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CEL0014-WL-EXE-Análise Textual - Aulas 01 a 04 - Exercícios - 2013

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EXERCÍCIOS DE ANÁLISE TEXTUAL – AULAS DE 1 ATÉ 4 
 
Questão 1. Considere o texto abaixo: 
 
“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens 
e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os 
que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade 
linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus 
membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de 
São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos 
mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões 
formais. Saber uma língua é ser “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é só 
aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis 
ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as 
línguas são variáveis, elas mudam.” 
(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A 
questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.) 
 
Assinale a alternativa que apresenta ideia incompatível com o que se defende no texto do professor 
José Luiz Fiorin. 
 
a) Todo o falante nativo de uma determinada língua tem competência linguística, portanto a norma 
padrão seria uma dentre as variedades da língua. 
b) Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatizar o 
conhecimento das regras, a fim de que os falantes desenvolvam a competência discursiva. 
c) A língua sofre a influência do contexto em que o falante está inserido, dessa forma ensino da 
língua não preconceituoso pressupõe reconhecer o fato de que as diferentes formas de falar 
constituem variedades linguísticas que não devem ser desprezadas. 
d) A competência discursiva do aluno não pode ser medida pela variedade linguística por ele 
empregada. 
e) O falante “poliglota” revela sua competência linguística uma vez que é capaz de distinguir 
diferentes variações em sua própria língua. 
 
Questão 2. No trecho “quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca 
ou português”). O autor faz referência a um tipo de variação linguística que se encontra na 
alternativa: 
 
a)sociocultural 
b) histórica 
c)geográfica 
d) coloquial 
 
 
 
 
Questão 3. Considere o texto abaixo: 
 
“Os linguistas sabem que não vale tudo, porque a língua, em todas as suas variantes, obedece a um 
conjunto de regras. Sabem, no entanto que esse conjunto de regras pode ser distinto de uma 
variante para a outra. Em segundo lugar, é preciso considerar que há formas linguísticas que podem 
ser usadas em determinadas situações de comunicação e não em outras e que há regras que são 
observadas por todos os falantes de uma dada língua e outras que não são gerais. (...) 
Usar uma variante inadequada cria uma imagem inadequada do falante. “ 
(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico.” In O direito à fala. A 
questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 35,36, 2002.) 
 
Com base no texto, levando em consideração a situação de interlocução, assinale a alternativa que 
apresenta inadequação quanto ao aspecto linguístico. 
a) Por gentileza, senhor, dirija-se a segunda sala. ( a secretária de uma empresa para um 
cliente) 
b) A gente é também responsável pelo fracasso do aluno, se os governantes não faz o que eles 
merece, nós temos a obrigação de fazer. ( um professor em uma reunião de pais e mestres.) 
c) _Lê, a comida está na geladeira, não deixa nada sujo garoto. 
_tá bom, já ouvi.( diálogo entre irmãos) 
d) KD vc?? Sumiu? 
tô estudando. 
tá bom. Xau,xau.( conversa de amigos no MSN) 
 
Questão 4. Indique a opção abaixo que apresenta somente exemplo de linguagem não verbal. 
a) Conversa entre dois amigos; 
b) Histórias contadas em romances; 
c) Sinal indicativo para não fumar; 
d) Diálogos escritos em peças teatrais; 
e) Monografia apresentada no final do curso de graduação. 
 
Questão 5. “Tamos aí! Na crista da onda, depois de anos de trabalho duro. Tamos aí: um coral prá 
frente e sério paca. É o fino em matéria de música, da popular e da erudita.” 
Dentre as opções abaixo, qual atende a reescrita adequada do texto acima, de acordo com a 
linguagem formal? 
a) Trabalho duro botou nosso coral na linha de frente. Estamos aí. 
b) Em matéria de música, da popular e da erudita, ninguém deu duro como nosso coral. 
c) Ninguém resiste ao fino que é o nosso coral: prá frente e sério. 
 
 
 
d) Na crista da onda, só mesmo um coral como o nosso. 
e) Estamos apresentando um coral moderno, sério e excelente em matéria de música popular 
e erudita. 
 
Questão 6. Leia a tira de Maurício de Sousa: 
 
Temos um exemplo de coesão sequencial: 
a) "Por que você não faz uma também, Cascão?" 
b) "Que tatuagem legal Cebolinha!" 
c) "Ela sai assim que a gente lava!" 
d) "Eu, hein? E ficar tatuado o resto da vida? 
 
