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Prova Pref. CampinasSP - FGV - 2008 - para Supervisor Educacional.pdf

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Questões resolvidas

A respeito do texto, analise os itens a seguir:
Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
I. O texto aponta para uma imagem positiva dos vocábulos “invasão” e “bárbara”, que compõem o título.
II. Ao abordar o tema da educação, sustenta a necessidade urgente de reformulação da escola e das academias para desconstruírem sua noção de centros produtores de saber.
III. Pode-se afirmar que a fala do professor, no contexto contemporâneo, agrega uma ampliação de sentido da fala de Paulo Freire.
A
B
C
D
E

É correto afirmar que o texto tem um caráter:
(A) eminentemente expositivo.
(B) argumentativo.
(C) descritivo.
(D) narrativo.
(E) descritivo-narrativo.

“...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não-acadêmicos.” (L.41-47)
O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por:
(A) embora.
(B) não obstante.
(C) conquanto.
(D) porquanto.
(E) mesmo que.

“Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar.” (L.38-39)
Uma das freqüentes dificuldades no uso da língua reside na opção entre o uso do onde e do aonde, grifado na frase acima. Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a forma correta.
(A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas.
(B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de professores.
(C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar.
(D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios.
(E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar nossas angústias.

“Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos.” (L.35-36)
Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.
(A) Fomos à Campinas dos nossos antepassados.
(B) O curso acontecerá de segunda à sexta.
(C) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do pôr-do-sol.
(D) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à custa dele.
(E) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal.

“A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” (L.1-2)
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no trecho acima.
(A) provêm
(B) proveio
(C) provieste
(D) provisse
(E) provimos

“Atualmente, uma das acepções da expressão ‘bárbaro’ equivale a não-civilizado, brutal ou cruel.” (L.8-9)
Na frase acima, a palavra destacada foi grafada corretamente com hífen. Assinale a alternativa em que o hífen não seria adequado.
(A) Ele se comportou como um operário-padrão.
(B) Temos uma reunião na Secretaria-Geral de Ensino.
(C) Nos trabalhos escolares, é sempre importante indicar as palavras-chave.
(D) Foi homenageado como um verdadeiro mestre-escola.
(E) Eu, abaixo-assinado, requeiro minha matrícula.

“Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado.” (L.54-56)
A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir:
I. O vocábulo “Esta” tem no texto a função de resgatar uma ideia anterior.
II. A última vírgula do texto poderia ser substituída por dois-pontos.
III. O termo “nas entrelinhas” poderia vir entre vírgulas.
(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos.
(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos.
(C) se apenas os itens II e III estiverem corretos.
(D) se nenhum item estiver correto.
(E) se todos os itens estiverem corretos.

Assinale a alternativa em que se encontre uma boa combinação de sentidos para resiliência (L.59) no texto.
(A) resistência e adaptabilidade
(B) desfiguração e perseverança
(C) deformação e delusão
(D) variação e amência
(E) reformação e descensão

Na tirinha acima, utilizou-se corretamente a palavra “senso”, normalmente confundida com “censo”.
Assinale a alternativa em que tenha havido uma troca da palavra correta por outra provocando inadequação de sentido na frase.
(A) Como queria que ninguém me visse, fiz de tudo para passar desapercebido pela multidão.
(B) Tomei aquela atitude por descargo de consciência.
(C) Tive de reabastecer minha despensa.
(D) Amanhã haverá mais uma sessão de imprensa para avaliar o filme a ser lançado brevemente.
(E) Receberemos uma quantia vultosa por aquele simples serviço.

e entender que Paulo Freire defende a ideia de que:
Assinale:
A) a educação escolar está para além das questões sociais e políticas.
B) a ação educativa tem em seu poder os anseios sociais.
C) a escola é redentora das desigualdades sociais e econômicas.
D) a escola transforma e reproduz no interior de suas relações.
E) a educação é neutra em relação às questões políticas, sociais e culturais.

O movimento da década de 30, no Brasil, implementado por educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho, de extrema importância para a formação do pensamento pedagógico no Brasil, ficou conhecido como:
Assinale:
A) Educação para Todos.
B) Movimento Pioneiro Escolanovista.
C) Campanha Nacional para uma Educação de Qualidade.
D) Movimento por uma Educação Popular.
E) Otimismo Pedagógico.

A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma construção histórica recente. Na América Latina, os sistemas escolares se constituíram praticamente neste século. (...) Nas sociedades atuais, muitas são as formas de acesso ao conhecimento, não se podendo atribuir à escola a quase exclusividade desta função. (CANDAU, 2000)
A respeito desse debate, analise as afirmativas a seguir:
I. Torna-se fundamental o letramento das classes populares e o diálogo entre diferentes saberes e culturas.
II. A escola passa a ser o lugar da afirmação das identidades homogenizadoras.
III. A escola deixou de ser hoje, na nossa sociedade, o único espaço de circulação do conhecimento.
IV. A escola assume novos papéis como a necessária busca pela igualdade, fraternidade e solidariedade.
V. O papel social da escola hoje se coaduna com os ideais de uma pedagogia escolanovista.
A) a I e a II, somente.
B) a I e a III, somente.
C) a I, a II e a III, somente.
D) a II e a III, somente.
E) a III, a IV e a V, somente.

Ludmila é orientadora pedagógica de uma escola que está em processo de construção do projeto político-pedagógico. Neste momento, após terem sido realizados diversos encontros e palestras que tiveram por objetivos mostrar a necessidade de se construir o projeto e proporcionar um melhor conhecimento acerca do que é um projeto político-pedagógico, pais, professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a manifestar suas visões e percepções em relação ao mundo, ao homem e à educação.
Que parte do projeto está sendo desenvolvida neste momento?
(A) Marco doutrinal.
(B) Diagnóstico.
(C) Marco situacional.
(D) Marco operativo.
(E) Programação.

O artigo 12 da Lei 9394/96 (LDBEN) estabelece a autonomia da escola em elaborar e executar a sua proposta pedagógica. Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) traz para a escola a possibilidade de autocrítica e reorganização do trabalho em função de diminuir os efeitos da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle burocrático.
Nessa perspectiva, o PPP caracteriza-se essencialmente como:
I. um documento que expressa os princípios que orientarão a prática, baseados na participação de todos os professores, que são os principais responsáveis pela sua elaboração;
II. um plano global da instituição, elaborado a partir de um processo de planejamento participativo;
III. um instrumento, elaborado pelos sistemas de educação, norteador dos currículos e da prática pedagógica nas escolas públicas;
IV. um documento que articula a participação de todos os envolvidos com a realidade da escola: pais, professores, alunos, funcionários, representantes da comunidade;
V. um plano didático-pedagógico que estabelece, de maneira pormenorizada, as propostas das experiências de aprendizagem que se darão na sala de aula;
VI. uma estratégia de gestão democrática.
(A) I, II e VI, somente.
(B) II, III e V, somente.
(C) I, II e V, somente.
(D) II, IV e VI, somente.
(E) I, III e IV, somente.

Celso Vasconcellos, em seu livro Coordenação do Trabalho Pedagógico, afirma que existem queixas dos professores no sentido de que as reuniões pedagógicas, em alguns contextos, não são bem preparadas: “se tornam burocráticas, espaços para avisos... para a direção fazer cobranças ou dar sermão, para eterno estudo..., nunca se concluindo nada ou ainda para a coordenação dizer o que deve ser feito”.
Para combater essa postura e na perspectiva de uma gestão democrática, alguns cuidados se fazem necessários durante a realização das reuniões pedagógicas. Entre eles, estão:
I. acompanhar atentamente as reflexões, relatos, discussões;
II. velar para que a pauta da reunião seja cumprida, alertando o grupo quando ele estiver se desviando do assunto ou quando alguém estiver monopolizando a palavra;
III. velar pelo respeito ao colega que está se expondo, incentivando a tolerância para com a diferença;
IV. velar pela presença de todos, instituindo a obrigatoriedade do comparecimento, visto que a ausência do professor pode comprometer sua participação.
(A) I, II e III, somente.
(B) II, III e IV, somente.
(C) I, III e IV, somente.
(D) I, II e IV, somente.
(E) II e IV, somente.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra.
Segundo essa perspectiva, a avaliação institucional:
(A) identifica os pontos fortes e fracos, as potencialidades e os limites da ação educativa para que se possam corrigir os rumos do trabalho que se está desenvolvendo.
(B) está interessada em identificar os erros, punindo os responsáveis e contribuindo para a melhoria do trabalho que está sendo realizado.
(C) está empenhada em premiar o mérito de cada professor e escola, valorizando os profissionais dedicados e competentes.
(D) promove uma competição produtiva a partir da divulgação de gráficos de desempenho e do estabelecimento de um ranking entre as escolas.
(E) é fruto da adesão compulsória dos membros da escola, promovendo, assim, a necessária melhoria dos padrões de qualidade oferecidos.

A adoção do sistema de ciclos exige da sociedade uma nova concepção de escola, pois implica alterações radicais, tais como: reorganizar o tempo e o espaço da escola e da sala de aula; construir uma nova relação entre professor e aluno e entre este e o conhecimento; repensar o currículo, a didática e a avaliação, transformar as relações entre escola e família.
Nesse contexto, podemos afirmar que uma organização em ciclos implica, para a escola, uma mudança nas:
I. relações espaço-temporais;
II. dimensões curriculares;
III. práticas e concepções de avaliação;
IV. relações hierárquicas;
V. dinâmicas de gestão.
(A) I e II, somente.
(B) I, II e III, somente.
(C) I, II, III e V, somente.
(D) III, IV e V, somente.
(E) I, II, III, IV e V.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar ao conselho tutelar, entre outros, os casos de:
Estão corretas as seguintes afirmativas:
I. doenças infecto-contagiosas;
II. elevados níveis de repetência;
III. cinco faltas consecutivas;
IV. maus-tratos envolvendo os alunos;
V. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar.
(A) I, II e III, somente.
(B) II, III e IV, somente.
(C) I, III e IV, somente.
(D) I, IV e V, somente.
(E) II, IV e V, somente.

