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Sistemas Distribuídos: Nomeação e Identificação

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A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 1 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação
 Mecanismo de nomeação permite identificar entidades de maneira 
única, compartilhar recursos, fazer referência a localizações
 Nomes podem ser resolvidos para as entidades a que se referem
 Resolução de nomes permite acesso à entidade referida
 Resolução de nomes é feita por sistema de nomeação
 Implementação do sistema de nomeação pode ser distribuída e deve 
considerar aspectos de eficiência e escalabilidade
 Aspectos de interesse:
 Criação de nomes amigáveis (fáceis de tratar pelas pessoas)
 Localização das entidades asssociadas aos nomes
 Resolução de nomes por meio de atributos da entidade
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 2 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomes, identificadores e endereços
• Nome: cadeia de bits ou caracteres usada para referenciar uma entidade
• Entidades:
– Computadores (hosts) e outros recursos: impressoras, discos, arquivos, etc.
– Processos, usuários
– Caixas postais, grupos de discussão, páginas WWW, janelas gráficas, mensagens, 
conexões de rede, etc.
• Entidades são elementos ativos, que podem realizar operações
• Acesso a entidades ocorre através de pontos de acesso. 
– Ex.: combinação endereço IP + proto transporte + número de porta
• Nomes de pontos de acesso são denominados endereços 
• Endereço de um ponto de acesso de uma entidade é denominado endereço 
desta entidade 
• Entidades podem oferecer mais de um pontos de acesso. 
– Ex.: pessoas podem ser contatadas usando mais de um números de telefone
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 3 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomes, identificadores e endereços
• Entidades podem mudar seus pontos de acesso ao longo do tempo
• Endereço refere-se a ponto de acesso de uma entidade
• Uso de endereço de um ponto de acesso como referência de uma entidade 
não é adequado: identificação pouco amigável e inflexível
• Identificação de entidades pelos nomes é independente de localização
• Pure name: a name that has no meaning at all; it is just a random string. 
Pure names can be used for comparison only.
• Identificador (identifier): é um nome que tem as seguintes propriedades:
– P1: um identificador referecia, no máximo, uma entidade
– P2: cada entidade é referenciada por, no máximo, um identificador
– P3: um identificador sempre referencia a mesma entidade e nunca é 
reutilizado
• Nomes podem ser construídos de forma a facilitar a manipulação pelas 
pessoas (human-friendly names). Ex.: nomes de arquivos Unix, nomes DNS.
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 4 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomes, identificadores e endereços
• Questão: como resolver nomes e identificadores em endereços?
• Resolução de nomes e roteamento de mensagens comumente estão 
relacionados
• Sistema de nomeação mantém vinculação nome-endereço, 
normalmente armazenada na forma de tabelas
– Uso de tabela centralizada, contudo, não é adequado em SDs 
• Nome é comumente decomposto em várias partes
• Resolução de nomes é realizada de forma recursiva para as diversas 
partes. Ex: ftp.cs.vu.nl, www.dc.ufscar.br 
• Classes de sistemas de nomeação:
– Nomeação simples
– Nomeação estruturada
– Nomeação baseada em atributo
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 5 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação simples (flat naming)
• Identificadores podem ser apenas cadeias de bits ou caracteres, 
caracterizando nomes não estruturados, ou simples (flat names)
• Flat names não contêm informações sobre localização do ponto de 
acesso da entidade associada a cada um deles
• Como resolver flat names? Ou seja, como localizar pontos de acesso 
das entidades?
