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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== Informações ao candidato: Você receberá do fiscal o material descrito a seguir: a) uma folha destinada às respostas das questões formuladas na prova; b) este caderno com o nome do cargo a que você está concorrendo e o enunciado das 50 questões, sem repetição ou falha. As questões são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado. Ao receber a folha de respostas, é obrigação do candidato: a) ler atentamente as instruções para a marcação das respostas; b) conferir seu nome e número de inscrição; c) assinar, no espaço reservado, com caneta esferográfica de tinta preta, a folha de respostas. Verifique se o material está em ordem, se seu nome e seu número de inscrição são os que aparecem na folha de respostas; caso contrário, notifique imediatamente o fiscal. Reserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar a folha de respostas. O rascunho no caderno de questões não será levado em consideração. O tempo disponível para esta prova será de 4 (quatro) horas. O candidato somente poderá sair do local de prova, sem levar o caderno de questões, após 1 (uma) hora do seu início. O candidato somente poderá sair levando o caderno de questões após 3 (três) horas do início da prova. Quando terminar, entregue a folha de respostas ao fiscal. Os três últimos candidatos deverão sair juntos e assinar em local apropriado na ata de prova. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Educação Concurso Público 2008 Supervisor Educacional Especialista de Educação www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 3 LÍNGUA PORTUGUESA A invasão bárbara A palavra “bárbaro” provém do grego antigo e significa “não grego”. Era como os gregos designavam os estrangeiros e os povos cuja língua materna não era a sua. Porém, foi no Império Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação de “não-romano” ou “incivilizado”. O preconceito em relação aos povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e costumes é natural dos habitantes dos grandes centros econômicos, sociais e culturais. Atualmente, uma das acepções da expressão “bárbaro” equivale a não-civilizado, brutal ou cruel. No uso informal, “bárbaro” também qualifica pessoas ou coisas com atributos positivos: muito bonito, ótimo, muito afável, compreensivo, uma idéia muito interessante, segundo o dicionário Houaiss. Eu creio que ainda é uma questão civilizatória. Ou seja, o mundo está em transformação. Tudo está se modificando de forma rápida. Não seria diferente no âmbito da educação. Uma fala importante do professor Gumercindo de Andrade, da rede pública de ensino, nos faz pensar. Ele diz, inspirado em Paulo Freire, que “o professor, hoje, não vai mais partir do pedagógico para o mundo real. Ele vai partir do mundo real para o pedagógico”. Isso significa que a escola começa se alimentar da inteligência coletiva que emerge da rede. Uma revolução não-televisionada que rompe os muros da educação. Na verdade, essa barreira já foi destruída. “Os limites que separam nossas conversações parecem o Muro de Berlim hoje, mas eles realmente são apenas uma amargura. Nós sabemos que eles cairão. Nós iremos trabalhar de ambos os lados para derrubá-los (...) As conversações em rede podem parecer confusas, podem soar confusas. Mas nós estamos nos organizando mais rápido que eles. Nós temos ferramentas melhores, novas idéias, nada de regras para nos fazer mais lentos”1. Independentemente de querermos ou não, a cultura de rede está rompendo as sólidas estruturas concretadas desde a modernidade. Não podemos mais explicar o mundo a partir da ótica cartesiana. Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos. As relações em rede formam multidões que atuam sem controle central, na concretude de um outro paradigma. Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar. Mas sabemos que nada será como antes. Relembremos Pierre Levy: “ainda que as pessoas aprendam em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não-acadêmicos. As ferramentas do ciberespaço permitem considerar amplos sistemas de testes automatizados acessíveis a todo o momento e redes de transação entre a oferta e a demanda de competência. Ao organizar a comunicação entre empregadores, indivíduos e recursos de aprendizado de todas as ordens, as universidades do futuro estariam contribuindo para a animação de uma nova economia do conhecimento”. Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado. Isso tudo é bárbaro! Somos estrangeiros no nosso próprio mundo. Imigrantes do conhecimento. Somos aqueles que atingem seus objetivos com trabalho e resiliência. E é certo que venceremos. Somos a invasão bárbara. 1 Manifesto Cluetrain (Hernani Dimantas. Le Monde Diplomatique Brasil, setembro de 2008, com adaptações.) 1 A respeito do texto, analise os itens a seguir: I. O texto aponta para uma imagem positiva dos vocábulos “invasão” e “bárbara”, que compõem o título. II. Ao abordar o tema da educação, sustenta a necessidade urgente de reformulação da escola e das academias para desconstruírem sua noção de centros produtores de saber. III. Pode-se afirmar que a fala do professor, no contexto contemporâneo, agrega uma ampliação de sentido da fala de Paulo Freire. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 2 É correto afirmar que o texto tem um caráter: (A) eminentemente expositivo. (B) argumentativo. (C) descritivo. (D) narrativo. (E) descritivo-narrativo. 3 “...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não- acadêmicos.” (L.41-47) O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por: (A) embora. (B) não obstante. (C) conquanto. (D) porquanto. (E) mesmo que. 4 “Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar.” (L.38- 39) Uma das freqüentes dificuldades no uso da língua reside na opção entre o uso do onde e do aonde, grifado na frase acima. Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a forma correta. (A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas. (B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de professores. (C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar. (D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios. (E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar nossas angústias. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação 4 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 5 “Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos.”(L.35-36) Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Fomos à Campinas dos nossos antepassados. (B) O curso acontecerá de segunda à sexta. (C) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do pôr-do-sol. (D) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à custa dele. (E) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal. 6 “A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” (L.1-2) Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no trecho acima. (A) provêm (B) proveio (C) provieste (D) provisse (E) provimos 7 “Atualmente, uma das acepções da expressão ‘bárbaro’ equivale a não-civilizado, brutal ou cruel.” (L.8-9) Na frase acima, a palavra destacada foi grafada corretamente com hífen. Assinale a alternativa em que o hífen não seria adequado. (A) Ele se comportou como um operário-padrão. (B) Temos uma reunião na Secretaria-Geral de Ensino. (C) Nos trabalhos escolares, é sempre importante indicar as palavras-chave. (D) Foi homenageado como um verdadeiro mestre-escola. (E) Eu, abaixo-assinado, requeiro minha matrícula. 