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R-012-AULA-07-Filosofia-da-Educação

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - 
AULA 7 
A Educação 
e a 
comunicação 
ABERTURA 
Olá!
Entende-se como comunicação de massa a disseminação de informações por meio de jornais, 
revistas, livros, rádio, televisão, cinema e Internet, os quais formam um sistema 
denominado 'mídia'. 
A comunicação de massa tem a característica de chegar a uma grande quantidade de 
receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor. 
As sociedades receptoras geralmente são urbanas e complexas e passam por processos 
múltiplos e dinâmicos em que há um grande poder da mídia sobre seus habitantes.
BONS ESTUDOS!
REFERENCIAL TEÓRICO
Nesta aula, você vai estudar como as inovações tecnológicas vêm mudando as formas de 
comunicação. 
Aqui, o conceito de inovação tecnológica se restringe ao campo da interação dos grupos humanos 
e ao modo como eles são afetados pela evolução das técnicas de comunicação de massa.
Ao final, você será capaz de: 
• Identificar influências exercidas pelas inovações tecnológicas na comunicação de massa.
• Listar contribuições que as novas tecnologias de comunicação oferecem para as 
ações pedagógicas.
• Comparar aspectos negativos do mau uso das novas tecnologias em relação aos 
processos educativos.
BOA LEITURA!
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
Os meios de comunicação 
de massa e a educação 
Objetivos de aprendizagem 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: 
■ Identificar influências exercidas pelas inovações tecnológicas na área
dos meios de comunicação de massa.
■ Reconhecer contribuições que as novas tecnologias de comunicação
oferecem ao desempenho das ações pedagógicas em sala de aula.
■ Comparar aspectos negativos do mau uso das novas tecnologias em
relação aos processos educativos.
Introdução 
Neste capítulo, você vai estudar como as inovações tecnológicas vêm 
mudando as formas de comunicação. Aqui, o conceito de inovação 
tecnológica se restringe ao campo da interação dos grupos humanos e 
ao modo como eles são afetados pela evolução das técnicas de comu­
nicação de massa. 
Como você sabe, a comunicação saiu de um contexto unilateral, em 
que só aquele que cria a mensagem é sujeito, para um estado bilateral. 
Agora, as novas tecnologias e a evolução humana permitem não apenas 
a avaliação da mensagem, mas também a produção de comunicação de 
massa e de nicho. Nesse contexto, as ferramentas tecnológicas auxiliam 
e aceleram as trocas entre as pessoas. 
Já no caso da educação, os meios de comunicação de massa devem 
ser revistos para que não se repitam os erros da educação tradicional. 
Nela, havia a premissa de que uma única forma de conhecimento era o 
necessário para produzir um bom processo educativo. Contudo, na área 
educacional, a era digital também chegou. Assim, é preciso reavaliar os 
conceitos educacionais, o que vai gerar novas tecnologias pedagógicas 
que serão esteio para uma renovada comunicação entre educadores e 
alunos. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
[._ ____ 2_,) 
Os meios de comunicação de massa e a educação 
Por outro lado, as novas tecnologias também podem gerar ruídos na 
comunicação, assim como ser mal utilizadas no processo educativo, o que 
é capaz de causar problemas tão parecidos ou piores que os da educação 
tradicional. Por isso, é fundamental que você reflita sobre todas essas 
mudanças e aprenda mais sobre a relação humana com a tecnologia. 
Do influenciador ao influenciado: o novo local 
dos meios de comunicação e das massas 
Quando os primeiros seres humanos, milhões de anos atrás, cogitaram se 
comunicar por meio de gestos e desenharam os primeiros sinais de sua presença 
em cavernas, eles não o fizeram buscando um lugar na história, e sim pela 
necessidade de transmitir, informar e receber um conhecimento. 
