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Resumo de Bem-estar Animal

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> Avaliação da disciplina será feita através de atividades assíncronas semanais que devem ser entregues até domingo e uma prova no final do da disciplina, além de um seminário ou trabalho que ainda está sendo planejado.
AULA 1 - Conceito de Bem-estar Animal e Evidências da Senciência Animal
O bem-estar animal deve abranger três esferas igualmente importantes: físico, mental e naturalidade comportamental.
Há duas conceituações de bem-estar animal:
Escola do funcionamento biológico (Donald Broom): 
“Bem-estar animal é o estado físico e psicológico de um indivíduo em relação às suas tentativas de se adaptar ao ambiente em que vive.” Quanto mais o ambiente em que o animal está é similar ao habitat natural, mais fácil será para ele se adaptar.
Escola dos sentimentos (Duncan, Dawkins): 
“Bem-estar é estar saudável e ter o que deseja.” Conceito que centraliza o bem-estar animal do ponto de vista do animal.
O diagnóstico do grau de bem-estar animal deve ser baseado em métodos científicos e não na opinião do médico veterinário, pois o seu diagnóstico metodológico irá influenciar opiniões e decisões (inclusive jurídicas) sobre como tratar o animal avaliado.
Para avaliar a naturalidade deve-se comparar o comportamento do animal em relação ao comportamento que ele teria no seu habitat natural.
Conceito de coevolução permitiu a evolução conjunta de cães e gatos e humanos.
Em 1960, Ruth Harrison escreveu o livro Animal Machines que é um livro de denúncia das condições em que os animais de produção são mantidos na Europa no sistema intensivo. 
Em 1980, ocorreu a primeira disciplina de bem-estar animal em uma faculdade de medicina veterinária.
> Antes de falar sobre bem-estar animal para qualquer público é necessário que o público entenda a senciência dos animais, pois muitas pessoas ainda crêem que eles não sentem.
RECONHECIMENTO DA SENCIÊNCIA ANIMAL
A teoria cumulativa propõe 5 evidências da senciência animal: senso comum, evidência neurológica, evolutiva, comportamental e farmacológica.
A evidência neurológica explica a senciência dos animais vertebrados pelo fato de que possuem vértebras que protegem a medula espinhal, portanto estes animais têm uma com sistema nervoso muito similar ao humano, com sistema límbico (amígdala e hipocampo) que controla as suas emoções. Lembrando que os vertebrados não são somente os mamíferos, mas também aves, peixes, répteis entre outros.
Os vertebrados são sencientes, e só são conscientes até um grau, pois alguns animais não tem o terceiro e quarto grau de consciência que está relacionado por exemplo a capacidade de pensarmos que estamos pensando ou termos consciência da nossa própria consciência, por isso animais têm consciência até um grau, mas não completa como a do humano.
Evidência evolutiva: assim como as características anatômicas foram selecionadas evolutivamente, os sentimentos também sofreram seleção natural. Por exemplo, animais com capacidade de sentir medo foram selecionados, pois o medo é essencial para a sobrevivência das espécies, precisam ter medo dos predadores pra fugir. O sentimento maternal de cuidado das mães mamíferas permite maior chance de sobrevivência de sua prole. Em 1872, Charles Darwin já reconhecia a seleção natural de sentimentos.
Evidência comportamental: O comportamento dos animais expressa os seus sentimentos. Por exemplo, os gatos têm uma gama de vocalizações e cada uma está demonstrando um sentimento nele, quando pisamos no rabo sem querer do animal e ele vocaliza sinalizando a sua dor. Portanto, para entender o sentimento dos animais precisamos prestar atenção na expressão deles que ocorre a partir do seu comportamento.
A evidência farmacológica se refere ao uso de fármacos em animais que controlam sentimentos, como antidepressivos e analgésicos (dor). Por exemplo, animais com dor quando recebem analgésicos mudam seu comportamento para normal porque animais com dor tem o seu comportamento afetado. Exemplo do experimento com frangos, em que frangos normais sem dor chegam a um comedouro em 15 segundos, e frangos com claudicação (dor) levam o 35 segundos para chegar ao comedouro e frangos quê tem claudicação mas receberam analgésico (sem dor) levam cerca de 20 segundos para chegar ao comedor, portanto a presença e ausência de dor afeta o seu comportamento e os analgésicos que são remédios para dor só podem fazer efeito em animal que tenha esse sentimento.
*Essas evidências comprovam a senciência em animais vertebrados, mas alguns animais invertebrados também já possuem evidências em estudo, como os crustáceos (polvos, camarões) e cefalópodes. O estudo do bem-estar desses animais é muito importante para definir formas de abate ou impedir o abate desses animais algum dia.
