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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇAO

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Neste tópico, vamos conhecer os conceitos referentes ao atual contexto organizacional, ao empreendedorismo e ao papel do empreendedor.
Conteúdos:
· Empreendedorismo
· Empreendedorismo e empreendedor
· Modalidades de empreendedorismo
· Empreendedorismo corporativo.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Compreender a configuração e os desafios inerentes ao atual contexto organizacional.
· Contextualizar o empreendedorismo e o papel do empreendedor no mercado.
· Reconhecer as características da postura empreendedora.
· Compreender o conceito de intraempreendedorismo e funcionário empreendedor como diferencial competitivo das organizações.
EMPREENDEDORISMO 
Postura Empreendedora
A postura empreendedora requer muita energia e motivação para promover mudanças na maneira como as coisas são feitas.
Nesse sentido, é fundamental uma boa dose de desconforto e insatisfação com o atual estado das coisas.
A partir daí, é preciso disposição para transformar a si mesmo e o ambiente em que se está inserido. Em outras palavras, o empreendedor é um agente de mudanças.
Veja algumas características de uma postura empreendedora.
Empreendedor
O que você imagina quando ouve a palavra empreendedor?
Podemos pensar na imagem de um sujeito inovador e arrojado que abriu uma empresa após criar um produto ou um serviço.
Mas será que essa é a única maneira de empreender? Você já deve ter percebido que não. Vamos entender por quê?
Ter ideias e implantar soluções para melhorar algo que já existe é uma ação empreendedora também.
FATORES PARA EMPREENDER
Por prever uma ação efetiva, o ato de empreender envolve doses de alguns fatores. Clique nas imagens para conhecê-los.
CRIATIVIDADE
INOVAÇÃO
RISCOS
Como o objetivo é promover mudanças para criar valor e colocar em prática algo que foi imaginado, a ação de empreender exige um indivíduo que faça uso de competências específicas.
Você pode imaginar que competências são essas? Siga adiante para saber mais sobre o assunto!
Competências para Empreender
Vimos que a ação de empreender exige um indivíduo que faça uso de competências específicas. Como exemplo, podemos citar as seguintes competências:
INOVAÇAO / CRIATIVIDADE / EMPREENDER/ CAPACIDADE DE MUDANÇA E TRANFORMAÇÃO / DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR RISOCS CALCULADOS 
Depois de ler tantas explicações teóricas sobre empreendedorismo, vamos entender como ele funciona na prática.
Que tal conhecer a trajetória de um empreendedor da área de Informática? Para isso, assista ao vídeo Acredite no impossível, que apresenta o estudo de caso do fundador do Buscapé.
Fatores Relacionados ao Contexto do Empreendimento
Na trajetória de empreendedores, podemos notar alguns fatores relacionados ao contexto do empreendimento. São eles:
Vislumbre e criação de oportunidades
Aprendizado com os erros – aprendizado contínuo
Escolha da área de atuação
Planejamento e dedicação
Escolha das parcerias
Busca de ideias inovadoras
Conhecimento do mercado e das questões relacionadas ao ambiente organizacional
Aproveitamento do momento certo para lançar a ideia
Sinergia entre envolvidos no projeto
Liderança e abandono da zona de conforto
Estratégias de comunicação e divulgação
Obstáculos e contratempos do empreendimento
Processo de tomada de decisão e avaliação de riscos
Financiadores e investidores do projeto
Empreendimento como gerador de valor e benefícios para a sociedade
Expansão e crescimento do empreendimento versus retorno sobre o investimento e lucratividade.
Empreendedorismo de Sucesso
A história do Buscapé é um caso de empreendedorismo de sucesso entre muitos do Brasil e do mundo. Mas, certamente, você já ouviu falar de outros casos ainda mais famosos, como:
Apple, de Steve Jobs / Microsoft, de Bill Gates / Facebook, de Mark Zuckerberg
Todos os casos são da promissora área da Informática!
É interessante a ocorrência de tantos casos de sucesso ligados à Informática, não é?
Empreendedorismo Ontem e Hoje
Se pensarmos no empreendedorismo como a capacidade de criar soluções inovadoras e colocá-las em prática, veremos que ele sempre esteve presente na trajetória humana.
Vamos pensar em um exemplo do passado. Você já ouviu falar do grande navegador genovês Cristóvão Colombo, certo?
Analisaremos, a seguir, parte da história de Colombo pela perspectiva do empreendedorismo!
Revolução Industrial
Desde a época das grandes navegações, muita coisa mudou. O mundo, no século XXI, acabou tornando-se um lugar bem diferente.
Outros grandes empreendedores surgiram, e alguns deles foram responsáveis pela Revolução Industrial, que aconteceu na Inglaterra, no final do século XVIII.
As consequências da Revolução Industrial estão relacionadas com a realidade industrializada, urbana e tecnológica. Por meio dela, ocorreu a passagem da manufatura para a maquinofatura.
A maior parte das pessoas vive, atualmente, nessa realidade. Vamos entendê-la melhor? Siga adiante.
A invenção da máquina e a mecanização da produção foram um fenômeno grandioso, que fez do investimento em tecnologia uma prática cada vez mais importante e utilizada.
As primeiras máquinas a vapor resultaram de anos de investimento em pesquisa e desenvolvimento. Depois delas, muitas máquinas, fontes de energia, inovações e ideias foram criadas. Clique nas imagens para visualizar algumas delas.
Século XXI, o Século do Empreendedor
Agora, já sabemos que o empreendedorismo não é uma invenção do século XXI, não é mesmo?
No entanto, algumas pessoas pensam que o assunto é novidade, já que o empreendedorismo está na moda e passou a ser ensinado em cursos – livres e formais.
A verdade é que o empreendedorismo é mais disseminado hoje do que no passado, uma vez que é mais acessível às pessoas comuns e uma alternativa importante para a conjuntura tecnológica da atualidade.
 