Naquele momento, foram estabelecidas as primeiras bases do que viria a 
ser conceituado como Meios de Comunicação de Massa (MCM). Em termos 
simples, isso significa dizer que o ser humano desenvolveu a capacidade de 
produzir artefatos possibilitadores de uma comunicação não só em larga 
escala, mas retransmissível a partir do acúmulo de seus significados. Isso se 
deu tanto na forma de um código de sinais (por meio do qual é possível dizer 
"muito" ou "vá embora" com as mãos) quanto na forma de utensílios como 
papiros e livros, que registraram a história e a própria forma de expressar 
comunicação (DEFLEUR; BALL-ROKEACH, 1993). 
A linguagem, a escrita, a impressão e especialmente a transmissão de 
informações tem sido a base de toda a comunicação humana desde a Anti­
guidade até a época atual. Se você pensar bem, vai perceber que os meios 
em si não mudaram significativamente, mas a forma como a comunicação é 
praticada se desenvolveu extensivamente. E especificamente essas melhorias 
é o que se chama de inovação tecnológica, que, apesar do nome pomposo, 
é bem simples e combina dois conceitos menores: inovação e tecnologia 
(RIGHETTI; PALLONE, 2007). 
Inovação é o ato de repensar um processo. Uma invenção só se torna 
inovação caso alcance o objetivo de sua existência. E, aqui, inovação tem a 
ver com o propósito de modernizar a forma como nos comunicamos com um 
grande número de pessoas. Já a tecnologia deve ser vista com o o processo em 
si. Assim, uma ideia, uma execução e um resultado devem ser possibilitados 
pelo uso de conhecimentos, artefatos (ferramentas) específicos e procedimentos 
de uso (MCQUAIL, 2003). 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
Os meios de comunica
ç
ão de massa e a educa
ç
ão 
[.._3 ____ _,)
Pense no que hoje você chama de e-mail e paralelamente em sua estrutura 
anterior, a carta. A inovação está no fato de ambos permitirem a comunicação 
pública ou privada entre remetente e destinatário, o que significa levar uma 
mensagem de um ponto A qualquer a um ponto B qualquer. Agora, compre enda 
que a tecnologia está no uso de artefatos que são nada mais que as ferramentas 
que permitem o processo. 
Ou seja, um papel e uma caneta constituem a tecnologia que produz a 
carta, uma informação escrita e transportada de um lugar A para um lugar 
B. O mesmo processo hoje em dia é possível por meio de um serviço de
mensagem (o papel) e um teclado (a caneta), o que vai constituir o e-mail (a
carta), que utiliza a internet. A internet, por sua vez, é o modo transmissor,
que precisa ser capaz de transportar uma mensagem de um lugar A para um
lugar B. Comparando ambos os procedimentos, você pode notar que há não
apenas uma inovação ou uma tecnologia, mas a combinação de ambas, uma
inovação tecnológica (RIGHETTI; PALLONE, 2007).
Saiba mais 
Todos os anos, um ranking global de inovação é publicado com base na capacidade 
de inovação tecnológica desenvolvida por cada país em vários campos: tecnologia, 
inovação, negócios, capital humano, instituições e outros. Isso levou ao surgimento 
do ranking do Índice Brasil de Inovação (IBI), baseado na Pintec (Pesquisa de Inovação 
Tecnológica feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A ideia do projeto 
é aglomerar informações sobre empresas e suas práticas inovadoras e tecnológicas. 
De certa forma, a comunicação humana em larga escala pode ser lida como 
uma comunicação de massa inicialmente dispersa e confusa. E de fato era, 
pois, até o século XX, não existiam os grandes meios de comunicação que 
só surgiram por conta da revolução industrial e de suas inovações técnicas. 
Como você sabe, essas inovações possibilitaram a criação de instrumentos 
que vão do telégrafo, transferindo mensagens em código para serem rees­
critas, até os sm artphones, com aplicativos de comunicação instantânea, 
quase presencial. 
:Mas muita coisa mudou desde a carta e os desenhos nas paredes. A ideia de 
comunicação de massa como algo unidirecional perdurou até o final do século 
XX como uma realidade. Os grandes meios de comunicação eram os únicos 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
[._ ____ 4_,) Os meios de comunicação de massa e a educaçãocapazes de informar a população, o que lhes conferia também grande poder de 
influência sobre fatos e costumes,já que não existiam outros modos de se infor­
mar sobre o que acontecia no mundo (DEFLEUR; BALL-ROKEACH, 1993). 
