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Apostila 200 Questões de Língua Portuguesa - Concurso Banco do Brasil 2023

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APOSTILA BB 2023
200 Questões de Concursos Anteriores da Disciplina de 
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
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PRIVACIDADE DIGITAL: QUAIS SÃO OS LIMITES
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de
brasileiros usuários de internet, representando cerca
de 69,8% da população com 10 anos ou mais. Ao redor
do mundo, cerca de 4 bilhões de pessoas usam a
rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso
pelo smartphone.
Nesse cenário, pensar em privacidade digital é
(quase) utópico. Uma vez na rede, a informação está
registrada para sempre: deixamos rastros que podem
ser descobertos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição,
essa é uma discussão que precisa ser feita.
Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza
e consciência para os usuários. Vale lembrar, por
exemplo, que não são apenas as redes sociais que
expõem as pessoas. Infelizmente, basta ter um endereço
de e-mail para ser rastreado por diferentes
empresas e provedores.
A questão central não se resume somente à política
de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim,
ao modo como cada sociedade vem paulatinamente
estruturando a sua política de proteção de dados.
A segurança da informação já se transformou
em uma área estratégica para qualquer tipo de empresa.
Independentemente da demanda de armazenamento
de dados de clientes, as organizações têm
um universo de dados institucionais que precisam ser
salvaguardados.
Estamos diante de uma realidade já configurada:
a coleta de informações da internet não para, e esse
é um caminho sem volta. Agora, a questão é: nós,
clientes, estamos prontos e dispostos a definir o limite
da privacidade digital? O interesse maior é nosso!
Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor,
se ele assim quiser? O conteúdo é realmente
do usuário?
Se considerarmos a atmosfera das redes sociais,
muito possivelmente não. Isso porque, embora
muitas pessoas não saibam, a maioria das redes
sociais prevê que, a partir do momento em que um
conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é
mais do usuário.
Daí a importância da conscientização. É preciso
que tanto clientes como empresas busquem mais informação
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e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações,
cabe o desafio de orientar seus clientes, já
que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são
os limites da privacidade digital.
Vivemos em uma época em que todo mundo
pode falar permanentemente o que quer. Nesse
contexto, a informação deixou de ser algo confiável
e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se
proteger. Precisamos de consciência, senso crítico,
responsabilidade e cuidado para levar a internet a um
outro nível. É fato que ela não é segura, a questão,
então, é como usá-la de maneira mais inteligente e
contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é
uma causa comum a todos os usuários da rede.
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-
digital -Quais-são-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 
2021. Adaptado.
1 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
Um argumento que justifica a tese de que “pensar em 
privacidade digital é (quase) utópico” (parágrafo 2) aparece em
(A) “A questão central não se resume somente à política
de privacidade das plataformas X ou Y” (parágrafo 4)
(B) “A segurança da informação já se transformou em
uma área estratégica para qualquer tipo de empresa”
(parágrafo 5)
(C) “a partir do momento em que um conteúdo é postado,
ele faz parte da rede e não é mais do usuário” (parágrafo 7)
(D) “É preciso que tanto clientes como empresas busquem
mais informação e conteúdo técnico sobre o
tema” (parágrafo 8)
(E) “Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade
e cuidado para levar a internet a um outro nível.”
(parágrafo 9)
2 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
Depois de questionar se o conteúdo que circula nas redes
é realmente propriedade do usuário (parágrafo 6), o texto
desenvolve a ideia de que 
(A) a maior parte dos usuários no mundo acessa a
internet por meio de um smartphone.
(B) a segurança da informação já se transformou em uma
área estratégica para as empresas.
(C) as empresas e os provedores conseguem rastrear os
usuários por meio de endereço de e-mail.
(D) as organizações devem conscientizar os clientes em
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relação aos limites da privacidade digital.
(E) as pessoas deixam rastros na rede que podem ser
descobertos a qualquer momento.
3 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
O trecho em que a palavra destacada expressa uma opinião
do autor é
(A) “Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros”
(parágrafo 1)
(B) “Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para
ser rastreado” (parágrafo 3)
(C) “modo como cada sociedade vem paulatinamente
estruturando a sua política” (parágrafo 4)
(D) “Independentemente da demanda de armazenamento
de dados de clientes” (parágrafo 5)
(E) “época em que todo mundo pode falar permanentemente
o que quer.”(parágrafo 9)
4) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
No trecho “Às organizações, cabe o desafio de orientar
seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não
sabem quais são os limites da privacidade digital” (parágrafo
8), a expressão destacada expressa a noção de
(A) condição
(B) finalidade
(C) concessão
(D) causalidade
(E) comparação
5 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
A palavra ou a expressão a que se refere o termo em destaque
está corretamente explicitada entre colchetes em:
(A) “sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo
smartphone” (parágrafo 1) - [rede mundial]
(B) “Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza
e consciência para os usuários.” (parágrafo 3) - [exposição]
(C) “Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a
maioria das redes sociais prevê que, a partir do momento”
(parágrafo 7) - [redes sociais]
(D) “a partir do momento em que um conteúdo é postado,
ele faz parte da rede e não mais do usuário” (parágrafo
7) - [momento]
(E) “É fato que ela não é segura, a questão, então, é
como usá-la de maneira mais inteligente” (parágrafo
9) - [internet]
6 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
No trecho “Esse limite poderia ser dado pelo próprio 
consumidor, se ele assim quiser?” (parágrafo 6), a forma verbal
destacada expressa a noção de
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(A) dever
(B) certeza
(C) hipótese
(D) obrigação
(E) necessidade
7) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
De acordo com as exigências da norma-padrão da língua
portuguesa, a concordância verbal está corretamente empregada
na forma destacada em:
(A) Para entender o público das plataformas digitais, 
analisaram-se, durante dez semanas, o comportamento
de jovens considerados viciados em aplicativos.
(B) Em grupos de jovens usuários de redes sociais, 
constataram-se inúmeras situações de dependência crônica
do uso de aparelhos celulares.
(C) Nos serviços de ouvidoria das empresas de comunicação,
atendem-se a reclamações de todos os tipos
sobre falhas nas conexões telefônicas.
(D) Nas análises sobre privacidade dos usuários, atribuem-
se corretamente aos aplicativos de conversas
a maior responsabilidade pela situação atual.
(E) Com base em dados estatísticos, estimam-se que os
jovens sejam os maiores responsáveis pela navegação
nas redes sociais.
8 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
O grupo de palavras que atende às exigências relativas
ao emprego ou não do hífen, segundo o Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa, é
(A) extra-escolar / médico-cirurgião
(B) bem-educado / vagalume
(C) portarretratos / dia a dia
(D) arco-íris / contra-regra
(E) subutilizar / sub-reitor
9 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o
emprego do acento grave indicativo da crase é obrigatório
na palavra destacada em:
(A) A exigência de entrarem contato com instituições
financeiras obrigou o cliente a criar senhas para ter
acesso aos serviços bancários.
(B) A falta de leis sobre privacidade digital exige que os
indivíduos se preparem para enfrentar a invasão do
acesso a suas vidas privadas.
(C) A revolução da tecnologia da informação modificou a
realidade social, penetrando em todas as esferas da
atividade humana.
(D) As pesquisas tecnológicas são indispensáveis devido
a importância de solucionar problemas causados pela invasão 
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de dados.
(E) O surgimento das redes sociais e dos sites de 
Compartilhamento conduziu as pessoas a novas situações
de risco na sociedade atual.
10 ) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO) 
O pronome destacado foi utilizado na posição correta, 
Segundo as exigências da norma-padrão da língua portuguesa,
em:
(A) A associação brasileira de mercados financeiros publicou
uma diretriz de segurança, na qual mostra-se a
necessidade de adequação de proteção de dados.
(B) A segurança da informação já transformou-se em uma
área estratégica para qualquer tipo de empresa.
(C) Naquele evento, ninguém tinha-se incomodado com o
palestrante no início do debate a respeito de privacidade
digital.
(D) Apesar das dificuldades encontradas, sempre referimo-nos 
com cuidado aos nossos dados pessoais,
como CPF, RG, e-mail, para proteção da vida privada.
(E) Quando a privacidade dos dados bancários é mantida,
como nos garantem as instituições, ficamos tranquilos.
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LIÇÕES APÓS UM ANO DE ENSINO REMOTO NA PANDEMIA
No momento em que se tornam ainda mais
complexas as discussões sobre a volta às aulas
presenciais, o ensino remoto continua a ser a rotina
de muitas famílias, atualmente.
Mas um ano sem precedentes na história veio
acompanhado de lições inéditas para professores,
alunos e estudiosos. Diante do pouco acesso a
planos de dados ou a dispositivos, a alternativa de
muitas famílias e professores tem sido se conectar
regularmente via aplicativos de mensagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores
mantinham contato com seus alunos por meio dos
aplicativos de mensagens, muito mais do que pelas
próprias plataformas de aprendizagem. Esse uso
foi uma grande surpresa, mas é porque não temos
outras ferramentas de massificação. A maior parte
do ensino foi feita pelo celular e, geralmente, por
um celular compartilhado (entre vários membros da
família), o que é algo muito desafiador.
