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BIM na Gestão de Projetos Professor João Pedro Bissoli Reitor Prof. Ms. Gilmar de Oliveira Diretor de Ensino Prof. Ms. Daniel de Lima Diretor Financeiro Prof. Eduardo Luiz Campano Santini Diretor Administrativo Prof. Ms. Renato Valença Correia Secretário Acadêmico Tiago Pereira da Silva Coord. de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONPEX Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza Coordenação Adjunta de Ensino Profa. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo Coordenação Adjunta de Pesquisa Prof. Dr. Flávio Ricardo Guilherme Coordenação Adjunta de Extensão Prof. Esp. Heider Jeferson Gonçalves Coordenador NEAD - Núcleo de Educação à Distância Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal Web Designer Thiago Azenha Revisão Textual Beatriz Longen Rohling Caroline da Silva Marques Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante Geovane Vinícius da Broi Maciel Jéssica Eugênio Azevedo Kauê Berto Projeto Gráfico, Design e Diagramação André Dudatt Carlos Firmino de Oliveira 2022 by Editora Edufatecie Copyright do Texto C 2022 Os autores Copyright C Edição 2022 Editora Edufatecie O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correçao e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Per- mitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. UNIFATECIE Unidade 1 Rua Getúlio Vargas, 333 Centro, Paranavaí, PR (44) 3045-9898 UNIFATECIE Unidade 2 Rua Cândido Bertier Fortes, 2178, Centro, Paranavaí, PR (44) 3045-9898 UNIFATECIE Unidade 3 Rodovia BR - 376, KM 102, nº 1000 - Chácara Jaraguá , Paranavaí, PR (44) 3045-9898 www.unifatecie.edu.br/site As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir do site Shutterstock. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP B623b Bissoli, João Pedro BIM na gestão de projetos / João Pedro Bissoli. Paranavaí: EduFatecie, 2022. 27 p.: il. Color. 1. Administração de projetos. 2. Modelagem de informação da construção. 3. Projetos de engenharia. 4. Construção civil - Estimativas. I. Centro Universitário UniFatecie. II. Núcleo de Educação a Distância. III. Título. CDD: 23 ed. 692.5 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577 TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D AUTOR Mestrando em Engenharia Urbana pela Universidade Estadual de Maringá (PEU- -DEC/UEM) - Linha de Pesquisa: Infraestrutura e Sistemas Urbanos. Pós-graduando em Tecnologias Digitais e Inovação da Educação no Centro Universitário Cidade Verde – Uni- FCV. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Paranaense – UNIPAR no ano de 2017. Desenvolve pesquisas na área de mobilidade urbana e patologias de pavimentos com ênfase em estruturas cicloviárias. Atualmente é Tutor Educacional EAD 44h no Centro Universitário Cidade Verde – UniFCV em Maringá. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/6152483932399871 http://lattes.cnpq.br/6152483932399871 TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D APRESENTAÇÃO DO MATERIAL Prezado (a) aluno (a), nesse material da disciplina de BIM na Gestão de Proje- tos, serão abordados definições e conceitos sobre a aplicação da metodologia BIM na implantação e execução de projetos. Falarei sobre a importância do BIM (Building Infor- mation Modeling), suas aplicabilidades dentro do campo da construção civil, bem como os aprimoramentos e otimizações em outras dimensões dentro de sua plataforma, dentro das áreas de planejamento, orçamentação, sustentabilidade, gestão e manutenção. Será contextualizado também as diferenças das características de uma plataforma para a outra e as aplicações que cada uma nos permite executar dentro de uma edificação. Dentro desse material também se destaca a metodologia da construção enxuta, que trata da relevância da gerência e controle dos desperdícios e custos que agregam valor à construção. Por fim, mas não menos importante, temos a aplicação dos orçamentos inteligentes, que visam estimar os custos totais da edificação empregando metodologias e técnicas que tornem a construção mais ágil e eficiente, com o menor custo possível. Nesse material serão abor- dadas as metodologias que tornam a idealização de um projeto mais eficiente, desde sua criação à execução, baseando-se nas aplicações de cada um dos elementos utilizados pela plataforma BIM na gerência de projetos. Bons estudos! SUMÁRIO TÓPICO I ......................................................................................................... 