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ANAMNESE - COMO ESCREVER UMA ANAMNESE COMPLETA, PASSO A PASSO

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Prévia do material em texto

• Data da consulta; 
• Nome; 
• Idade/Data de nascimento; 
• Sexo; 
• Cor/Raça; 
Obs.: em sexo e cor, o médico que define ao 
olhar para o paciente. Aqui limita-se informar o 
sexo biológico do paciente e a cor/raça é a 
própria opinião do médico, não a 
autodeclaração do paciente. 
• Estado Civil; 
• Religião; 
• Profissão (caracterizar, ex.: estudante de 
medicina); 
• Local de trabalho/estudo; 
• Naturalidade (Cidade/Estado); 
• Endereço completo – rua, travessa, avenida, 
alameda, número, CEP, bairro e cidade; 
• Telefone (DDD + número) 
• E-mail 
• Plano de saúde 
Obs.: se o paciente não possuir plano de 
saúde, informar que não o possui. O SUS não é 
plano de saúde, é direito de todo cidadão e 
qualquer indivíduo no território brasileiro. 
• Tipo sanguíneo 
• Nome da mãe 
 
 
 
 
 
- É o motivo da consulta, sintomas ou problemas que motivaram o paciente a procurar atendimento 
médico. 
- Colocar com as palavras do paciente; até 3 itens, dispostos um ao lado do outro. 
- Pode-se perguntar: “O que o(a) senhor(a) está sentindo?”, “O que está lhe incomodando?”. 
Ex.: "dor de cabeça", "dor na barriga", "nariz escorrendo" etc. 
 
 
 
 
- A HDA deve ser escrita de forma cronológica e detalhada, sendo importante determinar um 
sintoma-guia, descrever suas características e relacionar com outras queixas, verificando se a história 
tem início, meio e fim. 
- Utilizar termos técnicos. 
- Se for mais de um sintoma, são dois HDA diferentes. 
- Mesmo que o paciente negue, é de extrema importância que o médico escreva no prontuário essa 
informação. 
- Durante a HDA, é importante estar atento(a) para certas perguntas que se limitam apenas a 
sintomas de dor. Por exemplo, intensidade e irradiação são perguntas exclusivas para dores. Em caso 
de vômitos e diarreias, deve-se perguntar sobre a consistência, a coloração e o cheiro. Em caso de 
tosse, deve-se perguntar se ela é seca ou produtiva. Em caso de escarro (catarro), perguntar sobre 
a consistência e coloração. 
 Localização 
 Início (quando começou) 
 Tipo de início (súbito, teve motivo etc.) 
 Qualidade do sintoma (pontada, fisgada, rasgando, latejando) 
 Irradiação 
 Intensidade (escala de 0-10 / Apenas para dor) 
 Duração 
 Periodicidade (manhã/tarde/noite) 
 Frequência (contínua ou esporádica) 
 Contexto 
 Evolução 
IDENTIFICAÇÃO 1 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
2 QUEIXA PRINCIPAL 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) 3 
 
 No momento da consulta como está a dor 
 Fatores de melhora ou piora 
 Se procurou atendimento médico 
 Medicamentos utilizados (nome, mg, tempo de uso, se foi automedicação ou por prescrição 
médica) 
 Sintomas relacionados (positivo ou negativo) 
 Se já teve episódios semelhantes anteriormente 
 Como está no momento da consulta? 
Observação: os sintomas relacionados são sintomas que surgem junto ao sintoma principal ou dias 
depois do início deste. 
Exemplo: Paciente refere toracalgia na região anterior esquerda em forma de pontada, com 
intensidade de 6 (0-10) e início súbito há 4 dias. Relata sintoma constante ao longo dos dias sem 
irradiação. Alega melhora da dor ao ficar em repouso e piora ao fazer esforços. Nunca teve esse 
tipo de dor antes. Nega ter buscado por atendimento médico anteriormente e nega uso de 
medicamentos, relatando dispneia como sintoma associado. No momento da consulta está com 
dor. 
 
