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Cromossomos humanos Os cromossomos são estruturas filamentosas localizadas no interior do núcleo das células. Os cromossomos, formados de DNA (ácido desoxirrtbonucléico) e proteínas, contêm os genes, que são os transmissores das características hereditárias. São visualizados durante a divisão celular, que é quando se apresentam condensados ao máximo devido ao superenrolamento ou à compactação do DNA. Os cromossomos não se apresentam uniformes ao longo de seu comprimento; cada um apresenta uma constrição primária, também denominada de centrômero, responsável pelo movimento dos cromossomos durante a divisão celular. O centrômero divide o cromossomo em dois braços: o braço curto, designado por p (do francês, petit =pequeno), e o braço longo, por q (do francês, queue = cauda). A ponta ou extremidade de cada cromossomo é denominada de telômero. Os telômeros desempenham um papel essencial, lacrando as pontas dos cromossomos e mantendo sua estabilidade e integridade. Se o centrômero estiver localizado centralmente, o cromossomo é denominado de metacêntrico; se estiver localizado próximo à extremidade, de acrocêntrico; se estiver numa posição intermediária. de submetacêntrico. Os cromossomos acrocêntricos apresentam apêndices de forma pedunculada, denominados de sat61ltes, nas extremidades dos seus braços curtos; esses satélites são responsáveis pela for- mação dos nucléolos no período de interfase celular, contendo múltiplas cópias repetidas dos genes para RNA ribossômico. Os cromossomos humanos são classificados, portanto, com base em três parâmetros: comprimento ou tamanho do cromossomo, posição do centrômero e presença ou ausência de satélites. Ciclo celular Dois processos opostos - divisão celular e morte celular, regulam o número de células dos organismos vivos. Mais especificamente, a mitose ocorre nas células somáticas (que são todas as células que formam o organismo, com exceção dos gametas: espermatozóide e óvulo), aumentando o número celular. Uma forma de morte celular chamada apoptose remove normalmente determinadas células durante o crescimento e o desenvolvimento, diminuindo o número de células, bem corno elimina células danificadas por agentes mutagênicos. A mitose e a apoptose são geneticamente controladas. Ambos os processos são vitais no desenvolvimento do embrião e do feto. Certos tecidos em geral crescem excessivamente e, então, as células extras morrem. A mitose promove crescimento do organismo e repõe células danifica- das por diferentes lesões. A apoptose remove, por exemplo, células da pele danificadas por agentes mutagênicos, como a radiação ultravioleta da luz solar. O ciclo celular varia em diferentes tecidos e em diferentes épocas do desenvolvimento; nele ocorre uma série de eventos que prepara a célula para a sua divisão. Na interfase, a célula realiza as funções bioquímicas básicas da vida, replica seu DNA e elabora as outras estruturas celulares na preparação para a divisão. Essa fase subdivide-se em G1, S e G2. Durante G1, a célula sintetiza proteínas, lipídeos e glicídeos, moléculas a serem utilizadas na formação das membranas das duas novas células que se formarão a partir da célula original. G1 é a fase do ciclo celular que mais varia em duração, entre os diferentes tipos de células. Células de crescimento lento como as do fígado, permanecem em G1 por vários anos, enquanto as células de crescimento rápido, como as da medula óssea, permanecem nessa fase por 16 a 24 horas. Nessa fase, o material de cada cromossomo do conjunto diplóide (2n) está presente uma única vez; o RNA e as proteínas são sintetizados, e a célula prepara-se para a replicação do DNA. Em S, dá-se a duplicação do DNA. Na maioria das células humanas, essa fase dura de 8 a 10 horas, mas as diferentes partes dos cromossomos não se replicam sincronicamente. Algumas proteínas são também sintetizadas nessa fase, inclusive as que formam a estrutura do fuso acromático. Cromossomos humanos e ciclo celular Em G2, completam-se as replicações