7 Gestão de Dados e Processos na Modelagem Bim 3D TÓPICO II ...................................................................................................... 11 Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões TÓPICO III ..................................................................................................... 17 Implementação e Execução da Plataforma BIM TÓPICO IV .................................................................................................... 20 Construção Enxuta e Orçamento Inteligentes 6 Plano de Estudo: ● Gestão de dados e Processos na Modelagem BIM 3D; ● Plataformas de Modelagem BIM em outras Dimensões; ● Implementação e Execução da Plataforma BIM; ● Construção Enxuta e Orçamentos Inteligentes. UNIDADE I BIM na Gestão de Projetos Professor João Pedro Bissoli 7TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 1. GESTÃO DE DADOS E PROCESSOS NA MODELAGEM BIM 3D O planejamento dentro da construção civil surge como função de gerência básica, que visa a eficácia em todo o processo, de forma com que os recursos sejam alocados no tempo adequado para cumprir todas as etapas do escopo do projeto e finalizá-lo com a qualidade esperada (BAIA, 2015). A ausência de interação entre os projetistas e os projetos faz com que cresça as divergências dentro dos projetos, uma vez que estas podem gerar atrasos e custos exce- dentes. Com o aumento da complexidade dos projetos, as metodologias convencionais de gestão de projetos, que são baseadas em documentações 2D independentes, começaram a perder sua eficiência para atender essa demanda mais complexa (MENEGARO e PIC- CININI, 2017). Visto essa deficiência, precisamos buscar novas tecnologias e alternativas que vise em melhorias no atual modelo de gerenciamento de projetos. Nesse cenário, surge a metodologia BIM (Building Information Modeling), ou mo- delagem das informações da construção, que vem sendo difundida entre profissionais da construção civil, uma vez que esse método apresenta alto potencial integrador de informa- ções que foram geradas e mantidas durante o ciclo de vida da edificação, bem como pelo ganho de produtividade do setor. O BIM baseia-se em três pilares essenciais: processos, tecnologia e pessoas. 8TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D O método BIM surge como uma otimização dos sistemas CAD (Computer Aided Design), visto que esse último se baseia basicamente na produção de desenhos, onde a geometria é alinhada as coordenadas para o desenvolvimento de elementos de represen- tação gráfica. Entretanto, essa otimização não diz respeito somente a uma atualização de software de desenho, mas sim como uma mudança na maneira de projetar edificações, utilizando modelagem de protótipos virtuais, de forma com que seja possível manipular qualquer informação recorrente ao projeto, construção e manutenção da edificação (FER- RARO, 2021). A essência da plataforma BIM está no banco de dados, que além de representar a geometria dos elementos construtivos também armazena suas informações e as transmite em maior escala que os modelos CAD tradicionais.Devido a paramétricas dos elementos, é possível alterar e obter atualizações de todo o projeto, estimulando a experimentação e diminuindo conflitos, bem como facilita as revisões e aumenta muito a produtividade (COE- LHO e NOVAES, 2008). A ferramenta BIM é mais que a modelagem de um produto, visto que não aparece como tecnologia, e sim, como um processo utilizado para aperfeiçoar o uso da tecnologia, uma vez que utiliza o conceito de tecnologia com colaboração, substituindo a metodologia de trabalho convencional. Diferente dos sistemas CAD, o modelo tridimensional nos processos BIM é atua- lizado automaticamente, ao passo em que cada alteração é feita, não se faz necessária uma remodelagem. Também há dois fatores que diferem o BIM dos sistemas CAD, que são a interoperabilidade e a modelagem paramétrica. A