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Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 1 Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO Lesões na mucosa originárias das células epiteliais que revestem o esôfago FATORES DE RISCO FORTES Carcinoma de células escamosas Adenocarcinoma Indiferente Tabagismo DRGE Sexo masculino Etilismo Esôfago de Barrett Condição socioeconômica baixa Histórico familiar Hérnia de hiato Baixa ingestão de frutas e verduras frescas Raça não branca Bebidas e alimentos em alta temperatura Consumo de chimarrão FRACAS Adenocarcinoma Carcinoma de células escamosas Indiferente Obesidade Papilomavírus humano Higiene bucal ineficiente Nitroglicerina Acalásia Anticolinérgicos Deficiências de vitaminas e minerais Beta-adrenérgicos Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 2 Aminofilinas Benzodiazepínicos QUADRO CLÍNICO Disfagia progressiva Perda ponderal Anemia Odinofagia Disfonia DIAGNÓSTICO PRIMEIROS EXAMES EDA + BIÓPSIA Primeiro teste em pacientes com disfagia, odinofagia ou perda de peso intensa Lesão da mucosa Carcinoma de células escamosas ou adenocarcinoma Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 3 PERFIL METABÓLICO ABRANGENTE Deve ser realizado em casos avançados com obstrução esofágica completa ou quase completa Hipocalemia + creatinina + ureia sérica elevadas EXAMES A SEREM CONSIDERADOS TC ENDOSCÓPICA Identifica o tamanho do tumor primário, a invasão local e a presença ou ausência de metástases USG ENDOSCÓPICA Identifica a extensão da invasão local e a presença ou ausência de disseminação para linfonodos ESTADIAMENTO GRAU Gx: o grau não pode ser avaliado G1: bem-diferenciado G2: moderadamente diferenciado G3: pouco diferenciado G4: indiferenciado TUMOR PRIMÁRIO (T) TX: Tumor primário não pode ser avaliado Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 4 T0: Nenhuma evidência de tumor primário Tis: Displasia de alto grau T1a: Tumor que invade a lâmina própria ou a mucosa muscular T1b: Tumor que invade a submucosa T2: Tumor que invade a muscular própria T3: Tumor que invade a adventícia T4a: Tumor que invade a pleura, pericárdio ou diafragma T4b: Tumor que invade outras estruturas adjacentes LINFONODOS REGIONAIS (N) NX: os linfonodos regionais não podem ser avaliados N0: sem metástases linfonodais regionais N1: Metástase para linfonodos regionais envolvendo 1-2 linfonodos* N2: Metástase para linfonodos regionais envolvendo 3-6 linfonodos* N3: Metástase para linfonodos regionais envolvendo 7 linfonodos ou mais* Os linfonodos regionais abrangem desde os linfonodos cervicais periesofágicos até os celíacos METÁSTASE À DISTÂNCIA (M) MX: a metástase à distância não pode ser avaliada M0: sem metástase à distância M1: Metástase distante ou metástase para linfonodos não regionais ESTÁDIO Estádio 0: T0 N0 M0, qualquer grau; Tis N0 M0, qualquer grau Estádio IA: T1 N0 M0, grau 1-2 Estádio IB: T1 N0 M0, grau 3; T1 N0 M0, grau 4; T2 N0 M0, grau 1-2 Estádio IIA: T2 N0 M0, grau 3-4 Estádio IIB: T3 N0 M0; T0 N1 M0, qualquer grau; T1-2 N1 M0, qualquer grau Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 5 Estádio IIIA: T0-2 N2 M0, qualquer grau; T3 N1 M0, qualquer grau; T4a N0 M0, qualquer grau Estádio IIIB: T3 N2 M0, qualquer grau Estádio IIIC: T4a N1-2 M0, qualquer grau; T4b qualquer N M0, qualquer grau; qualquer T N3 M0, qualquer grau Estádio IV: qualquer T, qualquer N, M1, qualquer grau CONDUTA ESTÁDIOS 0 E IA Ressecção endoscópica com ou sem ablação Esofagectomia ESTÁDIOS IB E IIA Esofagectomia Quimiorradioterapia ou radioterapia isolada Ablação endoscópica ± colocação de stent ± braquiterapia para alívio de sintomas ESTÁDIOS IIB E III Esofagectomia Quimiorradioterapia pré-operatória ± quimioterapia pós-operatória Câncer de Esôfago - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 6 Quimiorradioterapia ou radioterapia isolada Ablação endoscópica ± colocação de stent ± braquiterapia para alívio de sintomas ESTÁDIO IV Quimioterapia Radioterapia Ablação endoscópica ± colocação de stent para alívio de sintomas
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