Eras do Agricultor, do Empregado e do Empreendedor
O administrador de empresas Max Gheringer vem disseminando a ideia de que o século XXI será o século do empreendedor. Por que Max afirmar isso? Navegue pelas setas para saber a resposta.
Era do agricultor: Até o século XIX, a maioria das pessoas comuns trabalhava com agricultura. Podemos chamar esse período de Era do Agricultor. A Era do agricultor compreende a maior parte da trajetória da humanidade.
Era do empregado: Desse modo, o século XX pode ser chamado de Era do Empregado. O indivíduo dessa era tem direitos garantidos (CLT), mas deve obedecer a seu patrão e cumprir regras.
Era do empreendedor: Após a segunda metade do século XX, o modo de produção capitalista financiou o desenvolvimento tecnológico, possibilitando a invenção de máquinas cada vez mais eficientes.Com isso, iniciou-se um processo crescente de substituição de pessoas por equipamentos, como o computador. O emprego entrou em declínio mediante fusões, incorporações, automação de processos e criação de softwares. Fora do mercado de trabalho formal, muitas pessoas estão atuando como consultoras e trabalhadores autônomos, criando produtos e serviços inovadores. Tais questões apontam para o século XXI como o início da Era do empreendedor. 
Empreendedorismo como Alternativa
Como vimos, os dias atuais estão marcados pelo declínio do trabalho formal e pelas rápidas mudanças promovidas pela disseminação das tecnologias da informação e da comunicação (TIC).
Nesse contexto tecnológico, o empreendedorismo vem-se mostrando como alternativa.
Pessoas Comuns, Empreendimentos Extraordinários
O empreendedorismo é uma prática relacionada a um grupo de comportamentos e atitudes. Juntos, tais atitudes e comportamentos formam a postura empreendedora.
Que tal conhecer mais um caso brasileiro de sucesso para compreender a postura empreendedora? Desta vez, o exemplo não é da área de Informática. Trata-se do empreendedorismo realizado por duas mulheres negras e pobres da periferia do Rio de Janeiro. Navegue pelas setas para conhecer o caso.
Postura Empreendedora
Na prática, todos somos capazes de empreender. No entanto, somente algumas pessoas se esforçam e persistem o suficiente.
Nesse sentido, para assumir uma postura empreendedora, precisamos estar dispostosa desenvolver os comportamentos e as características necessários.
Empreendedorismo: Erros e Acertos
Na última década, muitos mitos foram criados em torno da figura do empreendedor. Vários meios de comunicação reforçam imagens errôneas dos empreendedores cotidianamente.Nenhum dos rótulos extremos é verdadeiro. No entanto, a quase totalidade dos empreendedores erra muitas vezes antes de acertar um modelo de negócio.
Empreendedorismo de Sucesso
Sobre a ação de empreender, Joel Baker afirma:
“Visão sem ação não passa de sonho. Ação sem visão é só passatempo. Visão com ação pode mudar o mundo.”
Após compreendermos os desafios e as características do empreendedor, iremos conhecer as modalidades de empreendedorismo. Vamos lá?
Modalidades de Empreendedorismo
O empreendedorismo pode-se apresentar em três principais modalidades. Clique nas abas para saber mais sobre cada uma delas.
Empreendedor – entrepreneur: Pessoa que identifica oportunidades no mercado, planeja e constrói novas empresas ou novos empreendimentos.
Empreendedor corporativo ou intraempreendedor – intrapreneur: Funcionário que promove as mudanças dentro da organização em que trabalha, reinventando os processos, a empresa e os negócios.
Empreendedor comunitário ou social: Pessoa que promove mudanças, reúne recursos e constrói valores em benefício da sociedade como um todo. As atuações no terceiro setor e no voluntariado são exemplos de empreendedorismo comunitário.
Em cada uma das modalidades, podemos encontrar empreendedores nos mais variados setores: educacional, público, privado e outros.O conceito de empreendedor pode ser estendido a todos aqueles que contribuem com ações para a construção de algo de valor para a sociedade.
Empreendedorismo Corporativo
Já sabemos que o empreendedorismo é um conjunto de atitudes que podem ser adquiridas, praticadas e reforçadas nos indivíduos.
A partir dessas atitudes, o indivíduo se torna capaz de aproveitar e gerir oportunidades, aperfeiçoar processos, bem como inventar e reinventar negócios.
Perceba que empreender não compreende o ato de iniciar uma nova empresa ou um empreendimento social exclusivamente.
Empreendedorismo de Sucesso
Nos dias de hoje, o ato de empreender é um atributo apreciado em profissionais. Desse modo, qualquer organização preocupada com o futuro deseja ter profissionais empreendedores em seu quadro de colaboradores.
Além disso, podemos constatar a tendência crescente de os profissionais verem a si mesmos como os principais agentes de suas carreiras.
O profissional que atua como empreendedor corporativo tem a consciência de que é preciso inovar e agregar valor à organização em que trabalha. De uma forma geral, o sucesso do profissional depende de seus resultados.
Intraempreendedores
Você pode imaginar o tipo de funcionário que costuma ter maior visibilidade em uma empresa?
Pois bem, o funcionário com maior visibilidade em uma empresa é aquele que apresenta as melhores performances. Com isso, ele ficará em evidência e tenderá a ser mais reconhecido e valorizado.
Nesse contexto, vale ressaltar que os intraempreendedores devem contar com o respaldo e o apoio de seus superiores para que seus projetos inovadores sejam viabilizados.
Importância da Postura Empreendedora
Cada vez mais, o ambiente organizacional tem valorizado a inovação e a criatividade, encarando tais características como fatores essenciais de diferenciação no mercado. Desse modo, o empreendedorismo se tornou um valor social, cada dia mais importante e apreciado.
Agora, vamos refletir sobre a importância da postura empreendedora dos funcionários em uma organização.
Eficiência e Eficácia
Que tal desenvolvermos melhor os conceitos de eficiência e eficácia? Embora pareçam ter o mesmo significado, essas palavras dizem respeito a conceitos distintos. Navegue pelas setas para visualizar um exemplo.
Empreendedorismo, uma Revolução Silenciosa
O mercado de trabalho não perdoa.
Um profissional acomodado, que não busca oportunidades de melhoria, que prefere fazer tudo sempre do mesmo jeito, que não encara correr riscos e arcar com as consequências, não possui o perfil do empreendedor corporativo possivelmente.
Não parece coerente?
Sobre o empreendedorismo, Jeffry Timmons afirma que:
“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.”
Empreendedorismo, uma Revolução Silenciosa
A motivação para empreender não é a mesma para todas as pessoas. Desse modo, podemos identificar dois tipos diferentes de empreendedorismo. Clique nos tópicos para saber mais.
Empreendedorismo de oportunidade
Empreendedorismo de necessidade 
Questão 1
INTRAEMPREENDEDOR: Traduz a habilidade de reinventar processos e promover mudanças dentro da organização em que trabalha. 
EMPREENDEDORISMO: É a capacidade de criar soluções inovadoras e colocá-las em prática com um plano bem definido.
EMPREENDEDOR: Identifica oportunidades de mercado, planeja e constrói novas empresas ou empreendimentos.
EMPREENDEDOR SOCIAL: Promove mudanças e constrói valores em benefício da sociedade como um todo.
O empreendedorismo é a capacidade de criar soluções inovadoras e colocá-las em prática com um plano bem definido, por meio de um plano de negócio, com riscos calculados. Dessa forma, podemos destacar três modalidades:
· Empreendedor, que identifica uma oportunidade de mercado, planeja e constrói novas empresas ou empreendimentos;
· 
· Intraempreendedor, que reinventa processos e promove mudanças dentro da organização em que trabalha, melhorando assim algum processo interno que acaba, por exemplo, refletindo em seu cliente final;
· 
· Empreendedor social, que promove mudanças, reúne recursos e constrói valores em benefício da sociedade como um todo. As ONGs e as instituições sem fins lucrativos são exemplos de empreendedorismo comunitário.
Questão 2
	
	VERDADEIRO
	FALSO
	O intraempreendedor identifica uma demanda de mercado, planeja e constrói novas empresas ou empreendimentos.
	
	X
	Iniciativa, autoconfiança, flexibilidade e independência são algumas características de uma postura empreendedora.
	X
	
	Iniciativa, autoconfiança, flexibilidade e independência são algumas características de uma postura empreendedora.
	X
	
	Eficiência e eficácia são termos que possuem o mesmo significado, ou seja, dizem respeito a conceitos iguais.
	
