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CCJ0006-WL-PP-Rita-Curso-Metodologia

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PROFª :RITA FARIAS RIBEIRO
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MATERIAL ADAPTADO EM PARTE POR RITA FARIAS 
 
Autoria de parte desse material :Profa. Ms. Erika Bataglia
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O VILÃO DAS AULAS
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Quem sou eu : RITA FARIAS
Advogada Ambientalista,Pedagoga com ampla vivência em educação ambiental,também graduada em Matemática onde atuei durante 32 anos nas escolas privadas.Consultora de Sustentabilidade,já há alguns anos atuando junto ás empresas ,implementando os processos de conhecimento com bases legais e preparando-as para a certificação ambiental.Pós-graduada em Planejamento e Gestão Ambiental e também em Docência do Ensino Superior.Docente Universitária nas disciplinas de Metodologia Científica, Legislação do Petróleo e Gás,Geopólitica do Petróleo, Legislação em Segurança do Trabalho aplicada,Biossegurança aplicada a industria do Petróleo e gás.Docente em cursos técnicos em Petróleo e gás como também em Segurança do trabalho.Membro da Comissão do Meio Ambiente da OAB/PE .Palestrante no segmento de petróleo e gás,educação ambiental,sustentabilidade para empresas e construções sustentáveis.Autora de diversos projetos,livros e cds.
CONTATOS:
cassia.adv.prof@bol.com.br
BREVE APRESENTAÇÃO
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FORMAS DE AVALIAÇÃO
AV1-PRIMEIRA AVALIAÇÃO
AV2-SEGUNDA AVALIAÇÃO
AV3-AVALIAÇÃO FINAL
TRABALHOS VALOR MÁXIMO 2 PONTOS (PARA A AV1 E AV2)
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MATERIAL DE ESTUDO 
LIVROS(NA BIBLIOTECA)
TEXTOS
EXERCÍCIOS
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Sugestões 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
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FREQUENCIA 
CHAMADAS PRESENCIAIS!!!!! 
ATESTADO EM CASO DE FALTAS JUSTIFICADAS
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Conteúdos
Unidade 1 – O conhecimento
1.1. O que é metodologia científica?
1.2. Tipos de conhecimentos: senso comum, conhecimento científico, filosófico e discurso religioso.
1.3. O método científico: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo.
1.4. As ciências: classificação.
Unidade 2 – Metodologia Aplicada
2.1. A  leitura e redação científica: fichamento, resumo e resenha.
2.2. A pesquisa científica: modalidades e metodologias 
2.3. As normas da ABNT para elaboração de trabalhos acadêmicos
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Unidade 3 – A construção do conhecimento na Universidade
3.1. A educação superior e a construção do conhecimento.
3.2. A atividade científica: a produção científica e as agências de fomento à pesquisa.
3.3. O sistema Lattes e a importância dos periódicos científicos 
Unidade 4 – O projeto pedagógico
4.1. O que é um projeto pedagógico?
4.2. O papel do projeto pedagógico na organização dos cursos superiores;
4.3. O perfil profissional: desenvolvimento de competências e habilidades.
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DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTO
PESQUISA COMPLEMENTAR DE RITA FARIAS
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O QUE VEREMOS !!!!!!
Conhecimento
Verdade
Metodologia científica
Tipos de conhecimento: empírico, teológico, filosófico, científico
Ciência
Método indutivo e dedutivo
Pesquisa-tipos,questionário, formulário, entrevista, etc
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Construção do conhecimento
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ADAPTADO POR:
 RITA FARIAS RIBEIRO
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Introdução
A intenção desta apresentação é facilitar a busca pelos estudantes de informação de como proceder a respeito dos trabalhos de pesquisa acadêmica. 
A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. 
Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico. 
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METODOLOGIA CIENTÍFICA
Quando falamos de um curso superior estamos naturalmente nos referindo a uma Academia de Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento devem ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes. 
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METODOLOGIA CIENTÍFICA
Não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da Academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. 
na medida do possível, seguiremos rigorosamente as regras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT usados em FACULDADES, Universidades,para elaboração de trabalhos científicos. 
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Tipos de Conhecimentos 
Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. 
O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.
Somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; 
Somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; 
Somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos 
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Tipos de Conhecimentos
1 - Conhecimento Empírico 
 (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum)       É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.       Exemplo:       A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar. 
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Tipos de Conhecimentos
2 - Conhecimento Filosófico 
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. 
É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.       Exemplo:       "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche) 
 
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Tipos de Conhecimentos
3 - Conhecimento Teológico Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. 
Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.       Exemplo:       Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc. 
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Tipos de Conhecimentos
 4 – Conhecimento Científico 
 É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. 
 Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. 
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Tipos de Conhecimentos
Podemos então dizer que o Conhecimento Científico:
 - É racional e objetivo.       - Atém-se aos fatos.       - Transcende aos fatos.       - É analítico.       - Requer exatidão e clareza.       - É comunicável.       - É verificável.       - Depende de investigação metódica.       - Busca e aplica leis.       - É explicativo.       - Pode fazer predições.       - É aberto.       - É útil 
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Exemplo:       Descobrir uma vacina que evite uma doença; 
 Descobrir como se dá a formação da madeira; etc..  
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Tipos de Pesquisa 
Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. 
Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. 
Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que o alguém queira saber a resposta. 
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Tipos de Pesquisa
Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.       Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado. 
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Tipos de Pesquisa
 Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno.       Exemplo: Saber como a árvore cresce.
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Tipos de Pesquisa
Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.       Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica. 
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Tipos de Pesquisa
Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.       Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira. 
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Tipos de Pesquisa
Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.       Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica. 
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O Projeto da Pesquisa 
Escolha do Tema         Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. 
A seguir estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:
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Projeto de pesquisa
Fatores internos         - Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.         Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.         - Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.         Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.         - O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.         É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área. 
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Projeto de pesquisa
Fatores Externos         - A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.         Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.         - O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.         Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.         - Material de consulta e dados necessários ao pesquisador         Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado. 
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Levantamento ou Revisão de Literatura
O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes. 
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Registro de documentos
        Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de cópias, fotografias ou outro meio qualquer.        Organização         Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.         O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:         a - Nível geral do tema a ser tratado.         Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.         b - Nível específico a ser tratado.         Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado. 
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Objetivos
       A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. 
        Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias. 
        Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: 
esclarecer tal coisa; 
definir tal assunto; 
procurar aquilo; 
permitir aquilo outro, 
demonstrar alguma coisa etc.. 
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Metodologia 
         A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.         É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (material, métodos, questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. 
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Esquema do Trabalho 
Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Relatório Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema genérico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto.         Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do trabalho final. 
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Resumindo.....
Um Projeto de pesquisa, então deveria ter as seguintes características:      1 - Introdução (obrigatório)      2 - Levantamento de Literatura (obrigatório)      3 - Problema (obrigatório)      4 - Hipótese (obrigatório)      5 - Objetivos (obrigatório)      6 - Justificativa (obrigatório)      7 - Metodologia (obrigatório)      8 - Cronograma (se achar necessário)      9 - Recursos (se achar necessário)      10 - Anexos (se achar necessário)      11 - Referências (obrigatório)      12 - Glossário (se achar necessário) 
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O documento final do Projeto de Pesquisa deve conter:      - Capa ou Falsa Folha de Rosto (obrigatório);      - Folha de Rosto (obrigatório);      - Sumário (obrigatório);      - Texto do projeto (baseado nas características enunciadas acima) (obrigatório);      - Referências (obrigatório);      - Capa (se quiser). 
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Estrutura de Apresentação do 
Pré-textuais    
 - capa (*)     - folha de rosto     - folha de aprovação     - dedicatória (*)     - agradecimentos (*)     - epígrafe (*)     - resumo em língua portuguesa     - resumo em língua estrangeira     - lista de ilustrações (*)     - lista de tabelas (*)     - lista de abreviações e siglas (*)     - sumário 
Textuais    
 - introdução     - desenvolvimento     - conclusão 
Pós-textuais    
 - referências     - glossário (*)     - anexos ou apêndices (*) 
 
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Pesquisa para próxima:
Coletar na Biblioteca, internet, etc. dados para elaboração de referências de fontes 
3 Livros textos,
3 Teses ou dissertações
2 artigos de revistas científicas
2 Trabalho publicado em anais de congresso e outros eventos 
2 Trabalhos publicados na Internet
1 artigo de jornal (Globo, Gazeta do Povo)
1 Obra de referência (Dicionário, Enciclopédia)
1 Mídia eletrônica
1 Imagem em movimento 
1
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Desenvolvimento do hábito de estudo
Diante da realidade social, o aluno deve:
Observar
Selecionar
Organizar
Criticar
A importância da pesquisa
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A palavra método vem do grego μέθοδος (méthodos, caminho para chegar a um fim)
Metodologia literalmente refere-se ao estudo dos métodos e, especialmente, do método da ciência, que se supõe universal
O método científico é um conjunto de regras básicas para produzir novo conhecimento ou corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes
Metodologia Científica
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Em sentido amplo, ciência (do grego episteme e do latim scientia) refere-se a qualquer conhecimento sistemático
Metodologia Científica
Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema para adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido 
através de tal pesquisa
Trataremos com detalhes mais tarde
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MÉTODO
Lembrando: Do grego meta (“ao longo de”) e hodós (“via”, “caminho”), é um conjunto de regras que nos orientam para alcançar um determinado objetivo;
Na ciência, o método envolve procedimentos para aperfeiçoar o conhecimento e critérios para reconhecer quando uma hipótese ou teoria é melhor que outra;
Conjunto de etapas ordenadamente dispostas a serem executadas
na investigação de um fenômeno.