8 “Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado.” (L.54-56) A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: I. O vocábulo “Esta” tem no texto a função de resgatar uma idéia anterior. II. A última vírgula do texto poderia ser substituída por dois- pontos. III. O termo “nas entrelinhas” poderia vir entre vírgulas. Assinale: (A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (B) se apenas os itens I e III estiverem corretos. (C) se apenas os itens II e III estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto. (E) se todos os itens estiverem corretos. 9 Assinale a alternativa em que se encontre uma boa combinação de sentidos para resiliência (L.59) no texto. (A) resistência e adaptabilidade (B) desfiguração e perseverança (C) deformação e delusão (D) variação e amência (E) reformação e descensão 10 (http://www.webcomix.com.br/quadrizoom) Na tirinha acima, utilizou-se corretamente a palavra “senso”, normalmente confundida com “censo”. Assinale a alternativa em que tenha havido uma troca da palavra correta por outra provocando inadequação de sentido na frase. (A) Como queria que ninguém me visse, fiz de tudo para passar desapercebido pela multidão. (B) Tomei aquela atitude por descargo de consciência. (C) Tive de reabastecer minha despensa. (D) Amanhã haverá mais uma sessão de imprensa para avaliar o filme a ser lançado brevemente. (E) Receberemos uma quantia vultosa por aquele simples serviço. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 5 CONHECIMENTOS GERAIS 11 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB se define como sendo mais do que apenas um indicador estatístico. Ele nasceu como condutor de política pública pela melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, como nos estados, municípios e escolas. Seu objetivo é não apenas o diagnóstico atualizado da situação educacional em todas essas esferas, mas também a projeção de metas individuais intermediárias rumo ao incremento da qualidade do ensino. As metas são exatamente isto: o caminho traçado de evolução individual dos índices, para que o Brasil atinja o patamar educacional que tem hoje a média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8, registrada em 2005, para um IDEB igual a 6,0, na primeira fase do ensino fundamental. A planilha a seguir foi consultada no sistema do INEP para o município de Campinas (http://ideb.inep.gov.br/Site/): A partir do exposto acima, pode-se afirmar em relação a esse índice que: I. as metas são diferenciadas para cada rede e escola; II. mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir; III. os estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue à meta 5,0 em 2022; IV. no caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas prevêem um esforço mais concentrado, com um apoio do MEC mais específico para reduzir mais rapidamente essa desigualdade. Estão alinhadas com as diretrizes do IDEB os itens: (A) I e II, somente. (B) II e III, somente. (C) I, II e IV, somente. (D) II, III e V, somente. (E) I,II e III, somente. 12 Ao propor as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), a Câmara de Educação Básica do CNE iniciou um processo de articulação com Estados e Municípios por meio de suas próprias propostas curriculares. As DCNs foram propostas ainda com a intenção de apresentar um paradigma curricular para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional Comum, complementada por uma Parte Diversificada, a ser concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar do País. As Diretrizes Curriculares Nacionais afirmam que: (A) as propostas pedagógicas das escolas estarão compartilhando princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade teórico/metodológica de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à eqüidade de direitos e deveres de alunos e professores. (B) os Parâmetros Curriculares Nacionais devem ser o documento catalisador de ações, na busca de uma melhoria da qualidade da educação, objetivando sanear os problemas que afetam a qualidade do ensino e da aprendizagem. (C) os princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, deverão nortear, uniformizar e padronizar as propostas pedagógicas das escolas brasileiras na organização e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. (D) ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão minimizar o “impacto” da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade cultural de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas de ensino, permitindo, assim, uma padronização da qualidade do ensino oferecido. (E) É absolutamente necessário investir em uma educação com regime de escolaridade em ciclos, com qualidade pautada pela adoção de processos e estratégias que envolvam a construção de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. 13 “Quando a gente compreende a educação como possibilidade, a gente descobre que a educação tem limites. É exatamente porque é limitável, ou limitada ideológica, econômica, social, política e culturalmente, que ela tem eficácia. Então, diria aos educadores que estão hoje com dezoito anos e que, portanto, vão entrar no outro século, no começo de sua vida criadora, que, mesmo reconhecendo que a educação do outro século não vai ser a chave da transformação do concreto para a recriação, a retomada da liberdade, mesmo que saibam que não é isso, estejam convencidos da eficácia da prática educativa como elemento fundamental no processo de resgate da liberdade.” (Paulo Freire) Com base no trecho acima, pode-se entender que Paulo Freire defende a idéia de que: (A) a educação escolar está para além das questões sociais e políticas. (B) a ação educativa tem em seu poder os anseios sociais. (C) a escola é redentora das desigualdades sociais e econômicas. (D) a escola transforma e reproduz no interior de suas relações. (E) a educação é neutra em relação às questões políticas, sociais e culturais. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação 6 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipalde Campinas – Secretaria Municipal de Educação 14 O movimento da década de 30, no Brasil, implementado por educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho, de extrema importância para a formação do pensamento pedagógico no Brasil, ficou conhecido como: (A) Educação para Todos. (B) Movimento Pioneiro Escolanovista. (C) Campanha Nacional para uma Educação de Qualidade. (D) Movimento por uma Educação Popular. (E) Otimismo Pedagógico. 