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Influências filosóficas Durante muito tempo, sempre foi de interesse dos filósofos e fisiologistas entender os fenômenos da mente humana. Essas ideias vem desde a Grécia antiga, com filósofos como: Alcmeão de crotona, Hipócrates, Sócrates, Platão e Aristóteles. Houveram muitos filósofos importantes para o desenvolvimento dos fundamentos da psicologias, mas estes são os mais notáveis, pois temos com Alcmeão a afirmação de que “a vida mental é uma função da cérebro”. Basicamente temos aqui um exemplo de aceitação de que se há uma certa distinção da vida física ( nosso corpo ) e da vida mental ( nossa psique ). Muito embora os mais notórios filósofos sejam os do século 17 até o 19, pois, se vivia um zeitgeist muito propício para a evolução da psicologia, que seria o Mecanicismo. O Mecanicismo assume papel importante pois se tendo como base um pensamento de que qualquer coisa poderia ser mensurada, prevista e controlada, os humanos também poderiam ser. No Mecanicismo teremos dois termos extremante importante, o reducionismo e o determinismo. Reducionismo: Podemos chegar as respostas de determinados fenômenos através da redução do objeto de estudo em suas menores partes. Determinismo: Através de estudos de fenômenos passados, pode se prever futuros fenômenos Sendo assim, temos personagens como Descartes – que bebeu do dualismo de Platão – que nós trará termos importantes como a relação Mente-corpo, para Descartes, ambos são coisas completamente diferente mas que se interagem e se influenciam. Outro termo importante para Descartes é a diferenciação entre ideias inatas x ideias derivadas. Onde basicamente as ideias inatas dizem que: - surge na mente/consciência, independentemente de experiências sensoriais, ou seja, sem a presença de estímulos externos. e as ideias derivadas: produzidas pela aplicação direta de um estímulo externo na mente/consciência. Logo após, com pouca concordância com Descartes – eles não concordavam entre si de fato, mas suas teorias complementaram a psicologia – temos John Locke com o empirismo. O Empirismo é uma linha filosófica que diz o humano nascer como uma tábula rasa (completamente sem conhecimento) e que ele vai preenchendo sua tábula com a vivência, com suas experiências. O empirismo pondera muito a questão das experiências, só se é possível saber após ter experimentado. Junto a isso teremos George Berkeley, que traz o materialismo como uma nova linha importante da filosofia, pois ela virá no intuito de dizer que a única coisa que de fato importa é a percepção – aqui podemos ver o porque o materialismo se torna tão importante para psicologia – o mundo não existe sem a percepção do indivíduo. Entra agora James mil, ele foi um pouco mais radical com suas formas de pensar, pois segundo ele a mente era uma máquina e máquinas não tem força para criarem nadas, mas apenas executarem funções, sendo assim, a mente realizará associações de forma passiva pois está é a função dela enquanto máquina e também só responderá a estímulos externos. Ele também afirmará que a mente pode ser estudada apenas com o reducionismo. John stuart mil vem para mostrar o quão errado seu pai James estava, pois, segundo o mesmo a mente possuía participação ativa na associação de ideias, as fazendo mais que meras combinações mas algo mais complexo – química mental. e com isso elas poderiam até mesmo assumir outras novas qualidades – a síntese criativa.