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CEL0014-WL-LC-Dicas de Ortografia-02

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Partindo do princípio de que o conhecimento se concebe como algo 
incomensurável, dicas, sejam elas quais forem, são sempre bem-vindas. 
As ortográficas, então... Quanta relevância! O fato é que em se tratando 
dos estudos linguísticos, dúvidas, de uma forma geral, representam fator 
de recorrência máxima. 
Nesse sentido, sobretudo tendo em vista a necessidade de você não fazer 
disso um entrave, tampouco um estigma que poderá cerceá-lo no que se 
refere a algumas habilidades, propusemo-nos à elucidação de alguns 
fatores que porventura lhe auxiliarão ─ em especial aqueles inerentes a 
aspectos ortográficos. Pois bem, caro (a) usuário (a), atenhamo-nos a 
eles: 
 
À TOA OU À-TOA? 
 
É preciso entender o que antes vigorava e o que agora impera, tendo em 
vista as mudanças oriundas do Novo Acordo Ortográfico. Veja, pois, a 
explicação: 
 
À toa, denotando o sentido referente “ao acaso”, “a esmo”, “sem fazer 
nada”, antes já era e depois da nova reforma continua sendo grafada sem 
o uso do hífen, haja vista que representa uma locução adverbial de modo. 
Vejamos o exemplo: 
 
Passava à toa todas as manhãs. 
Atestamos que indica um fator circunstancial ora relativo ao verbo 
passar (passava). 
 
À-toa, antes grafado com hífen e agora descrito sem ele (à toa), 
refere-se a um adjetivo, cujo sentido se demarca por “inútil”, 
“desocupado”, “insignificante”. Constatemos o caso a seguir: 
 
Não passava de um à toa, pois não demonstrava nenhum interesse 
em crescer, tanto pessoal como profissionalmente falando. 
 
EXPECTADOR OU ESPECTADOR? 
 
Diversas vezes você se coloca na condição de “ESPECTADOR”, pois 
assiste a um filme, a uma peça teatral, a um programa de televisão, 
enfim. 
 
Você também pode se colocar na condição de EXPECTADOR, pois, 
assim como tantas outras pessoas, mantém uma expectativa acerca de 
algo, não é verdade? 
 
ALUGUÉIS OU ALUGUERES? 
 
Saiba que ambas as formas são consideradas corretas, pois “alugueres” 
representa o plural de “aluguer”, forma usada em textos jurídicos e em 
Portugal, ainda que antiga. 
 
PROJÉTEIS OU PROJETIS? 
 
Quando se trata de uma palavra paroxítona, cuja tonicidade recai sobre a 
penúltima sílaba (projétil), o plural se demarca por projéteis. Concebida 
como oxítona, cuja tonicidade recai sobre a última sílaba (projetil), 
apresenta-se demarcada pelo plural projetis. 
 
O plural de gol segue as mesmas regras das palavras constituídas de 
tal terminação (-OL)? 
 
Ora, temos os faróis (farol), os anzóis (anzol), entre outras, mas GOL, 
quando pluralizado, apresenta-se como GOLS, oriundo do inglês goal. 
HAMBURGERS OU HAMBÚRGUERES? 
 
O correto é hambúrgueres, no caso do aportuguesamento da palavra em 
evidência. 
 
Ela teve duas ou mais GRAVIDEZES? 
 
Gravidezes sim, por mais que não seja assim tão recorrente, pois o plural 
segue as mesmas regras dos substantivos terminados em “z”, como é o 
caso de raízes, cruzes, gizes, etc. 
 
BLITZE ou BLITZEN ou BLITZES? 
 
A palavra blitz origina-se do alemão, mas, quando aportuguesada, segue 
as mesmas regras do nosso idioma, cujo pressuposto se demarca pelo 
acréscimo da terminação “-es”. Portanto, BLITZES. 
 
CURRÍCULUNS OU CURRÍCULOS? 
A forma pluralizada do latim curriculum é curricula. No entanto, 
quando aportuguesada, tal palavra se expressa assim no plural: 
currículos. 
 
OS FAX OU FAXES? 
 
A forma FAXES é aceita por alguns estudiosos da língua. No entanto, as 
regras postulam que os substantivos terminados em “x” são invariáveis e 
demarcados pela indicação de número somente por meio de um 
determinante (artigo). Logo, opte por dizer “OS FAX”.

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