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Liderança
PARTE 1
Chanceler
Prof. Antonio Colaço Martins Filho
Reitora
Profa. Denise Ferreira Maciel
Diretor Administrativo Financeiro
Edson Ronald de Assis Filho
Diretora Executiva
Ana Cristina de Holanda Martins
Diretora Executiva
Sandra de Holanda Martins
Assessoria de Desenvolvimento Educacional – ADE
Profa. Elane Pereira
Prof. Silvio Rodrigues
Revisão Textual
Cristiana Castro
Diagramação
Wanglêdson Costa
Apresentação
Para começo de conversa
Definições e Conceitos de Liderança
Principais Características de um Líder
Teorias sobre Liderança
Habilidades de Liderança
O Líder no Século XXI
Referências
Anotações
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Su
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ár
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Seja bem-vindo à disciplina Liderança. A metodologia adotada pela 
UNIFAMETRO na modalidade a distância conta com aulas ministradas no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, favorecendo atividades cola-
borativas, aproximando professores e alunos distantes fisicamente.
Para a melhor compreensão do assunto, é importante que, além da 
leitura desse conteúdo, você participe das atividades e tarefas propostas 
no cronograma e consulte dicas e complementos sugeridos no decorrer 
da disciplina. Este material também está disponível para impressão ou 
para download em formato pdf cliancando no botão abaixo:
educacaoonline.unifametro.edu.br
É importante ressaltar que, nessa metodologia, o seu compromis-
so com a aprendizagem é fundamental para que ela aconteça. Portanto, 
participe, lendo os textos antes de cada aula para interagir melhor nos 
momentos de comunicação virtual e presencial, nas discussões com os tu-
tores, professores e colegas de curso.
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ESTUDOS!
5
http://educacaoonline.unifametro.edu.br/login/index.php
6
A disciplina Liderança é dividida em 2 partes, nas quais você encontrará 
o conteúdo, bem como conteúdos adicionais e sugestões de leituras. Ao 
longo do texto, você irá se deparar com vários ícones que irão ajudá-lo 
neste percurso em busca do conhecimento, tais como:
Para começo de 
conversa
Esses ícones nortearão a sua leitura, oferecendo amplas possibilidades de
aprofundamento. A linguagem dialógica aqui utilizada também irá aproxi-
málo das aulas ora apresentadas, levando-o à motivação e ao entendimen-
to da disciplina. Esperamos, por meio da diagramação desse material, con-
tribuir com sua interação plena com os conteúdos. Agora que já estamos 
“conectados”, mãos à obra!
OBJETIVOSPARA REFLETIR
ATENÇÃOPARA LER
SUGESTÕES
EXEMPLO
VÍDEOSAIBA MAIS VOCÊ SABIA
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
Objetivos de aprendizagem:
• Definir conceitos de: liderança e apresentar características e habilidades 
do líder para o engajamento das equipes.
• Proporcionar aos participantes reflexão sobre as atitudes necessárias ao 
exercício da liderança.
• Permitir ao aluno uma interação com as competências em gestão mais va-
lorizadas e utilizadas pelas organizações.
OBJETIVOS
E como competências:
• Adquirir visão sobre as principais habilidades de liderança.
• Escolher e desenvolver o seu próprio estilo de liderança.
• Analisar o impacto de suas ações sobre o meio, pessoas, equipe 
e organização.
COMPETÊNCIAS
Apresentação
Prezado estudante! Seja bem-vindo à disciplina Liderança: Habilidade Estraté-
gica. O nosso principal propósito é torna-lo um profissional qualificado e preparado 
para atuar através das suas habilidades interpessoais e competências que o ajudarão 
a identificar e desenvolver os comportamentos mais adequados para enfrentar às 
novas demandas do mercado.
Várias competências são necessárias e precisam ser desenvolvidas para a atua-
ção profissional em um mercado cada vez mais competitivo, mas nenhuma é tão va-
lorizada quanto à competência humana, especialmente a liderança.
Profissionais que tenham desenvolvidas suas competências comportamentais 
são melhores líderes, sabem atuar em equipe, geram resultados consistentes para 
as empresas e tomam decisões mais assertivas. Deste modo, a disciplina Liderança: 
Habilidade Estratégica vem oportunizar uma formação qualificada e alinhada com os 
novos modelos de gestão de equipes, proporcionando subsídios para que você atue 
estrategicamente e possa conduzir equipes, através de técnicas eficientes e atuali-
zadas, visando o desenvolvimento de competências gerenciais para uma prática pro-
fissional diferenciada. Por isso, elaboramos para você duas Unidades que abordarão 
em etapas a disciplina. Na Parte 1, você terá oportunidade de aprender sobre defi-
nições, conceitos de Liderança, as principais características de um Líder, os funda-
mentos teóricos sobre Liderança, as habilidades de Liderança e como atua o líder do 
século XXI, a chamada liderança 4.0.
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
Na Parte 2, você compreenderá melhor o papel da liderança em gerenciar a 
mudança, estratégias de motivação, a prática do feedback como ferramenta de apro-
ximação entre líder e liderados, a Inteligência emocional no processo de condução 
das equipes e orientações importantes para sua aplicação na vida e no ambiente 
organizacional.
Conte conosco, esperamos que você tenha uma excelente experiência de apren-
dizagem que possibilite seu desenvolvimento profissional e o pleno crescimento de 
sua carreira. Bons estudos!
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
Definições e Conceitos de Liderança
Etimologicamente, liderar significa conduzir. Líder é o que conduz o grupo. Em 
que consiste conduzir? A resposta pode ser encontrada nas biografias de Moisés, Jú-
lio César, Jesus Cristo, Martin Luther King, Gandhi, Mao Tsé-Tung. A primeira questão 
é até que ponto o líder conduz os acontecimentos e é capaz de reverter seu curso.