primeira é uma condição que permite o desenvolvimento da prática integrada em softwares operacionais utilizados por diversos profissionais de projetos. A modelagem paramétrica nos permite representar objetos por meio de regras e parâmetros atrelados à sua geometria, bem como integrar propriedades não geométricas e características a esses objetos (BAIA, 2015). Embora o BIM apresente inúmeras potencialidades dentro da área da construção civil, é importante ressaltar que ainda existem alguns empecilhos e dificuldades que impe- dem a difusão dessa metodologia em larga escala (ARAÚJO, 2020). O BIM Document Management surge como um sistema que gerencia os dados, processos e documentos organizados dentro da plataforma BIM, e permite manter tudo dentro de pastas e arquivos digitais, de forma a agilizar a criação, gerenciamento e o com- partilhamento dos documentos (Figura 1). 9TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D Um sistema que ofereça uma boa gerência dos dados é uma peça fundamental para projetar as edificações, uma vez que este preenche a lacuna entre projeto e construção, além de digitalizar o gerenciamento dos documentos. FIGURA 1 – GESTÃO DE DADOS E PROCESSOS Fonte: Biblus (2021). O BIM abrange toda a geometria e sua relação com o espaço, referências geo- gráficas, quantidade de materiais e metodologias construtivas. Sendo assim, a proposta da plataforma é fazer a interação de todos os elementos essenciais ao projeto, desde o anteprojeto até a execução e acompanhamento da obra. Esta plataforma é denominada BIM 3D (CARVALHO, 2016). O conceito de BIM 3D está atrelado à terceira dimensão, ou seja, ao modelo computacional tridimensional (3D), contendo componentes com parâmetros carregados de informações e dados do projeto, como paredes, vigas, lajes, portas, tubulações, mobiliários, pisos entre outros. Sendo assim, passa a ser munido de informações e processos ligados a construção, deixando apenas as linhas bidimensionais (2D), tornando-se um projeto inte- ligente e mais enriquecido de detalhes (SPBIM, 2020). Segundo Bomfim (2016), o BIM 3D é dado pelo modelo de objeto, que possibilita incrementar mais informações e dados referenciados nos modelos geométricos, alinhando todos os projetos em um único ambiente, de forma a facilitar a identificação de incon- gruências nos projetos, melhorando ainda mais o nível de detalhes quando comparado a um software 2D. Isso minimiza dúvidas no ato de execução e facilita a identificação da metodologia mais eficaz para cumprir as tarefas pré-estabelecidas. 10TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D Dentro da modelagem BIM 3D é possível extrair dados de compatibilidade espacial do projeto, especificações e quantitativos de materiais, criação de plantas 2D automáticas e passeios virtuais (CAMPESTRINI et al., 2015). Na etapa de execução será necessária a utilização de softwares de modelagem BIM, que apresentam o conceito paramétrico desenvolvido com excelência, como o Achi- CAD da Graphisoft® ou o Revit da Autodesk® (Figura 2). FIGURA 2 – MODELAGEM BIM 3D EXECUTADA NO SOFTWARE REVIT 11TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 11TÓPICO II Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões 2. PLATAFORMAS DE MODELAGEM BIM EM OUTRAS DIMENSÕES Além de complementar todos os elementos gráficos, há uma gama de aplicações para esta tecnologia, visto que, geometricamente três dimensões são suficientes para a criação de um projeto arquitetônico, entretanto, é possível abranger diferentes modos descritivos, trazendo à tona outras dimensões, como custos, sustentabilidade e tempo, de modo a obter um diferente tipo de informação. Sendo assim, toda vez que uma informação específica for explícita no processo de modelagem, uma dimensão diferente é definida. A modelagem 3D pode vir acompanhada de processos e análises mais aprofunda- das, com incrementos e interações de mais dimensões, como: planejamento, orçamenta- ção, sustentabilidade, gestão e manutenção. Podemos denominar esses processos de BIM 4D, 5D, 6D e 7D, respectivamente, conforme ilustra a Figura 3. 12TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 12TÓPICO II Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões FIGURA 3 – CICLO DE VIDA DA MODELAGEM BIM Fonte: Eastman, Teicholz, Sacks e Liston (2008). 