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Organização e Legislação da Educação Unidade 4

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Organização e Legislação da Educação Unidade 4
Compreendendo a educação em direitos humanos - Resolução 001/2012
A educação em direitos humanos visa garantir por meio de princípios como a dignidade e igualdade, o acesso a uma educação que promova condições de acesso a todos a uma educação de qualidade conforme
Educação em Direitos Humanos – Resolução 001/2012
Em 30 de Maio de 2012 foi promulgada a resolução nº 1 que trata de diretrizes nacionais para a Educação em Direitos Humanos, essas diretrizes se fazem importante por ressaltar o que a Constituição Federal 88 e a LDB 9394/96, abordam sobre uma educação igualitária onde todos tenham acessos as mesmas condições respeitando suas diferenças.
A educação em direitos humanos surge em um contexto de muitas lutas, composta por movimentos sociais de resistências, que visam garantir os direitos humanos.
A Declaração dos Direitos Humanos de 1948 são um conjunto de direitos civis, políticos, sociais, econômico, culturais e ambientais que tratam sobre a igualdade e de defesa da humanidade.
Os direitos humanos surgem em um contexto de muitas lutas como um movimento social de resistência
A Educação em direitos humanos (EDH) remete a declaração de direitos humanos sobre a educação, considerando processos de proteção, promoção e defesa da vida cotidiana, e cidadãos de direitos que atuam na sociedade.
Promovendo uma formação integral do indivíduo adquirindo conhecimentos históricos sobre direitos humanos, adoção de práticas que promova a defesa e manutenção de direitos, e a formação de consciência cidadã apta a contribuir com a sociedade em que faz parte.
A EDH visa não apenas a transmissão de conhecimentos, mas uma educação permanente, continua, global e voltada para a mudança cultural.
A Educação em Direitos Humanos parte de três pontos: primeiro, é uma educação permanente, continuada e global. Segundo, está voltada para a mudança cultural. Terceiro, é educação em valores, para atingir corações e mentes e não apenas instrução, ou seja, não se trata de mera transmissão de conhecimentos. (BENEVIDES, 2007)
A mudança cultural visa diminuir os traços deixados pelas nossas heranças de escravidão, sistemas autoritários de ensino, privilégios para classe dominante e políticas que visam aceitar a corrupção.
Por muitos anos a cor da pele e a etnia eram fatores dominantes para diferenciar quem teria valor e oportunidades e quem não, essa diferenciação surge com os traços escravistas que permaneceu em nossa sociedade por muitos anos, e a predominância eurocêntrica da superioridade.
A escola tem o papel fundamental na sociedade de promover a reflexão dos educandos de modo que se devolvam cidadãos aptos a exercer a cidadania promovendo uma sociedade mais justa.
Aceitar as diferenças seja elas físicas, intelectuais, sociais ou geográficas também deve ser um exercício realizado na escola.
Os alunos devem por meio de atividades entenderem que o fato de sermos diferentes não significa que somos superiores uns aos outros, mas sim que nossas diferenças nos fazem formarmos uma sociedade.
As sociedades evoluem e necessitam de outro tipo de escola, sendo assim a escola autoritária, que prezam em formar receptores de conhecimento deu lugar a uma escola que seja reflexiva, e esteja aberta para formar alunos protagonistas do seu próprio conhecimento.
A Resolução 001/2012 no artigo 3º trata como princípios da educação em direitos humanos:
	Dignidade humana;
	Igualdade de direitos;
	reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
	Laicidade do Estado;
	Democracia na educação;
	Transversalidade, vivência e globalidade; e
	Sustentabilidade socioambiental (BRASIL, 2012, p.1)
A escola deve planejar praticas pedagógicas que tenham como pilares os princípios de educação em direitos humanos, dessa forma ela estará contribuindo com a formação para a vida do educando, seja para seu relacionamento na vida social ou para conhecimento de direitos.
Para inserir a Educação em Direitos humanos nas práticas pedagógicas a escola deve considerar seus princípios na elaboração de Projeto Político Pedagógico (PPP), Organização de Currículos, Regimentos Escolares, Programas pedagógicos de cursos, construção de materiais didáticos e nos processos de avaliações.