	X
O intraempreendedor é o empreendedor interno, ou seja, é o colaborador de uma empresa que analisa os processos e os reinventa, promovendo melhorias e mudanças dentro da organização em que trabalha. Assim, qualquer organização preocupada com o futuro dos negócios deseja (e necessita) ter profissionais engajados em promover, internamente, melhorias contínuas.
O empreendedor necessita ter: iniciativa, autoconfiança, flexibilidade, independência, persistência, intuição aliada à razão, eficiência e eficácia. As duas últimas características são conceitos distintos que remetem a realizar uma atividade de maneira correta (eficiência) e a solucionar definitivamente as questões (eficácia).
Inovação
A palavra inovação deriva do termo innovatio. Em latim, innovatio remete à ideia de inventar algo novo – um objeto ou um modo de fazer as coisas.
Filha da criatividade, a inovação faz surgir formas diferentes de pensar sobre as coisas do mundo. As novas formas de pensar possibilitam o surgimento de diferentes e melhores métodos de produção.
Um produto, uma ideia ou um método inovador se distingue de seus pares porque pouco se parece com as normas e os padrões em vigor.
A partir daí, decorre a máxima "Inovar é fazer diferente!"
Descobertas, Invenções e Inovações
Agora, vamos compreender melhor as semelhanças e diferenças entre descobertas, invenções e inovações.
Para isso, assista à videoaula O que é inovação: conceitos básicos, do professor Mario Sergio Salerno, do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP.
Inovação, Alcance e Sobrevivência no Mercado
A corrida por fatias de mercado faz com que seja imprescindível recorrer a inovações tecnológicas e processuaisque resultem no aumento da produtividade e na redução de custos.
Para atingir tais objetivos, as organizações contam com tecnologias, bem como com o potencial humano e sua genialidade.
Vamos assistir ao trecho de um documentário sobre inovação, alcance e sobrevivência no mercado. Quando o vídeo carregar, clique no play.
Novas Maneiras de Inovar
Ao falarmos em inovação, estamo-nos referindo ao aperfeiçoamento de produto, serviço ou processo a partir de uma mudança ou de novas maneiras de explorar um mercado existente.
Nesse sentido, as mudanças podem ser:
1) TECNICAS
2) OPERACIONAIS
3) DEMOGRAFICAS
4) GEOPOLITICAS
5) RELATIVAS A PREÇO 
Cultura Organizacional e Inovação
A cultura organizacional pode ser um fator determinante para a inovação.
Para entender melhor a relação entre cultura organizacional e inovação, precisamos conhecer mais sobre a cultura organizacional. Vamos lá?
Toda empresa apresenta uma cultura organizacional e um clima organizacional característicos, seja ela grande ou pequena, nova ou antiga, tecnológica ou analógica.
O que isso quer dizer na prática? Vejamos a seguir
Cultura Organizacional e Inovação
Cada ambiente de trabalho tem características peculiares de funcionamento, com procedimentos, normas e regras próprias. Tais características orientam as operações e a forma de atuação dos funcionários.
Desse modo, trabalhar em empresas novas e tecnológicas – como Google, Facebook ou Buscapé – é bem diferente de trabalhar em organizações antigas e consolidadas – como Ford, Volkswagen ou Embraer.
Todas as empresas mencionadas são organizações rentáveis e de sucesso. No entanto, elas funcionam de forma bem diferente no dia a dia.
Em alguns momentos, a atitude empreendedora de um funcionário será questionada ou até restringida pela organização, em decorrência de fatores internos.
Ao formular uma nova maneira de realizar algo, estamos questionando os procedimentos e os mecanismos já existentes.
Mas, afinal, como é possível romper com as barreiras à inovação?
Para que uma organização aposte em novos rumos, e não desperdice boas ideias e soluções propostas pelos intraempreendedores, a inovação deve fazer parte de sua cultura organizacional.
Inovação nas Empresas
Uma empresa deve estabelecer mecanismos para lidar com a inovação e zelar por suas regulamentações ao mesmo tempo, sem prejudicar sua capacidade de propor novos produtos, bem como de rever os processos e as normas estabelecidos.
Para que as pessoas atuem de forma inovadora, no entanto, a empresa precisa garantir condições apropriadas, criando um ambiente que traduza a missão e os objetivos corporativos.
Nesse sentido, a empresa deve propiciar um aprendizado contínuo a seus colaboradores, priorizando a criatividade e a multidisciplinaridade. Desse modo, ela poderá estimular a criação e a formulação de atitudes empreendedoras na organização.
Empreendedorismo de Sucesso
A organização precisa investir no desenvolvimento das atitudes, habilidades e capacidades relacionadas ao empreendedorismo. Com isso, estará cultivando indivíduos capazes de aprender a realizá-lo de modo contínuo, com rapidez e disposição.
Outro ponto muito importante diz respeito ao desenvolvimento de políticas transparentes de gestão de pessoas. Tais políticas devem estimular a inovação, recompensando-a por meio do reconhecimento dado aos colaboradores inovadores, além do apoio integral da alta direção.
Após ler sobre esse assunto, você se considera um empreendedor ou intraempreendedor?
Organizações Inovadoras
Vimos a influência da cultura organizacional para o processo de inovação e as mudanças ocorridas no ambiente organizacional. Agora, vamos conhecer um pouco mais as organizações que priorizam a inovação.
Para que uma mudança ocorra, é necessário considerar os paradigmas (modelos). Você sabe o que são paradigmas?
Paradigmas são as crenças, as visões e os pensamentos que temos em determinado momento. A partir de um novo ângulo de observação, devemos exercitar nosso olhar, nosso pensar e nosso mover-se de forma diferente. Desse modo, poderemos propiciar mudanças.
Processo Contínuo de Inovação
Como você reage a mudanças? É fácil quebrar paradigmas e analisar uma situação sob um ponto de vista diferente do seu?
Nas organizações, também precisamos quebrar paradigmas. Desse modo, temos de encarar a mudança como algo primordial à sobrevivência.
A todo o momento, estamos expostos a avanços tecnológicos de empresas inovadoras. Tais empresas apostam e investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para melhorar sua atuação.
Se Heráclito vivesse hoje, estaria admirado com a velocidade das mudanças!
Dessa forma, para manter a competitividade no mercado, as organizações dependem de um processo contínuo de inovação, que leve em conta a revisão de muitos paradigmas.
Paradigmas
Quebrar paradigmas requer mudanças de referencial. Desse modo, precisamos rever crenças, conceitos e preconceitos que limitam nossas ações.
Ter coragem para arriscar é um mecanismo que nos faz sair da acomodação e buscar a inovação.
Agora, vejamos alguns exemplos de bloqueios mentais relacionados a paradigmas:
· É proibido errar.
· Isso não tem lógica.
· Siga as normas sem questionar.
· Isso não diz respeito a minha área.
· Evite as ambiguidades.
· Eu não sou criativo.
Durante a atuação profissional, todos nos deparamos com esses bloqueios – seja como proprietários do negócio, seja como contratados de uma empresa.
Processo de Aprendizagem Organizacional
Para vencer as barreiras paradigmáticas e dar respostas inteligentes a questões organizacionais, as empresas dependem da capacidade de gerar, processar e fazer uso adequado de dados, informações e conhecimentos. Com isso, podem facilitar e enriquecer o processo de aprendizagem organizacional.
Clique sobre termos a seguir para conhecer a definição de cada um deles.
DADOS 
CONHECIMENTO
INFORMAÇÃO 
Processo de Aprendizagem Organizacional
Para aprofundar nosso conhecimento, vamos ouvir um podcast e refletir sobre as diferenças existentes entre os termos dado, informação e conhecimento.
Podcast
Ouça o podcast Dados, informação e conhecimento, clicando no ícone.
Após ouvir o podcast, você percebeu que apenas ter dados e reproduzir informações acerca de determinado tema não significa que o conhecemos?
Conhecer é refletir, apropriar-se e estabelecer conexões entre dados e informações. Significa aprofundar-se e construir uma opinião sobre o assunto. É ser capar de discutir e argumentar sobre o assunto, diferenciando dados corretos e completos de dados falsos e incompletos.
Atitudes para Inovação
Vamos relembrar a definição de inovação para Peter Drucker?
Segundo o autor, a inovação “é o meio pelo qual empreendedores exploram mudanças como uma oportunidade para implementar uma maneira diferente de atuar, um diferente serviço, produto, processo ou negócio. ”
Desse modo, podemos considerar que:
ATUAÇÃO DIFERENCIADA + EMPREENDEDORISMO = INOVAÇÃO 
Oportunidades para Inovar
As oportunidades para inovar podem surgir de várias formas, dependendo do olhar empreendedor empregado. Clique nos tópicos e veja algumas fontes comuns de geração de oportunidades.
Identificação de necessidades
Atenção às questões e a como solucioná-las.
Observação de deficiências
Possibilidade de melhoramento de praticamente tudo.
Observação de tendências
Visão de futuro.
Derivação da ocupação atual
Ampliação dos limites funcionais.
Procura de outras aplicações
Soluções transferidas para outros problemas. Por exemplo, a blindagem de automóveis se apropriou de uma tecnologia militar como solução.
Cada caso é um caso. Dessa forma, para apurar o processo de identificação de oportunidades, precisamos desenvolver a habilidade de análise realista sobre as forças e limitações envolvidas em cada caso observado.
A mudança deve agregar valor, transformando novas ideias em fins produtivos, e garantindo diferenciação e competitividade no mercado.
Ambiente Inovador
Você consegue imaginar um ambiente propício à inovação? Afinal, que características são desejáveis para alcançarmos um ambiente inovador?
Podemosafirmar que um ambiente propício à inovação presume:
· Boa circulação de informações e conhecimentos
· Abertura
· Flexibilidade
· Autonomia
· Trabalho em equipe
· Busca constante de informações e aprendizagem.
No entanto, essas características não são suficientes.
TI e Processos de Inovação
Para que um ambiente se torne propício à inovação todas as pessoas envolvidas devem mudar hábitos, conceitos e preconceitos, trabalhando por uma mudança segura de normas e regras estabelecidas.
Não é simples realizar mudanças, mas só existirão avanços significativos dessa maneira.
O processo é trabalhoso, pois exige que as pessoas abandonem a rotina – o que causa desconforto. No entanto, existe uma aliada para colaborar com essa tarefa: a área de Tecnologia da Informação (TI).
A TI veio para facilitar a possibilidade real de transformação. Desse modo, alinhada à estratégia organizacional, permitirá o crescimento contínuo da organização.
59 / Inovação de Tecnologias e Processos
Com o passar do tempo, as inovações tecnológicas aumentaram. Com isso, a produtividade nas organizações também aumentou.
As relações de trabalho assumem novos significados e novas responsabilidades. Além disso, outras oportunidades se revelam, como o surgimento de novos formatos organizacionais.
Os novos formatos requisitam novas exigências profissionais, o que causa forte impacto na necessidade de qualificação profissional e atualizações constantes.
Quando falamos do profissional de TI, as exigências de atualização são ainda mais necessárias e desejáveis pelas empresas.
7Vejamos algumas questões pertinentes aos atuais desafios enfrentados pelas empresas:
 