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PORQUE O MÉTODO É UTILIZADO?
Produzir um conhecimento prático e aplicável, que pode ser usado diretamente para a previsão e/ou controle de fenômenos e ocorrências;
Utilizar uma expressão objetiva e detalhada não apenas do saber que é produzido mas também do modo como se chegou até ele, permitindo um conhecimento:
1. Amplamente compartilhável e transmissível, independente do conteúdo;
2. Verificável e passível de quantificação do grau de confiança que se pode ter nele.
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PORQUE O MÉTODO É UTILIZADO?
Redução dos vários tipos de interferências pessoais (emocionais e/ou culturais) que podem surgir na observação e experimentação dos diversos fenômenos em estudo.
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Em sentido amplo, ciência (do grego episteme e do latim scientia) refere-se a qualquer conhecimento sistemático
Metodologia Científica
Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema para adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido 
através de tal pesquisa
Trataremos com detalhes mais tarde
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O MÉTODO É UTILIZADO PARA EVITAR...
CONHECIMENTO
MENTIRA
ERRO
INVERDADE
ILUSÃO
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Uma capacidade e uma necessidade inerentes ao ser humano
Manifestação da consciência de conhecer 
Forma de solução para os problemas da vida
Processo dinâmico e inacabado
Construção do conhecimento
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O Conhecimento é...
Uma relação que envolve:
O sujeito
O objeto
A imagem da realidade
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O Conhecimento
SUJEITO
OBJETO
A função do sujeito consiste em
 apreender o objeto.
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O Conhecimento
Ao captar o objeto, o sujeito pode obter dele uma fiel representação mental
Pode-se afirmar que atingiu um conhecimento verdadeiro, que obteve a VERDADE. (?)
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O que é a VERDADE? 
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O que é a VERDADE? 
Somos capazes de conhecer a verdade?
É possível ao sujeito apreender o objeto?
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O que é a VERDADE? 
O que vemos é sempre determinado por uma força que não vemos à primeira vista... e esse algo escondido, essa força que não aparece logo é o que chamamos de ESSÊNCIA
A essência é o miolo da realidade
A REALIDADE É CONSTITUÍDA DE APARÊNCIA E DE ESSÊNCIA. 
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O conhecimento
 A realidade é constituída por fatos e coisas que geram, que determinam os fenômenos do mundo
 	Assim, não podemos dizer que a aparência é a mentira e que a essência é real?
 	As duas (aparência e essência) co-existem formando a realidade, se relacionando
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O conhecimento
 A essência determina a aparência, é o que faz com que ela seja o que é 
E a aparência esconde e, ao mesmo tempo, dá sinais de essência. 
É como um pisca-pisca... um vaga-lume... esconde e mostra a essência... 
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O conhecimento
E então, como é que nós, homens e mulheres que fazemos a história da nossa sociedade, pensamos a realidade?
Como nos apropriamos dessa realidade em nosso pensamento?
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O conhecimento
 O senso comum, que é o nosso pensamento comum, que é o pensamento comum de nossa sociedade, fica muito na aparência, fica muito na casca da realidade... pode até desconfiar do miolo, da essência, MAS NÃO CONSEGUE CHEGAR LÁ!... ele não sabe descobrir a luz a partir do que é apresentado pelos fenômenos.
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Senso comum
O senso comum contribui para que a ciência progrida a partir de dificuldades que emergem no dia-a-dia das pessoas. Poderíamos elencar várias situações problemas vividas em contextos sociais que exigem da comunidade científica a necessidade de pesquisar, de aprofundar interpretações dos achados e propor soluções ou indicar caminhos para as dificuldades enfrentadas pela população.
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O conhecimento
E, então, o que faz o senso comum? Qual o seu limite? Até onde ele vai?
O senso comum VÊ, SENTE, CONSTATA, PERCEBE os fenômenos... e pronto! Ele não procura explicar e compreender as coisas, os fenômenos.
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O conhecimento
 E como chegar à essência? 
Como é que, segundo o pisca-pisca dos fenômenos, nós podemos chegar à luz do que determina a realidade, do que está por trás das coisas?
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O conhecimento
É preciso seguir um caminho específico, com um esforço específico
É preciso começar a questionar, a procurar uns óculos que nos permitam ver mais longe! 
Seguir um percurso, ir desenvolvendo um raciocínio que saia do senso comum. 
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Como adquirir conhecimento?
Por meio de várias fontes:
Sensação
Percepção
Imaginação
Memória
Linguagem
Raciocínio
Intuição
Por meio da Pesquisa.
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TIPOS DE CONHECIMENTO
*
TIPOS DE CONHECIMENTO
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Tipos de Conhecimento
Teológico
Filosófico
Empírico
Científico
*
Conhecimento Empírico
Também chamado de vulgar, intuitivo, de senso comum ou popular
Conhecimento dos fatos sem lhes inquirir as causas
É superficial, acontece por informação ou experiência casual
É não metódico e assistemático
Constitui a maior parte do conhecimento de um ser humano.
*
Conhecimento Empírico
Conhecimento gerado para resolver problemas imediatamente. Ex. Homem abrigando-se nas cavernas
Elaborado de forma instantânea e instintiva
O sujeito é um expectador passivo
Conhecimento vivencial
*
Conhecimento Empírico
Tem um caráter utilitarista
Tem objetividade limitada
Muito ligado à vivência, à ação, à percepção
Subordinado a um envolvimento afetivo do sujeito
Incapaz de ser submetido a uma crítica sistemática e imparcial
*
Conhecimento Empírico
Linguagem vaga:
Difícil determinar o que se encaixa e o que escapa de sua significação
Significado dos termos depende do contexto
Conduz a uma dificuldade de controle e avaliação experimental
O que implica (muitas vezes) na impossibilidade de diálogo crítico
*
Conhecimento Empírico 
Difícil reconhecer os limites de validade
Útil e eficaz quando estamos nos referindo à rotina
Por ser vivencial torna-se impreciso ou mesmo incoerente
Pode gerar inúmeras interpretações.
*
CONHECIMENTO CIENTÍFICO versus
CONHECIMENTO DO SENSO COMUM
*
O Conhecimento Cientifico
Procura conhecer, além do fenômeno, suas causas e as leis que o regem
Descobrir os princípios explicativos que servem de base para a compreensão da organização, classificação e ordenação da natureza
*
O Conhecimento Cientifico
Surge da necessidade descobrir princípios explicativos.
Resulta da Investigação Científica
Identificação da Dúvida
Conhecimento existente não basta
Precisamos de uma resposta para a dúvida
Resposta tem que oferecer provas de segurança
*
Características do Conhecimento Científico
É crítico
Busca causas para os fenômenos
É genérico
Divulga resultados
*
O Método Científico
MÉTODO: conjunto de passos a serem seguidos ordenadamente na busca da verdade
Conduzir à descoberta
Permitir demonstração e prova
Permitir a verificação de conhecimento
TÉCNICA: procedimentos utilizados dentro das etapas do método
*
Conhecimento Teológico ou Religioso
Mesmo objeto de estudo dos outros conhecimentos.
É valorativo
Inspiracional
Infalível
Exato
Sistemático
Não verificável
*
Conhecimento Teológico
Conhecimento Científico
Exige autoridade divina
Procura rever os ensinamentos para não contradizer o Conhecimento Científico.
Não pressupõe dons especiais para conhecimento da natureza
Estuda fenômenos e se renova com as novas descobertas
Pede entendimento a partir da evidência.
*
Conhecimento Filosófico
Filósofo : “amigo da sabedoria”
Filosofia: esforço da razão para questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o errado
Mesmo objeto das outras ciências, mas finalidades diferentes
*
*
Características da Filosofia
Universalidade – É a reflexão crítica sobre a totalidade do real e os seus problemas dizem respeito a todos os homens.
Radicalidade – A filosofia vai ir à raiz das coisas, aos seus fundamentos, procura a sua origem e essência.
Autonomia – É um saber independente, construído através de um pensamento próprio. A filosofia tem um objeto e um método próprio.
