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Cláudio Luciano Dusik e Andreia Mendes dos Santos INCLUSÃO, ACESSIBILIDADE E EDUCAÇÃO DIGITAL Ana Claudia Loureiro A educação envolve diferentes atores. E a educação tem um compromisso muito grande: a formação de pessoas. 2 c-Conheça o livro da disciplina CONHEÇA SEUS PROFESSORES 3 Conheça os professores da disciplina. EMENTA DA DISCIPLINA 4 Veja a descrição da ementa da disciplina. BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA 5 Veja as referências principais de leitura da disciplina. O QUE COMPÕE O MAPA DA AULA? 6 Confira como funciona o mapa da aula. MAPA DA AULA 7 Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. RESUMO DA DISCIPLINA 12 Relembre os principais conceitos da disciplina. AVALIAÇÃO 13 Veja as informações sobre o teste da disciplina. 3 Professora adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul junto a Escola de Humanidades, nos Programas de Pós Graduação em Educação (PPGEDU) e Ciências Sociais (PPGCSociais) e na graduação do Curso de Pedagogia; na Escola de Ciências da Saúde, Curso de Psicologia. Membro da Comissão Coordenadora do PPGEDu, coordenadora da Linha de Pesquisa Pessoa e Educação (PPGEdu), do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Infância(s) e Educação Infantil (Nepiei) e do Grupo de Pesquisa sobre Questões Sociais na Escola. Editora da Revista Educação. Possui Mestrado (PUCRS/2003) e Doutorado em Serviço Social (PUCRS/2007). Entre 2010/2015 participou do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD/CAPES) junto ao Programa de Pós Graduação em Serviço Social na mesma Universidade. Desenvolve estudos nas temáticas de infâncias e educação infantil, obesidade, família, saúde, educação e bullying, entre outras. ANDREIA MENDES DOS SANTOS Professora PUCRS Cursando Administração Pública na UNIPAMPA, Claudio Luciano Dusik é bacharel em Psicologia, mestre e doutor em Educação pela UFRGS. Atualmente, é psicólogo na Secretaria Municipal de Educação e coordenador do polo UAB Esteio (CAPES/MEC). Tem experiência na área de Psicologia, com especializações em Psicologia Hospitalar; Neuropsicopedagogia e Educação Especial Inclusiva, atuando principalmente com tecnologia assistiva, educação especial, inclusão, apoio pedagógico, adaptação curricular, escola púbica e políticas públicas. CLÁUDIO LUCIANO DUSIK Professor Convidado c-Conheça seus professores 4 Ementa da Disciplina Compreensão do ensino a partir das potencialidades em detrimento às fragilidades educativas. Estudo das implicações das tecnologias digitais aos novos paradigmas de ensino e aprendizagem. Análise de políticas de inclusão e a inserção de recursos e serviços de Tecnologia Assistiva no espaço educativo. Estabelecimento de relações entre as tecnologias assistivas e as estratégias didático-pedagógicas inclusivas. 5 Bibliografia da Disciplina As publicações destacadas têm acesso gratuito. Bibliografia básica MANTOAN, M. T. E. Inclusão, diferença e deficiência: sentidos, deslocamentos, proposições.Inclusão Social,[S. l.], v. 10, n. 2, 2017. Disponível em: http://revista. ibict.br/inclusao/article/view/4030. MARTINS, E. R. et al. Tecnologias Móveis em Contexto Educativo: uma revisão sistemática da literatura. RENOTE, v. 16, n. 1, 2018. MENEZES, M. M. de, & Teixeira, H. B. (2020). A tecnologia assistiva e a educação especial.doi.org/10.29327/217514.6.12-19. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 6(12), 16. Recuperado de https://periodicorease. pro.br/rease/article/view/322. Bibliografia complementar BERSCH, R. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre, RS: CEDI –Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, 2017. CONTE, E.; OURIQUE, M. L. H.; BASEGIO, A. C. Tecnologia assistiva, direitos humanos e educação inclusiva: uma nova sensibilidade. EDUR-Educação em Revista. n. 33, Belo Horizonte, 2017. CUNHA, Arielly Kizzy. Narrativa Transmídia e Educação: uso das TIC e do lúdico como ferramentas para educação Infantil. Tese Doutorado -Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Arquitetura Artes e Comunicação, Bauru, 2020. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193626/cunha_ ak_dr_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y. LENT, R.; BUCHWEITZ, A.; MOTA, M.B. Ciência para educação: uma ponte para dois mundos. Rio de janeiro: Atheneu, 2017. PAIVA, D. C. de; JASBICK, D. L. (2017). TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. Revista Inter Ação, 42(1), p.233–237. Recuperado de https://www.revistas.ufg.br/ interacao/article/view/44023. http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4030 http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4030 http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4030 https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/85926 https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/85926 https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/322 https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/322 https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/322 https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/322 https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf https://www.scielo.br/j/edur/a/xY3m8QFyHQwXzfXykFHYFHz/abstract/?lang=pt https://www.scielo.br/j/edur/a/xY3m8QFyHQwXzfXykFHYFHz/abstract/?lang=pt https://www.scielo.br/j/edur/a/xY3m8QFyHQwXzfXykFHYFHz/abstract/?lang=pt https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193626/cunha_ak_dr_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193626/cunha_ak_dr_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193626/cunha_ak_dr_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193626/cunha_ak_dr_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193626/cunha_ak_dr_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/44023 https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/44023 https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/44023 https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/44023 6 O que compõe o Mapa da Aula? so MAPA DA AULA São os capítulos da aula, demarcam momentos importantes da disciplina, servindo como o norte para o seu aprendizado. Frases dos professores que resumem sua visão sobre um assunto ou situação. DESTAQUES Conteúdos essenciais sem os quais você pode ter dificuldade em compreender a matéria. Especialmente importante para alunos de outras áreas, ou que precisam relembrar assuntos e conceitos. Se você estiver por dentro dos conceitos básicos dessa disciplina, pode tranquilamente pular os fundamentos. FUNDAMENTOS Questões objetivas que buscam reforçar pontos centrais da disciplina, aproximando você do conteúdo de forma prática e exercitando a reflexão sobre os temas discutidos. Na versão online, você pode clicar nas alternativas. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Fatos e informações que dizem respeito a conteúdos da disciplina. CURIOSIDADES Conceituação de termos técnicos, expressões, siglas e palavras específicas do campo da disciplina citados durante a videoaula. PALAVRAS-CHAVE Assista novamente aos conteúdos expostos pelos professores em vídeo. Aqui você também poderá encontrar vídeos mencionados em sala de aula. VÍDEOS Inserções de conteúdos para tornar a sua experiência mais agradável e significar o conhecimento da aula. ENTRETENIMENTO Apresentação de figuras públicas e profissionais de referência mencionados pelo(a) professor(a). PERSONALIDADES Neste item, você relembra o case analisado em aula pelo professor. CASE A jornada de aprendizagem não termina ao fim de uma disciplina. Ela segue até onde a sua curiosidade alcança. Aqui você encontra uma lista de indicações de leitura. São artigos e livros sobre temas abordados em aula. LEITURAS INDICADASAqui você encontra a descrição detalhada da dinâmica realizada pelo professor. MOMENTO DINÂMICA 7 Mapa da Aula Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas. AULA 1 • PARTE 1 05:22O desejo faz a pessoa ir atrás das coisas. 06:06 Cláudio inicia a aula explanando sobre o potencial da vida humana e ratifica que, embora exista a diversidade, o ser diferente, todos tem em comum esse potencial. O docente apresenta alguns recursos internos emocionais e psicológicos que facilitam que o potencial de vida humana floresça. São eles: • Resisliência: o termo é utilizado para definir a capacidade humana de passar por experiências adversas sucessivas sem prejuízos para o desenvolvimento. • Ressignificação: dar um novo sentido, um novo significado, a algo ou uma situação. • Enfrentar desafios e medos: encarar os desafios e medos, compreendendo que são necessários para a vida. Potencial da vida humana 07:46O potencial de vida humana é algo que o tempo histórico foi mostrando que ele é algo imensurável. 10:07Resiliência é a capacidade da vida de se manter, apesar das coisas difíceis. 17:31A gente tem que fazer esse exercício de tentar ver o lado positivo das coisas. 19:38A resiliência e a ressignificação são fundamentais para quando trabalhamos com a diversidade humana. 8 22:08 O professor Cláudio conta a sua história de vida e conversa com os alunos sobre os desafios que a síndrome rara chamada Werdnig Hoffmann trouxe. A doença acarreta em terminalidade por apresentar degeneração muscular, pois conduz em deformidade física progressiva, perda de movimentos e problemas cárdio- respiratórios. Qual meu desafio? 35:57 Seção que pactua a educação como direito de todos. CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I - DA EDUCAÇÃO: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Constituição Federal de 1988 FUNDAMENTO AULA 1 • PARTE 2 00:10 Continuação Cláudio relata as suas primeiras experiências na escola, ainda durante a infância. O docente ressalta que a escola precisa se adaptar ao aluno, pois o que faz a escola inclusiva não é a matrícula, mas, sim, as posturas culturais e pedagógicas. Qual meu desafio? 19:38É a presença do aluno que irá modificar a escola, tanto em questão de estrutura quanto em paradigma escolar. 37:14 Tecnologia assistiva: é o termo usado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão. PALAVRA-CHAVE 43:22 A escola precisa ser humanizada, precisa ensinar para as crianças os seus sonhos, os seus desejos. http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/constituicao_educacao.pdf http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/constituicao_educacao.pdf 9 AULA 1 • PARTE 3 03:09 CURIOSIDADE É uma área da tecnologia assistiva que trata especificamente da postura de indivíduos que permanecem sentados por longos períodos em suas cadeiras de rodas e tem como objetivo promover o equilíbrio entre o melhor alinhamento biomecânico, o conforto e a melhora das funções fisiológicas. Entre os benefícios que a adequação postural correta e precoce podem promover, destacam- se: possibilitar suporte corporal, prevenir deformidades, favorecer a integridade da pele, melhorar as funções fisiológicas, aperfeiçoar desempenho funcional, ampliar a liberdade de movimento, economizar energia, facilitar o autocuidado e autoestima, otimizar a comunicação e socialização, aumentar o nível de tolerância na postura sentada, promover o conforto, facilitar o transporte, a acessibilidade e promover a inclusão social. Para ler mais, clique aqui. Adequação postural EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO O que é Tecnologia Assistiva? R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 2 . 20:42O diagnóstico é a primeira barreira a ser vencida na escola. 