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HP2: habilidades profissionais 2 
Clínica e comunicação: 
Semiologia do abdômen: 
regras básicas: 
 conforto segurança e respeito 
 cooperação e relaxamento muscular porque 
se estiver contraído só vai conseguir apalpar 
a musculatura 
 sala aquecida porque o frio deixa a 
musculatura rígida, com privacidade 
iluminação para inspecção 
 a cama não pode ser rígida e nem fria 
 as mãos devem estar aquecidas e 
higienizadas 
 Cabeceiras com 15° de elevação porque se 
tiver reta você não vai conseguir hiper 
estender e se estiver muito elevada não 
acha os órgãos 
 decúbito dorsal exceto para a palpação do 
baço que vai usar decúbito lateral esquerdo 
 expor somente a região abdominal que será 
feita inspeção no momento 
divisões do 
abdômen: pode 
ser em 4 
quadrantes ou em 
9 quadrantes. a 
primeira de visão 
delimita as regiões 
de quadrante 
superior direito 
esquerdo e 
quadrante inferior 
direito esquerdo. já 
a segunda de limite em: 
1. Hipocôndrio direito 
2. Epigástrico 
3. hipocôndrio esquerdo 
4. flanco direito 
5. região umbilical 
6. flanco esquerdo 
7. fossa ilíaca direita 
8. hipogástrico 
9. fossa ilíaca esquerda 
 
Inspeção: são observadas forma, volume e 
alterações cutâneas do abdome (circulação colateral 
-> ver veia por causa de cirrose que aumenta a 
pressão da veia porta, hematomas, nodulação, 
cicatrizes etc. 
 Forma: normal (simétrico e levemente 
abaulado), globoso (panículo adiposo líquido 
ascético -> líquido na cavidade abdominal 
por causa da baixa de albumina e aumento 
da pressão porta hepática), escavado 
(emagrecimento ou síndrome compulsiva) e 
pendular (gravidez). 
 
 
 
 
 
 
 Inspeção cutânea: 
 
 Lesões cutâneas: 
 Sinal de Cullen: equimose periumbilical, 
resultante de hemorragia retroperitoneal. 
pode surgir na pancreatite aguda e na 
ruptura de gravidez ectópica 
 sinal de Gray-Turner: equimose dos flancos. 
pode ocorrer na pancreatite necro-
hemorrágica e indica grave 
comprometimento da víscera 
 
 
 Abaulamento ou retrações localizadas: 
abdômen assimétrico e irregular, deve-se 
analisar a localização e ter em mente a 
projeção das vísceras na parede abdominal. 
demonstram que o peritônio parietal 
(aponeurose) está enfraquecido na parte 
central. a diástase dos músculos retos 
anteriores pode ser percebida quando o 
paciente está em decúbito dorsal e então 
pedisse para que ele contrai a musculatura 
abdominal elevando as 2 pernas estendidas 
ou levantando do Travesseiro à cabeça sem 
mover o tórax. é muito comum ocorrerem 
obesos, gestantes, em caso de desnutrição 
ou de idosos (sarcopenia) 
 
 
 Movimentos: podem ser encontrados 3 
tipos 
 Movimentos respiratórios 
 Pulsações: (não normal) podem ser 
observadas e palpadas no abdômen de 
pessoas magras e refletem as pulsações da 
aorta abdominal. os aneurismas da aorta 
 
 
 
 
abdominal provocam pulsações na área 
correspondente à dilatação 
 movimentos peristálticos visíveis: podem ser 
visto em pessoas muito magras mas 
normalmente indicam obstrução em alguns 
segmentos do tubo digestivo 
ausculta: deve ser o primeiro elemento a ser 
avaliado após a inspeção, porque a palpação ou a 
percussão do abdômen pode alterar os movimentos 
peristálticos. deve ser realizada nos 4 quadrantes 
de forma superficial para avaliar os ruídos 
hidroaéreos, e para avaliar alterações do fluxo 
aórtico aprofunda se o estetoscópio ao longo do 
trajeto da aorta. As principais alterações a serem 
pesquisadas na ausculta são a presença de ruídos 
hidroaéreos (líquidos e gases contidos no trato 
gastrointestinal -frequência de 5 a 35 por 
minuto) e sopros (sugerem aneurismas e 
compreensões da artéria - pode ocorrer por má 
formação ou inflamação causada principalmente pelo 
tabagismo obesidade diabetes. 
 
Percussão: pode-se observar sons de timpanismo, 
hiper timpanismo, sub maciez e maciez. 
 Timpânico: indica a presença de ar dentro 
de uma víscera oca. em condições normais é 
percebida em quase todo o abdômen, 
porém mais nítidos na área de projeção do 
fundo do estômago. espaço de traube se 
estiver, maciço isso é indicativo de 
esplenomegalia (baço aumentado ou 
rompido). 
 Maciço: a ausência de ar pode ser observada 
nas áreas de projeção do fígado, baixo e 
útero gravídico, além de casos de ascite, os 
tumores e cistos contendo líquido. a 
percussão do abdômen tem por objetivo a 
determinação do limite superior do fígado e 
da área de maciez hepática, que servem 
para a pesquisa de ascite e a avaliação da 
sonoridade do abdome. 
 Hepatimetria normal: dei início obtém-se 
som Claro pulmonar e em condições normais 
na altura do quinto ou sexto espaço 
intercostal observa-se som sub mas isso 
correspondendo ao limite superior do 
fígado, se estiver muito aumentado vai 
estar muito próximo do mamilo. 
 