Historicidade - Embora as grandes questões e inquietações da filosofia sejam intemporais, elas são tratadas de modos diferentes consoante as épocas. Também há problemas próprios de uma época
*
Características do Conhecimento Filosófico
Valorativo
Não verificável
Racional
Sistemático
Infalível e Exato
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FUNÇÃO DA CIÊNCIA
“A principal função da ciência é o aperfeiçoamento do conhecimento em todas as áreas para tornar a existência humana mais significativa.” (OLIVEIRA, 2000, pág. 48)
*
FUNÇÃO DA CIÊNCIA
A Ciência é a esfera da atividade humana responsável por investigar o mundo ao nosso redor e o conhecimento obtido por ela será usado para medicar pessoas, construir fontes de energia, manipular geneticamente alimentos e seres humanos e muitas outras atividades que têm profundo impacto na vida dos humanos.
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FUNÇÃO DA CIÊNCIA
Na tarefa de descobrir a verdade, dentro de sua esfera de atuação, a ciência precisa de critérios claros, métodos de investigação precisos que descartem as ilusões dos sentidos, os preconceitos, as crenças pessoais (religiosas ou não), as superstições;
A ciência precisa de um método científico. 
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Conhecimento Empírico
Também chamado de vulgar, intuitivo, de senso comum ou ordinário.
Conhecimento dos fatos sem lhes inquirir as causas... É superficial, acontece por informação ou experiência casual.
É ametódico e assistemático.
Constitui a maior parte do conhecimento de um ser humano.
*
Conhecimento Empírico... II
Conhecimento gerado para resolver problemas imediatamente.
Ex. Homem abrigando-se nas cavernas.
Elaborado de forma instantânea e instintiva.
O sujeito é um expectador passivo.
Conhecimento vivencial.
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Conhecimento Empírico... III
Tem um caráter utilitarista...
Ex. Os “médicos” que todos conhecemos... 
Tem objetividade limitada
Muito ligado à vivência, à ação, à percepção.
Subordinado a um envolvimento afetivo do sujeito.
Incapacidade de se submeter a uma crítica sistemática e imparcial.
*
Conhecimento Empírico... IV
Linguagem vaga...
Difícil determinar o que se encaixa e o que escapa de sua significação.
Significado dos termos depende do contexto.
Conduz a uma dificuldade de controle e avaliação experimental.
O que implica (muitas vezes) na impossibilidade de diálogo crítico.
*
Conhecimento Empírico V
Difícil reconhecer os limites de validade...
Útil e eficaz quando estamos falando de rotina.
Por ser vivencial... Torna-se impreciso ou mesmo incoerente. 
Muitas interpretações possíveis!
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Conhecimento Científico
Intuição
Função da mente, age sem estar fundamentada por formação técnica.
Forma de obter conhecimento sem o necessário uso da razão.
Empirismo
Conhecimento vem da Experiência
Experimentar, testar, medir
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Conhecimento Científico... 
Racionalismo...
A razão é a única fonte de conhecimento.
Os sentidos nos enganam! 
Conhecimento é verdade só quando é logicamente necessário e universalmente aceito.
E o que fazer?
Usar o trinômio 
Intuição + Empirismo + Racionalismo
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No caso do Conhecimento Científico...
A qualidade do conhecimento depende da forma de aquisição... Método!
O melhor é combinar as três formas...
Intuição – idéias sobre novos processos
Experimentação – protótipos
Racionalização – descrição formal... O porquê da coisa
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Conhecimento Científico x Conhecimento Técnico
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Que tipo de conhecimento produzimos em CC?
Algumas subáreas da computação aceitam artigos da forma: "eu fiz algo super-interessante e ei-lo aqui". 
Artigos da forma "eu fiz algo melhor do que outros já fizeram e rodei esses testes padrão para demonstrá-lo." 
Algumas subáreas aceitam artigos da forma "eu provei algo ainda não provado e eis a prova".
*
Produzindo Conhecimento em CC
Um estágio menos maduro que o anterior é "eu fiz algo melhor do que outros já fizeram e inventei esses testes para demonstrá-lo." 
Artigos da forma "eu fiz algo e o mundo se tornou melhor por causa dele" ou "eu verifiquei que isso (não necessariamente de minha invenção/criação) tem esta conseqüência no mundo". 
*
O Conhecimento Cientifico
Procura conhecer, além do fenômeno, suas causas e as leis que o regem.
Descobrir os princípios explicativos que servem de base para a compreensão da organização, classificação e ordenação da natureza.
Para Aristóteles o conhecimento só acontece quando sabemos qual a causa e o motivo dos fenômenos.
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Então... O Conhecimento Científico
Surge da necessidade descobrir princípios explicativos.
Resulta da Investigação Científica.
Identificação da Dúvida.
Conhecimento existente não basta.
Precisamos de uma resposta para a dúvida.
Resposta tem que oferecer provas de segurança.
*
Algumas características do conhecimento Científico
É crítico
Busca causas para os fenômenos
É genérico
Divulga resultados (intersubjetividade)
Relata como chegou aos resultados!
Este caminho é o método científico.
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Conhecimento Científico vs Conhecimento Empírico
CC é contingente...
CC é programado, sistemático, metódico
CC é crítico, rigoroso, objetivo
CC verificável, falível e aproximadamente exato
CE atinge um fato, um fenômeno
CE gera certezas intuitivas
CE associa analogias globais.
*
O Método Científico
Método: conjunto de passos a serem seguidos ordenadamente na busca da verdade.
Conduzir à descoberta;
Permitir demonstração e Prova;
Permitir a verificação de conhecimento;
Técnica se refere aos procedimentos utilizados dentro das etapas do método.
Mais sobre método nos próximos capítulos! 
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Conhecimento Intuitivo e Conhecimento Científico
Intuere = ver
No conhecimento intuitivo, chegamos ao objeto sem passar pelos meios.
É possível ter intuição intelectual!
CI é um ato, de ordem subjetiva, enquanto que no CC, um ato é o princípio de um longo processo.
*
Conhecimento Teológico
Mesmo objeto de estudo dos outros conhecimentos.
É valorativo
Inspiracional
Infalível
Exato
Sistemático
Não verificável
*
Conhecimento Teológico e Conhecimento Científico
CT exige autoridade divina.
CC não pressupõe dons especiais para conhecimento da natureza.
CC estuda fenômenos e se renova com as novas descobertas.
CC pede entendimento a partir da evidência.
CT procura rever os ensinamentos para não contradizer CC.
*
Conhecimento Filosófico
Filósofo : amigo da sabedoria.
Filosofia: esforço da razão para questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o errado.
Mesmo objeto das outras ciências, mas finalidades diferentes.
*
Características do CF
Valorativo
Não verificável
Racional
Sistemático
Infalível e Exato
*
Conhecimento Científico e Conhecimento Filosófico
CF tem por objetos as idéias, relações conceituais, exigências lógicas. Não passíveis de experimentação!
CF usa o método racional!
CC busca o específico e CF busca o mais geral.
CF tem por objetivo questionar a própria ciência.
CF pergunta; CC avança.
*
Um trinômio famoso
O que é a Verdade?
Há verdade quando percebemos o que está se desenrolando a nossa volta e o conseguimos comunicar.
Nunca conheceremos a verdade absoluta!
A nossa interpretação da verdade muitas vezes gera erros...
*
Um trinômio famoso...II
Verdade só é encontrada quando houver evidência.
A evidência é o que aparece do objeto de estudo.
Cuidado! Nem tudo se desvela por completo – não podemos “ inventar” coisas sobre o que não vimos!
*
Um trinômio famoso...III
A Certeza é a confiança na verdade – está fundamentada na evidência!
Quando não há certeza temos...
Ignorância
Dúvida
Opinião
Queremos chegar a verdades que possam ser afirmadas com certeza!
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Cenas dos Próximos Capítulos
 Vimos
Um pouco mais sobre conhecimento e seus tipos
Como considerar Verdade, Certeza e Evidência
Discutiremos
Mais sobre Ciências.
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 Empírico
É o conhecimento que adquirimos no decorrer do dia.É caracterizado pelo senso comum, pela forma espontânea e direta de entendermos. 
É adquirida também por experiências que vivemos ou que presenciamos que, diante do fato obtemos conclusões. É uma forma de conhecimento superficial, sensitiva, subjetiva, acrítica e assistemática. 
O conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica.
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Científico
Dúvida metodológica, pois é mais saudável compreender as coisas que aprendê-las. Distinção entre as crenças gerais, ainda que sejam de caráter científico,
e o que alguém pensa, crê ou aceita como válido firmemente, tão firmemente que anula a possível contradição com o conhecimento científico geralmente aceite. 
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Filosófico
Construção de idéias e conceitos; 
Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate;
Trata de questões imensuráveis, metafísicas. 
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Mitológico
Objetivo: amplo, as grandes questões existenciais.
Origem: tradição, profecia, revelação divina.
Não cumulativo: apenas se elabora e se fraciona.