 
 
 
4.1 SINTOMAS GERAIS 
• Astenia – fraqueza; 
• Sudorese - excesso de suor - manhã/tarde/noite; 
• Prurido – coceira; 
• Calafrios - sensação momentânea de frio; 
• Alteração de peso – qualificar (perda ponderal, ganho ponderal); 
• Adinamia/apatia – desânimo; 
• Polidipsia - excesso de sede; 
• Polifagia - excesso de fome; 
• Inapetência/anorexia - perda de apetite; 
• Hipertermia/Pirexia/febre - aumento da temperatura corporal; 
• Hipotermia - diminuição da temperatura corporal; 
• Alopécia - queda de cabelo/pelo; 
• Hipertricose - excesso de pelo local) / Hirsutismo - excesso de pelo "global"; 
• Tontura - sensação de desequilíbrio; 
• Vertigem - sensação de rotação (tipo de tontura); 
• Icterícia - pele amarelada; 
• Cianose - pele azulada; 
• Edema – inchaço; 
4.2 CABEÇA E PESCOÇO 
• Cefaleia - dor de cabeça; 
• Dor ocular - dor nos olhos; 
• Ardência ocular - ardência nos olhos; 
• Lacrimejamento - eliminação de lágrimas; 
• Fotofobia - irritação/hipersensibilidade a luz/claridade; 
• Diplopia - percepção de duas imagens em um mesmo objeto; 
• Nistagmo - oscilações repetidas e involuntárias de um ou dos dois olhos; 
• Escotoma - diminuição parcial da capacidade de enxergar/manchas ou pontos escuros na visão; 
• Xantopsia - visão amarelada; 
• Iantopsia - visão violeta; 
• Cloropsia - visão verde; 
• Xeroftalmia – olhos secos; 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
INTERROGATÓRIO SOBRE OS DIVERSOS APARELHOS (ISDA) 4 
 
• Otalgia - dor no ouvido; 
• Otorragia - sangramento no ouvido; 
• Otorréia - secreção no ouvido; 
• Epistaxe/Rinorragia - sangramento nasal; 
• Hipoacusia/Diacusia/Ampliacusia - diminuição da audição; 
• Anacusia - perda de audição 
• Zumbidos 
• Rinorréia - secreção nasal (coriza – hialina – purulenta, sanguinolenta); 
• Hiposmia - dificuldade ou diminuição do olfato; 
• Anosmia - perda do olfato; 
• Cacosmia - sentir mal cheiro constantemente; 
• Disfagia - dificuldade de engolir; 
• Odinofagia - dor ao engolir; 
• Pigarro - ato de raspar a garganta; 
• Ptialismo/Sialorréia/Sialose - salivação em excesso; 
• Xerostomia - boca seca/ausência de saliva; 
• Halitose - alteração no hálito; 
• Disfonia – rouquidão; 
• Afonia - perda da voz; 
• Esternutação – espirro; 
4.3 TÓRAX 
• Sibilo - chiado no peito; 
• Palpitação - batedeira no peito; 
• Angina - aperto no peito; Obs: é bom evitar usar o termo angina, pois ela é um tipo de dor que não 
é identificado numa primeira consulta, geralmente associada ao coração. 
• Dispneia - falta de ar; 
• Eructação – arroto; 
• Toracalgia/Estetalgia - dor no tórax - localizar se é anterior, posterior, lateral direita ou esquerda); 
• Precordialgia - dor localizada na região precórdio (delimitação no tórax do coração); 
Obs.: a precordialgia é um tipo de toracalgia, porém localizada na região precórdio. Entretanto, vale 
ressaltar que nem toda toracalgia é uma precordialgia, mas toda precordialgia é uma toracalgia. 
• Vômica - eliminação abundante através da glote de pus ou líquido, mucóide/seroso; 
• Mastalgia - dor na mama; 
• Hemoptise - tosse com sangue); 
• Tosse 
4.4 ABDÔMEN 
• Êmese/vômito 
• Hematêmese - vômito com sangue; 
• Baldear – êmese; 
• Pirose - queimação no estômago/esôfago; 
• Náuseas - ânsia de vômito; 
• Regurgitação - sensação de refluxo - ainda estava no esôfago; 
• Dispepsia - má digestão; 
• Diarréia – ir aos pés/ao chão, desistir; 
• Epigastralgia - dor no estômago; 
• Constipação/Obstipação - prisão de ventre; 
• Esteatorreia - fezes com gordura; 
• Hematoquesia/Enterorragia - fezes com sangue vivo; Sangue proveniente do inestino. 
Obs.: a Enterorragia é basicamente mais sangue do que fezes 
• Melena - fezes negras - sangue digerido desde o estômago; 
4.5 SISTEMA GENITURINÁRIO 
• Polaciúria - aumento do número de micções; 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
 