O quadrinho acima trata de uma crítica presente na sociedade acerca do papel que tem sido desempenhado pela escola e conseqüentemente pelo currículo.
Segundo essa crítica, a escola tem contribuído principalmente para a:
(A) resistência das classes menos favorecidas, na medida em que não favorece a aquisição mínima dos conteúdos prescritos.
(B) reprodução das desigualdades e das injustiças sociais, uma vez que não promove a formação de sujeitos letrados.
(C) emancipação e libertação das pessoas, uma vez que sempre atraiu as mais diversas faixas da população.
(D) conscientização das pessoas acerca de seu papel na sociedade, a fim de torná-las cidadãs críticas.
(E) construção da autonomia dos sujeitos, sendo um espaço de construção coletiva e política.

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Questões resolvidas

A respeito do texto, analise os itens a seguir:
Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
I. O texto aponta para uma imagem positiva dos vocábulos “invasão” e “bárbara”, que compõem o título.
II. Ao abordar o tema da educação, sustenta a necessidade urgente de reformulação da escola e das academias para desconstruírem sua noção de centros produtores de saber.
III. Pode-se afirmar que a fala do professor, no contexto contemporâneo, agrega uma ampliação de sentido da fala de Paulo Freire.
A
B
C
D
E

É correto afirmar que o texto tem um caráter:
(A) eminentemente expositivo.
(B) argumentativo.
(C) descritivo.
(D) narrativo.
(E) descritivo-narrativo.

“...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não-acadêmicos.” (L.41-47)
O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por:
(A) embora.
(B) não obstante.
(C) conquanto.
(D) porquanto.
(E) mesmo que.

“Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar.” (L.38-39)
Uma das freqüentes dificuldades no uso da língua reside na opção entre o uso do onde e do aonde, grifado na frase acima. Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a forma correta.
(A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas.
(B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de professores.
(C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar.
(D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios.
(E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar nossas angústias.

“Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos.” (L.35-36)
Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.
(A) Fomos à Campinas dos nossos antepassados.
(B) O curso acontecerá de segunda à sexta.
(C) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do pôr-do-sol.
(D) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à custa dele.
(E) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal.

“A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” (L.1-2)
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no trecho acima.
(A) provêm
(B) proveio
(C) provieste
(D) provisse
(E) provimos

“Atualmente, uma das acepções da expressão ‘bárbaro’ equivale a não-civilizado, brutal ou cruel.” (L.8-9)
Na frase acima, a palavra destacada foi grafada corretamente com hífen. Assinale a alternativa em que o hífen não seria adequado.
(A) Ele se comportou como um operário-padrão.
(B) Temos uma reunião na Secretaria-Geral de Ensino.
(C) Nos trabalhos escolares, é sempre importante indicar as palavras-chave.
(D) Foi homenageado como um verdadeiro mestre-escola.
(E) Eu, abaixo-assinado, requeiro minha matrícula.

“Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado.” (L.54-56)
A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir:
I. O vocábulo “Esta” tem no texto a função de resgatar uma ideia anterior.
II. A última vírgula do texto poderia ser substituída por dois-pontos.
III. O termo “nas entrelinhas” poderia vir entre vírgulas.
(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos.
(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos.
(C) se apenas os itens II e III estiverem corretos.
(D) se nenhum item estiver correto.
(E) se todos os itens estiverem corretos.

Assinale a alternativa em que se encontre uma boa combinação de sentidos para resiliência (L.59) no texto.
(A) resistência e adaptabilidade
(B) desfiguração e perseverança
(C) deformação e delusão
(D) variação e amência
(E) reformação e descensão

Na tirinha acima, utilizou-se corretamente a palavra “senso”, normalmente confundida com “censo”.
Assinale a alternativa em que tenha havido uma troca da palavra correta por outra provocando inadequação de sentido na frase.
(A) Como queria que ninguém me visse, fiz de tudo para passar desapercebido pela multidão.
(B) Tomei aquela atitude por descargo de consciência.
(C) Tive de reabastecer minha despensa.
(D) Amanhã haverá mais uma sessão de imprensa para avaliar o filme a ser lançado brevemente.
(E) Receberemos uma quantia vultosa por aquele simples serviço.

e entender que Paulo Freire defende a ideia de que:
Assinale:
A) a educação escolar está para além das questões sociais e políticas.
B) a ação educativa tem em seu poder os anseios sociais.
C) a escola é redentora das desigualdades sociais e econômicas.
D) a escola transforma e reproduz no interior de suas relações.
E) a educação é neutra em relação às questões políticas, sociais e culturais.

O movimento da década de 30, no Brasil, implementado por educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho, de extrema importância para a formação do pensamento pedagógico no Brasil, ficou conhecido como:
Assinale:
A) Educação para Todos.
B) Movimento Pioneiro Escolanovista.
C) Campanha Nacional para uma Educação de Qualidade.
D) Movimento por uma Educação Popular.
E) Otimismo Pedagógico.

A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma construção histórica recente. Na América Latina, os sistemas escolares se constituíram praticamente neste século. (...) Nas sociedades atuais, muitas são as formas de acesso ao conhecimento, não se podendo atribuir à escola a quase exclusividade desta função. (CANDAU, 2000)
A respeito desse debate, analise as afirmativas a seguir:
I. Torna-se fundamental o letramento das classes populares e o diálogo entre diferentes saberes e culturas.
II. A escola passa a ser o lugar da afirmação das identidades homogenizadoras.
III. A escola deixou de ser hoje, na nossa sociedade, o único espaço de circulação do conhecimento.
IV. A escola assume novos papéis como a necessária busca pela igualdade, fraternidade e solidariedade.
V. O papel social da escola hoje se coaduna com os ideais de uma pedagogia escolanovista.
A) a I e a II, somente.
B) a I e a III, somente.
C) a I, a II e a III, somente.
D) a II e a III, somente.
E) a III, a IV e a V, somente.

Ludmila é orientadora pedagógica de uma escola que está em processo de construção do projeto político-pedagógico. Neste momento, após terem sido realizados diversos encontros e palestras que tiveram por objetivos mostrar a necessidade de se construir o projeto e proporcionar um melhor conhecimento acerca do que é um projeto político-pedagógico, pais, professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a manifestar suas visões e percepções em relação ao mundo, ao homem e à educação.
Que parte do projeto está sendo desenvolvida neste momento?
(A) Marco doutrinal.
(B) Diagnóstico.
(C) Marco situacional.
(D) Marco operativo.
(E) Programação.

O artigo 12 da Lei 9394/96 (LDBEN) estabelece a autonomia da escola em elaborar e executar a sua proposta pedagógica. Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) traz para a escola a possibilidade de autocrítica e reorganização do trabalho em função de diminuir os efeitos da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle burocrático.
Nessa perspectiva, o PPP caracteriza-se essencialmente como:
I. um documento que expressa os princípios que orientarão a prática, baseados na participação de todos os professores, que são os principais responsáveis pela sua elaboração;
II. um plano global da instituição, elaborado a partir de um processo de planejamento participativo;
III. um instrumento, elaborado pelos sistemas de educação, norteador dos currículos e da prática pedagógica nas escolas públicas;
IV. um documento que articula a participação de todos os envolvidos com a realidade da escola: pais, professores, alunos, funcionários, representantes da comunidade;
V. um plano didático-pedagógico que estabelece, de maneira pormenorizada, as propostas das experiências de aprendizagem que se darão na sala de aula;
VI. uma estratégia de gestão democrática.
(A) I, II e VI, somente.
(B) II, III e V, somente.
(C) I, II e V, somente.
(D) II, IV e VI, somente.
(E) I, III e IV, somente.

Celso Vasconcellos, em seu livro Coordenação do Trabalho Pedagógico, afirma que existem queixas dos professores no sentido de que as reuniões pedagógicas, em alguns contextos, não são bem preparadas: “se tornam burocráticas, espaços para avisos... para a direção fazer cobranças ou dar sermão, para eterno estudo..., nunca se concluindo nada ou ainda para a coordenação dizer o que deve ser feito”.
Para combater essa postura e na perspectiva de uma gestão democrática, alguns cuidados se fazem necessários durante a realização das reuniões pedagógicas. Entre eles, estão:
I. acompanhar atentamente as reflexões, relatos, discussões;
II. velar para que a pauta da reunião seja cumprida, alertando o grupo quando ele estiver se desviando do assunto ou quando alguém estiver monopolizando a palavra;
III. velar pelo respeito ao colega que está se expondo, incentivando a tolerância para com a diferença;
IV. velar pela presença de todos, instituindo a obrigatoriedade do comparecimento, visto que a ausência do professor pode comprometer sua participação.
(A) I, II e III, somente.
(B) II, III e IV, somente.
(C) I, III e IV, somente.
(D) I, II e IV, somente.
(E) II e IV, somente.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra.
Segundo essa perspectiva, a avaliação institucional:
(A) identifica os pontos fortes e fracos, as potencialidades e os limites da ação educativa para que se possam corrigir os rumos do trabalho que se está desenvolvendo.
(B) está interessada em identificar os erros, punindo os responsáveis e contribuindo para a melhoria do trabalho que está sendo realizado.
(C) está empenhada em premiar o mérito de cada professor e escola, valorizando os profissionais dedicados e competentes.
(D) promove uma competição produtiva a partir da divulgação de gráficos de desempenho e do estabelecimento de um ranking entre as escolas.
(E) é fruto da adesão compulsória dos membros da escola, promovendo, assim, a necessária melhoria dos padrões de qualidade oferecidos.

