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3.6. Ensinar exige saber escutar O educador que escuta aprende a transformar seu discurso ao aluno, em uma fala com ele. “Burocratização da mente”: Estado refinado de estranheza, de “autodemissão” da mente, do corpo consciente, de conformismo do indivíduo, de acomodação diante das situações consideradas fatalistamente como imutáveis. Determinismo × Possibilismo. Sistemas de avaliação pedagógica como discursos verticais de cima para baixo. Liberdade × Domesticação. Educador Progressista Ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando mas instigá-lo no sentido de que , como sujeito cognoscente, se torne capaz de inteligir e comunicar o inteligido. Desafiar quem escuta a falar, a responder. Não há inteligência da realidade sem a possibilidade de ser comunicada. Provocar no educando a curiosidade sobre o objeto falado. Qualidades que a escuta legítima demanda do seu sujeito: Amorosidade; Respeito aos outros (diferenças); Tolerância; Humildade (“Ninguém é superior a ninguém”); Gosto pela alegria, pela vida; Abertura ao novo, dispobilidade à mudança; Persistência na luta e na recusa aos fatalismos; Identificação com a esperança; Abertura à justiça; Respeitar a leitura de mundo do educando é a melhor maneira de, com ele e não sobre ele, tentar a superação de uma maneira mais ingênua por outra mais crítica de inteligir o mundo. 3.7. Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica Poder da ideologia ~ Manhãs orvalhadas de nevoeiro. Armadilhas da ideologia Aceitação das verdades Capacidade de penumbrar a realidade “Pragmatismo” pedagógico. Ex: Aceitação da globalização Ética de mercado × Ética universal do ser humano Capitalismo (História) Mal-estar social Maldade neoliberal Conseqüência: Rebeldia Nova (auxiliada pela palavra crítica). Ética da solidariedade humana. Liberdade do comércio × Liberdade do ser humano. Desemprego: Questão ética e política. Progresso científico tecnológico. “ Só ideologicamente posso matar as ideologias” Ouvir com respeito e se expor as diferenças é o melhor caminho para o pensar certo. “É minha disponibilidade permanente à vida a que me entrego de corpo inteiro, pensar crítico, emoção, curiosidade, desejo, que vou aprendendo a ser eu mesmo em minha relação com o contrário de mim. E quanto mais me dou à experiência de lidar sem medo, sem preconceito, com as diferenças, tanto melhor me reconheço e construo meu perfil.” Paulo Freire
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