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Sofrimento Fetal Agudo e Crônico

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Beatriz Machado de Almeida - Internato 
 
CLASSIFICAÇÃO 
CRÔNICO 
• Progressiva diminuição do O2. 
• + durante pré-natal (alto risco). 
• Manifestações: CIUR (crescimento intrauterino 
restrito), alteração no doppler, oligodramnia. 
CIUR 
• Diagnóstico: 
❖ 1º passo: IG correta (USG de 1º trimestre). 
❖ 2º passo: Fundo uterino (FU): FU concorda com 
IG entre 18 e 30 semanas, quando baixo risco. 
É o rastreio do crescimento intrauterino. 
Medida da sínfise púbica até o fundo do útero. 
 
Ideal: marcações de altura uterina para idade 
gestacional entre percentil 10 e 90. 
➢ Se FU 3 cm abaixo da IG ou linha do gráfico 
abaixo do percentil 10→ suspeita de CIUR e/ou 
oligodramnia → encaminhar para USG. 
➢ Se acima do percentil 90 → suspeita de 
gestação gemelar, macrossomia, polidramnia. 
 
❖ 3º passo: USG 
➢ ILA (Índice de Líquido 
Amniótico) <5cm OU maior 
bolsão <2cm = Oligodramnia. ILA 
normal: 8-18cm. ILA diminuído: 5-8cm. 
➢ Peso inferior ao percentil 10 para IG = CIUR. 
• Indicador + sensível CIUR → Circunferência 
abdominal (é o que altera primeiro). 
Obs: a clássica restrição de crescimento 
intrauterino tem a ver com insuficiência 
placentária. Por não estar chegando sangue direito, 
a criança começa a ter uma diminuição do fígado, 
bem como de gordura subcutânea. 
FU abaixo do esperado → USG confirma criança 
abaixo do peso esperado → dopplerfluxometria. 
• 4º passo: Dopplerfluxometria 
❖ Doppler da artéria uterina: 
avaliação da circulação materna. 
 Incisura bilateral >26 sem → 
CIUR? Pré-eclâmpsia? 
 
❖ Doppler da artéria umbilical: avaliação da 
circulação placentária. 
 Normal: queda progressiva de resistência e 
aumento do fluxo. 
 Alterada: aumento da resistência, diástole 0 
(grave) ou reversa (negativa; risco iminente de 
óbito; realizar PARTO imediato). 
 
Se o Doppler da artéria umbilical estiver mostrando 
aumento da resistência/diminuição da diástole → 
❖ Doppler da Artéria Cerebral Média: Avaliação 
da circulação fetal. 
 Normal: vaso de resistência aumentada. 
Significa que ainda não está priorizando a 
artéria cerebral média. 
 Avalia centralização fetal → prioriza órgãos 
nobres (coração, cérebro e adrenais). 
 Centralização: Sístole/Diástole umbilical | S/D 
cerebral >=1 ou IP (Índice de Pulsatilidade) >1. 
 
❖ Doppler do ducto venoso – Última alteração: 
Sofrimento Fetal Agudo e Crônico 
Beatriz Machado de Almeida - Internato 
 
❖ Indicado para fetos <32 semanas já 
centralizado. 
 
 
 Normal: onda A positiva. 
 Anormal: onda A negativa = risco iminente de 
morte. IP>1,5 = parto imediato. 
S → Sístole. D → Diástole. A → Contração atrial. 
 
Ducto venoso: comunica veia umbilical e cava 
inferior. Leva o sangue oxigenado da veia umbilical 
até a veia cava inferior. 
TIPOS: 
• Simétrico = Tipo I: 1º metade da gestação. 
❖ 5-10% dos casos. 
❖ Alteração no início da gravidez (1º trimestre). 
❖ Comprometimento de toda sequência do 
desenvolvimento fetal. 
❖ Exemplos: trissomias, drogas/medicamentos e 
infecções do 1º trimestre. 
 
• Assimétrico = Tipo II: 2º metade. 
❖ 80% dos casos. 
❖ Alteração no 2º/3º trimestre. 
❖ Exemplo: Insuficiência placentária (HAS, DM). 
 
