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TCC NUTRIÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATRÍCIA ARCANJO DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM 
CRIANÇAS BRASILEIRAS NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA REVISÃO 
SISTEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória de Santo Antão 
2016 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 PATRÍCIA ARCANJO DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM 
CRIANÇAS BRASILEIRAS NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA REVISÃO 
SISTEMÁTICA 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Colegiado do Curso 
de Graduação em Nutrição do Centro 
Acadêmico de Vitória da Universidade 
Federal de Pernambuco em 
cumprimento a requisito parcial para 
obtenção do grau de Bacharel em 
Nutrição, sob a orientação das 
Professoras Juliana Souza Oliveira e 
Vanessa Sá Leal. 
 
 
 
Vitória de Santo Antão 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação na Fonte 
Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV. 
Bibliotecária Ana Ligia Feliciano dos Santos, CRB4: 2005 
 
 
 
 
 
L732e Lima, Patrícia Arcanjo de. 
 Estratégias de educação alimentar e nutricional com crianças brasileiras no 
ambiente escolar: uma revisão sistemática / Patrícia Arcanjo de Lima. – Vitória de 
Santo Antão, 2016. 
 28 folhas: il., tab. 
 
Orientadora: Juliana Souza Oliveira. 
Coorientadora: Vanessa Sá Leal. 
 TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco, Centro 
Acadêmico de Vitória, Bacharelado em Nutrição, 2016. 
 Inclui referências. 
 
 1. Educação alimentar e nutricional. 2. Crianças. 3. Escolas - Brasil. I. 
Oliveira, Juliana Souza (Orientadora). II. Leal, Vanessa Sá (Coorientadora). III. 
Título. 
 
 
 
 
 613.20832 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-006/2017 
 
 
 
 
PATRÍCIA ARCANJO DE LIMA 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM 
CRIANÇAS BRASILEIRAS NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA REVISÃO 
SISTEMÁTICA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Colegiado do Curso 
de Graduação em Nutrição do Centro 
Acadêmico de Vitória da Universidade 
Federal de Pernambuco em 
cumprimento a requisito parcial para 
obtenção do grau de Bacharel em 
Nutrição, sob a orientação das 
Professoras Juliana Souza Oliveira e 
Vanessa Sá Leal. 
 
 
Aprovado em: 28/12/2016. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
________________________________________ 
Vanessa Sá Leal 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Catarine Santos da Silva 
 
 
 
_________________________________________ 
Nathália Barbosa de Aquino 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Primeiramente quero externar minha gratidão a Deus pelo dom da vida, 
pelo seu amor infinito, sem Ele nada sou. Tenho a plena certeza que sem Ele 
jamais chegaria aqui. E como diz Vitorino Silva em um dos seus belos hinos: 
“Como agradecer por tudo que fizeste a mim? Não merecedor, mas provaste o 
seu amor sem fim. As vozes de um milhão de anjos não expressam a minha 
gratidão, tudo o que sou e o que almejo ser, eu devo tudo a Ti...”. 
 Agradeço aos meus pais, obrigada por cada incentivo e orientação, 
pelas orações em meu favor, pela preocupação para que estivesse sempre 
andando pelo caminho correto. As minhas irmãs, Priscila, Pauliana e Paloma, 
por todo amor e carinho. Aos meus tios, tias, avós e primos que sempre 
estiveram presentes, ainda que à distância. Ao meu namorado, Iago, por todo 
amor, carinho, paciência e compreensão que tem me dedicado. 
À professora Juliana Oliveira que, com muita paciência e atenção, 
dedicou do seu valioso tempo para me orientar em cada passo deste trabalho. 
A professora Vanessa Leal, por me coorientar e pela contribuição na minha 
vida acadêmica. 
As minhas colegas de classe, em especial a Wêdja, Juliana Costa e 
Michella minhas companheiras de estágios, a quem aprendi a amar e construir 
laços eternos. Obrigada por todos os momentos em que fomos estudiosas, 
brincalhonas e cúmplices. Porque em vocês encontrei verdadeiras irmãs. 
Obrigada pela paciência, pelo sorriso, pelo abraço, pela mão que sempre se 
estendia quando eu precisava. Esta caminhada não seria a mesma sem vocês. 
As minhas amigas Rayanne, Cathleen, Jardilene, Wêdja e Laís, por todo 
apoio e cumplicidade. Porque mesmo quando distantes, estavam presentes em 
minha vida. As minhas amigas e irmãs em Cristo, Thamirys, Mariana e Mayara, 
por todos os conselhos, incentivo e orações. 
 Obrigada a todos que, mesmo não estando citados aqui, tanto 
contribuíram para a conclusão desta etapa. 
“Que todo o meu ser louve ao Senhor, e que eu não esqueça nenhuma 
das suas bênçãos!” Salmos 103:2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que posso eu oferecer a Deus, o Senhor, por tudo de bom que Ele me tem dado? 
Salmos 116:12 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é um campo de conhecimento e de 
prática constante e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional 
que objetiva a promoção da prática autônoma e voluntária de hábitos 
alimentares saudáveis. Acredita-se que a escola seja um ótimo local para a 
realização das estratégias de EAN. Neste estudo, objetivou-se avaliar as 
estratégias de EAN realizadas com crianças brasileiras no ambiente escolar. 
Realizou-se uma revisão sistemática da literatura na qual foram selecionados 
artigos entre 2012 e 2016, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO, 
Periódicos da CAPES e Biblioteca Virtual em Saúde. Observou-se que, apesar 
da importância do tema, existe um baixo número de publicações na área, 
mesmo sendo um período marcado pela publicação desse documento. Os 
estudos apresentavam de forma diversificada mais de uma estratégia de EAN, 
como por exemplo, dinâmicas, palestras, reuniões, histórias infantis, jogos 
didáticos, teatro de fantoches, vídeos, recorte e colagem, entre outras. Os 
resultados mostraram uma melhora no conhecimento sobre alimentação e 
nutrição e nas escolhas alimentares. Reconhece-se a necessidade de novos 
trabalhos que atuem neste âmbito e de maior participação dos profissionais 
envolvidos na promoção dos hábitos saudáveis de vida para a redução da 
obesidade e doenças a ela associadas. 
 