Ao organizar o currículo a escola poderá criar uma disciplina específica para a Educação em Direitos humanos ou trabalhar esse conteúdo por meio das transversalidades, conforme consta no artigo 7º da resolução 001/2012.
Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas:
	Pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos
e tratados interdisciplinarmente;
	Como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no
currículo escolar;
	De maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
A formação profissional dos docentes está relacionada diretamente a qualidade da educação, dessa forma desde a formação inicial quanto a continuada que é realizada durante a prática profissional do professor, devem abordar conteúdos relacionados aos direitos humanos. Dessa forma o professor estará mais preparado para compartilhar com os educandos, informações e práticas que promovam a reflexão e o conhecimento sobre os direitos humanos.
A escola deve proporcionar propor debates sobre os assuntos relacionados a violação dos direitos humanos no pais e no mundo, para que o aluno compreenda a importância dos direitos humanos, entendendo a função e a contribuição enquanto cidadão da educação em direitos humanos possui na sociedade em que ele faz parte, e não seja apenas uma teoria que consta apenas no interior da escola, mas que seja algo que tenha significado fora dos muros escolares e proporcione mudança de vida na sociedade.
Identificando o que é e o que não é educação em direitos humanos
O que é e o que não é educação em direitos humanos
Direitos humanos são aqueles considerados fundamentais a todos os seres humanos independente da classe social, sexo, etnia, profissão, condições físicas, opiniões ou ideologias sociais e políticas.
Todos os seres humanos são detentores de direito, muito se fala do direito a vida, esse sem dúvidas e um dos mais importantes, mas devemos abranger esse conceito, pois quando falamos de direitos humanos nos referimos também ao direito à vida com dignidade.
De acordo com o dicionário Aurélio (2002), dignidade significa:
	Modo de proceder que transmite respeito; autoridade, honra, nobreza.
	Qualidade do que é nobre; elevação ou grandeza moral.
	Autoridade moral; honestidade, honra, autoridade, gravidade.
	ECLES, DESUS Série de benefícios vinculados a cargo importante no clero.
	Título ou cargo de graduação elevada; honraria.
	Respeito a seus valores ou sentimentos; amor-próprio (AURELIO, 2002)
Dessa forma o comportamento indigno remete ao fato de não ter respeito, honestidade, respeito a seus valores, com isso atos que presenciamos no nosso dia a dia como não criar condições para as crianças nas ruas, abandono de socorro nos hospitais, menosprezar os direitos dos mendigos nas ruas, moradias em situação são exemplos que ações que não possuem dignidades.
Em uma vida em sociedade deve se ter ações voltadas para atender o direito, que todo ser humano tem de ter uma vida digna.
A educação tem um papel fundamental para despertar essa consciência e promover a luta por esse direito.
A constituição federal 88 já declara que a educação é um direito de todos, e por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais ressalta é a educação deve estar voltado para a cidadania, ou seja, a educação deve promover atitudes que contribuam com a vida social.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais:
O conjunto das proposições aqui expressas responde à necessidade de referenciais a partir dos quais o sistema educacional do País se organize, a fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais, regionais,étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos. Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes. (BRASIL, 1997, p.10)
A educação para a cidadania tem como um dos objetivos a formação de pessoas responsáveis, autónomas e solidárias que saibam exercer seus direitos e deveres com respeito pelo outros.
A fim de contribuir para uma educação voltada a cidadania, surge a educação em direitos humanos e está deve estar inserida no ambiente escolar por meio de atividades, que estejam ligadas as vivencias dos professores, diretores e dos educandos, os permitindo refletir sobre a dignidade e direitos para todos, proporcionando sentimentos de atitudes de empatia, cooperação e solidariedade.