Não universal, regional e peculiar a um grupo ou cultura.
Sem critério de validação objetivo.
Função: redutor do estresse existencial, estabelece regras de convivência, gerador de identidade e solidariedade entre adeptos, serviu e serve para definir a ética, valores, leis peculiares à crença.
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Religioso
O conhecimento religioso apóia-se na fé e tem sua origem nas revelações do sobrenatural. Na compreensão dos seres humanos essas manifestações são divinas e trazem a mensagem de um ser superior. 
O conhecimento religioso parte do princípio de que as manifestações, “verdades” e evidências sobrenaturais não são verificáveis e, por serem obra do criador divino e conterem uma atitude implícita de fé, são infalíveis e indiscutíveis (LAKATOS,1991).
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A QUESTÃO DO PODER
“O homem é o animal mais fácil de domar. Ele é facilmente enganado e seduzido por coisas superficiais como a beleza, a fama, o dinheiro, a reputação e o poder. Às vezes parecem tolos e, mesmo que se esforcem, não conseguem enxergar as coisas que acontecem à sua volta......” Ferreira Leite
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Poder Político
O objetivo do poder é manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar da sociedade; é realizar enfim o bem público. 
O poder político não é a única forma de poder e de autoridade existente na sociedade. Há autoridade religiosa, familiar, econômico etc. Mas, nenhuma delas preenche os fins do poder político, que só a ele pertence e que não se confundem com os objetivos das diversas associações que os homens firmam. 
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Poder Econômico
É exercido por quem tem os meios de produção diante dos que não os possuem, levando os indivíduos a comportamentos que trazem vantagens para o primeiro em detrimento da satisfação de necessidades básicas para os segundos. 
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Poder Ideológico
 baseia-se nas idéias.
 Pode-se dizer que esse é o poder dos cientistas, dos filósofos, dos intelectuais.
 São os valores ou conhecimento que eles difundem que promovem a coesão do grupo e lhes dá uma importância social. 
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A QUESTÃO DO ESTADO
Definição:É uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. 
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Elementos
 A lei define como elementos do Estado brasileiro:
o povo 
o território nacional 
o Governo soberano 
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Diferença entre Nação e Estado
No nacionalismo existem aqueles que, rejeitando a génese étnica da nação ou não aceitando a sua coincidência de significado com a definição de nação, procuram encontrar no Estado o mecanismo que agregue todas as pessoas que vivam no interior das mesmas fronteiras físicas em torno a um objetivo, uma missão, uma espécie de ideal nacional. 
Assim, o Estado seria o elemento essencial para fazer cumprir a nação e teria uma qualquer finalidade definida _ a sua razão de existir _ pois seria o Estado a confundir-se com a nação e a procurar dar à nação um propósito. 
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Os principais autores
(Hobbes,Locke e Rosseau)
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Hobbes:Filósofo e cientista político inglês, Thomas Hobbes nasceu em Westport, hoje parte de Malmesbury no Wiltshire (Condado), em 5 de abril de 1588, e veio a falecer em 4 de dezembro de 1679. 
É empirista e racionalista; põe em prática o empirismo nas suas observações e conclusões sobre a natureza humana, mas faz uma análise das palavras e do raciocínio que é dedutiva, racionalista, principalmente em ciência política. 
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Locke:A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção de governo consentido dos governados diante da autoridade constituída e o respeito ao direito natural do ser humano, de vida, liberdade e propriedade. 
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Rousseau:Seu pensamento político, baseado na idéia da bondade natural do homem, levou-o a criticar em diversas ocasiões a desnaturalização, a injustiça e a opressão da sociedade contemporânea.
Filósofo da natureza, da liberdade e igualdade, com suas obras, ainda inquieta a humanidade. 
É o filósofo iluminista precursor do romantismo do século XIX. 
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O Estado de Natureza
A concepção de Hobbes (no século XVII), segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem". Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar; 
*
A concepção de Rousseau (no século XVIII), segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e benevolente. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos. 
*
O Contrato Social
É um acordo entre os membros de uma sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. 
Teóricos do contrato social, como Hobbes e Locke, postulavam um 'estado de natureza' original em que não haveria nenhuma autoridade política e argumentavam que era do interesse de cada indivíduo entrar em acordo com os demais para estabelecer um governo comum. 
*
MÉTODO INDUTIVO 
(proposto por Galileu)
Galileu Galilei (1564-1642): Físico, matemático e astrônomo italiano. Primeiro teórico do método experimental que desenvolveu estudos sobre a sistematização das atividades no âmbito do conhecimento científico; 
Objetiva chegar a uma lei geral por meio da observação de certo número de casos particulares;
Vai do micro para o macro;
*
MÉTODO INDUTIVO 
(proposto por Galileu)
A lei não exprime a totalidade, entretanto expressa uma parte dos fenômenos, conclui de um ou mais fatos particulares para todos os fatos semelhantes;
Generaliza os fatos ou eventos;
É uma indução experimental. 
*
MÉTODO INDUTIVO 
(proposto por Galileu)
INDUÇÃO
Este imã atrai o ferro.
Aquele imã atrai o ferro.
Logo, em toda parte e sempre, o imã atrairá o ferro.
Esta lógica indutiva utilizou apenas dois casos como base, para ser estabelecida uma relação, então pode ser passível da erro.
*
MÉTODO INDUTIVO 
(proposto por Galileu)
INDUÇÃO
Premissa: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno são todos planetas.
Observação: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno não têm luz própria.
Conclusão: Todos os planetas não brilham com luz própria.
Observações particulares
Conclusão Geral
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MÉTODO DEDUTIVO 
(proposto por Descartes)
René Descartes (1596-1650): Filósofo, físico e matemático francês.
Aplicação de princípios gerais a casos particulares;
Vai do macro para o micro;
A partir das hipóteses formuladas deduz-se a solução do problema.
	
*
Mas, antes de Descartes...Aristóteles!
Raciocínio Dedutivo: Silogismo
:
Todo homem é mortal
Sócrates é homem
Logo, Sócrates é mortal
*
MÉTODO DEDUTIVO 
(proposto por Descartes)
DEDUÇÃO – parte
do método cartesiano
Todas as galinhas são bípedes.
Ora, todas as galinhas são aves.
Logo, todas as aves são bípedes.
Esta lógica dedutiva consiste na racionalização ou combinação de idéias, em sentido interpretativo, vale mais que a experimentação de caso por caso.
*
MÉTODO DEDUTIVO 
(proposto por Descartes)
DEDUÇÃO
Todas as galinhas são bípedes.
Ora, todas as galinhas são aves.
Logo, todas as galinhas são bípedes.
Parte-se de princípios (premissas) universais
Chega-se a um consequente menos geral
*
A PESQUISA
PESQUISAR É:
Olha o que não está visto, o que está por trás do que sempre se diz;
Busca pelos “porquês”. Fazer perguntas
Entender o que não se entendia
Pesquisar significa perguntar, inquirir, indagar, investigar;
Buscar com zelo e determinação;
*
A PESQUISA
Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa;
Há sempre o que se descobrir na realidade, o que sugere que a pesquisa é um processo interminável;
É um fenômeno de aproximações sucessivas, jamais esgotadas, e não uma situação definitiva diante da qual já não haveria o que descobrir.
É importante entender que esse caminho da pesquisa é trabalhoso, é exigente.
*
A PESQUISA
O que a pesquisa exige do pesquisador:
Ter um conhecimento dos fenômenos que se quer estudar... um conhecimento a nível do senso comum... 
É, portanto, o caminho para se chegar à ciência e ao conhecimento;
*
A PESQUISA
Ninguém pode pesquisar o que desconhece totalmente, e esse conhecimento pode vir da própria aparência, de contatos com outros que têm experiência, de conversas, de leituras de jornais, de revistas, de notícias de rádio, da TV...
Esse conhecimento primeiro é a matéria-prima a ser trabalhada, a ser estudada.
*
A PESQUISA
Para trabalhar essa matéria-prima, para começar a ver além do que é aparente, é preciso um apoio, um instrumento;
Esse apoio, esses instrumentos, são as teorias, ou seja, as explicações que a ciência já tem para a realização do que se está estudando. 
*
A PESQUISA
TÉCNICAS DE PESQUISA
Elaboração de um conjunto de elementos que estão relacionados entre si, e esse conjunto de relações entre informações, teoria, método, técnicas de pesquisa, formam a METODOLOGIA DE PESQUISA
É o percurso, é o esforço para se fazer esse trabalho.
É trabalhando com essa metodologia que vamos fazendo, elaborando, desenvolvendo a pesquisa.
.
*
REQUISITOS BÁSICOS PARA A 
REALIZAÇÃO DA PESQUISA:
Existência de uma dúvida, de um problema, de uma pergunta que se deseja responder;
Planejamento de um conjunto de etapas que permitem chegar às respostas e interpretação da dúvida formulada;
Confiabilidade na resposta, na solução alcançada. 