– Broadcasting e multicasting
– Localização nativa (home-based approaches)
– Tabelas Hash distribuídas (distributed hash tables – DHTs)
– Abordagens hierárquicas
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 6 Hélio Crestana Guardia - 2011
Resolução com flat naming (nomeação simples) 
Broadcasting e multicasting
• Aplicáveis apenas em redes locais, para máquinas conectadas ao mesmo 
domínio de broadcast
• Mensagem com identificador buscado é propagada a todos na rede
• Máquinas realizam escuta permanente das requisições
• Cada máquina verifica se possui o identificador associado e só responde em 
caso positivo
• Ex.: resolução de endereços com ARP (Address Resolution Protocol)
• Uso de broadcast é ineficiente quando número de nós aumenta
Multicast
• Permite limitar as máquinas que participam das consultas
• Pode usar suporte de hardware para transmissões (Ethernet multicast) ou de 
endereçamento de rede (IP multicast)
• Também permite identificar entidades replicadas
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 7 Hélio Crestana Guardia - 2011
Ponteiros encaminhadores (forwarding pointers)
• Quando entidade muda sua localização, deixa no antigo local uma referência 
para a nova localização
• Localização atualizada é obtida percorrendo-se uma cadeia de repassadores / 
encaminhadores (forwarders) a partir do local original
• Vantagens do encaminhamento:
– Simplicidade e transparência dos acessos
• Desvantagens: 
– Cadeia de encaminhadores pode ser grande para entidades com grande mobilidade
– Encaminhadores intermediários precisam permanecer ativos
– Vulnerabilidade de enlaces rompidos
• Para RPCs, client stub mantém referência original, mas chamada é repassada 
entre os intermediários
– Retorno pode ser repassado direto ao cliente
– Retorno indireto, igual chamada, permite ajuste dos stubs intermediários
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 8 Hélio Crestana Guardia - 2011
Redirecionamento de RPCs
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 9 Hélio Crestana Guardia - 2011
Redirecionamento de RPCs
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 10 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação baseada na localização nativa
Nomeação baseada em localização nativa (home-based approach) 
• Localização em que uma entidade foi criada mantém referência sobre 
sua localização atual
• Abordagem usada de forma complementar à de encaminhadores 
(forwarders)
• Informações de Home address de entidades é mantida por serviço de 
nomeação
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 11 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação baseada na localização nativa
• Ex.: mobile IP (v4)
– Host móvel mantém endereço fixo
– Comunicação para host é encaminhada ao home agent na rede original
• Ex.: mobile IPv6
– nós móveis solicitam endereços nas redes visitadas (care-of-address – COA), e 
os registram com home agent
– Pacotes para nó móvel são encaminhados de forma encapsulada pelo home agent 
para a localização atual do nó. Localização atual é informada à origem das 
mensagens redirecionadas.
• Problemas:
– Home address é fixo; inconveniente em mudanças definitivas
– Escalabilidade limitada, com triangulação no encaminhamento dos 
dados
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 12 Hélio Crestana Guardia - 2011
Home-based naming: mobile IP
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 13 Hélio Crestana Guardia - 2011
Tabelas Hash distribuídas (DHTs)
Ex.: Chord
• Identificadores com m bits, escolhidos ateatoriamente para atribuição 
aos nós e outras entidades (arquivos, processos, etc.)
• m: comumente 120 ou 160 bits, dependendo da função hash utilizada• Nós organizados em um anel lógico
– Cada nó recebe um identificador aleatório (m-bits)
– Cada entidade recebe um identificador aleatório (m-bits)
– Responsabilidade sobre entidade com identificador k é atribuída a nó 
com menor identificador id >= k, denominado sucessor de k – succ(k)
• Busca:
– Linear, consultando cada nó no anel lógico a partir de succ(k), até 
localização ser encontrada, ou
– Usando finger table (tabela de derivação)
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 14 Hélio Crestana Guardia - 2011
Chord DHT: Finger tables
• Cada nó Chord mantém uma finger table (FTp [ ]) com no máximo m 
entradas (log
2
 Núm_nós)
• FTp [i] = succ(p + 2i−1)
• FTp [i] aponta para o próximo nó, sucessor de p por ao menos 2i−1nós
• Na busca de uma chave k, nó p encaminha requisição para nó com índice j, 
satisfazendo:
q = FTp [j] ≤ k < FTp [j + 1]
• Se p < k < FTp [1], requisição também é encaminhada para FTp [1]
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 15 Hélio Crestana Guardia - 2011
Chord DHT: Finger tables
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 16 Hélio Crestana Guardia - 2011
DHT: exploração de proximidade de rede
Organização lógica dos nós pode levar a encaminhamentos ineficientes
Soluções:
• Atribuição de identificadores de nós de acordo com topologia (topology-
aware node assignment)
– IDs próximos devem corresponder a nós fisicamente próximos também 
(atribuição pode ser complexa...)