Para melhor entendermos e promovermos mudanças, devemos recorrer à TI. A TI permite, por meio de tecnologias cada vez mais convergentes e interligadas, recorrer às informações criadas e utilizadas pelos negócios na tomada de decisões estratégicas.
A TI possibilita a integração de funções em todos os níveis internos ou entre unidades organizacionais, proporcionando ganhos em:
· Infraestrutura (integração e flexibilidade)
· Operações transacionais (custo e produtividade)
· Sistemas de informação (análise, controle, integração e ciclos)
· Gestão estratégica (mercado, inovação e valor agregado).
Vamos entender melhor como as mudanças na área de TI são importantes para o empreendedorismo. Para isso, clique nos números e veja algumas modalidades de sistemas de informação, conforme sua utilização e especialização.
 
Sistemas transacionais: Coletam, armazenam e controlam os dados das transações.
Questão 1
	
	VERDADEIRO
	FALSO
	Criatividade e multidisciplinaridade são competências que a empresa deve estimular em seus colaboradores, propiciando um aprendizado contínuo.
	X
	
	Os paradigmas (crenças, visões e pensamentos) são necessários para o êxito do processo de inovação, pois foram eles que garantiram o sucesso e a estabilidade empresarial até o momento.
	
	X
	Para que não ocorra o desperdício de boas ideias e soluções propostas pelos intraempreendedores, a inovação deve fazer parte da cultura organizacional.
	X
	
	A atitude empreendedora de um funcionário poderá ser questionada ou até restringida pela organização, pois, ao propor uma nova maneira de realizar algo, ele estará reavaliando os procedimentos já existentes.
	X
	