2.1 BIM 4D A modelagem BIM 4D, ou dimensão de sequenciamento de construção, é a pla- taforma que se encarregará dos processos relacionados a tempo e planejamento da obra a partir da modelagem 3D, acrescentando as informações referentes ao cronograma de execução, demolição e fases da obra de edificação (DERETTI, 2021). Essa relação faz com o gestor possa acompanhar a evolução da parte física da edi- ficação, podendo ser gerado conteúdo multimídia com o andamento da obra antes mesmo da execução das atividades ao longo do ciclo de vida do projeto. As metodologias tradicionais que visam o planejamento de duração de cada etapa de trabalho da obra possuem vários pontos críticos: - Perda de informações na troca de informações entre a empresa e o projetista; - Ausência de diálogo entre os fornecedores e os diretores da obra; - Disponibilidade e disposição correta dos materiais no canteiro de obras; - O estado de cada etapa de execução da obra. Para minimizar problemas, recomenda-se redigir uma EAP (Estrutura Analítica de Pro- jeto), visando planejar de forma dinâmica a fim de obter uma ligação com a parte de modelagem. 13TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 13TÓPICO II Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões Como exemplo de software de modelagem BIM 4D (Figura 4), podemos citar o Navisworks da Autodesk®. O Navisworks é dado como um software de compatibilização e gestão de projetos, que reúne um agrupamento de recursos para planejamento, análise e coordenação de custos. FIGURA 4 – EXEMPLO DE MODELAGEM 4D Fonte: Biblus (2020). 2.2 BIM 5D A ferramenta BIM 5D é utilizada para fins de medições, orçamentos e contratações de materiais e serviços na obra, de forma a obter uma ligação entre os elementos digitais do modelo, os orçamentos quantitativos e a estimativa dos custos (CARVALHO, 2016). Na plataforma BIM 5D, incluímos a dimensão de custos ao modelo tridimensional, onde cada elemento do projeto agrega um acréscimo da informação de custo. Todo o equi- pamento ou material exposto em planta deve estar diretamente atrelado a seu orçamento e insumos de produção, visando reduzir o tempo de quantificação e fornecer uma precisão com maior exatidão (CUNHA, 2017). Os softwares disponíveis no mercado permitem extrair automaticamente um levan- tamento quantitativo do projeto por meio de um modelo, tendo como unidades de medidas as áreas, volumes dos materiais e equipamentos utilizados no projeto, de forma a trazer uma visão mais clara dos valores de contrato e os gastos previstos e reais no decorrer do projeto. 14TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 14TÓPICO II Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões Um software brasileiro utilizado que atua no mercado de orçamentos é omódulo OrcaBIM, que pode ser inserido ao Revit® por meio de um plugin. Após a modelagem ade- quada, podemos importar a tabela de composições unitárias de referência para o projeto (Figura 5), que pode ser SINAPI, SANCRO, TCPO ou até mesmo uma tabela composta pela própria empresa responsável pela obra. FIGURA 5 – TABELA DE QUANTITATIVOS ORÇAMENTÁRIOS Fonte: Mais Engenharia (2019). 2.3 BIM 6D A simulação BIM 6D está associada à sustentabilidade e eficiência energética do edifício novo ou já construído, permitindo uma análise mais abrangente nas questões eco- nômicas, sociais e ambientais. No que tange a sustentabilidade ambiental, podemos falar da reprodução e manutenção dos recursos naturais; na sustentabilidade econômica, vem à tona a capacidade de criação de renda e emprego; por fim, a sustentabilidade social, que diz respeito a capacidade de criar bem-estar (ARAÚJO, 2020). O BIM 6D é totalmente voltado para a sustentabilidade, cujo o principal foco é mensurar o consumo da edificação, permitindo verificação durante a construção de forma a obter o melhor desempenho das instalações e sistemas. É nessa plataforma que pode- mos inserir sistemas energéticos sustentáveis e alternativos, como energia solar e eólica (CUNHA, 2017). 15TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 15TÓPICO II Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões É também nessa etapa onde são obtidas as certificações LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que são selos de sustentabilidade e um ótimo indicador aplicado às edificações, sendo categorizado em vários níveis de certificações e considera- ções, podendo ser desde uma opção de eficiência energética ou até mesmo reaproveita- mento de água da chuva. Com essa plataforma, o projetista pode apresentar as melhores soluções técnicas que visem garantir maior conforto gerando menor consumo. O projetista escolhe o software que utilizará para analisar e fazer a simulação energética, onde poderão ser exploradas inúmeras vantagens como: avaliar diversas soluções de forma precisa e rápida, analisar os impactos causados nos aspectos operacionais e econômicos durante o ciclo de vida do projeto e gestão com mais consciência e planejada do fluxo de investimento no projeto. Para essa plataforma, podemos utilizar softwares como o Autodesk Insight®, De- sign Builder®, Energy Plus®, dentro outros. Abaixo temos uma representação gráfica feita por um software que executa essa modelagem do BIM 6D (Figura 6). FIGURA 6 – EXEMPLO DE UMA EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL Fonte: SpBIM (2021). 2.4 BIM 7D Dentro das dimensões do BIM, o destaque fica para o 7D, que se baseia no gerencia- mento do patrimônio imobiliário existente, unindo coleta, conservação, atualização, troca de documentos e geração de dados relativos a uma edificação, em uma única plataforma de BIM. 16TÓPICO I Gestão de Dados e Processos na Modelagem BIM 3D 16TÓPICO II Plataformas de Modelagem BIM em Outras Dimensões O BIM 7D compreende todo o ciclo de operação e manutenção, em que o enfoque principal é controlar a garantia dos equipamentos, planos de manutenção, informações de fornecedores e fabricantes e os custos de operação, constituindo assim o gerenciamento do ciclo de vida da edificação (CUNHA, 2017; ARAÚJO, 2020). A plataforma atua na manutenção, de modo a analisar o ciclo de vida completo das instalações conforme o manual do fabricante, focando nos componentes e peças que deverão ser substituídos ao término da vida útil de operação, tornando a troca facilitada e, consequentemente, a manutenção mais eficiente (CARVALHO, 2016). Esta plataforma permite uma otimização do projeto ao longo do ciclo de vida, e com um software BIM 7D pode-se: gerenciar os ativos de forma eficaz, substituindo os componentes e cuidando da manutenção; simplificar as práticas, garantindo eficiência, segurança e cumprimento dos padrões; aprimorar os recursos de manutenção mediante a um processo de monitoramento constante (BIBLUS, 2020). O usBIM.facility é um software que foi concebido para o gerenciamento das ma- nutenções de infraestruturas e construções, integralizando de maneira avançada todas as funções de FacilityManagement com o modelo BIM (Figura 5). FIGURA 5 – INTERFACE DO us.BIM.facility Fonte: Biblus (2020). 17TÓPICO III Implementação e Execução da Plataforma BIM 3. IMPLEMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DA PLATAFORMA BIM Todo projeto, independente da área em que seja executado, necessita de um pla- nejamento. Assim, o BIM assume o desenvolvimento do plano executivo, que foi criado para facilitar a gerência de dados e informações de um projeto com modelagem BIM. Sendo assim, é preciso que tenhamos dados sobre: definições de construção e projeto (entrega, representação gráfica e memorial descritivo) que envolvem o fluxo e trabalho no projeto; utilização e objetivos das modelagens BIM e indicações de extensões de entradas e saídas, softwares e versões; além disso, é preciso também, formatar os padrões de nomenclatura de arquivos, bibliotecas e cronogramas do projeto (Figura 8). 