• Roteamento por proximidade (proximity routing): nós mantêm lista de 
alternativas para encaminhamento para uma requisição, e escolhem mais 
próximo
• Seleção de vizinho por proximidade (proximity neighbor selection): tabelas 
de roteamento são usadas de modo de nó mais próximo seja selecionado 
como vizinho
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 17 Hélio Crestana Guardia - 2011
Flat naming: abordagens hierárquicas
Hierarchical Location Services (HLS)
● Rede é dividida em conjunto de domínios
● Domínio único de nível mais alto abrange toda a rede
● Domínios podem ser subdivididos
● Domínio de nível mais baixo é denominado domínio-folha e, 
normalmente, corresponde a uma rede local, ou célula em 
telefonia móvel
● Domínios têm diretório associado, que monitora atividades no 
domínio
● Nó de diretório no domínio de nível mais alto é denominado nó 
raiz, e conhece todas as entidades
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 18 Hélio Crestana Guardia - 2011
Flat naming: abordagens hierárquicas
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 19 Hélio Crestana Guardia - 2011
Flat naming: abordagens hierárquicas
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 20 Hélio Crestana Guardia - 2011
Flat naming: abordagens hierárquicas
● Consulta: encaminhamento hierárquico
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 21 Hélio Crestana Guardia - 2011
Flat naming: abordagens hierárquicas
● Inserção: transmissão do registro (a), ou ajuste de ponteiros para 
registro local (b)
● Remoção usa abordagens análogas
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 22 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação estruturada
Nomes estruturados são compostos por nomes simples (flat) e organizados em 
espaços de nomes (name spaces)
Name spaces:
● Grafo em que nós folhas representam entidades
● Nó folha representa entidade nomeada; não tem ramos de saída
● Nó diretório é uma entidade que se refere a outros nós
● Diretórios contêm tabelas com pares de informações: rótulo do ramo, 
identificador do nó
● Pathname (nome de caminho) corresponde a sequência em caminho de 
nomeação:
N:<label-1, label-2, …, label-n> (N=primeiro nó no caminho)
● Nomes podem ser absolutos (absolute pathnames), quando incluem a raiz 
do gráfico de nomeação, ou relativos (relative pathnames), nos demais 
casos
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 23 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação estruturada
● Nós podem conter diferentes tipos de atributos, descrevendo aspectos das 
entidades que representam:
● Tipo da entidade
● Identificador para a entidade
● Endereço da localização da entidade
● Apelidos
● …
● Diretórios também podem ter atributos, além de apenas armazenar tabelas
● Gráfico de nomeação aproxima-se de implementações de sistemas de 
arquivos
● Em sistemas de arquivos, '/' é separador de rótulos; '/' no início do nome 
serve para indicar caminhos absolutos
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 24 Hélio Crestana Guardia - 2011
Espaços de nomes e grafos de nomeação
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 25 Hélio Crestana Guardia - 2011
Espaços de nomes e grafos de nomeação
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 26 Hélio Crestana Guardia - 2011
Resolução de nomes
● Dado um nome de caminho, deve ser possível consultar qualquer 
informação armazenada no nó referenciado por este nome
● Processo de busca de um nome é denominado resolução de nomes 
● N:<label
1
, label
2
,...,label
n
> : resolução do nome inicia no nó N do grafo de 
nomeação; resolução pára no último nó referenciado, com o retorno do 
conteúdo daquele nó.
● Mecanismo de fechamento (closure mechanism) trata da seleção do nó em 
um espaço de nomes para iniciar a resolução de nomes
● www.cs.vu.nl: consulta inicia-se em um servidor DNS
● /home/steen/mbox: consulda a um servidor NFS
● 0031204447784: número a ser chamado
● 130.37.24.8: rota ao Web server VU
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 27 Hélio Crestana Guardia - 2011
Ligação (link)
● Apelidos ou aliases correspondem a outros nomes usados para 
uma entidade
● Abordagens:
● Hard link (ponteiros estritos): vários nomes de caminho absoluto 
referenciam o nesmo nó
● Soft link (ponteiros simbólicos): permite que um nó contenha um 
nome de outro nó
– First resolve O’s name (leading to O) 
– Read the content of O, yielding name 
– Name resolution continues with name
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 28 Hélio Crestana Guardia - 2011
Ligação (link)
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 29 Hélio Crestana Guardia - 2011
Montagem
● Montagem permite fundir diferentes espaços de nome
● Sistema de arquivos montado corresponde a deixar que um nó diretório 
armazene o identificador de um nó diretório de um espaço de nomes 
diferente (externo)
● Ponto de montagem externo corresponde à raiz de um espaço de nome
● Ponto de montar (local) armazena identificador de nó
● Montagem requer:
● Nome de um protocolo de acesso
● Nome do servidor
● Nome do ponto de montagem no espaço de nomes externo
(Todos esses nomes precisam ser resolvidos)
● Ex.: Network File System (NFS): nfs://flits.cs.vu.nl//home/steen
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 30 Hélio Crestana Guardia - 2011
Montagem
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 31 Hélio Crestana Guardia - 2011
Implementação de um espaço de nomes
Em SD de grande escala, processo de resolução de nomes deve ser 
distribuído sobre múltiplas máquinas
Distribuição do espaço de nomes:
● Organização hierárquica com níveis de funcionalidade:
● Camada global, formada pornós de nível mais alto (raiz e nós mais 
próximos)
● Camada administrativa, formada por nós de diretório; representam 
grupos de entidades que pertencem à mesma organização ou unidade 
administrativa
● Camada gerencial: diretório de baixo nível. Aspecto principal é o 
mapeamento efetivo de nós
● Disponibilidade e desempenho podem ser providos com replicação de 
servidores combinados com caches no lado do cliente.
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 32 Hélio Crestana Guardia - 2011
Implementação de um espaço de nomes
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 33 Hélio Crestana Guardia - 2011
Implementação de um espaço de nomes
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 34 Hélio Crestana Guardia - 2011
Resolução de nomes iterativa
● resolve(dir,[name1,...,nameK]) sent to Server0 responsible for dir 
● Server0 resolves resolve(dir,name1) → dir1, returning the identification 
(address) of Server1, which stores dir1. 