tardias do DNA, e a célula sintetiza mais proteínas e as membranas que serão usadas para envolver as duas células descendentes. Essa fase é relativamente curta, durando cerca de 3 a 4 horas em células como as da medula óssea. Nessa fase, cada cromossomo apresenta-se duplicado, formado por dois filamentos idênticos, chamados cromátides irmãs, unidos pelo centrômero. O material genético de cada cromossomo está representado duas vezes, e a célula pode ser considerada nessa fase com 2nd cromossomos, uma vez que cada cromossomo se apresenta duplicado (d). A interfase termina, e tem início a mitose, que ocupa um espaço de tempo relativamente curto. A duração dessas fases varia com a espécie, o tipo de célula e as condições ambientais. Quando as células já completaram todo o seu ciclo celular, param de dividir-se em uma fase não-cíclica denominada G0. Controle do ciclo celular O ciclo celular é altamente regulado; existem proteínas endógenas que funcionam como pontos de controle, garantindo a ocorrência adequada dos eventos relacionados com o ciclo celular. Por exemplo, uma célula não pode começar a se dividir até que seu DNA tenha sido replicado, mas também não deve replicá-lo mais de uma vez, antes de dividir-se. Os pontos de controle também garantem que o ciclo celular tenha breves intervalos para que os erros na replicação de sequências do DNA possam ser reparados antes que sejam perpetuados. O número de divisões que uma célula deve sofrer é controlado por um relógio celular, que consiste nas regiões cromossômicas terminais denominadas de telômeros. Esses telômeros têm de centenas a milhares de repetições específicas de uma sequência de DNA de seis nucleotídeos (TIAGGG). A célula pode permanecer viva, mas não se divide novamente, ou pode morrer, dependendo do seu ciclo. Descobriu-se que quanto mais divisões uma célula sofre. mais curtos são os telômeros de seus cromossomos, comprovando sua função como relógio celular. Os sinais químicos que controlam o ciclo celular provêm de fora e de dentro da célula. Os sinais externos à célula são os hormônios, que agem a distância, e os fatores de crescimento, que atuam mais localmente. Os sinais internos da célula são as ciclinas e as quinases, proteínas que interagem para ativar os genes cujos produtos, por sua vez, desencadeiam a mitose. Os níveis de ciclinas aumentam gradativamente durante a interfase, ao fim da qual cada molécula de ciclina liga- se a uma quinase, enzima sempre presente na célula, formando o composto ciclina-quinase. Outra enzima ativa esses compostos de ciclina-quinase, que ativam os genes desencadeadores da mitose. Ao iniciar a divisão, a célula sintetiza enzimas que degradam as ciclinas. À medida que se dá a produção das ciclinas inicia-se um novo ciclo celular. Divisão celular Mitose A mitose garante o crescimento dos organismos e a reposição das células mortas. Assim, os materiais genéticos, constituídos de DNA e contidos nos cromossomos, são transmitidos de modo constante de uma célula para suas descendentes. Esse tipo de divisão ocorre nas células somáticas, que descendem de uma célula original, o Zigoto, que é diplóide (2n), ou seja, apresenta dois cromossomos de cada tipo: um de origem paterna e outro de origem materna. A mitose é um processo contínuo; para ser facilmente compreendido, costuma-se dividi-lo em fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Prófase Condensação da cromatina (fibras de nucleoproteínas) tornando os cromossomos gradativamente mais curtos, espessos e claramente visíveis no final dessa fase. As duas cromátides-irmãs de cada cromossomo permanecem unidas pelo centrômero, e o nível de ploidia da célula, nessa fase, é igual a 2nd. Duplicação docentríolo, migração dos seus produtos para polos opostos da célula e formação do fuso acromático. Esse fuso consiste de microtúbulos ou fibras da proteína tubulina, que ligam os centríolos ao cinetócoro, estrutura situada junto ao centrômero dos cromossomos. A função do cinetócoro é interagir com as fibras do fuso durante o movimento