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50cf4-memorex-seas-2023-para-revisao-professor-ribeiro-administrativo-pdf

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MEMOREX DO RIBEIRO 
DIREITO ADMINISTRATIVO – SEAS - 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
MEMOREX DO PROFESSOR RIBEIRO 
– SEAS - 2023 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATITO 
 
A Administração pública tem sua base em dois princípios, 
os quais representam o REGIME JURÍDICO-
ADMINISTRATIVO da Administração Pública. São eles: 
 
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO - 
havendo conflito de interesses, prevalece sempre o 
interesse público. É o princípio que determina 
PRIVILÉGIOS e um patamar de superioridade do interesse 
público sobre o particular 
 
IMPORTANTES CONSEQUÊNCIAS: 
a) a administração pública como DETENTORA DE 
PRIVILÉGIOS. 
• imunidade recíproca entre os entes públicos (não pagam 
impostos); 
• prescrição qüinqüenal (prazo único); 
• execução fiscal de seus créditos – a fazenda é credora (lei 
6.830/ estabelece). 
• ação regressiva contra seus servidores culpados por 
danos a terceiros; 
• impenhorabilidade de seus bens e rendas; 
• prazo quádruplo para contestar; 
• impedimento de acúmulo de cargos públicos. 
b) POSIÇÃO DE SUPERIORIDADE nas relações com os 
particulares 
• CAPACIDADE UNILATERAL DE RESCISÃO e ou de 
ALTERAÇÃO DO CONTRATO. 
 
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 
- LIMITA A SUPREMACIA. O interesse público não pode ser 
livremente disposto pelo administrador que, 
NECESSARIAMENTE, deve atuar nos limites da lei. Impõe 
OBRIGAÇÕES. 
Ex.: A LICITAÇÃO É OBRIGATÓRIA; é interesse público 
qualificado, indisponível. O administrador não pode 
dispor. 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
PRINCÍPIOS – são regras que surgem como parâmetro 
para a interpretação das demais normas jurídicas. 
 
SÃO PRINCÍPIOS EXPRESSOS NA CF, art. 37, caput: 
 
 
 
L I M P E 
 LEGALIDADE, 
 IMPESSOALIDADE, 
 MORALIDADE, 
 PUBLICIDADE, 
 EFICIÊNCIA. 
 
Se aplicam a toda Administração Pública, DIRETA e 
INDIRETA, de QUALQUER DOS PODERES, da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos 
PARTICULARES NO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA. 
 
Vejamos, rapidamente, as principais características de 
cada um deles: 
 
LEGALIDADE: a Administração só pode agir segundo a lei 
(em sentido amplo). Legalidade (significa agir CONFORME 
A LEI X Legitimidade (observar também os demais 
princípios). 
 
IMPESSOALIDADE: os atos administrativos devem ser 
praticados tendo em vista SEMPRE o INTERESSE PÚBLICO, 
e não os interesses pessoais do agente ou de terceiros. 
Detalhes importantes sobre 
IMPESSSOALIDADE 
-Proíbe nome, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal, 
inclusive do partido. 
-Ato pode ser anulado, por desvio de 
finalidade. 
MORALIDADE: Necessidade de atuação ética dos agentes 
públicos (moral administrativa). Aspecto vinculado; 
permite a ANULAÇÃO dos atos administrativos (Ex. 
anulação da nomeação da MINISTRA DO TRABALHO pelo 
presidente TEMER). 
 
PUBLICIDADE: A Administração deve dar transparência a 
seus atos. Por meio deste da aplicação deste princípio se 
permite o controle da legalidade e da moralidade dos atos 
administrativos. 
 Existem certas RESTRIÇÕES à aplicação do 
princípio da publicidade (SIGILO): segurança da 
sociedade e do Estado; proteção à intimidade ou 
ao interesse social. 
 
Detalhes importantes sobre o PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: 
-Publicidade (diversos meios) ≠ Publicação (divulgação em 
órgãos oficiais). 
-Publicidade não é considerada elemento de formação do 
ato administrativo, e sim requisito de eficácia. 
-O ato não publicado permanece válido, mas sem produzir 
efeitos perante terceiros. 
-STF permite a divulgação do nome, do cargo e da 
remuneração dos servidores públicos, mas não do CPF, da 
identidade e do endereço, como medida de segurança. 
 