A cultura organizacional é formada por normas de conduta, valores, crenças e hábitos das pessoas na organização. Mudanças propostas, em relação a esses paradigmas, podem ser questionadas ou até restringidas pela direção, segundo a máxima de que em "time que está ganhando, não se mexe."
Empresas com uma cultura aberta a mudanças e inovações possuem colaboradores mais engajados no negócio e, consequentemente, possuem uma visão de futuro mais ampla.
Organizações inovadoras, como o Facebook e o Google estimulam o aprendizado contínuo de seus colaboradores, que se tornam profissionais mais criativos e multidisciplinares.
Questão 2
Sistemas CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENTE (CRM): Tratam as informações sobre relacionamento com clientes.
Sistemas enterprise resource planning: em uma única base de dados, todas as informações da empresa.
SISTEMAS ESPECIALISTAS: Emulam o conhecimento de um especialista, por exemplo, um médico ao receitar medicamentos.
SISTEMAS BUSINESS INTELIGENCE (BI): Suportam ações de inteligência competitiva a partir de dados de mercado.
O sistema Enterprise Resource Planning (ERP) integra todas as informações de uma empresa dentro de um mesmo banco de dados, o que permite uma centralização das informações e reduz a redundância de dados desnecessários.
O sistema Customer Relationship Management (CRM) trata as informações do cliente, como suas preferências sobre determinado produto e sua periodicidade de compra, cria relacionamentos entre determinados produtos que foram comprados juntamente com outros produtos etc.
O sistema especialista emula conhecimento de um especialista para um computador que cria previsões autônomas.
O sistema Business Intelligence (BI) utiliza informações extraídas, normalmente, de um sistema ERP ou do mercado, para transformar uma grande quantidade de dados brutos em informações úteis para tomadas de decisões estratégicas, além de buscar resultados na detecção de oportunidades de negócio e na redução de erros, pois possibilita conhecer padrões comportamentais dos clientes, determinantes na oferta de um produto.
Plano de Negócios
Empreendedores são indivíduos que imaginam, criam e colocam soluções em prática.
Em síntese, imaginar, estruturar e realizar são as três macroetapas necessárias para empreender em quaisquer situações. Anote essa dica!
ESTRUTURAR / REALIZAR/ IMAGINAR 
Planejamento
Antes de “colocar a mão na massa”, devemos pensar em todos os aspectos e os movimentos pertinentes ao empreendimento que pretendemos realizar.
A falta de planejamento é a principal causa da mortalidade de novas empresas, por isso, precisamos estudar cenários e fazer planejamentos prévios, bem como estudar fatores determinantes de sucesso ou fracasso de organizações e projetos.
Um dos métodos criados para pensar nos fatores que envolvem a realização de um empreendimento recebeu o nome de Plano de Negócios.
Dimensões Necessárias para um Plano de Negócios
Um plano de negócios é um documento estruturado por meio do qual pensamos sobre as diferentes dimensões necessárias para a realização de um negócio ou um projeto.
Ao fazer o plano de negócios, o empreendedor é convocado a pensar sobre alguns itens, como:
· Produto ou serviço que pretende oferecer
· Características do público-alvo
· Recursos humanos e financeiros necessários
· Infraestrutura.
Mas você sabe como elaboramos um plano de negócios? Vamos descobrir a seguir!
Elaboração de um Plano de Negócios
A elaboração de um plano de negócio é uma atividade que requer:
· Pesquisa prévia
· Conhecimentos gerais e específicos
· Reflexões
· Tomadas de decisão
· Disposição para se pensar em tudo que implica trazer algo imaginado para a realidade.
Após conhecer as ações de elaboração de um Plano de Negócio, o conteúdo ficou mais claro?
Não podemos negar que o plano de negócios tem grande relevância para a organização e o planejamento inicial de um novo negócio.
O preenchimento do plano de negócios não é trivial e nem rápido. No entanto, não fazer um plano de negócios é assumir riscos desnecessários, que poderiam ser previstos ou evitados.
Noções Gerais sobre Plano de Negócios
Apresentaremos a seguir o conceito e a importância dos planos de negócios. Além disso, também indicaremos modelos e materiais complementares. Por meio de tais materiais, você poderá se aprofundar no tema quando precisar.
Ter noções gerais sobre o plano de negócios é importante para profissionais de qualquer área, uma vez que permite entender os passos necessários para a gestão de um negócio.
No futuro, caso você decida empreender abrindo uma empresa, este material será muito útil.
Elaboração de um Bom Plano de Negócios
Vamos verificar como a elaboração de um bom plano de negócios pode impactar o desenrolar de uma ideia ouprojeto?
Veja no Plano de Negócios (business plan) a disposição das informações que o compõe para atingir seu objetivo.
Objetivo do Plano de Negócios
O objetivo do plano de negócios é viabilizar a criação ou expansão de um empreendimento executado ao longo de um período específico. Você consegue citar alguns elementos cruciais ao business plan? Vejamos:
QUESTIONAMENTO SOBRE A VIABILIDADE DA IDEIA
PERÍODO DETERMINADO PARA O DECORRER DAS AÇÕES
VISÃO DIVERSIFICADA DO NEGÓCIO COM PERSPECTIVAS MERCADOLÓGICAS E OPERACIONAIS, ENTRE OUTRAS. 
Planos Anuais de Negócios
Normalmente, as organizações preparam planos anuais de negócios, priorizando os doze próximos meses e fazendo projeções do período posterior.
Os planos de negócio que utilizam projeções por período superior a cinco anos são raros. No entanto, não existe um período ideal.
Em geral, o período estabelecido depende:
· Do tempo de maturação de cada negócio
· Do setor de atividade
· Das pretensões do empreendedor.
 40 Reavaliação do Plano de Negócios
Por meio de simulações, as projeções preveem possíveis resultados de etapas futuras. Conforme as etapas entram em andamento, o gestor do projeto pode:
As projeções e as suposições devem ser reavaliadas e atualizadas constantemente. Com isso, é possível refletir os valores reais e obter a composição dos principais indicadores de viabilidade de negócios.
Conceito de Plano de Negócios
Como surgiu o conceito de plano de negócios?
O modelo de plano de negócios que conhecemos hoje teve origem nos Estados Unidos como uma exigência à captação de fundos de financiadores particulares, para viabilizar um empreendimento.
Nesse sentido, o plano de negócios é um recurso de análise, estruturação e apresentação da viabilidade e da atratividade dos negócios de empresas – sejam elas consolidadas ou novas – e contribui para a sustentabilidade da organização.
O plano de negócios auxilia gestores na tomada de decisões, como o lançamento de um produto ou serviço, a expansão das instalações, a abertura de uma unidade ou os investimentos em determinada área, por exemplo.
Benefícios Obtidos com o Plano de Negócios
Clique nas imagens e conheça alguns benefícios obtidos com a elaboração e a utilização bem-sucedida do plano de negócios:
Avaliação de riscos 
Identificação de soluções
Definição dos produtos e serviços
Definição do público-alvo
Definição dos pontos fortes e francos do negocio
Identificação dos recursos necessários 
Planejamento para a Implantação ou Ampliação do Negócio
O plano de negócios fornece recursos para o empreendedor definir objetivos e planejar os passos necessários para a implantação ou ampliação de seu negócio.
Além disso, também funciona como uma ferramenta de comunicação e negociação com potenciais financiadores.
A captação de recursos para a operacionalização de um plano de negócio pode recorrer ao capital próprio ou ao capital de terceiros.
Tratando-se de capital de terceiros, o projeto pode ser financiado por meio de vários recursos, dependendo de seu objetivo e das características intrínsecas.
Investidores
O negócio pode estar muito claro para você, mas pode não estar claro para um investidor. Daí, a importância de um plano de negócios bem-elaborado, que auxiliará a análise de prováveis investidores.
Se você fosse um investidor, qual das duas situações a seguir lhe passaria mais segurança ao analisar uma proposta de negócio?
· O empreendedor chega a seu escritório com a ideia sobre o negócio que pretende implantar, mas não sabe responder com precisão aos questionamentos feitos, de forma clara e rápida.
· O empreendedor lhe apresenta um plano de negócios bem-estruturado, demostra ter características de gestor, não apenas de técnico. Além disso, é capaz de mostrar visão de negócios nos curto, médio e longo prazos.
Pontos-chave para a Construção de um Bom Plano de Negócios
Já conhecemos algumas fontes de captação de recursos para financiar o empreendimento. Agora, clique nos números e observe os pontos-chave para a construção de um bom plano de negócios
Transparecer a idoneidade do projeto e a competência gerencial envolvida. Esse ponto-chave envolve:
· Parceria com instituições conhecidas
· Sistemas de acompanhamento e auditoria estabelecidos
· Preocupação com o impacto socioambiental
· Clara liderança do projeto
· Equipe de funcionários capacitada e comprometida.
Deixar claro o valor do projeto, mensurável preferencialmente. Esse ponto-chave envolve:
· Produto ou serviço competitivo no mercado ou na área de atuação
· Ideia inovadora para colaborar com a sustentabilidade do projeto
· Ideias que gerem um impacto relevante na comunidade.
Abordagem e apresentação das conclusões bem elaboradas e apoiadas em fatos. Esse ponto-chave envolve:
· Projeções e demais estimativas convincentes, baseadas em pressupostos consistentes
· Plano de implantação transparente e bem-delineado, apresentando atividades, datas e responsáveis com clareza
· Cenários e projeções que expressem os riscos e pressupostos associados a cada cenário
· Conclusões que evoluem conforme as análises são desenvolvidas.
Documento bem-estruturado, claro, objetivo e convincente. Esse ponto-chave envolve:
· Sumário executivo com as principais conclusões e os fatos relevantes que as suportam apresentados de forma resumida
· Principais desafios abordados com transparência e acompanhados de possíveis soluções
· Conclusões concisas e apresentadas em ordem de importância
· Informações detalhadas e encontradas facilmente
· Redação final uniforme e profissional
· Visual do documento atraente, com cabeçalhos claros e consistentes, e gráficos eficazes
· Fotos e ilustrações que facilitem a compreensão.
Essência do Negócio
Os conceitos abordados no plano de negócios devem contemplar a essência do negócio. Clique nas imagens para conhecer outros conceitos que também precisam ser contemplados no plano de negócio.
Informações Concretas
Devemo-nos lembrar de que as informações são a matéria-prima de qualquer plano de negócios. Desse modo, precisamos aprofundar o conhecimento sobre tudo o que for pertinente a nosso setor de atuação.
Para tal, devemos usar o senso crítico, agindo sempre com o apoio de informações concretas, que proporcionem as melhores decisões.
Objetivo e Público-alvo do Plano de Negócios
Antes de desenvolver o plano de negócios, precisamos ter em mente que ele deve atender três objetivos primordialmente. Clique nos alvos para conhecê-los.
1º – Refinar as estratégias, examinando sua viabilidade e recorrendo a diferentes enfoques, como o mercadológico, o financeiro e o operacional. Tal objetivo diz respeito ao desenvolvimento das ideias que nortearão o empreendimento.
2º – Fornecer subsídios para avaliar o desempenho desejado ao longo do tempo. Com isso, é possível estabelecer cenários, projeções e correções quando necessárias.
3º – Apontar caminhos para levantar o capital necessário e servir de instrumento para negociar com financiadores ou investidores potenciais.
Documento Confidencial
O plano de negócios é um documento confidencial e, como tal, deve ser distribuído e divulgado somente aos verdadeiros interessados.
Atenção! Ao determinar quem terá acesso ao plano de negócios, os empreendedores devem ter algumas preocupações. Por exemplo, pode-se recorrer à assinatura de um termo de confidencialidade por parte de determinados destinatários.
Desse modo, é possível minimizar as chances de uso indevido das informações contidas no documento.
Veremos, a seguir, exemplos de público-alvo do plano de negócios.
Exemplos de Público-alvo
Clique nos exemplos de público-alvo para conhecê-los melhor.
Público interno: para comunicação da equipe gerencial com o conselho de administração e com os funcionários.
Parceiros: para definição de estratégias e formas de interação entre as partes.  
Fornecedores: para negociação de aquisições, termos e formas de pagamentos.
Sócios: para esclarecimento, convencimento e formalização do projeto.
 Fontes de recursos e instituições financeiras: para negociar crédito e financiamentos. 
Em caso de novos empreendimentos,investidores-anjo e mantenedores de incubadoras de negócios: para a negociação de crédito e formas de apoio. 1 / 40
 