24:31 A socialização é a raiz da inclusão. https://brasil.lohmedical.com/noticias/importancia-e-beneficio-da-adequacao-postural/ 10 AULA 1 • PARTE 4 20:11 Compilado de reportagens das conquistas de Claudio Luciano Dusik. Clique aqui para assistir. Reportagens sobre Cláudio VÍDEO CURIOSIDADE Foi a solução que Cláudio desenvolveu para digitar textos com agilidade usando o mínimo de força e movimentos possíveis. Com esse aplicativo primeiramente o docente começou a digitar seus próprios trabalhos acadêmicos e, em seguida, a fazer trabalhos de digitação para colegas e amigos, ganhando assim seus próprios recursos financeiros. O Mousekey é um aplicativo criado para adicionar opções de acessibilidade aos computadores. Com ele, pessoas com dificuldades motoras podem digitar textos com muito mais facilidade, pois, além de criar novas alternativas para a digitação com teclados virtuais, ainda traz um novo sistema de composição de textos — utilizando teclas que combinam sílabas em apenas um clique. A interface do software é muito simples e isso torna a utilização dele muito mais dinâmica. Sem opções complexas, o Mousekey pode ser utilizado por pessoas com as mais diversas limitações, garantindo que a informática seja algo ao alcance de muito mais usuários. Certamente, trata-se de um excelente passo para os consumidores que não podem pagar por equipamentos especiais. MouseKey 19:05 De acordo com a história de Cláudio, quais recursos são necessários para intensificar o potencial de vida humana? EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 2 . https://www.youtube.com/watch?v=8X3sLmfojbY 11 AULA 2 • PARTE 1 Sociedade Inclusiva e formas de barreiras A inclusão pode ser caracterizada como um fenômeno social que surge em contraponto aos inúmeros episódios históricos de exclusão. A presença da diversidade em sociedade, nos diferentes espaços socioculturais, tem intensificado e projetado políticas públicas de atenção à diversidade humana sob o tripé educação, saúde e assistência social. A partir dessa perspectiva, dos eixos para inclusão, iniciou-se um movimento de pensar a deficiência de uma forma muito particularizada: • o aluno especial para a educação especial. • o paciente para a saúde. • o beneficiário para a assistência social. 01:17 Nível instrucional de pessoas com deficiência no Brasil O objetivo do estudo foi analisar o nível instrucional da população brasileira, especificamente, das pessoas com deficiência. Para a análise utilizou-se os dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados indicaram: alto percentual de pessoas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto (44, 9%) com 15 anos ou mais. Ao tratar das pessoas com deficiência com 10 anos ou mais, os dados mostraram que, em média, são analfabetas: 13,5% das pessoas com deficiência visual, 21,2% das pessoas com deficiência auditiva, 30,2% das pessoas com deficiência física e 45,6% das pessoas com deficiência mental. Ainda com relação à população com deficiência mental, a concentração (52,5%) do analfabetismo ocorre na faixa etária dos 10 aos 14 anos. Espera-se que esse estudo possa subsidiar o debate sobre o direito à educação para todos os alunos e fomentar a produção do conhecimento sobre o analfabetismo. Para acessar o artigo, clique aqui. LEITURAS INDICADAS 05:52 10:09 A deficiência passa a ser vista como uma parte de diversidade humana. 09:32 CURIOSIDADE A Câmara dos Deputados aprovou a inclusão de psicólogos e assistentes sociais entre os profissionais de educação contemplados pelo Fundeb. A medida foi incluída no Projeto de Lei 3418/21, que altera a regulamentação do fundo. Autora de uma das emendas sobre o assunto,a deputada Rejane Dias (PT-PI) afirmou que a atuação desses profissionais nas escolas, em equipes multidisciplinares, é de fundamental importância para o avanço na qualidade do ensino e da aprendizagem. Para ler mais, clique aqui. Câmara inclui psicólogo e assistente social entre profissionais contemplados pelo Fundeb https://www.researchgate.net/publication/312643699_Nivel_instrucional_de_pessoas_com_deficiencia_no_Brasil https://www.camara.leg.br/noticias/836687-camara-inclui-psicologo-e-assistente-social-entre-profissionais-contemplados-pelo-fundeb/#:~:text=A%20C%C3%A2mara%20dos%20Deputados%20aprovou,altera%20a%20regulamenta%C3%A7%C3%A3o%20do%20fundo. 12 11:47 A valorização da diversidade humana começa a deslocar o termo integrar para o incluir. • integrar: é estar no meio. • incluir: é estar no meio participando, interagindo, sendo ativo. Se sentir pertencente. Para que a integração se configure em uma prática de inclusão, é preciso de bases teóricas de respeito às diferenças, é necessário que suportes técnico- metodológicos para a mediação com a diferença, para que sejam discutidos e apropriados pela sociedade em sua totalidade e, em especial, por educadores e gestores de sistemas escolares contemporâneos. O docente pontua que é notório que o processo de inclusão provoca mudanças no âmbito socioeducacional e, também, cultural. A Educação Inclusiva traz diversos benefícios transformadores para a sociedade e para todos os envolvidos no processo educativo, pois propicia a criação de uma sala de aula acolhedora e de uma escola na qual indivíduos aprendem a respeitar, a compreender e a admirar as qualidades de todos, independentes de suas diferenças, limitações, físicas e cognitivas. Valorização da diversidade humana 20:24 A escola é uma máquina social. 21:03 A educação inclusiva precisa que todos estejam envolvidos nesse processo educativo. 23:50 No cenário contemporâneo, as tecnologias vêm sendo aliadas ao processo socioeducacional. Elas têm revelado, em âmbito nacional e internacional, uma grande ferramenta para o potencial no campo de saber, entrelaçando o tecnológico, os avanços digitais, com um qualificado plano de atendimento especializado. Além disso, as tecnologias possibilitam, principalmente, a construção de inúmeras interfaces para promover e impulsionar o desenvolvimento sociocognitivo dos sujeitos. Inclusão e tecnologias 29:40 Cláudio descreve algumas formas de barreiras sociais: 1. Arquitetônica: barreiras físicas em prédios, trajetos, praças, etc. 2. Atitudinal: preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. 3. Comunicacional: barreiras na comunicação oral, gestual, escrita, visual, tátil, etc. 4. Metodológica: barreiras nos métodos, regras e técnicas. 