A adoção do sistema de ciclos exige da sociedade uma nova concepção de escola, pois implica alterações radicais, tais como: reorganizar o tempo e o espaço da escola e da sala de aula; construir uma nova relação entre professor e aluno e entre este e o conhecimento; repensar o currículo, a didática e a avaliação, transformar as relações entre escola e família.
Nesse contexto, podemos afirmar que uma organização em ciclos implica, para a escola, uma mudança nas:
I. relações espaço-temporais;
II. dimensões curriculares;
III. práticas e concepções de avaliação;
IV. relações hierárquicas;
V. dinâmicas de gestão.
(A) I e II, somente.
(B) I, II e III, somente.
(C) I, II, III e V, somente.
(D) III, IV e V, somente.
(E) I, II, III, IV e V.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar ao conselho tutelar, entre outros, os casos de:
Estão corretas as seguintes afirmativas:
I. doenças infecto-contagiosas;
II. elevados níveis de repetência;
III. cinco faltas consecutivas;
IV. maus-tratos envolvendo os alunos;
V. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar.
(A) I, II e III, somente.
(B) II, III e IV, somente.
(C) I, III e IV, somente.
(D) I, IV e V, somente.
(E) II, IV e V, somente.

O quadrinho acima trata de uma crítica presente na sociedade acerca do papel que tem sido desempenhado pela escola e conseqüentemente pelo currículo.
Segundo essa crítica, a escola tem contribuído principalmente para a:
(A) resistência das classes menos favorecidas, na medida em que não favorece a aquisição mínima dos conteúdos prescritos.
(B) reprodução das desigualdades e das injustiças sociais, uma vez que não promove a formação de sujeitos letrados.
(C) emancipação e libertação das pessoas, uma vez que sempre atraiu as mais diversas faixas da população.
(D) conscientização das pessoas acerca de seu papel na sociedade, a fim de torná-las cidadãs críticas.
(E) construção da autonomia dos sujeitos, sendo um espaço de construção coletiva e política.