*
PROCEDIMENTOS COMUNS À PESQUISA
Formulação de questões ou proposição de problemas e levantamento de hipóteses de trabalho ou solução;
Realização de leituras e observações;
Registro e interpretação das leituras e observações;
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AS PESQUISAS PODEM SER CLASSIFICADAS:
Quanto à sua finalidade ou natureza;
Quanto à sua forma de abordagem;
Quanto aos seus objetivos;
Quanto aos procedimentos técnicos.
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CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA:
Quanto à finalidade ou natureza:
Pesquisa pura ou básica
Pesquisa aplicada
*
PESQUISA PURA OU BÁSICA
Objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista;
Envolve verdades e interesses universais;
Busca o saber;
Exemplo: Pesquisa sobre a Teoria da Relatividade.
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PESQUISA APLICADA
Os conhecimentos adquiridos são utilizados para aplicação prática e voltados para a solução de problemas concretos da vida moderna;
Envolve verdades e interesses locais específicos;
 Realizada para determinar os possíveis usos para as descobertas da pesquisa básica ou para definir novos métodos ou maneiras de alcançar um certo objetivo específico e pré-determinado. 
Exemplo: Pesquisa sobre utilização de pinos de platina em cirurgias de reconstrução do ligamento do joelho. 
 
*
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA:
Quanto à forma de abordagem:
Pesquisa Quantitativa
Pesquisa Qualitativa
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PESQUISA QUANTITATIVA
Traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas;
Utilizam-se de recursos e técnicas estatísticas: porcentagem, média, moda, mediana, desvio padrão etc;
Deve ser usada se o objetivo é quantificar o mercado, gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística;
*
PESQUISA QUANTITATIVA
 Trabalha com uma amostra consideravelmente grande para apurar opiniões, atitudes e interesses compartilhados por uma determinada população e são representativas desse universo;
 
*
PESQUISA QUANTITATIVA
 Os dados são colhidos por meio de questionários com perguntas claras e objetivas, as quais garantem:
		 - A uniformidade no entendimento dos pesquisados
		- A também a padronização dos resultados;
 Os relatórios neste tipo de pesquisa podem apresentar tabelas de percentuais e gráficos, capazes de estimar o potencial ou volume de um negócio e o tamanho e importância do segmento desejado; 
*
PESQUISA QUANTITATIVA
Argumentos a favor:
São pesquisas que possuem alto grau de objetividade e rigor;
Existência e uso de mecanismos de controle durante o processo investigatório;
Representatividade estatística da população investigada aumenta a credibilidade das conclusões;
*
PESQUISA QUANTITATIVA
As conclusões permitem a generalização dos resultados;
Os resultados dão suporte à formulação de leis e explicações gerais em função do fenômeno investigado.
*
PESQUISA QUALITATIVA
É descritiva;
As informações obtidas não podem ser quantificáveis;
Os dados obtidos são analisados indutivamente;
*
PESQUISA QUALITATIVA
É feita a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados
Considera que há relação entre o mundo real e o sujeito, ou seja, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzida em números
As interpretações dos fenômenos e as atribuições de resultados são básicas;
Não requerem o uso de métodos e técnicas estatísticas;
*
PESQUISA QUALITATIVA
O ambiente natural é a fonte para a coleta de dados;
O pesquisador é instrumento chave;
Tem como pontos principais o processo e o significado do fenômeno. 
*
PESQUISA QUALITATIVA
Deve ser utilizada se o objetivo é compreender o significado de um fenômeno, conhecer o que é importante para o cliente e porquê;
 Por meio da pesquisa qualitativa não se obtêm dados quantificáveis, mas sim particularidades e interpretações individuais, podendo ser úteis na busca de um novo conceito de produto a ser criado ou de um melhor posicionamento de comunicação para esse produto;
 
*
PESQUISA QUALITATIVA
A pesquisa qualitativa envolve, portanto, o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias;
Dessa forma, abordam-se pequenos grupos de entrevistados, por meio de um roteiro, podendo se tratar de entrevistas individuais ou de grupos focais.
 Exs: assédio sexual no ambiente de trabalho, impacto do esporte na qualidade de vida do trabalhador, etc.
*
PESQUISA QUALITATIVA
Argumentos a favor:
Neste tipo de pesquisa o homem é reconhecido como singular e universal;
A ideia de intensidade é valorizada em detrimento da ideia de quantidade;
Pressupõe um olhar aprofundado sobre a realidade investigada; 
*
Pesquisa quantitativa x Pesquisa qualitativa
 
Enquanto os métodos quantitativos supõem uma população de objetos comparáveis, os métodos qualitativos enfatizam particularidades de um fenômeno em termos de seu significado para o grupo humano pesquisado. 
*
Pesquisa quantitativa x Pesquisa qualitativa
 As pesquisas quantitativas e qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não são opostas;
 Representam abordagens que podem ser utilizadas em conjunto, de acordo com a necessidade em questão, obtendo assim mais informações do que poderia se obter se os métodos fossem utilizados isoladamente. 
*
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA:
QUANTO AOS SEUS OBJETIVOS:
PESQUISA EXPLORATÓRIA;
PESQUISA DESCRITIVA;
PESQUISA EXPLICATIVA.
*
PESQUISA EXPLORATÓRIA:
Objetivo: Proporcionar maior aproximação com o problema, tornando-o mais explícito ou constituir hipóteses, de uma maneira a aprimorar ideias ou descobrir intuições;
Na maioria dos casos essas pesquisas envolvem:
Levantamento bibliográfico;
Entrevistas com pessoas que tiveram experiência prática com o problema pesquisado;
Análise de exemplos que estimulem a compreensão do problema.
*
PESQUISA DESCRITIVA
Observa, registra, descreve, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem interferência do pesquisador
Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou, ainda, o estabelecimento de relações entre variáveis
Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática
Assume, em geral, a forma de levantamento
*
PESQUISA DESCRITIVA
Dentre as pesquisas descritivas salientam-se aquelas que têm por objetivo:
Estudar as características por idade, sexo, precedência, nível de escolaridade, estudo de saúde física ou mental, e outras
Estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de habitação, o índice de criminalidade que aí se registra e outros
Levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população
*
PESQUISA DESCRITIVA
Descobrir a existência de associações entre variáveis, como por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre preferência político-partidária e nível de rendimento ou escolaridade
As pesquisas descritivas são junto com as exploratórias as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais quando preocupados com a atuação prática
São também as mais solicitadas por órgãos como instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos, entre outros
*
PESQUISA EXPLICATIVA
Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos
Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão e o porquê das coisas
São mais complexas e delicadas pois o risco de cometer erros aumenta consideravelmente
*
PESQUISA EXPLICATIVA
Pode-se afirmar que o conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos
Isso não significa que as pesquisas exploratórias e descritivas tenham menor valor, porque quase sempre constituem etapa prévia indispensável para a obtenção de explicações científicas
Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra pesquisa descritiva, visto que a identificação dos fatores que constituem o fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado
*
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA:
QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS:
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
PESQUISA DOCUMENTAL
PESQUISA EXPERIMENTAL
LEVANTAMENTO
ESTUDO DE CASO
PESQUISA EX-POST-FACTO
PESQUISA AÇÃO
PESQUISA PARTICIPANTE OU DE CAMPO
*
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS:
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
PESQUISA DOCUMENTAL
PESQUISA EXPERIMENTAL
LEVANTAMENTO
ESTUDO DE CASO
PESQUISA EX-POST-FACTO
PESQUISA AÇÃO
PESQUISA PARTICIPANTE OU DE CAMPO
*
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e materiais disponibilizados na internet.
*
PESQUISA DOCUMENTAL
Quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico.
*
PESQUISA EXPERIMENTAL
Quando se determina um objeto de estudo selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto.
Ex.: Estudo de comportamento de pequenos grupos
*
LEVANTAMENTO
 Quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Ex.: estudo de opiniões, como preferência eleitoral
*
ESTUDO DE CASO
 Quando envolve estudo profundo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
Ex.: Casos com pouca referência bibliográfica
*
PESQUISA EX-POST-FACTO
 Ex-post-facto: a partir do fato passado
Parecida com a experimental, mas aqui o pesquisador não dispõe de controle sobre a variável porque ele já ocorreu.
Ex.: Estudo dos fatos históricos
*
PESQUISA AÇÃO
 Quando a pesquisa é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com o resultado de um problema coletivo;
 
 Tal como o nome implica, a pesquisa-ação visa produzir mudanças (ação) e compreensão (pesquisa).
Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Recebe críticas por isso, seria desprovida de objetividade.
Ex.: Participação de vários membros de uma comunidade para pesquisar e mudar sua realidade
*
PESQUISA PARTICIPANTE OU DE CAMPO
 Quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.