5. Instrumental: barreiras nos instrumentos e ferramentas, nas próteses, nos mobiliários, etc. Formas de Barreiras 31:11Aos poucos, essa barreira comunicacional, vai gerando mudanças. 13 Continuação 6. Pragmatica: barreiras invisíveis embutidas em políticas e normas. 7. Natural: barreiras nos espaços criados pela natureza e existentes em terras de propriedade pública ou particular. Escolha a alternativa correta: EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO CURIOSIDADE As Paralimpíadas são o evento esportivo realizado a cada quatro anos para pessoas com deficiências. Inclui modalidades que permitem atletas com diversos tipos de deficiência competirem. Nas Paralimpíadas participam atletas com deficiências motoras, amputados, cegos, além de pessoas que sofreram paralisia cerebral e que possuem alguma deficiência mental. Para ler mais, clique aqui. Paralimpíadas 34:37 36:07Para cada forma de barreira, a gente precisa ter uma solução diferenciada. 36:23 Dentro da acessbilidade, existe o conceito de ergonomia, adotado dentro dos parâmentros de uma sociedade inclusiva. Para Laville (2007), ergonomia é um conjunto de conhecimentos sobre o homem na execução de atividades com instrumentos, buscando uma melhor condição de desempenho nas tarefas sem prejudicar as condições das pessoas e, na medida do possível, agregando em qualidade de vida, tendo como importância da tríade básica: conforto, segurança e eficiência. Ilda (2005) comenta que a ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano, e de toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o ser humano e seu trabalho. E isso abrange o ambiente físico e os aspectos organizacionais de como é programado e controlado para produzir resultados desejados. Ergonomia 39:00 O ambiente precisa ser preparado para as pessoas. E não as pessoas se prepararem para o ambiente. R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 1 . https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/jogos-paraolimpicos.htm https://www.scielo.br/j/rae/a/xZrrrWw4ZZjbq4Tsgw3v6YJ/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rae/a/xZrrrWw4ZZjbq4Tsgw3v6YJ/?lang=pt https://issuu.com/editorablucher/docs/issuu_ergonomia_isbn9788521203544 14 AULA 2 • PARTE 2 03:19 A Tecnologia Assistiva agrupa dispositivos, técnicas, produtos, metodologias, estratégias, serviços e processos que podem prover assistência, reabilitação e melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência, com incapacidades ou com mobilidade reduzida, visando aumentar as capacidades funcionais e promover a independência, a autonomia e a inclusão social. O desenvolvimento dos recursos assistivos começou a trazer a valorização, a integração e a inclusão das pessoas com deficiência, promovendo também seus direitos humanos. Dentro do contexto escolar, os recursos podem ser desenvolvidos como ações, práticas educacionais ou materiais didáticos projetados para propiciar a participação autônoma do aluno com deficiência no seu percurso escolar. Cláudio reitera que a TA visa solucionar problemas de mobilidade, autocuidado, adequação postural, acesso ao conhecimento, produção de escrita, entre outros. Tecnologia assistiva CURIOSIDADE O Braille é um sistema que foi oficializado em 1852 para possibilitar que pessoas com deficiência visual, parcial ou total, tivessem acesso à leitura. Todo o sistema é formado por caracteres em relevo que permitem o entendimento por meio do tato. O sistema recebeu essa nomenclatura em homenagem ao francês Louis Braille, responsável pela criação desse código para cegos. O Braille é utilizado em quase todos os países do mundo, com pequenas diferenças de uma região para outra. Para saber mais, acesse aqui. Sistema Braille 16:34 17:18 Comitê de Ajudas Técnicas (CAT): é um Comitê constituído por 19 profissionais sintonizados com a PPD em suas áreas de atuação e, representantes dos Órgãos Públicos Federais, que visa propor providências no sentido de acessibilidade às tecnologias disponíveis no mundo às PPDs, permitindo inclusão plena e abrangente na sociedade. PALAVRA-CHAVE 24:08 Capacitismo: é qualquer tipo de atitude que discrimina ou denota preconceito social contra pessoas com deficiência (PCDs), através de termos e expressões pejorativas que as classifiquem como inferiores a outras pessoas. PALAVRA-CHAVE https://brasilescola.uol.com.br/portugues/braile.htm 15 34:54 A classificação da Tecnologia Assistiva permite a busca de recursos por área de conhecimento. O professor apresenta algunas exemplos: 1. Auxílios para a vida diária. 2. CAA (CSA) - Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa. 3. Recursos de acessibilidade ao computador. 4. Sistemas de controle de ambiente. 5. Projetos arquitetônicos para acessibilidade. 6. Órteses e próteses. 7. Adequação Postural. 8. Auxílios de mobilidade. 9. Auxílios para cegos ou com visão subnormal. 10. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo. 11. Adaptações em veículos. Classificação da TA 42:03 De acordo com Palácios (2008), dentro dos modelos de recursos e serviços de TA, surge uma revisão e mudança de paradigma que abandona o modelo médico pautado no déficit eadota um modelo social, tecnológico e ecológico. Surge, portanto, o conceito de Tecnologia Social (TS), que tem como objetivo desenvolver soluções tecnológicas valorizando o conhecimento sobre o usuário, sobre suas demandas e sobre o contexto em que essa tecnologia será aplicada. Modelo social X Modelo médico 43:31 A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, conhecida como CIF, tem como objetivo geral proporcionar uma linguagem unificada e padronizada como um sistema de descrição da saúde e de estados relacionados à saúde. Clique aqui para acessar. Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) FUNDAMENTO 49:37Qualquer pessoa com deficiência precisa estar em constante interação com o ambiente em que ela pertence. 