Outro aspecto a ser considerado é que,
felizmente, mensagens direcionadas são uma forma
relativamente barata de comunicação. A importância
de cultivar interações entre os estudantes, mesmo
que eles não estejam no mesmo ambiente físico,
também é uma forma de motivá-los e melhorar
seus resultados. Recentemente, uma pesquisadora
afirmou que “Aprendemos que precisamos dos
demais: comparar estratégias, falar com alunos,
com outros professores e dar mais oportunidades de
trabalho coletivo, mesmo que seja cada um na sua
casa. Além disso, a pandemia ressaltou a importância
do vínculo anterior entre escolas e comunidades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o
fechamento das escolas vai afetar o desenvolvimento
futuro dos alunos, educadores internacionais
estimam que estudantes da educação básica já foram
impactados. É preciso pensar em como agrupar esses
alunos e averiguar os que tiveram ensino mínimo ou
nulo e decidir como enfrentar essa ruptura, com aulas
ou encontros extras, com anos (letivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na pandemia.
Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/noticias/
bbc/2021/04/24/8-licoes-apos-um-ano-de-ensino-remoto-napande-
mia.htm>. Acesso em: 21 jul. 2021. Adaptado.
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11) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
Um argumento utilizado no texto para explicar o relativo
sucesso do ensino remoto durante a pandemia é:
(A) O baixo custo relacionado ao uso de aplicativos de
mensagens.
(B) O uso de plataformas de aprendizagem de alta tecnologia.
(C) A oportunidade de utilização de imagens e áudios 
disponíveis na rede.
(D) A possibilidade de aprofundamento dos conteúdos de
várias disciplinas.
(E) A qualidade do acesso às atividades devido à alta
conectividade.
12) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
No parágrafo 5, depois da afirmação de que educadores
internacionais estimam que estudantes da educação
básica já foram impactados pela falta de escolarização,
desenvolve-se a ideia de que
(A) o ensino remoto mediado por tecnologia permitiu a
continuidade da escolarização durante a pandemia.
(B) os alunos que foram prejudicados por esse processo
precisarão ter aulas ou encontros extras para enfrentar
essa ruptura.
(C) a alternativa mais produtiva para realizar o ensino remoto
tem sido a conexão via aplicativos de mensagens.
(D) os professores, em sua grande maioria, mantiveram
contato com os alunos por meio dos aplicativos de
mensagens.
(E) o celular, muitas vezes compartilhado pela família, foi
a ferramenta mais utilizada para efetivar as atividades
de ensino remoto.
13) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
No trecho “A importância de cultivar interações entre os
estudantes, mesmo que eles não estejam no mesmo ambiente
físico” (parágrafo 4), a expressão destacada estabelece
com a oração principal a relação de
(A) condição
(B) concessão
(C) comparação
(D) conformidade
(E) proporcionalidade
14) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
O trecho em que a palavra destacada evidencia a opinião
do autor do texto é:
(A) “o ensino remoto continua a ser a rotina de muitas famílias,
atualmente.” (parágrafo 1)
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(B) “tem sido se conectar regularmente via aplicativos de
mensagens” (parágrafo 2)
(C) “A maior parte do ensino foi feita pelo celular e, 
geralmente, por um celular” (parágrafo 3)
(D) “felizmente, mensagens direcionadas são uma forma
relativamente barata de comunicação” (parágrafo 4)
(E) “Embora seja difícil prever exatamente” (parágrafo 5)
15) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
A concordância verbal está de acordo com as exigências
da norma-padrão da língua portuguesa, na forma verbal
destacada em:
(A) Aspiram-se a bons cargos nas empresas para que
seja possível superar os problemas causados pela
inflação.
(B) Com a chegada da pandemia causada pela Covid-19
fazem dois anos que não viajo nas férias escolares.
(C) Nos últimos anos, combatem-se batalhas comerciais
cotidianamente, devido às barreiras econômicas.
(D) Em várias regiões do nosso país, existe problemas a
serem resolvidos em todas as diversas áreas do conhecimento.
(E) Para garantir a aprendizagem dos estudantes, precisam-
se de equipamentos digitais capazes de atender a demandas 
escolares.
16) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
a concordância do termo em destaque está plenamente
respeitada em:
(Banco do Brasil/Escriturário/2021/Cesgranrio)
(A) A capacitação dos técnicos e o atendimento aos 
trabalhadores da área da saúde precisam ser desenvolvidos
em todo o país.
(B) As famílias dos alunos e os professores da rede pública
das diferentes regiões brasileiras devem ser acolhidas
pelas direções das escolas.
(C) O estudo das diferentes disciplinas e a realização de
provas bimestrais, após a chegada da Covid-19, têm
sido planejadas com muito cuidado.
(D) O tratamento das doenças respiratórias e a vacinação
de toda a população devem ser implementadas pelos
órgãos responsáveis.
(E) Os arquivos escolares e as notas dos estudantes necessitam
ser guardadas com o maior sigilo para recuperação
no futuro.
17) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de
acordo com a norma-padrão em:
(A) No processo ensino-aprendizagem, o objetivo deve
ser desenvolver aptidões para que os alunos sempre
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mantenham-se em dia com os avanços da ciência.
(B) Se reclama muito das dificuldades do ensino remoto
devido a problemas de conexão.
(C) Os profissionais da educação nunca cansam-se de
estudar os conteúdos que possam interessar os alunos
nas aulas.
(D) Para garantir o progresso dos estudantes, os professores
sempre dedicam-se a pesquisar novos métodos
de ensino.
(E) Quando as escolas se preocuparem em empregar novas
metodologias no ensino-aprendizagem, alcançarão
melhores resultados.
18) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o
uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório na
palavra destacada em:
(A) A prática de ensino remoto levou as famílias a situações
difíceis de comunicação com as instituições de ensino.
(B) As aulas remotas surgem como uma alternativa para
a redução dos impactos negativos no processo de
aprendizagem.
(C) As escolas e os professores foram levados a essa
prática de ensino remoto, em função da chegada inesperada
do vírus.
(D) O interesse pelo ensino on-line não tem diminuído
porque começou a ser considerado a única opção de
escolarização durante a pandemia.
(E) Os bons resultados de desempenho dos alunos são
obtidos graças a dedicação dos professores no ensino
on-line.
19) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o
emprego adequado da vírgula está plenamente atendido
em:
(A) O ensino remoto, com a pandemia de Covid-19 passou
a fazer parte do processo de escolarização em
todo o Brasil.
(B) A melhor fase do ensino on-line tem sido vivida, atualmente
embora permaneça a dúvida se é possível
ensinar às crianças de forma remota.
(C) Como o país não tinha experiências significativas
no ensino remoto, precisou aderir à prática de forma
emergencial.
(D) A qualidade do ensino remoto era questionada, no
passado porém o aprendizado conta com tecnologias
que garantem ótimos resultados.
(E) Um grande número de pesquisadores tem procurado
avaliar, quais são as vantagens e desvantagens da
educação a distância.
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20) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
A palavra ou a expressão a que se refere o termo em 
destaque está corretamente explicitada entre colchetes em:
(A) “83% dos professores mantinham contato com seus
alunos por meio dos aplicativos” (parágrafo 3) – [pesquisadores]
(B) “Esse uso foi uma grande surpresa, mas é porque não
temos outras ferramentas” (parágrafo 3) – [contato]
(C) “Aprendemos que precisamos dos demais” (parágrafo
4) – [resultados]
(D) “averiguar os que tiveram ensino mínimo ou nulo e
decidir” (parágrafo 5) – [alunos]
(E) “decidir como enfrentar essa ruptura, com aulas ou
encontros extras” (parágrafo 5) – [desenvolvimento]
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21) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
De acordo com as exigências da norma-padrão da língua
portuguesa, o verbo destacado está corretamente empregado
em:
(A) No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles
importante papel no desenvolvimento da economia
e da geopolítica mundiais, por estarem no topo da
hierarquia urbana.
(B) Conforme o grau de influência e importância internacional,
classificou-se as 50 maiores cidades em três
diferentes classes, a maior parte delas na Europa.
(C) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a
responsabilidade de motor propulsor do desenvolvimento
e a condição de lugar privilegiado para os negócios
e a cultura.
(D) Em centros com grandes aglomerações populacionais,
realiza-se negócios nacionais e internacionais,
além de um atendimento bastante diversificado, como
jornais, teatros, cinemas, entre outros.
(E) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as
cidades globais como verdadeiros polos de influência
internacional, devido à presença de sedes de grandes
empresas transnacionais e importantes centros de pesquisas.
22) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
A regência do verbo destacado está de acordo com as
exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos
costumam a ampliar prazos e limites e baratear o
financiamento da casa própria.
(B) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso
de um empreendimento familiar, o que envolve
ao ato de pesquisar as melhores oportunidades disponíveis.
(C) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel
acima de sua renda, recomenda-se ao comprador
que pesquise melhores condições de mercado.
(D) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata
às cláusulas que determinam os prazos dos empréstimos
bancários.
(E) Grande parte das pessoas que se candidatam a empréstimos
bancários aspiram a construção da casa
própria.
23) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
O pronome destacado foi utilizado na posição correta,
segundo as exigências da norma-padrão da língua portuguesa,
em:
(A) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros
profissionais têm de recorrer a outras alternativas.
(B) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-
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se de sua tarefa, muitas doenças transmissíveis
podem proliferar.
(C) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção
ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas.
(D) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários
tenham consciência de ações de proteção ao
meio ambiente.