Ex.: Pesquisa de uma igreja entre os seus membros, ou dos membros de uma tribo 
 
*
PESQUISA DE CAMPO
A pesquisa de campo é a apreensão dos fatos-variáveis investigáveis no campo da ocorrência, considerando as especificidades do que se está investigando.
*
A pesquisa de campo utiliza recursos metodológicos qualitativos e quantitativos.
 Onde 
 Como
 Quando
*
*
PESQUISA DE CAMPO DE CARÁTER QUANTITATIVO é a técnica de coleta de dados de observação direta extensiva. É o resultado da formulação e da aplicação de uma série ordenada de questões.
As questões devem ser respondidas por escrito, sem a presença do 
pesquisador, acompanhado por uma 	carta explicativa.
*
QUESTIONÁRIO
Explicar os objetivos da pesquisa em andamento.
Afirmar a relevância dos objetivos fixados.
Enfatizar a importância da colaboração do contato (pesquisado) nas respostas às questões.
Registrar o compromisso de remeter os resultados alcançados
*
Não tem mistério, vamos ao questionário...
*
QUESTIONÁRIO
Indicar nome do autor ou autores da pesquisa, o vínculo com a organização ou instituição, motivo e finalidade da pesquisa
Assumir o compromisso de respeitar o sigilo quanto ao nome do respondente e da instituição a qual pertence, se solicitado.
Estipular a data-limite para devolução do material devidamente preenchido.
*
*
	 EXEMPLO DE CORRESPONDÊNCIA PARA ACOMPANHAR O QUESTINÁRIO
Fortaleza, 13 de agosto de 2006
Caro Colega
Estou realizando uma pesquisa para fundamentação de minha monografia da Pós-Graduação em Docência no Ensino Superior, da UNICE-Ensino Superior. O objetivo primordial é identificar os fatores que têm desencadeado um processo de crise nas universidades e reunir sugestões capazes de contribuir para superação desse fato.
	Considerando que o alvo desta pesquisa são as universidades brasileiras que oferecem cursos de graduação e programas pós-graduação em Educação, estou remetendo uma cópia do questionário. Enfatizo que os dados obtidos com a aplicação do instrumento anexo serão objetos de tratamento em conjunto, logo, será desnecessário a identidade do respondente e o nome de sua respectiva instituição.
	Tendo em vista as limitações do cronograma de trabalho, solicito que a devolução do questionário preenchido não ultrapasse o dia 30 de agosto de 2006. Para tanto, basta utilizar-se do envelope-resposta anexo.
*
Caro....
*
EXEMPLO DE CORRESPONDÊNCIA PARA ACOMPANHAR O QUESTINÁRIO cont.
*
Isso!
*
AVALIANDO A EFICIÊNCIA DO QUESTIONÁRIO
PRÓS
*
a) a possibilidade de contar com dados atualizados sobre o tema-problema investigado
b) dispor de um volume expressivo de dados em um período de tempo relativamente curto
c) a possibilidade de alcançar um espaço geográfico enorme e um vasto número de pessoas, simultaneamente
d) não depender da existência de uma equipe de pessoas adequadamente treinada para aplicar o questionário
*
AVALIANDO A EFICIÊNCIA DO QUESTIONÁRIO 	cont.
PRÓS
*
e) estimular a cooperação do respondente na medida em que respeita o anonimato daqueles que respondem o instrumento
f) minimizar distorções das respostas registradas à medida que o pesquisador estará ausente e não exercerá influências diretas
sobre o respondente
g) seu custo operacional é relativamente baixo, pois se restringe às despesas relativas às cópias do instrumento, ao envio e à respectiva devolução
*
AVALIANDO A EFICIÊNCIA DO QUESTIONÁRIO	.
CONTRAS
*
a) baixo índice do retorno do material devidamente preenchido (retorno por volta de 25%)
b) recebimento tardio (após a redação do relatório final de pesquisa) do material preenchido
c) número significativo de respostas incompletas, ou respondidas de forma errada, ou ainda em branco. Particularmente, as questões abertas que exigem mais tempo do respondente, competência técnica e conceptual, raciocínio lógico e competência redacional
*
AVALIANDO A EFICIÊNCIA DO QUESTIONÁRIO cont.
CONTRAS
*
d) a ausência do pesquisador no momento do preenchimento do questionário, torna-se impossível esclarecer eventuais dúvidas quanto à formulação de algumas questões, prejudicando o resultado esperado
e) nível de escolaridade compatível com o teor do questionário; quanto mais elevado o nível de formação do respondente mais expressiva será sua colocação
f) relativo comprometimento da fidelidade das respostas registradas pelo contato
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
 Abordagem sobre o tema-problema investigado
Objetivos da pesquisa e perfil do respondente
Formular questões imprescindíveis à pesquisa
Respeitar um princípio lógico e 
evolutivo da abordagem – partir do 
geral para o específico
Questionário pronto! Agora só falta distribuir. Ufa!
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
a) Perguntas Abertas ou Livres – respostas de forma livre
Vantagens: Possibilita investigação profunda e precisas 
1) Como coordenador do Curso de Graduação de Administração desta Instituição, quais as perspectivas profissionais dos egressos no contexto do atual sistema produtivo?
2) Qual a sistemática aplicada na Instituição para o ensino-aprendizagem?
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
a) Perguntas Abertas ou Livres (cont.)
Desvantagens: dificulta a resposta, difícil análise
3) Do seu ponto de vista, qual a política de gestão do conhecimento adotada pela Instituição diante das novas perspectivas educacionais?
4) Em que termos são possíveis explicar a política educacional adotada pelo atual governo brasileiro?
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
 Perguntas-mostruário – requer expressivo domínio técnico-teórico dos aspectos explorados pelo tema-problema de pesquisa. O respondente poderá indicar uma ou mais alternativas de resposta
Cuidado com o tipo de pergunta, que você vai usar!
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Exemplos de perguntas-mostruário
1) Para você qual o fator determinante no processo educacional?
( ) As ações culturais e fixam posição nomeio de produção do conhecimento científico.
( ) A adoção de uma política educacional é problema de exepcional dificuldade em grande maioria dos países. 
( ) O expressivo investimento em tecnologia é tarefa de maior importância.
( ) A formação para o exercício de uma profissão em nível superior requer atenta consideração por parte das Universidades
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Exemplos de perguntas mostruário
2) Quais os fatores que contribuem para a excelência da formação de um profissional de alto nível?
( ) Consistência do projeto pedagógico do curso oferecido.
( ) Capacidade de selecionar e manter bons estudantes.
( ) Titulação, experiência docente e não docente dos professores do curso.
( .) Perfil das lideranças acadêmicas da instituição de educação superior.
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Perguntas de estimação ou de avaliação – de fácil tabulação.
Humm... 80% das respostas foram satisfatórias...
Muito interessante...
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Exemplos de perguntas de estimação ou avaliação
1) Como você avalia os resultados do trabalho realizado pelos alunos incorporados Universidade na condição de estagiários?
( ) Ótimo
( ) Bom
( ) Regular
( ) Insatisfatório
2) Qual o seu nível de interesse por eventos que tenham como objetivos discutir questões relevantes sobre Gestão do Conhecimento?
( ) Alto
( ) Médio
( ) Baixo
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Exemplos de perguntas de estimação ou avaliação
3) Na sua opinião, qual será o peso ideal dos conteúdos que privilegiam as dimensões práticas e teóricas em programas de graduação?
( ) 25% prática e 75% teórica
( ) 50% prática e 50% teórica
( ) 75% prática e 25% teórica
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Perguntas semi-abertas – minimiza os efeitos indesejados de perguntas abertas e fechadas. Evita induzir o respondente a respostas que não correspondem à realidade dos fatos. 
Olha... Não tinha pensado nessa opção antes..
Que bom que deixei espaço para outra alternativa!
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
b) Perguntas de Múltipla Escolha
Exemplos de perguntas semi-abertas 
1) Qual a maior contribuição que a realização da Monografia pode representar para a formação acadêmica?
( ) Superar deficiências de cunho teórico, acumuladas ao longo do curso, em determinadas disciplinas.
( ) Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes de pesquisador.
( ) Ampliar e aprofundar conhecimentos sobre a área em que o aluno tem interesse de atuar profissionalmente.
( ) Dispor de visão de conjunto das diferentes áreas de conhecimento exploradas pelos programas de graduação. 
( ) Outra alternativa. Qual? ___________________________________
*
ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
*
1.2.3 Perguntas de Múltipla Escolha
Quadro 5. Exemplos de perguntas semi-abertas 
b) Por que você assina o jornal o Estado de São Paulo?
( ) Porque esse diário tem foco na área econômico-financeira
( ) Porque esse diário está “antenado” com as exigências de uma economia globalizada ao veicular notícias locais, regionais, nacionais e internacionais
( ) Porque esse diário, além de privilegiar a notícia, dispõe de excelentes comentaristas
( ) Porque esse diário investe em jornalismo investigativo
( ) Por outras razões. Quais? __________________________________ 
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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c) Questões de Fato – remetem a dados objetivos sobre o respondente. 
