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TRABALHO DE PROFISSÃO DOCENTE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
 Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente
 Curso de Licenciatura em Geografia
 Disciplina de Profissão Docente
 
 ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA
 Danyella Rayra de Souza Santos
 Juliana dos Santos
 Schandler Farias de Souza 
 Tamyres Maryan Barboza Pereira
 Maceió, 2012 
 Danyella Rayra de Souza Santos
 Juliana dos Santos
 Schandler Farias de Souza 
 Tamyres Maryan Barboza Pereira
 ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Alagoas, como requisito parcial da disciplina de Profissão Docente. 
 
 
 Professora: Elisabeth Santa Rosa de Medeiros
 
 Maceió, 2012
SUMÁRIO
Introdução (Capítulo 3). 02
3.1. Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. 03 
3.2. Ensinar exige comprometimento. 03
3.3. Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. 04
3.4. Ensinar exige liberdade e autoridade. 04
3.5. Ensinar exige tomada consciente de decisões. 05
3.6. Ensinar exige saber escutar. 06
3.7. Ensinar exige saber que a educação é ideológica. 08
3.8. Ensinar disponibilidade para o diálogo. 08
 3.9. Ensinar exige querer bem aos educandos. 09 
INTRODUÇÃO
““Que possibilidades de expressar-se, de crescer, vem tendo a minha curiosidade ? Creio que uma das qualidades essenciais que a autoridade docente deve revelar em suas relações com as liberdade dos alunos é a segurança em si mesma. É a segurança que se expressa na firmeza com que atua, com que decide, com que respeita as liberdades, com que discute suas próprias posições, com que aceita rever-se.
Segura de si, a autoridade não necessita de, a cada instante, fazer o discurso sobre sua existência, sobre si mesma. Não precisa perguntar a ninguém certa de sua legitimidade, se “sabe com quem está falando?”. Segura de si, ela é porque tem autoridade, porque a exerce com indiscutível sabedoria. ””
 
 Paulo Freire
 
 02
3.1. Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade.
Nessa parte inicial do capitulo o tema abordado trata-se da importância da preparação do professor, da preocupação com o seu comportamento em sala de aula.
O professor deve sempre estar se avaliando e sempre pesquisando para que, quando houver curiosidade em seus alunos ele não diga sempre que não sabe.
Outra questão importante é o testemunho do docente, pois o professor deve respeitar seus alunos e se respeitar para também ser respeitado. Sua vida dentro e fora da sala de aula deve ser um exemplo.
Todo professor deve instigar a curiosidade de seus alunos, e preocupar-se em saber se estão ou não aprendendo ou fingindo que entendem. Devem também preocupar-se em estimular o senso critico de seus alunos e não esperar que apenas absorvam o que lhes foi dito.
 3.2. Ensinar exige comprometimento.
O docente deve ter domínio do conteúdo e analisar como seus alunos estão o avaliando, como eles o veem.
O professor deve deixar clara a sua possibilidade de tomar decisões, de se posicionar frente às situações levantadas em sala de aula.
Todo docente deve ter a preocupação de estar sempre renovando seus conhecimentos, para estar à altura de estar a frente de sua sala de aula, pois um professor desinteressado acaba tornando seus alunos também desinteressados.
 