(E) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram--se a 
respeito da importância da agricultura para a subsistência da humani-
dade.
24) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o
uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório na
palavra destacada em:
(A) Os pais, inseguros na sua tarefa de educar, não percebem
que falta de limites e superproteção comprometem
a formação dos filhos.
(B) A indisciplina nas salas de aula aumentou a partir do
momento em que as mídias divulgaram a necessidade
de dar maior liberdade aos estudantes.
(C) A atenção e a motivação são condições que levam
a pessoa a pensar e agir de forma satisfatória para desenvolver o pro-
cesso de aprendizagem.
(D) As famílias e as escolas encontram-se, na atualidade,
frente a jovens com quem não conseguem estabelecer
um diálogo produtivo.
(E) As escolas chegaram a etapa em que os professores
estão cada vez mais com dificuldade para exercer o
seu importante papel de ensinar.
25) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2021/CESGRANRIO)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a
pontuação está corretamente empregada em:
(A) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando
atendem, de forma voluntária, aos funcionários e
à comunidade em geral, pode ser definido como 
responsabilidade social.
(B) As empresas que optam por encampar a prática da
responsabilidade social, beneficiam-se de conseguir
uma melhor imagem no mercado.
(C) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada
em campanhas publicitárias: por isso, as empresas
precisam relacionar-se melhor, com a sociedade.
(D) A responsabilidade social explora um leque abrangente
de beneficiários, envolvendo assim: a qualidade de
vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de impactos
negativos, no meio ambiente.
(E) Alguns críticos da responsabilidade social defendem
a ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e a
geração de empregos não a preocupação com a sociedade
como um todo.
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CARTILHA ORIENTA CONSUMIDOR
Lançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio,
em parceria com o Procon-RJ, guia destaca os principais
pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC),
selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais
comuns recebidas pelas duas entidades
O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de
Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas
do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma
cartilha para orientar lojistas e consumidores sobre
seus direitose deveres. Com o objetivo de dar mais
transparência e melhorar as relações de consumo,
a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual
de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon)/
Procon-RJ.
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia
prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores,
a publicação destaca os principais pontos do
Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados
a partir das dúvidas e reclamações mais comuns
recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como
pelo Procon-RJ.
“A partir da conscientização de consumidores e
lojistas sobre seus direitos e deveres, queremos contribuir
para o crescimento sustentável das empresas,
tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e
a boa prestação de serviços ao consumidor”, explicou
o presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo
Gonçalves.
Gonçalves destacou que as duas entidades estão
comprometidas em promover mudanças que propiciem
o avanço das relações de consumo, além do
desenvolvimento do varejo carioca.
“O consumidor é o nosso foco. É importante
informá-lo dos seus direitos”, disse o empresário,
ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só
para os lojistas, mas também para seus fornecedores.
Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9.
Adaptado.
26) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
A comparação do título da reportagem com o texto integral
permite afirmar que o
(A) texto pode provocar dúvidas nos leitores porque contém
muitas siglas desconhecidas.
(B) texto contradiz o título, pois desqualifica a orientação
aos consumidores.
(C) título é inteiramente fiel ao conteúdo do texto, cujo
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foco é especificamente a defesa dos consumidores.
(D) texto e o título focalizam os consumidores como o
público-alvo da cartilha.
(E) título destaca apenas parcialmente o conteúdo da cartilha
de orientação.
27) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
A matéria informa que as orientações contidas na cartilha
levaram em consideração alguns dados objetivos.
Que dados são esses?
(A) As queixas dos consumidores diante da má qualidade
de atendimento dos lojistas
(B) As desculpas dos lojistas diante da grande quantidade
de reclamações dos consumidores
(C) As queixas e as dificuldades declaradas tanto por
compradores como por vendedores
(D) O índice elevado de prejuízos dos varejistas diante da
falta de pagamento dos consumidores
(E) As pesquisas feitas por especialistas em técnicas de
consumo e vendas
28) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
Na frase “‘É importante informá-lo dos seus direitos’”
(_. 28-29) emprega-se o verbo informar seguido do pronome
oblíquo. Entretanto, o redator poderia ter optado por
empregar, em vez de lo, o pronome lhe.
A frase resultante, mantendo-se o mesmo sentido e respeitando-
se a norma-padrão, seria:
(A) É importante informar-lhe sobre os seus direitos.
(B) É importante lhe informar a respeito dos seus direitos.
(C) É importante informar-lhe dos seus direitos.
(D) É importante informar-lhe os seus direitos.
(E) É importante lhe informar acerca dos seus direitos.
29) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
Na última frase do texto, é transcrita a opinião de um empresário, para 
quem “conhecer bem o CDC é vital não só
para os lojistas, mas também para seus fornecedores”.
(_. 30-31)
Considerando-se o conteúdo dessa opinião, que outra estrutura
frasal poderia representá-la?
(A) Conhecer bem o CDC é vital tanto para os lojistas
quanto para seus fornecedores.
(B) Conhecer bem o CDC é vital em especial para os lojistas
assim como para seus fornecedores.
(C) Conhecer bem o CDC é vital nem tanto para os lojistas
como para seus fornecedores.
(D) Conhecer bem o CDC é vital inclusive para os lojistas
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sem falar em seus fornecedores.
(E) Conhecer bem o CDC é vital não tanto para os lojistas
bem como para seus fornecedores.
30) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
No trecho “Batizada de Boas Vendas, Boas Compras!
– Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores, a 
publicação destaca os principais pontos
do Código de Defesa do Consumidor (CDC)” (_. 10-13),
são palavras de classes gramaticais diferentes
(A) vendas e compras
(B) prático e principais
(C) publicação e pontos
(D) direitos e lojistas
(E) deveres e destaca
31) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
O emprego do verbo destacado no trecho “‘queremos
contribuir para o crescimento sustentável das empresas’”
(_. 18-19) contribui para indicar uma pretensão do presidente
do Sindicato dos Lojistas, que começa no presente
e se estende no futuro.
Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicasse
uma pretensão que começasse no passado e se estendesse
no tempo, o verbo adequado seria o que se destaca
em:
(A) quisemos contribuir para o crescimento sustentável
das empresas.
(B) quisermos contribuir para o crescimento sustentável
das empresas.
(C) quiséssemos contribuir para o crescimento sustentável
das empresas.
(D) quereremos contribuir para o crescimento sustentável
das empresas.
(E) quisera poder contribuir para o crescimento sustentável
das empresas.
32) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
Considere-se a hipótese de que, antes de publicado no
jornal, o texto foi revisto pelo seu editor, que propôs a alteração
do trecho “‘tendo como base a ética, a qualidade
dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor’”
(_. 20-21), pois o texto original continha uma vírgula
antes da conjunção e.
Se for considerado que ele se baseou nas regras de emprego
da vírgula adequado à norma-padrão, a decisão do
editor levou em conta a
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(A) proibição de colocar vírgula antes da conjunção e.
(B) recomendação de separar por vírgula os elementos
de uma enumeração.
(C) interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes
do e era desnecessária.
(D) obrigatoriedade de colocar vírgula apenas nos elementos
iniciais de uma enumeração.
(E) suposição de que a vírgula criaria um efeito de ambiguidade
no texto.
33) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado
ao trecho “disse o empresário” (_. 29) um complemento informando a 
quem ele deu a declaração, seria empregado
o acento indicativo de crase no seguinte caso:
(A) a imprensa especializada
(B) a todos os presentes
(C) a apenas uma parte dos convidados
(D) a suas duas assessoras de imprensa
(E) a duas de suas secretárias
34) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
Após ler o texto, que é uma reportagem, um funcionário
do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a um colega, mas,
além do texto completo, ele resolveu também anexar uma
imagem com a capa do jornal. A mensagem enviada tinha,
porém, uma concordância que desrespeitava a norma-
-padrão.
Essa concordância equivocada está exemplificada em:
(A) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada
em epígrafe.
(B) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha
do consumidor.
(C) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens
que mencionei acima.
(D) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria
mencionada.
(E) Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados
com a reportagem.
35) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2015/CESGRANRIO)
No seguinte período, a palavra em destaque está grafada
de acordo com a ortografia oficial:
(A) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da
cartilha.
(B) Várias entidades mantêm convênio conosco.
(C) O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de
cidadão.
(D) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”.
(E) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve
exerceremos plena cidadania.
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UM POUCO DISTRAÍDO 
Ando um pouco distraído, ultimamente. Alguns amigos mais velhos 
sorriem, complacentes, e dizem que é isso mesmo, costuma acontecer 
com a idade, não é distração: é memória fraca mesmo, insuficiência defosfato. 
O diabo é que me lembro cada vez mais de coisas que deveria esque-
cer: dados inúteis, nomes sem significado, frases idiotas, circunstân-
cias ridículas, detalhes sem importância. Em compensação, troco o 
nome das pessoas, confundo fisionomias, ignoro conhecidos, cumpri-
mento desafetos. 
Nunca sei onde largo objetos de uso e cada saída minha de casa repre-
senta meia hora de atraso em aflitiva procura: quede minhas chaves? 
meus cigarros? meu isqueiro? minha caneta? Estou convencido de que 
tais objetos, embora inanimados, têm um pacto secreto com o demô-
nio, para me atormentar: eles se escondem. 