dos cromossomos, na divisão celular. Com o desaparecimento da membrana nuclear, a prófase atinge o seu final, e a célula entra em metáfase. Enquanto isso, a membrana nuclear se dissolve, os nucléolos desaparecem, e os cromossomos se espalham, iniciando seu deslocamento para a placa equatorial. Metáfase Cromossomos com condensação máxima localizam-se. aleatoriamente na placa equatorial da célula, ligando-se aos centríolos por meio das fibras do fuso acromático. As duas cromátides-irmãs continuam unidas pelo centrômero, e o nível de ploidia também é 2nd. Ao fim dessa fase, as cromátides-irmãs de cada cromossomo iniciam sua separação até ficarem unidas somente pelos centrômeros (assemelhando-se à letra X). Anáfase Divisão longitudinal do centrômero de cada cromossomo e separação das cromátides-irmãs, agora chamadas de cromossomos-filhos. Migração dos cromossomos-filhos para os polos da célula, indo 2n cromossomos para cada polo. São os centrômeros que orientam adequadamente os cromossomos para as extremidades da célula, isto é, cada cromossomo-filho para um dos polos. Telófase Cromossomos localizados nos polos opostos da célula; em cada polo, o nível de ploidia é 2n. Descondensação cromossômica e desintegração das fibras do fuso acromático. Formação de novas membranas nucleares e ocorrência de citocinese (divisão citoplasmática); as organelas também se dividem ou se distribuem para o citoplasma das duas novas células. Meiose A meiose é o processo de divisão celular que os seres de reprodução sexuada utilizam para formar os seus gametas. Por meio desse processo, o material genético é reduzido à metade, para garantir a manutenção da quantidade de DNA necessária para cada espécie e, além disso, realizar a troca de material entre os cromossomos de origens diferentes (materno e paterno), com o objetivo de aumentar a variabilidade das células resultantes (gametas), o que é de grande interesse para as espécies. Nas células que vão sofrer meiose, a síntese de DNA também ocorre na fase S da interfase que a antecede. Durante a divisão meiótica, ocorre uma divisão cromossômica para duas divisões celulares: a meiose I ou divisão reducional, onde os cromossomos estão subdivididos em duas cromátides, mas os seus centrômeros não, e a meiose II ou divisão equacional, que é muito semelhante à mitose, porém os cromossomos estão em número haplóide. A meiose ocorre apenas nas células das linhagens germinativas feminina e masculina e é precedida por uma única duplicação do DNA. Meiose I Quando essa divisão se inicia, o DNA já está replicado, de modo semelhante ao que ocorre na mitose e como nessa, o processo se subdivide em quatro fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Prófase I É a fase mais longa da meiose. Ela é subdividida em cinco subfases ou estágios: leptóteno (leptonema), zigóteno (zigonema), paquíteno (paquinema), diplóteno (diplonema) e diacinese. Leptóteno ou leptonema Os cromossomos já duplicados e formados por duas cromátides-irmãs, geneticamente idênticas, iniciam sua condensação, aparecendo como filamentos longos e delgados. Ao longo dos filamentos, existem regiões mais espessas e menos espessas alternadas, sendo as mais espessas denominadas de cromômeros. Zigóteno ou zigonema Os membros de cada par homólogo se aproximam gradativamente, até ficarem lado a lado, ao longo do seu comprimento. O pareamento dos cromossomos homólogos é denominado de sinapse, envolvendo a formação de uma estrutura chamada de complexo sinaptonêmico. Esse complexo é formado de DNA, RNA e proteínas, e sua formação é importante para que a troca entre cromátides (crossing-over) ocorra em segmentos perfeitamente homólogos. Paquiteno ou paquinema Os cromossomos mostram-se mais curtos e mais condensados, e cada homólogo evidencia pela primeira vez sua duplicação. Cada par de homólogos pareados é chamado de bivalente; assim, cada bivalente é formado por dois cromossomos homólogos ou quatro cromátides, sendo, por isso, também chamado de tétrade. O número de bivalentes ou tétrades, nesse estágio, é