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AUTORA: VICTORIA CRISTINA DA SILVA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
MÉTODO START 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOLTA REDONDA, RJ 
2021 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os protocolos de triagem têm por objetivo fornecer os primeiros socorros, 
sistematizar e categorizar as vítimas usando vários parâmetros fisiológicos para 
avaliar o estado de saúde do paciente. Essa abordagem é essencial para os 
profissionais de saúde que atuam em atendimentos pré-hospitalares que apresentem 
múltiplas vítimas, onde o número de vítimas supera os recursos disponíveis. 
Recomenda-se, que em um evento onde haja mais de cinco vítimas para 
atendimento por uma equipe, seja utilizada a triagem primária de campo. Com o 
objetivo de otimizar os recursos, e assim o cuidado com as vítimas, surge a 
necessidade de utilizar uma ferramenta que possa auxiliar as equipes de atendimento 
pré-hospitalar. Dessa forma, o método START tem tomado espaço e sido utilizado nos 
atendimentos. A seguir, será abordado as situações, aplicabilidade e técnica de 
aplicação desse método de triagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. MÉTODO START 
No método START, as vítimas são classificadas pelo estado de gravidade e 
cada categoria utiliza uma cor para fácil identificação no momento de evacuação e 
transporte da cena. 
 
Imediata (cor vermelha): vítimas com ferimentos graves, porém com chance de 
sobrevida. Possuem prioridade elevada para atendimento, retirada da cena e 
transporte. 
Exemplo: Trauma torácico com tórax instável. 
 
Pode aguardar (cor amarela): vítimas com ferimentos moderados. Podem aguardar 
um tempo na cena até tratamento definitivo. 
Exemplo: membros fraturados. 
 
Leve (cor verde): vítimas com ferimentos mínimos, que podem deambular e ajudar 
outras vítimas mais debilitadas. Essas vítimas são as que costumam causar alguns 
problemas, pois estão deambulando, assustadas e com dores. Deve-se investir apoio 
psicológico e orientação para que não sobrecarreguem o serviço terciário de saúde. 
Exemplo: escoriações difusas no corpo. 
 
Mortos (cor cinza ou preto): vítimas que não respondem a procedimentos simples, 
como abertura de vias aéreas e com ferimentos críticos que indicam morte iminente. 
Exemplo: paciente em parada cardíaca, exposição de massa encefálica. 
 
A categorização pode ser facilitada pelo uso de cartões nas cores vermelha, 
amarela, verde e preta (cinza). Esses instrumentos são colocados em cada vítima de 
acordo com a gravidade, conforme exposto acima. Após a classificação, as vítimas 
devem ser encaminhadas às áreas de prioridade, que possuem as mesmas cores 
definidas de acordo com a categorização. O serviço de pré-hospitalar geralmente 
delimita essas áreas com lonas estendidas no chão, em área segura, para que seja 
realizada a segunda parte da triagem, confirmando a categorização e iniciando o 
tratamento da equipe médica para posterior transporte. 
A prioridade, é salvar o maior número de pessoas e seguir o atendimento de 
acordo com a classificação. A prioridade 1 (vermelha), são as vítimas que necessitam 
de algum tratamento médico antes de um transporte rápido ao hospital, ou que 
precisam ir rapidamente ao hospital para cirurgia. A prioridade 2 (amarela) são vítimas 
que necessitam de algum tipo de tratamento no local enquanto aguardam transporte 
ao hospital e não apresentam risco de vida imediato. A prioridade 3 (verde) são vítimas 
que não necessitam de tratamento médico ou transporte imediato pois possuem 
lesões sem risco de vida e, a prioridade 4 (preta) são vítimas em óbito ou que não 
tenham chance de sobreviver. 
 