Plano de Negócios
Como podemos ver, são muitas informações e esclarecimentos registrados em um plano de negócios, não é mesmo?
Como esse assunto deve ser novo para você, assista ao vídeo Como elaborar um plano de negócio, que apresenta uma síntese sobre o tema, clicando no vídeo ao lado. Aproveite essa dica e complemente seus estudos!
 Na internet, existem materiais explicativos, vídeos, modelos e práticas relacionadas ao plano de negócios. Além disso, também há softwares e ferramentas web que intermedeiam, explicam e facilitam a elaboração deles.
Você poderá adotar o modelo que melhor atender os objetivos de seu empreendimento.
Também é preciso considerar sua familiaridade com a ferramenta. Afinal, o melhor programa é aquele que sabemos usar, não é mesmo?
 Quatro Dimensões Macro de um Empreendimento
De modo geral, todo plano de negócios deve percorrer quatro dimensões macro de um empreendimento. Clique nos números e veja quais são elas:
Planejamento estratégico
Planejamento de marketing
Planejamento operacional
Planejamento financeiro
Etapas do Plano de Negócios
Um plano de negócios para a criação de uma empresa é composto de cinco etapas. Todas essas etapas apresentadas devem ser observadas e elaboradas com cuidado, independentemente de sua ordem. O importante é que elas reflitam a viabilidade do negócio.
Conheça cada uma das etapas e suas subdivisões clicando nos títulos do infográfico a seguir.
SUMARIO EXECUTIVO
DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
ASPECTO OPERACIONAIS
PLANO DE MARKETING E VENDAS 
PLANO FINANCEIRO 
 
Questão 1 
	
	V
	F
		
Visual do documento atraente e redação final uniforme e profissional.	
	
	X
	
	Clareza do valor do projeto e de seu impacto relevante à comunidade.	
	X
	
	Comprovação de experiência na área e transparência da competência gerencial.
	