18TÓPICO III Implementação e Execução da Plataforma BIM FIGURA 8 – ESTRUTURA DO PLANO EXECUTIVO BIM Fonte: UTILIZANDOBIM (2019). Os projetos na modelagem BIM exigem uma mudança no panorama que engloba processos, tecnologias e pessoas, visto que saímos de um modelo 2D para um modelo tridimensional, no qual recebemos informações totalmente integrais. A implantação dessa plataforma causa mudança caso não haja planejamento, visto que pode gerar resultados não esperados, como atrasos na entrega, perda de produtividade e desmotivação da equipe de trabalho. No âmbito da gerência de projetos de implantação de um empreendimento, desta- ca-se o padrão das organizações envolvidas que tem relação por meio de contratos, visto que no Brasil predomina o arranjo contratual Design-Bid-Build (DBB). Essa metodologia isola o agente em cada etapa de atuação e mostra-se errada perante as novas requisições de colaboração do setor da construção civil. Logo, a abordagem de projeto e construção propicia uma oportunidade para explorar ainda mais a plataforma BIM, visto que é a única que se responsabiliza pelo projeto e construção, e as duas áreas fazem parte da fase de projeto. 19TÓPICO III Implementação e Execução da Plataforma BIM O plano de implementação foi desenvolvido por consultores, por meio de diagnós- ticos da organização, tendendo a refletir os objetivos, aspirações e o grau de maturidade organizacional, além de proporcionar soluções que otimizem a implementação do BIM. O intuito é que esse plano garanta que os níveis da empresa se introduzam à modelagem dos dados e informações por meio dos processos (AUTODOC, 2021). O BIM Execution Plan (BEP) traz os critérios e as diretrizes que implantam a mo- delagem de processos e dados em um projeto específico, uma vez que este define quais os modelos a serem utilizados, as responsabilidades no decorrer do processo, entregas e marcas do projeto, como será feita a coordenação, bem como quais serão os softwares que serão utilizados. Conforme for os principais objetivos da construtora, é possível estabelecer os usos do BIM, que devem ser abordados a cada etapa do projeto, desde que haja foco e imple- mentação aos níveis de maturidade BIM da empresa. Visto isso, pode-se listar seis pontos: - Quanto menor, mais fácil adotar o BIM: as dificuldades em implantar a platafor- ma BIM nas empresas; - O processo acontece em etapas: primeiramente, o escritório irá trabalhar com outras empresas da qual a construtora depende única e exclusivamente da preparação do pessoal que ficará responsável pela utilização da plataforma; - Transformar o ambiente de trabalho: adaptação do ambiente para um sistema colaborativo, de forma a facilitar o compartilhamento das informações e dados, visando a rapidez e eficiência; - Não criar restrições quanto ao tamanho dos projetos: não se faz necessário grandes contratos para que a empreiteira utilizea plataforma BIM; - único padrão de informações: coordenação do sistema de trabalho, de forma a garantir um padrão de informações que devam ser inseridas no modelo para cada etapa do processo construtivo (AGILEAN, 2021). 20TÓPICO IV Construção Enxuta e Orçamentos Inteligentes 4. CONSTRUÇÃO ENXUTA E ORÇAMENTOS INTELIGENTES 4.1 Construção Enxuta Visando atender as novas concepções do mercado da construção civil, as constru- toras tiveram de pensar em novas metodologias de produção que buscassem modificar os conceitos convencionais. Dessa forma, gerou-se uma revolução em todo o setor, desde o canteiro de obras aos diretores das construtoras, buscando alternativas que solucionassem os problemas relacionados à falta de planejamento e gestão de obras. Nesse contexto, as construtoras passaram a aplicar os princípios e conceitos da Construção Enxuta (Lean Construction), que tem como finalidade a redução de desperdí- cios e o aumento da eficácia e produtividade. Essa aplicação se dá por meio de algumas ferramentas baseadas na gestão de processos, como o BIM, que são utilizadas para facilitar a atuação no princípio da gerência de projetos. O modelo de Construção Enxuta foi adaptado, para o setor da construção civil, do Sistema Toyota de Produção (aplicando os conceitos de Just in Time e Total Quality Con- trol), que visa um projeto controlado e bem planejado, que se concentra basicamente em reduzir os custos garantindo a qualidade do produto e em eliminar o estoque. Também tem como partida melhorar o desenvolvimento, a motivação e a preparação dos colaboradores, mantendo sempre o respeito com as pessoas (KOSKELA, 1992; UTILIZANDOBIM, 2019). O sistema aborda uma metodologia que visa eliminar integralmente o desperdício, no que tange a todos os elementos de produção que acarretam custos sem gerar valor. 