Exemplos de questões de fato
1)Nome completo:_________________________________
2) Idade:
( ) De 20 a 29 anos		( ) De 30 a 39 anos
( ) De 40 a 49 anos		( ) mais de 50 anos
3) Gênero
( ) Feminino			( ) Masculino
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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c) Questões de Fato – são fáceis de tabular
 Exemplos de questões de fato
4) Estado civil
( ) Solteiro			( ) Casado
( ) Separado			( ) Viúvo
5) Nível de formação
( ) Graduação			( ) Especialização
( ) Mestrado			( ) Doutorado
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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c) Questões de Fato
 Exemplos de questões de fato
 6) Instituição de educação superior em que concluiu o último nível de formação pós-secundária: _____________________________________
7) Tempo de experiência profissional enquanto coordenador de curso.
( ) Menos de três anos		( ) De três a cinco anos
( ) De seis a sete anos		( ) De oito a dez anos
( ) Mais de dez anos
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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d) Questões de Ação – identificação de atitudes, opções, decisões, ações. Evitar constrangimentos.
 Exemplos de questões de ação 
 1) Você considera ter uma cultura administrativa de coordenação atualizada?
( ) Identifica novas oportunidades para a Instituição.
( ) Utiliza de comunicação persuasiva.
( ) Tem perspicácia em negociações.
( ) Possui habilidade na resolução de problemas com alunos e com professores.
( ) Trabalha em equipe com planejamento estratégico.
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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d) Questões de Ação
Exemplos de questões de ação 
 2) Qual é o perfil dos alunos dos cursos noturnos da Instituição?
( ) Possuem entrosamento acadêmico.
( ) São experientes e atualizados.
( ) Interessados no aprendizado.
( ) Preocupados somente com a titulação.
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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e) Questões de Intenção – os dados não passam de aproximações, pertencem ao universo da simulação, abordam projeções e expectativas.
Exemplos de questões de intenção
 1) Em que termos poderia traduzir a formação para o exercício de uma profissão dos egressos ao concluir a graduação.
( ) Desenvolver o domínio nos modos de produção do saber.
( ) Formar indivíduos com perfil diferenciado para buscar e criar oportunidades de trabalho.
( ) iniciar um Programa de Pós-graduação
( ) Outro Projeto? Qual ? ____________________________
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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e) Questões de Intenção
Exemplos de questões de intenção
2) Quais os investimentos que pretende injetar na Instituição considerando o médio prazo (cinco anos)?
( ) Investir em programas de capacitação dos colaboradores.
( ) Investir em novas tecnologias de educação. 
( ) Ampliar a carteira de produtos existente na Instituição.
( ) Conquistar mercado alvo da Instituição em _______%
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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f) Questões de Opinião – exigem na elaboração muita atenção e bom senso. Utilizadas em pesquisas de mercado. 
Exemplos de questões de opinião 
 1) No processo de seleção dos ingressos ao ensino superior qual o fator que mais influencia a sua decisão?
( ) A qualidade da formação secundária.
( ) O nível econômico do aluno.
( ) As perspectivas do aluno em relação à Instituição.
( ) A credibilidade no corpo docente.
( ) Não analisa em nenhum momento o perfil do egresso.
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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f) Questões de Opinião
 Exemplos de questões de opinião 
 2) Em sua opinião quais dos atributos abaixo enumerados refletem melhor a imagem da Instituição?
( ) Tradição
( ) Modernidade
( ) Confiabilidade
( ) Segurança 
( ) Sofisticação
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ELABORANDO UM QUESTIONÁRIO
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f) Questões de Opinião
Exemplos de questões de opinião 
 3) Em sua opinião, o problema da educação superior brasileira se deve (indicar uma única alternativa):
( ) Às debilidades presentes na formação resultante do ensino fundamental e médio.
( ) Às debilidades existentes na maioria dos Projetos Pedagógicos dos cursos oferecidos.
( ) Às deficiências identificadas no processo seletivo de estudantes e professores.
( ) Ao fato dos serem na maioria das vezes noturnos.
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FORMULÁRIOS COMO TÉCNICA DE 
COLETA DE DADOS
O formulário é uma técnica de coleta de dados que pertence à categoria de pesquisa direta extensiva. Tanto quanto o questionário, o formulário pressupõe trabalhar com universo total de uma determinada população (censo) ou com critérios amostrais. Envolve-se em análises estatísticas e exige-se a tabulação de dados. 
Contrariamente ao questionário, o sistema de coleta de dados pela aplicação de formulário pressupõe a obtenção do material sem intermediários. Conseqüentemente, a comunicação entre o pesquisador e o respondente é estabelecida de forma direta (presencial).
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FORMULÁRIOS COMO TÉCNICA DE 
COLETA DE DADOS
O formulário diferencia–se questionário. Durante sua aplicação é o pesquisador quem verbaliza as questões propostas no instrumento e registra os conteúdos das respostas. O respondente perde o acesso direto ao instrumento de coleta de dados. 
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Tem-se como exemplo os técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE que coletam os dados dos censos que são regularmente publicados no País.
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VANTAGENS
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a) Não há restrições quanto à população que irá responder as questões, visto que o registro das pessoas é de responsabilidade exclusiva do pesquisador. Sendo assim, os formulários correspondem a instrumentos de coleta de dados que podem ser aplicados em populações com pouca ou nenhuma formação escolar.
b) Permite ao pesquisador, no momento da aplicação do formulário, conhecer e, se for pertinente para a pesquisa desenvolvida, registrar impressões sobre as reações manifestadas pelo respondente.
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VANTAGENS
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c) Reduz o número de questões respondidas incorretamente ou simplesmente não respondidas. A presença do pesquisador durante o registro das respostas favorece o esclarecimento de eventuais dúvidas sobre o enunciado de alguma questão que não tenha sido facilmente compreendida.
d) A aplicação de formulários viabiliza a coleta de dados exatamente como foi prevista no planejamento da pesquisa. Considerando a forma direta de abordar o respondente para realizar o registro das respostas dadas, o pesquisador não depende do retorno do formulário adequadamente preenchido. 
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VANTAGENS
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e) O pesquisador pode dispor de conteúdos uniformes de respostas já que o preenchimento do instrumento é de sua responsabilidade.
f) Reduz expressivamente o tempo envolvido no processo de coleta de dados. 
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DESVANTAGENS
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a) Limitação de tempo do contato para elaborar as respostas, quando estas forem abertas. Por isso mesmo, estas são evitadas neste tipo de instrumento.
b) Riscos de distorção na interpretação e no registro dos conteúdos das respostas proferidas pelo contato, fruto da pessoa ou de vieses por parte do pesquisador.
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DESVANTAGENS cont.
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c) Com diferentes intensidades, observa-se a ocorrência de alguma influência do pesquisador sobre o respondente (indução) ou do respondente sobre o pesquisador.
d) Pode implicar um procedimento mais oneroso, tendo em vista o elevado custo que representam os deslocamentos exigidos durante a coleta de dados e o treinamento da equipe de aplicadores do instrumento, quando a pesquisa envolve uma extensa população de respondentes.
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DESVANTAGENS 
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e) Pode engendrar elevada margem de distorções nas respostas oferecidas pelo contato à medida que a técnica não resguarda anonimato do mesmo.
f) Como a aplicação do instrumento pressupõe o deslocamento do aplicador, pode exigir deslocamentos significativos e onerosos. 
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ENTREVISTA
A entrevista como técnica de coleta de dados assemelha-se muito pouco ao questionário. O princípio básico da entrevista é o contato face a face entre o entrevistador e o entrevistado. É o material típico da pesquisa qualitativa. Não é mensurada.
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Pressupões mais tempo, se comparada ao questionário ou formulário, devido à intensidade do contato.
Envolve maior profundidade na comunicação estabelecida entre o pesquisador e o entrevistado. As respostas tendem a ser extensas e detalhadas.
Utiliza materiais primários para registro (fita cassete, vídeo ou papel)
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TIPOS DE ENTREVISTA
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a) Entrevista Estruturada ou Padronizada
O entrevistador e o contato se orientarem por um roteiro previamente elaborado e conhecido.
O contato, freqüentemente, é um especialista sobre as questões exploradas nesse roteiro, fato que justifica seu envolvimento com o fenômeno investigativo e a relevância das contribuições que vier a agregar à pesquisa.
Padronizar para obter da totalidade dos contatos resposta derivadas da mesma pergunta, permitindo, assim, que todas elas sejam comparadas com o mesmo conjunto de perguntas e que as diferenças devem refletir de acordo com o ponto de vista de cada respondente e não diferenças nas perguntas.
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TIPOS DE ENTREVISTA cont.
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a) Entrevista Estruturada ou Padronizada
Planejamento:
 Roteiro da entrevista adequado às questões formuladas à problemática investigada.