	X
	Conclusões (bem elaboradas e apoiadas em fatos) que evoluem conforme as análises são desenvolvidas.
	X
	
Empreender em uma área que você conhece é mais fácil do que arriscar em algo totalmente desconhecido, pois exigirá mais trabalho de pesquisa, observação e investigação.
Para desenvolver um Plano de Negócio, o empreendedor não necessita, obrigatoriamente, de experiência na área em que deseja empreender.
Um bom Plano de Negócio possui pontos-chave, como deixar claro o valor do projeto e seu impacto à comunidade, permitindo encontrar um investidor que possa alavancar o seu negócio.
Outro aspecto é quanto às projeções e demais estimativas convincentes, baseadas em pressupostos consistentes que exibem conclusões, conforme a evolução das ideias a serem apresentadas no plano, que deve ser claro, coeso e inteligível, a fim de ser um documento atraente aos possíveis investidores e partes interessadas
Questão 2
Para abrir sua empresa de consultoria em TI, você resolveu criar um Plano de Negócio.
Marque V para verdadeiro e F para falso em relação aos elementos que fazem parte do público-alvo
	
	V
	F
	SOCIOS
	X
	
	INVESTIDORES
	X
	
	CONCORRENTES
	
	X
	FORNECEDORES 
	X
	
Concorrentes não são o público-alvo de seu Plano de Negócio, que é um documento confidencial e, como tal, deve ser distribuído e divulgado somente aos verdadeiros interessados:
· Fornecedores - com objetivo de obter crédito e melhores condições de pagamento para aquisição dos recursos necessários para o desenvolvimento da empresa;
· Sócios - mesmo que seja somente um sócio, com o objetivo de avaliar a situação da empresa e verificar se está tudo ocorrendo dentro das metas estabelecidas ou se algo está fora do planejado;
· Investidores (ou possíveis investidores) - para conseguir investimentos mostrando qual retorno poderão esperar.
Mapa de Modelo de Negócios (Canvas)
Neste tópico, vamos conhecer o mapa de modelo de negócios (Canvas) e sua importância para uma ação empreendedora.
Conteúdos:
· Mapa de modelo de negócios Canvas.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Compreender a importância de se realizar o mapa de negócios – modelo-padrão Canvas.
Mapa de Modelo de Negócio
Agora que já conhecemos o Plano de Negócios, vamos apresentar outra ferramenta que é bastante usada no planejamento e no gerenciamento de empreendimentos: o mapa de modelo de negócio.
De forma breve, o mapa de modelo de negócio consiste na criação de um esquema que funciona como um resumo do plano de negócios.
Como esse modelo é menos formal, mais sintético e visual, há pesquisadores que defendem que é uma ferramenta mais dinâmica e apropriada para ser utilizada no dia a dia das empresas.
Canvas
O mapa de modelo de negócio – também chamado de Canvas – resume os aspectos fundamentais de um negócio em um único quadro composto de nove quadrantes. A proposta e o desafio desse método inovador é colocar as informações mais importantes de um projeto ou negócio em uma única folha de papel.
A principal função do mapa de modelo de negócio é desenhar o plano de negócios. A partir desse desenho, construímos uma estrutura que demonstra como o empreendimento irá funcionar e apontar, algumas vezes, inconsistências.
Nove Quadrantes do Canvas
Que tal nos aprofundarmos mais na interessante proposta do método de Canvas? Para compreendê-la melhor, clique nos números!
Quadro do Modelo de Negócios
Vamos ampliar nossa compreensão sobre o que é o Canvas e aplicar sua metodologia?
Já sabemos que o modelo de negócios é a representação visual de como entregar valor ao cliente. Agora, vamos assistir ao vídeo Canvas do Modelo de Negócios, disponível no Canal do Sebrae, de Minas Gerais, e conhecer o quadro do modelo de negócios ideal para quem quer desenvolver novas ideias ou remodelar estratégias.
Ferramentas Complementares
Gostou do vídeo? Com ele, conseguimos visualizar e entender melhor cada um dos quadrantes do Canvas.
Certamente, você deve ter percebido que podemos utilizar os dois métodos apresentados em um mesmo projeto, uma vez que são ferramentas complementares. 
Por ser mais simples, sintético e visual, recomendamos que você comece usando a metodologia Canvas. Após consolidar uma versão definitiva, você poderá desenvolver um plano de negócios, que é mais detalhado.
Mapa do Modelo de Negócios
Pronto para aceitar o desafio?
Se você tem certeza de que o empreendimento é viável, o mapa do modelo de negócios já lhe deve mostrar isso em sua primeira versão. Agora, é hora de transformar.
A transformação ocorre quando assumimos uma postura e atuamos como empreendedores, seja por meio de novos negócios ou focados em nosso trabalho diário.
Empreender e inovar depende, essencialmente, de nós mesmos!
Empreendedor
Como você deve ter observado, o empreendedor é um agente de mudanças.
Aparentemente, ele é uma pessoa comum. No entanto, tem um diferencial: vontade e determinação em realizar e concretizar seus sonhos, além de possuir comportamento e atitudes que contribuem para seu sucesso.
Pense em suas atitudes. Sua atuação de hoje determinará a configuração futura de sua carreira.
Para mudar ideias, são necessários muito esforço, muita boa vontade e muita compreensão. Mas, no final, tudo vale a pena, pois a inovação agrega valor.
A inovação depende de empreendedores, e as melhores oportunidades pertencem ao profissional empreendedor!
	
	V
	F
	O primeiro quadrante deve ser preenchido com os principais concorrentes do nosso empreendimento.
	
	X
	O modelo de negócios Canvas pode substituir, perfeitamente, o plano de negócios, uma vez que é menos formal e mais sintético
	
	X
	A partir dos nove quadrantes, é possível construir uma estrutura que demonstra como o empreendimento irá funcionar.
	X
	
	No Canvas, os empresários iniciantes podem colocar suas ideias no papel, e empresários podem inovar e melhorar seus processos.
	X
	