• Misto = Tipo III 
❖ Raro. 
❖ Associação de ambos. 
❖ Assimétrico precoce. 
❖ Exemplo: Cromossomopatias e infecções. 
AGUDO 
• Súbita diminuição do O2. 
• + durante trabalho de parto e/ou emergência. 
• Manifestações: alteração no BCF, no perfil 
biofísico fetal. 
• Corrige o que for possível e, caso não seja 
possível, realizar o parto. 
MOVIMENTAÇÃO 
• Quantidade de movimentos com a gestante 
deitada em decúbito lateral esquerdo, 
preferencialmente, após a refeição. 
• O mais comum é 5 movimentos durante 1 hora, 
mas varia dependendo do padrão (muito mais 
importante) de cada criança. 
• Anormal (<5 mov/1h) → investigar. 
❖ Pode ser sono fetal, drogas (ex. Metildopa), 
hipóxia? 
❖ Não se mostrou eficaz na redução da 
morbimortalidade. 
MICROANÁLISE DO SANGUE 
• Avaliação do PH. 
• O sangue é coletado do couro cabeludo. 
• PH <7,20 dilatação → hipóxia. 
• Já foi padrão-ouro (em desuso) 
AUSCULTA CARDÍACA 
AUSCULTA INTERMITENTE: 
• Cada uma deve ser feita antes, durante e após 
uma contração. 
❖ Baixo risco: 30/30 minutos na dilatação. 15/15 
minutos no expulsivo. 
❖ Alto risco: 15/15 minutos na dilatação. 5/5 
minutos no expulsivo. 
CARDIOTOCOGRAFIA: 
• BCF X Contração uterina X Movimentação fetal. 
• Não é rotina em baixo risco, mas é em alto risco. 
Beatriz Machado de Almeida - Internato 
 
• Posição da 
mãe semi-elevada 
ou decúbito 
lateral esquerdo. 
 
 Parâmetros: 
• Linha de base: 
❖ BCF médio em 10 min. 
➢ >160bpm → Taquicardia. 
➢ <110 bpm → Bradicardia. 
 
• Variabilidade: 
❖ Diferença entre o maior e o menor BCF. 
➢ >25 → Aumentada. 
➢ 6-25 → Moderada. 
➢ <=5 → Mínima. 
➢ 0 → Ausente. Pior. 
 
• Acelerações: 
❖ Aumento de 15 bpm 
com duração de pelo 
menos 15 segundos é o 
padrão pra >32 semanas. 
Quando <32 semanas, 10 
bpm com duração de pelo menos 10 segundos. 
➢ Reativo: 2x/20 minutos. Feto bem. 
 
• Desacelerações: 
❖ Queda transitória 
(com tentativas de volta 
para linha de base). 
➢ DIP (desaceleração intraparto) I ou precoce ou 
cefálico: 
 DIP coincide com contração. 
 → Compressão cefálica. 
 Não é sofrimento fetal. 
 
➢ DIP II ou tardio: 
 DIP após a contração. 
 Repetição → Asfixia – 
Sofrimento fetal agudo. 
✓ Reanimação intrauterina: O2, decúbito lateral 
esquerdo, suspender ocitocina, corrigir 
diminuição da PA (ringer lactato). Tentar por 
aproximadamente 5 minutos. Se não melhorar ... 
✓ PARTO (via + rápida)!!! 
➢ DIP III ou variável ou umbilical: 
 DIP variável em 
relação à contração. 
 → compressão de 
cordão umbilical. 
 Não é sofrimento fetal. 
 Pra ser patológico/desfavorável tem que trazer 
uma dessas 3 imagens → Hipóxia. 
 
Obs: NÃO MISTURAR DIP I, II E III COM 
CATEGORIA (classificação) I, II E III. 
➢ Categoria I: 
 110 e 160 bpm. 
 Variabilidade normal, sem DIP II ou III. 
 Aceleração presente/ausente. 
 
➢ Categoria II: 
 Fica entre I e III. 
 
➢ Categoria III: 
 Sem variabilidade + 
 DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou 
bradicardia fetal sustentada. 
 Asfixia – Hipóxia. 
PERFIL BIOFÍSICO 
• Cardiotocografia (CTG) + 4 parâmetros da USG: 
❖ Líquido amniótico (VLA). 
❖ Movimentação fetal. 
❖ Movimento respiratório fetal. 
❖ Tônus fetal. 
 
• Perfil biofísico simplificado: 
❖ CTG 1º alteração (+ sensível). 
❖ Diminuição do líquido amniótico (alteração 
crônica) é a última alteração. 
Material baseado na aula do Medcurso

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