15 A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma construção histórica recente. Na América Latina, os sistemas escolares se constituíram praticamente neste século. (...) Nas sociedades atuais, muitas são as formas de acesso ao conhecimento, não se podendo atribuir à escola a quase exclusividade desta função. (CANDAU, 2000) O acesso à escrita é direito de todos os cidadãos, é estratégia política de instrumentalizar a classe popular. (Kramer, 1993) Os trechos acima nos remetem ao debate contemporâneo acerca da função social da escola. A respeito desse debate, analise as afirmativas a seguir: I. Torna-se fundamental o letramento das classes populares e o diálogo entre diferentes saberes e culturas. II. A escola passa a ser o lugar da afirmação das identidades homogeneizadoras. III. A escola deixou de ser hoje, na nossa sociedade, o único espaço de circulação do conhecimento. IV. A escola assume novos papéis como a necessária busca pela igualdade, fraternidade e solidariedade. V. O papel social da escola hoje se coaduna com os ideais de uma pedagogia escolanovista. As afirmativas que se relacionam com o debate contemporâneo acerca do papel social da escola são: (A) a I e a II, somente. (B) a I e a III, somente. (C) a I, a II e a III, somente. (D) a II e a III, somente. (E) a III, a IV e a V, somente. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 16 Ludmila é orientadora pedagógica de uma escola que está em processo de construção do projeto político-pedagógico. Neste momento, após terem sido realizados diversos encontros e palestras que tiveram por objetivos mostrar a necessidade de se construir o projeto e proporcionar um melhor conhecimento acerca do que é um projeto político-pedagógico, pais, professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a manifestar suas visões e percepções em relação ao mundo, ao homem e à educação. Que parte do projeto está sendo desenvolvida neste momento? (A) Marco doutrinal. (B) Diagnóstico. (C) Marco situacional. (D) Marco operativo. (E) Programação. 17 O artigo 12 da Lei 9394/96 (LDBEN) estabelece a autonomia da escola em elaborar e executar a sua proposta pedagógica. Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) traz para a escola a possibilidade de autocrítica e reorganização do trabalho em função de diminuir os efeitos da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle burocrático. Nessa perspectiva, o PPP caracteriza-se essencialmente como: I. um documento que expressa os princípios que orientarão a prática, baseados na participação de todos os professores, que são os principais responsáveis pela sua elaboração; II. um plano global da instituição, elaborado a partir de um processo de planejamento participativo; III. um instrumento, elaborado pelos sistemas de educação, norteador dos currículos e da prática pedagógica nas escolas públicas; IV. um documento que articula a participação de todos os envolvidos com a realidade da escola: pais, professores, alunos, funcionários, representantes da comunidade; V. um plano didático-pedagógico que estabelece, de maneira pormenorizada, as propostas das experiências de aprendizagem que se darão na sala de aula; VI. uma estratégia de gestão democrática. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e VI, somente. (B) II, III e V, somente. (C) I, II e V, somente. (D) II, IV e VI, somente. (E) I, III e IV, somente. 18 Celso Vasconcellos, em seu livro Coordenação do Trabalho Pedagógico, afirma que existem queixas dos professores no sentido de que as reuniões pedagógicas, em alguns contextos, não são bem preparadas: “se tornam burocráticas, espaços para avisos... para a direção fazer cobranças ou dar sermão, para eterno estudo..., nunca se concluindo nada ou ainda para a coordenação dizer o que deve ser feito”. Para combater essa postura e na perspectiva de uma gestão democrática, alguns cuidados se fazem necessários durante a realização das reuniões pedagógicas. Entre eles, estão: I. acompanhar atentamente as reflexões, relatos, discussões; II. velar para que a pauta da reunião seja cumprida, alertando o grupo quando ele estiver se desviando do assunto ou quando alguém estiver monopolizando a palavra; III. velar pelo respeito ao colega que está se expondo, incentivando a tolerância para com a diferença; IV. velar pela presença de todos, instituindo a obrigatoriedade do comparecimento, visto que a ausência do professor pode comprometer sua participação. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, III e IV, somente. (D) I, II e IV, somente. (E) II e IV, somente. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 7 19 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Segundo esse documento, avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido, ou seja, avaliar a instituição educativa em sua globalidade. Segundo essa perspectiva, a avaliação institucional: (A) identifica os pontos fortes e fracos, as potencialidades e os limites da ação educativa para que se possam corrigir os rumos do trabalho que se está desenvolvendo. (B) está interessada em identificar os erros, punindo os responsáveis e contribuindo para a melhoria do trabalho que está sendo realizado. (C) está empenhada em premiar o mérito de cada professor e escola, valorizando os profissionais dedicados e competentes. (D) promove uma competição produtiva a partir da divulgação de gráficos de desempenho e do estabelecimento de um ranking entre as escolas. (E) é fruto da adesão compulsória dos membros da escola, promovendo, assim, a necessária melhoria dos padrões de qualidade oferecidos. 20 A adoção do sistema de ciclos exige da sociedade uma nova concepção de escola, pois implica alterações radicais, tais como: reorganizar o tempo e o espaço da escola e da sala de aula; construir uma nova relação entre professor e aluno e entre este e o conhecimento; repensar o currículo, a didática e a avaliação, transformar as relações entre escola e família. Pensar numa escola em ciclos é pensar numa outra escola. Não é a reforma de uma casa, mas a construção de uma nova. (Fernandes, 2008) Nesse contexto, podemos afirmar que uma organização em ciclos implica, para a escola, uma mudança nas: I. relações espaço-temporais; II. dimensões curriculares; III. práticas e concepções de avaliação; IV. relações hierárquicas; V. dinâmicas de gestão. São corretas as seguintes afirmativas: (A) I e II, somente.. (B) I, II e III, somente. (C) I, II, III e V, somente. (D) III, IV e V, somente. (E) I, II, III, IV e V. 21 De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar ao conselho tutelar, entre outros, os casos de: I. doenças infecto-contagiosas; II. elevados níveis de repetência; III. cinco faltas consecutivas; IV. maus-tratos envolvendo os alunos; V. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, III e IV, somente. (D) I, IV e V, somente.(E) II, IV e V, somente. 22 O quadrinho acima trata de uma crítica presente na sociedade acerca do papel que tem sido desempenhado pela escola e conseqüentemente pelo currículo. Segundo essa crítica, a escola tem contribuído principalmente para a: (A) resistência das classes menos favorecidas, na medida em que não favorece a aquisição mínima dos conteúdos prescritos. (B) reprodução das desigualdades e das injustiças sociais, uma vez que não promove a formação de sujeitos letrados. (C) emancipação e libertação das pessoas, uma vez que sempre atraiu as mais diversas faixas da população. (D) conscientização das pessoas acerca de seu papel na sociedade, a fim de torná-las cidadãs críticas. (E) construção da autonomia dos sujeitos, sendo um espaço de construção coletiva e política. 