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MODELO-ACAO-DECLARATORIA-DE-INEXISTENCIA-DE-DEBITO

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL 
CÍVEL DA COMARCA DE XXXXX ESTADO DE XXXX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(NOME DO REQUERENTE), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), 
inscrito no CPF sob nº (nº do CPF) e portador do RG nº (nº do RG), residente e domiciliado à 
(endereço completo, com cidade, estado e CEP), com endereço eletrônico (e-mail) e telefone (nº 
do telefone), por intermédio do seu advogado, (nome do advogado), inscrito na OAB/(UF) sob n° 
(nº da OAB), com domicílio profissional na cidade de (nome da Cidade), (endereço completo), que 
recebe intimações pelo e-mail (e-mail do advogado) e telefone (telefone do advogado), vem 
respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, em face de 
 (RAZÃO SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA OU NOME DA PESSOA FÍSICA), pessoa jurídica de 
direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº (nº do CNPJ), estabelecida na (endereço completo), com 
endereço eletrônico (e-mail) e telefone (nº do telefone) [OU QUALIFICAÇÃO COMPLETA DA 
PESSOA FÍSICA], pelos motivos e fundamentos a seguir alinhados: 
 
DOS FATOS 
 A parte Requerente tomou conhecimento a despeito da cobrança de 
valores em seu nome pela parte Requerida, no dia (inserir a data da ciência da cobrança), através 
de (inserir forma de ciência da cobrança). 
Desconhecendo a mencionada dívida, a parte procurou se informar sobre 
a origem do débito, em que, para sua surpresa, constatou que (contar todos os fatos descobertos 
pelo Autor ao pesquisar acerca da cobrança indevida, inclusive sua origem). 
Por supor que se tratava de mero equívoco da parte Requerida, o 
Requerente buscou realizar contato imediato com a Empresa/pessoa física, todavia, não logrou 
qualquer êxito para com a solução amigável da demanda, conforme fazem prova os documentos 
anexos. 
 (nomear e descrever as provas juntadas) 
 Considerando o exposto, não restou alternativa ao Requerente a não ser 
a propositura da presente ação, para ver ilidido a obrigação que lhe foi imposta de forma arbitrária, 
ilegal e constrangedora, vez que em total dissonância da realidade, pleiteando, deste modo a 
culminação de indenização pelos danos morais sofridos. 
 DO DIREITO 
 A parte Requerida está cobrando dívida inexistente em face da parte 
Requerente, consubstanciada na suposta (indicar a origem do débito indicado pela Ré). 
Ora Excelência, é cediço que houve falha na prestação do serviço ofertado 
pela Ré, que lançou de forma errônea o mencionando valor a ser debitado pela parte Requerente, 
o que culmina no dever de indenizar. 
Nesse sentido, vejamos o que assevera o artigo 927 do Código Civil: 
Artigo 927, CC. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a 
outrem, fica obrigado a repará-lo.” 
 Imperioso também, colacionar os referidos artigos 186 e 187 do Código 
Civil: 
Artigo 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Artigo 187 do CC. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao 
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 DA INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
 Inicialmente, oportuno que se pontue que a relação em debate possui 
natureza consumerista. Assim sendo, disciplina o artigo o artigo 6º do CDC, que são direitos 
básicos do consumidor: 
 IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos 
comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas 
no fornecimento de produtos e serviços; 
V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações 
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente 
onerosas; 
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos e difusos; 
VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à 
prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, 
assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; 
 VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do 
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação 
ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
 