21TÓPICO IV Construção Enxuta e Orçamentos Inteligentes Essa metodologia de produção foi intitulada inicialmente de Nova Filosofia De Produção, uma vez que executa a interpretação das atividades da indústria da construção civil como uma somatória das atividades que não agregam valor ao produto final, e de conversão, representadas pelas atividades que agregam valor ao produto final (KOSKELA, 1992). Todo o processo de produção, onde as atividades de fluxo se interligam com as atividades de conversão, é explicitado na Figura 7. FIGURA 7 – METODOLOGIA DE PROCESSO DA CONSTRUÇÃO ENXUTA Fonte: GARRIDO (2015) adaptado de: KOSKELA (1992). Segundo Sacks et al. (2010), os conceitos e aplicações atrelados à Construção Enxuta são explanados até os dias de hoje por praticantes e por profissionais da construção civil, de forma a apontar o ciclo virtuoso de melhoria contínua que seus desdobramentos produziram. Dessa forma, é possível resumir os onze princípios mais relevantes que nor- teiam essa metodologia: ● Redução das parcelas de atividades que não agregam valor: análise da ca- deia produtiva interna, identificando os processos repetitivos ou desnecessários que podem ser eliminados, reduzidos ou substituídos por métodos de fluxo mais eficientes; ● Aumentar o valor do produto de acordo com as necessidades dos clientes: as necessidades dos clientes precisam ser identificadas prontamente antes do início do projeto/processo, por meio de pesquisas de mercado e de satisfação; ● Reduzir a variabilidade: essa redução pode ocorrer em qualidade, custo ou prazo, e deve ser combatida por meio do controle e investimento em processos construtivos padronizados, visto que esse fator pode incorporar atividades que não agregam valor. 22TÓPICO IV Construção Enxuta e Orçamentos Inteligentes ● Reduzir o tempo de ciclo: o ciclo é composto pela soma de todas as atividades de transporte, espera, processamento e inspeção, devendo-se comprimir os fluxos e melhorar na conversão. ● Reduzir tamanho de lotes: diminuirá o grau de dificuldade da atividade e como consequência, o tempo para executar a atividade e a quantidade de erros. ● Simplificar por meio da redução do número de partes ou passos: diminuir os passos para realizar uma tarefa, visto que essa prática pode aumentar a quantidade de atividades que não agregam valor. ● Aumentar a flexibilidade de saída: é moldada pelo cliente, por exemplo, o cliente pode modular o ambiente a seu gosto. ● Aumentar a transparência dos processos: facilita no processo de identifi- cação dos erros, de forma a contribuir no produto final que será entregue ao cliente. ● Foco no controle do processo completo: obter controle total, visto que com a hierarquização excessiva o controle fica dividido. ● Melhoria do fluxo de balanceamento com melhoria da conversão: requer menor capacidade de conversão, logo, menos investimentos em equipamentos. ● Benchmarking: conhecer quais os pontos fortes e fracos do próprio processo. Esse pensamento enxuto apresenta inúmeras possibilidades de aplicações na construção, seja referente à fluxo de projetos, de obra ou de suprimentos (KOSKELA, 1992). 4.2 Orçamentos Inteligentes A viabilização de um projeto se dá por meio de uma estimativa de custos, dessa forma se faz necessário uma orçamentação que considere estratégias técnicas e alternati- vas que tornem a construção mais ágil, com preço competitivo de mercado e agilidade no desenvolvimento (BESEN et al., 2017a). O orçamento de uma construção baseia-se no processo de agregar os custos estimados com a execução de atividades individuais ou de pacotes de trabalho, de forma a definir um orçamento mínimo inicial necessário de todo o projeto ou de qualquer etapa deste. A orçamentação visa também analisar e comparar por meio de indicadores de de- sempenho o que está sendo orçado como que está sendo executado. 