EFICIÊNCIA - A Atividade administrativa deve ser exercida 
com presteza, perfeição e rendimento funcional, 
buscando-se maior produtividade e redução dos 
desperdícios de recursos. É FAZER MAIS COM MENOS. 
 
 
 
2 
 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
 
PODER HIERÁRQUICO 
 
Relação de coordenação e subordinação que se 
estabelece nas organizações administrativas. O poder 
hierárquico não depende de lei. Permite ao superior 
hierárquico dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar 
sanções, delegar e avocar competências. 
 
IMPORTANTE 
-Não há hierarquia: entre diferentes pessoas jurídicas; 
entre Adm. direta e indireta; no exercício de funções típicas 
(ex: tribunais do Judiciário); entre os Poderes da República; 
entre Administração e administrados. 
 
PODER DISCIPINAR 
 
Prerrogativa para APLICAR SANÇÕES àqueles que, 
submetidos à DISCIPLINA INTERNA DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA, cometem infrações (servidores e particulares 
com VÍNCULO CONTRATUAL com a ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA). Admite discricionariedade, como, por exemplo, 
EM RELAÇÃO A GRADAÇÃO E ESCOLHA DA PENALIDADE. 
 
PODER REGULAMENTAR 
 
Poder inerente ao CHEFE DO EXECUTIVO para editar 
decretos. 
Decreto de execução: dar fiel execução às leis 
administrativas; não pode ser delegado; atos de caráter 
geral e abstrato. 
 
IMPORTANTE 
-Atos normativos secundários: não podem inovar o 
ordenamento jurídico. 
-Decreto autônomo: não precisa de lei prévia; apenas para 
1.Organizar a Adm. Pública, sem aumento de despesa ou 
criação/extinção de órgãos ou; 
2. Extinção de cargos públicos vagos. Pode ser delegado. 
 O Congresso Nacional pode sustar atos normativos do 
Executivo que exorbitem do poder regulamentar. 
 
PODER DE POLÍCIA 
 
Prerrogativa de CONDICIONAR, RESTRINGIR E LIMITAR o 
exercício de atividades privadas. 
Qualquer medida restritiva deve observar o devido 
processo legal (ampla defesa). 
 
Poder de polícia preventivo: anuência prévia para a prática 
de atividades privadas (CONSENTIMENTO): 
 
LICENÇA: anuência para usufruir um direito; ato 
administrativo vinculado e definitivo. 
AUTORIZAÇÃO: anuência para exercer atividade de 
interesse do particular; ato administrativo discricionário e 
precário. 
 
Poder de polícia repressivo: aplicação de sanções 
administrativas a PARTICULARES: Podem ser cobradas 
taxas (espécie de tributo, e não preços públicos ou tarifas) 
em razão do exercício (efetivo) do poder de polícia. 
Dispensa a fiscalização “porta a porta”. 
 
IMPORTANTE 
 
CICLOS DE POLÍCIA (são 4): 
 
LEGISLAÇÃO (ORDEM) 
CONSENTIMENTO 
FISCALIZAÇÃO 
SANÇÃO 
 
 O poder de polícia se divide em ciclos ou fases : 
 (a) Ordem de polícia; - normas gerais 
 (b) Consentimento de polícia; - anuência prévia 
(c) Fiscalização de polícia; - atividade de controle 
(d) Sanção de polícia - é a aplicação de penalidade 
adm. 
Antigamente - Somente as fases de Consentimento e 
fiscalização poderiam ser delegadas a pessoas 
jurídicas de direito privado. 
Atualmente - SANÇÃO DE POLÍCIA Pode ser delegada a 
pessoas jurídicas de direito privado, nas fases 
CONSENTIMENTO, FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO ( 
Observados os requisitos): 
I) Por meio de Lei 
II) capital social Majoritariamente público 
III) Preste atividade exclusivamente de serviço 
público de atuação própria do Estado. 
IV) IV Prestação de Regime não Concorrencial 
------------------ 
 “É constitucional a delegação do poder de polícia, 
por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito 
privado integrantes da Administração Pública 
indireta de capital social majoritariamente 
público que prestem exclusivamente serviço 
público de atuação própria do Estado e em regime 
não concorrencial.” STF 
 
 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
 
D A C O 
 
DISCRICIONARIEDADE 
AUTOEXECUTORIEDADE 
 
 
 
3 
COERCIBILIDADE 
IMPORTANTE lembrar que alguns atos de polícia podem ser 
vinculados (ex: licenças) ou não autoexecutórios e 
coercitivos (ex: atos preventivos, cobrança de multa não 
paga) 
 
Polícia administrativa: 
caráter preventivo; 
exercida por diversos 
órgãos administrativos; 
incide sobre atividades, 
bens e direitos. 
 