O modelo de negócios Canvas utiliza recursos visuais e menos formais, e ajuda o empreendedor após o desenvolvimento do seu plano de negócio, mas não o substitui.
É composto de nove quadrantes que, após preenchidos, irão demonstrar como o empreendimento irá funcionar, podendoapontar, algumas vezes, inconsistências no negócio.
No primeiro quadrante, colocamos o segmento de clientes, o mais importante que a empresa irá atender.
Após preencher completamente o Canvas, os empresários iniciantes podem colocar suas ideias no papel, e empresários podem inovar e melhorar seus processos a fim de aumentar as vendas, reduzir custos e obter margens melhores.
Questão 2
Você e seu sócio em uma empresa de consultoria de TI, após estudarem o método Canvas, resolveram preencher os nove quadrantes.
Relacione cada uma das definições a seguir a seu respectivo termo, numerando a segunda coluna de acordo com a primeira.
Termos
( 1 ) Canais
( 2 ) Proposta de valor
( 3 ) Recursos principais
( 4 ) Segmento de clientes
São utilizados para o cliente efetuar a compra e receber assistência. (1)
Estabelece os recursos críticos para o funcionamento adequado da empresa. (2)
São os produtos e serviços que geram benefícios aos segmentos de clientes. (3)
Trata-se dos diferentes grupos de pessoas ou empresas que se pretende atender. (4)
Segmento de clientes é o público-alvo dos produtos e serviços que a empresa oferece.
Recursos principais são os recursos mínimos de que a empresa necessita para iniciar suas atividades ou para mantê-la funcionando.
Proposta de valor é a visão geral dos produtos e serviços que, juntos, representam valor para um segmento de clientes específico. Além disso, descreve a forma como a empresa se diferencia dos concorrentes e é a razão pela qual os clientes compram de uma empresa, e não de outra.
Canais são os meios pelos quais a empresa fornece produtos e serviços aos clientes, como a internet ou uma loja física. Isso inclui a estratégia de marketing e de distribuição da empresa.
Muito bem! O plano de negócios é um documento que especifica, formalmente, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado. Nele estão contidas as estratégias operacionais para: inserção no mercado; minimização de riscos identificados; estabelecimento de vantagens competitivas; obtenção de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras ou investidores. O plano de negócios também auxilia os empreendedores a analisarem o negócio com previsibilidade e de forma sustentável.
Você sabe que as avaliações de riscos e a definição de público-alvo são benefícios obtidos com a elaboração de um plano de negócios.
Além desses, outro benefício obtido por meio desse plano é a:
oportunidade para refinar estratégias e cometer erros no papel, e não na vida real.
transformação dos erros cometidos em aprendizado, evitando repetir situações que podem causar novas perdas.
definição prévia do caminho da empresa para os próximos cinco anos, pois, uma vez elaborado, o plano não deve mais ser alterado.
Parabéns! O plano de negócios é a oportunidade de o empreendedor enxergar se o negócio dele é viável e se poderá ser sustentável. Além disso, em um momento crítico, por exemplo, poderá guiar o empreendedor em direção ao sucesso, com planos e estratégias bem alinhados ao negócio, e aos pontos de mercado, do financeiro e do operacional. Cometer erros no papel é melhor do que na vida real.
Em seu plano de negócios, um aspecto fundamental é a captação de recursos financeiros.
Sobre a captação desses recursos, você sabe que:
um investidor-anjo fornece o capital necessário para o negócio, assumindo uma posição executiva na empresa e uma participação efetiva na condução do negócio.
a apresentação do plano de negócios para possíveis investidores é fundamental, demonstrando sua visão de negócios em curto, médio e longo prazos.
o plano de negócios em mãos permite obter financiamento por meio de linhas de crédito de bancos, que são as opções mais baratas para iniciar o seu negócio.
Excelente! Como vimos, um bom plano de negócios ajuda você a entender mais profundamente seu modelo de negócio e como irá atuar no mercado que escolheu. Assim fica mais fácil conseguir investidores para abrir ou alavancar o negócio de forma sustentável e duradoura.
Ao determinar quem terá acesso ao seu plano de negócios, em que constam suas estratégias, e seus principais pontos fortes e fracos, você considerou que o documento não pode ser divulgado, por exemplo, a seus principais concorrentes.
Dessa forma, o público-alvo de seu plano de negócios é composto de:
sócios, para que avaliem a situação da empresa, verificando se está correndo tudo dentro do planejado, revendo o plano de negócios sem alterá-lo e redefinindo as novas estratégias.
funcionários, com o objetivo de mantê-los atualizados com os objetivos da empresa, para que possam trabalhar da melhor forma, omitindo, porém, dados sigilosos da empresa, que só dizem respeito aos gestores.
investidores, pois o plano de negócios pode simular dados para que se pareça com um ambiente mais lucrativo do que é, impulsionando o interesse dos investidores, expondo os objetivos da empresa e o retorno do seu investimento.
Parabéns! Você entendeu perfeitamente que o plano de negócios possui confidencialidade e que partes desse documento podem e devem ser acessíveis apenas a pessoas interessadas. A divulgação desse plano para os funcionários tem como objetivo mantê-los atualizados com relação aos objetivos da empresa, para que possam trabalhar da melhor forma. Além disso, também pode difundir a missão e os valores da empresa, gerando valor no mercado em que está inserida.
Ao estudar sobre Empreendedorismo, foi apresentado a você, além do plano de negócios, o mapa de modelo de negócios, também conhecido como Canvas. Você resolveu então desenhar o mapa de sua futura empresa.
Em relação ao mapa de modelo de negócios Canvas, você aprendeu, corretamente, que:
quatro etapas básicas compõem o quadro do Canvas – o que, quem, como e quando – divididas em nove blocos, que devem ser preenchidos em caráter definitivo.
é sinônimo de plano de negócios, podendo-se optar por utilizar um modelo ou o outro, mas, por ser mais holístico e flexível, o Canvas auxilia os empreendedores nos processos de criação, diferenciação e inovação.
a proposta do Canvas é colocar as informações mais importantes de um projeto em uma única folha de papel, podendo-se refazê-lo e, após consolidar uma versão definitiva, desenvolver o Plano de Negócios, que é mais detalhado.
Parabéns! Qualquer negócio é um sistema, pois é constituído de várias partes ou funções, e necessita de todas elas para ser bem-sucedido. Um modelo é uma descrição de um sistema, com textos ou desenhos, por exemplo. O Canvas é um quadro que permite que a ideia sobre o negócio seja compreendida por quem o lê da forma como pretendia o dono do modelo. Desenhar o modelo de negócios antecede a elaboração do plano de negócios. O Canvas descreve a lógica de criação do negócio, mostrando que o raciocínio e a interconexão das partes fazem sentido, enquanto o plano de negócios descreve a forma como o negócio é construído, com etapas, prazos, planilhas de custos, receitas etc. Se o modelo de negócios for alterado, o plano de negócios deverá ser alterado também, mantendo-se as duas ferramentas vivas e conectadas.
Próxima
Você sabe que usar recursos visuais é também uma maneira divertida de trabalhar de forma colaborativa com o Canvas, pois sempre é bom, quando se está criando, poder ouvir a opinião de possíveis sócios, parceiros, potenciais clientes, familiares, amigos, enfim, quem estiver disposto a ajudar.
Um dos diferenciais no uso do mapa de modelo de negócios Canvas é conhecido como:
pensamento visual – permite compreender, rapidamente, o tipo de negócio e comparar as relações entre os diversos blocos, para saber se as ações se completam.
simplicidade/aplicabilidade – demanda menos tempo de criação e gera muito mais clareza, pois omite elos de textos descritivos e apresenta os resumos parciais do modelo.
microvisão – dá mais clareza sobre a viabilidade de ideias contidas em cada processo, analisando, profundamente, se há relacionamentos rompidos no ponto de equilíbrio e no ROI (retorno sobre investimento).
Muito bem! O quadro permite que qualquer pessoa possa entender o tipode negócio. Por meio de sua forma visual, também é possível identificar possíveis inconsistências que não iríamos perceber em um longo texto descritivo.
Ao iniciar o preenchimento do Canvas, você se deparou com o primeiro dos nove quadrantes, que aborda o tema Proposta de Valor.
Esse quadrante trata da:
definição de como seus produtos ou serviços chegarão até o cliente, por meios próprios, ou de parceiros diretos ou indiretos.
razão pela qual o cliente adquire determinado produto ou serviço, seja novo, de cocriação ou por meio de mercado de nicho.
reflexão sobre o ponto de vista de necessidades, facilidades de aquisição e ganhos dos clientes com o que você pretende oferecer.
Parabéns! Necessidade é algo de que os clientes precisam, sentem falta, não encontram por perto. Faz parte de demandas não atendidas. Ganho é algo a mais, alguma coisa que melhorará qualquer aspecto da vida, ou seja, surpreender, criar novas possibilidades. Desse modo, Proposta de Valor é a razão ou o motivo pelo qual pessoas adquirem seus produtos e serviços. Você deve pensar se está atendendo uma necessidade, resolvendo um problema ou melhorando alguma situação existente. Por exemplo, você pode facilitar o uso ou a aquisição de produtos e serviços, como fazem as lojas de conveniência localizadas dentro dos postos de gasolina.

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