São mais de 130 definições de liderança e mais de 5 mil estudos sobre as ca-
racterísticas de um líder, o que torna praticamente impossível escolher apenas uma 
como sendo a mais correta.
Cabe discutir o que é liderança. Abaixo, algumas definições de liderança:
Segundo Chiavenato (2014), liderança é definida como necessária em todos os 
tipos de organização humana, ou seja, para a obtenção de qualquer resultado de-
sejado pela empresa é necessário conhecer a natureza humana e saber conduzir as 
pessoas, isto é, liderar.
Liderança tem sido considerada o resultado de pessoas talentosas, com traços 
dignos, influenciando seguidores a fazerem o que é necessário para a realização das 
metas empresariais e sociais (BORNSTEIN e SMITH, 2004).
A liderança é a realização de uma meta por meio da direção de colaboradores 
humanos. O homem que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar 
finalidades específicas é um líder. Um grande líder é aquele que tem essa capacida-
de dia após dia, ano após ano, numa grande variedade de situações. Os líderes da 
atualidade são considerados rebeldes da mudança, pois, antes de construir produtos 
melhores, estão preocupados em construir organizações melhores (REICH, 2001).
Segundo Locke (1991), os líderes devem conduzir a sua organização para uma 
nova direção.
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
A liderança é quase só inteligência emocional, principalmente quando se trata 
de discernir o que fazem os gerentes e o que fazem os líderes, em coisas como assu-
mir uma posição, e de saber o que é importante para si e perseguir suas metas em 
parceria com outras pessoas (GOLEMAN, 1995).
Boudicht (apud SOTO, 2002) define a liderança como o esforço que se efetua 
para influir no comportamento dos outros e para ordenar que se atinjam os objetivos 
organizacionais, individuais ou pessoais.
Liderança é o processo de encorajar os outros entusiasticamente na direção de 
objetivos. Sem liderança, uma organização seria apenas uma confusão de máquinas 
e pessoas, do mesmo modo que uma orquestra sem maestro seria uma mistura con-
fusa de instrumentos e de músicos.
A orquestra e todas as outras organizações precisam de segurança para desen-
volver ao máximo seus preciosos ativos (DAVIS e NEWSTROM, 1989).Para Kotler (2002), liderança é essencialmente o processo de ajudar a mudar 
alguns aspectos fundamentais para aproveitar as condições mutantes da economia e 
do mercado. Como processo, a administração geralmente é associada a coisas como 
planejar, elaborar orçamentos, organizar, contratar funcionários, controlar e resolver 
problemas.
Liderar é comunicar às pessoas seu valor e seu potencial de forma tão clara que 
elas acabem por vê-los em si mesmas (COVEY, 2005).
Calvosa, Souza Neto e outros pesquisadores, em artigo publicado num semi-
nário, na cidade de Seropédica, chegaram à conclusão de que a melhor definição é a 
seguinte:
Liderança pode ser entendida como o fenômeno interpessoal de exercer in-
fluência numa situação e dirigida, através de processo de comunicação, para o al-
cance de objetivos específicos, comuns a outrem, sendo ação contínua, universal e 
atemporal, estruturada no compartilhamento de uma visão de futuro (CALVOSA et 
al., 2005).
Em toda e qualquer definição de liderança, que adotarmos, terá relação com 
mobilização, buscar de comprometimento e influência sob as pessoas.
Para Chiavenato (1999) “É um processo chave em todas as organizações, onde 
o administrador deveria ser um líder para lidar com as pessoas que trabalham com 
ele.” A liderança é uma forma de influência, e a mesma é uma transação interpessoal 
em que uma pessoa age para provocar ou modificar o comportamento da outra, de 
maneira intencional.
O grande guru da administração, Peter Drucker, diz:
“A única definição de líder é alguém que possui seguidores. Algumas pessoas 
são pensadoras. Outras, profetas. Os dois papéis são importantes e muito necessá-
rios. Mas, sem seguidores, não podem existir líderes.”
Principais Características de um Líder
Além das habilidades técnicas que são importantes para um líder, que podem (e 
devem!) ser aprendidas constantemente, existem outras características que fazem 
toda a diferença para um grande líder.
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
1) Estimular o trabalho em equipe
É fundamental que o líder saiba, antes de tudo, que ele não possui todo o co-
nhecimento do mundo. Por isso, é seu trabalho estimular a equipe a pensar nas 
melhores soluções em conjunto. Dessa forma, o líder também mostra sua hu-
mildade ao saber pedir ajuda por reconhecer que não pode fazer tudo sozinho.
2) Liderar com empatia
Uma das mais importantes características de um bom líder é saber se colocar 
no lugar da sua equipe. Alinhar expectativas e reconhecer os limites de cada 
um é essencial para manter uma boa relação entre líderes e liderados. Assim, 
será possível entender como o time funciona e quais as melhores estratégias 
de motivação e engajamento.
3) Reconhecer os Méritos
Com tantas demandas e projetos acontecendo ao mesmo tempo, muitas ve-
zes os líderes esquecem de reconhecer o trabalho da equipe. Uma das carac-
terísticas de um líder bem sucedido é saber motivar sua equipe. Por isso, o re-
conhecimento de um bom trabalho garante a satisfação profissional do time.
4) Oferecer feedbacks com frequência
Uma das melhores estratégias para garantir um bom trabalho é o feedback. 