[...] a educação em direitos humanos trabalha permanentemente o ver, a sensibilização e a conscientização da realidade. Procura ir progressivamente ampliando o olhar sobre a vida cotidiana e ir ajudando a descobrir os determinantes estruturais da realidade. (CANDAU,et al., 2003, p. 115)
Empatia significa a capacidade que um indivíduo tem de se colocar no lugar do outro
A educação em direitos humanos conforme Sime (1991) deve estar pautada em três pedagogias, a pedagogia da indignação, pedagogia da admiração e pedagogia das convicções:
PEDAGOGIA DA INDIGNAÇÃO: Se mostra escandalizada sobre toda forma de violência contra os direitos.
PEDAGOGIA DA ADMIRAÇÃO: Compartilha a alegria de verificar mudanças individuas e coletivas
PEDAGOGIA DAS CONVICÇÕES: Estimula a crença na vida, justiça e a liberdade.
Dessa forma podemos entender que a educação em direitos humanos deve está focada na formação de um indivíduo de direito e que possa exercer a cidadania de modo ativo e participante, promovendo indignação para as atitudes de violam os direitos das pessoas, admiração para atos que valorizam e cooperam com o outro, e convicções que estimule a crença na justiça entre outros.
A escola é um dos principais cenários para que se promover atitudes que contribuam com a promoção dos direitos humanos, pois além de um espaço de construção de conhecimento e um local para o desenvolvimento de relacionamentos.
Conforme os estudos de Gadotti.
a escola não é só um lugar para estudar, mas para se encontrar, conversar, confrontar-se com o outro, discutir, fazer política. (GADOTTI, 2007, p.12)
A escola não deve estar preocupada apenas em transmitir conhecimentos a respeito de direitos humanos, mas sim promover dentro do seu ambiente, discussão e reflexões de atitudes de ocorrem no seu interior.
A educação em direitos humanos deve estar pautada na democracia, sendo assim a escola deve favorece a participação de todos que compõem a comunidade escolar, dessa forma os educandos já estarão praticando atitudes de direitos humanos.
“um ser da intervenção no mundo [...] e por isso mesmo deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de puro objeto” (FREIRE, 2000, p.119).
Segundo Paulo Freire (2000) o educando ao praticar atitudes que exercem e considerem os direitos humanos no ambiente escolar, terão a possibilidade de refletir e não apenas reproduzir algo já construindo, se desenvolvendo como um agente de mudanças sociais.
O professor deve desenvolver propostas pedagógicas que criem articulações da prática com a educação em direitos humanos, não devendo realizar apenas campanhas esporádicas sobre o tema, mas sim promover uma reflexão continua inserido no dia a dia da escola.
A escola não deve buscar formar valores nos alunos, mas realizar a construção considerando a participação do educando, por meio dos relacionamentos e reflexão de atitudes dentro do ambiente escolar ou acontecimentos na sociedade.
Ela deve promover a construção de uma cultura em direitos humanos, utilizando a metodologias de construção coletiva, não apenas uma transmissão de valores culturais.
Diante do exposto a formação dos professores se torna crucial para que se promovam propostas pedagógicas, que visem relacionar teoria com a prática em direitos humanos, respeitar e considerar as diferenças e selecionar conteúdos.
Sendo assim preparar os profissionais da educação para atuar com a educação em direitos humanos fará com que a escola atinja seu principal objetivo em relação a formação humana que fará com que o aluno possa atuar e contribuir positivamente com a sociedade em que faz parte.
Observando porque educar para os direitos humanos e a cidadania
Por que educar para os direitos humanos e a cidadania?
Após a Revolução Francesa o correram mudanças sociais significativas no mundo, onde o homem passou a questionar a sua liberdade individual, surgindo a ideia de liberdade de pensamentos, expressão e igualdade.
Em 1948 a ONU (Organização das Nações Unidas) proclamou a declaração dos direitos humanos, que é composta por vários direitos que deverão ser seguidos por todas as nações do mundo.
Um dos principais objetivos da ONU é ser um órgão que visa controlar as guerras, instalar a paz no mundo, fortalecer os direitos para isso foi criado um documento, denominado “declaração universal dos direitos humanos”, composto por vários artigos.