Palavras-chave: Educação alimentar e nutricional. Crianças. Escolas - Brasil. 
 
. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
 
The food and nutritional education (EAN) is a field of knowledge and constant 
practice and permanent, transdisciplinary, multidisciplinary intersectoral and 
aimed at the promotion of autonomous and voluntary practice of healthy eating 
habits. It is believed that the school is a great place to carry out the strategies of 
EAN. In this study, it was aimed to evaluate the strategies of EAN performed 
with Brazilian children in the school environment. A systematic review of the 
literature in which articles were selected between 2012 and 2016, in the 
databases LILACS, MEDLINE, SCIELO, CAPES Journals and Virtual Health 
Library. It was observed that, despite the importance of the theme, there is a 
low number of publications in the area, even though it was a period marked by 
the publication of this document. The studies were so diversified over a strategy 
of EAN, such as Dynamics, lectures, meetings, children's stories, educational 
games, puppet theater, videos, cut and glue, among others. The results showed 
an improvement in knowledge about food and nutrition and the food choices. 
Recognizes the need of new works that act in this field and greater participation 
of professionals involved in promoting healthy living habits for the reduction of 
obesity and associateddiseases. 
 
Keywords: Food and nutritional Education. Kids. Schools - Brazil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
 
 
Tabela 1 - Categorização dos artigos que apresentam estudos de intervenção em 
educação alimentar e nutricional em escolares quanto ao tipo de estudo e local de 
realização. Brasil, 2012 a 2016. 
 
 
 
Tabela 2 - Categorização dos artigos que apresentam estudos de intervenção em 
educação alimentar e nutricional em escolares, quanto aos objetivos, metodologia e 
principais resultados. Brasil, 2012 a 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1. Introdução ....................................................................................................................... 09 
2. Objetivos .......................................................................................................................... 11 
3. Justificativa ...................................................................................................................... 12 
4. Metodologia ..................................................................................................................... 13 
5. Resultados ....................................................................................................................... 14 
6. Discussão ........................................................................................................................ 20 
7. Conclusões ...................................................................................................................... 24 
8. Referências...................................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas 
Públicas conceitua a EAN como: 
“Um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, 
transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática 
autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis. A prática da EAN 
deve fazer uso de abordagens e recursos educacionais problematizadores e 
ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, 
considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar 
e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar.” 
(BRASIL, 2012, p. 23). 
 
Santos (2012) descreve que o crescimento da importância da EAN, no que diz 
respeito à promoção da saúde e da alimentação saudável, vem sendo visto como 
uma estratégia fundamental para enfrentar os novos desafios nos campos da saúde, 
alimentação e nutrição, como por exemplo, as transformações nas práticas 
alimentares que ocorrem por influência da mídia, afetando principalmente às 
crianças, grupo mais vulnerável. Essas mudanças têm tido uma maior atenção do 
setor saúde, a partir do momento que as doenças crônicas não transmissíveis estão 
diretamente relacionadas à alimentação (CAMOZZI et al, 2015; COTRIM, 2016). 
Oliveira et al (2013) e Viana et al (2008) confirmam que a mídia é uma grande 
influenciadora dos hábitos alimentares das crianças. E citam que a família e colegas 
de escola também contribuem para o consumo de alimentos com baixo valor 
nutricional e para o sedentarismo, principalmente quando esses têm obesidade. Por 
outro lado, os maiores moldadores de hábitos alimentares nas crianças são os pais, 
particularmente a mãe, uma vez que convivem e observam o padrão e as escolhas 
alimentares que existe dentro de casa. 
É visível o aumento nos índices de sobrepeso e a obesidade infantil em 
decorrência da ingestão de alimentos com pouco valor nutricional e da ausência de 
práticas de exercício físico, que por sua vez colabora com a prevalência de doenças 
crônicas não transmissíveis em crianças, repercutindo na baixa qualidade de vida 
desses indivíduos (CARVALHO et al, 2013; MACHADO, 2011; RINALDI, 2008; 
SILVEIRA; ABREU, 2006). 
Diante do panorama brasileiro e mundial de transição nutricional, em que se 
diminuiu a prevalência da desnutrição e passou-se a ter uma população com 
excesso de peso, revela-se a importância da promoção da saúde através do 
estímulo às práticas alimentares e de um estilo de vida mais saudável para pessoas 
9 
11 
 