● Client sends resolve(dir1,[name2,...,nameK]) to Server1, etc.
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 35 Hélio Crestana Guardia - 2011
Resolução de nomes recursiva
● resolve(dir,[name1,...,nameK]) sent to Server0 responsible for dir 
● Server0 resolves resolve(dir,name1) → dir1, and sends resolve(dir1,
[name2,...,nameK]) to Server1, which stores dir1. 
● Server0 waits for result from Server1, and returns it to client.
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 36 Hélio Crestana Guardia - 2011
Resolução de nomes recursiva
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 37 Hélio Crestana Guardia - 2011
Resolução de nomes
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 38 Hélio Crestana Guardia - 2011
Sistema de Nomes de Domínio: DNS
● Domain Name System é exemplo de sistema de nomeação estruturada
● Espaço de nomes DNS organizado como árvore com raiz
● Rótulos têm no máximo 63 caracteres; caminho completo está 
limitado a 255 caracteres, contendo rótulos separados por '.'
● Sub-árvores são denominadas domínio
● Nome de caminho até nó raiz é denominado nome de domínio
● Conteúdo de um nó é formado por um conjunto de registros de 
recursos
● Diferentes tipos de registros
● Registro Start of Authority – SOA – contém informações sobre 
computador onde dados sobre zonas de domínios
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 39 Hélio Crestana Guardia - 2011
Sistema de Nomes de Domínio
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 40 Hélio Crestana Guardia - 2011
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 41 Hélio Crestana Guardia - 2011
Implementações de DNS descentralizadas
● DNS na Internet usa hierarquia de servidores com 13 
servidores-raiz e milhões de servidores nas folhas
● Solução para evitar sobrecarga dos servidores na raiz: cache
● Solução alternativa: calcular hash de nome DNS e usá-lo como 
chave de consulta em DHT
● Desvantagem: perde-se estrutura do nome original, o que 
dificulta consulta de filhos de um domínio específico
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 42 Hélio Crestana Guardia - 2011
Nomeação baseada em atributo
● Além da localização de entidades em função de seus nomes, pode ser 
interessante localizá-las em função de outros atributos
● Abordagem: descrição de entidade em termos de pares (atributo, valor)
● Entidades têm conjuntos associados de atributos
● Nas buscas, usuários definem valores que um determinado atributo deve ter
● Sistema de nomeação deve retornar entidades que atendem à descrição 
realizada
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 43 Hélio Crestana Guardia - 2011
Serviços de diretório
● Sistemas de nomeação baseados em atributos também são conhecidos 
como serviços de diretório
● Sistemas que suportam nomeação estruturada são denominados sistemas 
de nomeação
● Serviços de diretório permitem que entidades sejam localizadas em função 
de atributos
● Estrutura de descrição de recurso (resource description framework – RDF) 
determina como recursos podem ser descritos
● Recursos são descritos como triplas que consistem em um sujeito, um 
predicado em um objeto 
● Ex.: (Pessoa, nome, Alice) descreve recurso Pessoa, cujo nome é Alice
● Referências em RDF são, em essência, URLs
● Consultas de valores em sistemas de nomeação baseados em atributos 
requer busca exaustiva em todos os descritores
● Como armazenar descritores de forma distribuída?
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 44 Hélio Crestana Guardia - 2011
Implementação hierárquica para nomeação 
baseada em atributos
● Serviços distribuídos de diretório: dombinação de nomeação estruturada 
com nomeação baseada em atributos
● LDAP (Lightweight directory access protocol): serviço de diretório derivado 
do serviço de diretório X.500 OSI
● LDAP consiste de diversos registros (entradas de diretório)
● Registros compostos de conjuntos de pares (atributo, valor)
● Atributos têm tipos associados
● Atributos podem ser de valor único ou de valores múltiplos
● Conjunto de entradas de um diretório LDAP é denominado base de 
informações de diretório (Directory Information Base – DIB)
● Cada registro na DIB é nomeado exclusivamente
● Atributos de nomeação denominados nomes relativos distinguidos (RDN – 
relative distinguished name)
● Árvore de informações de diretório (directory information tree – DIT) 
forma gráfico de nomeação de um serviço de diretório LDAP
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 45 Hélio Crestana Guardia - 2011
LDAP: atributos
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 46 Hélio Crestana Guardia - 2011
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 47 Hélio Crestana Guardia - 2011
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 48 Hélio Crestana Guardia - 2011
A. S. Tanenbaum, M. Van Steen. Sistemas Distribuídos: Princípios e paradigmas – Cap 5: Nomeação / 49 Hélio Crestana Guardia - 2011
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