Polícia judiciária: caráter 
repressivo; exercida por 
corporaçõesespecializadas (polícias 
civil, federal e militar); 
prepara a função 
jurisdicional; incide sobre 
pessoas. 
 
ORGANIZAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
SENTIDOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Administração Pública pode ser entendida em dois 
sentidos diferentes. 
 
SENTIDO FORMAL, SUBJETIVO E ORGÂNICO, é o conjunto 
de órgãos, entidades e agentes públicos incumbidos do 
exercício da função administrativa estatal. Neste sentido 
conceitual se conhece O QUE É a Administração Pública. 
 
 BIZU DE MEMORIZAÇÃO – FORMA + SU + OR 
 
o FORMA SUOR 
 
SENTIDO FUNCIONAL, MATERIAL E OBJETIVO, representa a 
própria atividade administrativa estatal, desenvolvida para 
o atendimento dos interesses públicos. Neste sentido 
conceitual se conhece O QUE FAZ a Administração 
Pública. 
 
 BIZU DE MEMORIZAÇÃO – FU + MA + OB 
 
o FUMA OB 
 
 
TÉCNICAS DE DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBICA 
 
CENTRALIZAÇÃO: o Estado executa as tarefas 
diretamente, por intermédio da Administração Direta. 
 
DESCENTRALIZAÇÃO: distribui funções para outra pessoa, 
física ou jurídica. Não há hierarquia. PODE SER: 
Por serviços, funcional, técnica ou por 
outorga: transfere a titularidade e a 
execução. Depende de lei. Prazo 
indeterminado. Controle finalístico (ex: 
criação de entidades da Adm. Indireta). 
Por colaboração ou delegação: transfere 
apenas a execução. Pode ser por 
contrato ou ato unilateral. Prazo: 
determ. (contrato); indeterm. (ato). 
Controle amplo e rígido (ex: concessão 
ou autorização). 
Territorial ou geográfica: transfere 
competências administrativas genéricas 
para entidade geograficamente 
delimitada (ex: Territórios Federais). 
 
CONCENTRAÇÃO: um único órgão administrando o Estado 
por inteiro, sem dividir com outros órgãos. 
DESCONCENTRAÇÃO: a entidade se desmembra em 
órgãos, organizados em hierarquia. DIVISÃO INTERNA. É 
técnica administrativa para melhorar o desempenho. Só 
uma pessoa jurídica. Ocorre na Adm. Direta e na Indireta. 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA: conjunto de órgãos que 
integram as pessoas políticas do Estado (U, E, DF, M), aos 
quais foi atribuída a competência para o exercício de 
atividades administrativas, de forma CENTRALIZADA. 
Órgãos Públicos: não possuem capacidade processual, 
exceto órgãos autônomos e independentes para 
mandado de segurança na defesa de suas prerrogativas e 
competências. 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: entidades administrativas 
vinculadas à Adm. Direta para o exercício de atividades de 
forma descentralizada. 
 
IMPORTANTE – SUPERVISÃO MINISTERIAL OU TUTELA: 
verifica os resultados das entidades descentralizadas, a 
harmonização de suas atividades com a política do 
Governo, a eficiência de sua gestão e a manutenção de sua 
autonomia. Depende de previsão em lei (tutela ordinária), 
podendo extrapolar a lei em caso de problemas graves. 
 
 
 
AUTARQUIAS: 
 Criação e extinção: diretamente por lei. 
 Objeto: atividades típicas de Estado, sem fins 
lucrativos. “Serviços públicos personalizados.” 
 Regime jurídico: direito público. 
 Prerrogativas: prazos processuais especiais; 
prescrição quinquenal; precatórios; inscrição de 
seus créditos em dívida ativa; Imunidade 
tributária; não sujeição à falência. 
 
 
 
4 
 
 Classificação: geográfica ou territorial; de serviço 
ou institucional; fundacionais; corporativas ou 
associativas e outras. 
 
 Autarquias de regime especial: maior autonomia 
que as demais. Estabilidade dos dirigentes (ex: 
agências reguladoras). Poder NORMATIVO. 
 