Essas reuniões periódicas podem ser feitas com todo o time ou de forma indi-
vidual. Durante a conversa com o time, o líder poderá entender o andamento 
dos projetos, os processos que deram certo ou não e estipular as próximas 
metas. Já nas reuniões individuais, o líder conseguirá perceber a evolução do 
desempenho de cada um de seus liderados. Assim, será possível fazer uma 
análise personalizada e um alinhamento de expectativas de acordo com cada 
membro da equipe.
5) Ser racional em suas decisões
É papel de um grande líder saber planejar estratégias e olhar de forma ampla 
para os processos. Para isso, ele precisa ser racional em suas decisões, optan-
do por aquilo que será melhor para a empresa e a equipe. Com o objetivo de 
embasar suas decisões, um bom líder está sempre atualizado sobre o mer-
cado e a sua área de atuação. Com dados e fatos, é possível tomar decisões 
muito mais consistentes.
6) Se preocupam em formar novos líderes
O impulso e a tendência de nunca estarem satisfeitos e sempre melhorar fa-
zem os líderes desenvolverem outros líderes. Eles estão sempre se desen-
volvendo e querem que as pessoas ao seu redor sempre se desenvolvam 
Conheça 6 características de um líder que são comuns para lideranças de destaque:
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
também. O crescimento pessoal de seus funcionários significa que eles terão 
líderes em todas as áreas de negócios que desenvolverão outros líderes e as 
empresas como um todo se beneficiarão.
Teorias sobre Liderança
Dos estudos existentes sobre liderança destacam-se as seguintes teorias:
Teoria dos Traços de Personalidade
Segundo essa teoria, o líder já nasce feito, ou seja, alguns indivíduos já nascem 
líderes com determinadas características, sendo físicas (aparência, estatura, força 
física,...), intelectuais (autoconfiança, entusiasmo, inteligência elevada,...) traços so-
ciais (cooperação, habilidades administrativas e interpessoais) e traços relacionados 
com a tarefa (persistência, iniciativa, impulso de realização...). favorecendo a atuação 
como líder. Assim aqueles que não nascessem com algumas dessas características 
seriam liderados. Infere-se dessa teoria que líder já nasce feito, ou seja, é a chamada 
liderança nata. Não se descarta a importância de certas características de persona-
lidade para o exercício da liderança, porém não ficou evidenciado nesta teoria o su-
cesso da liderança.
Teoria dos estilos de liderança
De acordo com essa teoria, existem três estilos de liderança, que tem como 
foco seus liderados:
Autocrático: o seu comportamento com relação aos subordinados é critico e precon-
ceituoso. O líder autocrático é centralizador, define os objetivos de seus subordina-
dos e o método de trabalho, não dando oportunidade para participarem do processo 
decisório. O controle é rígido e a avaliação de desempenho tende a não ser objetiva.
Democrático: o líder democrático tende a tomar decisões através do consenso do 
grupo incentivando a participação de todos, procura delegar autoridade e aplica fee-
dback. Aceita as decisões do grupo, mesmo que contrariem a sua própria opinião. A 
preocupação do líder é atender as aspirações e os pontos de vista dos subordinados 
que gozam de ampla liberdade para decidir, sugerir e implementar.
Liberal: também chamado de Laisse-Faire, este líder toma poucas decisões, deixan-
do que a maior parte delas seja tomada pelos subordinados. Os subordinados gozam 
de ampla liberdade, em virtude de ausência de controle ou avaliação do desempe-
nho. Nesse estilo o líder procura deixar o grupo completamente a “vontade”.
Pode-se verificar que nessa teoria enfatiza-se a relação entre líder e liderado 
uma vez que os líderes não podem liderar sem seguidores. Podemos observar essa 
relação, segundo Chiavenato, no quadro a seguir:
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unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
ESTILOS DE LIDERANÇA
Liderança Autocrática
O líder centraliza as decisões e impõe suas 
ordens ao grupo. O comportamento dos 
grupos mostrou forte tensão, frustração e 
agressividade, e nenhuma espontaneidade, 
iniciativa ou formação de grupos de amiza-
de. Embora aparentemente gostassem das 
tarefas, não demonstraram satisfação em 
relação à situação. O trabalho somente se 
desenvolvia com a presença física do líder. 
Quando ele se ausentava, as atividades pa-
ravam e os grupos expandiam seus senti-
mentos reprimidos, chegando a explosões 
de indisciplina e agressividade.
Liderança Liberal
O líder delegava totalmente as decisões ao 
grupo e deixava-o completamente à vonta-
de e sem controle algum. Embora a ativi-
dade dos grupos fosse intensa, a produção 
foi medíocre. As tarefas se desenvolviam ao 
acaso, com muitas oscilações, perdendo-se 
tempo com discussões por motivos pessoais 
e não relacionados com o trabalho. Notou-
-se forte individualismo agressivo e pouco 
respeito ao líder.
LiderançaDemocrática
O líder conduzia e orientava o grupo e incen-
tivava a participação democrática. Houve 
formação de grupos de amizade e relacio-
namentos cordiais entre os trabalhadores. 
Líder e subordinados desenvolveram comu-
nicações espontâneas, francas e cordiais. O 
trabalho mostrou um ritmo suave e seguro, 
sem alterações, mesmo quando o líder se 
ausentava. Houve um nítido sentido de res-
ponsabilidade e comprometimento pessoal, 
além de uma impressionante integração 
grupal dentro de um clima de satisfação.
Fonte: Autor Chiavenato, p. 128, 2014
Teoria Contingencial
O líder parte do princípio que não existe um único estilo de liderança válido 
para toda e qualquer situação, ou seja, cada tipo de situação requer um estilo de 
liderança diferente para se alcançar a eficácia da equipe de trabalho. O líder precisa 
14
unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
ter flexibilidade na relação com seus liderados alterando seu estilo de atuação em 
função dos aspectos situacionais. O exercício da liderança é em função de três variá-
veis: o líder, os liderados e a situação em que se encontram.