Prévia do material em texto

pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA==
Informações ao candidato:
Você receberá do fiscal o material descrito a seguir:
a) uma folha destinada às respostas das questões formuladas na prova;
b) este caderno com o nome do cargo a que você está concorrendo e o enunciado das 
50 questões, sem repetição ou falha.
As questões são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado.
Ao receber a folha de respostas, é obrigação do candidato:
a) ler atentamente as instruções para a marcação das respostas;
b) conferir seu nome e número de inscrição;
c) assinar, no espaço reservado, com caneta esferográfica de tinta preta, a folha de respostas.
Verifique se o material está em ordem, se seu nome e seu número de inscrição são os que aparecem 
na folha de respostas; caso contrário, notifique imediatamente o fiscal.
Reserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar a folha de respostas.
O rascunho no caderno de questões não será levado em consideração.
O tempo disponível para esta prova será de 4 (quatro) horas.
O candidato somente poderá sair do local de prova, sem levar o caderno de questões, após 
1 (uma) hora do seu início.
O candidato somente poderá sair levando o caderno de questões após 3 (três) horas do início da 
prova.
Quando terminar, entregue a folha de respostas ao fiscal.
Os três últimos candidatos deverão sair juntos e assinar em local apropriado na ata de prova.
Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Educação
Concurso Público 2008
Supervisor Educacional
Especialista de Educação
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA==
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA==
SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação
Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 3
LÍNGUA PORTUGUESA 
A invasão bárbara 
A palavra “bárbaro” provém do grego antigo e significa “não 
grego”. Era como os gregos designavam os estrangeiros e os 
povos cuja língua materna não era a sua. Porém, foi no Império 
Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação 
de “não-romano” ou “incivilizado”. O preconceito em relação 
aos povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e 
costumes é natural dos habitantes dos grandes centros 
econômicos, sociais e culturais. Atualmente, uma das acepções 
da expressão “bárbaro” equivale a não-civilizado, brutal ou cruel. 
No uso informal, “bárbaro” também qualifica pessoas ou 
coisas com atributos positivos: muito bonito, ótimo, muito 
afável, compreensivo, uma idéia muito interessante, segundo 
o dicionário Houaiss. 
Eu creio que ainda é uma questão civilizatória. Ou seja, o 
mundo está em transformação. Tudo está se modificando de 
forma rápida. Não seria diferente no âmbito da educação. 
Uma fala importante do professor Gumercindo de Andrade, 
da rede pública de ensino, nos faz pensar. Ele diz, inspirado em 
Paulo Freire, que “o professor, hoje, não vai mais partir do 
pedagógico para o mundo real. Ele vai partir do mundo real para 
o pedagógico”. Isso significa que a escola começa se alimentar 
da inteligência coletiva que emerge da rede. Uma revolução 
não-televisionada que rompe os muros da educação. 
Na verdade, essa barreira já foi destruída. “Os limites que 
separam nossas conversações parecem o Muro de Berlim hoje, 
mas eles realmente são apenas uma amargura. Nós sabemos 
que eles cairão. Nós iremos trabalhar de ambos os lados para 
derrubá-los (...) As conversações em rede podem parecer 
confusas, podem soar confusas. Mas nós estamos nos 
organizando mais rápido que eles. Nós temos ferramentas 
melhores, novas idéias, nada de regras para nos fazer mais 
lentos”1. Independentemente de querermos ou não, a cultura de 
rede está rompendo as sólidas estruturas concretadas desde a 
modernidade. Não podemos mais explicar o mundo a partir da 
ótica cartesiana. Descartes não dá mais conta de atender à 
complexidade do caos. As relações em rede formam multidões 
que atuam sem controle central, na concretude de um outro 
paradigma. Ninguém sabe aonde essa transformação vai 
chegar. Mas sabemos que nada será como antes. 
Relembremos Pierre Levy: “ainda que as pessoas aprendam 
em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola 
e a universidade estejam perdendo progressivamente seu 
monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os 
sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova 
missão a de orientar os percursos individuais no saber e 
contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das 
pessoas, inclusive os saberes não-acadêmicos. As ferramentas 
do ciberespaço permitem considerar amplos sistemas de testes 
automatizados acessíveis a todo o momento e redes de 
transação entre a oferta e a demanda de competência. Ao 
organizar a comunicação entre empregadores, indivíduos e 
recursos de aprendizado de todas as ordens, as universidades 
do futuro estariam contribuindo para a animação de uma nova 
economia do conhecimento”. Esta é a hora de fomentar 
incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma 
descoberta, a busca pelo aprendizado. 
Isso tudo é bárbaro! Somos estrangeiros no nosso próprio 
mundo. Imigrantes do conhecimento. Somos aqueles que 
atingem seus objetivos com trabalho e resiliência. E é certo 
que venceremos. Somos a invasão bárbara. 
1 Manifesto Cluetrain 
(Hernani Dimantas. Le Monde Diplomatique Brasil,
setembro de 2008, com adaptações.) 
1
A respeito do texto, analise os itens a seguir: 
I. O texto aponta para uma imagem positiva dos vocábulos 
“invasão” e “bárbara”, que compõem o título. 
II. Ao abordar o tema da educação, sustenta a necessidade 
urgente de reformulação da escola e das academias para 
desconstruírem sua noção de centros produtores de 
saber. 
III. Pode-se afirmar que a fala do professor, no contexto 
contemporâneo, agrega uma ampliação de sentido da fala 
de Paulo Freire. 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
2
É correto afirmar que o texto tem um caráter: 
(A) eminentemente expositivo. 
(B) argumentativo. 
(C) descritivo. 
(D) narrativo. 
(E) descritivo-narrativo. 
3
“...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo 
progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do 
conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao 
menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos 
individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do 
conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não-
acadêmicos.” (L.41-47) 
O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído 
por: 
(A) embora. 
(B) não obstante. 
(C) conquanto. 
(D) porquanto. 
(E) mesmo que. 
4
“Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar.” (L.38-
39)
Uma das freqüentes dificuldades no uso da língua reside na 
opção entre o uso do onde e do aonde, grifado na frase acima. 
Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a 
forma correta. 
(A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas. 
(B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de 
professores. 
(C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar. 
(D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios. 
(E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar 
nossas angústias. 
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5
“Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do 
caos.”(L.35-36) 
Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave 
indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não
tenha ocorrido. 
(A) Fomos à Campinas dos nossos antepassados. 
(B) O curso acontecerá de segunda à sexta. 
(C) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do 
pôr-do-sol. 
(D) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à custa dele. 
(E) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal. 
6
“A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não 
grego’.” (L.1-2) 
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do 
verbo destacado no trecho acima. 
(A) provêm 
(B) proveio 
(C) provieste 
(D) provisse 
(E) provimos 
7
“Atualmente, uma das acepções da expressão ‘bárbaro’ 
equivale a não-civilizado, brutal ou cruel.” (L.8-9) 
Na frase acima, a palavra destacada foi grafada corretamente 
com hífen. Assinale a alternativa em que o hífen não seria 
adequado. 
(A) Ele se comportou como um operário-padrão. 
(B) Temos uma reunião na Secretaria-Geral de Ensino. 
(C) Nos trabalhos escolares, é sempre importante indicar as 
palavras-chave.
(D) Foi homenageado como um verdadeiro mestre-escola. 
(E) Eu, abaixo-assinado, requeiro minha matrícula. 
8
“Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem 
nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado.” 
(L.54-56)
A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: 
I. O vocábulo “Esta” tem no texto a função de resgatar uma 
idéia anterior. 
II. A última vírgula do texto poderia ser substituída por dois-
pontos. 
III. O termo “nas entrelinhas” poderia vir entre vírgulas. 
Assinale: 
(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. 
(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos. 
(C) se apenas os itens II e III estiverem corretos. 
(D) se nenhum item estiver correto. 
(E) se todos os itens estiverem corretos. 
9
Assinale a alternativa em que se encontre uma boa 
combinação de sentidos para resiliência (L.59) no texto. 
(A) resistência e adaptabilidade 
(B) desfiguração e perseverança 
(C) deformação e delusão 
(D) variação e amência 
(E) reformação e descensão 
10
(http://www.webcomix.com.br/quadrizoom) 
Na tirinha acima, utilizou-se corretamente a palavra “senso”, 
normalmente confundida com “censo”. 
Assinale a alternativa em que tenha havido uma troca da 
palavra correta por outra provocando inadequação de sentido 
na frase. 
(A) Como queria que ninguém me visse, fiz de tudo para 
passar desapercebido pela multidão. 
(B) Tomei aquela atitude por descargo de consciência. 
(C) Tive de reabastecer minha despensa. 
(D) Amanhã haverá mais uma sessão de imprensa para avaliar 
o filme a ser lançado brevemente. 
(E) Receberemos uma quantia vultosa por aquele simples 
serviço.
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CONHECIMENTOS GERAIS 
11
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB se 
define como sendo mais do que apenas um indicador 
estatístico. Ele nasceu como condutor de política pública pela 
melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, 
como nos estados, municípios e escolas. 
Seu objetivo é não apenas o diagnóstico atualizado da 
situação educacional em todas essas esferas, mas também a 
projeção de metas individuais intermediárias rumo ao 
incremento da qualidade do ensino. 
As metas são exatamente isto: o caminho traçado de evolução 
individual dos índices, para que o Brasil atinja o patamar 
educacional que tem hoje a média dos países da OCDE. Em 
termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8, 
registrada em 2005, para um IDEB igual a 6,0, na primeira fase 
do ensino fundamental. 
A planilha a seguir foi consultada no sistema do INEP para o 
município de Campinas (http://ideb.inep.gov.br/Site/): 
A partir do exposto acima, pode-se afirmar em relação a esse 
índice que: 
I. as metas são diferenciadas para cada rede e escola; 
II. mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a 
evoluir;
III. os estados, municípios e escolas deverão melhorar seus 
índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue 
à meta 5,0 em 2022; 
IV. no caso das redes e escolas com maior dificuldade, as 
metas prevêem um esforço mais concentrado, com um 
apoio do MEC mais específico para reduzir mais 
rapidamente essa desigualdade. 
Estão alinhadas com as diretrizes do IDEB os itens: 
(A) I e II, somente. 
(B) II e III, somente. 
(C) I, II e IV, somente. 
(D) II, III e V, somente. 
(E) I,II e III, somente. 
12
Ao propor as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), a 
Câmara de Educação Básica do CNE iniciou um processo de 
articulação com Estados e Municípios por meio de suas 
próprias propostas curriculares. As DCNs foram propostas 
ainda com a intenção de apresentar um paradigma curricular
para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional 
Comum, complementada por uma Parte Diversificada, a ser 
concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar 
do País. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais afirmam que: 
(A) as propostas pedagógicas das escolas estarão 
compartilhando princípios de responsabilidade, num 
contexto de flexibilidade teórico/metodológica de ações 
pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento 
e a avaliação dos processos educacionais revelem sua 
qualidade e respeito à eqüidade de direitos e deveres de 
alunos e professores. 
(B) os Parâmetros Curriculares Nacionais devem ser o 
documento catalisador de ações, na busca de uma 
melhoria da qualidade da educação, objetivando sanear os 
problemas que afetam a qualidade do ensino e da 
aprendizagem. 
(C) os princípios, fundamentos e procedimentos na Educação 
Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do 
Conselho Nacional de Educação, deverão nortear, 
uniformizar e padronizar as propostas pedagógicas das 
escolas brasileiras na organização e avaliação do processo 
de ensino-aprendizagem. 
(D) ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão 
minimizar o “impacto” da identidade pessoal de alunos, 
professores e outros profissionais e a identidade cultural 
de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas 
de ensino, permitindo, assim, uma padronização da 
qualidade do ensino oferecido. 
(E) É absolutamente necessário investir em uma educação 
com regime de escolaridade em ciclos, com qualidade 
pautada pela adoção de processos e estratégias que 
envolvam a construção de conteúdos conceituais, 
procedimentais e atitudinais. 
13
“Quando a gente compreende a educação como 
possibilidade, a gente descobre que a educação tem limites. É 
exatamente porque é limitável, ou limitada ideológica, 
econômica, social, política e culturalmente, que ela tem 
eficácia. Então, diria aos educadores que estão hoje com 
dezoito anos e que, portanto, vão entrar no outro século, no 
começo de sua vida criadora, que, mesmo reconhecendo que 
a educação do outro século não vai ser a chave da 
transformação do concreto para a recriação, a retomada da 
liberdade, mesmo que saibam que não é isso, estejam 