25:14 Do ponto de vista do sujeito, nós temos que pensar nas aspirações de cada um. http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf 16 AULA 2 • PARTE 3 00:10 De acordo com Vygostsky (1991), o processo de apropriação por parte do indivíduo é altamente necessário para as experiências presentes em sua cultura. O autor enfatiza a importância da ação, da linguagem escrita, falada, códigos e dos processos interativos na construção das estruturas psicológicas superiores (capacidade de fazer escolhas, de interagir com o meio, a pacidade de adaptação, de buscar alternativas, etc). Para o docente, as interações propiciam também o desenvolvimento intelectual. E é a mediação, advinda dos recursos assistivos, que propicia o sujeito a intergir com o seu meio. Portanto, é importante muito mais do que observar e focar nas limitações, analisar as questões que perpassam o olhar sobre a pessoa com deficiência e o quanto o educador pode subjulgar e definir expectativas baixas para este aluno. Interação e mediação 03:24 A interação e a mediação vão despertando as tuas funções psicológicas superiores. 04:01 Filme de drama estadunidense de 1994 dirigido por Michael Apted, de um roteiro escrito por William Nicholson. Filme: Nell ENTRETENIMENTO 06:08 Zona de desenvolvimento proximal (ZDP): é um conceito central na Psicologia sociocultural ou sócio-histórica, formulado originalmente por Vygotsky, na década de 1920. Na explicitação mais difundida, a ZDP é descrita como a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver tarefas de forma independente, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado por desempenhos possíveis, com ajuda de adultos ou de colegas mais avançados ou mais experientes. PALAVRA-CHAVE 10:20 Aos poucos a educação vai se transformando, deixando de ser excludente e propiciando a pessoa a ser incluída na vida. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3317710/mod_resource/content/2/A%20formacao%20social%20da%20mente.pdf 17 16:17 Neuroplasticidade: é a capacidade que o cérebro tem de aprender e se reprogramar. Essa competência está presente nas células nervosas e permite que todo o sistema nervoso consiga se adaptar a determinadas situações, como traumas e lesões. PALAVRA-CHAVE Quais os objetivos da Tecnologia Assistiva? EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO TA: recursos de alta e baixa tecnologia A Tecnologia Assistiva se desenvolve em recursos de alta e baixa tecnologia. Os recursos de baixa tecnologia têm como vantagem a maior disponibilidade e menores treinamentos para seu uso, ou seja, são recursos, basicamente, de baixo custo ou mesmo sem custo, pois são elaborados a partir de materiais usados no cotidiano. Os recursos de alta tecnologia já exigem sistemas mais sofisticados, com a utilização de computadores e uso de técnicas especiais de acesso. Para atender, portanto, as necessidades especiais desses usuários, hardwares e softwares são adaptados também. De acordo com o docente, ambos precisam seguir princípios de ergonomia e princípios do Desenho Universal. São eles: igualitário, adaptável/flexível, óbvio, conhecido, seguro, sem esforço e abrangente. Dentre os princípios de ergonomia destacam-se: o conforto, a facilidade de uso, a segurança, a saúde, a eficiência funcional, além de ter o foco na pessoa. O professor cita diversos exemplos de recursos de alta e baixa tecnologia, como: • Baixa: aranha-mola, bola de espuma, engrossador de lápis e caneta, prancha de letras, entre outros. • Alta: tecnologias computacionais, desenvolvimento de hardwares e softwares. 23:30 R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 2 . 18 AULA 2 • PARTE 4 21:46 A Tecnologia Assistiva entra, portanto, no Atendimento Educacional Especializado, porém só terá funcionamento na prática se o aluno estiver inserido em um ambiente inclusivo. A TA considera em primeiro lugar o aluno, seu ambiente, as tarefas exigidas para a participação ativa e as ferramentas necessárias. Dentro dos recursos, esse compilado de tópicos é denominado de sistema. Nas etapas de implementação da TA, no âmbito da escola, o professor de Atendimento Especializado Educacional é o responsável pelo plano e execução de AEE que garantem os serviços e recurso da tecnologia assistiva. TA e AEE EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Tanto os recursos de alta e baixa tecnologia precisam seguir alguns princípios do Desenho Universal. Quais são eles? R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 4 . 19 AULA 3 • PARTE 1 Por que discutir inclusão educacional? A professora Andreia Mendes dos Santos inicia sua aula explicando que a escola é um reflexo nítido da sociedade e que pensar processos de inclusão na escola produz efeitos sociais imediatos. A necessidade de se trabalhar processos de inclusão a partir da escola anuncia todo o processo de exclusão presente na sociedade. Pelo fato de a escola ser um dos primeiros ambientes de socialização do ser humano, ela é responsável por transformações culturais de amplo impacto social onde os indivíduos podem interagir e se sentir pertencentes a grupos de maior identificação. É essencial trabalharmos o tema “inclusão” nas escolas, mas também é importante ressaltar que essa deve ser uma pauta a ser discutida em todos os ambientes sociais, nas famílias, nas comunidades, no mundo dos negócios, na saúde, na educação etc. Nesta aula, nossas metas de aprendizagem são: Compreender os princípios da Educação Inclusiva e refletir sobre as possibilidades e os desafios da inclusão educacional. Entender as relações ensino-aprendizagem a partir de um paradigma que enaltece as potencialidades em detrimento às fragilidades educativas. Estudar as implicações das tecnologias digitais aos novos paradigmas de ensino e aprendizagem. Efeitos da pandemia na educação: Aumento de fragilidades Necessidade de reinvenção Maiores vulnerabilidades Abertura de discussões de possibilidades para: aulas remotas, educação online, homeschooling. 01:15 02:09 A escola é uma instituição que ocorre dentro da sociedade. Portanto é legítimo pensar que o que acontece na escola é muito próximo a aquilo que acontece na sociedade. 