de todas as faixas etárias. E isso tem se incorporado nas politicas de saúde e se 
tornado prioridade no território mundial (BONFIM et al, 2016; BRASIL, 2012; 
LOBSTEIN; BAUR, 2005; REIS et al, 2011). 
O comportamento alimentar de uma pessoa é de natureza bastante complexa 
e é estabelecido por numerosos fatores, como já demonstrado. Sabe-se que a 
infância é a fase crucial para a construção de hábitos alimentares, os quais tendem 
a se manter ao longo da vida e são determinados principalmente por fatores 
fisiológicos, socioculturais e psicológicos (BRASIL et al, 2013; SOUZA; ORNELLAS, 
2011; ZANCUL; VALETA, 2009). 
A escola é considerada o melhor local para a promoção da saúde, já que a 
criança passa a maioria do tempo na instituição e oferece condições de 
desenvolvimento de ações que promovam a saúde contemplando a educação 
infantil podendo se perpetuar por um logo período, além de permitir a inserção dos 
familiares neste processo (CAMOZZI et al, 2015; BIZZO; LEDER, 2005; SCHMITZ et 
al, 2008; TEIXEIRA; DESTRO, 2010; ZANCUL, 2008). A escolha desse espaço é 
justificado por ser um local com finalidades educativas e formadoras, pelo qual 
passam todas as crianças e jovens do país. Nas escolas os estudantes, na sua 
maioria, consomem alimentos, refletindo e compartilhando hábitos, preferências, 
modismos e comportamentos alimentares (ZANCUL, 2008). 
Entende-se, assim, que a implantação de programas de EAN nas escolas e a 
consequente criação de um ambiente favorável à promoção de práticas alimentares 
e estilos de vida saudáveis, constituam estratégias importantes para combater a 
obesidade infantil e as doenças crônicas a ela associadas (PEREIRA; SCAGLIUSI; 
BATISTA, 2011). 
10 
12 
 
2 OBJETIVOS 
 
Objetivo Geral: 
 
 Avaliar as estratégias de EAN realizadas com crianças brasileiras no 
ambiente escolar em artigos científicos no período de 2012 a 2016. 
 
Objetivos Específicos: 
 
 Revisar a literatura brasileira no que tange as estratégias de EAN para 
crianças; 
 Comparar estratégias de EAN nos diferentes estudos analisados 
 Verificar os resultados obtidos nos estudos que abordam estratégias de 
EAN para crianças no ambiente escolar. 
 
11 
13 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
 
Diante do atual perfil epidemiológico e nutricional, as estratégias de EAN 
no ambiente escolar têm se tornado essencial para a construção de bons 
hábitos alimentares. Logo, se faz necessária para a promoção da saúde 
através de intervenções que contribuem para mudanças alimentares (PICCOLI 
et al, 2010; TOASSA et al, 2010). A promoção da alimentação saudável é 
primordial para a saúde, nesse sentido, é necessário sensibilizar a população 
sobre a importância da alimentação, fazendo que reflitam sobre as melhores 
escolhas de alimentos que ajudem na prevenção da doença e na promoção da 
saúde (IULIANO et al, 2009; RODRIGUES; RONCADA, 2008). 
Em 2012 o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
publicou o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para 
Políticas Públicas, publicação que reflete um momento singular de valorização 
destas ações, traduzido, por exemplo, no Plano Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (SAN) e no Plano Plurianual. O mesmo foi construído 
por pessoas que compartilham e acreditam que a EAN contribui para a 
realização do Direito Humano à Alimentação Adequada. Também 
reconhecendo a importância desse material para uma melhor qualificação das 
ações de EAN, é importante lembrar que ele não é o ponto final do processoreflexivo sobre o tema, é necessária a continuação da sua construção para que 
cada vez mais sejam incorporadas mais informações sobre as práticas de EAN 
(BRASIL, 2012). 
Dessa maneira, este trabalho se justifica pela necessidade de identificar 
estudos que mostrem as estratégias de EAN para a sensibilização da 
importância de promover a prática autônoma e voluntária de hábitos 
alimentares saudáveis. Somando-se ao baixo número de publicações que 
tenham como prática intervenções com estratégias de EAN em ambiente 
escolar para crianças. Uma vez que a infância é a fase crucial para a 
construção de hábitos alimentares, e a escola ser um local adequado que tem 
finalidades educadoras onde passam todas as crianças do país. 
 
12 
14 
 
4 METODOLOGIA 
 
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva, sistemática. A 
pesquisa aconteceu entre os meses de setembro a dezembro de 2016. A 
revisão sistemática da literatura científica foi operacionalizada mediante a 
busca eletrônica de artigos indexados em bases de dados: LILACS, MEDLINE, 
Periódicos da CAPES e SciELO. De modo a encontrar artigos não identificados 
em tal pesquisa, utilizou-se também a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que 
integra as bases acima citadas a fim de identificar artigos científicos publicados 
entre 2012 a 2016, que compreende o período pós-publicação do Marco de 
Referência de EAN para as Políticas Públicas (BRASIL, 2012). 
A pesquisa nas fontes citadas foi realizada utilizando o termo “educação 
nutricional” e “escolares” e “educação alimentar e nutricional” e “crianças”, e 
seu correspondente em inglês “nutrition education” and “school” and “education 
food and nutrition” and “Child”. As publicações foram pré-selecionadas pelos 
títulos, acompanhada da leitura dos resumos disponíveis e seguida da leitura 
completa dos artigos. 
Foram incluídas publicações em inglês e português atendendo aos 
seguintes critérios: ser um estudo de intervenção; apresentar na metodologia a 
descrição, aplicação e/ou avaliação de uma intervenção em EAN com crianças 
no ambiente escolar desenvolvida no Brasil. Logo após foram excluídos artigos 
repetidos em diferentes bases de dados. Realizou-se então uma pesquisa 
complementar nas referências dos artigos selecionados com intuito de ampliar 
o campo empírico a ser analisado, e incluíram-se publicações que atendiam 
aos critérios supracitados. Para a comparação das estratégias de EAN nos 
diferentes estudos foram feito tabelas onde se resumiu a metodologia e os 
principais resultados, a fim de facilitar a visualização das ações e seus efeitos. 
 
