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Trabalho de O.T.A.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
 LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
 
 
 
 SCHANDLER FARIAS DE SOUZA
 
ESPAÇO GEOGRÁFICO (CATEGORIAS): TERRITÓRIO, LUGAR E REDES.
 MACEIÓ - ALAGOAS
 2012.1
 SCHANDLER FARIAS DE SOUZA
ESPAÇO GEOGRÁFICO (CATEGORIAS): TERRITÓRIO, LUGAR E REDES.
 Trabalho apresentado como requisito para 
 avaliação parcial na disciplina de Organização do
 Trabalho Acadêmico do curso de Licenciatura em 
 Geografia na Universidade Federal de Alagoas - 
 UFAL
 Prof.: Antônio Alfredo Teles de Carvalho
 MACEIÓ - ALAGOAS
 2012.1
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 02
2 Território 04
3 Lugar 05 
4 Redes 08 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 09 
INTRODUÇÃO
O espaço geográfico  é aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história. Que contém um passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e econômica daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares (“o espaço geográfico é o palco das realizações humanas”).
Um conceito bastante presente na geografia em geral, o espaço geográfico apresenta definição bastante complexa e abrangente. Outros conceitos também relacionados ao espaço geográfico, ou antes, que estão contidos nele são: lugar, que é um conceito ligado a um local que nos é familiar ou que faz parte de nossa vida, e paisagem que é a porção do espaço que nossa visão alcança e é produto da percepção.
A primeira definição de “espaço” foi feita pelo filósofo Aristóteles para o qual este era inexistência do vazio e lugar como posição de um corpo entre outros corpos. Aristóteles ignorava o homem como constituinte do espaço, contudo, ele já considerava um aspecto importante da estrutura do espaço geográfico, a localização.
Mais adiante, no século XVIII, Immanuel Kant define o espaço como sendo algo não passível de percepção, porém, o que permite haver a percepção. Ou seja, Kant introduziu a idéia de que o espaço é algo separado dos demais elementos espaciais. Entretanto, suas idéias não permitem concebê-lo como algo constituído de significado ou estrutura própria.
Mais tarde, outros filósofos inserem o homem como um componente essencial para a compreensão do espaço, com ser que cria e modifica espaços de acordo com suas culturas e objetivos. Por último, seguiu-se a concepção filosófica de espaço proposta por Maurice Merleau-Ponty: “O espaço não é o meio (real ou lógico) onde se dispõe as coisas, mas o meio pelo qual a posição das coisas se torna possível.”. Todas estas são concepções filosóficas do espaço que, entretanto, diferem um pouco da concepção geográfica.
 02
A concepção geográfica de espaço que predominou de 1870 a meados de 1950, embora este ainda não fosse considerado como objeto de estudo, foi a introduzida por Ratzel e Hartshorne para os quais a concepção de “espaço vital” se confundia com a de território na medida em que era atrelado à ele uma relação de poder. Hatshorne usa o conceito de Kant, ou seja, para ele o espaço em si não existe, o que existe são os fenômenos que se materializam neste referencial. Aqui, espaço e tempo são desprezados. 
A partir de 1950 o espaço passa a ser associado à noção de “planície isotrópica” (superfície plana com as mesmas propriedades físicas em todas as direções, homogêneas) sob a ação de mecanismos unicamente econômicos (uso da terra, relações centro – periferia, etc.). Em 1970 surge uma nova concepção atrelada à geografia crítica, que tem com base os pensamentos marxistas e para a qual o espaço é definido como o lócus da reprodução das relações sociais de produção. Nesta concepção espaço e sociedade estão intimamente ligados.
 Mais tarde surge uma nova concepção epistemológica para geografia que passa a encarar o espaço como fenômeno materializado. Ou, nas palavras de ALVES (1999), o espaço “é produto das relações entre homens e dos homens com a natureza, e ao mesmo tempo é fator que interfere nas mesmas relações que o constituíram. O espaço é, então, a materialização das relações existentes entre os homens na sociedade.”.
 