Para Levek & Malschitzky (2002), a liderança situacional varia de acordo com o 
momento, devendo os gerentes adaptarem seu estilo de liderança ao nível de desen-
volvimento dos colaboradores em cada tarefa específica. Trata-se da adoção de vários 
estilos de liderança conforme as diferentes necessidades dos colaboradores. Um esti-
lo de liderança adequado para um funcionário novo e inexperiente provavelmente não 
dará certo com uma pessoa experiente. Situação diferente requer estilo diferente.
Considerando o mundo dos negócios instável e altamente dinâmico onde a ca-
racterística mais marcante no ambiente organizacional é a velocidade com que as in-
formações circulam, impulsionada pelo processo de globalização, novas tecnologias, 
pela competição acirrada, o mercado consumidor cada vez mais exigente, que vem 
exigindo das organizações adaptações e respostas rápidas a nova sociedade moder-
na do conhecimento. As empresas necessitam cada vez mais de “pessoas” que sejam 
capazes de agir dentro do mundo de instabilidade. Um mundo globalizado que exige 
profissionais, que possam se adaptar rapidamente as novas conjunturas econômicas 
e políticas. Esses profissionais precisam responder instantaneamente as novas ques-
tões que são impostas pelo mercado. Pode-se afirmar que dentro deste contexto 
que a economia está baseada em conhecimento e conhecimento só vem de pessoas, 
outrossim, as organizações estão buscando cada vez mais a interação humana e en-
fatizando a importância do líder neste processo.
Sendo a liderança a habilidade de influenciar pessoas em busca dos objetivos 
comuns, os líderes precisam pensar como agentes de mudanças, pela sua capacidade 
de inovação, saber interagir nas adversidades e instabilidades, tornou-se requisito 
fundamental para sua atuação. A questão não está somente em adquirir novos con-
ceitos e habilidades, como também, desaprender os antigos modelos, tendo conhe-
cimento da cultura, da missão da empresa e do seu capital humano.
A liderança não é uma habilidade nata, nem privativa de uma minoria, ela pode 
ser aprendida, assimilada, aperfeiçoada, adaptada e incorporada ao “chefe”. Não 
existe uma fórmula única para se tornar um líder. Um líder moderno deve correr ris-
cos ser audacioso, entretanto, deve ter um bom planejamento estratégico, visão de 
futuro, sem perder a visão do presente, e olhar o passado como referência. Para isso, 
necessitam de algumas características, virtudes, competências e habilidades. Algu-
mas dessas, podem-se obter via cursos, universidades, treinamentos, outras somen-
te com a experiência do cotidiano.
Ser entusiasmado consigo mesmo, com o trabalho e com a equipe sinérgica na 
obtenção de resultados, saber reconhecer e recompensar talentos, ter clareza nas 
metas perseguidas, perseverança, gentileza, carisma, honestidade, integridade e 
além de bom ouvinte, flexível, paciente, atencioso, observador, negociador, motiva-
dor, ... Deve ter entre outras, a inteligência emocional, que torna-se um diferencial 
significativo em ambientes competitivos.
Conclui-se, que diante das mudanças, o líder deve conciliar os interesses da or-
ganização ao da equipe de trabalho objetivando um ambiente favorável ao desen-
volvimento. Portanto, independente do seu próprio estilo, ser líder implica em saber 
exercer a liderança e essa se faz no dia a dia, junto a equipe de trabalho. Assim, saber 
15
unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
conviver harmonicamente, tolerantemente buscando o equilíbrio torna-se um dos 
primeiros degraus para quem quer ser um verdadeiro “líder em tempo de mudanças”.
Liderança Transformacional
Liderança transformacional é um estilo de gerenciamento projetado para dar 
aos funcionários mais espaço para serem criativos, olhar para o futuro e encontrar 
novas soluções para problemas antigos. Esse estilo de liderança foca em inspirar os 
trabalhadores a aceitar mudanças, promovendo a cultura da responsabilidade, pro-
priedade e autonomia no local de trabalho. Líderes transformacionais inspiram e mo-
tivam sua força de trabalho. Eles confiam em seus funcionários treinados e tomam 
medidas deliberadas para capacitá-los mais a tomar autoridade sobre as decisões em 
seus trabalhos designados.
O líder transformacional está interessado em desenvolver tanto o indivíduo 
quanto a equipe. Ele visam capacitar as pessoas sob sua liderança, de modo que pos-
sam atingir seu pleno potencial, melhorar suas habilidades e capacidades e ganhar 
confiança em seus talentos e valores únicos.
O conceito de liderança transformacional começou com James V. Downton, em 
1973, e foi expandido por James Burns, em 1978. Em 1985, o pesquisador Bernard 
M. Bass ampliou o conceito para incluir formas de medir o sucesso da liderança trans-
formacional. Este modelo encoraja os líderes a demonstrar uma liderança autêntica 
e forte, com a ideia de que os funcionários serão inspirados a seguir o seu exemplo.
Embora date dos anos 70, a liderança transformacional ainda é um estilo de 
liderança eficaz se praticado hoje - esse estilo de liderança autêntica nunca muda. O 
que muda são os ambientes em que é adotado. É aplicável em todas as organizações, 
mas é especialmente vital para as empresas onde inovação e agilidade podem ser 
determinantes para o sucesso.
Essa teoria entende a liderança como um processo que transforma as pessoas 
– seja em relação aos seus valores, metas a longo prazo, padrões, emoções e ética.