Recentemente, descobri a maneira infalível de derrotá-los. Ainda há 
pouco quis acender um cigarro, dei por falta do isqueiro. Em vez de 
procurá-lo freneticamente, como já fiz tantas vezes, abrindo e fechando 
gavetas, revirando a casa feito doido, para acabar plantado no meio da 
sala apalpando os bolsos vazios como um tarado, levantei-me com na-
turalidade sem olhar para lugar nenhum e fui olimpicamente à cozinha 
apanhar uma caixa de fósforos. 
Ao voltar — eu sabia! — dei com o bichinho ali mesmo, na ponta da 
mesa, bem diante do meu nariz, a olhar-me desapontado. Tenho a 
certeza de que ele saiu de seu esconderijo para me espiar. Até agora 
estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves 
e bato na porta ao voltar; compro outro maço de cigarros na esquina, 
uma nova caneta, mais um par de óculos escuros; e não telefono para 
ninguém até que minha caderneta resolva aparecer. É uma guerra sem 
tréguas, mas hei de sair vitorioso. [...] 
Alarmado, confidenciei a um amigo este e outros pequenos lapsos que 
me têm ocorrido, mas ele me consolou de pronto, contando as distra-
ções de um tio seu, perto do qual não passo de um mero principiante. 
Trata-se de um desses que põem o guarda-chuva na cama e se depen-
duram no cabide, como manda a anedota. Já saiu à rua com o chapéu 
da esposa na cabeça. Já cumprimentou o trocador do ônibus quando 
este lhe estendeu a mão para cobrar a passagem. Já deu parabéns à 
viúva na hora do velório do marido. 
Certa noite, recebendo em sua casa uma visita de cerimônia, despertou 
de um rápido cochilo e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: “Va-
mos, meu bem, que já está ficando tarde.” [...] Contou-me ainda o so-
brinho do monstro que sair com um sapato diferente em cada pé, tomar 
ônibus errado, esquecer dinheiro em casa, são coisas que ele faz quase 
todos os dias. Já lhe aconteceu tanto se esquecer de almoçar como 
almoçar duas vezes. 
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Outro dia arranjou para o sobrinho um emprego num escritório de 
advocacia, para que fosse praticando, enquanto estudante. — Você 
sabe — me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina... Não, eu 
não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava identificando. Mas 
não passei recibo — faz parte da minha nova estratégia, para não aca-
bar como o tio dele: dar o dito por não dito, não falar mais no assunto, 
acender um cigarro. É o que farei agora. Isto é, se achar o cigarro. 
SABINO, F. Deixa o Alfredo Falar. Rio de Janeiro: Record, 1976.
36) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, que palavra(s), em destaque, NÃO se refere(m) àquelas pro-
postas em seguida?
(A) derrotá-los (. 20) - tais objetos
(B) procurá-lo (. 21) - um cigarro
(C) dei com o bichinho (. 28) - o isqueiro
(D) ele me consolou (. 40-41) - um amigo
(E) este lhe estendeu a mão (. 48) - o trocador
37) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, o narrador afirma que os objetos que desaparecem são ina-
nimados (. 17). Que trecho contradiz essa afirmação?
(A) “em aflitiva procura” (. 13)
(B) “fui olimpicamente à cozinha” (. 26-27)
(C) “a olhar-me desapontado” (. 30)
(D) “hei de sair vitorioso” (. 37-38)
(E) “não falar mais no assunto” (. 67-68)
38) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
O vocábulo “desafetos” (. 11) significa, no Texto I,
(A) parentes
(B) desconhecidos
(C) insensíveis
(D) mal-educados
(E) adversários
39) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
A expressão “hei de sair vitorioso” (. 37-38) pode ser substituída no 
Texto I, sem alteração de sentido, por
(A) sairei vitorioso
(B) podia sair vitorioso
(C) talvez saia vitorioso
(D) gostaria de sair vitorioso
(E) quem sabe eu possa sair vitorioso
40) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, no trecho “ele me consolou de pronto” (. 40-41),a expressão 
em destaque revela que o amigo consolou o narrador
(A) na íntegra
(B) sem parar
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(C) de bom grado
(D) imediatamente
(E) apenas um pouco
41) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, o tio mencionado é qualificado de monstro (. 54) porque ele 
é
(A) uma pessoa má
(B) absurdamente rigoroso
(C) extremamente desatento
(D) muito agressivo
(E) demasiado preguiçoso
42) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
O trecho “Certa noite [...] ‘já está ficando tarde’” (. 50-53) indica, no Tex-
to I, que o tio era distraído porque ele
(A) não deveria ter dormido durante a visita.
(B) estava na própria casa, e não teria por que sair.
(C) tinha que demonstrar respeito em relação ao visitante.
(D) deixou de pedir a opinião da mulher sobre a hora de
voltar para casa.
(E) precisava esperar algum tempo, depois de acordar do
cochilo, para ir embora.
43) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, o sentido do verbo espiar na expressão “para me espiar” (. 
31) é
(A) policiar
(B) enxergar
(C) castigar
(D) perseguir
(E) observar
44) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
Considere o emprego do sinal de dois-pontos no trecho do Texto I “e 
se ergueu logo, dizendo para sua mulher: ‘Vamos, meu bem, que já está 
ficando tarde’.” (. 52-53). Esse sinal é empregado com a mesma função 
em:
(A) “não é distração: é memória fraca mesmo” (. 4)
(B) “para me atormentar: eles se escondem” (. 18)
(C) “Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa 
sem chaves” (. 32-33)
(D) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina”
(. 62-63)
(E) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o
estava identificando” (. 64-65)
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45) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
Que frase está de acordo com a norma-padrão, no que concerne à 
concordância?
(A) O amigo lhe contou que aconteceu muitos fatos engraçados com o 
tio.
(B) Cada um dos objetos do narrador cismam de atormentá-lo.
(C) Já deu dez horas no relógio e ainda não encontrei minhas chaves.
(D) Fazia quatro meses que o amigo não encontrava o tio
distraído.
(E) Chegaram para uma visita inesperada o amigo, o tio e eu.
46) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
Os trechos à esquerda foram retirados do Texto I, e as expressões em 
destaque foram substituídas por outras no feminino.
O trecho em cuja reescritura o sinal indicativo de crase está usado de 
acordo com a norma-padrão é:
(A) “dei com o bichinho ali mesmo” (. 28-29) – dei com
à boneca ali mesmo
(B) “confidenciei a um amigo” (. 39) – confidenciei à amiga
(C) “põem o guarda-chuva na cama” (. 44-45) – põem à
colcha na cama
(D) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” (. 54) –
Contou-me ainda à sobrinha do monstro
(E) “se achar o cigarro.” (. 69) – se achar à cigarrilha
47) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
Em qual das frases abaixo as palavras em destaque pertencem à 
mesma classe gramatical?
(A) “Alguns amigos mais velhos sorriem” (. 1-2) – Os
mais velhos sorriem.
(B) “e dizem que é isso mesmo” (. 2-3) – Eu quero aquela mesma.
(C) “troco o nome das pessoas” (. 9-10) – O caixa não
deu o meu troco.
(D) “Nunca sei onde largo objetos de uso” (. 11-12) – Ontem estive no 
Largo do Estácio.
(E) “tais objetos, embora inanimados, têm” (. 16-17) –
Vou embora amanhã.
48) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
O trecho do Texto I “não telefono para ninguém até que minha cader-
netaresolva aparecer.” (. 36-37) pode ser reescrito, mantendo-se o 
sentido original, da seguinte forma:
(A) Não telefono para ninguém ainda que minha caderneta resolva 
aparecer.
(B) Se minha caderneta resolver aparecer, até telefono
para alguém.
(C) Caso minha caderneta resolva aparecer, não telefonarei para nin-
guém.
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(D) Quando eu telefonar para alguém, minha caderneta
vai resolver aparecer.
(E) Só telefono para alguém quando minha caderneta resolver aparecer.
 
49) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
No trecho do Texto I “de coisas que deveria esquecer” (. 6-7), a palavra 
destacada pode ser substituída, mantendo-se o significado e respei-
tando-se a norma-padrão, por
(A) as quais
(B) às quais
(C) das quais
(D) cujas
(E) onde
50) (BANCO DO BRASIL/AUX.ENFERMAGEM/2014/CESGRANRIO)
Dentre os trechos retirados do Texto I, a alteração da colocação do pro-
nome oblíquo está feita de acordo com a norma-padrão em:
(A) “a olhar-me desapontado.” (. 30) – a me olhar desapontado
(B) “lapsos que me têm ocorrido”(. 40) – lapsos que têm
ocorrido-me
(C) “Trata-se de um desses” (. 44) – Se trata de um desses
(D) “Contou-me ainda o sobrinho” (. 54) – Me contou ainda o sobrinho
(E) “Já lhe aconteceu” (. 57) – Já aconteceu-lhe
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SERVIÇO DE NEGRO
Um garoto negro termina um serviço que lhe
havia sido solicitado e, orgulhosamente, garante ter
feito “serviço de branco”. Várias moças respondem
a anúncio para secretária; algumas perguntam se
podem ser entrevistadas, “mesmo sendo negras”. Ser
negro ou mulato e caminhar pela cidade é considerado
“atitude suspeita” por muitos policiais. Como dizia
um conhecido — para meu horror e indiferença dos
demais participantes da conversa: “Não tenho nada
contra o negro ou nordestino, desde que saibam seu
lugar”. E esse lugar, claro, é uma posição subalterna
na sociedade.
