Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE CESUMAR – UNICESUMAR FACULDADE DE MEDICINA – CAMPUS CORUMBÁ-MS MÓDULO DE DOR DOR TORÁCICA PROFESSORA: ALLANA KARINE LIMA RIBEIRO MÉDICA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ ESPECIALISTA EM CLÍNICA MÉDICA PELO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN - HUMAP/UFMS DOR TORÁCICA 1. INTRODUÇÃO: • Os pacientes que chegam ao consultório/urgência com queixa de Dor torácica constituem um desafio diagnóstico pelo risco de condição potencialmente fatal. • A dor torácica é responsável por aproximadamente 7,6 milhões de visitas anuais aos departamentos de emergência (DE) nos Estados Unidos, sendo a segunda queixa mais comum de atendimentos médicos. ¹ • A Doença Cardíaca é a principal causa de morte nos Estados Unidos e nos países desenvolvidos.¹ • Apesar de ser a principal causa de mortalidade, a Doença Cardíaca não corresponde à etiologia de maior prevalência. • Aproximadamente 36% das causas costumam ser musculoesqueléticas, 12% gastroesofágicas. DOR TORÁCICA 2. OBJETIVOS: • O objetivo do atendimento primário é o reconhecimento imediato e a exclusão de causas de dor torácica com risco de vida. • Pacientes com etiologias com risco de vida para dor torácica podem parecer enganosamente bem, não manifestando sinais vitais nem anormalidades no exame físico. • A discussão estabelece-se entre as causas potencialmente fatais e as condições benignas. Figura 1: Ilustração torácica. 2022 DOR TORÁCICA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 3. CONDIÇÕES AMEAÇADORAS À VIDA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) DISSECÇÃO DE AORTA TROMBOEMBOLISMO PULMONAR PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO TAMPONAMENTO PERICÁRDICO DOR TORÁCICA DOR TIPO A: Definitivamente anginosa (presença das TRÊS características típicas) DOR TIPO B: Provavelmente anginosa (presença de DUAS características típicas) DOR TIPO C: Provavelmente não anginosa (presença de UMA característica típica) DOR TIPO D: Definitivamente não anginosa (nenhuma característica típica) TÍPICA ATÍPICA CARÁTER DA DOR CONSTRICÇÃO COMPRESSÃO QUEIMAÇÃO PONTADAS AGULHADAS PIORA AO RESPIRAR LOCALIZAÇÃO DA DOR RETROESTERNAL OMBRO ESQUERDO CERVICAL, FACE, DENTES EPIGÁSTRICA OMBRO DIREITO HEMITÓRAX DIREITO FATORES DESENCADEANTES EXERCÍCIO FÍSICO ESTRESSE FRIO AO REPOUSO CLASSIFICAÇÃO SÍNDROME CORONARIANA AGUDA • A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) corresponde à principal causa de morte de adultos nos países desenvolvidos; • Mortalidade pós evento de aproximadamente 10% em um mês, a depender das condições de atendimento. FISIOPATOGENIA: Ruptura da placa aterosclerótica e formação de trombo através da adesão, ativação e agregação de plaquetas. O fluxo sanguíneo coronariano é reduzido e ocorre isquemia miocárdica. O grau e a duração do descompasso entre oferta e demanda de oxigênio determinam se o paciente desenvolve isquemia miocárdica reversível sem lesão (angina instável) ou isquemia miocárdica com lesão (infarto do miocárdio). Figura 2: Ilustração – Infarto Agudo de Miocárdio. 2022 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA • A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) se divide em 02: SCACSSST (Infarto Agudo de Miocárdio com Supra de Segmento ST) SCASSSST (Infarto Agudo e Miocárdio sem Supra de Segmento ST e Angina Instável). SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA COM SUPRA DE SEGMENTO ST “Síndrome Clínica caracterizada por isquemia do miocárdio com manifestação de dor ou dispneia súbitas, determinada por desbalanço entre oferta e demanda de fluxo sanguíneo, evoluindo com necrose miocárdica por obstrução completa (SUPRA ST) da luz da artéria.” • Supra de Segmento ST em Eletrocardiograma • Elevação de Marcadores de Necrose Miocárdica (Especialmente, Troponina). O objetivo primário do tratamento agudo é restaurar rapidamente o fluxo sanguíneo para a artéria coronária agudamente ocluída (isto é, artéria culpada) com uma terapia de reperfusão (trombólise ou angioplastia). SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA SEM SUPRA