Os meios de comunicação de massa sempre tiveram como objetivo alcançar 
o maior número possível de pessoas. Eles se colocam como o ponto agregador
de informações e como transmissores desses conteúdos para todos ao seu
redor, sempre buscando se autoconferir um caráter distante. São capazes
de aglomerar grandes acúmulos exatamente por manterem uma identidade
amplamente impessoal e anônima.
Porém, manter uma impessoalidade não é algo efetivamente negativo, pois, 
quando se fala em massa, se faz referência a muitas audiências, grupos de 
pessoas em todo lugar com suas características e até gírias de comunicação 
próprias. Assim, não ter uma estampa personalizada de um grupo ou outro 
ajudava na emissão das mensagens, vindas de muitos lugares, exatamente 
como ainda acontece nos dias de hoje. Atualmente, as mídias mantêm um 
espaço de informação generalizado, globalizado, com uma única forma de 
linguagem e expressão que será usada para transmitir todos aqueles fatos para 
além de um único espaço geográfico e de conhecimento. 
Você pode considerar, nesse contexto, três inovações tecnológicas que 
revolucionaram os meios de comunicação de massa: o rádio, a televisão e a 
internet (MCQUAIL, 2003). O rádio, em seu conceito original, é um equipa­
mento que, por meio de ondas eletrônicas, revolucionou a forma de transmitir 
conteúdos pela expressão oral em meados de 1920. Ele atraiu um novo público, 
que antes era dependente da leitura e da escrita para consumir informações, 
conhecimentos e até produtos. 
A inserção da voz nesse meio possibilitou uma nunca antes vista aproxima­
ção com os agora ouvintes dos meios radiofônicos. Isso provocou um grande 
boom de aproximação entre mensageiros e destinatários. Quem enviava a 
mensagem agora utilizava determinados elementos e entonações para trazer 
para m ais perto de si grupos diversificados da massa. Havia vários programas 
e produtos disponibilizados, que iam além dos jornais, incluindo comerciais, 
novelas, apresentações e, o mais inovador, os programas de auditório ao vivo, 
que permitiam uma interação com a audiência e o surgimento de um novo 
tipo de público, o fã. 
Já a televisão foi outro grande salto na relação emissor-receptor. Ela pos­
sibilitou, a partir da década de 1940, a soma da voz, um produto de sucesso já 
consumado com o um elemento inovador, à imagem. Essa junção se tornou o 
ícone representativo e o mais forte influenciador da audiência até hoje. A au­
diência, desde a televisão, não é só consumidora de produtos e conhecimentos, 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
Os meios de comunicação de massa e a educação [.._s 
____ _,) 
mas de modos de comportamento advindos dos mais variados programas: 
filmes, novelas, programa de auditório e outros. Essa caixa de efervescência 
cultural foi e ainda é um dos mais marcantes e massificantes formatos de 
exposição que são absorvidos de modo imediato e impactante. Ela, inclusive, 
é capaz de expor e multiplicar abundantemente ideias sociais tanto inclusivas 
quanto excludentes, conforme a linha de ação de quem a controla. 
Porém, a grande transformação que os meios de comunicação de massa 
sofreram veio por meio da internet. Como você sabe, ela se entranhou em 
todos os campos de produção (público, privado e também doméstico), trazendo 
novos conceitos, ideias de comunicação e exposição, além da proposta de 
causar impacto e atrair atenção com muitas imagens e poucos caracteres. 
Agora, a nova ordem na era digital é agregar valor socialmente, pois não há 
mais mistérios na confecção de produtos, ou seja, o que vai reger o interesse 
é a confiança e a qualidade. Isso leva o marketing a criar um novo conceito, o 
digital. A ideia, assim, é lidar com os interesses, as expectativas e a forma como 
os grupos sociais/públicos-alvo se comportam diante de cada nova tecnologia 
de aglomeração social (redes sociais) (GONÇALVES, 1994). 