Numa sociedade competitiva como a nossa, o ato
de etiquetar o outro como diferente e inferior tem por
função definir-nos, por comparação, como superiores.
Atribuir características negativas aos que nos cercam
significa ressaltar as nossas qualidades, reais ou
imaginárias. Quando passamos da ideia à ação, isto
é, quando não apenas dizemos que o outro é inferior,
mas agimos como se de fato ele o fosse, estamos
discriminando as pessoas e os grupos por conta de
uma característica que atribuímos a eles. [...]
Afirmações do tipo “os portugueses são burros”,
“os italianos são grossos”, “os árabes, desonestos”,
“os judeus, sovinas”, “os negros, inferiores”, “os
nordestinos, atrasados”, e assim por diante, têm a
função de contrapor o autor da afirmativa como a
negação, o oposto das características atribuídas
ao membro da minoria. Assim, o preconceituoso,
não sendo português, considera-se inteligente; não
sendo italiano, acredita-se fino; não sendo árabe,
julga-se honesto; não sendo judeu, se crê generoso.
É convicto de sua superioridade racial, por não ser
negro, e de sua superioridade cultural, por não ser
nordestino.
É importante notar que, a partir de uma
generalização, o preconceito enquadra toda uma
minoria. Assim, por exemplo, “todos” os negros
seriam inferiores [...]. A inferioridade passaria a ser
uma característica “racial” inerente a todos os negros.
[...] E o preconceito é tão forte que acaba assimilado
pela própria vítima. É o caso do garoto que garantiu
ter feito “serviço de branco”. Ou do imigrante que nega
sua origem. Ou, ainda, da mulher que reconhece sua
“inferioridade” [...]
Seria, pois, errado falar em minorias? Não,
uma vez que o conceito de minoria é ideológico,
socialmente elaborado e não aritmeticamente
constituído. Isto quer dizer que o negro de que se fala
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não é o negro concreto, palpável, mas aquele que
está na cabeça do preconceituoso. E isto tem raízes
históricas profundas.
PINSKY, J. (Org.) 12 faces do preconceito. São Paulo:
Contexto, 2000. p. 21-22.
51) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Segundo o contexto do Texto I, por “Serviço de negro”
entende-se um trabalho socialmente considerado
(A) importante
(B) dispensável
(C) incomum
(D) suspeito
(E) inferior
52) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
De acordo com o ponto de vista do enunciador do Texto I,
o preconceito sustenta-se, dentre outros aspectos, na(o)
(A) alienação
(B) ética
(C) irresponsabilidade
(D) inconformismo
(E) respeito
53) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, nas expressões “serviço de branco” (. 3) e
“mesmo sendo negras” (. 5), o uso das aspas visa a
(A) destacar palavras que assumem um sentido fora do
comum no contexto.
(B) assinalar o caráter simbólico com que tais termos são
socialmente usados.
(C) desmitificar a posição subalterna relegada ao negro
na sociedade.
(D) promover os tipos de serviço desempenhados por
muitos negros.
(E) exemplificar a inconsciência dos negros frente à sua
condição social.
54) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Em “Um garoto negro termina um serviço que lhe havia
sido solicitado e, orgulhosamente, garante ter feito
‘serviço de branco’” (. 1-3, Texto I), o uso do advérbio
Destacado
(A) confere à atitude do garoto um caráter laudatório.
(B) evidencia uma dúvida quanto ao sentimento do garoto.
(C) particulariza o sentido do verbo garantir no contexto.
(D) marca crítica implícita do enunciador à postura do rapaz.
(E) isenta o autor da responsabilidade do que afirma.
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55) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No Texto I, o uso do travessão em “Como dizia um
conhecido — para meu horror e indiferença dos demais
participantes da conversa:” (. 7-9) constitui recurso
argumentativo, uma vez que
(A) auxilia na descrição feita acerca do preconceito.
(B) enfatiza o ponto de vista crítico do enunciador.
(C) traduz a adesão do autor à informação exposta.
(D) suspende o pensamento do enunciador sobre o tema.
(E) desvela a discordância dos participantes da conversa.
56) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO) 
No primeiro parágrafo do Texto I, o enunciador estabelece um
diálogo com a fala de outrem, que é “Não tenho nada contra
o negro ou nordestino, desde que saibam seu lugar” (. 9-11),
constituindo uma relação de
(A) dúvida
(B) tolerância
(C) contraste
(D) aquiescência
(E) conformidade
57) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
A palavra Assim articula os dois primeiros períodos do
terceiro parágrafo do Texto I.
No contexto, esse conector estabelece uma relação de
causa e efeito entre um(a)
(A) tese e sua exemplificação
(B) hipótese e sua incoerência
(C) generalização e sua correção
(D) conceito e sua crítica
(E) pensamento e sua potencialização
58) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Em ambas as ocorrências, a palavra destacada em
“É convicto de sua superioridade racial, por não ser negro,
e de sua superioridade cultural, por não ser nordestino.”
(. 33-35) introduz uma oração com valor semântico de
(A) afirmação
(B) tempo
(C) adição
(D) causa
(E) meio
59) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Uma reescritura do trecho “o preconceito é tão forte que
acaba assimilado pela própria vítima” (. 41-42), que não
traz prejuízo à clareza e à veiculação das informações
contidas, está em:
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(A) O preconceito, por acabar sendo assimilado pela
própria vítima, é tão forte.
(B) Como é tão forte, o preconceito acaba sendo assimilado pela pró-
pria vítima.
(C) Acabando assimilado pela própria vítima, o preconceito
é tão forte.
(D) Apesar de tão forte, o preconceito acaba sendo
assimilado pela própria vítima.
(E) De maneira que a própria vítima acaba assimilando, o
preconceito é tão forte.
60) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No trecho do Texto I “o conceito de minoria é ideológico,
socialmente elaboradoe não aritmeticamente constituído.”
(. 47-49), as palavras em destaque, ao modificarem as formas
adjetivas elaborado e constituído, apontam para um(a)
(A) enaltecimento de pesquisas estatísticas
(B) questionamento da análise social
(C) controvérsia analítica do conceito de minoria
(D) relação entre teoria e prática
(E) transparência dos números
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TINGA, DO CRUZEIRO, É ALVO DE RACISMO NA
LIBERTADORES
Jogador entrou no segundo tempo da derrota para
o Real Garcilaso, do Peru. A cada vez que tocava na
bola, gritos da torcida local imitavam o som de macacos
O Cruzeiro estreou com derrota na Libertadores.
Atuando em Huancayo, no Peru, o atual campeão
brasileiro perdeu para o Real Garcilaso por 2 a 1 na
noite desta quarta-feira, em uma partida considerada
difícil pelos jogadores celestes. Os atletas apontaram
a altitude, o gramado ruim e as péssimas condições
do estádio como fatores que os prejudicaram.
Mas nenhum dos adversários dentro ou fora do
gramado chateou mais os cruzeirenses do que
uma demonstração de racismo por parte da torcida
peruana, que teve como alvo o meio-campista Tinga.
O jogador entrou na segunda etapa e, a cada vez
que recebia a bola e a dominava, uma sonora vaia
formada por gritos que imitavam o som de macacos
vinha das arquibancadas, cessando em seguida,
assim que outro jogador pegava na bola. “A gente
fica muito chateado, a gente tenta competir, mas
fica chateado de acontecer isso em 2014, próximo
da gente. Infelizmente aconteceu. Já joguei alguns
anos da minha vida na Alemanha e nunca aconteceu
isso lá. Aqui, em um país tão próximo, tão cheio de
mistura, acontece (isso)”, lamentou o jogador em
entrevista após a partida.
Hostilizado, Tinga foi além. O meio-campista
declarou que preferia não ter conquistado nenhum
título em sua carreira se pudesse viver sem o
preconceito. “Eu queria, se pudesse, não ganhar
nada e ganhar esse título contra o preconceito.
Trocava todos os meus títulos pela igualdade em
todas as áreas”.
O episódio despertou a solidariedade até do
presidente do arquirrival Atlético-MG. “Racismo na
Libertadores? Me tiraram o prazer da derrota do
Cruzeiro. Lamentável!”, postou o dirigente Alexandre
Kalil no Twitter.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/
tinga-do-cruzeiro-e-alvo-de-racismo-na-libertadores>.
Acesso em: 25 fev. 2014.
61) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Dentre as palavras empregadas no título e no subtítulo
do Texto II, o substantivo que evidencia o jogador Tinga
como vítima de preconceito é
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(A) alvo
(B) Libertadores
(C) derrota
(D) som
(E) gritos
62) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No Texto II, o subtítulo cumpre a função de
(A) apontar a visão crítica do autor sobre a temática.
(B) resumir a ideia central contida na notícia.
(C) destacar a derrota do Cruzeiro para o Real Garcilaso.
(D) deslocar a atenção do leitor para o resultado da partida.
(E) desconstruir a ideia de que há preconceito no futebol.
63) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Na oração “gritos da torcida local imitavam o som de
macacos” (subtítulo), observa-se o respeito à norma-
-padrão no que toca à concordância entre o sujeito e seu
verbo correspondente.