convencidos da eficácia da prática educativa como elemento 
fundamental no processo de resgate da liberdade.”
(Paulo Freire)
Com base no trecho acima, pode-se entender que Paulo Freire 
defende a idéia de que: 
(A) a educação escolar está para além das questões sociais e 
políticas. 
(B) a ação educativa tem em seu poder os anseios sociais. 
(C) a escola é redentora das desigualdades sociais e 
econômicas. 
(D) a escola transforma e reproduz no interior de suas 
relações. 
(E) a educação é neutra em relação às questões políticas, 
sociais e culturais. 
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14
O movimento da década de 30, no Brasil, implementado por 
educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho, de 
extrema importância para a formação do pensamento 
pedagógico no Brasil, ficou conhecido como: 
(A) Educação para Todos. 
(B) Movimento Pioneiro Escolanovista. 
(C) Campanha Nacional para uma Educação de Qualidade. 
(D) Movimento por uma Educação Popular. 
(E) Otimismo Pedagógico. 
15
A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma construção 
histórica recente. Na América Latina, os sistemas escolares se 
constituíram praticamente neste século. (...) Nas sociedades 
atuais, muitas são as formas de acesso ao conhecimento, não 
se podendo atribuir à escola a quase exclusividade desta 
função. (CANDAU, 2000) 
O acesso à escrita é direito de todos os cidadãos, é estratégia 
política de instrumentalizar a classe popular. (Kramer, 1993) 
Os trechos acima nos remetem ao debate contemporâneo 
acerca da função social da escola. 
A respeito desse debate, analise as afirmativas a seguir: 
I. Torna-se fundamental o letramento das classes populares 
e o diálogo entre diferentes saberes e culturas. 
II. A escola passa a ser o lugar da afirmação das identidades 
homogeneizadoras. 
III. A escola deixou de ser hoje, na nossa sociedade, o único 
espaço de circulação do conhecimento. 
IV. A escola assume novos papéis como a necessária busca 
pela igualdade, fraternidade e solidariedade. 
V. O papel social da escola hoje se coaduna com os ideais de 
uma pedagogia escolanovista. 
As afirmativas que se relacionam com o debate 
contemporâneo acerca do papel social da escola são: 
(A) a I e a II, somente. 
(B) a I e a III, somente. 
(C) a I, a II e a III, somente. 
(D) a II e a III, somente. 
(E) a III, a IV e a V, somente. 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
16
Ludmila é orientadora pedagógica de uma escola que está em 
processo de construção do projeto político-pedagógico. Neste 
momento, após terem sido realizados diversos encontros e 
palestras que tiveram por objetivos mostrar a necessidade de 
se construir o projeto e proporcionar um melhor conhecimento 
acerca do que é um projeto político-pedagógico, pais, 
professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a 
manifestar suas visões e percepções em relação ao mundo, 
ao homem e à educação. 
Que parte do projeto está sendo desenvolvida neste 
momento?
(A) Marco doutrinal. 
(B) Diagnóstico. 
(C) Marco situacional. 
(D) Marco operativo. 
(E) Programação. 
17
O artigo 12 da Lei 9394/96 (LDBEN) estabelece a autonomia da 
escola em elaborar e executar a sua proposta pedagógica. 
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) traz para a 
escola a possibilidade de autocrítica e reorganização do 
trabalho em função de diminuir os efeitos da divisão do 
trabalho, da fragmentação e do controle burocrático. Nessa 
perspectiva, o PPP caracteriza-se essencialmente como: 
I. um documento que expressa os princípios que orientarão 
a prática, baseados na participação de todos os 
professores, que são os principais responsáveis pela sua 
elaboração; 
II. um plano global da instituição, elaborado a partir de um 
processo de planejamento participativo; 
III. um instrumento, elaborado pelos sistemas de educação, 
norteador dos currículos e da prática pedagógica nas 
escolas públicas; 
IV. um documento que articula a participação de todos os 
envolvidos com a realidade da escola: pais, professores, 
alunos, funcionários, representantes da comunidade; 
V. um plano didático-pedagógico que estabelece, de maneira 
pormenorizada, as propostas das experiências de 
aprendizagem que se darão na sala de aula; 
VI. uma estratégia de gestão democrática. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e VI, somente. 
(B) II, III e V, somente. 
(C) I, II e V, somente. 
(D) II, IV e VI, somente. 
(E) I, III e IV, somente. 
18
Celso Vasconcellos, em seu livro Coordenação do Trabalho 
Pedagógico, afirma que existem queixas dos professores no 
sentido de que as reuniões pedagógicas, em alguns 
contextos, não são bem preparadas: “se tornam burocráticas, 
espaços para avisos... para a direção fazer cobranças ou dar 
sermão, para eterno estudo..., nunca se concluindo nada ou 
ainda para a coordenação dizer o que deve ser feito”. 
Para combater essa postura e na perspectiva de uma gestão 
democrática, alguns cuidados se fazem necessários durante a 
realização das reuniões pedagógicas. Entre eles, estão: 
I. acompanhar atentamente as reflexões, relatos, 
discussões; 
II. velar para que a pauta da reunião seja cumprida, alertando 
o grupo quando ele estiver se desviando do assunto ou 
quando alguém estiver monopolizando a palavra; 
III. velar pelo respeito ao colega que está se expondo, 
incentivando a tolerância para com a diferença; 
IV. velar pela presença de todos, instituindo a obrigatoriedade 
do comparecimento, visto que a ausência do professor 
pode comprometer sua participação. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. 
(B) II, III e IV, somente. 
(C) I, III e IV, somente. 
(D) I, II e IV, somente. 
(E) II e IV, somente. 
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19
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam que a 
avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as 
expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas 
para que isso ocorra. Segundo esse documento, avaliar a 
aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido, ou 
seja, avaliar a instituição educativa em sua globalidade. 
Segundo essa perspectiva, a avaliação institucional: 
(A) identifica os pontos fortes e fracos, as potencialidades e 
os limites da ação educativa para que se possam corrigir 
os rumos do trabalho que se está desenvolvendo. 
(B) está interessada em identificar os erros, punindo os 
responsáveis e contribuindo para a melhoria do trabalho 
que está sendo realizado. 
(C) está empenhada em premiar o mérito de cada professor e 
escola, valorizando os profissionais dedicados e 
competentes.
(D) promove uma competição produtiva a partir da divulgação 
de gráficos de desempenho e do estabelecimento de um 
ranking entre as escolas. 
(E) é fruto da adesão compulsória dos membros da escola, 
promovendo, assim, a necessária melhoria dos padrões de 
qualidade oferecidos. 
20
A adoção do sistema de ciclos exige da sociedade uma nova 
concepção de escola, pois implica alterações radicais, tais 
como: reorganizar o tempo e o espaço da escola e da sala de 
aula; construir uma nova relação entre professor e aluno e 
entre este e o conhecimento; repensar o currículo, a didática e 
a avaliação, transformar as relações entre escola e família. 
Pensar numa escola em ciclos é pensar numa outra escola. 
Não é a reforma de uma casa, mas a construção de uma nova. 
(Fernandes, 2008) 
Nesse contexto, podemos afirmar que uma organização em 
ciclos implica, para a escola, uma mudança nas: 
I. relações espaço-temporais; 
II. dimensões curriculares; 
III. práticas e concepções de avaliação; 
IV. relações hierárquicas; 
V. dinâmicas de gestão. 
São corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I e II, somente.. 
(B) I, II e III, somente. 
(C) I, II, III e V, somente. 
(D) III, IV e V, somente. 
(E) I, II, III, IV e V. 
21
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os 
dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem 
comunicar ao conselho tutelar, entre outros, os casos de: 
I. doenças infecto-contagiosas; 
II. elevados níveis de repetência; 
III. cinco faltas consecutivas; 
IV. maus-tratos envolvendo os alunos; 
V. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. 
(C) I, III e IV, somente. (D) I, IV e V, somente.(E) II, IV e V, somente. 
22
O quadrinho acima trata de uma crítica presente na sociedade 
acerca do papel que tem sido desempenhado pela escola e 
conseqüentemente pelo currículo. 
Segundo essa crítica, a escola tem contribuído principalmente 
para a: 
(A) resistência das classes menos favorecidas, na medida em 
que não favorece a aquisição mínima dos conteúdos 
prescritos. 
(B) reprodução das desigualdades e das injustiças sociais, 
uma vez que não promove a formação de sujeitos letrados. 
(C) emancipação e libertação das pessoas, uma vez que 
sempre atraiu as mais diversas faixas da população. 
(D) conscientização das pessoas acerca de seu papel na 
sociedade, a fim de torná-las cidadãs críticas. 
(E) construção da autonomia dos sujeitos, sendo um espaço 
de construção coletiva e política. 
23
A partir da análise de diferentes estudos e/ou pesquisas é 
possível afirmar que as escolas públicas vivem hoje tempos 
difíceis e expõem novos perfis de sujeitos que dela 
participam. Nesse sentido, muitos educadores têm proposto 
reinventar a escola, ressaltando que tal reinvenção implicaria o 
desenho de novas formas de utilização de seus tempos e 
espaços, uma nova organização dos saberes e/ou 
conhecimentos, bem como das relações de poder, entre 
outras transformações. Nessa perspectiva, um novo formato 
escolar tenderia a valorizar a escola como um espaço que, ao 
mesmo tempo em que garante a igualdade de oportunidades, 
respeita as diferenças e por isso prioriza: 
I. a circulação de diferentes conhecimentos e culturas; 
II. os conhecimentos específicos dos professores; 
III. as relações mais simétricas entre professores e alunos; 
IV. a adoção de práticas contextualizadas e/ou situadas; 
V. os saberes cotidianos dos educandos. 
São corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e IV, somente. 
(B) II, III e V, somente. 
(C) III, IV e V, somente. 
(D) I, II e V, somente. 
(E) II, IV e V, somente. 
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24
Marta é professora de crianças com idades que variam de 3 a 
5 anos e, de acordo com os fundamentos didático-
pedagógicos que orientam o projeto da pré-escola onde ela 
atua, vem priorizando nas atividades cotidianas a realização de 
exercícios com vistas à preparação de seus alunos para 
melhor responderem à aprendizagem da leitura, da escrita e 
do cálculo. 
Nesse caso e tendo presente o art. 29 da Lei 9.394/96, relativa 
às diretrizes e bases da Educação Nacional, é possível 
entender que há um equívoco na proposta dessa pré-escola, 
considerando principalmente a possibilidade de ela estar: 
(A) abrindo mão de atividades artísticas que são importantes 
para uma educação refinada das crianças. 
(B) estimulando atividades que contribuem para a construção 
da identidade das crianças. 
(C) incentivando atividades lúdicas necessárias ao 
desenvolvimento da linguagem das crianças. 
(D) desprezando atividades que favoreçam o desenvolvimento 
integral das crianças. 
(E) promovendo atividades variadas necessárias à socialização 
e à integração das crianças. 
25
O art. 32 da Lei 9.394/96 estabelece que o Ensino 
Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, 
mediante: 
 o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo 
como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e 
do cálculo; 
 a compreensão do ambiente natural e social, do sistema 
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se 
fundamenta a sociedade; 
 o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo 
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a 
formação de atitudes e valores; 
 o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de 
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se 
assenta a vida social. 
Tendo presentes essas formulações, é possível depreender a 
importância de a escola desenvolver, nessa etapa da 
Educação Básica, práticas educativas que: 
I. valorizem a contextualização das atividades; 
II. favoreçam a educação em valores; 
III. estimulem as descobertas e pesquisas; 
IV. sejam centradas no mercado de trabalho; 
V. incentivem o diálogo intercultural. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e IV, somente. 
(B) II, III e IV, somente. 
(C) III, IV e V, somente. 
(D) I, III e IV, somente. 
(E) I, II, III e V, somente. 
26
O esforço de Émile Durkheim de indagar sobre as origens e as 
funções do fato educativo abriu uma nova divisão no campo 
de estudos da Sociologia: a da Sociologia da Educação. 
Para ele, a educação poderia nos ajudar a: 
(A) alcançar a igualdade social, a partir da elevação do capital 
cultural das classes desfavorecidas. 
(B) denunciar o processo de imposição dos caracteres dos 
grupos sociais e do poder estabelecido que caracteriza os 
sistemas educativos. 
(C) desenvolver, nas novas gerações, o inconformismo, a 
inquietação e a capacidade questionadora. 
(D) desenvolver, nas novas gerações, as qualidades comuns 
do grupo social e seus ideais coletivos. 
(E) estabelecer uma verdadeira luta de classes. 
27
Desde os anos 60 muitos estudos vêm buscando explicações 
para o fenômeno do fracasso escolar nas classes menos 
favorecidas. Nesse sentido, uma teoria sociológica afirma que, 
ao entrar na escola, as crianças socialmente privilegiadas 
dispõem de vantagens significativas, adquiridas no seu meio 
social. Segundo essa teoria, cada família transmite a seus 
filhos um certo capital cultural e um certo sistema de valores 
que contribui para definir, entre outras coisas, as atitudes face 
à instituição escolar. Para essa teoria, as escolas, ao 
ignorarem, no âmbito dos conteúdos de ensino, dos métodos 
e técnicas e dos critérios de avaliação, as desigualdades 
culturais entre as crianças das diferentes classes sociais, 
acabam por discriminar e excluir aquelas crianças com um 
menor volume desse capital. 
Essa explicação do fracasso escolar foi desenvolvida: 
(A) pela teoria dos aparelhos ideológicos do Estado, de 
Althusser. 
(B) pela teoria da reprodução, de Bourdieu e Passeron. 
(C) pela teoria da resistência de Henry Giroux. 
(D) pela teoria neomarxista de Michael Apple. 
(E) Pela teoria reconceptualista de Max van Manen, Madleine 
Grumet e outros. 