De acordo com seu criador, o sociologista americano James Downtown, existem qua-
tro componentes fundamentais para a liderança transformacional.
1. Influência idealizada: os líderes agem como exemplo, determinando padrões de 
excelência.
2. Motivação inspiracional: os líderes compartilham visões de sucesso organizacio-
nal, responsabilidade conjunta e união.
3. Estímulo intelectual: os líderes fomentam a criatividade e a inovação.
4. Consideração individualizada: os líderes proporcionam momentos de com-
preensão e suporte para os subordinados a nível individual e investem em suas 
vidas e carreiras.
Portanto, algumas características diferenciam um líder transformacional dos demais.
Um líder transformacional é alguém que:
• Incentiva a motivação e o desenvolvimento positivo de seus liderados;
16
unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
• Exemplifica padrões morais dentro da organização e encoraja o mesmo nos outros;
• Promove um ambiente de trabalho ético com valores, prioridades e padrões claros;
• Desenvolve a cultura da empresa incentivando os funcionários a passarem de 
uma atitude de interesse próprio para uma mentalidade onde eles estão traba-
lhando para o bem comum;
• Enfatiza a autenticidade, cooperação e comunicação aberta;
• Fornece coaching e orientação, permitindo que os funcionários tomem decisões 
e assumam suas tarefas.
Liderança Servidora
Devido as constantes mudanças na tecnologia, nos hábitos e costumes dos in-
divíduos, noambiente político e nas questões da economia dos países constata-se 
uma pressão negativa sobre a liderança tradicional nas organizações representada 
exclusivamente por líderes autoritários, competitivos, independentes e controlado-
res (JOHANN, 2013).
Em vista disso, conceitos inovadores e revolucionários emergiram em diversas 
pesquisas na área de liderança. Um desses conceitos é a liderança servidora, conside-
rada a descoberta mais recente no mundo corporativo, sendo apropriada a transfor-
mar as organizações em ambientes mais agradáveis e lucrativas (MARINHO, 2006). 
Tal modelo de liderança ocorre quando os líderes assumem a posição de servidor 
nos seus relacionamentos com os liderados, à medida que, a ultrapassada concepção 
de que líder está no topo e apenas observa os outros trabalharem é deixada de lado 
pela necessidade de dar suporte ao desenvolvimento das necessidades da equipe. 
Desse modo, todas as partes - líder e liderados - são elementos essenciais do mesmo 
quebra-cabeça que juntos se complementam.
A concepção de liderança servidora não é nova, sendo difundida cientificamen-
te pelo autor Robert K. Greenleaf a partir dos anos de 1970, através de seu escrito 
mais influente The Servant as Leader de 1977 (SPEARS, 1996). Através de seu traba-
lho com as organizações, Robert desenvolveu um novo tipo de modelo de liderança 
que propõe servir aos outros, incluindo clientes, empregados e a própria comunida-
de (BENNETT, 2001).
A liderança servidora enfatiza a importância da admiração e valorização das pes-
soas, a mentoria, a capacidade de ensinar, a delegação de responsabilidades, poder 
e autonomia para os liderados. Contudo, este estilo centra-se na figura do líder, que 
por sua vez, põe em evidência seus subordinados. A definição de liderança servidora 
é servir prioritariamente. O líder servidor faz uma escolha consciente de exercer tal 
papel, diferenciando-se dos que somente aspiram à liderança (BENNETT, 2001). Para 
Laub citado por Washington, Sutton e Field (2006) o líder servidor enfatiza o bem a 
favor dos liderados e não a busca pelos interesses individuais. Assim,
O líder servidor é aquele que serve primeiro [...]. Isso inicia com o 
sentimento natural de querer servir, de servir primeiro. A escolha 
consciente inspira o líder. O líder servo é nitidamente diferente da-
quele que é um líder primeiro, talvez por causa da necessidade de 
aplacar o poder de direção anormal ou para adquirir possessões ma-
teriais. Para tal, vai ser uma escolha posterior a servir - depois que a 
liderança é estabelecida. O que busca a liderança primeiramente e 
17
unifametro.edu.br - Liderança - Parte 1
o que procura o servir primeiro são dois tipos extremos. Entre eles 
existem sombras e misturas que fazem parte da variedade infinita 
do ser humano (GREENLEAF, 1977, p. 27).
Um líder servidor tem o seu foco voltado principalmente para as pessoas, no 
entanto, ele não deixa a busca pelos resultados de lado, e é exatamente por este 
motivo que investe tanto nos profissionais, pois sabe que somente através destes é 
possível alcançar metas e objetivos assertivamente.
O líder servidor dá às pessoas a responsabilidade por suas próprias ações no 
local de trabalho. Por meio da capacitação, ele reconhece os talentos e pontos fortes 
dos colaboradores. 
Além disso, ele busca incentivar os funcionários em suas ações e em seu cres-
cimento pessoal, mostrando que eles não são meros subordinados, mas indivíduos 
únicos, plenamente capazes de contribuir para que a empresa se torne cada vez mais 
bem-sucedida no mercado.
O verdadeiro líder servo é aquele que encontra o equilíbrio entre servir e lide-
rar. Ele oferece todo o suporte e apoio que os seus colaboradores precisam, mas sem 
se tornar permissivo demais. Ele é um líder de excelência, que está sempre aberto ao 
diálogo e à construção de algo positivo ao lado das pessoas que lhe acompanham.
Habilidades de Liderança
Segundo o escritor SOTO (2002), existem três tipos habilidades administra-
tivas básicas, ou seja, que são essenciais no dia a dia de todo profissional que atua 
como líder em uma organização. São elas: habilidades técnicas, habilidades huma-
nas e habilidades conceituais. A seguir, apresentaremos detalhadamente cada um 
destes conceitos para que você possa compreender de que modo estas diferentes 
competências podem agregar valor ao trabalho e ajudar a impulsionar os resultados 
na empresa.