igual ao número de pares de cromossomos da célula original. Durante o estágio em que os cromossomos homólogos estão pareados, pode ocorrer um fenômeno muito importante, que é o crossingover, permuta ou sobrecruzamento. Esse evento envolve uma troca entre segmentos de cromátides homólogas, que é a maneira pela qual o material genético dos cromossomos maternos e paternos pode ser recombinado, o que é importante para aumentar a variabilidade das espécies. Diplóleno ou diplonema Os cromossomos homólogos começam a se afastar um do outro como se sofressem repulsão, embora de forma incompleta. Os pontos nos quais esses homólogos permanecem unidos são chamados de quiasmas, que são indicativos de permutas cromossômicas, visíveis ao microscópio óptico e considerados evidências citológicas do crossing-over. No decorrer do processo meiótico, os quiasmas tendem a se mover para as extremidades dos cromossomos, como consequência do seu movimento de afastamento, num processo denominado de terminalização dos quiasmas. Diacinese Os cromossomos continuam condensando, e os quiasmas completam seu movimento de terminalização (com exceção dos cromossomos maiores, que completam sua terminalização apenas na anáfase I). O complexo sinaptonêmico desaparece, e os bivalentes começam a se organizar na zona equatorial da célula, formando a metáfase l. Durante o desenvolvimento da prófase 1, o nível de ploidia da célula é 2nd. Tanto na linhagem germinativa feminina como na masculina, a diacinese marca o fim da prófase l. Na linhagem germinativa feminina, porém, observa-se que o diplóteno é muito mais longo, constituindo o dictió teno, estágio de prófase suspensa no qual as células podem permanecer por vários anos, sob um aspecto de rede e representando uma fase de grande crescimento celular. Metáfase I Os cromossomos atingem o máximo de espiralização e condensação. Desintegração da membrana nuclear, formação do fuso acromático e localização dos bivalentes (cromossomos homólogos) na zona equatorial da célula; desse modo, há dois conjuntos haplóides, nos quais as extremidades de cada cromossomo estão voltadas para as extremidades do seu homólogo, sendo 2nd o nível de ploidia da célula. Anáfase I Os cromossomos homólogos separam-se um do outro, dirigindo-se para os pólos opostos da célula. O nível de ploidia da célula aqui é de nd para cada pólo. Cada homólogo continua constituído por duas cromátides-irmãs, unidas pelo centrômero, assim permanecendo até a anáfase II. A principal diferença entre a anáfase mitótica e a anáfase I da meiose é que, na última, não há divisão dos centrômeros, ocorrendo apenas separação dos homólogos, indo um deles (o de origem paterna) para um dos polos da célula e o outro (o de origem materna) para a extremidade oposta. Saliente-se que sempre irá um representante de cada par cromossômico para cada polo celular. Telófase I Os cromossomos chegam aos polos da célula, mas não se descontraem completamente, havendo um número haplóide deles em cada extremidade da célula, e cada cromossomo mantendo-se constituído por duas cromátides. O nível de ploidia em cada urna das células, nessa fase, é nd cromossomos em cada polo. A membrana nuclear é reconstituída. Meiose II As duas células resultantes da meiose l passam imediatamente para a meiose II, sem que hajauma interfase típica. Prófase II Essa fase é praticamente inexistente, uma vez que os cromossomos não perdem a sua condensação durante a telófase 1. Assim, após a formação do fuso e o desaparecimento da membrana nuclear, as células resultantes da telófase I entram logo em metáfase II. Metáfase II Cada cromossomo, constituído por duas cromátides- irmãs unidas pelo centrômero, dispõe-se no plano equatorial da célula, prendendo-se ao fuso através do centrômero; nessa fase, o nível de ploidia de cada célula é nd. A principal diferença entre as metáfases I e II é que, na última, os cromossomos estão duplicados, mas em número haplóide (nd), enquanto na metáfase I também estão duplicados, mas dispostos aos pares (2nd), na placa equatorial