23 A partir da análise de diferentes estudos e/ou pesquisas é possível afirmar que as escolas públicas vivem hoje tempos difíceis e expõem novos perfis de sujeitos que dela participam. Nesse sentido, muitos educadores têm proposto reinventar a escola, ressaltando que tal reinvenção implicaria o desenho de novas formas de utilização de seus tempos e espaços, uma nova organização dos saberes e/ou conhecimentos, bem como das relações de poder, entre outras transformações. Nessa perspectiva, um novo formato escolar tenderia a valorizar a escola como um espaço que, ao mesmo tempo em que garante a igualdade de oportunidades, respeita as diferenças e por isso prioriza: I. a circulação de diferentes conhecimentos e culturas; II. os conhecimentos específicos dos professores; III. as relações mais simétricas entre professores e alunos; IV. a adoção de práticas contextualizadas e/ou situadas; V. os saberes cotidianos dos educandos. São corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e IV, somente. (B) II, III e V, somente. (C) III, IV e V, somente. (D) I, II e V, somente. (E) II, IV e V, somente. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação 8 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 24 Marta é professora de crianças com idades que variam de 3 a 5 anos e, de acordo com os fundamentos didático- pedagógicos que orientam o projeto da pré-escola onde ela atua, vem priorizando nas atividades cotidianas a realização de exercícios com vistas à preparação de seus alunos para melhor responderem à aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo. Nesse caso e tendo presente o art. 29 da Lei 9.394/96, relativa às diretrizes e bases da Educação Nacional, é possível entender que há um equívoco na proposta dessa pré-escola, considerando principalmente a possibilidade de ela estar: (A) abrindo mão de atividades artísticas que são importantes para uma educação refinada das crianças. (B) estimulando atividades que contribuem para a construção da identidade das crianças. (C) incentivando atividades lúdicas necessárias ao desenvolvimento da linguagem das crianças. (D) desprezando atividades que favoreçam o desenvolvimento integral das crianças. (E) promovendo atividades variadas necessárias à socialização e à integração das crianças. 25 O art. 32 da Lei 9.394/96 estabelece que o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Tendo presentes essas formulações, é possível depreender a importância de a escola desenvolver, nessa etapa da Educação Básica, práticas educativas que: I. valorizem a contextualização das atividades; II. favoreçam a educação em valores; III. estimulem as descobertas e pesquisas; IV. sejam centradas no mercado de trabalho; V. incentivem o diálogo intercultural. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e IV, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) III, IV e V, somente. (D) I, III e IV, somente. (E) I, II, III e V, somente. 26 O esforço de Émile Durkheim de indagar sobre as origens e as funções do fato educativo abriu uma nova divisão no campo de estudos da Sociologia: a da Sociologia da Educação. Para ele, a educação poderia nos ajudar a: (A) alcançar a igualdade social, a partir da elevação do capital cultural das classes desfavorecidas. (B) denunciar o processo de imposição dos caracteres dos grupos sociais e do poder estabelecido que caracteriza os sistemas educativos. (C) desenvolver, nas novas gerações, o inconformismo, a inquietação e a capacidade questionadora. (D) desenvolver, nas novas gerações, as qualidades comuns do grupo social e seus ideais coletivos. (E) estabelecer uma verdadeira luta de classes. 27 Desde os anos 60 muitos estudos vêm buscando explicações para o fenômeno do fracasso escolar nas classes menos favorecidas. Nesse sentido, uma teoria sociológica afirma que, ao entrar na escola, as crianças socialmente privilegiadas dispõem de vantagens significativas, adquiridas no seu meio social. Segundo essa teoria, cada família transmite a seus filhos um certo capital cultural e um certo sistema de valores que contribui para definir, entre outras coisas, as atitudes face à instituição escolar. Para essa teoria, as escolas, ao ignorarem, no âmbito dos conteúdos de ensino, dos métodos e técnicas e dos critérios de avaliação, as desigualdades culturais entre as crianças das diferentes classes sociais, acabam por discriminar e excluir aquelas crianças com um menor volume desse capital. Essa explicação do fracasso escolar foi desenvolvida: (A) pela teoria dos aparelhos ideológicos do Estado, de Althusser. (B) pela teoria da reprodução, de Bourdieu e Passeron. (C) pela teoria da resistência de Henry Giroux. (D) pela teoria neomarxista de Michael Apple. (E) Pela teoria reconceptualista de Max van Manen, Madleine Grumet e outros. 28 O texto introdutório dos PCNs (livro número 1) afirma que podemos perceber, na tradição pedagógica brasileira, quatro grandes tendências: a tradicional, a renovada, a tecnicista e aquelas marcadas centralmente por preocupações sociais e políticas. Alguns estudiosos da Filosofia da Educação denominam esse último conjunto de tendências como “Pedagogia Progressista”. Assinale a alternativa que apresente apenas tendências que se inserem na perspectiva da Pedagogia Progressista. (A) libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos (B) liberal, libertadora e tecnicista (C) liberal tradicional, liberal não-diretiva e libertária (D) tecnicista, liberal tradicional e liberal não-diretiva (E) libertadora, liberal tradicional e tecnicista www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 9 29 “A educação para a cidadania precisaria empenhar-se em expurgar de cada homem as crenças, as fantasias, as ilusões... que em nada contribuem para o desenvolvimento de uma consciência crítica. Sob esse enfoque, a ingenuidade, para não dizer a ignorância, é profundamente negativa, já que a pessoa ingênua é facilmente enganada pelos detentores do poder.” (FERREIRA, N. T. Cidadania: uma questão para a educação. RJ: Nova Fronteira, 1993) Uma escola que tem entre seus objetivos a construção de uma cidadania ativa pode favorecero alcance desse objetivo na medida em que: I. introduz em suas atividades diárias leituras sobre os principais fatos históricos e os heróis nacionais representativos de grupos dominantes; II. socializa um conjunto de disciplinas de maneira que o jovem adquira o saber necessário para não se deixar enganar; III. analisa com seus alunos a estrutura social, buscando desvelar conteúdos ideológicos que estão ocultos na realidade; IV. reproduz, no cotidiano escolar, a ideologia vigente, ou seja, a da classe dominante, com o objetivo de melhor preparar os jovens para a vida em sociedade; V. produz, sistematiza e divulga uma contra-ideologia. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) II, III e V, somente. (D) I, III e V, somente. (E) I, IV e V, somente. 30 Segundo Maria Lúcia Aranha, em seu livro História da Educação, é impressionante o interesse pela educação no Renascimento – sobretudo se comparado com o da Idade Média –, principalmente pela proliferação de colégios e manuais para alunos e professores. Na Europa, Inácio de Loyola funda a Companhia de Jesus, que se dedica à educação e que forma várias gerações de estudantes. No Brasil, com a vinda dos primeiros jesuítas em 1549, dá-se início à organização das ações educativas. Essa educação jesuítica, que predominou no Brasil por mais de 200 anos, estabeleceu um sistema de regras publicadas, em 1599, em um documento chamado Ratio Studiorum. Com relação a esse documento, é correto afirmar que: I. o Ratio Studiorum incluía regras práticas sobre a ação pedagógica, a organização administrativa e destinava-se a toda a hierarquia, desde o provincial até o mais simples professor e o aluno; II. em termos didáticos, as regras recomendavam a repetição dos exercícios a fim de facilitar a memorização; III. dentre seus princípios, o Ratio Studiorum prescrevia um sistema de cooperação e ajuda mútua entre os estudantes, desaconselhando todas as formas de competição; IV. os cursos oferecidos nos colégios eram agrupados em dois níveis: Studia Inferiora, que compreendia os estudos de letras, filosofia e ciências, e Studia Superiora, compreendendo os estudos de teologia e ciências sagradas com vistas à formação dos padres. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, III e IV, somente. (D) I, II e IV, somente. (E) II e III, somente. 31 Paulo Freire foi um dos grandes educadores brasileiros, inspirador e divulgador da Pedagogia Libertadora. Em seu livro Pedagogia da Autonomia ele afirma: “Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade (...), a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais...” Partindo das idéias implícitas no texto acima, pode-se afirmar que não faz parte da concepção de educação de Paulo Freire a seguinte idéia: (A) a dialogicidade. (B) a rigorosidade. (C) a politicidade da educação. (D) o respeito à cultura local. (E) a neutralidade do ato de educar. 32 De acordo com Maria Lúcia Aranha, em seu livro História da Educação, a tendência escolanovista costuma ser identificada com a expressão “otimismo pedagógico”, na medida em que seus divulgadores estão imbuídos da esperança de democratizar e de transformar a sociedade por meio da escola. Em 1932 foi publicado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, encabeçado por Fernando de Azevedo e assinado por 26 educadores que integravam esse movimento. Esse documento defendia a educação como obrigatória e: (A) pública, gratuita e laica, como dever do Estado. (B) gratuita, religiosa e laica, como dever da família. (C) pública e religiosa, com o acompanhamento do Estado. (D) pública e religiosa, como dever e com acompanhamento do Estado. (E) gratuita e laica, com o acompanhamento da família e como dever do Estado. 33 O “percurso” de elaboração do Projeto Político-Pedagógico de uma escola passa pelas etapas abaixo. Numere-as, colocando (1) ao lado da primeira etapa a ser executada, (2) ao lado da segunda, e assim por diante. ( ) Estabelecer a referência geral do Projeto, a partir da compreensão da realidade mais ampla, ou seja, da realidade global. ( ) Escolher e preparar as ações concretas, as linhas de ação, as atividades permanentes e a normas e determinações que permitirão atingir o que se deseja. ( ) Sensibilizar e preparar a comunidade escolar, mostrando a necessidade da elaboração de um projeto pedagógico coletivo. ( ) Analisar a realidade da escola e apontar seus problemas, suas necessidades e prioridades. ( ) Determinar o processo de acompanhamento e avaliação do projeto. Assinale a alternativa que apresente a ordem correta, de cima para baixo. (A) 3 – 5 – 2 – 1 – 4 (B) 3 – 4 – 1 – 2 – 5 (C) 1 – 4 – 3 – 2 – 5 (D) 5 – 3 – 2 – 1 – 4 (E) 2 – 4 – 1 – 3 – 5 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação 10 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 34 Em uma escola da rede municipal de educação, a elaboração de seu projeto político-pedagógico foi feita com a participação articulada de seus diretores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, professores, representantes dos funcionários, bem como de representantes dos alunos, de seus familiares e até mesmo da comunidade que vive no seu entorno. Nessa perspectiva, reuniram-se durante algum tempo, quando então formularam as principais diretrizes e estratégias que norteariam o trabalho da escola, indicando também os resultados esperados. Uma maior integração e/ou articulação entre os diferentes conteúdos programáticos e entre eles e os conhecimentos sociais de referência era um dos resultados esperados, e por esse motivo o grupo estabeleceu que a escola desenvolveria um trabalho centrado na metodologia de projetos de trabalho, com ênfase na pesquisa realizada pelos alunos, a partir de temas e questões formuladas com a colaboração dos próprios alunos. Nesse caso, a possibilidade desse projeto político-pedagógico ser vitorioso é: (A) nula, já que tal proposta metodológica não serve àquele resultado esperado. (B) grande, já que tal metodologia favorece o alcance do resultado esperado. (C) nula, já que o resultado esperado pressupõe estratégias diversificadas de ação. (D) grande, já que o resultado esperado exige várias mudanças na escola. (E) nula, já que tal proposta metodológica exige diferentes relações na escola. 35 No contexto das avaliações institucionais externas, algumas críticas têm sido feitas à adoção de exames nacionais para aferir os conhecimentos adquiridos no processo educativo. São críticas que põem em evidência a complexidade da construção de um instrumento único de avaliação, capaz de medir com eqüidade o real potencial e desempenho dos alunos em um país com as proporções continentais como as do Brasil e com uma significativa variedade sociocultural. Levando em conta tais observações, parece legítimo afirmar que uma avaliação institucional deve contribuir para o desenvolvimento de um processo avaliativo que: I. valorize a utilização de técnicas e instrumentos diversificados; II. enfatize o diagnóstico do desempenho escolar dos alunos; III. reconheça o sistema escolar como um espaço monocultural; IV. valorize a formação de cidadãos mais críticos e ativos; V. considere a escola como espaço multidimensional e multicultural. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II, e III, somente. (B) I, III e IV, somente. (C) I, II e IV, somente. (D) II, III e V, somente. (E) I, IV E V, somente. 36 Fazendo uma crítica à forma como muitas pessoas compreendem a avaliaçãoinstitucional no Brasil, Ristoff (2005), no artigo “Avaliação institucional: pensando princípios”, assinalou: “Somos uma sociedade em que o humor punitivo, apesar dos seus inúmeros e óbvios fracassos, conseguiu distorcer o que há de mais precioso na avaliação – a sua capacidade de construir – tornando-a mero instrumento de classificação.” Que função da avaliação institucional é defendida pelo autor nessa afirmação? (A) Função formativa. (B) Função classificatória. (C) Função diagnóstica. (D) Função corretiva. (E) Função seletiva. 37 A organização curricular em ciclos pode ser compreendida como uma tentativa de afrouxar as regras de seqüenciamento, que marcam intensamente a organização escolar seriada. Nessa perspectiva, é possível entender que a organização curricular em ciclos está centrada: (A) nos diversos conteúdos de ensino. (B) nos diferentes objetivos do professor. (C) nas diversas atividades do aluno. (D) nas diversas formas de avaliação. (E) nos diferentes ritmos de aprendizagem. 38 Além dos conteúdos e habilidades planejados para compor o currículo escolar, é possível afirmar que muitas outras coisas não previstas, como a diversidade de experiências, outros conhecimentos e valores integram o currículo que vivemos em nossas escolas, o que nos permite concebê-lo como um espaço de produção cultural. Levando em conta esse princípio, alguns educadores defendem a organização da escola e, conseqüentemente, do currículo em ciclos, considerando-a como uma organização que respeita os tempos de: (A) seleção e de classificação dos educandos. (B) classificação e de avaliação dos educandos. (C) aprendizagem e de formação dos educandos. (D) avaliação e de aprendizagem dos educandos. (E) seleção e formação dos educandos. 