Questão 7. Considere o seguinte trecho do poema de Manuel Bandeira: 
 
Evocação do Recife 
(...) 
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros 
Vinha da boca do povo na língua errada do povo 
Língua certa do povo 
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil 
Ao passo que nós 
O que fazemos 
É macaquear 
A sintaxe lusíada 
(...) 
(BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, p. 22-
25.) 
 
 
 
 
 O poeta, no fragmento acima, estabelece uma contraposição de variedades do português. É 
correto afirmar que : 
 
 
a) O autor critica a variedade linguística usada pelo povo por achá-la é incorreta já que usa a 
expressão "língua errada do povo". 
b) Segundo, Manuel Bandeira a forma correta é "a sintaxe lusíada". 
c) Manuel Bandeira focaliza o aspecto de oralidade na comunicação, tão característico da literatura 
popular. 
d) O poeta estabelece uma contraposição de variedades do português em termos diacrônicos. 
 
Questão 8. 
 Bill Watterson 
 
Na tirinha que introduz esta questão, o personagem Calvin faz uso da linguagem para formular uma 
questão sobre a possibilidade de uma estrela influenciar o destino dele. Se o ser humano não 
possuísse linguagem, não poderia sequer formular mentalmente qualquer questão, quanto mais 
explicitá-las. 
Indique a alternativa cuja abordagem acerca de Linguagem ratifica essa ideia: 
 
 
 
a) “Dentre os exemplos de linguagem, destacam-se as Línguas Naturais (Inglês, Chinês, Francês, 
Português, etc.), que são sistemas de signos linguísticos.” Maria Luiza Abaurre) 
b) “Existem, naturalmente, diversos pontos intermediários no eixo de graus de formalidade, 
tanto em termos da oralidade como da escrita.” (Maria Luiza Abaurre) 
c) “A linguagem é uma faculdade muito antiga da espécie humana.” (Maria Luiza Abaurre) 
d) “Linguagem é um sistema de signos capaz de representar, através de alguma substância 
significativa, significados básicos que resultam de uma interpretação da realidade e da 
categorização mental dos resultados dessa interpretação.” (Maria Luiza Abaurre) 
e) “Na dinâmica relação que se estabelece entre as modalidades oral e escrita, verifica-se, ao 
longo do tempo, uma influência recíproca entre as variedades orais cultas e a norma 
escrita”. (Maria Luiza Abaurre) 
 
Questão 9. A norma culta é aquela constituída como padrão e apreendida na escrita. A modalidade 
informal, no entanto, não é tida como erro, mas flexível em seu emprego, principalmente quando o 
usuário da língua está: 
 
a) apresentando um seminário na universidade 
b) realizando tarefas em um escritório empregatício; 
c) fazendo compras em um supermercado; 
d) sendo arguido durante sua defesa de doutoramento. 
 
Questão 10. Leia as frases abaixo: 
 
1. Toda língua humana é heterogênea por sua própria natureza. 
2. A heterogeneidadelinguística está vinculada à heterogeneidade social. 
3. Os elementos que determinam a variação podem ser de ordem linguística (estrutural) ou 
extralinguística (social) ou uma combinação das duas. 
4. Não existe falante de estilo único. Todo falante dispõe de uma gama variada de estilos mais 
ou menos monitorados. 
5. Variantes linguísticas são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa. 
(BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: 
Parábola Editorial, 2007. Página 57). 
 
 
 
Identifique nas opções a veracidade ou não das referidas frases: 
 
a) Todas são falsas. 
b) Somente a primeira frase é verdadeira 
 
 
 
c) Todas as frases são verdadeiras. 
d) Somente a terceira frase é verdadeira. 
e) Somente a última frase é verdadeira. 
 
Questão 11. Leia o texto retirado do Orkut de um adolescente: 
"E aí, caral! Tu vai p ksa do Paulin jogar hj? 
Si fo, chama o kbça tbm q ele disse q keria ir. 
Vlw, muleq! Ric@rdo" 
 
Marque a opção correta. Essa linguagem: 
 
a) ...do texto pode ser considerada culta. 
b) ...pode ser usada em trabalhos escolares. 
c) ...está apropriada para uma mensagem informal. 
d) ...é apropriada para qualquer tipo de mensagem. 
e) ...está apropriada para escrever ao seu professor de português. 
 