Habilidades Técnicas
Consiste no conjunto de conhecimentos técnicos que o gestor dispõe e que o 
torna especialista em determinada área. Podem ter sido adquiridas por meio de suas 
experiências práticas, bem como através de formações acadêmicas, treinamentos e 
cursos específicos com foco em determinado segmento de atuação.
As habilidades técnicas ajudam na realização de todos os tipos de tarefas, das 
mais operacionais às mais estratégicas. Também possibilitam a realização de ativida-
des que possuem uma rotina bem definida, ou seja, que seguem padrões também 
técnicos e que precisam seguir certa coerência lógica em sua execução. Exemplos 
disso são as atividades administrativas relacionadas ao departamento financeiro ou 
de pessoal.
Habilidades Humanas
Empresas são formadas por pessoas e para pessoas. Assim, por mais industria-
lizadas e tecnológicas que elas sejam, seu capital humano sempre será o seu maior 
diferencial competitivo. Portanto, a competência no relacionamento interpessoal é 
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uma das habilidades do líder que mais fazem a diferença em sua gestão empresarial 
e no alcance efetivo de sucesso em seu trabalho.
Na prática, as habilidades humanas ajudam na liderança dos colaboradores, 
numa comunicação mais assertiva, no gerenciamento de expectativas, na delegação 
correta das tarefas, nos processos de negociação e feedbacks, bem como a dirimir 
os conflitos na equipe, resolver os problemas de forma conjunta e a impulsionar os 
resultados dos profissionais.
Portanto, um gestor que possui o seu lado relacional bem desenvolvido tem 
muito mais chances de obter sucesso em suas ações na empresa, pois consegue ter 
uma visão global do papel e importância de cada profissional na construção dos re-
sultados e de fazer com que deem o seu melhor. Na prática, isso significa que tem a 
capacidade de se relacionar positivamente com as pessoas ao seu redor e de inspirá-
-las a crescer, se desenvolver e ir além.
Além disso, o gestor com boas habilidades humanas sabe como conversar, co-
brar, delegar tarefas, desenvolver o potencial dos funcionários, estimular seu bom 
desempenho e cativar sua motivação, dedicação e engajamento. Também tem inteli-
gência emocional para lidar com os diferentes tipos de personalidades que transitam 
ao seu redor, bem como para manter-se firme, otimista e resiliente nos momentos 
de dificuldade.
Além disso, possui a sabedoria de ouvir na essência os seus profissionais e de 
buscar, na medida do possível, entender e atender os seus anseios de carreira. Com 
esta postura, consegue conquistar o respeito e a empatia das pessoas e inspirar seu 
desenvolvimento técnico, emocional e comportamental. Consequentemente, conse-
gue também estimular a que sua equipe colabore de forma espontânea e contínua 
para o alcance efetivo de resultados extraordinários.
Habilidades Conceituais
Como são complementares, as habilidades conceituais não poderiam ficar de 
fora desta tríade de competências que todo gestor precisa ter para construir uma 
carreira bem-sucedida. Para isso, é preciso ter uma visão sistêmica e saber enxergar 
com inteligência e assertividade as informações que estão contidas no todo.
Na prática, estas habilidades conceituais dizem respeito à capacidade do gestor 
de pensar em termos de modelos, relações amplas, analisar as situações, diagnosti-
car o momento da empresa e do mercado, identificar oportunidades e ameaças e, 
especialmente, de tomar as melhores decisões para a organização. Neste sentido, 
os líderes são aqueles que devem dispor destes conceitos,de modo a ter uma visão 
estratégica mais apurada, pois é esta habilidade que fará toda diferença na gestão 
da empresa e no alcance de suas metas e objetivos.
Mas qual destas habilidades é a mais importante?
Imagino que esteja se questionando sobre isso. Bem, todas estas competências 
citadas acima fundamentais. É imprescindível dispor de conhecimentos técnicos so-
bre as atividades que desempenha diariamente, de modo a executá-las sempre com 
maestria, perícia e assertividade.
Contudo, sem a habilidade para lidar com as pessoas, todo esforço pode ser 
colocado a perder, uma vez que é o alinhamento entre os interesses e expectativas 
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da empresa e da equipe, e vice-versa, e, claro, a gestão humana do líder que traz ver-
dadeiramente um diferencial competitivo para o negócio. Outro ponto-chave aqui é 
a capacidade de tomar decisões conforme o timing do momento e de desenvolver 
estratégias efetivas que ajudem a solucionar os problemas e a impulsionar os resul-
tados da empresa.
No final das contas é a união de todas as habilidades que torna o trabalho de 
um gestor único, diferenciado e bem-sucedido.
Na prática, é exatamente é a deficiência em alguma destas habilidades (técnicas, 
humanas ou conceituais) que leva o gestor a ter um desempenho abaixo da média. 
Consequentemente, isso afeta o seu desempenho e prejudica seu crescimento como 
profissional. Portanto, para evitar que a falta de alguma destas habilidades atrapalhe 
a evolução do gestor, a melhor estratégia é buscar ferramentas, cursos, métodos ou 
capacitações que o ajudem a eliminar suas lacunas o mais rápido possível.
O Líder no Século XXI
O líder do século XXI ingressa em um processo de valorização das pessoas, e 
não apenas dos processos.
A partir desse princípio, o líder tem como objetivo conduzir sua equipe de modo 
estratégico, sempre em alerta às peculiaridades do grupo e com uma conduta ética 
e humanizada.