39 Entre os direitos dos pais ou responsáveis estabelecidos pelo artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente, estão: I. ter ciência do processo pedagógico; II. atuar na definição dos critérios de avaliação da aprendizagem; III. participar da definição das propostas educacionais; IV. intervir nos problemas disciplinares ocorridos no espaço escolar. Estão corretos os seguintes direitos: (A) I e II, somente. (B) I, II e III, somente. (C) I e III, somente. (D) II, III e IV, somente. (E) II e IV, somente. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 11 40 O currículo sistematiza os esforços pedagógicos nela produzidos e/ou vividos na escola, sendo o educador um de seus grandes artífices. Nessa perspectiva, para garantir o direito dos educadores a participar de sua construção e de seus desdobramentos, é possível afirmar a importância e a necessidade de a escola agir prioritariamente no sentido de: I. promover constantes discussões sobre a concepção e implementação de seu currículo, envolvendo os seus diferentes profissionais; II. fazer valer os currículos predefinidos seja pela direção da própria escola, seja pelo sistema educacional local; III. favorecer a participação ativa, crítica e criativa dos seus professores na construção do currículo; IV. sugerir que, nas reflexões sobre o currículo, sejam consideradas a Lei de Diretrizes e Bases, as Diretrizes Curriculares Nacionais, as propostas Curriculares Estaduais e Municipais; V. propor aos professores e demais profissionais analisar tanto o currículo formalmente planejado e desenvolvido como o currículo oculto. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) I, III e IV, somente. (C) I, III e V, somente. (D) II, III e IV, somente. (E) III, IV e V, somente. 41 A luta contra os estereótipos e os processos discriminatórios diversos, assim como a defesa da igualdade de oportunidades e o respeito às diferenças não é um movimento simples, pois os mesmos argumentos desenvolvidos para defender relações mais justas, dependendo do contexto e do jogo político, podem ser ressignificadas para legitimar processos de sujeição e exclusão. (Fleuri, R. M., 2006,). Diante desse contexto, é possível entender, também em consonância com o autor, a necessidade de políticas educacionais e práticas educativas que reconheçam: I. a dimensão da alteridade que se manifesta nas ações, nos saberes, nas opções, nas interações vividas pelos diferentes sujeitos; II. o outro como produtor de significados, no sentido de acolhê-lo e de compreendê-lo mediante múltiplas linguagens e estratégias relacionais; III. o estabelecimento de laços de comunicação e reciprocidade que vivificam as tramas complexas de significados constitutivas dos contextos socioculturais; IV. a presença de sujeitos que se constituem na relação entre múltiplas culturas, seja do ponto de vista étnico, geracional, de gênero, físico-mental, etc.; V. a necessidade de enquadrar, assimilar e incorporar fragmentos do outro, a partir de unidades já conhecidas e da adoção de dispositivos disciplinares. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, IV e V, somente. (B) I, II e V, somente. (C) II, III e V, somente. (D) III, IV e V, somente. (E) II, III e IV, somente. 42 Os educadores e educadoras estão chamados a enfrentar questões colocadas pela mutação cultural, o que supõe não somente promover a análise de diferentes linguagens e produtos culturais, como também favorecer experiências de produção cultural e de ampliação do horizonte cultural dos alunos e alunas, aproveitando os recursos disponíveis na comunidade escolar e na sociedade. (Candau, V. M., 2006) Nesse sentido, seria recomendável sugerir políticas educacionais que valorizassem os processos de formação inicial e continuada de professores que priorizassem questões sobre: (A) os conteúdos disciplinares e as metodologias de ação a serem implementados nos contextos escolares em que os professores atuam. (B) a construção da identidade pessoal dos professores e sua relação com os processos socioculturais e históricos do contexto em que vivem. (C) os conteúdos disciplinares e os procedimentos de avaliação a serem adotados nos contextos escolares em que os professores atuam. (D) o desenvolvimento da indústria cultural e suas metodologias de produção e disseminação dos produtos e/ou bens culturais. (E) a construção de procedimentos curriculares mínimos necessários à implementação das ações pedagógicas. 43 O Conselho das Escolhas Municipais é um órgão consultivo, deliberativo e normativo do processo educativo da Rede Municipal de Ensino de Campinas que será nomeado por meio de decreto do Poder Executivo definido pela Lei Municipal nº 7.145. Ele deve ser composto pelo Secretário Municipal de Educação (SME), por representantes da Secretaria Municipal de Educação, por professores e diretores da Rede Municipal de Ensino, por especialistas em Educação, por funcionários das unidades da SME, por pais de alunos e por alunos. O artigo 4º define os critérios válidos para a composição do Conselho das escolas. A esse respeito, analise os itens a seguir: I. Os representantes dos professores da Rede Municipal, dos especialistas em Educação, dos funcionários, dos pais e dos alunos deverão ser membros efetivos ou suplentes dos diversos Conselhos de Escola. II. Os representantes da Secretaria Municipal de Educação serão indicados pelo Secretário Municipal de Educação e só poderão ser substituídos ao final do seu mandato. III. Os representantes dos conselhos serão indicados pelos seus superiores diretos e poderão ser destituídos a qualquer tempo por uma assembléia convocada extraordinariamente. IV. Cada segmento elegerá também o dobro de suplentes correspondentes à sua representação, indicando a sua ordem, que substituirão os efetivos em suas ausências e impedimentos. Os critérios válidos incluem: (A) ositens I e II, somente. (B) os itens II e III, somente. (C) os itens I e III, somente. (D) os itens I, II e III, somente. (E) todos os itens. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação 12 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 44 A LDBN, ao estabelecer as diretrizes e bases da educação nacional, define no seu artigo 12º que, respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos de ensino deverão incumbir-se de cumprir certas diretrizes. A seguir, essas incumbências foram listadas, e algumas foram alteradas em relação ao referido artigo: I. executar a proposta pedagógica determinada pelo MEC; II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V. prover meios para investir nos alunos de melhor rendimento; VI. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII. informar, incentivar e apoiar a participação de professores e funcionários da educação em cursos de formação continuada. São incumbências coerentes: (A) I, II, IV e V, somente. (B) II, III, IV e VI, somente. (C) II, III, V e VII, somente. (D) I, III, VI e VII, somente. (E) I, II, III e V, somente. 