Questão 12. A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo 
e tem várias finalidades: informar, divulgar, descrever dentre outras. Também podemos escrever 
de maneira formal ou informal. 
Caso você esteja em uma situação na qual deverá escrever uma carta para solicitação de emprego 
como irá redigi-la 
 
a) fará uso de metonímias. 
b) apresentará elementos não verbais. 
c) utilizará o registro informal. 
d) evidenciará a norma padrão. 
e) fará uso do internetês 
 
Questão 13. Veja o quadrinho a seguir. 
 
 
 
 
Entender os processos de variações linguísticas é muito importante para nós, que moramos em um 
país de tanta diversidade cultural. 
Assinale a opção em que se encaixam as variações da ilustração acima. 
a) Regional e social 
b) Social 
c) Jargão 
d) Gíria 
e) Regional 
 
Questão 14. Assinale a opção em há registro de língua formal. 
a) Aquela ali é uma perua e tanto. 
b) Aquela senhora está sempre muito enfeitada. 
c) Houve uma grande confusão no colégio e geral brigou. 
d) Aconteceu um reboliço no centro da cidade e o pau quebrou. 
 
Questão 15. Dois homens discutiam sobre interesse próprio. O bate-boca descambou para maior 
confronto de ideias. Daí eles se exaltaram diante do desafio de manter a conversa: 
“Tu não sabe o que diz, cara...” 
“Qualé, mermão? tô pronto pra qualqué discursão.” 
Considerando que interlocutores são cúmplices do mesmo código, diante dessas falas, você deverá 
marcar a opção adequada: 
( 1 )O uso da sentença demonstra que houve critério de seleção gramatical da língua; 
( 2 )Há espontaneidade de expressão dos emissores, pois a situação permitiu fazer assim; 
( 3 )O receptor não deve ter entendido o que seu interlocutor desejou comunicar; 
( 4 )Os autores das sentenças cometeram equívocos que atrapalharam o diálogo; 
( 5 )Devemos evitar discussão quando não pudermos usar bem a norma culta da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 16. Leia o texto a seguir e assinale a opção que dá sequência com coerência e coesão. 
 
Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pós-
industrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando 
construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A 
dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação deste com seus semelhantes, muito em 
especial com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido. 
(José de Ávila Aguiar Coimbra – Fronteiras da Ética, São Paulo, Editora SENAC, 2002). 
 
a) A sociedade moderna, no entanto, proclamou sua independência em relação a esse pensamento 
religioso predominante. 
 
b) Mesmo hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários 
pensadores partem de conceitos diferentes. 
 
c) Não é de estranhar, pois, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam 
ocupando-se de problemas éticos e suas respectivas soluções. 
 
d) A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora 
dos grandes contextos reais, das realidades e suas respectivas soluções. 
 
e) Paradoxalmente, cada avanço dos conhecimentos científicos, unidirecionais produz mais 
desorientação e perplexidade na esfera das ações a implementar, para as quais se pressupõe acerto 
e segurança 
 
Questão 17. Em pronunciamento na televisão, presidente diz que não teme injustos. 
 “Faço um especial apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda 
insistem em agredir suas mulheres. Se é por falta de amor e compaixão que os senhores agem 
assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas 
mães. Mas, se vocês agem assim por falta de respeito, não esqueçam jamais que a maior 
autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos, nem 
a injustiça, estejam onde estiverem”. (Jornal O Globo). 
 Acerca do texto acima e da expressão “os senhores”, que substitui “àqueles homens”, foi utilizada 
a coesão: 
a) Por conexão; 
b) Lexical; 
c) Gramatical; 
d) Temporal; 
 
 
 
e) Por ligação. 
 
Questão 18. Leia o texto abaixo, extraído do jornal O Globo, e responda o que se pede. 
 “O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 
parecer afirmando que é inconstitucional impor qualquer pena ao motorista simplesmente porque 
ele se recusou a fazer o teste do bafômetro”. 
 É preciso haver unidade de forma e sentido na coesão textual, que é produzida por meio de 
conectivo, como no texto acima. Esse encadeamento que permite que o texto avance, é chamado 
de: 
a) Coesão cronológica; 
b) Coesão lexical; 
c) Coesão morfológica; 
d) Coesão sequencial; 
e) Coesão linear. 
 