 Patrimônio: bens públicos (impenhorabilidade, 
imprescritibilidade e restrições à alienação). 
 
 Pessoal: regime jurídico único (igual ao da Adm. 
Direta). 
 
 Foro judicial: Justiça Federal (federais) e Justiça 
Estadual (estaduais e municipais) 
 
FUNDAÇÕES: 
 
 Criação e extinção: diretamente por lei (se de dir. 
público); autorizada por lei, mais registro (se de 
dir. privado) 
 Objeto: atividades que beneficiam a coletividade, 
sem fins lucrativos. “Patrimônio personalizado”. 
 Regime jurídico: direito público ou privado. 
 Patrimônio: bens públicos (se de dir. público); 
bens privados, sendo que os bens empregados 
na prestação de serviços públicos possuem 
prerrogativas de bens públicos (se de dir. 
privado). 
 Pessoal: regime jurídico único (se dir. público); 
regime jurídico celetista (se dir. privado). 
 Foro judicial: igual às autarquias (se de dir. 
público); p/ doutrina, Justiça Estadual (se de dir. 
privado); p/ jurisprudência, Justiça Federal (se de 
dir. privado federal). 
 
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA 
MISTA: 
 
 Criação e extinção: autorizada por lei, mais 
registro. 
 Subsidiárias: depende de autorização legislativa; 
pode ser genérica, na lei que autorizou a criação 
da matriz. 
 Objeto: atividades econômicas, com intuito de 
lucro. Pode ser: (i) intervenção direta no domínio 
econômico (só nos casos de segurança nacional 
ou relevante interesse coletivo; ou monopólio) 
ou (ii) prestação de serviços públicos. 
 Personalidade jurídica: direito privado 
 Regime jurídico: + direito privado (exploradores 
de atividade empresarial); + direito público 
(prestadoras de serviço público). 
 Sujeições ao direito público: controle pelo 
Tribunal de Contas; concurso público; licitação 
na atividade-meio. 
 Estatuto: aplicável às exploradoras de atividade 
empresarial. Prevê sujeição ao regime próprio 
das empresas privadas e estatuto próprio de 
licitações e contratos. 
 Patrimônio: bens privados. Nas prestadoras de 
serviço público, os bens empregados na 
prestação dos serviços possuem prerrogativas 
de bens públicos. 
 Pessoal: celetista. Sem estabilidade. Demissão 
exige motivação. Não cabe ao Legislativo aprovar 
o nome de dirigentes. É possível mandado de 
segurança contra atos dos dirigentes em 
licitações. 
 Falência: não se sujeitam 
 Forma jurídica: SEM = sociedades anônimas; EP = 
qualquer forma admitida em direito. 
 Composição do capital: SEM = público 
(majoritário) e privado; EP = exclusivo público, 
podendo participar mais de uma entidade 
pública. 
 Foro judicial: SEM federal = Justiça Estadual, 
regra; ou, se a União atuar como assistente ou 
oponente = Justiça Federal. EP federal = Justiça 
Federal, sempre. EP ou SEM estadual ou 
municipal = Justiça Estadual. Ações trabalhistas = 
Justiça do Trabalho. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
REQUISITOS OU ELEMENTOS 
 
CO FI FO MO OB 
COmpetência: poder atribuído 
FInalidade: interesse público (resultado/objeto mediato) 
FOrma: como o ato vem ao mundo 
MOtivo: pressupostos de fato e de direito 
OBjeto: conteúdo (resultado/objeto imediato) 
 
ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
P A T I 
Presunção de legitimidade: conformidade do ato com a 
ordem jurídica e veracidade dos fatos (sempre existe). 
Autoexecutoriedade: permite que a Administração atue 
independente de autorização judicial 
Tipicidade: vem sempre definido em lei. 
 