45 A LDB, ao estabelecer as diretrizes e bases da educação nacional, definiu no texto do artigo 18º quais instituições fazem parte dos “sistemas municipais de ensino”. A seguir foram listadas instituições que podem ou não fazer parte do sistema municipal: I. os órgãos municipais de educação; II. as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; III. as instituições do ensino fundamental, ensino médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal; IV. as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal; V. as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada. São instituições que fazem parte do Sistema Municipal de ensino, considerando o artigo 18 º da LDB: (A) I, II e III, somente. (B) I III e IV, somente. (C) II, III e IV, somente. (D) I, II e V, somente. (E) II, III, IV e V, somente. 46 O texto da LDB instituiu, a partir do seu artigo 87º, a “década da Educação”, que se iniciou um ano após a publicação dessa lei, em 1996. Essas ações “apontavam” para o futuro e atualmente muitas fazem parte do contexto educacional nacional. Entre essas diretrizes, caberia aos municípios e, supletivamente, ao Estado e à União: (A) matricular todos os educandos a partir dos nove anos de idade e, facultativamente, a partir dos oito anos, no ensino fundamental. (B) prover cursos obrigatoriamente presenciais para jovens e adultos insuficientemente escolarizados. (C) realizar programas de recuperação para todos os alunos matriculados com baixo rendimento, utilizando inclusive os recursos da educação a distância. (D) integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao sistema nacional de avaliação do rendimento escolar. (E) propor Diretrizes Curriculares que definissem aspectos específicos das realidades locais demonstrando a autonomia desse ente federativo. 47 O artigo 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais, para o ensino fundamental, define na sua primeira Diretriz que “as escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas” alguns princípios. A primeira diretriz determina que devem ser seguidos os princípios: (A) Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais; Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática. (B) Pedagógicos da construção do conhecimento por meio de estratégias didáticas diversificadas e da formação do educando para o “aprender a aprender”; Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais; Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática. (C) Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Pedagógicos da construção do conhecimento por meio de estratégias didáticas diversificadas e da formação do educando para o “aprender a aprender”; Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática. (D) Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais; Pedagógicos da construção do conhecimento por meio de estratégias didáticas diversificadas e da formação do educando para o “aprender a aprender”. (E) Éticos da Liberdade de Expressão; Estéticos da Ludicidade e da dança; Pedagógicos das Concepções Pedagógicas Construtivistas e da formação do educando para o “aprender a ser”. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== SUPERVISOR EDUCACIONAL – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 13 48 O Conselho Nacional de Educação (CNE) tem se destacado, desde a sua criação, em produzir Pareceres, Resoluções e Diretrizes que objetivam reformular os rumos da Educação Nacional. Esses documentos são permeados por percepções que buscam renovar “velhas concepções e olhares” propondo um novo paradigma educacional brasileiro. Essa “nova lógica” pode ser percebida no trecho da “Proposta de Diretrizes para a formação inicial de professores da Educação Básica”, transcrito a seguir: Melhorar a formação docente implica instaurar e fortalecer processos de mudança no interior das instituições formadoras, respondendo aos entraves e aos desafios apontados. Para isso, não bastam mudanças superficiais. Faz-se necessária uma revisão profunda dos diferentes aspectos que interferem na formação inicial de professores, tais como: a organização institucional, a definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as escolas de formação inicial e os sistemas de ensino. (p.12) A legislação educacional em vigor, ao estabelecer uma “nova lógica” para a função docente, está inadequadamente expressa em uma das alternativas a seguir. Assinale-a. (A) A postura do professor deve refletir um zelo pela aprendizagem do aluno – inclusive daqueles com dificuldades de aprendizagem –, a responsabilidade profissional dos docentes. Não cabe mais apenas “dar aulas” ou “transmitir o conteúdo”. O professor deve ter competência para assumir, junto com as estratégias de ensino, também o processo de aprendizagem do aluno. (B) O novo paradigma curricular, proposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental, aposta no exercício da autonomia do professor, pela execução de um plano de trabalho próprio – autoral. Este deverá sempre buscar um alinhamento com a proposta pedagógica da escola, que deve considerar a própria Identidade das escolas e sua relação com as comunidades às quais servem. (C) A responsabilidade do professor não começa ou se restringe ao espaço da sala de aula ou dos limites da escola. O professor deve continuamente colaborar para promover a articulação entre a escola e a comunidade, usando principalmente a “Parte Diversificada” para permitirque os alunos sejam protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprios, às suas famílias e às comunidades. (D) A formação inicial e continuada dos professores da educação básica deve dar mais ênfase à construção dos conteúdos das áreas específicas do que dos conhecimentos pedagógicos, pois o ato de lecionar carrega uma forte carga intuitiva, além de ser compensado pelos anos que o futuro professor passou como aluno, aprendendo a conhecer a função docente. (E) A função docente deve adotar todo o cuidado na transmissão dos conteúdos conceituais para evitar a construção de concepções alternativas. Para isso, o professor deve ter competência para evitar que os conhecimentos prévios, ao serem “trazidos para a aula”, prejudiquem a compreensão dos conteúdos. 49 As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) podem ser definidas como: (A) um conjunto de leis sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pelo MEC, que definem propostas pedagógicas para as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, oferecendo regras para sua organização, articulação, desenvolvimento e avaliação. (B) um decreto-lei que contém regras sobre avaliação, recuperação e acompanhamento de alunos da Educação infantil, expressas pelo MEC, que orientarão as escolas municipais dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas estruturas de funcionamento administrativo. (C) um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas. (D) um conjunto de definições doutrinárias sobre avaliação, recuperação e acompanhamento de alunos do ensino fundamental, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, oferecendo regras para sua organização, articulação, desenvolvimento e avaliação. (E) uma lista de conteúdos mínimos, que tem o objetivo de referenciar o planejamento curricular, a avaliação, a recuperação e o acompanhamento de alunos do ensino fundamental. 