Identificar e selecionar, a população a ser entrevistada.
Contatar cada entrevistado, agendar dia, horário e local. Explicar o objetivo da pesquisa, a importância da contribuição do contato, o roteiro básico para que ele possa se preparar para responder as perguntas formuladas além do cartão de visita do pesquisador. 
Todas as entrevistas devem ser transcritas da fita cassete e apresentar um cabeçalho.
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TIPOS DE ENTREVISTA cont.
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EXEMPLO DE CABEÇALHO
Nome: Professora Marisa Pascarelli Agrello
Nome da instituição: UNICE – Ensino Superior
Cargo ocupado: Diretora Pedagógica
Endereço para correspondência: Rua Joaquim Deodato, 199 – Fortaleza/CE
CEP: 60150-240
Número do telefone: (85) 3226-6446 
E-mail: marisa@unice.br
Entrevista realizada em: 28/09/2006
Terezinha Tartuce: pergunta
Marisa P. Agrello: responde
Terezinha: 
Marisa:
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TIPOS DE ENTREVISTA cont.
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b) Entrevista Não-Estruturada ou Despadronizada
Propõe-se a explorar um tema bem definido e explicitamente delimitado.
Existe um roteiro oculto previamente construído.
O pesquisador vai formulando ao longo da entrevista as questões que julga relevantes e pertinentes.
Exige experiência do uso da técnica e expressivo conhecimento sobre o assunto.
Visa explorar amplamente sem impor limites e direção à comunicação estabelecida entre o pesquisador e o contato.
Pode ser:
Entrevista Focalizada
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TIPOS DE ENTREVISTA cont.
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b) Entrevista Não-Estruturada ou Despadronizada
Aconselhamento: curta e trata de casos simples e corriqueiros. Tem como objetivo criar condições para que o paciente possa formular suas conclusões e planos de ação.
Voltada para a Psicoterapia: visa descobrir novas abordagens para o problema apresentado pelo paciente.
ENTREVISTA CLÍNICA
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TIPOS DE ENTREVISTA cont.
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b) Entrevista Não-Estruturada ou Despadronizada
Pressupõe a existência de total liberdade para o contato transmitir suas convicções, expressar suas opiniões, seus sentimentos e impressões, sem qualquer tipo de interferência.
Importante: não induzir o contato a respostas esperadas.
ENTREVISTA NÃO-DIRIGIDA
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TIPOS DE ENTREVISTA cont.
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b) Entrevista Não-Estruturada ou Despadronizada
Definir para uma mesma população regularidade de tempo (mensal, bimensal, semestral, dentre outros).
Mesmo roteiro de questões, mesmo que formuladas de maneiras diferentes.
O objetivo é conhecer a evolução de certos grupos de pessoas de expressão (acadêmicos, cientistas políticos, empresários, e outros).
ENTREVISTA PAINEL
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 VANTAGENS DA ENTREVISTA
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Permite ao pesquisador investigar fatos ou fenômenos em curso ou até mesmo ex-post-facto.
Possibilidade de atingir todo e qualquer segmento da população alvo da pesquisa.
Adequar o enunciado da questão no nível de compreensão do contato.
Conhecer as reações do contato, se pertinentes à pesquisa, registrá-las.
Reunir materiais de primeira mão, que ainda não foram objeto de descrição, análise e publicação.
Coleta de materiais rica e profunda.
Dificilmente o contato consegue manter um discurso cujo conteúdo não corresponda à realidade dos fatos.
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DESVANTAGENS DA ENTREVISTA
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Difícil assegurar a representatividade qualitativa de pessoas para entrevistar.
Difícil avaliar o número de entrevistas suficientes para a investigação.
Nem sempre a comunicação entre o pesquisador e o contato é fácil.
Influência mútua entre pesquisador e contato.
Receio do contato em se comprometer.
A realização de entrevistas exige muito tempo do entrevistador.
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OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA DE COLETA DE MATERIAIS
A observação pode ser a sistemática e a de experimentação. 
Implica um contato face a face entre o pesquisador e observado, e o processo de coleta de materiais exige uma comunicação mais profunda e demorada entre os agentes envolvidos.
Em pesquisas formais, o que diferencia a observação enquanto técnica de coleta de material da simples impressão é o fato de ser orientada por objetivos previamente fixados, planejada, sistematizada e registrada. 
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 OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA DE COLETA DE MATERIAIS cont.
Implica a formulação de um plano de pesquisa, mesmo que este sofra modificações justificadas ao longo do processo investigatório.
Tende, a técnica de observação, a ser superior às dos materiais resultantes de outras técnicas de coleta, visto que parece ser mais fácil blefar, faltar com a verdade em situações que envolvem aplicação de formulários, questionários, entrevistas, do que fazer o mesmo no processo de observação.
*
*
OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA DE COLETA DE MATERIAIS cont.
A observação, no contexto das pesquisas de campo e de laboratório, pressupõe que o pesquisador examine a realidade investigada, explorando os recursos dos sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar), a saber:
Um vilarejo – estudos antropológicos.
Uma tribo – estudos etnológicos.
Uma organização – estudos organizacionais.
Uma coleção de ratos – estudos de medicina 	experimental. 
*
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OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA DE COLETA DE MATERIAIS cont.
Torna-se indispensável decidir previamente:
Quais os objetivos a serem atingidos com a pesquisa.
Quais os aspectos da realidade que serão privilegiados no processo observacional (pelo menos, inicialmente).
Qual tipo de observação (participante ou não-participante).
Caráter quantitativo: qual o tamanho da população envolvida.
Caráter qualitativo: qual a unidade de estudo ou quais as unidades.
Qual a regularidade e a extensão de tempo previsto para ocorrer a observação.
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*
 TIPOS DE OBSERVAÇÃO
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a) Observação Participante
Quando o pesquisador estiver convencido de que o processo de coleta de materiais ganhará em profundidade, extensão e credibilidade na medida em que participar ativamente do cotidiano que marca a realidade investigada.
A credibilidade do uso dessa técnica depende, em grande parte, das exigências de rigor crescentes nas atividades investigatórias. 
*
TIPOS DE OBSERVAÇÃO cont.
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b) Observação Não Participante
Ocorre quando o pesquisador tem convicção de que a coleta dos materiais terá mais êxito na medida em que resguardar sua identidade e assumir uma postura de espectador dos eventos observados ou do cotidiano dos grupos observados.
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VANTAGENS DA OBSERVAÇÃO
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Reunião de multiplicidade de informações.
Riqueza de detalhes nas descrições da observação.
Capacidade de o pesquisador imprimir sentido àquilo que observa e tecer interpretações de intensidade, embasadas no referencial teórico.
Permite ao pesquisador trabalhar a espontaneidade e a qualidade do material reunido.
Permite o pesquisador não apenas conhecer o discurso e as ações individuais dos sujeitos, mas igualmente o contexto em que o fenômeno ocorre.
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 DESVANTAGENS DA OBSERVAÇÃO
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O observador pode estar ausente no exato momento em que ocorrem situações de expressivo significado para a pesquisa.
A quantidade e a variedade de material coletado dificultam seu tratamento e análise, por ser difícil transpor o material vivo para o plano conceitual.
As pessoas envolvidas no fenômeno investigado são singulares. Aquela que não concordar em participar não poderá ser substituída.
Os trâmites para os primeiros contatos podem levar meses.
A presença contínua de um estranho no grupo, cuja função é observar, tende a ser menos tolerada do em circunstâncias de entrevista.
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O MÉTODO DE ESTUDO DE CASO
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O Método de Estudo de caso serve como exemplo de Abordagem Qualitativa.
“O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefas praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerados.” 
Antonio Carlos Gil
. 
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O MÉTODO DE ESTUDO DE CASO
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A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas exploratórias
É recomendável nas fases iniciais de uma investigação sobre temas complexos.
Para a construção de hipóteses.
Para reformulação do problema.
Nas situações em que o objeto de estudo já é suficientemente conhecido a ponto de ser enquadrado em determinado tipo ideal.
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 O MÉTODO DE ESTUDO DE CASO
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 Vantagens e Limitações do Estudo de Caso
a) O estímulo a novas descobertas - em virtude da flexibilidade do planejamento do estudo de caso, o pesquisador, ao longo de seu processo:
Mantém-se atento a novas descobertas.
Dispõe de um plano inicial, e ao longo da pesquisa quanto ao que não havia previsto.
Aspectos que não havia previsto podem tornar-se mais relevantes do que os iniciais.
Focaliza, para resolução dos problemas, principalmente os estudos exploratórios.
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O MÉTODO DE ESTUDO DE CASO
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 Vantagens e Limitações do Estudo de Caso
b) A ênfase na totalidade – o pesquisador volta-se para a multiplicidade de dimensões de um problema, focalizando-o como um todo. Desta forma, os relatórios dos estudos de caso caracterizam-se

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