DE SEGMENTO ST “Síndrome Clínica caracterizada por isquemia do miocárdio com manifestação de dor ou dispneia súbitas, determinada por desbalanço entre oferta e demanda de fluxo sanguíneo, evoluindo com necrose miocárdica por obstrução parcial (IAM SEM SUPRA DE SEGMENTO ST) da luz da artéria ou sem necrose (Angina Instável)” • Marcadores de Necrose miocárdica positivos + ausência de Supra de Segmento ST em Eletrocardiograma: IAMSSST • Marcadores de Necrose Miocárdica negativos: Angina Instável O objetivo primário do tratamento agudo é o reconhecimento imediato e caracterização para estabelecimento de terapêutica pertinente. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - ANGINA: • Dor ou desconforto em aperto em região precordial ou epigástrio, com irradiação para região cervical, mandíbula, dorso e/ou membros superiores; • Piora com esforço físico ou estresse emocional e alivia com repouso e uso de nitrato; • Sensação de aperto no peito (Sinal de Levine); • Angina em Crescendo; • Angina em repouso (>20 min); - SINTOMAS ASSOCIADOS: Ansiedade, náuseas/vômitos, sudorese, desconforto respiratório, dispneia, turvação visual e síncope. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Figura 3: Ataque Cardíaco. Netter, 1982. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA FATORES DE RISCO: • Hipertensão Arterial Sistêmica • Diabetes Mellitus • Tabagismo • Obesidade • Sedentarismo • Dislipidemia • Doença Arterial periférica • Doença cerebrovascular • Idade (homens > ou igual a 45 anos; mulheres > ou igual a 55 anos); • Fatores pró trombóticos e pró inflamatórios • Doença Renal Crônica • Sexo masculino • História familiar em parentes de primeiro grau (<55 anos em homens e <65 anos em mulheres) SÍNDROME CORONARIANA AGUDA • PAREDE SEPTAL • PAREDE ANTERIOR V1-V2 V3-V4 • PAREDE LATERAL • PAREDE LATERAL ALTA V5-V6 DI E AVL • PAREDE INFERIORD2, D3 E AVF SÍNDROME CORONARIANA AGUDA ELETROCARDIOGRAMA NORMAL Figura 4: Eletrocardiograma normal. 2022 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA INFARTO AGUDO DE MIOCÁRDIO COM SUPRA DE SEGMENTO ST Figura 5: Eletrocardiograma com supra de segmento ST em parede anterior extensa. 2022 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA INFARTO AGUDO DE MIOCÁRDIO SEM SUPRA DE SEGMENTO ST Figura 6: Eletrocardiograma com padrão plus minus de onda T em derivações ânteroseptais. 2022 SÍNDROME CORONARIANA AGUDA MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA CKMB TROPONINACPK SÍNDROME CORONARIANA AGUDA TRATAMENTO • Monitorização e estabilização clínica • Estratégias de reperfusão • Antiagregação plaquetária • Anticoagulação • Hipolipemiantes • Analgesia • Inibidores de remodelamento do miocárdio e de desfechos desfavoráveis DISSECÇÃO DE AORTA DEFINIÇÃO: “ Criação de um falso lúmen na parede aórtica, decorrente da ruptura da camada íntima por estresse mecânico, expondo uma camada média doente e que evoluirá com acúmulo de sangue. Com a progressão da dissecção, pode haver compressão de seus ramos (subclávia, renais, carótida).” Clínica: Dor torácica retroesternal irradiação dorsal, lancinante, súbita, grande intensidade e associada a náuseas e vômitos. Pode manifestar-se por síncope, Insuficiência Cardíaca, Tamponamento Cardíaco, AVE, Isquemia mesentérica, entre outros. • Fatores de risco : HAS (70% dos casos); Idade avançada, aneurisma de aorta preexistente, coarctação de aorta; vasculites; sexo masculino. Aterosclerose, Sind. Marfan e Sind. Ehlers Danlos, valva aórtica bicúspide, uso de cocaína e Gravidez. Figura 7: Ilustração – Dissecção de Aorta. 2022 DISSECÇÃO DE AORTA Figura 8: Angiotomografia de tórax com evidência de Dissecção de Aorta torácica. 2022 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR DEFINIÇÃO: “Síndrome clínica caracterizada pela obstrução da artéria pulmonar ou de um de seus ramos por trombos, ar ou gotículas de gordura, provenientes da circulação venosa sistêmica.” • A fisiopatologia envolve a tríade de Virchow, quecompreende estase sanguínea, lesão endotelial e estado de hipercoagulabilidade. • Após a formação de trombo em outro local do corpo (principalmente membros inferiores), o mesmo se desloca pela circulação, se impactando no pulmão. Figura 9: Imagem ilustrativa de Tromboembolismo Pulmonar. 