AULA 2 - ÉTICA ANIMAL
(Recomendação da prof: fazer disciplina de direito animal do curso de Direito, Prof vicente de ataide junior)
BASES FILOSÓFICAS
Na Grécia antiga, séc. IV a.C. Aristóteles implanta um pensamento: os seres humanos são a imagem de Deus, e isso acaba rebaixando todos os outros seres vivos a menos importantes.
Na idade média, séc XVII, René Descartes coloca a Teoria Mecanicista: os animais não têm emoções ou sentimentos, são similares a máquinas e a Teoria do Dualismo: O ser humano possui o corpo físico e a alma, diferente dos animais que teria só corpo físico.
Sua afirmação leva a práticas cruéis de vivissecção, sem problemas de consciência já que os animais “não tem alma nem sentem”. Sem anestesia nenhuma, até porque a anestesia surgiu só no século IX. 
Esse pensamento cartesiano sobre ética animal infelizmente é usado até hoje.
No séc XVIII, Immanuel Kant traz a teoria relacionalista: diz que os homens são responsáveis pelo bem de animais que lhe são próximos (cão, gato), e a relação homem animal influencia o caráter humano, portanto não devemos causar sofrimento aos animais pois isso incentiva uma falha de caráter e pode incentivar pessoas a causarem sofrimento humano (futura teoria do elo). Ou seja, ele defende os animais com uma preocupação antropocentrista.
No séc XIX, Jeremy Bentham traz a filosofia do utilitarismo: cálculo de utilidade de uma ação: o grau de benefícios justifica o grau de sofrimento causado? 
Reconhece que os animais têm direitos intrínsecos, mas admite que animais possam passar por sofrimento mínimo se justificável por trazer grande benefício para um grupo grande de indivíduos. “sofrimento mínimo pelo benefício máximo”
O utilitarismo é usado em comissões de ética, por exemplo: determinado uso laboratorial de animais, é justificável para produzir uma vacina que vai salvar muitos outros animais e/ou humanos?
Em 1959, Darwin publica a teoria da evolução por seleção natural, que é uma teoria radial (contrário de linear), portanto comprova que todas as espécies existentes hoje estão no seu melhor grau de evolução, derrubando o ser humano de seu pedestal.
Época contemporânea: Livros de 1970
Tom Regan (Pai da ética animal) inicia a filosofia dos direitos dos animais, que coloca os animais como “sujeitos de uma vida” e devem ter seus direitos animais respeitados assim como os direitos humanos, e invioláveis independentemente da justificativa. *Livro: The case for animals right.
Peter Singer introduz o conceito de especismo e apresenta a filosofia de utilitarismo de peter singer, onde o interesse de todas as espécies deve ser considerado igualmente e sem especismo para se calcular a melhor decisão. É um utilitarismo não especista.
CONCEITOS:
Dissonância cognitiva: (dissonância=discordância) Presença de opiniões ou motivações conflitantes. Ex: ser contra os maus-tratos animais e comer carne, são pensamentos conflitantes. Geralmente pessoas e empresas fazem uma separação dos 2 pensamentos para que não façam essa associação, como colocar a carne bonitinha em uma bandeja, desassociando a carne do animal morto. 
As estratégias para resolver a dissonância cognitiva são: objetificação dos animais, e separação das duas opiniões (como se não fossem relacionadas) por ex: desassociar a carne de mercado do bovino morto.Distorção cognitiva: (distorcer a verdade) Ver e julgar as coisas ou seres diferentemente do que são. Ex: A legislação brasileira trata animais como coisas/objetos para que possam ser usados, vendidos, etc… *Projeto de lei: animal não é coisa.
Referente ausente: aniquilação de um significado, que é absorvido devido a outro valor mais importante. Ex: o significado dos animais é aniquilado/esquecido quando são utilizados em vaquejadas, que são consideradas mais importantes por cultura. 
Outro ex: Quando ignoramos o fato de que animais são sencientes, e os utilizamos em experimentação laboratorial causando-lhes dor, porque essa prática é considerada mais importante do que seu BEA.
Paradoxo da carne: amar o animal versus comê-lo.
Posição predominante da sociedade brasileira quanto à ética animal: a maioria das pessoas vivem no paradoxo da carne, muitas estão na teoria relacionista onde só crêem terem deveres com animais próximos, muitos vivem o referente ausente (se importam mais com culturas como vaquejadas e rodeios, deixando de lado a senciência animal), 
*moral x ética = alimentação (ato de comer) x nutrição
AULA 3 - DIAGNÓSTICO DE BEM-ESTAR ANIMAL
A escola do funcionamento biológico (estado físico e mental do animal que tenta se adaptar ao ambiente) é ótima e operacional para se aplicar o bem-estar na prática.
Um exemplo de adaptação ao ambiente: se um cão é deixado na varanda ensolarada por muito tempo, ele vai se adaptar ao novo ambiente arranhando a porta, latindo, ficando ofegante para regular a temperatura, etc.