 
 
13 
15 
 
5 RESULTADOS 
 
 A busca bibliográfica seguiu os critérios pré-estabelecidos resultando 
em um total de 31 artigos, cinco na base de dados LILACS, quatro na base 
MEDLINE, dez na SciELO, quatro nos Periódicos da CAPES e oito na BVS. 
Depois de uma análise criteriosa, foram excluídos nove artigos por não se 
tratar de um estudo de intervenção com crianças em ambiente escolar e doze 
por estarem repetidos nas diferentes bases de dados. Logo, desse modo, 
restaram seis artigos na SciELO e quatro na BVS, totalizando dez artigos. 
 No presente estudo, 40% das pesquisas foram publicadas no ano de 
2012, não sendo identificados estudos realizados na região Norte, estando a 
maioria concentrados na Região Sul e Sudeste, e no Nordeste apenas dois 
estudos se enquadraram nos critérios desse trabalho (Tabela 1). 
 A tabela 2 descreve os estudos de acordo com os objetivos expostos, 
metodologia empregada e os principais resultados alcançados. No que diz 
respeito aos objetivos, verificou-se que a maioria dos estudos tinha por objetivo 
avaliar uma intervenção em EAN. Onde o objeto de avaliação foi designado por 
diversos termos utilizados como: “avaliar um programa de EAN”; “avaliar 
conceitos de alimentação saudável”; “propor ações de EAN”; “investigar 
percepções sobre hábitos alimentares”; “desenvolver EAN”; “inserir a promoção 
da saúde”; “promover atividades de EAN”; “aplicar métodos lúdicos em EAN”. É 
evidente o foco sobre mudança de hábitos alimentares em crianças, onde os 
autores falam que o ambiente escolar é o melhor lugar de se trabalhar com 
estratégias de EAN. 
Os estudos apresentavam de forma diversificada mais de uma estratégia 
de EAN, como por exemplo, dinâmicas, palestras, reuniões, histórias infantis, 
jogos didáticos, teatro de fantoches, vídeos, recorte e colagem, entre outras. 
Todavia, muitas dessas estratégias não foram detalhas na metodologia dos 
estudos. No que se refere ao tempo de duração da intervenção, encontrou-se o 
período de um mês como o menor (BELLINASO et al, 2012), enquanto o maior 
foi de dez meses (FERFEBAUM et al, 2012). 
 As intervenções foram avaliadas através do conhecimento de nutrição e 
consumo alimentar por meio de questionários e avaliação do estado nutricional, 
14 
16 
 
pela antropometria. Alguns relataram outros métodos de avaliação, como 
ilustrações e jogos. Outros avaliaram através da comparação do grupo 
intervenção com o controle (FEFERBAUM et al, 2012; PRADO et al, 2012; 
PRADO et al, 2016; SILVA et al, 2013). Quando observamos os principais 
resultados encontrados, nota-se que houve um foco nas mudanças ocorridas 
sobre o conhecimento em nutrição e nas opções alimentares que as crianças 
apresentavam após a intervenção, onde a maioria constituiu mudanças 
positivas em relação a hábitos alimentares saudáveis. 
 
Tabela 1- Categorização dos artigos que apresentam estudos de intervenção em 
educação alimentar e nutricional em escolares quanto ao tipo de estudo e local de 
realização. Brasil, 2012 a 2016 
Estudo Ano Tipo de 
estudo 
Local de realização do 
estudo 
Belinasso et al 2012 Intervenção Santa Maria/RS 
Ferfebaum et al 2012 Intervenção São Paulo/SP 
Lanes et al 2012 Intervenção Uruguaiana/RS 
Prado et al 2012 Intervenção Cuiabá/MT 
Silva et al 2013 Intervenção Niterói/RJ 
Zanirati et al 2013 Intervenção Belo Horizonte/MG 
Oliveira et al 2014 Intervenção Fortaleza/CE 
Capelari e 
Bezerra 
2015 Exploratório e 
intervencional 
Rio Grande do Sul 
Santana et al 2015 Intervenção Vitória da Conquista/BA 
Prado et al 2016 Intervenção Cuiabá/MT 
Fonte: LIMA, P. A. L., 2016. 
Nota: Elaborada pela autora com os dados coletados na pesquisa.
15 
10 
 