02:36 Pensar, dentro do processo inclusivo, a escola, significa olhar sobre o processo inclusivo na sociedade. 09:29 Cuerdas” é um curta-metragem de Pedro Solís García. Cuerdas foi o vencedor do Goya® 2014 na categoria “Melhor curta-metragem de animação espanhola”. Cordas VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=4INwx_tmTKw 20 20:18 A partir da imagem de uma pirâmide, a professora faz a analogia com o iceberg, em que a inclusão é apenas a sua ponta. Já os processos de exclusão são muito mais sólidos e enraizados. Por isso, ainda há muitos caminhos a se percorrer. Nesse sentido, temos que pensar como podemos contribuir para que a inclusão esteja cada vez mais presente em nosso dia a dia. Fases da exclusão para inclusão Fase da exclusão - Pessoas com deficiência excluídas do convívio social e consideradas ineducáveis. Fase da segregação - Educação realizada de forma separada, nas escolas especiais.Com uma perspectiva reabilitadora e clínica, os elementos pedagógicos não têm muito destaque. Fase da integração - O aluno deve se adaptar à estrutura da escola. Caso contrário, retorna às salas de aula especiais. Fase da inclusão - As escolas devem se adaptar aos alunos, modificando suas práticas e estruturas para atender a diversidade humana. Inclusão e exclusão 21:33 Os processos de exclusão são muito mais complexos, são muito mais históricos do que podemos pensar que estamos evoluindo. 24:33 A lógica é de que somos todos diferentes. 25:04 O Corcunda de Notre Dame VÍDEO 24:33 Todos somos capazes de aprender, mas todos aprendemos de formas diferentes. https://www.youtube.com/watch?v=uEOAJdw5utU 21 31:48 Exclusão - Práticas de exclusão (e extermínio) de crianças recém-nascidas com deficiência eram comuns na Idade Antiga. Em Esparta, estas crianças costumavam ser abandonadas à própria sorte em montanhas e desertos, onde acabavam morrendo de fome ou sendo devoradas por animais. Na Roma Antiga, estas crianças eram atiradas nos rios mais fundos ou de altos penhascos. Os egípcios matavam as pessoas com deficiência com marretadas na cabeça e as enterravam nos sarcófagos, acreditando que a alma se purificaria e voltaria em perfeita beleza e inteligência. Os sobreviventes destas perseguições costumavam viver como mendigos, por meio de caridades Institucionalização - Na sua fase inicial, teve um caráter assistencial, sendo as pessoas com deficiência encaminhadas às mesmas instituições que mantinham em regime de privação de liberdade às crianças órfãs, as crianças e os adolescentes que cometiam delitos e as pessoas em situação de rua. Estas instituições (hospitais psiquiátricos) as mantinham isoladas, preferencialmente afastadas dos grandes centros e privadas da vida social. A deficiência mental deixa de ser propriedade exclusiva da Medicina, tornando-se também uma atribuição da Psicologia e adotam-se testes psicométricos, como os testes de Quociente de Inteligência (QI), avaliando os alunos que iriam para escolas especiais, REACENDENDO o terror contra a pessoa com deficiência e a ideia de sua inutilidade social (CARDOZO, 2021). Linha do tempo 22 Educação - A partir do século XVI, um grupo de médicos e pedagogos acreditava ser possível educar todos os indivíduos, inclusive, as pessoas com deficiência. Dessa forma, os pesquisadores iniciaram alguns estudos com pessoas que, durante muito tempo, foram consideradas ineducáveis. A educação formal era garantida somente a poucos e as iniciativas se desenvolviam como tutorias. A preocupação efetiva com a educação surge mais tarde, com os reformadores sociais, os clérigos e os médicos, bem como as associações profissionais focadas no desenvolvimento científico e técnico. Neste período, foram criadas as primeiras instituições para surdos, depois cegos, e, muito mais tarde, para pessoas com deficiências intelectuais. A Educação de pessoas com deficiência tinha um caráter médico-terapêutico, reconhecendo o direito à educação especializada e à reabilitação. Inclusão - O acesso à educação para as pessoas com deficiência resulta de um histórico de reivindicações, contribuições científicas, movimentos e lutas sociais. O conceito de Educação Inclusiva surgiu a partir da Declaração de Salamanca (1994), baseado na Conferência de Jomtien, Tailândia (1990) e no documento que aponta as Regras Gerais sobre a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Deficiências (1993). 23 AULA 3 • PARTE 2 00:30 A inclusão enfatiza a necessidade de desconstrução de preconceitos reafirmando a luta pela igualdade de direitos. Neste âmbito reporta-se aos direitos humanos e envolve questões étnicas, raciais, de gênero, de classe, entre outras. Na educação refere-se à necessidade de organizar a escola por meio de um currículo multicultural, com práticas solidárias e não discriminatórias. Entretanto, cabe salientar que os entendimentos de Inclusão e Educação Inclusiva podem indicar concepções diversas. Incluir é reconhecer que existem outros além de nós. Inclusão e educação inclusiva 03:26 Conscientização IGA29 - Inclu- são VÍDEO Educação inclusiva e educação especial Educação inclusiva Movimento “Educação para todos” que deve ser amplamente discutido pela sociedade e pelos profissionais da educação. A perspectiva da educação inclusiva é resultado de um processo de mudança de pensamentos, atitudes e ações concretas. Educação especial Deve ser entendida como um atendimento especializado a partir do conceito de normalidade/ anormalidade que se traduz cotidianamente em ser “diferente”. Quantas vezes ouvimos que uma pessoa com deficiência é “diferente”? 12:49 15:13A gente precisa pensar, enquanto profissionais da educação e de áreas que vão estar dialogando com a educação, como é que nos tornamos mais assertivos nesse movimento que ocorre dentro da escola de promover o sentimento de pertencimento e favorecer o desenvolvimento da pessoa. 