Num curto espaço de tempo, os meios de comunicação de massa tiveram 
de aprender a dar espaço, também, aos que antes eram apenas receptores da 
mensagem. Nesse sentido, a internet redefiniu a noção de barreiras mercadoló­
gicas, o que também proporcionou o surgimento de inúmeros novos mercados 
virtuais, alterando a relação e a identidade do vendedor e do consumidor, que 
agora não estão dissociados. Quem vende pode ser, por exemplo, um profis­
sional da educação ou do varejo, ou uma pessoa querendo se desfazer de algo 
usado. Além disso, a própria relação comercial se tornou um mercado tangível 
de avaliações em todos os seus passos (loja virtual, processo de compra, envio, 
avaliação, compartilhamento, curtidas, comentários, etc.). 
As mudanças continuam e até os meios de comunicação que antes eram 
unilaterais e fixos precisaram se reavaliar diante da internet. Ela também 
renovou o conceito de rádio, de televisão e da própria comunicação estabe­
lecida com o consumidor. Agora, quem consome emite opinião e quer ver 
mudanças num curto espaço de tempo, o que por desdobramento alterou a 
ideia de que só conglomerados de massa podem produzir conteúdo. Hoje, 
um indivíduo com celular, câmera e acesso à internet também pode expor 
suas ideias e se tornar um emissor de conteúdo para nichos ou maiores 
grupos de interesses. 
Como você deve imaginar, isso impacta diretamente os meios de comuni­
cação não imediatistas, como o jornal impresso, que entra em crise, já que a 
notícia passa a se alterar constantemente e pode ser conhecida e debatida ao 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
[._ ____ 6_,) 
Os meios de comunicação de massa e a educação 
mesmo tempo em que acontece por aqueles que antes eram só espectadores. Os 
antigos leitores passivos agora também fazem ou complementam as notícias, 
expondo tanto as questões que os agradam quanto as que os incomodam. E 
isso de modo online, imediato. Essa dinâmica está relacionada ao surgimento 
de outro espaço muito importante e viralizador de notícias, as redes sociais, 
em que cada um é ao mesmo tempo emissor e receptor, instantaneamente 
(MCQUAIL, 2003). 
Quando considera o poder de influência das inovações tecnológicas sobre 
os meios de comunicação massivos, você não pode se esquecer do quanto o 
processo educativo foi afetado em matéria de estrutura organizacional, con­
teúdos fluidos e ambiente presencial/virtual, por exemplo. A educação está se 
reinventando diante de uma geração que já nasceu conectada à era digital. Essa 
revolução mudou irremediavelmente o papel do corpo docente e técnico, que 
precisa rever sua forma de lidar com as tecnologias sem as excluir do espaço 
escolar. A ideia, portanto, é refazer o lugar e o tempo dessas tecnologias na 
sala de aula, utilizando-as como uma ponte entre o educador e o educando, 
que, sem prejuízo, podem inverter os seus papéis e aprender simultaneamente 
(SOUSA; MOITA; CARVALHO, 2011). 
Link 
Em 2014, entrou em vigor a Lei n° 12.965, que trata do marco cívil da internet. O art. 1° 
diz: "Esta Lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no 
Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios em relação à matéria" (BRASIL, 2014). Acesse o link: 
htt ps:// go o.g 1/fj 8a4q 
Como inserir as evoluções tecnológicas nas 
ações pedagógicas 
O uso das tecnologias no ambiente de ensino ainda é uma questão amplamente 
debatida no espaço educacional. Porém, há uma confusão entre o que significa 
utilizar uma ferramenta tecnológica, no caso de um tablet ou celular, e o uso 
de uma tecnologia na implantação de uma atividade pedagógica. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
[._ ____ ,o_,) Os meios de comunicaçãode massa e a educação
Aspectos negativos do uso das tecnologias no 
aprendizado 
As mudanças vividas nos últimos anos modificaram muito o processo educativo. 