 03
TERRITÓRIO
A ciência geográfica apresenta, de acordo com as diferentes correntes do pensamento, conceitos que são elementares para a compreensão dessa disciplina. A categoria território, juntamente com a paisagem, lugar, região e espaço, é um dos principais focos de estudo da Geografia.
Nesse sentido, o território é considerado pela maioria das correntes do pensamento geográfico, um conceito-chave da Geografia. Contudo, sua análise não é exclusiva da Geografia, sendo, portanto, abordado por outras ciências, o que o torna um termo polissêmico.
Na análise do território, os aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrográficos e recursos naturais, por exemplo, ficam em segundo plano, visto que sua abordagem privilegia as relações de poder estabelecidas no espaço.
A concepção mais comum de território (na ciência geográfica) é a de uma divisão administrativa. Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência de um determinado grupo. Para Friedrich Ratzel, o território representa uma porção do espaço terrestre identificada pela posse, sendo uma área de domínio de uma comunidade ou Estado.
Nesse sentido, o conceito de território abrange mais que o Estado-Nação. Qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder se caracteriza como território. Uma abordagem geopolítica, por exemplo, permite afirmar que um consulado ou uma embaixada em diferentes países, seja considerado como parte de um território de outra nação.
Portanto, o território não se restringe somente às fronteiras entre diferentes países, sendo caracterizado pela ideia de posse, domínio e poder, correspondendo ao espaço geográfico socializado, apropriado para os seus habitantes, independentemente da extensão territorial. 
 04LUGAR
Situação de um corpo no espaço. Há duas doutrinas do lugar: 1) de Aristóteles, para quem o lugar é o limite que circunda o corpo, sendo portanto uma realidade autônoma; 2) moderna, para a qual o lugar é certa relação de um corpo com os outros.
1) Segundo Aristóteles, o lugar é "o primeiro limite imóvel que encerra um corpo" (Fís., IV, 4, 212 a 20); em outros termos, é aquilo que abarca ou circunda imediatamente o corpo. Nesse sentido, diz-se que o corpo está no ar porque o ar circunda o corpo e está em contato imediato com ele. Essa concepção persistiu durante toda a filosofia medieval e também é repetida substancialmente pelos críticos da física aristotélica, como p. ex. Ockham (Summulae in libros phys., IV, 20; Quodl, I, 4). Com base nessa concepção, existem "lugares naturais", nos quais um corpo naturalmente está ou aos quais volta quando deles é afastado: "Uma coisa" — afirma Aristóteles — "move-se naturalmente ou não naturalmente, e os dois movimentos são determinados pelos lugares próprios ou pelos lugares estranhos. O lugar no qual uma coisa permanece ou para o qual se movimenta não por natureza deve ser o lugar natural de alguma outra coisa, como demonstra a experiência" (De cael, I, 7, 276 a 11). Toda a física aristotélica está baseada neste teorema.
2) A teoria aristotélica dos lugares era alvo da crítica acerba de Galilei, em Dialoghi dei massimi sistemi (1632, Giornata seconda). Alguns anos depois, Descartes expressaria com toda a clareza o conceito de lugar que emergia da nova postura da ciência: "As palavras 'lugar' e 'espaço' nada significam de realmente diferente dos corpos que afirmamos estarem em algum lugar, e indicam apenas seu tamanho e forma, e como estão situados entre os outros corpos. Para determinar essa situação, é necessário referir-se a outros corpos que consideramos imóveis, mas, como tais corpos podem ser diferentes, podemos dizer que uma mesma coisa, ao mesmo tempo, muda e não muda de lugar" (Princ. phil, II, 13). E Descartes cita o exemplo do homem que está sentado num barco que se afasta da margem: o lugar desse homem não muda em relação ao barco, mas muda em relação à margem. Com essas observações, que exprimem a relatividade do movimento (relatividade de Galileu), chega-se ao conceito moderno de lugar como relação entre um corpo e outro, tomado como referência. [Abbagnano] 
 