A declaração dos direitos humanos, no seu Artigo 1º, menciona que todo ser humano nasce livre e em iguais condições de direitos.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.(ONU, 1948)
No seu artigo 2º aborda que independente de cor, raça, religião e condições sociais, todos devem ter seus direitos respeitados.
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. (ONU, 1948)
A tomada de consciência de direitos e deveres é chamada de cidadania, que tem o objetivo de garantir o direito determinado na constituição de cada país, no caso do Brasil, na constituição federal no artigo 5º trata.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
	homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
	ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
	ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
	é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
	é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
	é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
	é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
	ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
	é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; (BRASIL, 1988)A constituição é clara em relação aos direitos de respeito, liberdade e tolerância, mas colocar esses direitos em prática na vida em sociedade não é tão simples, pois muitas vezes devido aos traços históricos de colonização, os cidadãos não reconhecem seus direitos e também não sabem praticar os seus deveres.
Diante do exposto torna-se indispensável uma educação para os direitos humanos que promovam a cidadania, e que torne o homem conhecedor e crítico dos seus direitos e deveres.
A educação em direitos humanos deve priorizar as atividades que promova dentro do ambiente escolar, a reflexão sobre atitudes do dia a dia e por meio das disciplinas interdisciplinares, desenvolver ações de reconhecimento sobre os direitos e deveres de se conviver em uma sociedade.
O homem deve ser um sujeito ativo no processo de construção do conhecimento sobre a cidadania, proporcionando a consciência dos direitos e deveres e não apenas reprodução de algo determinado, superando dessa forma a educação tradicional, onde o professor e detentor do conhecimento e o aluno um mero expectador.
A escola deve considerar esse aluno protagonista das atitudes e reflexões de promoção a cidadania, a escola deve ser considerada um ensaio da vida em sociedade.
Dessa forma o educador deve promover ações que contribuam para o desenvolvimento de futuros cidadãos, que irão reproduzir na vida social, as reflexões que fizeram sobre sua atitude com seus pares no dia a dia escolar.
A educação para os direitos humanos deve ser comprometida, com a mudança de comportamentos promovendo a superação de intolerância, falta de respeito, desigualdades e injustiça.
Salviani (1989) considera que uma função importante da educação em direito humano é humanizar o humano.
Essa humanização só será desenvolvida caso o professor dentro do ambiente escolar, esteja atento para os relacionamentos dentro do contexto escolar e extraescolares, e desenvolva propostas que condizem com aquele grupo de estudantes, tornando dessa forma o processo ensino aprendizado com significado.
A formação do professor também deve ser estruturada de forma humanizada, para que o docente consiga associar as aprendizagens das disciplinas com o currículo escolar proposto.
Caso o docente não desenvolva atividades que estimule a participação dos alunos na educação para os direitos humanos, as atividades escolares serão centradas em transmitir conteúdo, algo contestado por Freitas (1997) denominado “educação bancaria” que não possibilita o educando a sua emancipação.
A educação em direitos humanos torna-se indispensável para que haja uma mudança social no mundo, cada indivíduo deve reconhecer seus direitos e deveres para que se possa viver em um mundo mais justo com menos desigualdades.
A educação é o caminho para qualquer mudança social, ela permite conscientizar e sensibilizar as pessoas em relação ao respeito ao próximo e aos seus direitos, o direito existe para todas as pessoas, mas a sociedade só o conquistará se souber reivindicar e lutar por ele.
Analisando o novo marco para a relação étnico-racial no Brasil: uma responsabilidade coletiva
Nessa aula iremos analisar os novos marcos para as relações étnico-racial no Brasil, procurando entender sua origem e seu progresso na história a social, o preconceito é uma marca na nossa história, e entender a responsabilidade que todos possuem dentro de uma sociedade, se torna fundamental para se obter mudanças.
O ambiente escolar torna-se um ambiente indispensável para promover o debate e a mudança de postura dos educandos frente a mudança de comportamento social, a introdução da Lei 10.639/2003 a escola passou a introduzir a história da África e dos africanos no Brasil, para que se reconheça a importância desse grupo para a história do pais, e desmistificar o olhar eurocêntrico de superioridade de raças.