2.1. APLICAÇÃO 
Inicia-se o atendimento pela avaliação da cena, com a observação das 
circunstâncias nas quais ocorreu o evento. Após, avalia-se a condição do paciente e 
aplica-se os protocolos, sendo primordial, as habilidades e experiência do prestador 
do cuidado, além de verificar a disponibilidade de equipamentos. 
A primeira grande pergunta a ser realizada no local às vítimas é: “alguém 
consegue andar?”, se o paciente consegue andar ele é classificado como verde e é 
encaminhado para a área verde, onde será recebido e receberá suporte inicial por um 
profissional capacitado, sendo importante salientar que suporte não significa 
atendimento/tratamento. Após sinalizar e encaminhar os pacientes verdes, é 
necessário avaliar se as vítimas que não andam e respiram, se elas não respiram, a 
conduta é abrir as vias aéreas manualmente, e então avaliar se o paciente voltou a 
respirar, se sim, é um paciente classificado como vermelho, porém se essa vítima não 
respira após a abertura manual das vias aéreas, ela é classificada como preto, ou 
seja, é a última prioridade, porém, ela não deve ser removida da cena. 
Ao prestar os cuidados às vítimas que não andam, ao avaliar a respiração é 
visto que ela respira, o próximo passo é avaliar se tem pulso periférico e deve-se 
avaliar dos dois lados, se o pulso estiver ausente ou se a perfusão estiver maior que 
2 segundos, há sinal de choque, e este, é um paciente é crítico, ou seja, é classificado 
como vermelho. Em casos que o pulso é presente e a perfusão é menos que 2 
segundos, o próximo passo é avaliar o estado mental, fazendo uma pergunta simples, 
que mostra se o paciente tem alguma alteração, se ele tiver, é classificado como 
vermelho, entretanto, se ele apresenta estado mental normal é classificado como 
amarelo. 
Pacientes classificados como categoria verde, são os feridos que deambulam; 
esses indivíduos podem se movimentar e obedecer a comandos. Eles devem ser 
direcionados a uma área segura e aguardar posterior atendimento e tratamento. 
Pacientes classificados no grupo preto não respiram, mesmo após reposicionamento 
das vias aéreas. Esses pacientes não recebem tratamento. 
As duas categorias intermediárias, “vermelho”, que indica pacientes que 
necessitam de atendimento imediato, e “amarelo”, que indica pacientes que também 
devem receber cuidado rápido, porém ainda podem aguardar, requerem uma 
avaliação mais aprofundada acerca do status respiratório, circulatório e neurológico 
(mental). Com isso, foi criado como uma forma de memorizar os componentes do 
exame que separam pacientes entre o grupo vermelho e o grupo amarelo. Cada uma 
das três primeiras letras do mnemônico se relaciona com um dos três componentes 
seguintes: 
R (respiração): Indica aqueles pacientes que se adequam para tratamento 
posterior, devendo apresentar frequência respiratória (FR) menor que 30 ipm; 
P (perfusão): Perfusão adequada é indicada quando tempo de preenchimento 
capilar é menor do que 2 segundos; 
M (mental): nos sugere que o status mental é adequado se o paciente consegue 
obedecer aos comandos. Isto é, o paciente com status mental adequado consegue 
realizar as ordens que lhes são solicitadas. 
Pacientes com qualquer das categorias RPM alterada, FR maior que 30 ipm, 
perfusão capilar lenta ou status mental alterado pertencem à categoria “vermelha” e 
demandam controle imediato de condições de alto risco de morte como hemorragia 
ou obstrução de vias aéreas. Aqueles que não se encaixam nas categorias verde, 
vermelho ou preta são designados “amarelos”, recebendo prioridade após a categoria 
vermelha ser atendida. 
Pela sua natureza, incidentes com múltiplas vítimas são estressantes e 
acontecem quando estamos menos preparados. O simples mnemônico “RPM – 30 – 
2 – “obedece ordens” ajuda a lembrar os componentes importantes do sistema a 
serem avaliados. 
Pode-se observar o passo a passo do método, nas imagens a seguir: 
 
 
 
 
3. DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DO MÉTODO START 
Como dificuldades de aplicar o método START, pode-se citar a falta de 
treinamento dos profissionais que prestam assistência a acidentes com vítimas em 
massa. Portanto, é necessário que haja treinamento e reciclagem contínuos, para que 
os socorristas estejam sempre atualizados e aptos a prestar este tipo de assistência. 
Outroproblema que pode ocorrer durante a assistência é o profissional, por 
força do hábito, querer atender primeiro o paciente grave, o que pode retardar a 
classificação e consequentemente o atendimento a vítimas que tem mais chance de 
sobrevivência, pois o objetivo deste método é prestar assistência para o maior número 
de vítimas, e não fazer o melhor para cada pessoa individualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
Conclui-se, que o profissional que se predispõe a trabalhar com esse tipo de 
adversidades, portanto, deve ser muito bem capacitado para tomar decisões e 
condutas adequadas de maneira mais breve possível. Cuidados pré-hospitalares 
podem fazer a diferença entre a vida e a morte, entre uma sequela temporária, grave 
ou permanente. O método START possui seus benefícios quando bem aplicado, e 
com isso, salienta-se mais uma vez, como o treinamento adequado é um facilitador 
na hora da assistência, pois o profissional bem 
familiarizado com o fluxograma a ser seguido dificilmente errará a sua execução, 
promovendo maior expectativa de vida às vítimas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
MELO, et al. Análise do método START para triagem em incidentes com múltiplas 
vítimas. Rev. enfermagem UFPE online., Recife, 8 (supl.1):2413-21, jul., 2014. 
Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13977. Acesso 13 Nov 2021. 
OLIVEIRA, Fernando Antônio Gouveia. Análise do método START para triagem em 
incidentes com múltiplas vítimas: Uma revisão sistemática. Salvador, 2013. 
Disponível em: <https://1library.org/document/zlm6p2ly-analise-metodo-triagem-
incidentes-multiplas-vitimas-revisao-sistematica.html>. Acesso 17 Nov 2021. 
https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13977