da célula, nessa não pareados. Anáfase II Divisão dos centrômeros e migração das cromátides- irmãs de cada cromossomo para as extremidades celulares, em número haplóide (n) para cada pólo celular. A principal diferença entre as anáfases I e II é que, na primeira, os cromossomos estão em número haplóide, mas duplicados (nd), enquanto na última estão em número haplóide, cada um constituído apenas por uma cromátide (n). Em relação à anáfase mitótica, a diferença é que nessa os cromossomos estão em número diplóide, não-duplicados e não-pareados (2n). Telófase II 1. Localização dos cromossomos nos pólos celulares 2. Descondensação dos cromossomos 3. Formação da membrana nuclear ao redor de cada conjunto haplóide (n). Ao fim da telófase II, a meiose está completa, resultando quatro novas células haplóides (gametas); desse modo, o núcleo de cada célula contém um quarto do material cromossômico presente no início do processo meiótico. Esse tipo de divisão celular só ocorre nas gônadas dos animais e nas plantas de reprodução sexuada, para formar gametas. Gametogênese No homem e nos machos de outros mamíferos, esse processo chama-se espermatogênese e ocorre nas gônadas masculinas, ou testículos. Na mulher e nas fêmeas de outros mamíferos, ele se chama ovulogênese e ocorre nas gônadas femininas, ou ovários. Espermatogênese Até a puberdade, os testículos são formados por túbulos seminíferos maciços, em cujas paredes existem apenas algumas células sexuais primárias; n a adolescência, por ação hormonal, os túbulos seminíferos amadurecem e as células sexuais primárias se multiplicam, passando a denominar-se espermatogônias. Por mitoses sucessivas, originam-se novas espermatogônias (período de multiplicação celular), processo que é ininterrupto a partir da maturidade sexual. As espermatogônias aumentam de tamanho, transformando-se em espermatócltos primários (período de crescimento celular). Essas células é que vão entrar em meiose 1, resultando, de cada uma, duas células denominadas espermatócitos secundários; esses, sofrendo a meiose II, originam quatro células, as espermátides, que não mais se dividem. Por um processo de transformação morfológica, denominado de espermiogênese, elas passam a espermatozóides, que são os gametas funcionais masculinos. Ovulogênese A ovulogênese não é contínua ao longo da vida, pois, em tomo dos três meses de vida intra-uterina, as ovogônias, existentes nos ovários, começam a crescer e a se diferenciar em ovócitos primários, cessando suas mitoses em tomo do quinto mês de vida pré-natal. Aos sete meses, todos os ovócitos primários do feto encontram-se rodeados por um conjunto de células, formando um folículo primário. Os ovócitos primários entram em meiose I, chegando até o final da prófase I, quando a divisão é suspensa, num estágio denominado de dictióteno, no qual se encontram todos os ovócitos primários, por ocasião do nascimento, assim perdurando até a puberdade. Quando essa fase é atingida, cada ovócito primário reinicia sua primeira divisão meiótica, originando duas células de tamanhos diferentes: o ovócito secundário (maior, com mais quantidade de citoplasma) e o primeiro corpúsculo polar ou primeiro polócito (menor, praticamente sem citoplasma). A partir da menarca (primeira menstruação da mulher), esse processo passa a dar-se mensalmente, durando cerca de 45 anos, até a menopausa (fim do período reprodutivo feminino). O ovócito secundário, liberado na tuba uterina (trompa de Falópio), sofre a segunda divisão meiótica, que só vai se completar no momento da fertilização (fusão dos pró- núcleos masculino e feminino). Por meio da meiose II, o ovócito secundário origina duas células desiguais: o óvulo (que nesse momento já está fecundado) e o segundo corpúsculo polar ou segundo polócito (expelido imediatamente após a fertilização). O primeiro corpúsculo polar pode dividir-se ou não; caso o faça, ao fim da meiose II, haverá um óvulo e três corpúsculos polares, esses últimos degenerando rapidamente.
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