 
 
 
 
 exame do piparote: pesquisa de ascite de 
médio volume, quando o sinal de piparote é 
negativo torna-se necessário utilizar outra 
técnica denominada pesquisa de macicez 
móvel semicírculo de Skoda 
 
 
 Sinal de Giordano: punho percussão das 
lojas renais, se o paciente sentir dor é 
positivo e pode indicar pielonefrite aguda 
(inflamação do rim ou cistite do trato 
urinário inferior) 
 sinal de Jobert: percussão do hipocôndrio 
direito com detecção de timpanismo 
indicativo de pneumoperitônio (ar na 
cavidade abdominal) 
 
Palpação: é feita em decúbito dorsal (lateral- 
baço), inicialmente deve-se distrair o paciente, 
cuidar com as unhas, esquentar a mão, iniciar pelas 
áreas menos doloridas, se colocar a direita do 
paciente (padrão pela maioria ser destro) e usar 
uma ou duas mãos. Seu objetivo é avaliar o estado 
da parede abdominal, explorar a sensibilidade 
(provocando ou exacerbando uma dor relatada pelo 
paciente), reconhecer as condições anatômicas das 
vísceras e detectar alterações de sua consistência. 
Em condições normais, não se consegue distinguir 
pela palpação todos os órgãos intra-abdominais. 
Nas pessoas magras, se a parede abdominal estiver 
bem relaxada é possível reconhecer o fígado, o rim 
direito, a aorta abdominal, o ceco, o cólon 
transverso e o sigmoide. A palpação sistemática 
do abdome tem etapas: palpação superficial, 
profunda, do fígado, do baço e de outros órgãos, 
além de manobras especiais. 
 Superficial: investiga-se a sensibilidade, a 
resistência, a continuidade, as pulsações 
(aorta) e o reflexo cutâneo-abdominal. 
 Sensibilidade: a localização e a irradiação da 
dor tem relação entre o local da dor e a 
víscera projetada por isso procura-se os 
pontos dolorosos 
 
 
 
 
 
 Resistência: em condições normais a 
resistência deve ser de um músculo 
descontraído. A defesa da parede 
abdominal está relacionada a contratura 
musculatura involuntária que obedece a um 
reflexo visceromotor, cujo estímulo se 
origina no peritônio inflamado (peritonite). 
A defesa da parede abdominal pode ser 
localizada ou generalizada (abdome em 
tábua). Quando localizada, é mais bem 
reconhecida comparando-se as regiões 
homólogas pela palpação combinada. 
 Continuidade da parede abdominal: 
Diástases e hérnias 
 
 
 Profunda: investigam-se os órgãos contidos 
na cavidade abdominal e eventuais “massas 
palpáveis” ou “tumorações”. Deve-se 
avaliar a localização, a forma, o volume, a 
sensibilidade, a consistência (gelatinosa ou 
cística -> benigna, pétrea ou enrijecida -
>maligna), a mobilidade (fixo ou móvel) e 
a pulsatilidade. 
 Palpação do fígado: técnica de Lemos-
Torres e de Mathieu. Servem para 
analizar pequenas hepatomegalias ( 
fígado ultrapassa té 2 dedos 
transversos da reborda costal no final 
da inspiração), hepatomegalias médias 
(fígado dista da reborda costal em 4 
dedos transversos) e grandes 
hepatomegalias (borda do fígado >4 
dedos e pode alcançar a cicatriz 
umbilical ou o quadrante inferior dreito 
– cirosse, pessoas autoimunes). 
 
 
 Palpação da vesícula biliar: é feia pela 
manobra de Lemos-torrestambém, 
normalmente não é identificada pela 
palpação exceto em condições 
patológicas. Sinal de Murphy (dói) vai 
positivar para colecistite aguda. A 
manobra é feita no quadrante superior 
esquerdo, e se não for possível palpar o 
baço pode-se utilizar a posição de 
Schuster (decúbito lateral direito), se 
palpado o volume do baço estará 
aumentado (esplenomegalia – dobro do 
tamanho). 
 
 
 
 
 
 Palpação do ceco, do cólon transverso e 
do sigmoide: a alça sigmoide é o mais 
fácil de percepção ao exame palpatório, 
situa-se no quadrante inferior esquerdo 
e se assemelha a uma corda de 
consistência firme e pouco móvel 
 Palpação dos rins: em indivíduos magros 
e com parede abdominal flácida, o polo 
inferior do rim direito é facilmente 
palpável (não confundir com tumor 
abdominal) 
 Manobras especiais: 
 Sinal de Rovsing: usado quando se 
suspeita de apendicite aguda, fazendo 
uma pressão progressiva, lenta e 
contínua. Apalpa do lado esquerdo e 
sente no lado direito pela 
movimentação dos gases. 
 
 Sinal de Blumberg: Dor que ocorre à 
descompressão brusca da parede 
abdominal, e significa peritonite. Nos 
casos em que essa seja generalizada, o 
sinal é observado em qualquer área do 
abdômen 
 
 Sinal de medusa: varizes por 
hipertensão porta avançada (circulação 
colateral) 
 
 Aranha vascular: fragilidade capilar

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