28
O texto introdutório dos PCNs (livro número 1) afirma que 
podemos perceber, na tradição pedagógica brasileira, quatro 
grandes tendências: a tradicional, a renovada, a tecnicista e 
aquelas marcadas centralmente por preocupações sociais e 
políticas. Alguns estudiosos da Filosofia da Educação 
denominam esse último conjunto de tendências como 
“Pedagogia Progressista”. 
Assinale a alternativa que apresente apenas tendências que se 
inserem na perspectiva da Pedagogia Progressista. 
(A) libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos 
(B) liberal, libertadora e tecnicista 
(C) liberal tradicional, liberal não-diretiva e libertária 
(D) tecnicista, liberal tradicional e liberal não-diretiva 
(E) libertadora, liberal tradicional e tecnicista 
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29
“A educação para a cidadania precisaria empenhar-se em 
expurgar de cada homem as crenças, as fantasias, as ilusões... 
que em nada contribuem para o desenvolvimento de uma 
consciência crítica. Sob esse enfoque, a ingenuidade, para não 
dizer a ignorância, é profundamente negativa, já que a pessoa 
ingênua é facilmente enganada pelos detentores do poder.” 
(FERREIRA, N. T. Cidadania: uma questão para a educação.
RJ: Nova Fronteira, 1993) 
Uma escola que tem entre seus objetivos a construção de 
uma cidadania ativa pode favorecero alcance desse objetivo 
na medida em que: 
I. introduz em suas atividades diárias leituras sobre os 
principais fatos históricos e os heróis nacionais 
representativos de grupos dominantes; 
II. socializa um conjunto de disciplinas de maneira que o 
jovem adquira o saber necessário para não se deixar 
enganar;
III. analisa com seus alunos a estrutura social, buscando 
desvelar conteúdos ideológicos que estão ocultos na 
realidade; 
IV. reproduz, no cotidiano escolar, a ideologia vigente, ou seja, 
a da classe dominante, com o objetivo de melhor preparar 
os jovens para a vida em sociedade; 
V. produz, sistematiza e divulga uma contra-ideologia. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. 
(C) II, III e V, somente. (D) I, III e V, somente. 
(E) I, IV e V, somente. 
30
Segundo Maria Lúcia Aranha, em seu livro História da 
Educação, é impressionante o interesse pela educação no 
Renascimento – sobretudo se comparado com o da Idade 
Média –, principalmente pela proliferação de colégios e 
manuais para alunos e professores. Na Europa, Inácio de 
Loyola funda a Companhia de Jesus, que se dedica à 
educação e que forma várias gerações de estudantes. No 
Brasil, com a vinda dos primeiros jesuítas em 1549, dá-se 
início à organização das ações educativas. Essa educação 
jesuítica, que predominou no Brasil por mais de 200 anos, 
estabeleceu um sistema de regras publicadas, em 1599, em 
um documento chamado Ratio Studiorum.
Com relação a esse documento, é correto afirmar que: 
I. o Ratio Studiorum incluía regras práticas sobre a ação 
pedagógica, a organização administrativa e destinava-se a 
toda a hierarquia, desde o provincial até o mais simples 
professor e o aluno; 
II. em termos didáticos, as regras recomendavam a repetição 
dos exercícios a fim de facilitar a memorização; 
III. dentre seus princípios, o Ratio Studiorum prescrevia um 
sistema de cooperação e ajuda mútua entre os 
estudantes, desaconselhando todas as formas de 
competição;
IV. os cursos oferecidos nos colégios eram agrupados em 
dois níveis: Studia Inferiora, que compreendia os estudos 
de letras, filosofia e ciências, e Studia Superiora,
compreendendo os estudos de teologia e ciências 
sagradas com vistas à formação dos padres. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. 
(C) I, III e IV, somente. (D) I, II e IV, somente. 
(E) II e III, somente. 
31
Paulo Freire foi um dos grandes educadores brasileiros, 
inspirador e divulgador da Pedagogia Libertadora. Em seu livro 
Pedagogia da Autonomia ele afirma: “Sou professor a favor da 
decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o 
autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade (...), a 
favor da luta constante contra qualquer forma de 
discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos 
ou das classes sociais...” 
Partindo das idéias implícitas no texto acima, pode-se afirmar 
que não faz parte da concepção de educação de Paulo Freire 
a seguinte idéia: 
(A) a dialogicidade. 
(B) a rigorosidade. 
(C) a politicidade da educação. 
(D) o respeito à cultura local. 
(E) a neutralidade do ato de educar. 
32
De acordo com Maria Lúcia Aranha, em seu livro História da 
Educação, a tendência escolanovista costuma ser identificada 
com a expressão “otimismo pedagógico”, na medida em que 
seus divulgadores estão imbuídos da esperança de 
democratizar e de transformar a sociedade por meio da 
escola. Em 1932 foi publicado o Manifesto dos Pioneiros da 
Educação Nova, encabeçado por Fernando de Azevedo e 
assinado por 26 educadores que integravam esse movimento. 
Esse documento defendia a educação como obrigatória e: 
(A) pública, gratuita e laica, como dever do Estado. 
(B) gratuita, religiosa e laica, como dever da família. 
(C) pública e religiosa, com o acompanhamento do Estado. 
(D) pública e religiosa, como dever e com acompanhamento 
do Estado. 
(E) gratuita e laica, com o acompanhamento da família e como 
dever do Estado. 
33
O “percurso” de elaboração do Projeto Político-Pedagógico de 
uma escola passa pelas etapas abaixo. Numere-as, colocando 
(1) ao lado da primeira etapa a ser executada, (2) ao lado da 
segunda, e assim por diante.
( ) Estabelecer a referência geral do Projeto, a partir da 
compreensão da realidade mais ampla, ou seja, da 
realidade global. 
( ) Escolher e preparar as ações concretas, as linhas de ação, 
as atividades permanentes e a normas e determinações 
que permitirão atingir o que se deseja. 
( ) Sensibilizar e preparar a comunidade escolar, mostrando a 
necessidade da elaboração de um projeto pedagógico 
coletivo. 
( ) Analisar a realidade da escola e apontar seus problemas, 
suas necessidades e prioridades. 
( ) Determinar o processo de acompanhamento e avaliação 
do projeto. 
Assinale a alternativa que apresente a ordem correta, de cima 
para baixo. 
(A) 3 – 5 – 2 – 1 – 4 (B) 3 – 4 – 1 – 2 – 5 
(C) 1 – 4 – 3 – 2 – 5 (D) 5 – 3 – 2 – 1 – 4 
(E) 2 – 4 – 1 – 3 – 5 
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34
Em uma escola da rede municipal de educação, a elaboração 
de seu projeto político-pedagógico foi feita com a participação 
articulada de seus diretores, coordenadores pedagógicos, 
orientadores educacionais, professores, representantes dos 
funcionários, bem como de representantes dos alunos, de 
seus familiares e até mesmo da comunidade que vive no seu 
entorno. Nessa perspectiva, reuniram-se durante algum 
tempo, quando então formularam as principais diretrizes e 
estratégias que norteariam o trabalho da escola, indicando 
também os resultados esperados. 
Uma maior integração e/ou articulação entre os diferentes 
conteúdos programáticos e entre eles e os conhecimentos 
sociais de referência era um dos resultados esperados, e por 
esse motivo o grupo estabeleceu que a escola desenvolveria 
um trabalho centrado na metodologia de projetos de trabalho, 
com ênfase na pesquisa realizada pelos alunos, a partir de 
temas e questões formuladas com a colaboração dos próprios 
alunos.
Nesse caso, a possibilidade desse projeto político-pedagógico 
ser vitorioso é: 
(A) nula, já que tal proposta metodológica não serve àquele 
resultado esperado. 
(B) grande, já que tal metodologia favorece o alcance do 
resultado esperado. 
(C) nula, já que o resultado esperado pressupõe estratégias 
diversificadas de ação. 
(D) grande, já que o resultado esperado exige várias 
mudanças na escola. 
(E) nula, já que tal proposta metodológica exige diferentes 
relações na escola. 
35
No contexto das avaliações institucionais externas, algumas 
críticas têm sido feitas à adoção de exames nacionais para 
aferir os conhecimentos adquiridos no processo educativo. 
São críticas que põem em evidência a complexidade da 
construção de um instrumento único de avaliação, capaz de 
medir com eqüidade o real potencial e desempenho dos 
alunos em um país com as proporções continentais como as 
do Brasil e com uma significativa variedade sociocultural. 
Levando em conta tais observações, parece legítimo afirmar 
que uma avaliação institucional deve contribuir para o 
desenvolvimento de um processo avaliativo que: 
I. valorize a utilização de técnicas e instrumentos 
diversificados; 
II. enfatize o diagnóstico do desempenho escolar dos alunos; 
III. reconheça o sistema escolar como um espaço 
monocultural;
IV. valorize a formação de cidadãos mais críticos e ativos; 
V. considere a escola como espaço multidimensional e 
multicultural.
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II, e III, somente. 
(B) I, III e IV, somente. 
(C) I, II e IV, somente. 
(D) II, III e V, somente. 
(E) I, IV E V, somente. 
36
Fazendo uma crítica à forma como muitas pessoas 
compreendem a avaliaçãoinstitucional no Brasil, Ristoff 
(2005), no artigo “Avaliação institucional: pensando 
princípios”, assinalou: 
“Somos uma sociedade em que o humor punitivo, apesar dos 
seus inúmeros e óbvios fracassos, conseguiu distorcer o que 
há de mais precioso na avaliação – a sua capacidade de 
construir – tornando-a mero instrumento de classificação.”
Que função da avaliação institucional é defendida pelo autor 
nessa afirmação? 
(A) Função formativa. 
(B) Função classificatória. 
(C) Função diagnóstica. 
(D) Função corretiva. 
(E) Função seletiva. 
37
A organização curricular em ciclos pode ser compreendida 
como uma tentativa de afrouxar as regras de seqüenciamento, 
que marcam intensamente a organização escolar seriada. 
Nessa perspectiva, é possível entender que a organização 
curricular em ciclos está centrada: 
(A) nos diversos conteúdos de ensino. 
(B) nos diferentes objetivos do professor. 
(C) nas diversas atividades do aluno. 
(D) nas diversas formas de avaliação. 
(E) nos diferentes ritmos de aprendizagem. 
38
Além dos conteúdos e habilidades planejados para compor o 
currículo escolar, é possível afirmar que muitas outras coisas 
não previstas, como a diversidade de experiências, outros 
conhecimentos e valores integram o currículo que vivemos em 
nossas escolas, o que nos permite concebê-lo como um 
espaço de produção cultural. 
Levando em conta esse princípio, alguns educadores 
defendem a organização da escola e, conseqüentemente, do 
currículo em ciclos, considerando-a como uma organização 
que respeita os tempos de: 
(A) seleção e de classificação dos educandos. 
(B) classificação e de avaliação dos educandos. 
(C) aprendizagem e de formação dos educandos. 
(D) avaliação e de aprendizagem dos educandos. 
(E) seleção e formação dos educandos. 
39
Entre os direitos dos pais ou responsáveis estabelecidos pelo 
artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente, estão: 
I. ter ciência do processo pedagógico; 
II. atuar na definição dos critérios de avaliação da 
aprendizagem; 
III. participar da definição das propostas educacionais; 
IV. intervir nos problemas disciplinares ocorridos no espaço 
escolar.
Estão corretos os seguintes direitos: 
(A) I e II, somente. (B) I, II e III, somente. 
(C) I e III, somente. (D) II, III e IV, somente. 
(E) II e IV, somente. 
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40
O currículo sistematiza os esforços pedagógicos nela 
produzidos e/ou vividos na escola, sendo o educador um de 
seus grandes artífices. 
Nessa perspectiva, para garantir o direito dos educadores a 
participar de sua construção e de seus desdobramentos, é 
possível afirmar a importância e a necessidade de a escola 
agir prioritariamente no sentido de: 
I. promover constantes discussões sobre a concepção e 
implementação de seu currículo, envolvendo os seus 
diferentes profissionais; 
II. fazer valer os currículos predefinidos seja pela direção da 
própria escola, seja pelo sistema educacional local; 
III. favorecer a participação ativa, crítica e criativa dos seus 
professores na construção do currículo; 
IV. sugerir que, nas reflexões sobre o currículo, sejam 
consideradas a Lei de Diretrizes e Bases, as Diretrizes 
Curriculares Nacionais, as propostas Curriculares Estaduais 
e Municipais; 
V. propor aos professores e demais profissionais analisar 
tanto o currículo formalmente planejado e desenvolvido 
como o currículo oculto. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. 
(B) I, III e IV, somente. 
(C) I, III e V, somente. 
(D) II, III e IV, somente. 
(E) III, IV e V, somente. 
41
A luta contra os estereótipos e os processos discriminatórios 
diversos, assim como a defesa da igualdade de oportunidades 
e o respeito às diferenças não é um movimento simples, pois 
os mesmos argumentos desenvolvidos para defender relações 
mais justas, dependendo do contexto e do jogo político, 
podem ser ressignificadas para legitimar processos de sujeição 
e exclusão.
(Fleuri, R. M., 2006,). 
Diante desse contexto, é possível entender, também em 
consonância com o autor, a necessidade de políticas 
educacionais e práticas educativas que reconheçam: 
I. a dimensão da alteridade que se manifesta nas ações, nos 
saberes, nas opções, nas interações vividas pelos 
diferentes sujeitos; 
II. o outro como produtor de significados, no sentido de 
acolhê-lo e de compreendê-lo mediante múltiplas 
linguagens e estratégias relacionais; 
III. o estabelecimento de laços de comunicação e 
reciprocidade que vivificam as tramas complexas de 
significados constitutivas dos contextos socioculturais; 
IV. a presença de sujeitos que se constituem na relação entre 
múltiplas culturas, seja do ponto de vista étnico, 
geracional, de gênero, físico-mental, etc.; 
V. a necessidade de enquadrar, assimilar e incorporar 
fragmentos do outro, a partir de unidades já conhecidas e 
da adoção de dispositivos disciplinares. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, IV e V, somente. (B) I, II e V, somente. 
(C) II, III e V, somente. (D) III, IV e V, somente. 
(E) II, III e IV, somente. 
42
Os educadores e educadoras estão chamados a enfrentar 
questões colocadas pela mutação cultural, o que supõe não 
somente promover a análise de diferentes linguagens e 
produtos culturais, como também favorecer experiências de 
produção cultural e de ampliação do horizonte cultural dos 