• Anúria - sem urinar; 
• Oligúria - diminuição do volume; 
• Poliúria - aumento do volume; 
• Hematúria - urina com sangue; 
• Disúria - dor ao urinar; 
• Nictúria - urina mais a noite do que de dia; 
• Noctúria - acorda para fazer xixi a noite; 
• Enurese noturna - xixi na cama; 
• Incontinência - não conseguir controlar o ato de urinar; 
• Hesitação - demora para iniciar a urinar; 
• Proteinúria – Proteína excessiva na urina (só é possível saber por exames laboratoriais); 
• Colúria - alteração na cor daurina; 
• Leucorréia - secreção vaginal; 
• Amenorreia – não menstrua; 
• Oligomenorreia – menstrua pouco; 
• Polimenorreia – sangramento excessivo na menstruação 
• Dispareunia - dor no ato sexual – Apenas feminino; 
• Edema peniano – inchaço; 
• Priapismo - ereção permanente; 
• Hemospermia - sangue no esperma; 
• Secreção peniana – especificar (purulenta, sanguinolenta) 
4.6 SISTEMA OSTEOMUSCULAR 
• Crepitação - estalo das articulações - especificar a articulação; 
• Sinais inflamatórios - dor, rubor, calor e edema - indicar o local; 
• Espasmos musculares 
• Artralgia - dor nas articulações - definir o local (articulação do joelho? ombro?); 
• Mialgia - dor nos músculos; 
• Dorsalgia - dor nas costas; 
• Lombalgia - dor na lombar; 
• Cervicalgia - dor na cervical; 
Obs.: importante ressaltar que toda lombalgia e cervicalgia é um tipo de dorsalgia, porém localizada 
em sua determinada região. 
• Cãimbra - dor acompanhada de contração muscular involuntária; 
• Atrofia - diminuição muscular; 
4.7 SISTEMA NERVOSO 
• Hipoestesia - diminuição da sensibilidade; 
• Anestesia - ausência de sensibilidade; 
• Hiperestesia - aumento da sensibilidade; 
• Hipocinesia/Discinesia - diminuição do movimento; 
• Paresia - disfunção dos movimentos; 
• Parestesia - formigamento - especificar região; 
• Acinesia - ausência de movimento; 
• Amnésia - perda de memória; 
• Tremores - especificar a localização; 
• Convulsões 
• Apneia - interrupção da respiração durante o sono; 
• Automatismo - estado em que ações são praticadas sem consciência; 
• Distúrbios de consciência - consciente, sonolento, obnubilado, torporoso, comatoso; 
• Síncope – desmaio; 
• Paralisias 
• Apraxia/Disbasia - distúrbio da marcha, dificuldade dos movimentos, falta de coordenação; 
4.8 PSÍQUICO EMOCIONAL 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
 
• Nervosismo 
• Insônia - dificuldade para dormir; 
• Ansiedade 
• Tristeza 
• Indisposição 
• Estresse 
• Acatisia - agitação e incapacidade de ficar sentado e parado; 
• Diminuição do nível de atenção 
• Hipersônia - sonolência excessiva; 
• Apatia/Adinamia – desânimo; 
• Atos compulsivos 
• Fobias 
• Alucinações 
• Negativismo 
 
 
 
 
Considera-se avaliação do estado de saúde passado e presente do paciente, conhecendo fatores 
pessoais e familiares que influenciam seu processo saúde-doença; 
5.1 ANTECEDENTES PESSOAIS FISIOLÓGICOS 
A avaliação dos antecedentes pessoais fisiológicos inclui os seguintes itens: gestação e nascimento, 
desenvolvimento psicomotor e neural e desenvolvimento sexual. 
GESTAÇÃO E NASCIMENTO 
Perguntas relacionados ao parto da mãe e o nascimento do paciente 
Gestação: parto (especificar o tipo: cesariano, vaginal ou com uso de fórceps), se teve 
complicações, exposições da mãe quanto à medicação, radiação, álcool, nicotina ou outras drogas 
durante a gravidez e infecções contraídas durante a gestação; 
Nascimento: quantos meses nasceu (a termo, pré-termo ou pós-termo), número de irmãos e qual a 
posição do paciente (ordem de irmão); 
Obs.: lembrando que o termo "a termo" se refere ao recém-nascido com idade gestacional de 9 
meses ao nascer (entre 37 e 42 semanas); "pré-termo" se refere a todo recém-nascido com menos de 
9 meses gestacionais (com menos de 37 semanas); "pós-termo" se refere ao recém-nascido que 
ultrapassa os 9 meses gestacionais (42 semanas ou mais) 
Desenvolvimento psicomotor e neural 
Investigar: 
1) Amamentação (especificar em que idade parou de mamar) 
2) Dentição: informar sobre a primeira e a segunda dentição, registrando-se a época em que 
apareceu o primeiro dente e a idade de troca dentária (dentes de leite por dentes 
definitivos) 
3) Engatinhar e andar: anotar as idades em que essas atividades tiveram início 
4) Fala: quando começou a pronunciar as primeiras palavras 
5) Desenvolvimento físico: peso e tamanho ao nascer e posteriores medidas. Averiguar sobre o 
desenvolvimento comparativamente com os irmãos 
Ex: perguntar pro paciente se ele notava ser mais baixo/alto, em relação aos irmãos, colegas de 
classe. Mesma coisa em relação ao peso. 
6) Controle dos esfíncteres – até que idade urinou durante o sono 
 7) Aproveitamento escolar – perguntar ao paciente quando começou a ler a escrever. Se tinha 
dificuldade em aprender? Sentia que tinha maior dificuldade em relação aos colegas de classe? 
Ou conseguia acompanha-los (pode ser classificado em bom, regular ou mal). 
Obs: As perguntas referentes ao início da fala, idade que iniciou a engatinhar, andar, idade das 
dentições e quando parou de mamar devem ser feitas da seguinte forma  “ O senhor ou a senhora 
ANTECEDENTES PESSOAIS 5 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
 