16:47 Social Escola, professores, colegas e as novas atividades que são do campo da inclusão. Familiar Família da pessoa com deficiência que apresenta suas demandas e desafios. Individual Pessoa com deficiência que é o sujeito das ações de inclusão. Campos de atuação https://www.youtube.com/watch?v=Ztqaa-NWYQ8 24 23:19 Quando nos referimos a Inclusão, estamos nos referindo a TODOS. O objetivo da Educação Inclusiva é ELIMINAR obstáculos que limitam a aprendizagem e a participação no processo educativo tornando o conhecimento acessível a todos. Acessibilidade Vs Inclusão: Inclusão é o conjunto de ações que combatem a exclusão da vida em sociedade causada pelas diferenças. O objetivo é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. Acessibilidade é a possibilidade de acesso e condição para utilização com segurança e autonomia de espaços públicos por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Quem são os sujeitos da educação especial na perspectiva da educação inclusiva? • Diferentes deficiências - Intelectual / baixa visão / auditiva e surdez / Física/ Múltiplas. • Transtornos de neurodesenvolvimento - Transtorno do Espectro Autista/ Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH); / Transtornos e Distúrbios da Aprendizagem. • Transtornos globais do desenvolvimento - Altas habilidades / Superdotação. Acessibilidade 23:57 Na educação a acessibilidade é mais ampla do que o fato da gente eliminar barreiras. 30:54 ACESSIBILIDADE OU INCLU- SÃO? VÍDEO Transtornos do neurodesenvolvimento NEURO indica que o cérebro e o sistema nervoso foram envolvidos, ou seja, que há danos neurológicos. DESENVOLVIMENTO - indica que o início da doença é na infância ou antes mesmo do nascimento, durante a gestação. Independentemente da origem do transtorno, os fatores ambientais podem potencializar ou amenizar os sintomas através de experiências e intervenções. 34:44 36:28Muitos dos transtornos do neurodesenvolvimento vão se manifestar na escola e é a partir da escola que se inicia, muitas vezes, uma investigação. https://www.youtube.com/watch?v=4mS23CcPDI8 25 AULA 3 • PARTE 3 00:30 TEA - Transtorno do Espectro Autista A professora Andreia comenta o vídeo apresentado em aula que explica, de forma didática, o que é o Transtorno do Espectro autista e chama atenção para alguns pontos como, por exemplo, o alerta sobre a ocorrência do TEA, pois trata-se de um transtorno que têm sido bastante identificado entre crianças e a precocidade do diagnóstico é bem importante para que se possa pensar qual é o melhor tipo de intervenção. Outro ponto de destaque, segundo a professora, é a utilização do símbolo do infinito como uma identificação proposta pelos próprios autistas, por conta das diversas possibilidades que o Espectro autista abrange. Autismo 00:28 TEA: O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbiodo neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. PALAVRA-CHAVE 00:47 O que é transtorno do espectro autista? VÍDEO 26 12:10 Nível 1 - “Exigindo Apoio” - Na ausência de apoio, déficits na comunicação social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para iniciar interações sociais e exemplos claros de respostas atípicas ou sem sucesso de aberturas sociais dos outros. Pode parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais. Nível 2 - “Exigindo apoio substancial” - Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal; prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio; limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida ou anormal a aberturas sociais que partem de outros. Nível 3 - “Exigindo apoio muito substancial” - Déficits graves nas habilidades de comunicação social, verbal e não verbal causam prejuízos graves de funcionamento. Grande limitação em dar início a interações sociais e resposta mínima a aberturas sociais que partem de outros. Essa distinção entre níveis facilita a organização de processos de aprendizagem conforme as necessidades de cada perspectiva. Também orienta a escola repensar suas trajetórias de planejamento e ensino abrangendo todas as complexidades. TEA - Níveis de gravidade Comorbidades e habilidades Comorbidades que podem estar associadas ao TEA Déficit de atenção e hiperatividade Distúrbios de sono Ansiedade Depressão Epilepsia Agressividade Habilidades da pessoa com TEA Facilidade de aprender visualmente Atenção aos detalhes e à exatidão Capacidade acima da média Grande concentração em uma área de interesse específica durante um longo período 16:06 23:00É importante que a gente perceba o quanto as manifestações do TEA vão variar de indivíduo para indivíduo. 27 28:20 Os estudos sobre os problemas relacionados à aprendizagem têm aumentado significativamente na atualidade, um desafio vivenciado cotidianamente pelos professores na escola. Não raro, alguns alunos acabam sendo rotulados como preguiçosos e desinteressados, demonstrando a falta de conhecimento sobre o assunto. No início da fase escolar, é bastante comum que as crianças apresentem algumas dificuldades na aprendizagem, que podem estar relacionadas, por exemplo, às mudanças de hábitos ou de rotina (o ingresso na escola coloca a criança em um mundo completamente desconhecido e regido por muitas regras, exigindo-lhe uma nova forma de adaptação social). Contudo, os alunos podem apresentar dificuldades de aprendizagem e dificuldades na realização de tarefas em qualquer momento do desenvolvimento escolar. TAs - Transtornos de aprendizagem 31:00 A gente precisa compreender que os processos adaptativos nos levam, também, a uma alteração na forma que a gente se relaciona com a escola e isso pode vir representado na forma de alguma dificuldade de aprendizagem. Possíveis dificuldades no processo de aprendizagem Transtornos de aprendizagem - Têm origem em disfunções do sistema nervoso central e relacionam-se a problemas da cognição e processamento das informações. Distúrbios de aprendizagem - Demandam diagnóstico especializado e intervenção específica, não devem ser confundidos com baixo rendimento. Problemas de aprendizagem - Quando o aluno não consegue eliminar a dificuldade de aprendizagem e necessita de ajuda especializada, ocorre um PROBLEMA DE APRENDIZAGEM mais complexo e específico. Estes problemas podem ser REATIVOS, SINTOMÁTICOS ou por INIBIÇÃO COGNITIVA. Dificuldades de aprendizagem - Dificuldades passageiras, que duram apenas até o sujeito construir o conhecimento. 