 
 
5 
Imperatividade: faz com que o destinatário deva 
obediência ao ato, independente de concordância. 
 
EXTINÇÃO E CONVALIDAÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 REVOGAÇÃO ANULAÇÃO CONVALIDAÇÃO 
Competência Adm. Púbica Adm. Púbica e 
Judiciário 
Adm. Pública 
Naturez
a do 
controle 
De mérito 
(sem vício) 
Legalidade e 
legitimidade 
(vícios 
insanáveis) 
Legaidade e 
legitimidade 
(vícios sanáveis) 
Eficácia EX NUNC 
(NUNCA 
retroage) 
EX TUNC 
(retroage) 
EX TUNC 
(retroage) 
Incide 
sobre 
Atos 
DISCRICIONÁRIO
S (não existe 
REVOGAÇÃO de 
ato VINCULADO) 
Atos 
VINCULADOS e 
DISCRICIONÁRIO
S 
Atos 
VINCULADOS E 
DISCRICIONÁRIO
S 
 
 
DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO 
 A competência é irrenunciável 
 Um órgão administrativo e seu titular 
poderão, se não houver impedimento legal, 
delegar parte da sua competência a outros 
órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe 
sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de 
circunstâncias de índole técnica, social, 
econômica, jurídica ou territorial. 
Não podem serobjeto de delegação: 
CE NO RA 
 I - as matérias de Competência Exclusiva 
II - atos de caráter NOrmativo; 
III - a decisão de Recursos Administrativos; 
 O ato de delegação e sua revogação 
deverão ser publicados no meio oficial. 
 
 O ato de delegação especificará as matérias 
e poderes transferidos, os limites da 
atuação do delegado, a duração e os 
objetivos da delegação e o recurso cabível, 
podendo conter ressalva de exercício da 
atribuição delegada. 
 
 
 O ato de delegação é revogável a qualquer 
tempo pela autoridade delegante. 
 
 As decisões adotadas por delegação 
devem mencionar explicitamente esta 
qualidade e considerar-se-ão editadas 
pelo delegado. 
 
 
 Será permitida, em caráter excepcional e 
por motivos relevantes devidamente 
justificados, a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão 
hierarquicamente inferior. 
 
 Inexistindo competência legal específica, 
o processo administrativo deverá ser 
iniciado perante a autoridade de menor 
grau hierárquico para decidir. 
 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
Toda utilidade prestada à COLETIVIDADE, de forma DIRETA 
ou INDIRETA (delegação) 
Art. 175 da CF – Incumbe ao Poder Público, na forma 
da Lei, diretamente ou sob o regime de CONCESSÃO 
ou PERMISSÃO, sempre através de licitação, à 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS 
FORMAS DE PRESTAÇÃO 
PRESTAÇÃO DIRETA – Entes Federativos – União, Estados, 
DF e municípios 
PRESTAÇÃO INDIRETA: 
 POR OUTORGA – Descentralização por SERVIÇO – 
Transferência da TITULARIDADE E DA EXECUÇÃO 
do serviço público – MEDIANTE LEI para entidade 
de Direito Público ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; 
 POR DELEGAÇÃO – Descentralização por 
COLABORAÇÃO – CONCESSÃO ou PERMISSÃO - 
Transferência apenas da EXECUÇÃO, titularidade 
permanece com o Estado – Pode ser para 
empresa privada, ou entidade da Administração 
Indireta de Direito Privado 
CLASSIFICAÇÕES 
 Quanto à EXCLUSIVIDADE: 
o EXCLUSIVOS – podem ser prestados 
APENAS pelas Adm. Direta ou Indireta – 
Ex: Segurança Pública e Defesa Nacional; 
 
 
 
6 
o NÃO EXCLUSIVOS – podem ser 
prestados pelo próprio Estado ou por 
agentes delegados, por meio de 
CONCESSÃO ou PERMISSÃO 
 Quanto à Forma de Prestação: 
o PRÓPRIOS – Prestados pelo PRÓPRIO 
ESTADO; 
o IMPRÓPRIOS – Prestados por 
particulares 
 Quanto ao Destinatário: 
o INDIVIDUAIS – UTI SINGULI 
 Divisíveis: 
 Satisfação direta 
 Sujeitos Determinados 
 Taxa e Tarifa 
o Ex: Energia 
Elétrica, e 
coleta de lixo 
(taxa por m² 
de área do 
imóvel) 
o GERAIS – UTI UNIVERSI 
 Indivisívieis 
 Sujeito Indeterminado; 
 Toda a sociedade 
usufrui; 
 Paga por meio de 
Tributos; 
 Ex: Iluminação pública 
(Postes em ruas), que é 
paga por meio do 
tributo COSIP 
(Contribuição pelo 
Serviço de Iluminação 
pública – Súmula 670 do 
STF) 
 Quanto ao Objeto: 
o ADMINISTRATIVA – uso interno pela Adm, 
Pública – ex: Imprensa Oficial – DOU 
o COMERCIAL/INDUSTRIAL – IMBEL – empresa 
estatal que fabrica armas; 
o SOCIAL – prestação de serviços como Saúde 
e Educação 
 