2022 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR FATORES DE RISCO: Idade avançada; História familiar e/ou pessoal de trombose; Cirurgia recente; Trauma de membro inferior recente; Imobilizações prolongadas; Histórico de neoplasias malignas; Uso de anticoncepcional oral; Obesidade; Gravidez ou puerpério; Tabagismo; Hipertensão arterial; História familiar: Presença de um ou mais parentes de primeiro grau apresentando quadro de doença tromboembólica com menos de 50 anos sugere defeito hereditário ou suscetibilidade aumentada. Estados de hipercoagulabilidade: Mutação do fator V (de Leiden); Deficiência de proteínas C e S; Deficiência de antitrombina; Mutação no gene da protrombina; Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo; TROMBOEMBOLISMO PULMONAR • Quadro clássico: Dor torácica aguda em pontada, ventilatório-dependente (pleurítica), dispneia, tosse e hemoptise (pouco usual). • Sintomas atípicos: Síncope, crise convulsiva, dor abdominal, febre, diminuição do nível de consciência, dor em flanco, nova fibrilação atrial, delirium (em idosos), chiado no peito EXAME FÍSICO •Taquipneia, dispneia, cianose, dessaturação, estertores pulmonares, taquicardia, P2 hiperfonética, sopro de insuficiência tricúspide, turgência jugular patológica, sinais clínicos de trombose venosa profunda em membro inferior. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Figura 10: Angiotomografia de tórax com evidência de TEP bilateral. 2022 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO DEFINIÇÃO: “Pneumotórax hipertensivo é o acúmulo de ar no espaço pleural sob pressão, comprimindo os pulmões e diminuindo o retorno venoso para o coração.” MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - Ausculta pulmonar abolida; - Hipertimpanismo durante percussão; - Desvio da traqueia para o lado contralateral da lesão; - Distensão das veias jugulares; - Esforço respiratório e queda da saturação; - Instabilidade hemodinâmica; - Rebaixamento do nível de consciência; PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Figura 11: Radiografia de Tórax com evidência de Pneumotórax à direita. 2022 Figura 12: Radiografia de Tórax com evidência de Pneumotórax à esquerda. 2022 TAMPONAMENTO CARDÍACO DEFINIÇÃO: O tamponamento cardíaco é decorrente do grande acúmulo de sangue ou de outros líquidos no pericárdio, o que dificulta a fase diastólica do ciclo cardíaco (atrapalha a fase de enchimento do coração). •A taxa de mortalidade varia de acordo com a região, dependendo dos recursos disponíveis e do atendimento. ETIOLOGIA: • Medicamentos (trombolíticos e anticoagulantes), pós radioterapia, cirurgia cardíaca recente (sangramento ou síndrome pós-pericardiotomia), trauma torácico, neoplasias, uremia, doenças autoimunes (colagenoses), dissecção aórtica, infarto agudo do miocárdio, infecções e pericardites. TAMPONAMENTO CARDÍACO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - Os sintomas de tamponamento cardíaco vão desde sintomas inespecíficos, como mal-estar e fraqueza, a sintomas de dor torácica/dor no peito, anorexia e dispnéia. - Os sinais clínicos observados são: hipotensão arterial, taquicardia, com aumento da pressão venosa, estase jugular e diminuição do débito cardíaco, hipofonese de bulhas cardíacas, pulso paradoxal e aumento da frequência respiratória. Pode evoluir, de maneira desfavorável, com choque obstrutivo. - TRÍADE DE BECK: Estase jugular; Hipotensão; Hipofonese das bulhas cardíacas. TAMPONAMENTO CARDÍACO Figuras 13 e 14: Radiografia de Tórax admissional e pós evolução de Pericardite aguda. 