 
Questão 19. Leia o texto abaixo: 
“Sérgia da Silva Chagas, 79, morreu em fevereiro de 94, em Salvador, Bahia. Ela foi a grande 
companheira de Corisco, o braço direito de Lampião. Dadá (apelido da época do cangaço), em seus 
últimos anos de vida, mostrava-se orgulhosa de seu passado. A mulher do cangaceiro contou que 
passou bons tempos ao lado dos índios pankararé.” (Adaptado da Revista Globo Ciência, ano 3, 
número 32.) 
Que tipo de coesão identificamos, na sequência, de acordo com o termo sublinhado? 
a) Temporal. 
b) Por conexão. 
c) Sequencial. 
d) Gramatical. 
e) Lexical. 
 
Questão 20. Consoante a teoria, o hipertexto surge por associações e junções de termos que 
auxiliam o acabamento textual, porquanto o hipertexto se garante no universo de termos ou 
expressões que se cruzam e entrecruzam na materialidade visível textual ou em nuaces não tão 
visíveis, como: 
 
 
 
 
a) Nos diálogos entre um casal apaixonado; 
b) Nos não-ditos ou entrelinhas comumente empregados nas ironias e deboches; 
c) Nos poemas do período literário Romantismo; 
d) Nos textos oficiais dos tribunais e cartórios jurídicos. 
 
Questão 21. Leia o texto abaixo: 
 
“Diferentemente do texto escrito, que em geral compele aos leitores a lerem numa onda linear – da 
esquerda para a direita – e de cima para baixo, na página impressa – hipertextos encorajam os 
leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. 
Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o 
leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações 
novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidadediferente da de um 
leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e 
tomarão as mesmas decisões.” (MARCUSCHI, L.A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: 
Lucerna, 2007. 
(https://www.vestibular.brasilescola.com/enem/questao-14--
1.htm&sa=U&ei=CL08Ue25MqaO0QG-j4B4&ved=0CBMQFjAG&client=internal-uds-
cse&usg=AFQjCNFnrPPxZslHY30JuZOCQZmNhFviOw) 
 
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto 
apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque 
 
a) é o leitor que constrói a versão final do texto. 
b) o autor detém o controle absoluto do que escreve. 
c) aclara os limites entre o leitor e ou autor. 
d) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo. 
e) só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor. 
 
Questão 22. O texto a seguir carece de certos elementos coesivos. Complete os espaços para 
compor o sentido do texto. 
Um homem vaga exausto pelo oceano, .... as águas indulgentes jogam-no a um navio que parece 
deserto. Deserto como se a tripulação tivesse acabado de abandoná-lo, Roberto volta com 
dificuldade para a cozinha .... encontra uma lâmpada .... um acendedor, .... se o cozinheiro a tivesse 
deixado lá, .... de dormir ou de morrer, quem sabe? .... junto à lareira encontram-se dois colchões 
de palha sobrepostos, ambos vazios. Roberto, ...., acende a lâmpada, olha ao redor .... encontra 
uma grande quantidade de comida. O peixe era demasiadamente salgado, .... havia água à 
vontade. (ECO, Humberto, A ilha do dia anterior) 
 
a) e - e – e – mais - porque – depois – mas – onde – mas 
 
 
 
b) porque – onde - e – dentro de – porque – antes – logo – e - mas 
c) quando –onde - perto de – como – antes – porém – então – e – mas 
d) visto que – já – mais – como – depois – ali – porém – logo – portanto 
e) e- onde – e- conforme – antes – mas – portanto – já – porém 
 
Questão 23. Leia a seguinte frase: “O avô da menina trouxe um guarda-chuva, mas o senhor não 
chegou a usar o objeto”. Assinale a única alternativa que contém uma análise pertinente sobre 
coesão a partir da referida frase. 
 
a) O termo “objeto” é um hiperônimo que permite uma coesão referencial por meio da substituição 
da palavra “guarda-chuva”. 
b) O termo “mas” permite uma coesão sequencial por conexão, fazendo com que a informação seja 
retomada. 
c) A expressão “o objeto” poderia ser substituída, sem prejudicar o sentido da frase, por “mas o 
senhor não chegou a usá-la”. 
d) O termo “objeto” é um hipônimo que permite uma coesão temporal por meio da substituição da 
palavra “guarda-chuva”. 
e) O termo “mas” permite uma coesão sequencial por conexão, estabelecendo um sentido de 
comparação entre as ideias. 
 