50 O Decreto 14.524, de 14 de novembro de 2003, dispõe sobre os critérios e normas para o repasse de recursos financeiros às unidades educacionais públicas municipais, revogando o Decreto 13.854, de 15 de fevereiro de 2002. O art. 7° identifica: I. bem permanente; II. aquisição de material de consumo urgente e necessário ao funcionamento da Unidade Educacional; III. contratação de serviços de manutenção de equipamentos necessários ao funcionamento da Unidade Educacional; IV. aquisição de materiais e contratação de serviços necessários à implementação de projeto pedagógico e desenvolvimento de atividades educacionais. A seguir são oferecidas as definições desses itens, segundo o art. 7°: ( ) aqueles realizados em eletrodomésticos, aparelhos de som e imagem, equipamentos de informática, equipamentos de cozinha, em aparelhos de fax, máquina copiadora, mimeógrafo e outros equipamentos congêneres; ( ) material de limpeza; material de escritório; material pedagógico; lençóis, fronhas, travesseiros, colchas, edredom, cobertores, capas para colchonetes, capas para berço, toalhas de banho, toalha de rosto, toalha de mesa; fraldas, calças plásticas, babadores etc.; ( ) brinquedos, jogos, livros, discos, CDs, fitas de vídeo, material esportivo e demais materiais de caráter pedagógico utilizados na unidade educacional pelo conjunto de alunos; ( ) aquele com durabilidade superior a dois anos e passível de ser patrimoniado. Assinale a alternativa que relacione adequadamente, de cima para baixo, os itens com suas definições. (A) II – III – IV – I (B) III – II – IV – I (C) I – II – III – IV (D) III – I – IV – II (E) IV – II – I – III www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MTo1NiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== COMUNICADO CONCURSO PÚBLICO PROFESSORES E ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO EDITAL 002/2008 A Secretaria Municipal de Recursos Humanos REPUBLICA, após recursos, os gabaritos relativos à Prova Objetiva, realizada no dia 14/12/2008. Os pontos referentes às questões anuladas serão atribuídos a todos os candidatos presentes, indistintamente, se forem de Conhecimentos Gerais. Caso sejam de Conhecimentos Específicos, os pontos serão atribuídos aos candidatos inscritos na referida especialidade. Professor de Educação Básica I (Educação Infantil) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E B A D D A C E B Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 D A A D A Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C **B E A E D B D C A D C **B E A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 A B D E **C A C D C C B E B B B 46 47 48 49 50 E B E E C ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor Adjunto I (Educação Infantil / Anos Iniciais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E B A D D A C E B Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 D A A D A Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C **B E A E D B D C A C B C B A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 D B D D C E D C **B A A D D C B 46 47 48 49 50 B E E A B ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica II (Ensino Fundamental – Anos Iniciais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E B A D D A C E B Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 D A A D A Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C **B E A E D B D C A C A B B C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B A B D B D A E D B E D C A E 46 47 48 49 50 D C C E C ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Diretor Educacional Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E D C E B E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 * B D B B B C C A E A A C C B 46 47 48 49 50 A A D E D * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Vice-Diretor Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E A C B C B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B D **A A B D * A C C D E A A E 46 47 48 49 50 B C EB D * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Supervisor Educacional Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E D B A C D 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E A E B E A E C C C E B * B A 46 47 48 49 50 D A D C B * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Coordenador Pedagógico Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E D A C E D 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C D B A C C B B A A C C B B E 46 47 48 49 50 D A B E C * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Orientador Pedagógico Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E C D B B B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C A C B E E A **A D A A C B C D 46 47 48 49 50 C B E * A * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (Artes – Anos Iniciais / Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E C A E B B E C B D A C B E D 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 D * C A D D B E B E E E C D A 46 47 48 49 50 D A C A C * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (Matemática – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C E D D E B B C A D C B A A C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B D B C B E E * D B A D C C B 46 47 48 49 50 A B E B A * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (História – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 A E C B E E D A D A A E A D B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E A E E D E E E E C E E B E A 46 47 48 49 50 D E C D E ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (Geografia – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B C E B C A E B D C B A B D E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C B E B A C C E E D A E D A D 46 47 48 49 50 A C A D B ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III (Ciências – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E D D D D C B D * A B C C C E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E E B D D A A B A B C C A E B 46 47 48 49 50 A E C A B * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III (Educação Física – Anos Iniciais / Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 D B E B A C C E A D B E C A A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E D C D B C B E A B D D A C E 46 47 48 49 50 A C B D C ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III (Inglês – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E B C D A B C A B C D C D E A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 A D D B C A C D A B D C B C E 46 47 48 49 50 B A E E E ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor Adjunto II (Português – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 A D E A D D B E C D E D E C C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 A B A A B A B C D E B C E B D 46 47 48 49 50 C D C B * * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAyMzo1MjowMCAtMDMwMA== Professor de Educação Básica IV (Educação Especial) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B C E C A D E C B D A D A A E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C D C C E A D C C A E D A B B 46 47 48 49 50 B E E B B ** Alteração de gabarito. Campinas, 30 de dezembro de 2008 Luiz Verano Freire Pontes Secretário Municipal de Recursos Humanos www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br