Em qual dos casos abaixo houve, também, respeito à
norma-padrão quanto à concordância verbal?
(A) A maioria dos torcedores zombou do jogador.
(B) Houveram muitos gritos imitando o som de macacos.
(C) Ainda existe atitudes racistas no país.
(D) Deve ser respeitada as diferenças entre as pessoas.
(E) Uniu-se em atitude racista os torcedores.
64) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No Texto II, o uso da expressão nominal “jogadores
celestes” (. 5) tem por finalidade
(A) enaltecer as qualidades do time do Cruzeiro frente ao
Real Garcilaso.
(B) apresentar a solidariedade do periódico para com o
jogador vítima de racismo.
(C) induzir o leitor a se compadecer do Cruzeiro em virtude
do acontecido.
(D) garantir a clareza do texto no que toca ao estabelecimento de laços 
coesivos.
(E) eximir o Real Garcilaso da responsabilidade sobre a
atitude racista dos torcedores.
65) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No trecho do Texto II “como fatores que os prejudicaram.”
(. 7), o pronome destacado apresenta como referenteque termo?
(A) “atletas” (. 5)
(B) “fatores” (. 7)
(C) “adversários” (. 8)
(D) “cruzeirenses” (. 9)
(E) “macacos” (. 14)
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66) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No Texto II, entre as orações constituintes do período
“Hostilizado, Tinga foi além.” (. 24), verifica-se uma relação
semântica de
(A) explicação
(B) oposição
(C) alternância
(D) proporção
(E) causa e efeito
67) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
A palavra mas, que inicia o último período do primeiro
parágrafo do Texto II, apresenta o papel semântico de
(A) contradizer as informações articuladas.
(B) indicar a causa do que se enuncia antes.
(C) retomar as informações anteriores.
(D) enfatizar a informação seguinte.
(E) apontar o efeito do que se expôs.
68) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No trecho do Texto II “Aqui, em um país tão próximo, tão
cheio de mistura, acontece (isso)” (. 21-22), o pronome
destacado faz referência
(A) às atitudes racistas da torcida peruana
(B) à tristeza do jogador frente ao racismo
(C) à inexistência de atos racistas na Alemanha
(D) ao espanto acerca da origem do racismo
(E) ao descaso da torcida do Cruzeiro
69) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
Em “O episódio despertou a solidariedade até do
presidente do arquirrival Atlético-MG.” (. 31-32 do Texto II),
a palavra destacada apresenta o valor semântico de
(A) tempo
(B) modo
(C) inclusão
(D) meio
(E) origem
70) (BANCO DO BRASIL/ENFERMEIRO TRABALHO/2014/CESGRANRIO)
No último parágrafo do Texto II, a citação da fala do 
presidente do Atlético-MG
(A) assinala a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG.
(B) ressalta o caráter condenável da atitude da torcida peruana.
(C) inocenta o Real Garcilaso da postura racista dos torcedores.
(D) contradiz a fala do Jogador Tinga sobre o preconceito sofrido.
(E) destitui o Atlético-MG da responsabilidade sobre o ato
dos peruanos.
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O PREÇO DE TODAS AS COISAS
O preço foi uma das mais revolucionárias criações de todos
os tempos. Invenção sem dono. Melhor seria chamá-la de
uma evolução darwinista, resultado de milhares de anos de
adaptação do ser humano à vida em sociedade: sobreviveu a
maneira mais eficiente que o homem encontrou para alocar 
recursos escassos, no enunciado da definição clássica da ciência
econômica. Diariamente tomamos decisões (comprar uma 
gravata, vender um apartamento, demitir um funcionário, poupar
para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma árvore),
ponderando custos e benefícios. É a soma dessas ações, feitas
no âmbito pessoal, que regula o custo e a disponibilidade de
gravatas, apartamentos, funcionários, viagens, filhos ou mesmo
árvores.
Como diz o jornalista americano Eduardo Porter em O
preço de todas as coisas, “toda escolha que fazemos é
moldada pelo preço das opções que se apresentam diante de
nós, pesadas em relação a seus benefícios”. As consequências
dessa atitude, mostra Porter, nem sempre são óbvias. Até as
formas femininas estão submetidas a uma virtual bolsa de
valores, e o que se apresenta como grátis também tem seu
preço – sem falar que a dinâmica da fixação de preços pode
falhar miseravelmente, como comprovam as bolhas financeiras.
(Giuliano Guandalini. Veja, 3 de agosto de 2011, com adaptações)
71) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013/FCC)
De acordo com o texto, o preço de todas as coisas é estabelecido
(A) pelo valor das escolhas pessoais, apesar das regras
da economia clássica existentes na sociedade de
consumo.
(B) por sua situação no mercado consumidor,que determina
custos menores em função do aumento da oferta.
(C) por economistas que se especializam em avaliar
os objetos de consumo mais procurados pelas pessoas.
(D) pelo acordo possível entre pessoas que desejam
comprar e aquelas que precisam desfazer-se de
seus bens.
(E) pela relação que as pessoas fazem habitualmente
entre custo e benefício quando tomam suas decisões.
72) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013/FCC)
A ideia contida no 2o parágrafo é:
(A) O cálculo do preço de qualquer produto pode basear-
se não somente em aspectos objetivos como
também em elementos subjetivos.
(B) Todas as escolhas feitas determinam um preço real,
calculado pelos envolvidos nos negócios, a partir da
importância de cada uma dessas escolhas.
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(C) As decisões de comprar ou vender algo são rotineiras
em uma sociedade de consumo, fato que dá
origem a um cálculo do valor dos produtos.
(D) Os benefícios resultantes da fixação de preços adequados
para as diferentes decisões tomadas individualmente
atingem todo o grupo social.
(E) As pessoas geralmente tendem a optar por escolhas
cujo preço esteja de acordo com as possibilidades
de realização daquilo que pretendem obter.
73) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013/FCC)
Invenção sem dono. (1o parágrafo)
A afirmativa acima se justifica pelo fato de que
(A) as condições que regulavam as trocas comerciais na
antiguidade não permitiam estabelecer valores adequados
para os objetos em circulação.
(B) a história da humanidade não tem registros a respeito
do primeiro grupo social que estabeleceu preços
para todas as coisas.
(C) o preço das coisas sofreu evolução resultante da necessidade
de acomodação do homem às condições da vida em sociedade.
(D) os formuladores das doutrinas econômicas que atualmente
vigoram no mercado não se preocuparam em
identificar os idealizadores da fixação de preços.
(E) os poucos recursos à disposição do homem primitivo
impediam que houvesse qualquer espécie de transação
comercial, o que impossibilitava a fixação de preços.
74) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013/FCC)
Evidencia-se uma opinião pessoal do autor e não 
simplesmente um fato no segmento:
(A) ... uma evolução darwinista, resultado de milhares
de anos de adaptação do ser humano à vida em sociedade...
(B) O preço foi uma das mais revolucionárias criações
de todos os tempos.
(C) ... que o homem encontrou para alocar recursos escassos,
no enunciado da definição clássica da ciência econômica.
(D) É a soma dessas ações [...] que regula o custo e a
disponibilidade de gravatas ...
(E) As consequências dessa atitude, mostra Porter, nem
sempre são óbvias.
75) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013/FCC)
... sem falar que a dinâmica da fixação de preços pode falhar 
miseravelmente, como comprovam as bolhas financeiras.
O segmento grifado acima constitui, no contexto,
(A) comentário crítico do autor do texto à obra do jornalista americano 
citado.
(B) exemplo para realçar o equilíbrio nos preços de todas as coisas nas 
relações de compra e venda.
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(C) argumento que confirma a possibilidade de erros de avaliação no 
estabelecimento de preços.
(D) referência a uma situação que contribui para o desenvolvimento da 
economia.
(E) demonstração da eficácia das teorias econômicas no controle de 
preços.
76) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2013/FCC)
(comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir um 
funcionário, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou 
plantar uma árvore) O segmento entre parênteses constitui
(A) transcrição de um diálogo, que altera o foco principal do que vem 
sendo exposto.
(B) constatação de situações habituais, com o mesmo valor de merca-
do, vivenciadas pelas pessoas.
(C) reprodução exata das palavras do jornalista americano citado no 
texto, referentes à rotina diária das pessoas.
(D) interrupção intencional do desenvolvimento das ideias, para acres-
centar informações alheias ao assunto abordado.
(E) sequência explicativa, que enumera as eventuais decisões que po-
dem ser tomadas diariamente pelas pessoas.
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FLUXO MIGRATÓRIO
Os anos 60 registraram um dramático fluxo migratório do
campo para as cidades. Quando a década terminou, um 
recenseamento revelou a situação inédita: pela primeira vez, no
Brasil, havia mais gente vivendo em áreas urbanas do que em
zonas rurais. Semana após semana, milhares de pessoas 
trocavam as cidades do interior pelas capitais e, principalmente, 
os estados pobres pelos mais ricos. Buscavam empregos nas
áreas onde a industrialização começava a despontar. Rota 
movimentadíssima era a que levava famílias inteiras do Nordeste
para as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Viajavam
como podiam, a maioria na caçamba de caminhões carregados
de tralhas, conhecidos como “paus-de-arara”. Em 1968, só a
capital paulista recebia dez mil novos moradores a cada mês. O
fluxo Nordeste-Sudeste caiu quase pela metade nos anos 80
e, atualmente, é insignificante. A tendência desenhada nos
anos 60, entretanto, definiu o Brasil do século XXI.