A relação étnico-racial no Brasil
A história do Brasil é marcada por exploração e escravidão e para entender as relações e a cultura desse país, se faz necessário entender a história dos povos, que contribuíram para o desenvolvimento do país que encontramos atualmente.
Os africanos foram trazidos para Brasil como força de trabalho escrava, retirados do seu país, da sua família vieram para o Brasil e além do trabalho eles trouxeram consigo suas cultura, dança e comida, que foram inseridos na sociedade brasileira como parte da sua cultura, visto a importância e o alto números de negros trazidos para o país.
Dessa forma para se estudar sociedade brasileira, deve se procurar entender a história da cultura africana, visto a influência que essa cultura possui na constituição da sociedade.
Apesar dessa importante contribuição para a cultura da sociedade brasileira, ao longo da história discriminação, racismo e preconceitos se fizeram presentes na sociedade.
Presenciamos no percurso da história que o negro foi ter acesso a escola depois de muita luta, mesmo assim com decretos de leis como a nº 7.031 de 1878 onde o negro só poderia estudar a noite, e com vários empecilhos para dificultar a permanência dele no ambiente escolar.
Em 1988 a constituição federal por meio do seu artigo 5º, abordou a igualdade de todos os homens independente de raça, cor, sexo ou religião, tornando esse decreto um marco contra o racismo.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (BRASIL, 1988)
Embora a igualdade entre todas as pessoas esteja na lei, o que se vivencia na prática não se efetivou, visto a predominância de superioridade da cor branca em relação a negra, como se o ser negro fosse pejorativo e que remetesse a imagem de escravidão trazida no decorrer da história. Conforme os estudos de Skidmore.
[...] baseava-se na presunção da superioridade branca, às vezes, pelo uso dos eufemismos raças “mais adiantadas” e “menos adiantadas” e pelo fato de ficar em aberto a questão de ser a inferioridade inata. À suposição inicial, juntavam-se mais duas. Primeiro – a população negra diminuía progressivamente em relação à branca por motivos que incluíam a suposta taxa de natalidade mais baixa, a maior incidência de doenças e a desorganização social. Segundo – a miscigenação produzia “naturalmente” uma população mais clara, em parte porque o gene branco era mais forte e em parte porque as pessoas procuravam parceiros mais claros do que elas (a imigração branca reforçaria a resultante predominância branca). (SKIDMORE, 1989, p.81)
Em 1966 a ONU (Organização Mundial das Nações Unidas) elaborou a convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial, como uma tentativa de conscientizar os países que compõem a organização, a adotarem uma política de eliminação da discriminação racial afim das raças se entenderem e se respeitarem.
Para esse fim, cada Estado Parte compromete-se a não efetuar ato ou prática de discriminação racial praticada por uma pessoa ou organização qualquer, a tomar as medidas eficazes, a fim de rever as políticas governamentais nacionais e locais e para modificar, ab-rogar ou anular qualquer disposição regulamentar que tenha como objetivo criar a discriminação ou perpetrá-la onde já existir; a adotar as medidas legislativas, proibir e pôr fim à discriminação racial praticada por pessoas, por grupos ou organizações; favorecer, quando for o caso, as organizações e movimentos multirraciais e outros meios próprios e eliminar as barreiras entre as raças e desencorajar o que tende a fortalecer a divisão racial. (UNESCO, 1966, p.2)
Baseado na convenção da ONU o governo brasileiro instituiu a lei nº 7.716 em 05/01/1989, que sofreu alteração de redação em 13/05/1997 por meio da lei 9.459, onde passa a ser caracterizado crime a descriminação ou preconceito racial.
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (BRASIL, 1989)
O Estatuto daCriança e do Adolescente é um documento que consta os direitos das crianças e adolescentes, por meio da lei 8.096 de 13 de Julho de 1990, no Artigo 2º trata que esses direitos são para todas as crianças independente da raça, cor ou sexo.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (BRASIL, 1990)
Na tentativa de reafirmar a inclusão do negro na sociedade e fim da discriminação racial, em 20 de Julho 2010 instituiu a lei 12.288 no qual foi instituído o estatuto da Igualdade Racial, que visa efetivar a igualdade de oportunidades e combate a discriminação.