INDICADORES FISIOLÓGICOS PARA O DIAGNÓSTICO DE BEA
Sistema Nervoso Autônomo - SNA
Simpático: Luta ou Fuga Parassimpático: Digestão e repouso. 
Os indicadores de grau de bem-estar do SNA são agudos, só indicam o bem estar momentâneo do animal. Ex: catecolaminas (adrenalina e nora), são liberadas muito rapidamente. 
*Imobilidade tônica é a estratégia evolutiva de algumas espécies de paralisar quando em situações extremas, por ativação do Parassimpático. Por ex: lagomorfos e gallus gallus doméstico, quando seguramos galinhas elas podem parecer dormindo.
Animais em ↓ baixo grau de bem-estar crônico, a adrenal se habitua, pois entra em exaustão e atrofia, reduzindo a produção de catecolamina em resposta ao mesmo estímulo negativo. Com isso, a sensibilização da adrenal a outros estímulos faz a liberação excessiva de catecolaminas em outras situações diferentes.
Avaliação de bem-estar pós-mortem é importante para “animais de corte”, através da medição de enzimas envolvidas na síntese e degradação de catecolaminas: são Tirosina hidroxilase (TH), … (tem +2)
Resumo:
A resposta fisio do SNA é aguda. A resposta mantida/crônica se torna patológica e altera os hormônios.
Valores aumentados de indicadores agudos do SNA indicam baixo grau de BEA? Depende, é necessário associar com o comportamento.
Resumo: O bem-estar AGUDO reflete o estado do animal no momento da avaliação, taxas de adrenalina e cortisol são indicadores de BEA agudo pois são liberadas muito rapidamente. O bem-estar CRÔNICO reflete o estado do animal por um longo período de tempo, nesse caso a medição de adrenalina e cortisol não são bons indicadores, até porque a Glândula adrenal é alterada em condições crônicas de estresse e a secreção desses hormônios é reduzida. 
Sistema Neuroendócrino
 
 
Apesar do CORTISOL ter uma resposta considerada “lenta”, isso leva 2 a 10 minutos só, então é indicador de BEA AGUDO. Alguns animais liberam mais cortisol e outros glicocorticóides. Lembrando que o aumento de glicocorticóides pode ocorrer em situações normais como exercício físico, não necessariamente quer dizer baixo grau de BEA.
AVALIAÇÃO de bea CRÔNICO por hormônios só pode ser feito com pesquisa em longos períodos de tempo. Avaliação de BEA Crônico deve usando indicadores comportamentais, indicadores morfológicos pos-mortem, e indicador imunológico: o estresse diminui a atividade imunológica (Em aves, o índice H:L [Heterófilos:Linfócito] é alto quando há baixo grau de BEA. Em mamíferos, é usado o índice N:L [Neutrófilo:linfócitos]).
Como perguntar se o animal tem:
Fome/sede? Avaliar o escore corporal.
Doenças, dor? Avaliação clínica
Medo/distresse? avaliar comportamento
Comportamento normal? observação do comportamento ou etograma espécie/específico.
5 LIBERDADES DO BEM-ESTAR ANIMAL
Liberdade nutricional: livre de fome, sede e subnutrição (alimentos em quantidade e qualidade adequados).
Liberdade Sanitária: livre de doenças, injúrias e dor.
Liberdade Ambiental: livre de desconforto (ter local adequado para abrigo e descanso, e estar livre de desconforto térmico)
Liberdade Psicológica: livre de medo e distresse.
Liberdade Comportamental: livre para expressar o comportamento natural da espécie
*Distresse é o estresse patológico, fora do normal. Pois o estresse é bom e necessário para algumas situações como fuga do predador. (Dis = algo fora do adequado).
AULA 4- INDICADORES COMPORTAMENTAIS
1. OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO: Ambientes que restringem o comportamento natural têm impacto negativo sobre o grau de BEA.
*Porcos são mantidos em gaiolas do tamanho de seu corpo, para manter os animais sem brigar devido a superlotação, mantê-los no mesmo lugar facilita o manejo, etc. Essa foto mostra a impossibilidade de escolher quase todas as preferências de necessidade básica.
2. ESCOLHAS: Estudos de preferência colocam animais diante de duas escolhas e avaliam o comportamento de escolha que diz qual sua preferências, e qual a importância daquela escolha para ele.
Como perguntar a escolha de um animal? Dar as opções e ver qual ela escolhe.
> Não se faz um estudo de preferência em cada diagnóstico de BEA, o profissional deve conhecer previamente as preferências da espécie a partir desses estudos.