Esse líder contemporâneo, conhecido também como líder 4.0 (termo que acom-
panha a expressão “Indústria 4.0”), visa não só a qualidade do serviço, como também 
o desenvolver talentos, responder rapidamente às mudanças e construir um bom 
ambiente de trabalho.
Tendo em vista os estudos desenvolvidos e considerando as transformações 
no cenário organizacional, podemos dizer que a comunicação, a criatividade e o de-
senvolvimento das pessoas passam a ser o foco dos novos líderes. Conforme sugere 
COVEY (2003), o papel do líder no século XXI não é “gerenciar a mudança”, mas sim 
criar o próprio futuro dentro do panorama que se está modificando em um conceito 
que ele determina como “liderar a mudança”. A outra característica desta época que 
estamos vivendo é o que podemos denominar de “universalização da mudança”, o 
que significa que praticamente ninguém escapará de seus impactos. Os líderes em 
todos os níveis hierárquicos precisam estar à frente da mudança e fazê-la acontecer. 
Espera-se de um líder a capacidade de atuar em cenários nos quais a convivência da 
ordem e do caos se faz sentir. Que possuam múltiplas habilidades, tanto de nature-
za comportamental quanto técnica que, fundamentadas em valores e atitudes, lhes 
permita lidar adequadamente com ambiguidades. VERGARA (1999). Entretanto, com 
as mudanças globais ocorridas no ambiente empresarial, as empresas foram força-
das a se reestruturar e a perseguir obstinadamente o que se convencionou chamar 
de “excelência gerencial”, neste contexto, as habilidades requeridas dos líderes do 
século XXI passaram a ser: estar próximo ao cliente (foco no cliente não no produ-
to), deixar agir com autonomia (empowerment), produzir através de pessoas (esti-
mular o crescimento dos orientados), compartilhar valores (conhecimento, redes de 
relacionamentos e compaixão), ter equipe enxuta e ágil (downsizing), trabalhar com 
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qualidade total, aceitar as contribuições dos outros, analisando-as com vistas à sua 
aplicação, tomar decisões em conjunto, falar na hora certa e escutar sempre, ter 
objetivos claros, questionar, provocar a coesão e garantir a continuação do grupo, 
quando ausente. VERGARA (2009) ainda complementa afirmando que o líder forma 
outros líderes com cujos seguidores compartilha a visão, missão, objetivos, metas, 
estruturas, tecnologia e estratégias. O desejado comportamento das pessoas pode 
ser obtido pelo compartilhamento desses elementos somados a outros, tais como: 
monitorar o ambiente externo, contribuir na prestação de valores e crenças digni-
ficantes, ter habilidade na busca de clarificação de problemas, ser criativo, fazer da 
informação sua ferramenta de trabalho, ter iniciativa, comprometimento atitude si-
nérgica, ousadia, visualizar o sucesso, construir formas de auto-aprendizado, conhe-
cer seus pontos fortes e os fracos, reconhecer que todos de alguma forma têm algu-
ma coisa com que pode contribuir, visualizar a comunicação, pensar globalmente e 
agir localmente, reconhecer o trabalho das pessoas, ter energia radiante e ser ético.
Características do Líder no Século XXI
Abaixo separamos as 5 principais características que formam o líder contemporâ-
neo, confira:
Lutador: O profissional da atualidade é uma pessoa que não desiste diante do pri-
meiro obstáculo e está habituado em ver não as barreiras e sim os horizontes.
Inovador: Eles vão além do esperado e acabam por inovar e descobrir metodologias 
e resultados mais eficientes.
Desenvolvedor: O líder precisa treinar e capacitar constantemente seus liderados 
de forma individualizada, observando o potencial e as dificuldades de cada um.
Estrategista: É alguém que consegue ter uma visão estratégica, sabe muito bem 
onde a empresa está hoje e aonde ela quer chegar.
Relacionador: O líder deve se relacionar com todos de forma estratégica, individua-
lizada e com interesse genuíno nas pessoas.
Na próxima parte iremos conhecer as principais estratégias que o líder precisa ado-
tar para o efetivo exercício da liderança. Até lá!
O mundo está cada vez mais digital e acelerado, mas se engana quem 
pensa que isso tem a ver apenas com máquinas e dados. Mais do que nunca, é 
preciso lembrar do principal foco de qualquer empresa: as pessoas.
Segundo a Gallup, empresa americana de pesquisa de opinião, 70% do 
nível de engajamento dos colaboradores é atribuído à qualidade do líder.
SAIBA MAIS
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Além disso, 75% dos funcionários afirmam que seu superior imediato 
constitui a pior parte de seu trabalho e 65% aceitaria um corte de salário se 
o seu chefe fosse substituído por outro melhor, de acordo com uma pesquisa 
feita pela Harvard Business Review.
Com tantas demandas e processos acontecendo ao mesmo tempo, mui-
tas vezes a liderança acaba deixando de priorizar sua equipe e, individual-
mente, os profissionais que fazem parte do seu time. Resultado: performan-
ce baixa e equipe desmotivada.
O líder do futuro sabe se comunicar com os colaboradores e é capaz de 
compreender a individualidade das pessoas e entender suas necessidades, 
desafios e desejos.
A gestão humanizada nada mais é do que liderar sem esquecer que os 
profissionais são, antes de tudo, pessoas. Parece óbvio, mas o mundo dos 
negócios pode fazer com que, em um determinado ponto, os colaboradores 
sejam vistos e tratados como peças de uma estratégia.
Pensando nisso, é essencial se lembrar da importância de exercer uma 
liderança baseada em empatia, escuta ativa e comunicação assertiva.