 
Tabela 2- Descrição dos artigos que apresentam estudos de intervenção em educação alimentar e nutricional em escolares, 
quanto aos objetivos, metodologia e principais resultados. Brasil, 2012 a 2016 
ARTIGO ANO OBJETIVO METODOLOGIA PRINCIPAIS RESULTADOS 
Público Alvo Período Intervenção 
Bellinaso et al 2012 Propor uma estratégia 
de EAN com pré-
escolares. 
20 pré-escolares, de 
4 a 6 anos de uma 
escola municipal da 
cidade de Santa 
Maria, RS. 
Setembro de 
2011. 
Realizou-se a aplicação de questionário para 
verificação das escolhas alimentares dos 
alunos e familiares, após o diagnóstico, foi 
realizado o planejamento das ações sobre 
alimentação no ambiente escolar, enfocando a 
promoção de hábitos saudáveis das crianças. 
Foram realizadas atividades lúdicas, pois se 
notou um maior entendimento dos pré-
escolares nas dinâmicas, dramatizações, 
brincadeiras e degustação realizadas. 
Os dados obtidos demonstram que, 
por mais que o período de intervenção 
fosse curto, houve sensibilização e 
conhecimento sobre hábitos 
alimentares dos pré-escolares. Os 
autores consideram satisfatório ver as 
crianças discutindo sobre as 
atividades, relembrando-as, como 
aquela feita para o incentivo à 
alimentação saudável. 
Feferbaum et al 2012 Avaliar um programa 
de EAN dirigido a 
alunos, que frequentam 
escola pública, com o 
intuito de promover 
práticas alimentares 
saudáveis e analisar e 
comparar as alterações 
do estado nutricional. 
416 crianças e 
adolescentes, na 
faixa etária de 7 a 
14 anos, de ambos 
os sexos, que 
frequentam duas 
escolas públicas de 
educação 
complementar ao 
ensino regular.10 meses 
consecutivos 
(O estudo não 
diz quais são 
os meses) 
Consistiram na promoção de hábitos 
alimentares saudáveis por meio de reuniões, 
palestras, oficinas culinárias, aulas práticas e 
atividades lúdicas, de acordo com a faixa 
etária considerada. Também foi utilizado 
como modelo o Programa Alimenta-se Bem do 
Sesi-SP. As preparações culinárias seguiram 
os parâmetros nutricionais contemplados no 
referido programa. O estado nutricional foi 
avaliado por impedância bioelétrica e 
correlacionado ao IMC e ao crescimento 
estatural. 
Observou-se que a escola 1 teve 
um aumento de 30% no consumo 
de frutas, verduras e legumes, com 
95% de aceitação dos mesmos, 
além da diminuição do lixo orgânico 
em 35%. Enquanto os alunos da 
escola 2 aumentaram a 
porcentagem de massa gorda. 
Lanes et al 2012 Investigar as 
percepções das 
crianças acerca dos 
hábitos alimentares 
saudáveis. 
32 crianças, sendo 
17 meninas e 15 
meninos, na faixa 
etária entre 3 e 5 
anos de idade. 
Junho a agosto 
de 2010. 
A intervenção consistiu em uma série de 
atividades onde se utilizou a recreação para 
abordar a temática “hábitos alimentares 
saudáveis”. Exemplos das atividades: quadro 
com nomes de alimentos salgados e doces; 
sacola com figuras de alimentos gordurosos; 
pega-pega conforme as cores dos alimentos; 
experimentar sabores e texturas, adivinhando 
o alimento, montagem do prato, entre outros. 
Após a intervenção houve uma 
diminuição na ocorrência do consumo 
de “cereais, massas, tubérculos e 
raízes”, “açúcares e óleos” e aumento 
em “frutas, hortaliças, leite e 
derivados, carne, ovos, leguminosas”. 
Pode-se dizer que houve mudanças 
nas percepções das crianças a 
respeito do que seriam alimentos 
saudáveis. 
 
 
17 16 
11 
 
Cont. Tabela 2. 
Prado et al 2012 Avaliar o efeito de 
ações de EAN no 
consumo de 
alimentos no 
ambiente escolar. 
Escolares de 8 a 
14 anos, 
matriculados no 5º 
ano do ensino 
fundamental de 
duas escolas 
públicas 
estaduais. 
Fevereiro a 
agosto de 
2010. 
Foi aplicado um questionário, onde foram 
obtidas informações sobre alimentos 
preferidos oferecidos na merenda escolar. 
Criaram-se variáveis desfecho que 
significavam efeito positivo no consumo de 
alimentos e na frequência de consumo. 
As ações de EAN abordaram os temas: 
Pirâmide alimentar, grupos alimentares 
com apresentação dos principais 
nutrientes e alimentação saudável, em 11 
encontros que ocorreram na escola com 
duração de 60 minutos cada um e com 
utilização de jogos, atividades de recorte e 
colagem, cartazes e vídeos. 
Os alimentos mais preferidos na 
merenda escolar foram 
preparações com arroz ou 
macarrão com carne ou frango, 
seguidos dos lanches (bolo, pães, 
biscoitos e tortas); bebidas (leite 
com achocolatado, iogurte, suco 
de polpa de fruta e vitamina); 
salada de folhas e legumes; salada 
de frutas e doces (canjica/arroz 
doce). Foi observada associação 
entre efeito positivo da intervenção 
para a frequência semanal de 
alimentos trazidos de casa e um 
aumento na preferência por frutas 
e saladas de frutas oferecidas pela 
merenda escolar. 
Silva et al 2013 Avaliar conceitos de 
alimentos e 
alimentação saudável 
de alunos do ensino 
fundamental em 
escolas da rede 
pública de Niterói- RJ, 
através de abordagens 
lúdico-didáticas 
ministradas pelos 
professores das 
turmas. 
Alunos do 2º ano do 
ensino fundamental 
de duas escolas 
públicas municipais 
de Niterói-RJ, com 
idades entre 6 a 10 
anos. 
Junho a 
setembro de 
2007 
Utilizaram-se dois pôsteres: um com a 
pirâmide alimentar o outro com ilustrações de 
alimentos e sua origem, denominado 
“alimentos: de onde vem o que são e o que 
contém”. E a história ilustrada “João e o 
espelho mágico” contendo informações sobre 
como ocorre a digestão dos alimentos. Os 
alunos participaram de duas aplicações de 
jogos para avaliar o conhecimento sobre 
alimentos e alimentação saudável. 
Os alunos obtiveram resultados 
estaticamente significativos 
mostrando um ganho de 
conhecimento e capacitação das 
crianças para a identificação de 
alimentos saudáveis e não 
saudáveis. 
 