Desta forma, é imperioso que seja considerado em favor do Requerente 
todas as prerrogativas oriundas do CDC, tal como a noção de hipossuficiência, a inversão do ônus 
da prova, sobretudo frente a gravidade da ocorrência de ato ilícito contra o consumidor. 
 DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA RÉ 
 Conforme apontado nos fatos e corroborado pela documentação acostada, 
a parte Requerida causou manifesto constrangimento ao Requerente. 
Repisa-se o fato de que a Ré em nenhum momento se mostrou disposta a 
solucionar o litígio, circunstância que agravou a extensão dos danos causados ao Requerente, 
que precisou recorrer ao Poder Judiciário para ver o seu direito material protegido. 
Contempla o artigo 5º, incisos V e X da Constituição Federal, que é 
assegurado o direito de reposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, 
moral ou à imagem, outrossim, são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem 
das pessoas, assegurado o direito a indenização por dano material ou moral decorrente de sua 
violação. 
Isto posto, temos que, sob qualquer ângulo que se lhe dê, denota-se a 
causa de ato ilícito pela Requerida, em prejuízo do Autor. 
A responsabilidade jurídica desdobra-se em responsabilidade civil e penal, 
exigindo a acentuação dos seus caracteres diferenciais. Enquanto a primeira pretende reprimir o 
dano privado, restabelecendo o equilíbrio individual perturbado, a segunda visa a restabelecer o 
equilíbrio social igualmente atingido. 
Além do que, vê-se que a responsabilidade civil apresenta duas espécies 
bem distintas, quais sejam: a responsabilidade extracontratual e a contratual. Essa deriva da 
inobservância, tácita ou expressa, das disposições inerentes a um instrumento contratual ou 
estatuto, o qual, por sua vez, poderá ser verbal ou escrito; ao passo que aquela surge, nas sábias 
palavras do professor Cretella Jr., (…) “da ação ou omissão, dolosa ou culposa, cuja conseqüência 
seja a produção de um prejuízo, impondo ao seu agente a obrigação de reparar o dano causado 
a terceiro”. 
Outrossim, deduz-se que a responsabilidade civil arguida neste intento 
emana do ato ilícito imposto ao Requerente e do notório sofrimento psicológico sofrido, que 
ultrapassou a esfera dos aborrecimentos aceitáveis do cotidiano, caracterizando-se os requisitos 
fundamentais da culpa, o dano e o nexo causal, entre este e ação ou omissão da Requerida. 
Intentando tornar mais cristalina a aludida obrigação indenizatória a ser 
incumbida a empresa Ré, analisar-se-á, com maior esmero, os elementos caracterizadores de sua 
responsabilidade civil subjetiva, a saber: 
A Requerida cometeu ato ilícito nos seguintes aspectos: 
 (descrever cada um dos atos causadores de danos ao Requerente) 
Nesse sentido ainda, tem sido o entendimento dos Tribunais: 
 (inserir jurisprudência) 
 DOS PEDIDOS 
 Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência: 
 a) seja julgada totalmente procedente a presente demanda, declarando a 
inexistência dos débitos imputados ao Requerente, condenando a Requerida ao pagamento de 
indenização, a título de danos morais, decorrentes do constrangimento e do sofrimento psíquico a 
que foi submetido, notadamente por (descrever pedido de dano moral). 
O “quantum” indenizatório deve ser fixado pelo julgador, com fulcro nos 
critérios definidos pela Doutrina e pela Jurisprudência de nossos Tribunais,ou seja, levando em 
consideração a gravidade da ofensa, com proporcionalidade em relação ao sofrimento que foi 
submetido e o poder econômico do ofensor, de forma que cumpra o papel pedagógico de compelir 
o causador a não mais cometer as mesmas falhas. 
 b) seja determinada a citação da Requerido, para, querendo, contestar a 
presente ação, sob pena de revelia e confissão; 
 c) o aprazamento da audiência de conciliação, nos termos do artigo 319, 
inciso VII, do CPC. 
Por fim, requer o benefício da gratuidade de Justiça, com fulcro na Lei nº. 
1.060/50, por não possuir o Autor condições de arcar com as custas processuais e os honorários 
advocatícios, sem prejuízo de seu próprio sustento, conforme declaração de hipossuficiência 
econômica em acoste (incluir esse pedido apenas se o Autor for pessoa pobre, nos termos da Lei). 
 Protesta pela inversão do ônus da prova, com base no artigo 6º, inciso VIII 
do CDC, bem como provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, 
especialmente pelos documentos colacionados, depoimento pessoal das partes, oitivas de 
testemunhas, sem prejuízo de quaisquer outros que se fizerem necessários no curso da instrução 
processual. 
 Dá-se a causa, para efeitos fiscais e legais, o valor de R$ XXXXX (escrever 
o valor por extenso). 
 Termos em que, pede e espera deferimento. 
 
(Local e data). 
___________________________________ 
NOME DO ADVOGADO(A) POR EXTENSO 
(nº da OAB/UF)

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