Escolhas de necessidade comuns a todas as espécies:
3. ESFORÇO: A quantidade de esforço feito para escolher o que prefere, mostra o quão importante é essa preferência, e o quanto o bem-estar é prejudicado caso o animal não tenha o que prefere. (é uma escolha de luxo ou necessidade básica?)
*Alimento é sempre usado como controle positivo de bem-estar nos experimentos.
4. COMPORTAMENTO ANORMAL: necessário entender o comportamento natural da espécie no seu habitat, ou seja, a etologia da espécie.
	Comportamento normal
	Comportamento Anormal
	PORCAS: fuçar, buscar ninho de palha antes do parto.
	
	QUADRÚPEDES: cabeça mais alta que a cernelha (ombro)
	QUADRÚPEDES: cabeça mais baixa que a cernelha
	(Geral): curiosidade
	(Geral) depressão e alienação
	
	
5. INTERAÇÃO COM SERES HUMANOS: Medição do sentimento de medo ou agressividade em relação aos humanos. Depende da espécie, raça, e contato prévio com humanos (animais acostumados com humanos). É medido a partir do comportamento. 
Ex: Pessoa entra na baia de um porco e fica parada, cronometra-se o tempo que o animal leva para vencer seu medo e ir interagir com a pessoa.
Distância de fuga: maior distância em que o animal decide fugir quando você se aproxima calmamente. Varia de indivíduo: quando o animal já tem bastante contato com o homem, e esse contato é positivo, a distância de fuga tende a diminuir. 
6. Viés cognitivo ou viés emocional: Avalia o estado emocional do indivíduo (mais otimista ou pessimista), ou seja, avalia o padrão de desvio no julgamento a partir de um estímulo ambíguo (estímulo nem positivo nem negativo) que é influenciado pelo EE.
O viés emocional varia com as experiências de vida do indivíduo, por exemplo, animais que sofreram maus tratos tendem a julgar situações ambíguas como negativas (pessimismo).
Ex: Treinar o animal para associar um canto branco com alimento (estímulo positivo), e um canto preto sem comida (estímulo negativo). Depois dele associar, colocar um canto cinza e ver se ele se aproxima em busca de comida (otimismo) ou não se aproxima pois associou o cinza com vazio (pessimismo).
*Galus galus tem um espectro de cores muito maior q o nosso.
PROTOCOLOS DE BEA
Existem 5 liberdades, mas os protocolos usam 4 indicadores, pois aliberdade emocional é avaliada através do comportamento, então se une a liberdade comportamental e emocional.
· Protocolos Welfare Quality para animais de produção..
· Protocolo BEA para cães de abrigos.
· Protocolos AWJN.
· Protocolo de perícia de maus-tratos.
· O Labea desenvolveu protocolos para BEA de tilápias.
*pedir pra prof se tiver interesse.
SDN = Severidade, Duração e Número (de indivíduos afetados)
DIAGNÓSTICO de BEA para ANIMAIS DE PRODUÇÃO
É o assunto mais prioritário devido ao “SDN” altíssimo.
A preocupação quanto aos animais de produção não é comum na sociedade por 3 motivos principais: a população está cada vez + urbana e - rural; dissonância cognitiva; e ?
Quanto maior o grau de BEA mais o animal produz? Isso não é verdade, se animais tivessem o maior grau de bem estar possível eles produziriam somente o que lhes é necessário (no caso do leite e ovos).
Uma vaca na natureza produziria uns +- 8 litros/dia para alimentar o seu bezerro, mas na produção vai até 40 ou 50 litros/dia pq é selecionada geneticamente/artificialmente e isso acarreta em problemas metabólicos como acidose, problemas físicos, excesso de peso no úbere, que causa dor e problemas de locomoção (andar).
A produção intensiva (confinada) ocorreu após a 2ª guerra mundial.
Problemas de BEA evitáveis: limitações de manejo, como treinamento e conhecimento dos trabalhadores, alimentação ruim, etc. São convergentes é bom para a produção e para o BEA.
Problemas inerentes ao sistema de criação: são divergentes, é positivo para o BEA e negativo para a produção. 
> Um frango é abatido com 40 a 42 dias de vida. Na natureza os gallus gallus vivem até 8 anos.
Na natureza o grau de bem-estar não é máximo, pois animais estão expostos a escassez de alimento e água, a predação, a doenças… Em um nível de produção baixo há aumento do BEA pois o humano todos os problemas anteriores são cuidados.
Sistemas intensivos são mais sustentáveis do que extensivos porq ocupa menos terra? 
Não, primeiro porq atualmente o BEA é considerado um componente da sustentabilidade, e depois porq os animais do sistema intensivo precisam que sua comida seja produzida em outro local, onde muito mais terra está sendo usada, e o descarte dos resíduos tbm.