TIPOS DE PRESTAÇÃO POR DELEGAÇÃO 
CONCESSÃO – LEI 8.987/95 
 Depende de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA 
 LICITAÇÃO – apenas por CONCORRÊNCA ou 
DIÁLOGO COMPETITIVO; 
 Para PJ ou CONSÓRCIO DE PJ´s 
 Responsabilidade Objetiva – assume o serviço por 
sua conta e risco 
 Não é precário – não se revoga e deve obedecer 
ao prazo contratual 
 CONTRATO/BILATERAL 
 O término antes do prazo contratual enseja 
INDENIZAÇÃO para a concessionária 
o Ex: prestação de serviço de Energia 
Elétrica – ENERGISA 
PERMISSÃO – LEI 8.987/95 
 Ato administrativo UNILATERAL, por meio de 
CONTRATO DE ADESÃO 
 NÃO PRECISA DE Autorização LEGISLATIVA; 
 LICITAÇÃO por todas as modalidades; 
 Para Pessoa Física ou PJ 
 Prazo indeterminado 
 Responsabilidade OBJETIVA 
 PRECÁRIO – CABE REVOGAÇÃO 
 SEM INDENIZAÇÃO 
 SITUAÇÕES PROLONGADAS 
o Ex: serviço de TÁXI 
AUTORIZAÇÃO 
 ATO ADMINISTRATIVO UNILATERAL 
 INTERESSE PREDOMINANTEMENTE PRIVADO 
 DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO 
 SITUAÇÕES TRANSITÓRIAS 
o Ex: autorização de uso de espaço público 
para realização de evento 
PRINCÍPIOS APLICADOS AO SERVIÇO PÚBLICO 
 MUTABILIDADE DO REGIME DE EXECUÇÃO – não 
há direito adquirido pelo concessionário quanto à 
execução do serviço e o seu regime jurídico; 
 ADEQUAÇÃO – uso dos meios adequados com 
obediência aos demais princípios aplicados ao 
serviço público; 
 EFICIÊNCIA – FAZER MAIS COM MENOS/ + com – 
 GENERALIDADE – Para todos / ERGA OMNES 
 ATUALIDADE – Técnicas Modernas 
 SEGURANÇA – Sem risco para usuários 
 MODICIDADE DE TARIFAS – VALOR RAZOÁVEL das 
tarifas 
 CORTESIA – Urbanidade, Respeito e Educação no 
trato com o usuário; 
 CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS – o uso 
do serviço deve ser assegurado de forma contínua 
ao usuário – Exceções: Greve (sempre parcial e 
proibida para segurança pública) – Reparos 
técnicos (devem sempre ser avisados com 
antecedência) – Inadimplemento 
 
 
 
7 
contratual - falta de pagamento – 
importante lembrar que o corte de energia ou do 
serviço não pode ser feito em data antes de 
feriado, nem na sexta-feira, por anteceder o fim 
de semana. 
 REGULARIDADE – Constância – o usuário deve ser 
informado sobre a disponibilidade do serviço 
quanto à horários e dias de prestação 
 
EXTINÇÃO DA CONCESSÃO 
 ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL 
 ENCAMPAÇÃO – Somente INTERESSE PÚBLICO: 
o RETOMADA ANTES DO FIM DO 
CONTRATO; 
o DEPENDE DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO 
LEGAL; 
o INDENIZÁVEL 
 CADUCIDADE – INADIMPLEMENTO DE REGAS E 
METAS CONTRATUAIS do contrato de concessão 
o INEXECUÇÃO TOTAL OU PARCIAL 
o Ou IRREGULARIDADE FISCAL 
o Pode ser indenizável ou não 
o Independe de autorização legal 
 
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
01. Sobre a Organização da 
Administração Pública e a Administração 
Direta e Indireta, analise as afirmativas a 
seguir. 
I. Descentralização administrativa e 
desconcentração administrativa 
possuem conceitos distintos. 
II. Somente por lei específica poderá ser 
criada a autarquia. 
III. Os órgãos públicos integram a 
estrutura do Estado e não possuem 
personalidade jurídica própria. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
Alternativas 
A I, apenas. 
B I e II, apenas. 
C II e III, apenas. 
D I, II e III. 
 