 
Questão 24. A textualidade é um conjunto de palavras que faz com que o texto tenha valor 
significativo e represente as nossas mais legítimas intenções de transmitir ideias. Para isso, ele deve 
ter conteúdo e forma. 
Para exercitar esse princípio, oferecemos as seguintes sentenças: 
“A solidariedade está presente em todas as religiões e práticas do bem. A solidariedade vem 
compensando nossa tendência egoística. A solidariedade compromete o homem diante de seu 
semelhante. A solidariedade compromete o homem também diante de si mesmo. A 
solidariedade pode determinar significado na construção do caráter dos nossos jovens.” 
Depois de ler as sentenças, poderemos perceber que uma palavra é recorrente e que, apesar de dar 
sequência lógica ao texto, deixa-o muito cansativo pela repetição. Para torná-lo mais palatável, 
poderemos apontar uma das opções abaixo . Sua tarefa, caro(a) estudante, é indicar a melhor 
sequência das séries oferecidas, para ajudar na reconstrução textual coesa, a partir da segunda 
sentença. 
a) Ela; pois sua adoção; como diante de si; portanto. 
b) Nós; aquela; entretanto; o homem é solidário. 
c) Ela; contudo; ela é do bem; todos têm compromisso. 
d)Assim ela; o compromisso; determinação; o mau caráter não é solidário. 
e)Compensação; comprometimento; diante de si; portanto. 
 
 
 
 
Questão 25. Um texto é constituído consoante os elos coesivos e também as estruturas sintáticas e 
semânticas. Contudo há a situação que tais elementos não aparecem, ou seja, não se apresentam 
visivelmente e, não obstante, há textualidade, como em: 
a) Fogo! 
b) Quero beber água! 
c) Arre!! 
d) Mamãe eu... 
 
Questão 26. “O povo não sabe votar. Quando vota invariavelmente vota em candidatos populares 
que, justamente por agradarem ao povo, não podem ser boa coisa.” (Luís Fernando Veríssimo) 
É correto afirmar que a ideia sugerida na expressão sublinhada é de: 
a) Consequência. 
b) Adversidade. 
c) Concessão. 
d) Tempo. 
e) Causa. 
 
Questão 27. Leia o trecho a seguir: 
CIRCUITO FECHADO 
 
Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de 
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para 
cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadura, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, 
documentos, caneta, chaves, lenço, relógio. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, 
talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Mesa e poltrona, cadeira, papéis, telefone, agenda, 
copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com 
plantas, quadros, papéis, telefone. Bandeja, xícara pequena. Papéis, telefone, relatórios, cartas, 
notas, vale, cheques, memorando, bilhetes, telefone, papéis. Relógio, mesa, cavalete, cadeiras, 
esboços de anúncios, fotos, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, 
fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeira, copo, pratos, 
talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, 
telefone, revista, copo de papel, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e 
papel, telefone, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, 
papel e caneta. Carro. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesas, cadeiras, prato, 
 
 
 
talheres,copos, guardanapos. Xícaras. Poltrona, livro. Televisor, poltrona. Abotoaduras, camisa, 
sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso, descarga ,pia, água, escova, creme dental, 
espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. 
Ricardo Ramos. Circuito fechado: contos, 1978 
De acordo com os conceitos de coesão e coerência , podemos afirmar que o texto “Circuito 
Fechado”, do escritor alagoano Ricardo Ramos: 
 
a) Não apresenta coerência ,pois é construído por uma sequência desordenada de vocábulos. 
b) O texto apresenta coerência, sem elos coesivos. 
c) O texto apresenta coesão e coerência. 
d) O texto é incoerente e não apresenta recursos de coesão. 
 
 
Questão 28. Conforme é apresentado na tela 05 da aula 04, “A coerência é a ligação de cada uma 
das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem 
incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação”. 
Há, no trecho a seguir, uma “falha na comunicação” devido à falta de coerência na apresentação 
das ideias. Leia: 
“Pela tarde chegou uma carta a mim endereçada, abri-a correndo sem nem tomar fôlego. O 
envelope não tinha nada dentro, estava vazio. Dentro só tinha uma folha, em branco”. 
(Trecho de redaçãocitado por Maria Thereza Rocco em seu livro “Crise na linguagem”, 2001). 
Assinale o trecho que causa a INCOERÊNCIA: 
a) “Pela tarde chegou uma carta a mim endereçada, ...” 
b) “... abri-a correndo sem nem tomar fôlego.” 
c) “O envelope não tinha nada dentro, ...” 
d) “..., estava vazio.” 
e) “Dentro só tinha uma folha, em branco.” 
 