Aula 6 - Diagnóstico BEA em animais de produção
Aves Poedeiras: 
· Macho tem o dedo do esporão amputado para não machucar a galinha durante a cópula; 
· Pintinhos machos são descartados em trituradores, não são usados pra produção de frango pois a linhagem genética não é favorável pra desenvolvimento da musculatura.
· Seleção artificial para grande produção de ovos, todo o cálcio é direcionado para a formação da casca do ovo e as galinha comumente desenvolvem osteoporose, ossos muito frágeis que podem se quebrar quando são manipuladas pelos “tratadores”.
Bovino de leite:
· Vacas de produção orgânica não podem receber fármacos e muitas vezes os seus problemas físicos não são tratados.
· Seleção artificial: O metabolismo selecionado gera muitas doenças metabólicas como acidose metabólica, febre do leite (hipocalcemia), deslocamento de abomaso, prolapso de útero, laminite (inflamação no casco).
Suínos:
· Corte de cauda, castração sem anestesia, brincos, piso inadequado, obesidade, transporte vivo, ausência de palha no cocho, separação precoce de mãe e filhote, conforto térmico, confinamento, raspagem dos dentes, estresse leva a comportamentos estereotipados. 
· Seleção artificial para crescimento rápido (muscular) para ter o máximo de carne no mínimo de tempo.
· Porém animais reprodutores (matrizes) não podem crescer rápido, então recebem menos alimentação (passam fome).
Livro norteador da disciplina: Comportamento e bem estar de animais domésticos, Broom. 
ABATE HUMANITÁRIO
Busca remover a agonia de passar pelo processo de morte de forma consciente.
Insensibilização não pode ser com químicos nos mamíferos e aves, pois o fármaco iria permanecer na carne.
Nos peixes pode ser utilizado óleo de cravos que tem efeito anestésico neles.
Eletronarcose induz a perda de consciência, mas se o eletrodo for posicionado de forma errada (o que é comum) o animal vai tomar o choque e não perde a consciência. 
A língua e a cauda relaxadas (caídas) indicam uma insensibilização adequada. (língua pra fora para fora da boca).
Abreviar a vida do animal é um problema de bem-estar pois interfere no seu interesse em viver, impedindo o desfruto o prazer de viver.
A espécie não sofre, e sim os indivíduos. Preocupações com a perda de biodiversidade não são problemas de bem-estar, e sim problemas ambientais que têm um impacto em todo o ecossistema.
Carne halal: o abate não tem insensibilização l, é por degolação e sangria onde o animal permanece consciente. A carne é demandada por religiosos, pois é o único permitido no Islã, de acordo com as regras de Deus escritas no Alcorão.
Aula 7 - BEM-ESTAR DE ANIMAIS DE COMPANHIA
População Canina no BR
Em geral, no Brasil há 1 cão para cada 4 pessoas. Ou seja, 25% da população humana.
Relações (C=cães, SH= senso pop humana)
Em Curitiba, a população humana = 1.727.010 hab, e a população canina = 431.752 cães.
No Brasil, há 169.799.170 hab. e 42.449.772 cães.
Controle Populacional de Cães:
A dinâmica populacional é equivalente à relação entre a natalidade e a mortalidade de animais. 
Matar cães (carrocinha) não controla a população. Somente a castração também não reduz a população, pois a taxa de natalidade é alta e as pessoas continuam abandonando. Isso porque a taxa de natalidade é muito alta (em média 4 filhotes por gestação 2x ao ano) em comparação com a população atual e número de castrações possíveis, para cada animal morto ou castrado outros estão nascendo. 
A guarda-responsável em conjunto com a castração é a solução adequada. 
Passo-a-Passo para o Controle Populacional: 
1. Conhecer o tamanho da população;
2. escolher a estratégia de controle (guarda responsável, castração, liberação da caça); 
3. monitorar o resultado (comparar o número da população antes e após e estratégia).
*No caso dos cães deve-se lembrar que há migração de cães das cidades vizinhas, que vão para o lugar com maior disponibilidade de alimento.
Do ponto de vista da saúde pública, para evitar zoonoses e infecções, reduzir o fluxo da população canina e o número de cães suscetíveis à raiva, através de castração e vacinação.
Cirurgias estéticas em animais de pequeno porte são proibidas pela resolução nº 877/2008.
Bem-estar de Cavalos
Confinamento (cavalos são mantidos em baias normalmente, mas eles são animais que quando estão com medo não querem se esconder em um local fechado (diferente de outros) e sim querer correr para longe, precisam de liberdade); utilização por várias pessoas; 
BEA DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Problemas principais: confinamento, falta de tocas, procedimentos em si, manipulação genética, decisões éticas não consideram igualmente os interesses animais e humanos.
*Ratos precisam se esconder em uma toca para dormirem, se as caixas de biotério não tem tocas (a maioria) eles se sentem constantemente expostos e em perigo.