32:49 37:32 TAs: Os transtornos de aprendizagem ocasionam dificuldades no uso da escrita, leitura, cálculo, raciocínio, entre outros. Também podem gerar déficits em habilidades sociais, transtornos emocionais e transtornos de atenção. PALAVRA-CHAVE 28 AULA 3 • PARTE 4 Principais transtornos de aprendizagem Transtornos de linguagem • Dislalia • Dislexia • Disfemia • Disfonia • Afasia Transtornos de matemática • Discalculia Transtornos de atenção • TDAH (hiperatividade, déficit de atenção, impulsividade) Transtornos de neurodesenvolvimento • Depressão • Transtorno de ansiedade • Transtorno bipolar • Transtorno obsessivo compulsivo - TOC • Transtorno opositor desafiador - TOD 00:28 04:28 Quais os gatilhos para tornar a escola um lugar acessível para todos? As necessidades de adequação são múltiplas e perpassam os campos sensorial, físico, cognitivo comportamental, material, entre outras possibilidades. Na educação a acessibilidade se aplica através do acesso à informação, adaptações e processos de aprendizagem diversificados. Como fazer? Por meios das tecnologias como recursos e possibilidades. Tecnologia assistivas - Termo usado para referir-se a uma variedade de dispositivos, serviços, estratégias e práticas que são concebidas e aplicadas para superar os problemas enfrentados por indivíduos que possuem deficiências (Cook; Polgar, 2008, p.5), (Bersch;Tonolli, 2009). Como tornar a escola acessível 07:43 Uma criança cega precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo mostra o desafio do menino para conseguir cumprir a tarefa. As cores das flores VÍDEO 14:01 Documentário realizado pela Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Estado de São Paulo, sobre inclusão escolar. Todos com todos VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM https://www.youtube.com/watch?v=hdu3IZjKg48 29 20:25 A acessibilidade não é só eliminação de barreiras. Sala de atendimento educacional especializado Representa uma das principais estratégias de acessibilidade no contexto brasileiro e constitui um serviço de Educação Especial complementar e/ou suplementar ao processo de escolarização não substitutivo ao ensino regular. Sendo assim, o AEE não deve ser caracterizado como um reforço ou complemento das atividades escolares. Objetiva identificar, elaborar e organizar práticas pedagógicas e de acessibilidade para eliminar barreiras nos processos de aprendizagens, articulado com a equipe escolar, a família e outros agentes importantes. É regulamentado pelo Decreto n° 7611, de novembro de 2011, o que significa que: toda escola, pública ou privada, deve oferecer esses serviços para estudantes com deficiências física, visual, auditiva, intelectual, deficiências múltiplas, Transtorno do Espectro Autista (TEA), superdotação, a partir de aulas realizadas, normalmente, no contraturno escolar com professores especializados. 21:47 30:51 Por onde começar? Pensar a educação como política social e pública, Superação do capacitismo (preconceito com a pessoa com deficiência) e educação em direitos humanos. Na Escola: projeto pedagógico (inclusão, tecnologias, etc), Utilização de recursos, sistemas operacionais e aplicativos, Formação continuada. Desafios da educação inclusiva 38:20 O trabalho de Inclusão Social prefeitura de Barueri Somos todos iguais VÍDEO 30 Resumo da disciplina Veja, nesta página, um resumo dos principais conceitos vistos ao longo da disciplina. AULA 1 AULA 2 AULA 3 É importante que a gente perceba o quanto as manifestações do TEA vão variar de indivíduo para indivíduo. No cenário contemporâneo, as tecnologias vêm sendo aliadas ao processo socioeducacional. A escola é uma instituição que ocorre dentro da sociedade. Portanto é legítimo pensar que o que acontece na escola é muito próximo a aquilo que acontece na sociedade. Na educação a acessibilidade é mais ampla do que o fato da gente eliminar barreiras. A escola precisa se adaptar ao aluno, pois o que faz a escola inclusiva não é a matrícula, mas,sim, as posturas culturais e pedagógicas. A inclusão pode ser caracterizada como um fenômeno social. Resiliência e ressignificação: recursos internos emocionais e psicológicos que facilitam que o potencial de vida humana floresça. O desenvolvimento dos recursos assistivos começou a trazer a valorização, a integração e a inclusão das pessoas com deficiência. A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano, e de toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o ser humano e seu trabalho. 31 Veja as instruções para realizar a avaliação da disciplina. Já está disponível o teste online da disciplina. O prazo para realização é de dois meses a partir da data de lançamento das aulas. Lembre-se que cada disciplina possui uma avaliação online. A nota mínima para aprovação é 6. Fique tranquilo! Caso você perca o prazo do teste online, ficará aberto o teste de recuperação, que pode ser realizado até o final do seu curso. A única diferença é que a nota máxima atribuída na recuperação é 8. Avaliaçãoca-- Conheça seus professores Conheça os professores da disciplina. Ementa da Disciplina Veja a descrição da ementa da disciplina. Bibliografia da Disciplina Veja as referências principais de leitura da disciplina. O que compõe o Mapa da Aula? Confira como funciona o mapa da aula. Mapa da Aula Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. Resumo da disciplina Relembre os principais conceitos da disciplina. Avaliação Veja as informações sobre o teste da disciplina. Botão 252: Botão 253: Botão 254: Botão 255: Botão 257: Botão 258: Botão 259: Botão 260: Botão 267: Botão 268: Botão 269: Botão 270: Botão 272: Botão 273: Botão 274: Botão 275: Botão 277: Botão 278: Botão 279: Botão 280:
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