O censo realizado pelo governo mostrou que, em 2000,
81% da população já vivia em áreas urbanas. Esse número
estará na casa dos 90% até 2020. A novidade é que, agora, não
são os estados mais desenvolvidos que atuam como polos de
atração. Nos últimos anos, o saldo migratório de São Paulo e do
Rio de Janeiro tem sido negativo. Há mais gente saindo do que
entrando. O inchaço populacional e a fuga de algumas empresas
− atraídas por generosos benefícios fiscais oferecidos por
outros estados − ajudaram a empurrar para fora das duas maiores
cidades brasileiras milhares de pessoas.
As novas rotas migratórias apontam para o Pará, ao
Norte, Santa Catarina, ao Sul, e para os três estados do Centro-
Oeste − Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Em todos
esses casos, é a pujança do agronegócio que tem criado 
empregos e atraído milhares de pessoas.
O país hoje está preparado para crescer de maneira
horizontal e equilibrada. Pela primeira vez as riquezas e as
oportunidades brotam por todo o território nacional.
(Adaptado de: Veja 40 anos, setembro de 2008, p. 117)
77) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
A razão apontada no texto para o surgimento de novas
rotas migratórias (3o parágrafo) está
(A) nas melhores oportunidades de vida nos estados
mais ricos.
(B) na criação de empregos com base na expansão do
agronegócio.
(C) na dificuldade de locomoção nas maiores cidades
brasileiras.
(D) na mudança da população das áreas rurais para as
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zonas urbanas.
(E) na atração oferecida pelo desenvolvimento da produção
industrial.
78) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
A tendência desenhada nos anos 60, entretanto, definiu o
Brasil do século XXI. (final do 1o parágrafo)
A afirmativa acima retoma a informação de que
(A) os estados mais desenvolvidos economicamente
continuam atraindo migrantes de áreas mais carentes.
(B) a região Sul continua contribuindo, com suas indústrias,
para o desenvolvimento econômico de todo o
país.
(C) a diminuição do ritmo migratório para a região Sudeste
reduziu a população das principais cidades
desses estados.
(D) a oposição entre urbano e rural permanece, ainda
que reduzida, especialmente quanto à maior oferta
de empregos na cidade.
(E) a proporção de pessoas que vivem nas áreas urbanas
tem aumentado em relação às que permanecem
na zona rural.
79) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
− atraídas por generosos benefícios fiscais oferecidos por
outros estados − (2o parágrafo)
O segmento isolado pelos travessões
(A) apresenta a especificação das empresas que se
transferiram de um estado para outro.
(B) enfatiza o mesmo sentido do fluxo migratório inicial
realizado pela população.
(C) acrescenta dados importantes para contestar os resultados
obtidos no censo.
(D) aponta uma das causas que explicam a fuga de empresas
de alguns estados para outros.
(E) traz comentárioque compromete a clareza do texto
com informações desnecessárias.
80) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
O segmento grifado que está sendo substituído de modo
INCORRETO por um pronome, com as necessárias adaptações,
é:
(A) um recenseamento revelou a situação inédita = revelou-a
(B) milhares de pessoas trocavam as cidades do interior =
trocavam-nas
(C) A tendência (...) definiu o Brasil do século XXI = lhe definiu
(D) era a que levava famílias inteiras do Nordeste = as levava
(E) que tem criado empregos = que os tem criado
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81) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
Os anos 60 registraram um dramático fluxo migratório ...
(início do texto)
A mesma relação de regência entre verbo e complemento,
grifados acima, está na frase:
(A) Em 1968, só a capital paulista recebia dez mil novos
moradores a cada mês.
(B) O fluxo Nordeste-Sudeste (...), atualmente, é insignificante.
(C) Esse número estará na casa dos 90% até 2020.
(D) As novas rotas migratórias apontam para o Pará, ao
Norte, Santa Catarina, ao Sul, e para os três estados
do Centro-Oeste ...
(E) Pela primeira vez as riquezas e as oportunidades
brotam por todo o território nacional.
82) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
A concordância verbal e nominal está inteiramente correta
na frase:
(A) A busca por melhores condições de vida nas grandes
cidades levam muitas pessoas para uma situação
de total desamparo, decorrentes da falta de empregos.
(B) A oferta de serviços para a população das grandes
cidades são imprescindíveis para o desenvolvimento
de uma sociedade harmônica e equilibrada.
(C) As autoridades públicas, diante do crescimento espantoso
da população, nem sempre consegue oferecer
condições de vida digna aos moradores da cidade.
(D) A zona rural, antes habitada pela maioria dos brasileiros,
ainda hoje permanecem como importantes
produtores de alimentos para os que vivem nas cidades.
(E) Os habitantes das grandes cidades sempre esperam
que o poder público lhes ofereça bom atendimento
em saúde, ensino eficiente e moradia digna.
83) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
Com o inchaço populacional decorrente do fluxo migratório
em direção ...... cidades, surgiram problemas na oferta de
serviços ...... população, que muitas vezes não consegue
acesso ...... recursos essenciais.
As lacunas da frase acima são corretamente preenchidas,
respectivamente, por:
(A) às - à - à
(B) às - à - a
(C) as - a - à
(D) as - à - a
(E) às - a - à
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A GENIAL DONA IVONE LARA
No último 13 de abril o mundo do samba celebrou os
90 anos da genialíssima Dona Ivone Lara. E o evento trouxe à
baila mais uma intrigante questão. É que, desde o surgimento
dessa grande dama no cenário artístico musical, as escolas de
samba nunca mais conseguiram projetar em nossa música 
popular o nome de algum artista oriundo de seu meio.
Comecemos por observar que nos anos 70-80, no Rio,
muitos sambistas importantes surgiram. Mas, embora alguns
mantivessem ligações com escolas, a base de lançamento de
quase todos foi um bloco, o Cacique de Ramos. E a visibilidade
por eles alcançada não veio da “avenida”, e sim de uma 
manifestação não carnavalesca do ambiente musical carioca: o 
pagode de mesa.
Surgido como sinônimo de divertimento, patuscada,
farra, o termo “pagode” ganhou, no Rio de Janeiro, a acepção
de reunião de sambistas, em substituição a “roda de samba”,
denominação antes em voga. E, a partir dos encontros realizados
no quintal do bloco Cacique de Ramos, o nome pagode
passou a denominar ao mesmo tempo um estilo de interpretação
do samba e um subgênero de canção popular.
A chegada desse novo estilo ao mercado se deu com as
primeiras gravações do Grupo Fundo de Quintal e se consolidou
com o lançamento, em 1985, do LP Raça Brasileira. Nesse
disco aparece para o grande público, entre outros, o nome
de Zeca Pagodinho. Privilegiando, também, a tradição do 
partido-alto, o estilo pagode colocou em destaque compositores
como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Luiz Carlos 
da Vila e, mais tarde, o jovem Dudu Nobre.
Na segunda metade da década de 1990, o subgênero da
canção rotulado como “pagode” pela indústria fonográfica, com
as inevitáveis deturpações, diluições e aproximações com o
rock mundializado, colocou em evidência e tornou artistas bem
remunerados vários jovens sambistas da periferia de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas não guindou ao estrelato,
pelo menos no Rio, nenhum artista ligado ao universo das
escolas de samba.
(Adaptado de: Nei Lopes. O Estado de S. Paulo, C2+m/Ouvido
Absoluto, 7 de maio de 2011)
84) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
De acordo com o texto,
(A) a única cantora merecidamente renomada na música
popular brasileira vem a ser Dona Ivone Lara.
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(B) os músicos do bloco Cacique de Ramos formaram
um conjunto divergente da escola de samba de onde
tinham se originado.
(C) o disco Raça Brasileira obteve sucesso com nomes
da música popular já consagrados pelas escolas de
samba.
(D) o mercado fonográfico consolidou, na segunda metade
da década de 1990, o sentido de pagode como
subgênero da canção popular.
(E) a maior contribuição do pagode para a música popular
brasileira foi a transformação de jovens compositores
da periferia de algumas cidades em celebridades.
85) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
O autor do texto
(A) deixa claro que o termo pagode sofreu transformações
de sentido, que ampliaram a abrangência do termo.
(B) censura o gosto popular pelo pagode, que ele considera
um gênero de menor valor na música brasileira.
(C) coloca o pagode como possível substituto para as
músicas criadas nas escolas de samba, por considerá-lo de 
qualidade superior.
(D) defende o sucesso do samba de partido-alto como
exemplo superior ao do pagode na música popular
brasileira.
(E) conclui que o pagode se tornou conhecido por ter se
aproximado do rock, cujo sucesso é garantido mundialmente.
86) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
Fica evidente no texto que
(A) o Grupo Fundo de Quintal se transformou em uma
prestigiada escola de samba.
(B) a periferia de cidades importantes pouco contribuiu
para a projeção de jovens músicos.
(C) uma escola de samba projetou o nome de Dona Ivone
Lara na música popular.
(D) o bloco Cacique de Ramos não conseguiu sucesso
com nenhum de seus participantes.
(E) Zeca Pagodinho e outros músicos são nomes que
surgiram de escolas de samba.
87) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
E o evento trouxe à baila mais uma intrigante questão.
(1o parágrafo). Em relação à expressão grifada na frase acima, está
correta a afirmativa:
(A) Nada do que está sendo exposto no texto tem
relação com a questão apontada.
(B) Não há retomada do comentário no desenvolvimento textual.
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(C) O autor se mostra incapaz de entender o problema
que ele mesmo apresenta.
(D) O texto se desenvolve a partir do comentário feito
pelo autor.
(E) A questão apontada está deslocada do assunto principal
do texto.
88) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
... as escolas de samba nunca mais conseguiram projetar
em nossa música popular o nome de algum artista oriundo
de seu meio. (1o parágrafo)
O mesmo sentido da afirmativa acima está retomado na
frase:
(A) Comecemos por observar que nos anos 70-80, no
Rio, muitos sambistas importantes surgiram.
(B) Surgido como sinônimo de divertimento, patuscada,
farra, o termo “pagode” ganhou, no Rio de Janeiro, a
acepção de reunião de sambistas ...
(C) E, a partir dos encontros realizados no quintal do
bloco Cacique de Ramos, o nome pagode passou a
denominar ao mesmo tempo um estilo de interpretação
do samba e um subgênero de canção popular.
(D) A chegada desse novo estilo de samba ao mercado
se deu com as primeiras gravações do Grupo Fundo
de Quintal e se consolidou com o lançamento, em
1985, do LP Raça Brasileira.
(E) Mas não guindou ao estrelato, pelomenos no Rio,
nenhum artista ligado ao universo das escolas de
samba.
89) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
Mas, embora alguns mantivessem ligações com escolas, a
base de lançamento de quase todos foi um bloco, o
Cacique de Ramos. E a visibilidade por eles alcançada
não veio da “avenida”, e sim de uma manifestação não
carnavalesca do ambiente musical carioca: o pagode de
mesa. (2o parágrafo)
Considere as afirmativas seguintes, a respeito dos sinais
de pontuação constantes do segmento acima transcrito.
I. As vírgulas que isolam o segmento embora alguns
mantivessem ligações com escolas poderiam ser
corretamente substituídas por travessões, sem alteração
do sentido original.
II. As aspas na palavra “avenida” indicam que ela está
empregada com o sentido específico de carnaval
das escolas de samba.
III. Os dois pontos introduzem uma especificação, com
o emprego da expressão o pagode de mesa, que
conclui o pensamento anterior.
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Está correto o que consta em
(A) I, II e III.
(B) II e III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) II, apenas.
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“O FUTEBOL ARTE ACABOU.” 
Esta frase ecoa nos ares brasileiros
sempre que perdemos. Para mim, essa frase tem cheiro
de blasfêmia, que bem poderia ter se originado dos rincões onde
jogar futebol, muito mais que um esforço perdido, é puro 
desencanto.
Nunca emitida por um dos nossos.
Arte para o futebol jamais é adjetivo; é a sua essência. A
beleza intrínseca do movimento e da harmonia é meio ideal de
cultura para a alegria e a criatividade. E quem, neste mundo,
apresenta com tanta clareza tais qualidades? Um povo 
historicamente
esmagado pela colonização (que insiste em se fazer
viva), explorado e excluído em sua imensa maioria e que 
permanece com os queixos elevados e com a esperança 
intocável, é de se admirar. E só conseguiu atingir essa 
capacidade de sobrevivência por suas incomparáveis 
características. Quando qualquer de nós se aproxima de alguma 
forma de expressão artística é que podemos perceber a 
sensibilidade que exala de cada poro.
Como podemos explicar que cá por estas bandas surgissem
tantas genialidades sem que, em sua maioria, tenham tido
quaisquer facilidades para seus ofícios? Em tantas áreas 
poderíamos desfilar um sem número de figuras excepcionais que
se destacaram por suas criações e capacidades. No esporte
não é diferente.
Do bando de desnutridos que somos nasceram Ademar
Ferreira da Silva e João do Pulo. Mesmo com a falta de
piscinas, tivemos Manoel dos Santos, Ricardo Prado, Gustavo
Borges e esse excepcional César Cielo. Raquetes, tão raras por
aqui, nos deram Maria Ester Bueno, Thomaz Koch e um tal de
Guga. Assim, poderíamos ficar horas a desfilar as incoerências
da realidade que vivemos. E nada mais real do que o nosso 
futebol.
Nossa plena expressão social e nosso maior agregador
cultural foram postos em um lugar bem especial por todos os
apreciadores desse esporte, exatamente por nossas 
especialidades: espontaneidade, dom, criatividade, alegria e 
habilidade.
Isto é que determina o que é arte! E arte de qualidade ímpar.
Não é à toa que nossos maiores jogadores desfilam seus dotes,
espalhados por todo o planeta.
(Adaptado de: Sócrates. CartaCapital, Pênalti, 6 de abril de
2011, p. 68)
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Considerando-se o teor do texto, é correto afirmar que se
trata de
(A) narrativa sobre o sucesso do esporte brasileiro em
todo o mundo, com destaque para o futebol, bem mais popular.
(B) exposição de um ponto de vista pessoal a respeito
das qualidades dos brasileiros na área dos esportes,
particularmente no futebol.
(C) discussão aprofundada sobre os problemas socioeconômicos
que levam atletas brasileiros de destaque a sair do país.
(D) proposta de maior apoio aos esportistas brasileiros,
para que possam dedicar-se aos treinos e melhorar seu 
desempenho.
(E) depoimento de um ex-jogador em que se nota a decepção
com os recentes resultados negativos do futebol brasileiro.
91) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
No texto, Sócrates
(A) demonstra que outras modalidades esportivas são
mais prestigiadas do que o futebol.
(B) considera que nem sempre os jogadores de futebol
demonstram suas habilidades em campo.
(C) defende a ideia de que o futebol brasileiro deve ser
visto como sinônimo de arte.
(D) concorda com a opinião generalizada de que o futebol
moderno perdeu seu encanto.
(E) denuncia a perda, para outros países, de atletas de
valor no futebol brasileiro.
92) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
De acordo com Sócrates, o futebol
(A) jogado atualmente, muito mais que um esforço
perdido, é puro desencanto.
(B) nem sempre valoriza figuras excepcionais que se
destacaram por suas criações e capacidades.
(C) permite explicar que cá por estas bandas surgissem
tantas genialidades.
(D) representa nossa plena expressão social e nosso
maior agregador cultural.
(E) perde seus melhores jogadores, que desfilam seus
dotes, espalhados por todo o planeta.
93) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
 ... é de se admirar. (2o parágrafo)
A afirmativa acima refere-se, considerando-se o contexto,
ao que foi dito em:
(A) A beleza intrínseca do movimento e da harmonia é
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meio ideal de cultura para a alegria e a criatividade.
(B) Um povo historicamente esmagado pela colonização
(...) que permanece com os queixos elevados ...
(C) Esta frase ecoa nos lares brasileiros sempre que perdemos.
(D) Assim, poderíamos ficar horas a desfilar as incoerências
da realidade que vivemos.
(E) Não é à toa que nossos maiores jogadores desfilam
seus dotes, espalhados por todo o planeta.
94) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
Arte para o futebol jamais é adjetivo; é a sua essência.
(início do 2o parágrafo)
Considerando-se as classes de palavras, a afirmativa
correta em relação ao segmento grifado na frase acima é:
(A) A palavra Arte deve apenas qualificar o futebol, conferindo
maior visibilidade a seu significado atual, aceito no mundo todo.
(B) É possível perceber desconhecimento da norma padrão
da língua no que se refere às funções de um adjetivo e às de um 
substantivo.
(C) Há emprego indevido de um adjetivo em relação ao
futebol, porque não deve haver comparação entre
esporte e criação artística.
(D) A palavra Arte, substantivo, não pode ser aplicada
como adjetivo, especialmente a uma modalidade
esportiva que se espalha por todo o mundo.
(E) Não se trata simplesmente de atribuir uma qualidade
para o futebol brasileiro, mas sim reconhecer o valor
de sua própria natureza.
95) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
Como podemos explicar que cá por estas bandas surgissem
tantas genialidades ... (início do 3o parágrafo)
A expressão grifada acima pode ser corretamente substituída,
sem alteração do sentido original, por:
(A) aqui entre nós.
(B) além dos campos de futebol.
(C) nos demais esportes.
(D) em áreas não esportivas.
(E) em todos os lugares.
96) (BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO/2011/FCC)
A frase cuja redação está inteiramente correta e apropriada
para uma correspondência oficial é:
(A) É com muito prazer que encaminho à V. Exa. os
convites para a reunião de gala deste Conselho, em
que se fará homenagens a todos os ilustres membros
dessa diretoria, importantíssima na execução
dos nossos serviços.
(B) Por determinação hoje de nosso Excelentíssimo
Chefe do Setor, nos dirigimos a todos os de vosso
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gabinete, para informar de que as medidas de austeridade
recomendadas por V. Sa. já está sendo tomadas,
para evitar-se os atrasos dos prazos.
(C) Estamos encaminhando a V. Sa. os resultados a que
chegaram nossos analistas sobre as condições de
funcionamento deste setor, bem como as providências
a serem tomadas para a consecução dos serviços
e o cumprimento dos prazos estipulados.
(D) As ordens expressas

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