Manipulação genética seleciona genes causadores de doenças em animais laboratório, principalmente ratos e camundongos, para desenvolvimento da pesquisa. Doenças como obesidade, diabetes, cânceres (oncorato)...
COMITÊS de ÉTICA
As decisões éticas quanto ao uso de animais sempre foram muito superficiais. (Qualquer experimento era aprovado, poucos critérios) Atualmente, os comitês usam o utilitarismo de Peter Singer na teoria, porém geralmente não usam corretamente, tendem a não dar igual consideração ao interesse dos animais não humanos em relação aos humanos.
ESTRATÉGIAS PARA MELHORIA DO BEA:
A prof Tilde de semiologia usa métodos alternativos de animais em semiologia, isso é comum nas universidades do Brasil ou é uma exceção?
Segundo o concea foram 1,2 milhões de animais usados em laboratório em 2015.
Normas do Canadá são usadas em vários países por serem consideradas muito boas.
EUA tem um dos sistemas mais FALHOS no controlede experimentação animal, o qual está lotado no departamento de agricultura! (Interesses da agricultura e Bea são contrários)
Só protegem os mamíferos, exceto roedores e lagomorfos, e as aves. Não protege a maioria dos vertebrados (répteis, anfíbios, peixes são excluídos da lei).
O Reino Unido é pioneiro. 
No Brasil: o Concea - Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, está no Ministério da Ciência e Tecnologia… (deveria estar no ministério do meio ambiente)
Comissões de Ética: 
Deve ser heteronomiata (contém vários profissionais para representar diversos interesses), como especialistas em BEA, especialista de direitos, pesquisadores.
Disciplina Optativa da Prof Simone Tostes: métodos alternativos...
Faltam investimentos em pesquisa a métodos alternativos, o poder público investe em métodos animais.
3 Rs da Experimentação Animal: Substituição (Replacement), Redução e Refinamento.
REDUÇÃO é usar o menor número possível de animais no experimento. 
REFINAMENTO é conduzir a experimentação com técnicas de menor sofrimento possível; utilizar analgesia e anestesia; além de promover recintos ideais e enriquecimento ambiental para o animal.
SUBSTITUIÇÃO por experimentos que não usem animais (geralmente são mais confiáveis, visto que a fisiologia dos animais é diferente e muitas vezes o resultado não pode ser extrapolado para o ser humano)
ATIVIDADE ASSÍNCRONA 8
Natalia Batista da Paixão
1. O que significa iPSC?
São células tronco pluripotentes induzidas. Ou seja, são células tronco produzidas a partir de células adultas já diferenciadas, como fibroblastos da pele, que são induzidos a expressar fatores de transcrição para que a célula retorne ao seu estado de pluripotência. 
2. O que significam os termos organóide e cultura celular 3D?
Organóides são estruturas similares a tecidos/órgãos produzidos in vitro a partir da cultura 3D de células tronco ou células do próprio órgão em particular. As células do organóide tem capacidade de auto organização e renovação para a então formação do órgão funcional. Organóide e cultura celular 3D podem ser considerados sinônimos, sendo o termo organóide mais utilizado atualmente.
(A definição é ampla e pode haver variações na forma como o organóide é produzido.)
3. Na linha do tempo cite o passo que mais lhe chama a atenção e porque?
A extração de colágeno a partir da cauda de ratos me surpreendeu. Eu não sabia desse método e imagino que seja péssimo para o animal considerando que a cauda é uma extensão da sua coluna vertebral e há a possibilidade do procedimento ser feito sem anestesia! 
4. O que organóides e cultura celular 3D tem a ver com bem-estar animal?
Os organóides podem ser utilizados em diversas atividades laboratoriais, como para testes de fármacos e pesquisas sobre o desenvolvimento de doenças. Assim, os organóides podem substituir o uso de animais em laboratório, o qual tem graves questões de baixo grau de bem-estar intrínsecos da atividade laboratorial com uso animal.
Do ponto de vista de manejo populacional de cães e gatos, não seria mais interessante as prefeituras castrarem só as fêmeas ou só os machos?
AULA 8 - BEM-ESTAR DE ANIMAIS SILVESTRES
Animais silvestres têm abordagem in sito e ex situ. 
Apesar das maioria das abordagens pensarem na população, é possível abordar o indivíduo focando no seu bem-estar.
Fatores que Afetam Negativamente a vida livre:
*gatos domésticos com acesso externo impactam na vida selvegam.
*o tráfico de animais supre um mercado interno (BR) e externo. 
9 a cada 10 animais retirados da natureza morrem, e os que sobrevivem criados como pet tem grau baixo de bem-estar.
*Coexistencia pacífica: animais sinantrópicos tem o direito de estar aqui, devemo encontrar soluções para a coexistencia de animais e humanos, e não nos livrar deles.