sabe informar quando iniciou a fala?” E não “O senhor/senhora recorda, se lembra quando 
começou a engatinhar?”. Já que tais eventos acontecem muito precocemente na vida do paciente 
e portanto este não os recorda acontecendo, mas alguém da família pode ter o informado 
Desenvolvimento sexual 
Investigar: 
◗ Puberdade: estabelecer época de seu início (perguntar: quando houve o aparecimento de pelos 
pubianos e axilares, crescimento das mamas, barba, alterações na voz e etc) 
◗ Menarca e ciclo menstrual: estabelecer idade da 1ª menstruação e investigar sobre regularidade 
do ciclo menstrual (regular ou irregular) 
◗ Sexarca: perguntar se já teve relação sexual, se sim indagar a idade da 1a relação sexual 
◗ Menopausa (última menstruação): estabelecer época do seu aparecimento 
◗ Orientação sexual: atualmente, usam-se siglas como HSM; HSH; HSMH; MSH; MSM; MSHM, em que: 
H – homem; M – mulher e S – faz sexo com. 
Obs: A pergunta sobre a orientação sexual irá depender da relação medico paciente estabelecida, 
se o paciente mostra-se aberto e prestativo as perguntas. 
EX: Paciente relata gestação materna sem complicações, sem exposição a radiações, vírus, 
infecções, sem utilização de álcool, nicotina e outras drogas durante a gravidez. Diz ter sido realizado 
parto vaginal, sem complicações e ter nascido a termo. É o primeiro filho, possuindo outros 3 irmãos; 
Não soube informar a idade que parou a amamentação ou quando ocorreu a primeira e segunda 
dentição, quando começou a engatinhar, andar, a falar e quando houve o controle dos esfíncteres. 
Refere não ter tido dificuldades para aprendizagem, tendo um bom aproveitamento escolar e diz ter 
tido peso e alturas normais durante o desenvolvimento. Iniciou a puberdade por volta dos 12 anos de 
idade, com sua menarca acontecendo aos 13 anos, apresentando desde de então ciclo menstrual 
regular. Refere ainda não ter realizado relações sexuais. 
5.2 ANTECEDENTES PESSOAIS PATOLÓGICOS 
INFÂNCIA 
Perguntar se teve durante a infância: 
 Infecção repetida (garganta, ouvido, intestinal) 
 Doenças da quadro infantil (sarampo, varicela, coqueluche, caxumba, doença reumática, 
amigdalite…) 
 Verminoses 
 Internações (quantas, quando e por quais motivos) 
 Cirurgias (quantas, quando e por quais motivos) 
 Traumatismos 
FASE ADULTA 
Perguntar se durante a fase adulta teve: 
 Doenças da vida adulta: pneumonia, hepatites, malária, pleurite, tuberculose, Hipertensão 
arterial, diabetes, artrose, osteoporose, gota, asma, entre outras. 
 Doenças da quadro infantil (perguntar se adquiriu alguma na vida adulta). 
OBS: Pode ser que o paciente não saiba informar qual doença teve, mas consiga se lembrar de 
determinado sintoma ou sinal que teve importância para ele, como icterícia e febre prolongada. 
 Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). 
 Cirurgias e outras intervenções: referir os motivos que as determinaram. Se possivel, registrar 
a data, o tipo de cirurgia, o diagnóstico que a justificou e o nome do hospital onde foi 
realizada. 
 Internação (quantas, por quais motivos, com qual idade). 
 Traumatismos (indagar o acidenteque o ocasionou e as consequências). 
 Alergias (alimentos, medicamentos ou outras substâncias e se já sofreu de afecções de fundo 
alérgico-enquisema, urticária e asma). 
 Transfusões sanguíneas: anotar número de transfusões, quando ocorreu, onde e por quê. 
 História obstétrica (perguntar para mulheres): GPA da paciente (GPA = gestações, partos e 
abortos), se teve parto pré-termo e quantos partos normais, cesarianas ou com uso de fórceps. 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
 