alunos e alunas, aproveitando os recursos disponíveis na 
comunidade escolar e na sociedade.
(Candau, V. M., 2006) 
Nesse sentido, seria recomendável sugerir políticas 
educacionais que valorizassem os processos de formação 
inicial e continuada de professores que priorizassem questões 
sobre: 
(A) os conteúdos disciplinares e as metodologias de ação a 
serem implementados nos contextos escolares em que os 
professores atuam. 
(B) a construção da identidade pessoal dos professores e sua 
relação com os processos socioculturais e históricos do 
contexto em que vivem. 
(C) os conteúdos disciplinares e os procedimentos de 
avaliação a serem adotados nos contextos escolares em 
que os professores atuam. 
(D) o desenvolvimento da indústria cultural e suas 
metodologias de produção e disseminação dos produtos 
e/ou bens culturais. 
(E) a construção de procedimentos curriculares mínimos 
necessários à implementação das ações pedagógicas. 
43
O Conselho das Escolhas Municipais é um órgão consultivo, 
deliberativo e normativo do processo educativo da Rede 
Municipal de Ensino de Campinas que será nomeado por meio 
de decreto do Poder Executivo definido pela Lei Municipal nº 
7.145. Ele deve ser composto pelo Secretário Municipal de 
Educação (SME), por representantes da Secretaria Municipal 
de Educação, por professores e diretores da Rede Municipal 
de Ensino, por especialistas em Educação, por funcionários 
das unidades da SME, por pais de alunos e por alunos. 
O artigo 4º define os critérios válidos para a composição do 
Conselho das escolas. 
A esse respeito, analise os itens a seguir: 
I. Os representantes dos professores da Rede Municipal, 
dos especialistas em Educação, dos funcionários, dos pais 
e dos alunos deverão ser membros efetivos ou suplentes 
dos diversos Conselhos de Escola. 
II. Os representantes da Secretaria Municipal de Educação 
serão indicados pelo Secretário Municipal de Educação e 
só poderão ser substituídos ao final do seu mandato. 
III. Os representantes dos conselhos serão indicados pelos 
seus superiores diretos e poderão ser destituídos a 
qualquer tempo por uma assembléia convocada 
extraordinariamente. 
IV. Cada segmento elegerá também o dobro de suplentes 
correspondentes à sua representação, indicando a sua 
ordem, que substituirão os efetivos em suas ausências e 
impedimentos. 
Os critérios válidos incluem: 
(A) ositens I e II, somente. (B) os itens II e III, somente. 
(C) os itens I e III, somente. (D) os itens I, II e III, somente.
(E) todos os itens. 
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44
A LDBN, ao estabelecer as diretrizes e bases da educação 
nacional, define no seu artigo 12º que, respeitando as normas 
comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos 
de ensino deverão incumbir-se de cumprir certas diretrizes. A 
seguir, essas incumbências foram listadas, e algumas foram 
alteradas em relação ao referido artigo: 
I. executar a proposta pedagógica determinada pelo MEC; 
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e 
financeiros; 
III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula 
estabelecidas; 
IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada 
docente; 
V. prover meios para investir nos alunos de melhor 
rendimento; 
VI. articular-se com as famílias e a comunidade, criando 
processos de integração da sociedade com a escola; 
VII. informar, incentivar e apoiar a participação de professores 
e funcionários da educação em cursos de formação 
continuada. 
São incumbências coerentes: 
(A) I, II, IV e V, somente. 
(B) II, III, IV e VI, somente. 
(C) II, III, V e VII, somente. 
(D) I, III, VI e VII, somente. 
(E) I, II, III e V, somente. 
45
A LDB, ao estabelecer as diretrizes e bases da educação 
nacional, definiu no texto do artigo 18º quais instituições 
fazem parte dos “sistemas municipais de ensino”. A seguir 
foram listadas instituições que podem ou não fazer parte do 
sistema municipal: 
I. os órgãos municipais de educação; 
II. as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela 
iniciativa privada; 
III. as instituições do ensino fundamental, ensino médio e de 
educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal; 
IV. as instituições de educação superior mantidas pelo Poder 
Público municipal; 
V. as instituições de educação superior criadas e mantidas 
pela iniciativa privada. 
São instituições que fazem parte do Sistema Municipal de 
ensino, considerando o artigo 18 º da LDB: 
(A) I, II e III, somente. 
(B) I III e IV, somente. 
(C) II, III e IV, somente. 
(D) I, II e V, somente. 
(E) II, III, IV e V, somente. 
46
O texto da LDB instituiu, a partir do seu artigo 87º, a “década 
da Educação”, que se iniciou um ano após a publicação dessa 
lei, em 1996. Essas ações “apontavam” para o futuro e 
atualmente muitas fazem parte do contexto educacional 
nacional. Entre essas diretrizes, caberia aos municípios e, 
supletivamente, ao Estado e à União: 
(A) matricular todos os educandos a partir dos nove anos de 
idade e, facultativamente, a partir dos oito anos, no ensino 
fundamental.
(B) prover cursos obrigatoriamente presenciais para jovens e 
adultos insuficientemente escolarizados. 
(C) realizar programas de recuperação para todos os alunos 
matriculados com baixo rendimento, utilizando inclusive os 
recursos da educação a distância. 
(D) integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental 
do seu território ao sistema nacional de avaliação do 
rendimento escolar. 
(E) propor Diretrizes Curriculares que definissem aspectos 
específicos das realidades locais demonstrando a 
autonomia desse ente federativo. 
47
O artigo 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais, para o ensino 
fundamental, define na sua primeira Diretriz que “as escolas 
deverão estabelecer como norteadores de suas ações 
pedagógicas” alguns princípios. 
A primeira diretriz determina que devem ser seguidos os 
princípios: 
(A) Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da 
Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Estéticos da 
Sensibilidade, da Criatividade e da diversidade de 
Manifestações Artísticas e Culturais; Políticos dos Direitos 
e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do 
respeito à Ordem Democrática. 
(B) Pedagógicos da construção do conhecimento por meio de 
estratégias didáticas diversificadas e da formação do 
educando para o “aprender a aprender”; Estéticos da 
Sensibilidade, da Criatividade e da diversidade de 
Manifestações Artísticas e Culturais; Políticos dos Direitos 
e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do 
respeito à Ordem Democrática. 
(C) Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da 
Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; 
Pedagógicos da construção do conhecimento por meio de 
estratégias didáticas diversificadas e da formação do 
educando para o “aprender a aprender”; Políticos dos 
Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da 
Criticidade e do respeito à Ordem Democrática. 
(D) Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da 
Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Estéticos da 
Sensibilidade, da Criatividade e da diversidade de 
Manifestações Artísticas e Culturais; Pedagógicos da 
construção do conhecimento por meio de estratégias 
didáticas diversificadas e da formação do educando para o 
“aprender a aprender”. 
(E) Éticos da Liberdade de Expressão; Estéticos da Ludicidade 
e da dança; Pedagógicos das Concepções Pedagógicas 
Construtivistas e da formação do educando para o 
“aprender a ser”. 
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48
O Conselho Nacional de Educação (CNE) tem se destacado, 
desde a sua criação, em produzir Pareceres, Resoluções e 
Diretrizes que objetivam reformular os rumos da Educação 
Nacional. Esses documentos são permeados por percepções 
que buscam renovar “velhas concepções e olhares” propondo 
um novo paradigma educacional brasileiro. Essa “nova lógica” 
pode ser percebida no trecho da “Proposta de Diretrizes para a 
formação inicial de professores da Educação Básica”, 
transcrito a seguir: 
Melhorar a formação docente implica instaurar e fortalecer 
processos de mudança no interior das instituições formadoras, 
respondendo aos entraves e aos desafios apontados. Para isso, 
não bastam mudanças superficiais. Faz-se necessária uma revisão 
profunda dos diferentes aspectos que interferem na formação 
inicial de professores, tais como: a organização institucional, a 
definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às 
necessidades da atuação do professor, os processos formativos 
que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das 
competências do professor, a vinculação entre as escolas de 
formação inicial e os sistemas de ensino. (p.12) 
A legislação educacional em vigor, ao estabelecer uma “nova 
lógica” para a função docente, está inadequadamente
expressa em uma das alternativas a seguir. Assinale-a. 
(A) A postura do professor deve refletir um zelo pela 
aprendizagem do aluno – inclusive daqueles com 
dificuldades de aprendizagem –, a responsabilidade 
profissional dos docentes. Não cabe mais apenas “dar 
aulas” ou “transmitir o conteúdo”. O professor deve ter 
competência para assumir, junto com as estratégias de 
ensino, também o processo de aprendizagem do aluno. 
(B) O novo paradigma curricular, proposto pelas Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o ensino fundamental, aposta 
no exercício da autonomia do professor, pela execução de 
um plano de trabalho próprio – autoral. Este deverá 
sempre buscar um alinhamento com a proposta 
pedagógica da escola, que deve considerar a própria 
Identidade das escolas e sua relação com as comunidades 
às quais servem. 
(C) A responsabilidade do professor não começa ou se 
restringe ao espaço da sala de aula ou dos limites da 
escola. O professor deve continuamente colaborar para 
promover a articulação entre a escola e a comunidade, 
usando principalmente a “Parte Diversificada” para permitirque os alunos sejam protagonistas de ações responsáveis, 
solidárias e autônomas em relação a si próprios, às suas 
famílias e às comunidades. 
(D) A formação inicial e continuada dos professores da 
educação básica deve dar mais ênfase à construção dos 
conteúdos das áreas específicas do que dos 
conhecimentos pedagógicos, pois o ato de lecionar 
carrega uma forte carga intuitiva, além de ser compensado 
pelos anos que o futuro professor passou como aluno, 
aprendendo a conhecer a função docente. 
(E) A função docente deve adotar todo o cuidado na 
transmissão dos conteúdos conceituais para evitar a 
construção de concepções alternativas. Para isso, o 
professor deve ter competência para evitar que os 
conhecimentos prévios, ao serem “trazidos para a aula”, 
prejudiquem a compreensão dos conteúdos. 
49
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) podem ser 
definidas como: 
(A) um conjunto de leis sobre princípios, fundamentos e 
procedimentos na Educação Básica, expressas pelo MEC, 
que definem propostas pedagógicas para as escolas 
brasileiras dos sistemas de ensino, oferecendo regras para 
sua organização, articulação, desenvolvimento e avaliação. 
(B) um decreto-lei que contém regras sobre avaliação, 
recuperação e acompanhamento de alunos da Educação 
infantil, expressas pelo MEC, que orientarão as escolas 
municipais dos sistemas de ensino, na organização, na 
articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas 
estruturas de funcionamento administrativo. 
(C) um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, 
fundamentos e procedimentos na Educação Básica, 
expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho 
Nacional de Educação, que orientarão as escolas 
brasileiras dos sistemas de ensino na organização, na 
articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas 
propostas pedagógicas. 
(D) um conjunto de definições doutrinárias sobre avaliação, 
recuperação e acompanhamento de alunos do ensino 
fundamental, expressas pela Câmara de Educação Básica 
do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as 
escolas brasileiras dos sistemas de ensino, oferecendo 
regras para sua organização, articulação, desenvolvimento 
e avaliação. 
(E) uma lista de conteúdos mínimos, que tem o objetivo de 
referenciar o planejamento curricular, a avaliação, a 
recuperação e o acompanhamento de alunos do ensino 
fundamental.
50
O Decreto 14.524, de 14 de novembro de 2003, dispõe sobre os 
critérios e normas para o repasse de recursos financeiros às 
unidades educacionais públicas municipais, revogando o Decreto 
13.854, de 15 de fevereiro de 2002. O art. 7° identifica: 
I. bem permanente; 
II. aquisição de material de consumo urgente e necessário ao 
funcionamento da Unidade Educacional; 
III. contratação de serviços de manutenção de equipamentos 
necessários ao funcionamento da Unidade Educacional; 
IV. aquisição de materiais e contratação de serviços 
necessários à implementação de projeto pedagógico e 
desenvolvimento de atividades educacionais. 
A seguir são oferecidas as definições desses itens, segundo o 
art. 7°: 
( ) aqueles realizados em eletrodomésticos, aparelhos de 
som e imagem, equipamentos de informática, 
equipamentos de cozinha, em aparelhos de fax, máquina 
copiadora, mimeógrafo e outros equipamentos 
congêneres; 
( ) material de limpeza; material de escritório; material 
pedagógico; lençóis, fronhas, travesseiros, colchas, 
edredom, cobertores, capas para colchonetes, capas para 
berço, toalhas de banho, toalha de rosto, toalha de mesa; 
fraldas, calças plásticas, babadores etc.; 
( ) brinquedos, jogos, livros, discos, CDs, fitas de vídeo, 
material esportivo e demais materiais de caráter 
pedagógico utilizados na unidade educacional pelo 
conjunto de alunos; 
( ) aquele com durabilidade superior a dois anos e passível de 
ser patrimoniado. 
Assinale a alternativa que relacione adequadamente, de cima 
para baixo, os itens com suas definições. 
(A) II – III – IV – I (B) III – II – IV – I 
(C) I – II – III – IV (D) III – I – IV – II 
(E) IV – II – I – III 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA==
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA==
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA==
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
COMUNICADO 
 CONCURSO PÚBLICO PROFESSORES E ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO 
EDITAL 002/2008 
 