23TÓPICO IV Construção Enxuta e Orçamentos Inteligentes Orçamento é definido como a definição dos gastos necessários para a execução de um projeto, de acordo com o plano executivo e os gastos estabelecidos em fatores quantitativos de materiais e insumos (LIMMER, 1996). Os objetivos da orçamentação são: estabelecer o custo necessário para cada ativi- dade ou serviço, apresentar uma documentação de contrato para que não haja omissões ou dúvidas quanto a pagamentos; aplicar um instrumento que analise os rendimentos obtidos dos recursos impostos à execução do projeto; atuar como instrumento de controle na exe- cução da obra sendo um parâmetro que gere coeficientes mais precisos e que contribuam com a competitividade da empreiteira. Embora a modelagem 2D ainda seja muito utilizada, os dados presentes são restritos, o que dificulta a visualização do projeto a ser executado. De forma geral, isso torna a etapa de orçamentação mais trabalhosa, uma vez que demanda todo o quantitativo de materiais a ser levantado com preços e serviços associados à execução por meio de planilhas, e caso haja alterações, devem ser modificadas individualmente em casa projeto. Nesse panorama, a modelagem BIM faz com que o processo orçamentário se torne mais eficiente, na medida em que for baseado na modelagem virtual da edificação, torna o processo de acesso as informações e dados de cada etapa do projeto mais integrado e preciso. O orçamento da obra pode ser caracterizado como um custo provável da obra, visto que esse custo está associado à uma probabilidade, sendo assim, não há uma garantia que o valor orçado represente o valor exato das despesas necessárias para a execução da obra. Essa precisão está atrelada ao grau de detalhes impostos ao orçamento, quanto mais informações de qualidade disponíveis, maior será a qualidade dos levantamentos e dos estudos criteriosos que serão aplicados à fase orçamentária (SIENGE, 2019; SIENGE, 2021). Segundo Mattos (2006), os orçamentos podem ser classificados da seguinte forma: - Estimativa de custo ou orçamento paramétrico: baseia-se em levantamentos de dados históricos e comparativos com projetos semelhantes, traduzindo uma ideia da grandeza doscustos da obra por meio de indicadores genéricos, como o Custo Unitário Básico (CUB). - Orçamento preliminar: é um orçamento mais detalhado que determina o levanta- mento das quantidades e atribuições de custos a alguns serviços. Nessa forma orçamentária se utiliza o maior número de indicadores que aprimoram a estimativa inicial, visto que geram pacotes menores de trabalho, facilitando o orçamento, análise e sensibilidade dos preços. - Orçamento analítico: é a forma mais detalhada e precisa de prever o custo final da obra, já que é composto por custos e pesquisas de insumos, o que retrata um valor mais próximo do real. 24TÓPICO IV Construção Enxuta e Orçamentos Inteligentes 24UNIDADE I BIM na Gestão de Projetos REFERÊNCIAS AGILEAN. Obrigatoriedade do BIM: sua empresa está preparada? 2021. Disponível em: https://agilean.com.br/obrigatoriedade-do-bim-sua-empresa-esta-preparada/. Acesso em: 14 abr. 2022. ARAÚJO, A. M. F. BIM Plataforma 6D e 7D: sustentabilidade e ciclo de vida. Curitiba: Con- tentus, 2020. AUTODOC. Conheça a diferença entre BIP, BEP e BIM Mandate. 2021. Disponível em: https://site.autodoc.com.br/conteudos/conheca-a-diferenca-entre-bip-bep-e-bim-mandate/. Acesso em: 10 abr. 2022. BAIA, D. V. S. 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No primeiro tópico fizemos uma abordagem sobre a metodologia BIM 3D e o gerenciamento dos dados e processos relativos à essa modelagem, apresentando as ca- racterísticas e otimizações que tornam os softwares de modelagem BIM 3D deferentes dos softwares com plataformas CAD bidimensionais. Dando continuidade, tratamos ainda das melhorias aplicadas às plataformas de modelagem BIM 4D, 5D, 6D e 7D, que são aquém do projeto arquitetônico e englobam diferentes dimensões, sendo planejamento, orçamentação, sustentabilidade, gestão e ma- nutenção, com o objetivo de sempre buscar por uma nova informação que faça parte das etapas de implementação e execução do projeto. Finalizando, aprendemos conceitos que priorizam a redução de desperdícios e o aumento da eficácia e produtividade sem gerar custos ao orçamento final, atrelando as necessidades para que todos os processos de gerência de projetos girem em torno das plataformas da metodologia BIM. +55 (44) 3045 9898 Rua Getúlio Vargas, 333 - Centro CEP 87.702-200 - Paranavaí - PR www.unifatecie.edu.br
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