. 
Zanirati et al 2013 Inserir a promoção da 
saúde no ambiente 
escolar. 
98 alunos de 6 a 12 
anos. 
Segundo 
semestre de 
2009. 
A intervenção consistiu em oficinas de 
promoção da saúde focada nos temas 
alimentar, desperdício de alimentos, higiene 
pessoal e ambiental. As oficinas 
desenvolvidas foram subsidiadas por materiais 
educativos e realizadas de forma lúdica, com 
teatro de fantoches, dinâmicas e jogos 
relacionados aos temas abordados. 
Em relação ao consumo alimentar 
dos escolares se identificou, antes da 
intervenção, maior aceitabilidade de 
alimentos do grupo das carnes, 
enquanto no período posterior as 
oficinas o grupo das frutas foi o mais 
aceito. Já quanto à rejeição, 
verificou-se maior frequência entre o 
grupo dos cereais e tubérculos. 
 
 
 
17 
12 
 
Cont. Tabela 2. 
Oliveira et al 2014 Desenvolver um 
trabalho de EAN com 
crianças 
matriculadas em uma 
Unidade Federal de 
Educação Infantil e 
suas famílias 
Crianças pré-
escolares na faixa 
de 3 a 5 anos de 
idade que 
estudavam no 
Núcleo de 
Desenvolvimento 
da Criança (NDC), 
uma unidade 
universitária 
federal de 
educação infantil. 
Segundo 
semestre de 
2011 
Foram desenvolvidas as seguintes 
atividades: apresentação de cartazes 
falando sobre alimentação saudável; 
atividade com massa de biscuit; contação 
de estórias; atividades de colagem e uma 
atividade com bonecos, onde foi informado 
para as crianças que os bonecos se 
alimentavam bem, pois gostam de frutas, 
verduras, sucos, tudo o que é saudável. Os 
bonecos visitaram a casa das 62 crianças. 
Na contação da estória, as 
crianças teciam correlação entre 
os personagens e alguns colegas 
ao seu tipo físico, e ou, o ato de 
comer. Apesar da presença dos 
bonecos por um dia na casa de 
cada criança, observou-se que nas 
refeições ainda havia muitos 
alimentos industrializados, 
também se observou a falta de 
verduras e legumes nas refeições. 
O trabalho com a pirâmide 
permitiu um aprendizado eficiente 
e prazeroso. O uso das atividades 
lúdicas ajudou a promover hábitos 
saudáveis nas crianças. 
Capelari & 
Bezerra 
2015 Aplicar métodos 
lúdicos-pedagógicos em 
EAN, com a orientação 
de crianças em idade 
pré-escolar sobre a 
importância da 
alimentação saudável e 
instrução dos mesmos 
na formação de hábitos 
alimentares adequadas. 
40 pré-escolares, 
da faixa etária de 3 
a 5 anos de idade, 
de ambos os sexos. 
- O diagnóstico consistiu na observação da 
alimentação das crianças, durante o lanche e 
almoço realizados na escola. A partir desse 
diagnóstico, foram formuladas propostas de 
intervenção nutricional, como pinturas, 
recortes, colagem, cartazes, entre outras. As 
atividades foram iniciadas com a exposição da 
história infantil “O sanduíche da Dona 
Maricota”. Em outra ocasião, os pré-escolares 
foram estimulados e orientados a montar 
individualmente um sanduíche com os 
alimentos variados. 
Observou-se que havia pouca 
aceitação das verduras ofertadas no 
almoço e das frutas fornecidas do 
lanche. A respeito das intervenções a 
população alvo assimilou 
favoravelmente a proposta, sendo 
observado que crianças na fase pré-
escolar estão aptas para receber 
informações sobre alimentação e 
nutrição. 
Santana et al 2015 Promover atividades 
que ajudem nas 
mudanças de 
comportamento 
relacionado à 
alimentação e 
nutrição. 
20 crianças de 6 a 
10 anos. 
Agosto a 
outubro de 
2014. 
Para realização da intervenção os 
componentes didáticos utilizados foram 
métodos lúdicos com jogos didáticos, 
dinâmicas e aulas dialogadas e 
demonstrativas. Os temas abordados foram: 
macro e micronutrientes, com peça teatral 
intitulada de Nutriamigos e dinâmica de grupo 
“Indo as compras”; importância das refeições 
com a dinâmica “Montando o prato saudável”; 
sucos funcionais e degustação de sucos; jogo 
de perguntas e respostas e dinâmica de 
“Passa ou repassa”. 
Notou-se que as informaçõesforam 
passadas de forma efetiva, uma vez 
que os alunos não eram somente 
ouvintes, mas participantes ativos 
das atividades. Também se 
observaram, através das atividades, 
que as crianças apresentaram 
muitas dúvidas com relação 
alimentação. 
 