  . 03
3.3. Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.
Um dos pontos discutidos nesse capitulo é a questão do nosso dever como cidadãos do mundo.
Nós como docentes temos que ter um senso critico para perceber que nem tudo é como nos relatam. Ter senso crítico para perceber que as tais “fatalidades” não são inevitáveis, basta apenas esforço e determinação de nossa parte para mudar a realidade em que vivemos.
Devemos no posicionar e lutar pelo que acreditamos, pois não há como um professor ser neutro. Nós temos a arma mais poderosa nas mãos: A EDUCAÇÃO.
Para tentar mudar a situação atual da sociedade, é muito importante a coerência, pois do que adianta condenar algo na frente das pessoas, e as ocultas o fazer? Na docência não pode haver espaço para a hipocrisia. Não deve haver espaço para a arrogância, mas sim para a humildade.
A solução para um mundo melhor está na educação, por esse motivo o docente tem como obrigação lutar por um mundo melhor, por melhores condições de trabalho e por uma vida mais justa.
3.4. Ensinar exige liberdade e autoridade
Levantando se a necessidade de se pensar o ensino como um exercício de liberdade e autoridade na medida em que suas conseqüências são avaliadas por um viés ético, ou seja, é necessário se fazer escolhas quando se quer ensinar, mas essas escolhas têm que ser eticamente pensados, pois elas esbarram em outras formas de liberdade. Em outras palavras, quando a liberdade de alguém esbarra com a de outro alguém é preciso avaliar bem o horizonte e tomar uma decisão que pode ser vista como uma forma de autoridade. O importante aqui é que cada um tenha o seu poder de liberdade exercido, pois isso torna as pessoas mais autônomas.
 04
Por exemplo, na educação dos filhos, a participação dos pais na liberdade deles, por meio da autoridade dos pais que fazem as escolhas pelo filho, pensando no que é melhor para eles. Os pais têm a liberdade de decidir por eles ao mesmo tempo em que são autoritários quando os impõem as coisas. Os pais também podem pensar em uma forma de explorar a autonomia dos filhos, dando a eles opções e os ensinando as conseqüências. Ensinando-os a tomar decisões e serem responsáveis, preparando-os para a vida e os tornando aos poucos, durante seu desenvolvimento, cidadãos críticos.
O docente tem que aprender o equilíbrio entre a autoridade e a liberdade e como os pais ensiná-los a ser cidadãos críticos, que os façam participar da aula, opinarem, terem liberdade para se expressar e defender suasidéias, mas o docente também tem que manter autoridade para que se faça respeitado pelos alunos e o próprio corpo docente.
3.5. Ensinar exige tomada consciente de decisão
Educar não é somente depositar nos alunos apassivados a descrição do perfil dos conteúdos, é necessário estimular a participação do aluno, desafiá-lo, fazê-lo pensar e criar suas próprias idéias.
Paulo Freire, afirma que a educação é política, pois existe discordância entre as pessoas em diversos assuntos sendo assim elas tem que escolher um lado, uma idéia e defende-la.
Não se deve pretender a neutralidade da educação, mas sim, o respeito de todas as partes tanto aos docentes quanto aos discentes. Defender o direito de ser respeitado, lutando pelos próprios ideais.
O educador ou educadora quando esta coordenando um curso ou seminário não deve pensar que vai mudar o mundo, mas sim, demonstrar que é possível mudá-lo.
Daí a idéia de professor democrático, que respeita as diferenças que tem esperanças e luta por um mundo melhor, que tem o seu momento na escola como um momento importante autenticamente vivido.
 . 05
3.6. Ensinar exige saber escutar 
Através da escuta o educador aprende a estreitar o contato entre ele e o aluno, e a transformar seu discurso em uma fala com ele. E possivelmente, as trocas de idéias mesmo que sejam contra posições ou concepções do outro são direcionadas a ele como sujeito que escuta a fala crítica e não como objeto de seu discurso.
Há alguns fatores que dificultam a fala com o educando, que é chamado por Paulo Freire de “burocratização da mente” (p.114) que é definido como um estado refinado de estranheza, de “autodemissão” da mente, do corpo consciente, de conformismo do indivíduo, de acomodação diante das situações consideradas fatalistamente como imutáveis. Isso é causado pelas influências ideológicas que asfixiam a liberdade e a criatividade do indivíduo. Ideologias que estabelecem certas formulações padronizadas e que ditam que os fatos ocorridos ao longo da História como algo consumado, como algo que se deu porque tinha que se dar e que nada seria possível de ser feito para evitar, que é a posição de quem vê a História como determinismo e não como possibilidade.
Esse poder invisível e alienante reduz a formação integral do ser humano a puro treino e fortalece a maneira autoritária de falar de cima para baixo, que é uma postura cada vez mais adotada pelos sistemas de avaliação pedagógica que insistem em se passar por democráticos. Postura esta que deve ser combatida para que a prática da avaliação pedagógica seja compreendida como um instrumento de apreciação do quefazer de sujeitos críticos a serviço da libertação e não da domesticação.
Paulo freire diz que no processo da fala e da escuta a disciplina do silêncio a ser assumido com rigor e a seu tempo pelos sujeitos que falam e escutam é um “sine Qua” da comunicação dialógica (p. 116). Uma característica primária do sujeito que fala sabe e escutar é a demonstração de sua capacidade de controle não só da necessidade de expressar sua palavra, que é um direito pessoal e totalmente respeitável. Quem tem o que dizer tem o mesmo direito e dever de dizê-lo, sabendo que não é o único a ter o que dizer e que o que tem a dizer pode não ser o esperado por todos. E ao fazê-lo, é preciso que saiba que quem escuta também tem o direito de dizer. 06 