BIOLOGIA de bem-estar foca nos problemas de bem-estar comuns da naturesa, não nos impactos antrópicos, como: fome, frio, predação, desastres naturais, etc.
ex sito
PONTOS PARA AVALIAÇÃO DE BEA SILVESTRE:
Conhecimento do tutor sobre o manejo e dieta da espécie; 
Doenças; 
Fisiológicas (medição de hormônios, temperatura [câmeras térmicas], FC, reprodução [pode ser indicador positivo ou negativo]);
Escores (avaliar o animal e o ambiente): escores são interessantes para ter valores práticos
Comportamentais;
monitoramento, arquivo
*Animais silvestres escondem sinais clínicos, pois o animal mais vulnerável é alvo de predadores, e os predadores tbm escondem devido a hierarquia social.
*na clínica os silvestres chegam mto ruins pois demora pro tutor perceber alteração
*trabalhar na medicina preventiva!!
ETOGRAMA: É um inventário ou lista de comportamentos usado pela etologia (disciplina que estuda o comportamento animal) para descrever tendências ambientais em determinadas espécies. 
Há etogramas para poucas espécies, e nem sempre são completos. Quando trabalhar com animais sem etograma, é possível fazer uma generalização de etograma de uma espécie próxima, mas com cautela.
SABER O QUE É NORMAL, PARA IDENTIFICAR O ANORMAL
O QUE, QUANTO, QUANDO?
Grume: ato de psitacídeos se limparem e tirar algumas penas quebradas. Mas o estresse aumenta esse comportamento (quanto) que acabam arrancando muitas penas ficando pelados.
Avaliação de BEA: 
Perguntar para o animal através de testes
A natureza selvagem tem estresse intrínseco e necessário para sua sobrevivência e adaptação. Há um nível de estresse ótimo para os silvestres, e não é zero.
O estresse tem a função de regular a homeostase fisiológica. Ex: Quando estamos com frio o estresse ativa mecanismos fisiológicos de piloereção, vasoconstrição e comportamental de colocar casaco ou esfregar os braços. Quando acabam os mecanismos para regular a homeostase o animal entra em esgotamento e distresse (estresse ruim, além do necessário). Quando tiramos os mecanismos de regulação (não ter um casaco, ou o animal não ter a palha para deitar e se aquecer) ele atinge o esgotamento mais rápido.
Predisposição de algumas espécies a tipos de estereotipias (oral [morder abaia/grade], passing [andar compulsivo] e outros):
Um recinto básico tem tudo o que é necessário (comida, água, cama etc), mas não traz qualidade de vida, pois falta enriquecimento, interação, liberdade, possibilidades…
*Animais têm um repertório comportamental mais rico quando estão em contato com outras espécies. Recintos compartilhados entre algumas espécies não predadoras (zebra, rinoceronte e girafa).
PAra fazer um recinto para um animal, deve-se pesquisar tudo sobre ele. 
EDB: Design baseado em evidência
e após isso, monitorar como o animal se relaciona com o ambiente na pratica.
Nem sempre é possível fazer um santuário SUPER, mas nessa foto foram feitos adaptações com canos e tal sem preocupação estética mas que enriquece o ambiente para o animal. A foto acima é um centro de triagem.
Animais em Cativeiro e em Ambiente livre tem um comportamento muito diferente. Estudos devem levar isso em consideração
DOMINÂNCIA: O animal no topo da hierarquia social não é um macho alfa que caga na cabeça de todo mundo, ele tem funções importantes, como reprodução e proteção, mas não tira a importância dos outros .
É comum primatas e psitacídeos (sociáveis) não gostarem do esposo da tutora, pois ele considera a tutora seu parceiro, então são agressivos quando o esposo ou filho interage com a tutora.
O que NÃO É enriquecimento ambiental (vermelho) x É enriquecimento (verde)
PREPARAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO:
ENRIQUECIMENTOS podem ser físicos, sensoriais, alimentar...
Não dar alimento em potes, sempre aproveitar o momento da alimentação para fazer enriquecimento. Animais na natureza nunca tem seu alimento pronto, dificulte a alimentação!
AULA 10 - LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO ANIMAL
· A lei sempre tende a ser modificada e avançar. Inclusive há uma lei na constituição contra modificações na legislação que signifiquem retrocesso.
· Leis são uma expressão máxima do que a sociedade acha aceitável.
· O ministério da Agricultura dita as leis para a produção animal.· As leis são dinâmicas! Devemos mudá-las para melhorar.
“As leis afetam a moralidade pública e a moralidade pública determina as leis”
Bernard Rollin
· O Bem-estar animal une ciência, ética e legislação.
· Ética permite a pessoa refletir x A legislação obriga.