Questão 29. Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com 
passagens lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno 
tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos: 
 
Texto 1: 
“Quando nasci, um anjo torto 
Desses que vivem na sombra 
Disse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida” 
 
 
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. 
 
Texto 2: 
“Quando eu nasci veio um anjo safado 
O chato de um querubim 
E decretou que eu estava predestinado 
A ser errado assim 
Já de saída a minha estrada entortou 
Mas vou até o fim.” 
BUARQUE, Chico. Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989 
 
Texto 3 
“Quando nasci um anjo esbelto 
Desses que tocam trombeta anunciou 
Vai carregar bandeira 
Carga muito pesada pra mulher 
Essa espécie ainda envergonhada.” 
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986 
 
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Carlos Drummond de 
Andrade por: 
 
a) reiteração de imagens. 
b) oposição de ideias. 
c) falta de criatividade. 
d) negação do versos. 
e) ausência de recursos. 
 
(http://exercicios.brasilescola.com/redacao/exercicios-sobre-parodia-parafrase.htm) 
 
Questão 30. Assinale os itens verdadeiros com V e os falsos com F. 
a) ( ) Para “lermos nas entrelinhas”, basta termos conhecimento da língua do texto. 
b) ( ) Nossa compreensão da parte implícita do conteúdo de um texto depende do nosso 
conhecimento do mundo e não apenas do da língua. 
c) ( ) Inferindo a partir do conteúdo implícito do texto, chegamos a conteúdos explícitos. 
d) ( ) Fazer inferências é o ato de tirar conclusões a partir do que é dito. 
e) ( ) Coesão e coerência são fatores de textualidade. 
 
Questão 31. Modifique os trechos abaixo, de modo que se tornem plenamente coerentes. 
a) Não acredito nos meus irmãos porque eles só falam a verdade. 
 
 
 
b) O elefante tem quatro rodas. 
c) Ela é uma funcionária muito simpática porque sempre diz adeus aos colegas quando chega à 
repartição. 
Questão 32. A partir do conceito de texto trabalhado em nossas aulas, escolha a frase na qual ele 
NÃO se encontra presente. 
a) Fogo! 
b) Cristina cinema foi ontem. 
c) Eu gosto de laranja. 
d) Foi o linguista Ferdinand de Saussure que, no início do século XX, deu realce pela primeira 
vez à diferença fundamental entre sincronia e diacronia no estudo da língua. 
e) Depois de assegurar que não aceleraria as licitações de terminais antes de 15 de março, 
para garantir as negociações com os portuários, o governo já assume que poderá oferecer mais 
incentivos aos portos públicos para aliviar a forte pressão dos sindicatos de portuários à aprovação 
da medida provisória (MP) 595. (O Globo, 15/02/2013.) 
 
 
Questão 33. “Algumas amizades valem a pena, mas a nossa vale uma galinha inteira”. Nessa frase, 
o humor é provocado 
a) pela brincadeira com a coerência sintática da função de “inteira”. 
b) pela brincadeira com a coerência estilística da palavra “algumas”. 
c) pela brincadeira com a coerência semântica da palavra “pena”. 
d) pela brincadeira com a coerência pragmática da função de “pena”. 
e) pela brincadeira com a coerência semântica da função de “algumas”. 
 
 
Gabarito 
1- B 
2- C 
3- B 
4- C 
5- E 
6- C 
7- C 
8- D 
9- C 
10- C 
11- C 
 
 
 
12- D 
13- E 
14- B 
15- (2) 
16- C 
17- B 
18- D 
19- D 
20- B 
21- A 
22- C 
23- A 
24- A resposta depende da reescritura do texto. O estudante deverá redigir de maneira a 
integrar uma sentença à outra. Como se trata de um exercício, as tentativas devem ser 
feitas à luz das opções. Apenas a primeira série de palavras satisfaz essa elaboração de 
maneira coesa e coerente. 
25- A 
26- E 
27- B 
28- E 
29- A 
30- F / V / F / V / V 
31- a) só falam mentiras. 
b) quatro patas. 
c) bom dia. 
32- B 
33- C

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