 
18 
13 
 
Cont. Tabela 2. 
Prado et al 2016 Descrever uma 
experiência de EAN 
com escolares. 
49 escolares de 8 
a 14 anos 
matriculados no 
5° ano do ensino 
fundamental. 
O estudo foi 
realizado de 
março a 
junho de 
2010. 
Foi elaborado um projeto de intervenção de 
EAN efetivadas em 11 encontros na escola, 
com duração de 60 minutos cada. Os temas 
abordados foram: pirâmide alimentar, 
grupos alimentares com apresentação dos 
principais nutrientes e alimentação 
saudável. Cada encontro contava com 
aulas expositivas e dialogadas de 
aproximadamente 20 minutos. Foram 
utilizados pôsteres, vídeos, jogos e 
atividades de recorte e colagem, como 
material de apoio. 
Foi observado o aumento no 
consumo semanal de alimentos 
trazidos de casa para o ambiente 
escolar, aumento da preferência 
por frutas e salada de frutas 
oferecidas na merenda escolar e 
redução na aquisição de balas, 
pirulitos e chicletes na cantina 
escolar. 
Fonte: LIMA, P. A. L., 2016. 
Nota: Elaborada pela autora com os dados coletados na pesquisa
19 
10 
 
6 DISCUSSÃO 
 
No presente estudo observou-se um baixo número de artigos publicados 
tendo como prática as estratégias de EAN, particularmente se tratando de 
estudo de intervenção e com descrição da metodologia utilizada ao longo do 
trabalho. Resultados semelhantes foram encontrados por Pereira et al (2011) e 
Ramos et al (2013), que objetivaram em seus trabalhos descrever e analisar os 
trabalhos de intervenção no campo da EAN em escolares, em período anterior 
a 2012. 
 Apesar do período escolhido, no qual temos a publicação do Marco de 
Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas 
(BRASIL, 2012), onde se sugere a implantação de estratégias permanentes e 
participativas de EAN, a fim de fomentar o empoderamento e a autonomia das 
pessoas sobre as suas escolhas para o consumo alimentar, não houve 
mudanças em relação ao número reduzido de estudos publicados. 
Depois de ter percorrido um longo caminho superando obstáculos, 
atualmente a EAN está inserida nas políticas públicas no contexto da SAN e na 
promoção da saúde. Sobre isso, Santos (2005) destaca que a EAN é 
importante no contexto da promoção da saúde e de hábitos alimentares 
saudáveis, e que é vista como uma estratégia fundamental para enfrentar 
desafios nos campos da saúde, alimentação e nutrição. Porém, reforça que 
existem poucas referências sobre o tema, tanto na literatura acadêmica como 
nos documentos de referência que norteiam as políticas públicas. 
Esperava-se encontrar um número maior de estudos que se 
enquadrassem nesta revisão, segundo Pereira et al (2011) pode-se supor duas 
justificativas para esse fato , a primeira é que atualmente os nutricionistas não 
estejam envolvidos com atividades de EAN em sua prática profissional, ou 
realizam as atividades, mas não avaliam seus efeitos. E a segunda explicação, 
seria ao fato de não ser comum a publicação das intervenções nessa área, 
visto que os mais publicados são trabalhos que têm como objetivo a realização 
de diagnósticos, como avaliar o estado nutricional de crianças. 
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN, 2005) dispõe na Resolução 
nº 380/2005, as atribuições dos nutricionistas em suas áreas de atuação, e 
define por meio deste documento a EAN como uma destas obrigações. E 
19 
20 
11 
 
aplicando essa função às escolas, a partir de 2006 o Programa Nacional de 
Alimentação Escolar (PNAE) passou a incluir em suas diretrizes a inserção da 
EAN no processo de promoção de ações educativas e da saúde, porém devido 
à alta demanda de trabalho muitas vezes o nutricionista do PNAE não 
consegue realizar as atividades de EAN, faz-se necessário uma maior 
fiscalização para que seja possível o nutricionista cumprir as propostas 
estabelecidas (BRASIL, 2006). 
 Apesar das intervenções não estarem adequadamente descritas nos 
estudos (BELLINASO et al, 2012; LANES et al, 2012; PRADO et al, 2012; 
PRADO et al, 2016; SANTANA et al, 2012; ZANIRATI et al, 2012;), Boog 
(1997) diz que se sabe da existência de um obstáculo referente à base teórica 
no desenvolvimento de qualquer esfera do conhecimento e que a EAN não 
foge a regra. A observação dos estudos escolhidos neste trabalho mostra 
como o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para 
Políticas Públicas define esse tema, que é um campo de conhecimento e de 
prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional 
que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares 
saudáveis (BRASIL, 2012). 
Dos estudos analisados, a maior parte era de intervenção, Pitanga 
(2002) diz que tais estudos têm como objetivo avaliar o efeito de um tratamento 
específico aplicado a um grupo ou amostra, no qual é testado seu efeito e 
comparado com outras intervenções. Entretanto, os estudos são no campo da 
educação, logo apresentam limitações em suas metodologias como o curto 
tempo entre as intervenções e as avaliações, e o uso de questionários como 
principal forma de avaliação. 
Em relação aos métodos de avaliação das intervenções, verificou-se que 
houve um maior número de artigos que usaram o consumo alimentar e a 
avaliação do conhecimento sobre alimentação saudável e nutrição para o 
processo avaliativo. Toral, et al (2007) relatam que esse ponto de vista baseia-
se de que a compreensão do saber estabelecido leva à aquisição de novos 
comportamentos e práticas. 
Quanto a isso, Bizzo e Leder (2005) apontam que a eficiência da EAN 
ao escolar não poderia estar marcada como apuração de conhecimentos, e sim 
progredindo pela inserção da avaliação de práticas e indicadores efetivos de 
20 21 
12 
 