 
 
02. A Administração Centralizada se 
refere a 
 
Alternativas 
 
A sociedades de economia mista. 
B empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
C conjunto dos órgãos integrados na 
estrutura administrativa dos entes da 
federação, a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios. 
D conjunto de pessoas administrativas 
que, vinculadas à respectiva 
Administração Direta, têm o objetivo de 
desempenhar atividades administrativas 
de forma descentralizada. 
 
 
 
 
03. O Município de Amparo/SP expediu 
alvará de construção após regular 
processo e análise do direito do cidadão. 
Em relação ao referido ato 
administrativo, é correto afirmar que: 
Alternativas 
A Se viciado quanto ao objeto, o ato será 
convalidado. 
B Se inconveniente ao interesse público, 
o ato será anulado. 
 
 
 
8 
C Se incompatível com o ordenamento 
jurídico, o ato será revogado. 
D Se o particular descumprir condições 
de sua manutenção, o ato será cassado. 
 
 
 
04. É a supressão de um ato 
administrativo legítimo e eficaz, realizada 
pela Administração, por não mais lhe 
convir a sua existência. Pressupõe, 
portanto, um ato legal e perfeito, mas 
inconveniente ao interesse público. Em 
relação ao ato administrativo aqui 
descrevemos a: 
Alternativas 
A Convalidação. 
B Invalidação. 
C Revogação. 
D Anulação. 
 
 
 
05. Sobre os poderes administrativos, é 
correto afirmar: 
Alternativas 
A O poder de polícia deriva do poder 
disciplinar, visto que toda sanção 
pressupõe que o punido esteja sujeito à 
hierarquia da Administração Pública. 
B O poder disciplinar refere-se à 
possibilidade conferidaà Administração 
Pública de intervir na propriedade 
privada com o objetivo de garantir sua 
função social. 
C O poder regulamentar tem, por 
natureza, a característica de inovar no 
ordenamento jurídico já que, por meio do 
decreto, o Chefe do Executivo 
efetivamente legisla. 
D O poder hierárquico não se confunde 
com o poder de polícia, pois este decorre 
de atividade externa e aquele decorre de 
atividade interna da Administração 
Pública. 
 
 
 
06. Sobre uso e abuso de poder, analise as 
afirmativas a seguir. 
I. Quando o agente público atua fora dos 
limites de sua competência há o excesso 
de poder. 
II. Pode-se falar em desvio de finalidade 
ou desvio de poder se o agente público 
usa de seus poderes para prejudicar um 
inimigo. 
III. O abuso de poder não caracteriza 
ilegalidade, mas em ato compatível com o 
ordenamento jurídico vigente. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) 
afirmativa(s) 
Alternativas 
A II. 
B III. 
C I e II. 
D I e III. 
 
 
 
07. Quando a Administração Pública 
aplica penalidade de cassação da carteira 
de motorista ao particular que 
descumpre as regras de direção de 
 
 
 
9 
veículos configura-se o exercício do 
poder 
Alternativas 
A de polícia. 
B disciplinar. 
C ordinatório. 
D regulamentar. 
 
 
 
08. Quando a lei estadual Y determina 
que os atos administrativos sobre o tema 
P devem ser praticados de acordo com a 
aplicação de determinados formulários 
constantes em manual existente no 
âmbito da Secretaria de Fazenda está 
impondo ao administrador público o 
poder 
Alternativas 
A finalístico. 
B vinculado. 
C controlador. 
D discricionário. 
 
 
 
09. O Município de Capanema/PR é 
regido por princípios elencados na 
Constituição Federal de forma explícita e 
implícita. Um dos referidos princípios, 
que determina a atuação conforme 
padrões de decoro, extraídos da 
disciplina interna da própria 
Administração Pública, denomina-se: 
 
Alternativas 
 
A Eficiência. 
B Segurança. 
C Moralidade. 
D Publicidade. 
E Discricionariedade. 
 
 
 
10. Quanto ao processo administrativo 
federal, o princípio pelo qual é 
assegurado interpretação da norma 
administrativa da forma que melhor 
garanta o atendimento do fim público a 
que se dirige, vedada aplicação retroativa 
de nova interpretação, denomina-se 
Alternativas 
A oficialidade. 
B ampla defesa. 
C segurança jurídica. 
D formalismo moderado. 
 
