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PSR (Periodontal Screening Recording) Sonda PSR / WHO / OMS – componente principal • Sonda OMS; • Porcão terminal arredonda (0.5 mm de diâmetro); • maior conforto ao paciente; • Facilita a identificação de cálculo e restaurações defeituosas; • Banda escura é importante para facilitar o diagnostico (3.5 a 5.5 mm) • Sulco: até 3 mm • Patologia: maior que 3,5 mm • Toda tarja preta coberta: periodontite de moderada a avançada. O que aborda e como é realizado: • Todos os sextantes; • Não é marcado um código para cada sítio de cada dente examinado, e sim, apenas um código por sextante (maior código/ profundidade observado por sextante). • Sondagem de todos os sítios: MV - Mediana – DV e ML- Mediana – DL • Exame de todas as faces, de todos os dentes; • Marcação de códigos por sextante; • Meio rápido e efetivo para o levantamento periodontal; • Resumo das informações periodontais necessárias com pouca documentação; • Determinação do risco do paciente. Sextantes: • Primeiro 18-14 • Segundo 13-23 • Terceiro 24-28 • Quarto 38-34 • Quinto 33-43 • Sexto 44-4 Codificação do PSR Código 0 “saúde” • Banda da sonda completamente visível à soldagem • Ausência de cálculo / rugosidade / restaurações defeituosas • Gengiva com aspecto saudável (ausência de sangramento após a soldagem) Conduta clínica: • Não é necessário o periograma; • Cuidados preventivos apropriados (IHB); • Controle de placa profissional • Motivação e controle mecânico de biofilme. Código 1 “gengivite” • Banda da sonda completamente visível à soldagem • Ausência de cálculo / rugosidade / restaurações defeituosas • Sangramento à soldagem Conduta clínica: • Não é necessário periograma; • Cuidados preventivos apropriados (IHB); • Controle de placa profissional; • Não faz raspagem Código 2 “gengivite” • Banda da sonda completamente visível à soldagem; • Presença de cálculo acima ou abaixo da margem gengival (cálculo supra ou subgengival); • Detecção de restaurações e/ou próteses defeituosas (desadaptação marginal) = fatores de retenção; • Sangramento à soldagem. Conduta clínica: • Instrução de higiene bucal; • Não é necessário periograma; • Controle de placa profissional; • Remoção de cálculo; • Correção de fatores retentivos (restaurações defeituosas). ❖ Fatores de retenção (fator predisponente): característica local no dente, que permite o acúmulo de placa e impedem que o paciente remova todo o biofilme. ❖ Cálculo na oclusal não é fator de retenção Código 3 “periodontite leve a moderada” • Banda da sonda parcialmente visível; • Profundidade da soldagem de 3.5 a 5.5 mm Conduta clínica: • Exame periodontal minucioso do sextante (FHO); • 2 ou mais sextantes com código 3 = exame periograma completo (PSR); • Identificação das profundidades clínicas de soldagem; • Identificação do nível clínico de inserção; • Avaliação da mobilidade; • Lesão de furca (classificar); • Raspagem e alisamento radicular; • Exame radiográfico. Código 4 “periodontite moderada a severa” • Banda da sonda totalmente coberta; • Profundidade da soldagem maior que 5.5 mm. Conduta clínica: • Exame periodontal minucioso do sextante (FHO); • 1 ou mais sextantes com código 4 = exame periograma completo (PSR); • Identificação das profundidades clínicas de soldagem; • Identificação do nível clínico de inserção; • Avaliação da mobilidade; • Lesão de furca (classificar); • Exame radiográfico; • Raspagem e alisamento radicular; • Se necessário, acesso cirúrgico; • Tratamento complexo. Asterisco (*): • Lesão de bifurcação; • Mobilidade acentuada; • Problemas mucogengivais; • Recessão gengival > 3.5 mm. Vantagens: • Facilidade de detecção de doenças periodontais; • Avaliação completa de todos os sítios; • Registro facilitado de dados; • Redução do tempo para levantamento de dados (após treinamento = 3 minutos); • Sem necessidade de aparatos complexos e caros; • Objeto de educação e motivação do paciente; • Fácil alcance e utilização pelos profissionais. Desvantagens (limitações): • Não substitui um exame mais detalhado; • paciente em fase de manutenção (terapia periodontal de suporte) geralmente necessitam de um exame minucioso (não apenas PSR); • concebido primariamente para pacientes adultos (a OMS recomenta que não se faça sondagem em indivíduos com idade inferior a 18 anos); • não leva em consideração perda de inserção clínica (subestimação de severidade da doença); • Exige atenção no aprendizado (codificação correta). Clínica de atenção básica FHO • Um sextante com código 3: periograma e exame radiográfico do sextante (apenas daquele sextante). • Um sextante com valor 4: periograma e exame radiográfico do sextante • Dois sextantes com valores 3 ou 4: periograma e exame radiográfico do sextante • Sextante com apenas 1 dente: dente permanece no sextante original; • Casos especiais: • Apenas 1 ou 2 sítios do sextante estejam comprometidos, consultar o professor do corredor para estabelecer a conduta. • Exame realizado em indivíduos maiores de 18 anos. Frequência da realização do exame: 1. Exame inicial: verificar presença ou ausência de doença periodontal; 2. Ao final do tratamento, antes da alta parcial ou geral; 3. Reavaliação durante o tratamento; 4. Sempre que o paciente retornar para a terapia periodontal de suporte (retorno variável, dependendo da severidade da doença). OBSERVAÇÕES: • Diferentes níveis ósseos e de bolsas, podem ter os mesmos níveis de profundidade de sondagem, porém, diferentes níveis de inserção. • A profundidade de sondagem pode ser um caso de hiperplasia gengival ou perda de inserção.
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