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neocolonialismo

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Revolução Industrial e Neo-Colonialismo: 
 
A industrialização acelerada, que criava condições para um amplo crescimento 
populacional, somada a necessidade intrínseca do Capitalismo em aumentar os 
lucros dos proprietários dos meios de produção (Alta Burguesia) através da 
redução dos custos de produção (com a diminuição de salários dos 
trabalhadores, ou aumento de preços, levou a indústria européia à uma crise 
de super-produção. A solução encontrada pelos Burgueses europeus foi o 
desenvolvimento da doutrina neo-colonialista ou imperialista. 
 
Essa nova doutrina colonialista, diferia do colonialismo europeu dos séculos 
XV e XVI, porque, além de buscar expandir a influência política das nações 
européias, e o acesso a matérias primas, esse neo-colonialismo também buscava 
submeter os povos colonizados (ou sob a esfera de influência das nações 
européias) a um novo tipo de controle, que se extendia aos mercados 
consumidores, ao fornecimento de mão de obra barata, e ao controle econômico 
através do comércio internacional, tarifas e ainda através dos empréstimos 
bancários. 
 
Para justificar moralmente essa onda neo-colonialistas, os ideólogos europeus 
desenvolveram conceitos que buscavam estabelecer a superioridade racial e 
moral do homem europeu, e ainda a sua tarefa histórica de levar a civilização 
(judaico-cristã ocidental, entenda-se bem) para os outros povos da terra, que 
viveriam "em trevas, pecado e ignorância". 
 
Todas as tentativas de reação dos povos colonizados, ou submetidos à esfera 
de influência imperialista das nações européias, foram esmagadas pela força 
das armas, e sucessivamente controladas pelo processo de dominação política, 
cultural, religiosa e ideológica.

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