A Secretaria Municipal de Recursos Humanos REPUBLICA, após recursos, os gabaritos relativos à 
Prova Objetiva, realizada no dia 14/12/2008. Os pontos referentes às questões anuladas serão 
atribuídos a todos os candidatos presentes, indistintamente, se forem de Conhecimentos Gerais. 
Caso sejam de Conhecimentos Específicos, os pontos serão atribuídos aos candidatos inscritos na 
referida especialidade. 
Professor de Educação Básica I 
(Educação Infantil) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E B A D D A C E B 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
D A A D A 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C **B E A E D B D C A D C **B E A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
A B D E **C A C D C C B E B B B 
46 47 48 49 50 
E B E E C 
 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor Adjunto I 
(Educação Infantil / Anos Iniciais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E B A D D A C E B 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
D A A D A 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C **B E A E D B D C A C B C B A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
D B D D C E D C **B A A D D C B 
46 47 48 49 50 
B E E A B 
 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica II 
(Ensino Fundamental – Anos Iniciais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E B A D D A C E B 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
D A A D A 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C **B E A E D B D C A C A B B C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
B A B D B D A E D B E D C A E 
46 47 48 49 50 
D C C E C 
 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Diretor Educacional 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E D C E B E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
* B D B B B C C A E A A C C B 
46 47 48 49 50 
A A D E D 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Vice-Diretor 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E A C B C B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
B D **A A B D * A C C D E A A E 
46 47 48 49 50 
B C EB D 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Supervisor Educacional 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E D B A C D 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E A E B E A E C C C E B * B A 
46 47 48 49 50 
D A D C B 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Coordenador Pedagógico 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E D A C E D 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C D B A C C B B A A C C B B E 
46 47 48 49 50 
D A B E C 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Orientador Pedagógico 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E C D B B B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C A C B E E A **A D A A C B C D 
46 47 48 49 50 
C B E * A 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
 Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(Artes – Anos Iniciais / Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E C A E B B E C B D A C B E D 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
D * C A D D B E B E E E C D A 
46 47 48 49 50 
D A C A C 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(Matemática – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C E D D E B B C A D C B A A C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
B D B C B E E * D B A D C C B 
46 47 48 49 50 
A B E B A 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(História – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A E C B E E D A D A A E A D B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E A E E D E E E E C E E B E A 
46 47 48 49 50 
D E C D E 
 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(Geografia – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
B C E B C A E B D C B A B D E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C B E B A C C E E D A E D A D 
46 47 48 49 50 
A C A D B 
 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica III 
(Ciências – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E D D D D C B D * A B C C C E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E E B D D A A B A B C C A E B 
46 47 48 49 50 
A E C A B 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica III 
(Educação Física – Anos Iniciais / Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
D B E B A C C E A D B E C A A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E D C D B C B E A B D D A C E 
46 47 48 49 50 
A C B D C 
 
** Alteração de gabarito. 
www.pciconcursos.com.br
 www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor de Educação Básica III 
(Inglês – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E B C D A B C A B C D C D E A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
A D D B C A C D A B D C B C E 
46 47 48 49 50 
B A E E E 
 
** Alteração de gabarito. 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
Professor Adjunto II 
(Português – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A D E A D D B E C D E D E C C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
A B A A B A B C D E B C E B D 
46 47 48 49 50 
C D C B * 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA==
 Professor de Educação Básica IV 
(Educação Especial) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
B C E C A D E C B D A D A A E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C D C C E A D C C A E D A B B 
46 47 48 49 50 
B E E B B 
 
** Alteração de gabarito. 
 
 
Campinas, 30 de dezembro de 2008 
 
 
Luiz Verano Freire Pontes 
Secretário Municipal de Recursos Humanos 
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