2020 TAMPONAMENTO CARDÍACO DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO DEFINIÇÃO: “Sintomas ou complicações resultantes do refluxo de conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes, incluindo cavidade oral, laringe e pulmões.” Epidemiologia: •Doença muito comum na prática clínica, sendo, a maior parte dos casos, leve. Acomete 10- 23% da população mundial do Ocidente e 5-10% do Oriente de ambos os sexos, embora as complicações sejam mais frequentes no sexo masculino; • Morbidade é de 10-15%, relacionada com ulcerações, estenose, sangramento, esôfago de Barrett e adenocarcinoma; • Idosos apresentam doença mucosa mais grave com mais sintomas atípicos de intensidade leve; Importante correlação com a obesidade. DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Figura 13: Fisiopatologia da Doença do Refluxo Gastroesofágico. 2022 DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Sintomas típicos: • Pirose (queimação retroesternal, mais frequente no período pós-prandial, diária ou noturna); • Regurgitação (percepção de refluxo gástrico para a cavidade oral ou hipofaringe, diária ou noturna); • Sialorreia. Sintomas atípicos: • Dor epigástrica; Dor torácica (precordial); Saciedade precoce; Náusea, eructação; Vômitos; Plenitude gástrica; Odinofagia; Desgaste do esmalte dentário; Sintomas respiratórios (broncoespasmo, rouquidão, laringite, pigarro, tosse crônica, rinossinusite crônica, disfonia); Globus faríngeo; Disfagia; Despertar precoce ou noturno, pesadelos; Doença aftosa oral. PNEUMONIA DEFINIÇÃO: “ Doença inflamatória aguda de causa infecciosa que acomete os espaços aéreos.” - Pneumonia Comunitária x Pneumonia Hospitalar MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - Quadro típico: Febre alta de início súbito, muitas vezes com calafrios, dor torácica de característica pleurítica (em pontada, bem localizada, ventilatório dependente), tosse com expectoração purulenta, dispneia e queda do estado geral; - Quadro atípico: Febre baixa a moderada (< 39 °C), de evolução subaguda, em geral sem calafrios, com tosse seca e estado geral pouco comprometido. Figura 14: Radiografia de Tórax com evidência de Pneumonia lobar à direita. 2022 PNEUMONIA Exame Físico: - Quadro típico: Taquidispneia, taquicardia, estertores crepitantes localizados ou difusos (ou diminuição do murmúrio vesicular), macicez à percussão, cianose central. - Quadro atípico: Taquipneia leve, taquicardia. Critérios de Gravidade: A estratificação de risco deve ser realizada utilizando-se escores validados (como o CURB-65 e o PSI). No entanto, já no exame físico é possível detectar a presença de critérios de gravidade do quadro. - Principais critérios de gravidade: Alteração do nível de consciência, taquipneia (> 30 irpm), toxemia, hipotensão, utilização de musculatura acessória, hipotermia (< 35 °C) ou febre (> 40 °C), taquicardia > 125 bpm. DOR MUSCULOESQUELÉTICA “ Costocondrite é a inflamação das articulações costocondrais ou costoesternais. É uma causa benigna de dor torácica aguda e, por isso, outras condições mais graves devem ser excluídas por meio de história clínica, exame físico e até mesmo complementares antes desse diagnóstico.” • O paciente queixa-se de dor torácica movimento-dependente e ventilatório- dependente. Normalmente, é uma dor localizada sobre as costocondrais ou costoesternais acometidas, mas pode haver irradiação importante, de característica lancinante. • O diagnóstico é clínico e não é necessário exame complementar para o diagnóstico de costocondrite. A investigação, caso clinicamente indicada, deve ser direcionada para excluir outras causas de dor torácica. CASO CLÍNICO 01 DOR TORÁCICA CASO CLÍNICO 01 Ano: 2021. Banca: Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp – COMVEST. Prova: COMVEST - UNICAMP - Residência Médica - Especialidades Cirúrgicas - 2021 1. Paciente, 50 anos, hipertenso crônico, com dor torácica de forte intensidade há 3 horas, dá entrada no Pronto Socorro com PA= 120x80mmHg, FC= 80bpm, pulsos distais todos presentes e simétricos, sem alterações relevantes em ausculta cardíaca e pulmonar. Foi realizada tomografia de tórax apresentada abaixo: Qual a principal hipótese diagnóstica? A) TROMBOEMBOLISMO PULMONAR B) DISSECÇÃO DE AORTA C) SÍNDROME CORONARIANAAGUDA D) PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Figura 16: Angiotomografia de tórax. 