 Paternidade (para homens): quantos filhos possui. 
 Medicamentos em uso (nome, posologia: miligramas, quantidade de vezes que usa por dia; 
motivo do uso). 
 Imunizações: anotar as vacinas (qual; época da aplicação/doses). 
OBS: Investigue se o paciente tomou as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde de acordo 
com a sua faixa etaria: 
 Crianças: BCG; difteria; tétano; coqueluche; hepatite B; poliomielite; meningite por influenza 
B; meningocócica C; pneumocócica 10; sarampo; rubéola; varicela; caxumba; rotavirus 
(diametas); febre amarela (a cada 10 anos). 
 Adolescentes: difteria; tétano; hepatite B; sarampo; caxumba; rubéola; febre amarela (a cada 
10 anos) 
 Adultos e idosos: difteria; tétano; sarampo; caxumba, rubéola; febre amarela (a cada 10 
anos). Para 60 anos ou mais: influenza ou gripe; pneumonia por pneumococo. 
 
EX1: Paciente relata não ter tido doenças típicas da fase adulta e da quadra infantil, não relatou 
histórico de verminoses, de infecções recorrentes, IST´S, de internações, cirurgias e de transfusão 
sanguínea. Diz não possuir alergia ou fazer uso de medicamentos e afirma ter o calendário vacinal 
em dia. História Obstétrica: G1P1A0, parto vaginal, sem complicações. 
 
Ex2: Paciente relata que durante a infância sofreu as seguintes doenças: caxumba e sarampo; já na 
vida adulta, não possui doenças. Paciente não é alérgico; nunca realizou cirurgias; nunca foi 
internada; sofreu traumatismo há 10 anos no pé esquerdo em decorrência de um tijolo que caiu em 
cima; nega ter feito transfusões sanguíneas; história obstétrica: G3P2A1; calendário vacinal em dia e 
faz uso de Cobavital de 4 mg três vezes ao dia antes das refeições. 
 
 
 
 
- Indagar se há casos de enxaqueca, diabetes, tuberculose, hipertensão arterial, câncer, doenças 
alérgicas, doença arterial coronariana (infarto agudo do miocárdio, angina de peito), acidente 
vascular cerebral, dislipidemias, úlcera péptica, colelitíase, varizes e portador de uma doença de 
caráter hereditário (hemofilia, anemia falciforme, rins policísticos, erros metabólicos) na família (tios, 
primos, avó, avô, pai, mãe e irmãos); 
Obs: o ideal é estender as perguntas apenas aos familiares de primeiro grau 
- Indagar se houve mortes na família, quais foram as causas, e qual a idade de falecimento 
OBS: é interessante perguntar ao final dos antecedentes familiares se o paciente coabita com 
alguém enquadrado no diagnóstico de obesidade e se conviveu no trabalho ou em casa com 
alguém com doença infectocontagiosa. 
 
Ex: Paciente refere pai, mãe e avôs paternos diabéticos; irmão hipertenso e avó materna portadora 
de neoplasia mamária. Relata morte do pai aos 60 anos por complicações da diabetes e morte do 
avô paterno por câncer de pele aos 70 anos. Informa que marido e filho são obesos. 
 