Elas trouxeram não apenas soluções para o ensino, mas também problemas. 
As principais dificuldades, como você pode imaginar, ocorrem quando não 
se levam em conta a mediação e os limites do uso das tecnologias nas aulas, 
sejam elas presenciais ou não. 
Os problemas advindos do mau uso da tecnologia no espaço escolar têm 
muito mais a ver com o fator humano do que com a tecnologia em si. A 
falta de organização, experimentação do conteúdo, interesse num feedback 
sincero e o mau uso causam problemas que não deixam nada a dever àqueles 
do processo tradicional, como o desinteresse, a dispersão e até a evasão do 
ensino (GARCIA BIZZO, 2013). 
Cabe citar também que a aplicação e a usabilidade de ferramentas tecnoló­
gicas e as tecnologias pedagógicas devem ser implantadas com a participação 
de todos os envolvidos. Isso significa que não podem ser uma construção vinda 
de cima para baixo, sem uma avaliação do real potencial de cada técnica e sua 
eficiência, bem como um retorno avaliativo (ROSA, 2013). 
Link 
A UNESCO disponibilizou, em 2017, um documento técnico contendo estudos s obre 
o process o de implementação das tecnologias digitais n os c urr ícul os das esc olas de 
educação básica dos países membros da OCDE. Nele, você pode ver como 35 países
vêm lidando com as Tecnol ogias de Informação e Comunicação (TIC).
É importante você perceber que a formação docente ainda carece de me­
lhores ambientes para a experimentação das tecnologias e até para estudos 
de caso. Quanto mais rápido essas ferramentas se inserem no contexto e sua 
importância é compreendida, melhor será o uso delas e de outras que vierem 
a tomar o seu lugar. 
Não são poucos os fatores que contribuem para esses problemas, mas com 
certeza há aqueles que maximizam, e muito, o desinteresse tanto dos educadores 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
[._ ____ ,2_,) Os meios de comunicação de massa e a educação
Diante desses equívocos de valores éticos, vale lembrar que a escola é uma 
sociedade miniaturizada e também um meio de comunicação com as massas. 
Portanto, ela pode colaborar positivamente por meio de atividades coletivas 
de orientação que alcancem pais e estudantes. Exemplo disso é a construção 
de uma agenda que debata a ética individual, os direitos e os deveres sociais 
e civis, fazendo com que todos entendam o seu papel na teia social em que 
estão interligados. 
Link 
Referinclas 
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PORTFÓLIO
Metodologia Ativa
Elabore um plano de ensino aliando o conteúdo ao uso de recursos tecnológicos.
DISCIPLINA - Geografia 
Número de aulas - 10
Exemplos dos recursos: computador, celular, internet, filmes e programas de TV. É importante 
salientar que no projeto devem constar, no mínimo, os seguintes tópicos:
1. Título da aula
2. Objetivos da aula
3. Metodologia
4. Recursos
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
OBS: Para redigir sua resposta, use uma linguagem acadêmica. Faça um texto com no 
mínimo 20 linhas e máximo 35 linhas. Lembre-se de não escrever em primeira pessoa do 
singular, não usar gírias, usar as normas da ABNT: texto com fonte tamanho 12, fonte arial 
ou times, espaçamento 1,5 entre linhas, texto justificado.
PESQUISA
Vamos pesquisar?
Procure na internet e na biblioteca virtual informações sobre o pensamento e as obras de 
CHISTOPHE DeJOUR.
Psiquiatra, psicanalista e professor no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris, 
Christophe Dejours é o fundador da psicodinâmica do trabalho. Seus principais trabalhos estão 
relacionados à saúde psíquica do trabalhador e ao sofrimento.
PARA MELHORAR MUITO SEU CONHECIMENTO ACESSE O LIVRO cortesia do CRA - RJ
A LOUCURA DO TRABALHO
ACESSE - LIVRO 01 - 012 - AULA 07
N
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	VV7 - 012 - 07 - 10320 - OS MEIOS DE COM DE MASSA E A EDUCACAO.pdf
	máscara pronta.pdf

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