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Peixe boi da Amazônica um gigante ameaçado

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Peixe-boi da Amazônia: um gigante ameaçado
Apesar do nome, o peixe-boi não é um peixe, e sim um animal mamífero. Esse mamífero aquático vive em águas rasas da costa oceânica e em rios e lagos da África e da América, incluindo o Brasil. No total, existem três espécies de peixes-bois no mundo: o peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis), o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) e o peixe-boi-amazônico (Trichechus inunguis). Esses dois últimos são encontrados em nosso país.
Peixe-boi-amazônico: Essa espécie ocorre apenas em água doce da bacia amazônica. Ele é menor que as outras espécies e pode atingir aproximadamente 3 metros de comprimento e pesar cerca de 480 quilos. Diferentemente do peixe-boi-marinho, sua coloração varia do cinza escuro ao preto, com manchas brancas ou rosadas na região do abdômen e do peito. 
Além da presença de manchas, diferencia-se do peixe-boi-marinho por não apresentar unhas na nadadeira peitoral. Essa espécie tem ainda cerdas curtas e grossas na região do queixo e dos lábios, estruturas que apresentam função sensitiva. Sua reprodução está ligada ao período de chuvas, e a cópula e os nascimentos ocorrem nos meses em que a água dos rios começa a subir e a vegetação é abundante para garantir a saúde das fêmeas durante a gestação e a lactação. Cada gestação dura, em média, um ano, e a fêmea dá à luz a um filhote.
Os peixes-bois estão classificados como vulneráveis na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da International Union for Conservation of Nature (IUCN). Isso se deve ao fato de esses animais terem sido caçados de maneira indiscriminada por muito tempo por causa de sua carne, gordura e couro. A caça ainda é uma realidade que ameaça os peixes-bois, porém é menor comparada com a praticada no século passado. Entretanto, os peixes-bois ainda enfrentam problemas como poluição das águas, mudanças climáticas, destruição dos habitats e acidentes com embarcações e redes. Além disso, não podemos esquecer que a fêmea apresenta um ciclo reprodutivo lento, gerando um filhote a cada três anos, e que isso faz com que danos a uma população sejam muito mais difíceis de serem revertidos.

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