 
 
11. As normas que devem ser observadas 
pelos Magistrados no exercício típico de 
suas funções com relação às regras de 
suspeição e impedimento estão 
relacionadas a qual princípio de direito 
administrativo? 
Alternativas 
A Princípio da publicidade. 
B Princípio da razoabilidade. 
C Princípio da impessoalidade. 
D Princípio do duplo grau de jurisdição. 
 
 
 
 
12. Considerando as causas em que se 
discute a responsabilidade civil do Estado 
por danos causados ao particular, 
marque a assertiva correta. 
Alternativas 
 
 
 
10 
A Nas ações em que se discute a 
responsabilidade civil do Estado, o ônus 
probante recai sobre o particular lesado 
ou quem o represente. 
B A morte de detento em presídio atrai a 
responsabilidade subjetiva do Estado, 
pois implica provar o dolo ou a culpa do 
agente penitenciário. 
C A responsabilidade objetiva, pela teoria 
do risco administrativo, admite, como 
tese de contestação do Estado, a 
alegação de culpa exclusiva da vítima. 
D No caso de responsabilidade civil por 
omissão genérica, tratada pela doutrina 
como teoria da culpa anônima, a 
responsabilidade estatal é, em regra, 
objetiva 
 
 
 
13. Em relação à responsabilidade civil do 
Município, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas 
A O Município não se exime de 
responsabilidade civil na hipótese de 
culpa exclusiva da vítima. 
B O Município responde pelos danos 
provocados a um aluno nas 
dependências de escola municipal. 
C A segurança pública em face de crimes 
ocorridos em ruas da cidade é 
responsabilidade do Município. 
D A indenização em face de 
responsabilidade civil do poder público 
prescinde de comprovação de nexo 
causal. 
 
 
14. Acerca dos Poderes Administrativos 
assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas 
 
A O Poder Vinculado é o poder que a 
Administração tem de praticar atos 
administrativos com discricionariedade, 
usando da conveniência e oportunidade. 
B O Poder Hierárquico é aquele através 
do qual a lei permite à Administração 
Pública aplicar penalidades às infrações 
funcionais de seus servidores e demais 
pessoas. 
C O Poder Discricionário concede à 
Administração o poder de praticar atos 
administrativos, valorando a 
oportunidade e conveniência do ato 
discricionário, estabelecendo dentro dos 
limites legais, seu conteúdo. 
D O Poder Regulamentar é a faculdade 
que dispõe a Administração de 
condicionar e restringir o uso e gozo de 
bens, atividades e direitos individuais em 
benefício da coletividade. 
 
 
 
15. Conforme o que dispõe a Constituição 
Federal no Capítulo VII “Da Administração 
Pública” o concurso público terá validade: 
Alternativas 
A De até dois anos, prorrogável uma vez, 
por igual período. 
B De até um ano, prorrogável uma vez, 
por igual período. 
C De até dois anos, improrrogáveis. 
D De até um ano, improrrogáveis. 
 
 
16. Bens públicos podem ser 
conceituados como todos aqueles que, 
de qualquer natureza e a qualquer título, 
pertençam às pessoas jurídicas de direito 
público, sejam elas federativas, como a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os 
 
 
 
11 
Municípios, sejam da Administração 
descentralizada, como as autarquias, 
nestas incluindo-se as fundações de 
direito público e as associações públicas. 
Sobre o tema, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
Alternativas 
A A imprescritibilidade significa que os 
bens públicos são insuscetíveis de 
aquisição por usucapião, e isso 
independentemente da categoria a que 
pertençam. 
B Não perdem a característica de bens de 
uso especial aqueles que, objetivando a 
prestação de serviços públicos, estejam 
sendo utilizados por particulares, 
sobretudo sob regime de delegação. 
C Os bens patrimoniais disponíveis são 
os bens dominicais em geral, porque nem 
se destinam ao público em geral, nem são 
utilizados para o desempenho normal 
das atividades administrativas. 
D Autorização de uso é o ato 
administrativo pelo qual o Poder Público 
consente que determinado indivíduo 
utilize bem público de modo privativo; tal 
autorização é ato precário, podendo ser 
revogado a qualquer momento, 
observando sempre o dever de indenizar. 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1-D, 2-C, 3-D, 4-C, 5-D, 6-C, 7-A, 8-B, 9-C, 10-C, 
11-C, 12-C, 13-B, 14-C, 15-A, 16-D

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