Luiza Trajano – Exemplo de liderança Transformacional
A fundadora e CEO da rede de varejo brasileira Magazine Luiza é um exemplo 
nacional de líder transformacional. Luiza é dona de uma empatia e um caris-
ma que movimentam quem está ao seu redor e faz com que colaborem para 
a realização da sua visão. Não é à toa que ela é, atualmente, uma das pessoas 
mais poderosas do Brasil.
Pesquisa da Delloite
Quais são os fatores mais críticos para o sucesso da empresa? (era permitido 
apontar mais de uma alternativa):• 76% Desenvolvimento de lideranças
• 72% Gerenciamento de talentos
• 72% Criação de uma cultura de alta performance
Como se vê, as empresas consideram que os líderes precisam se desen-
volver mais e, além disso, gerenciar melhor seus talentos e incentivar as equi-
pes a terem um desempenho superior.
Quem está ativo no mercado de trabalho sabe que o cenário vem se 
transformando. Há um tempo, para se destacar, o domínio de um segundo 
idioma ou conhecimento sobre softwares, por exemplo, eram diferenciais im-
portantes. Atualmente, esses requisitos já são quase que intrínsecos a muitas 
vagas de trabalho, o que leva as empresas a mudarem o foco e considerarem 
imprescindíveis outras habilidades, como as socioemocionais. Estas têm sido 
cada vez mais valorizadas por organizações de todo o mundo.
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A empresa de consultoria McKinsey realizou uma pesquisa, intitulada 
Skill shift: Automation and the future of the workforce, que revelou aspec-
tos importantes sobre a relação dessas competências e o novo mercado de 
trabalho. Segundo o relatório, até 2030, haverá uma diminuição de 14% nas 
horas trabalhadas em tarefas manuais. Com a automatização de vários pro-
cessos, essas atividades podem ser facilmente substituídas. Mas o mesmo 
não acontece com as chamadas soft skills. O levantamento mostrou que as 
habilidades socioemocionais terão relevância 24% maior, com destaque para 
capacidade de liderança e proatividade.
Fonte: https://portaldalecarnegie.com/habilidades-socioemocionais-como-desenvolver/
A competitividade da economia mundial tem ampliado as exigências so-
bre as organizações e seus gestores, aumentando o interesse pela temática 
da liderança (Bryman, 1996). Apesar de ser um objeto de estudo antigo – Con-
fúcio (500 AC) escreveu um dos primeiros tratados sobre liderança, a partir 
de escritos de Platão e César (As-Sadeq & Khoury, 2006).
CURIOSIDADES
Artigo: 4 Competências do líder do futuro, disponível em:
https://escolaconquer.com.br/competencias-do-lider-do-futuro/
Artigo: Liderança 4.0: entenda o que é e porque implementar em sua em-
presa, disponível em:
https://www.roberthalf.com.br/blog/gestao-de-talentos/lideranca-40-entenda-o-que-e-e-por-
que-implementar-em-sua-empresa-rc
Artigo: Liderança nas Organizações Contemporâneas – O Papel do Líder 
do Futuro nas Corporações, disponível em:
https://revistapanorama360.wordpress.com/gestao-empresarial/lideranca-e-gestao-de-pes-
soas/lideranca-nas-organizacoes-contemporaneas-o-papel-do-lider-do-futuro-nas-corporacoes/
SUGESTÕES
https://escolaconquer.com.br/competencias-do-lider-do-futuro/
https://www.roberthalf.com.br/blog/gestao-de-talentos/lideranca-40-entenda-o-que-e-e-porque-implementar-em-sua-empresa-rc
https://revistapanorama360.wordpress.com/gestao-empresarial/lideranca-e-gestao-de-pessoas/lideranca-nas-organizacoes-contemporaneas-o-papel-do-lider-do-futuro-nas-corporacoes/
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Artigo: Como engajar colaboradores através da empatia e da confiança, 
disponível em:
https://escolaconquer.com.br/como-engajar-colaboradores-atraves-da-empatia-e-da-confianca/
Artigo: 7 aprendizados de 2020 para a liderança do futuro, disponível em:
https://escolaconquer.com.br/7-aprendizados-de-2020-para-a-lideranca-do-futuro/
Artigo: Saiba quais tipos de líderes estão mais valorizados nesse momen-
to, disponível em:
https://vocerh.abril.com.br/blog/isis-borge/saiba-quais-tipos-de-lideres-estao-mais-valorizados-
-nesse-momento/
Artigo: Ações do líder guiam mais que palavras, disponível em:
https://portaldalecarnegie.com/acoes-do-lider-guiam-mais-que-palavras/
Segue link para fazer diagnóstico de sua liderança
https://s.surveyanyplace.com/diag-lideranca
https://escolaconquer.com.br/como-engajar-colaboradores-atraves-da-empatia-e-da-confianca/
https://escolaconquer.com.br/7-aprendizados-de-2020-para-a-lideranca-do-futuro/
https://vocerh.abril.com.br/blog/isis-borge/saiba-quais-tipos-de-lideres-estao-mais-valorizados-nesse-momento/
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veis. São Paulo: Publifolha. 2002. p 31 – 46. (Coletânea HSM Management). 
BENNIS, Warren. A formação do líder. São Paulo: Atlas, 1996. CAMBRIA CON-
SULTING. “Competências de Liderança”. In: Júlio, Carlos Alberto e Silibi Neto, 
José. (Org.) Liderança e Gestão de Pessoas: autores e conceitos imprescindí-
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Carlos Cabral. Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. Edito-
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Neto, José (Org.) Liderança e Gestão de Pessoas: autores e conceitos impres-
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São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 
VERGARA, Sylvia. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2003.
REFERÊNCIAS
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