· No Oriente as leis de proteção animal e a ética são mais avançadas… 
Histórico legislativo no Ocidente:
Correção: Animal Protection Act*
As discussões sobre proteção animal (e outros temas) tendem a iniciar-se na Inglaterra. As legislações da Inglaterra logo repercutem no restante do mundo (comunidade européia, EUA, e Brasil). 
>No tratado de Amsterdã os animais são considerados sencientes.
>2007 No tratado de Lisboa retifica o de amsterdã, colocando a mesma importância a questão animal 
> Nov 2021: O Reino Unido reconhece cefalópodes como sencientes (polvos, lagostas e caranguejos)!! E devem ser incluídos nas leis de proteção animal. 
No BRASIL: Iniciou em 1924, sobre rinhas de galos e outras atividades para distração.
A produção de foie gras é proibida por lei FEDERAL, mas a venda não, a venda é proibida apenas em alguns Estados. (Mas sabe-se que há produção clandestina no BR)
· Policiais deveriam ser treinados para saber identificar e avaliar maus-tratos animais. 
· Os Estados podem aprofundar as leis federais. O Código de Proteção Animal da PARAÍBA é o mais avançado entre os estados do BR. No PARANÁ não é muito satisfatório…
· O CFMV 
 
· Desde 2013 o CFMV - Conselho Federal de Med Vet proíbe a caudectomia. DENUNCIAR na delegacia contra crimes de maus tratos. Qualquer delegacia tem que atender, mas a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente ou de Proteção Animal vão atender melhor. E se souber quem fez a cirurgia e se for um VET, denuncie no CFMV. Se for o próprio tutor que fez é crime federal por exercício de uma profissão sem ter registro veterinário.
Lei Arouca 2008 (deputado arouca propôs a lei) cria o CONCEA, o qual regulamenta as normas para utilização de animais de laboratório/experimentação, e estabelece que toda instituição que utilize animais para fins científicos e didáticos deve possuir uma Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) credenciada pelo CONCEA.
Conteúdos mais importantes:
· O MAPA não coloca leis, e sim são normas! 
· O ABATE HUMANITÁRIO é regulamentado pela MAPA na portaria 365/2021. 
· Benefícios de BEA da produção orgânica: não aceita certas linhagens genéticas de alto crescimento, tem que ter acesso ao ar livre… MALEFÍCIOS: na prática os produtores evitam usar antibióticos e os animais não são tratados . 
AULA 11 - BEM-ESTAR ÚNICO e PROTEÍNAS ALTERNATIVAS
O bem-estar único é a integração do bem-estar humano, bem-estar animal e equilíbrio ambiental. É uma expansão do conceito de saúde única. 
O conceito de saúde única engloba a saúde humana, animal e ambiental, mas o foco é sempre na saúde humana, esse conceito foca na saúde física, esquece que o mental faz parte da saúde.
A saúde física é uma parte do bem-estar, e não o contrário.
Manipulação genética é um problema de bem-estar.
Problemas não-infecciosos x Problemas infecciosos
Ambas são importantes e devem ser inclusas na saúde única, não só as infecciosas.
Não infecciosos são esquecidos pelo conceito de saúde única, mas talvez ocorra mais doq os infecciosos. Problemas não infecciosos (doenças) são gerados por ação antropocêntrica (inclusive por manipulação genética). Indiretamente afetam a saúde única pois diminui a imunidade e leva as doenças infecciosas. 
> A alta produção leiteira leva a acidose metabólica, que leva à inflamação dos cascos (laminite), por isso a claudicação é tão comum em vacas leiteiras.
> As galinhas poedeiras desenvolvem osteoporose, pois geneticamente a produção de ovos mobiliza todo o cálcio para os ovos, e falta para os ossos, por isso fraturas são muito comuns pela deficiência de cálcio e pela manipulação inadequada. 
(Na natureza uma galinha bota 6 a 8 ovos, criar o pintinho, e só meses depois bota denovo. Galinhas poedeiras da indústria botam 1 ovo por dia.)
Sustentabilidade não é só ambiental, mas também é social, econômica, e governamental. Incluindo o bem-estar animal, igualdade social, direitos trabalhistas, direitos animais, etc.
One Welfare Conceptual Framework > livro principal sobre bem-estar único.
Seção 2: Cuidar dos animais também é cuidar das pessoas/sociedade.
Excepcionalidade Agrícola: Termo que se refere ao trabalhador rural como uma exceção aos seus direitos trabalhistas. 
Não é só bondade pelos animais, é justiça! A justiça deve ser exercida para todos, inclusive para espécies ou indivíduos que não temos afeto.
 
CARNE CELULAR
Produção de carne a partir de células tronco animais diferenciadas em músculo.
O crescimento celular está fora do animal, a partir de biorreatores.
Benefícios: menor risco de doenças, menos custo ambiental (recursos), sem sofrimento animal...

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