2022 https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/2021 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/unicamp-sp-2021-comvest-residencia-medica-especialidades-cirurgicas-4 CASO CLÍNICO 01 Figura 17: Imagem intraoperatória de aorta ascendente aberta. Observa-se que há 2 lúmens distintos na aorta ascendente. O lúmen com presença de coágulo de sangue é o lúmen falso. CASO CLÍNICO 02 DOR TORÁCICA CASO CLÍNICO 02 Ano: 2021. Banca: PUC- PR. Prova: PUC- PR - Residência Médica – Acesso Direto - 2021 2. Paciente 55 anos, sem comorbidades prévias, admitido com história de dor torácica intensa início há 1 hora, com náuseas e sudorese. Pressão arterial 75/43 mmHg; frequência cardíaca 118 bpm; Ausculta cardíaca regular sem sopros. Ausculta pulmonar sem estertores. Tempo de enchimento capilar 5 segundos. Qual a conduta após avaliação médica: Anamnese e Exame Físico? A) Analgesia para dor intensa, manter o paciente em repouso, questionar sobre atividades físicas e administrar soro fisiológico para melhora pressórica B) Realização de Angiotomografia de Tórax para investigação de TEP ou Dissecção de Aorta C) Hidratação endovenosa, analgesia com Tramadol, questionar sobre atividade física, uso de drogas, solicitar ECG e Ecocardiograma Transtorácico para avaliação ambulatorial e encaminhar ao cardiologista para seguimento. D) Monitorização, repouso, analgesia com morfina, realização de Eletrocardiograma em 10 minutos. https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/2021 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/unicamp-sp-2021-comvest-residencia-medica-especialidades-cirurgicas-4 CASO CLÍNICO 02 Figura 18: Eletrocardiograma com supra de segmento ST em parede inferior. 2022 CASO CLÍNICO 03 DOR TORÁCICA CASO CLÍNICO 03 Ano: 2021. Banca: PUC- PR. Prova: PUC- PR - Residência Médica – Acesso Direto - 2021 3. Paciente é trazida ao pronto-socorro por familiares, você verifica que ela está inconsciente e não apresenta pulso. Ao checar o desfibrilador, você verifica o ritmo abaixo. Você prontamente aplica a desfibrilação, qual deve ser a próxima conduta? A) Verificar o pulso do paciente. B) Verificar o ritmo do paciente. C) Reiniciar imediatamente as compressões cardíacas. D) Infundir Epinefrina na dose de 1mg. E) Aplicar nova desfibrilação. https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/2021 https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/unicamp-sp-2021-comvest-residencia-medica-especialidades-cirurgicas-4 REFERÊNCIAS 1. Barish RA, Doherty RJ, Browne BJ. Re-engineering the emergency evaluation of chest pain. J Healthcare Qual 1997;19:6-12. 2. Stussman BJ. National Hospital Ambulatory Medical Care Survey: 1995 emergency department summary. Advance data from vital and health statistics. No. 285. Hyattsville, Md.: National Center for Health Statistics,1997. (DHHORAS publication no. (PHORAS) 97-1250. 3. Graff L, Joseph T, Andelman R, Bahr R, DeHart D, Espinosa J et al. American College of Emergency Physicians Information Paper:chest pain units in emergency departments: a report from the short-term observation section. Am J Cardiol 1995; 76: 1036-1039. 4. Zalenski RJ, Rydman RJ, McCarren M, Roberts RR, JovanovicB, Das K et al. Feasibility of a rapid diagnostic protocol for an emergency department chest pain unit. Ann Emerg Med 1997; 29: 99-108. 5. Farkouh ME, Smars PA, Reeder GS, Zinsmeister AR, Evans RW,Meloy TD et al. A clinical trial of a chest pain observation unit for patients with unstable angina. N Engl J Med 1998; 339: 1882-1888. 6. Lee TH, Goldman L. Evaluation of the patient with acute chest pain. N Engl J Med 2000; 342: 1187-1195. 7. Zalenski RJ, Rydman RJ, Ting S, Kampe L, Selker HP. A national survey of emergency department chest pain centers in theUnited States. Am J Cardiol 1998; 81: 1305-1309. 8. Zalenski RJ, Rydman RJ, Ting S, Kampe L, Selker HP. A national survey of emergency department chest pain centers in the United States. Am J Cardiol 1998; 81: 1305-1309. 9. Roberto Bassan y W. Brian Gibler.– Unidades de dolor torácico. Rev Esp Cardiol Vol. 54, Núm. 9, Septiembre 2001; 1103-1109. 10. Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de Cardiologia I Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): OBRIGADA
Compartilhar