Nessa perspectiva do silêncio no espaço da comunicação, o papel de quem tem algo a dizer é motivar e desafiar quem escuta a se posicionar, para que quem escuta também fale.
Um professor será melhor e mais eficaz quando melhor conseguir provocar a curiosidade do aluno que deve trabalhar com sua ajuda para que produza inteligência sobre o objeto do qual o professor fala. É fundamental que o professor que através da fala com clareza máxima sobre o objeto, o professor incite o aluno, a partir dos materiais que dispõe, a produzir sua própria compreensão sobre o objeto ao invés de recebê-la pronta pelo professor.
Escutar vai muito além da capacidade auditiva do indivíduo. Escutar, nessa perspectiva estudada, significar disponibilidade do sujeito que fala para ouvir a fala do outro. Não significando submissão ou redução à fala do outro, havendo possibilidade de discordar, de se posicionar, pois não deve haver preconceito por parte de quem fala e nem de quem escuta e é através da escuta que se dá a melhor preparação para situar os pontos de vista das idéias.
Paulo Freire assume uma postura político-pedagógica chamada democrática ou progressista que demanda certas qualidades como amorosidade, respeito aos outros, tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo, dispobilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos, identificação com a esperança, abertura à justiça, e sem essas qualidades não é possível a prática pedagógica nessa perspectiva político-pedagógica, que não se faz apenas com ciência e técnica.
A escuta demanda, do educador, respeito pelas diferenças dos indivíduos seja de classe social, etnia ou religião e se não há esse respeito não há possibilidade de falar com eles, mas a eles, de cima para baixo.
É preciso que haja humildade, não por obrigação, e sim no sentido de que ninguém é superior a ninguém. Humildade para saber respeitar as diferentes leituras de mundo dos educandos e propor através de suas próprias práticas, que são capazes de saber. E essa abertura total à visão de mundo do educando pelos professores, possibilita-o tomar responsabilidade sobre o sujeito a ser conhecido, associando a . 07 teoria e a prática para então, ensinar também como aprender e como ensinar, como exercer a curiosidade epistemológica indispensável à produção do conhecimento.
3.7. Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica.
Paulo Freire discorre sobre o poder da ideologia fazendo analogia às manhãs orvalhadas de nevoeiro e as características desse poder são armadilhas ideológicas como a tendência a aceitação das verdades e a certa capacidade de penumbrar a realidade.
Critica o pragmatismo pedagógico que fala da efetividade dos acontecimentos e sua aceitação como fatalismo. Cita como exemplo a aceitação da globalização como um momento necessário à economia mundial, mas que está mascarado por uma justificativa dada pelas hegemonias capitalistas que impuseram totalmente a ética perversa do mercado sobre a ética universal do ser humano. E que deve ser combatida através da rebeldia, mas essa rebeldia é ideológica, em favor dos interesses humanos e de sua liberdade.
Adverte que o professor deve ter plena consciência do poder do discurso ideológico e que só ideologicamente podemos matar as ideologias.
Devemos exercitar a crítica da resistência ao poderia da ideologia, e esse exercício gera qualidade indispensáveis à prática da docência. Devemos também ouvir com respeito e se expor as diferenças, pois esse é o melhor caminho para o pensar certo, e para a disponibilidade à vida. Tudo isso concorre para a formação do perfil do indivíduo. 
3.8. Ensinar exige disponibilidade para o diálogo
O profissional docente deve ter como uma de suas características, a segurança, não é aquela segurança que o faz sentir o maior fechando-o para novos conhecimentos e sugestões, mas sim uma segurança que o ajude a passar conhecimento para o educando.
O Professor deve estar aberto ao conhecimento, mudança quando necessário, reconhecer erros, mesmo quando apontados pelos alunos.08
A interferência do contorno social geográfico na aprendizagem
Paulo Freire retrata uma experiência que o fez pensar quão difícil foi sua tarefa formadora. As dificuldades foram explícitas de forma estática, em fotografias, que retratavam fisionomias tristes das pessoas, e as péssimas condições do espaço.
O modo como as condições do espaço interfere no ensino vai desde o bem estar do aluno no ambiente e motivados a o freqüentar, até o acesso a equipamentos para melhor trabalhar com os alunos, ou ainda as condições socioeconômicas que às vezes impossibilita os alunos de freqüentarem a escola para trabalhar para ajudar no sustento da família.
A interferência da televisão no aprendizado: “O mundo encurta, o tempo se dilui: O ontem vira agora; O amanhã já está feito. Tudo muito rápido.”
Vantagens da televisão no aprendizado: rápida e acessível, nos mantém informado de fato que ocorrem ao nosso entorno, muitas vezes nos instigando a crítica, além de prender melhor a atenção do educando.
Desvantagens da televisão no aprendizado: A maneira rápida como a mídia reproduz assuntos e fatos diversos que ocorrem em todo o mundo e todo tipo desde uma notícia da copa, á fome na África não nos dá a chance de parar para analisar e formar opinião a cerca do ocorrido, o que nos impossibilita de formar conhecimento, sendo assim, seguimos com a deficiência de reconhecer algo importante e diferenciado dos demais assuntos.
3.9. Ensinar exige querer bem ao educando
Segundo Paulo Freire, não existe separação entre a seriedade docente e afetividade, pois tem como o docente estabelecer uma relação afetiva com os alunos sem descumprir a ética profissional, sem favorecer nenhum aluno por ter um afeto maior, ou desfavorecer outro por um menor afeto.
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