 
 
 
 Alimentação (diário alimentar do paciente, com quantidade de refeições e o que come em cada 
refeição) 
 Atividade Física (início, frequência, duração, tipo e intensidade da atividade física) 
ANTECEDENTES FAMILIARES 6 
HÁBITOS DE VIDA 7 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
 
 Ocupação (atual e anterior, tipo de trabalho, ambiente de trabalho, uso de EPI's, contato com 
substâncias químicas, presença de agravantes no ambiente de trabalho, contato com animais e se 
aposentado perguntar de qual profissa ̃o) 
Hábitos / vícios 
• Tabagismo (início/duração do vício, frequência, quantidade e tipo de fumo) 
• Etilismo (início/duraça ̃o do vício, frequência, quantidade e tipo) 
• Drogas ilícitas (início/duraça ̃o do vício, frequência, quantidade e tipo de droga) 
• Anabolizantes e anfetaminas 
 
Ex: Paciente relata fazer 3 refeições ao dia, no café-da-manhã consome café com leite e açúcar, 
pão com manteiga e suco de laranja com adoçante, no almoço consome arroz, feijão, frango ou 
peixe e farinha, no jantar consome o mesmo do almoço. Pratica natação 3 vezes na semana, com 
duração de 1 hora, com intensidade moderada, há 5 anos. Atualmente trabalha como carteiro, 
utiliza EPI's fornecidos pela empresa, possui contato com diversos animais e o sol é um agravante de 
sua saúde. Anteriormente trabalhava como atendente de telemarketing. Consome cerca de 1,5 litro 
de cerveja ou cachaça 2 vezes na semana, há 8 anos, não fuma e não faz uso de drogas ilícitas ou 
anabolizantes. 
 
 
 
 
Habitação: 
• Casa ou Apartamento; 
• Tipo de casa (alvenaria, madeira, palafita, pau a pique...); 
• Área rural ou urbana, centro ou periferia; 
• Asfaltamento na rua; 
• Saneamento básico (água tratada e rede de esgoto); 
• Coleta de lixo (regular ou irregular); 
• Abastecimento de energia elétrica; 
• Quantidade de cômodos na moradia; 
• Quantidade de pessoas que coabitam; 
• Presença de animais domésticos (especificar quais e a quantidade); 
• Presença de poluição (sonora, visual e do ar); 
Condições econômicas (renda familiar) 
• Perguntar se o paciente é empregado, desempregado ou aposentado; 
• Dependente ou independente financeiramente; 
• Renda familiar (em salários mínimos ou se é suficiente para pagar as contas); 
• Quantas pessoas contribuem para a renda da família; 
Obs.: Possibilita ao médico conhecer a capacidade financeira do paciente para comprar 
medicamentos e realizar exames complementares. 
Condições sociais: 
• Relação do paciente com os moradores de sua casa (classificar em bom, regular ou mal); 
• Relação do paciente com os demais funcionários do seu trabalho (classificar em bom, 
Regular ou mal); 
Condições culturais: 
• Grau de escolaridade (e se é alfabetizado ou não); 
• Costumes; 
• Lazer (praça, teatro, cinema, shopping, visitas a familiares ou amigos, etc.); 
• Nível cultural; 
• Crença; 
• Religiosidade (perguntar se há ́ comportamentos ou hábitos alimentares relacionados a ̀ sua 
religiosidade. Ex.: jejum); 
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS 7 
Monitores: Alícia Chada, Maria Luiza Zaccardi, Nathália leite, Pedro Arthur Rodrigues 
 
• Tradições; 
• Medicina popular; 
 
Ex: Paciente mora em casa de alvenaria, na área urbana, em rua asfaltada, com água encanada, 
rede de esgoto e coleta regular de lixo domiciliar, com abastecimento de energia elétrica, em casa 
de 5 cômodos, divididos entre 3 coabitantes, não possui animais domésticos e há presença de 
poluição sonora. É independente financeiramente e 2 pessoas contribuem para a renda familiar da 
casa, que atinge cerca de 3 salários-mínimos. Possui boa relação com seus familiares, entretanto, 
péssimo relacionamento com seus colegas de trabalho. Possui Ensino Superior incompleto, nos 
momentos de lazer frequenta praia, cinema e casa dos amigos, possui bom nível cultural, frequenta 
igreja adventista e não é adepto à medicina popular. 
 
Em casos de rasura (HDA, antecedentes fisiológicos e patológicos, hábitos de vida e condições 
socioeconômicas e culturais), deve-se, após a palavra escrita de forma indevida, abrir parênteses e 
escrever "digo: " e acrescentar a palavra correta. Não deve-se fazer riscos em cima da palavra 
errada, usar corretivos, ou outras formas de rasuras. 
ISDA: no caso de se colocar um termo referente a um sistema no local de outro sistema ou no caso 
de referir um sintoma que foi negado, deve-se após este termo/sintoma abrir parênteses e escrever 
"desconsiderar".

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