 05 
Discutiu-se muito acerca da relação entre o conceito de lugar e espaço em Aristóteles. Segundo uns autores, os dois conceitos são idênticos. Segundo outros autores, há diferenças notórias entre a noção de espaço e a noção de lugar.
A questão do lugar foi explicada por Aristóteles especialmente no livro quarto da FÍSICA.
O lugar não é simplesmente um algo, mas um algo que exerceu certa influência, isto é, que afeta o corpo que está nele.
O lugar não é indeterminado, pois se o fosse seria indiferente para um corpo determinado estar ou não num lugar determinado. Mas não é indiferente, por exemplo, para corpos pesados tender para o lugar de baixo, e para corpos leves tender para o lugar de cima.
O lugar, embora determinado, não está determinado para cada objeto, mas, por assim dizer, para classes de objetos.
Embora o lugar seja uma “propriedade dos corpos”, isso não que o corpo arraste consigo o seu lugar. Assim, o lugar não é nem o corpo (pois se o fosse não poderia haver dois corpos no mesmo lugar em diferentes momentos), nem tão pouco algo inteiramente alheio ao corpo.
O lugar é uma propriedade que nem está inerente aos corpos nem pertence à sua substância; não é forma, nem matéria, nem causa eficiente, nem finalidade, nem tão pouco substrato.
O lugar pode comparar- se a uma vasilha, sendo a vasilha um lugar transportável.
O lugar define-se como um modo de “estar em”.
 
 06
O lugar pode definir-se como “o primeiro limite imóvel do continente”. As anteriores definições do lugar mostram que Aristóteles usa, para explicar esta noção, uma espécie de método dialético, afirmando e negando ao mesmo tempo a subsistência ontológica do lugar. Com efeito, afirma que o lugar é separável (uma vez que, de contrário, se deslocaria juntamente com os corpos). Mas afirma também que não é inteiramente separável (pois se o fosse poderia identificar-se com o espaço no sentido de Demócrito, isto é, com o vazio). Afirma, ao mesmo tempo, que o lugar não equivale à massa do corpo (uma vez que permanece quando a massa do corpo se põe em movimento). Mas afirma também que há lugares naturais para as coisas (por exemplo, lugares naturais parta os quatro elementos: fogo, terra, água e ar) e, portanto, a que, de certo modo, é equivalente à massa dos corpos. Aristóteles declara que qualquer corpo sensível tem um lugar e que pode falar-se de seis espécies de lugar: alto e baixo, diante e detrás, direita e esquerda.
Uma dificuldade na doutrina aristotélica do lugar consiste em saber se o próprio lugar ocupa lugar. Se o lugar fosse espaço puro, não se punha a questão. Mas não sendo espaço puro (ou vazio), Aristóteles vê-se obrigado a enfrentar o problema e a concluir que não há lugar do lugar, nem o lugar do lugar do lugar, etc., uma vez que, de contrário, haveria que admitir um regresso até ao infinito. Os velhos estoicos tinham tentado solucionar a questão indicando que as dificuldades da teoria de Aristóteles obedecem ao fato de este defender a tese da impenetrabilidade dos corpos; uma vez admitida a interpenetrabilidade desvanecem-se todas as dificuldades. A principal preocupação de Aristóteles na sua teoria do lugar consiste em evitar as antinomias, suscitadas pela noção de espaço vazio, e a solução dessas antinomias pois suscitada ao filósofo de um modo natural pela sua concepção organicista do universo, e da qual o lugar aparece como uma propriedade de índole muito mais geral que quaisquer outras. [Ferrater]
 
 07
REDES
Mas o que é uma rede? As definições e conceituações se multiplicam, mas pode-se admitir que se enquadram em duas grandes matrizes: a que apenas considera o seu aspecto, a sua realidade material, e uma outra, onde é também levado em conta o dado social. A primeira atitude leva a uma definição formal, que N. Curien (1988, p, 212) assim retrata: "toda infra-estrutura, permitindo o transporte de matéria, de energia ou de informação, e que se inscreve sobre um território onde se caracteriza pela topologia dos seus pontos de acesso ou pontos terminais, seus arcos de transmissão, seus nós de bifurcação ou de comunicação". 
 08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=730[2] Santos, Milton, 1926-2001 A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção / Milton Santos. - 4. ed. 2. reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. - (Coleção Milton Santos; 1).
[3] http://www.brasilescola.com/geografia/definicao-territorio.htm
[4] Fontes: http://www.ub.es / http://www.ig.ufu.br
[5] ALVES, Glória da Anunciação. Cidade, Cotidiano e TV. In: CARLOS, A. F.(org.) A geografia na sala de aula. In: DUARTE, M. de B. (et all) Reflexões sobre o espaço geográfico a partir da fenomenologia. Revista eletrônica: Caminhos de Geografia 17 (16) 190-196. UFU, 2005.
 09

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