saúde no desenrolar do processo educativo e convergindo para planejamentos 
de aperfeiçoamento sinergizada por complementaridade entre variáveis 
quantitativas e qualitativas. Em que pese à necessidade de aprofundamento 
sobre o que seja eficácia nas práticas de EAN, defende-se aqui a necessidade 
de uma avaliação crítica do processo educativo, e não somente dos resultados 
objetivos, considerando as suas dificuldades. 
Ao analisar a intervenção por meio do consumo alimentar, percebe-se 
uma restrição de resultados encontrados, porque se pode ocasionar uma 
confusão de conhecimentos pré e pós-intervenção. Em seu estudo Vargas et al 
(2011) salientam que há uma possibilidade de os estudantes não terem 
alterado suas práticas, porém ter relatado práticas mais adequadas por terem a 
consciência da avaliação depois da intervenção. Onde podem ter dado 
respostas mais condizentes com o que aprenderam com as atividades 
desenvolvidas no programa, e não propriamente com suas práticas. O que 
confirma a ideia de que outros métodos para avaliação de todo processo 
educacional devem ser desenvolvidos. 
A antropometria também foi outro método empregado por um dos 
estudos (FEFERBAUM et al, 2012), já que se entende que o conhecimento em 
nutrição provoque melhores escolhas alimentares, refletindo no estado 
nutricional. Singhal et al (2010) concluíram que o índice de massa corporal não 
reduz significativamente mesmo com as intervenções de EAN. O que se 
explica pelo fato de que as mudanças corporais não ocorrem em curto tempo, 
demonstrando que esse método não é apropriado para avaliação de 
intervenções desenvolvidas em pequeno prazo. 
Dessa maneira, alguns dos estudos considerados retrataram como 
objetivo avaliar os resultados das intervenções desenvolvidas (FEFERBAUM et 
al, 2012; PRADO et al, 2012; SILVA et al, 2013). Segundo Magalhães et al 
(2012) os objetivos constituem a norma da ação didática e devem descrever o 
que se deseja realizar ou alcançar. A evoluçãodas etapas subsequentes 
condiciona-se aos comportamentos esperados dos educandos após o processo 
de ensino-aprendizagem. Os objetivos possíveis de serem realizados devem 
estar de acordo com os interesses do público, com as características sociais, 
econômicas e culturais da população e com os recursos disponíveis, além de 
apresentarem embasamento científico. 
22 
13 
 
Consegue-se observar em alguns estudos, como de Feferbaum et al 
(2012), Santana et al (2015) e Zanirati et al (2013), que trabalharam com 
métodos que Freire (1987) classificava como pedagogia da transmissão ou 
transferência de conhecimentos, em que parte do principio de que as ideias e 
conhecimentos são os pontos mais importantes da educação, é importante 
destacar a necessidade de práticas de EAN baseadas no Marco de Referência 
de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas, onde favorece o 
diálogo para obter melhores resultados. 
Os estudos aqui analisados se preocuparam em traçar planos para que 
os escolares construíssem uma visão crítica sobre alimentação saudável e 
hábitos alimentares saudáveis, como os estudos de Santana et al (2015) e 
Zanirati et al (2013). A importância do processo de EAN é apontada por 
Camossa et al (2005) como um método que desperta no indivíduo o interesse 
pela alteração de seus hábitos alimentares, levando em consideração suas 
crenças, sua cultura e seus costumes. 
No que concerne às estratégias que predominaram nas metodologias 
dos estudos notou-se o uso de métodos mais tradicionais como palestras, 
discussões e apresentações, porém observou-se também a associação com 
atividades lúdicas, os quais se caracterizam como exemplo do estilo vertical e 
horizontal da pedagogia de Paulo Freire (1987). Dallabona e Mendes (2004) 
dizem que as atividades lúdicas são recursos metodológicos e se destacam 
como uma das maneiras mais eficazes de envolver os alunos nas atividades, 
pois a brincadeira é algo próprio da criança, formando seu jeito de trabalhar, 
refletir e discutir o mundo que o cerca. Sendo assim, faz-se necessário 
abordagens de EAN mais dinâmicas ao invés de métodos tradicionais. 
Os resultados obtidos nos estudos desta revisão, recorrentes à 
intervenção com crianças no espaço escolar por meio de ações que inseriram 
atividades de EAN, também são confirmados por outros estudos, como por 
exemplo, Botelho et al (2010), Fernandes et al (2009), Ganglianone et al (2006) 
e Zancul e Valeta (2009), revelando a eficácia das ações neste âmbito. De toda 
forma, precisa-se entender a educação como um processo de transformações 
de comportamento que nem sempre se consolidam num curto espaço de 
tempo, ou seja, os resultados destas ações e programas também precisam ser 
avaliados num prazo mais longo. 
23 
14 
 
7 CONCLUSÕES 
 
Diante dos dados revisados, pode-se destacar a importância da EAN 
para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Evidencia-se, a potência 
destes estudos para embasar futuras intervenções no campo da alimentação e 
nutrição escolar e incentivar novas pesquisas neste âmbito. Porém foi 
constatado que existem poucos estudos publicados com atividades de EAN 
com crianças no espaço escolar, e reconhece-se a necessidade de novos 
trabalhos que atuem neste âmbito e de maior participação dos profissionais 
envolvidos na promoção dos hábitos saudáveis de vida para a redução da 
obesidade e doenças a ela associadas. Também se notou que as ações de 
EAN no ambiente escolar são eficazes, principalmente quando as estratégias 
são planejadas de uma forma mais dinâmica. 
No que se refere ao Marco de Referência de Educação Alimentar e 
Nutricional para as Políticas Públicas, nota-se que foi um divisor de águas para 
os profissionais que trabalham com alimentação e nutrição e contribui para 
alcançar o objetivo que é garantir a sociedade brasileira o direito a uma 
alimentação adequada e saudável. 
24 24 
15 
 
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