Art. 1o Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se:
	Discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;
	Desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;
	Desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;
	População negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;
	Políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;
	Ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. (BRASIL, 2010)
Por essa análise pudemos entender que o Estado tem buscado por meio da lei combater o ato discriminatório e a desigualdade racial, no entanto esse movimento contra o racismo deve ser assumido, por todos os membros da sociedade.
A escola segundo garantida pela Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 um lugar que todos têm condições de acesso, passa a ter um papel fundamental para a promoção dessa conscientização por ser um ambiente propicio para o debate, dialogo e reflexão.
Por muitos anos a cultura africana foi desmerecida, sendo reconhecida apenas a função de mão de escrava no país, a imagem do negro como um ser sem valor e de cultura desprezível foi instalada na sociedade, pouco se sabia da sua história e importância.
Dessa forma a escola passou a reconhecer a importância de se estudar sobre a história e cultura Afro-Brasileira para que se efetivasse o entendimento e respeito a essa cultura.
Em 09 de Janeiro de 2003 por meio da lei 10.639 inclui na rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, onde no seu artigo 1º trata da inclusão desse tema.
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. (BRASIL, 2003)
A Lei 10.639/03 é considerada um marco do movimento negro pela igualdade racial e social, até então o assunto em relação a escola era tratado de forma genérica pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), sem garantir compromisso para a efetivação do estudo sobre a cultura negra.
Em 2004 foi intitulado as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, o documento se faz importante, pois muitas pessoas da sociedade desconhecem a história da cultura afro e sua importância para a formação social do Brasil.
O documento aborda aspectos sobre reconhecimento de estratégias pedagógicas, que valorizem a diversidade par superar as desigualdades étnico-raciais presente na sociedade.
Reconhecimento requer a adoção de políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-racial, presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis de ensino. (BRASIL, 2004, p.12)
Conforme Silva (2001) afirma que o reconhecimento da importância de uma educação pluricultural, pluriracial e nãoeurocênctrica constitui em um dos pilares de uma sociedade brasileira verdadeiramente democrática.
A escola tem o dever de estimular o reconhecimento de diferentes culturas e debates, sobre as diferenças e a obrigatoriedade de História da e Cultura Afro- Brasileira e Africana nos currículos visa contribuir para essa reflexão.
A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. (BRASIL, 2004, p. 17)
Visando diminuir a desigualdade de acesso a educação marcada pela história brasileira o governo instituiu política compensatórias como a lei 12990/14 promulgada em 09 de Junho de 2014 onde reserva vagas aos negros em concursos públicos.
Art. 1o Ficam reservadas aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União, na forma desta Lei. (BRASIL, 2014)
Em 29 de Agosto de 2012 foi promulgada a Lei 12.711, que garante cota de vagas para pessoas de origem pardas, pretos e indígenas.
Art. 3o Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1o desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas e por pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (BRASIL, 2012)
O Plano Nacional de Educação lei 13.005/2014 propõem a promoção da cidadania e a irradiação da discriminação aumentando a escolarização de negros.
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negrosdeclarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (BRASIL, 2014b, p. 11).
No entanto é importante analisar que reafirmar a culturaafro não significa apenas oportunizar vagas de acesso, mas sim reconhecer sua importância cultural para a sociedade brasileira. Conforme as diretrizes curriculares citam.
Com esta medida, reconhecesse que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática. (BRASIL, 2004, p. 17)
O efetivo reconhecimento da importância e reconhecimento étnico-racial na sociedade se dará por meio de trabalhos, desenvolvidos no ambiente escolar, segundo a orientação das diretrizes curriculares nacionais da educação étnicos-raciais, esse ensino deverá conduzir princípios que visem a consciência política e histórica da diversidade. São eles:
	à igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos;
	
	à compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história;
	
	ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;
	
	à superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados;
	
	à desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a negros e brancos;
	
	à busca, da parte de pessoas, em particular de professores não familiarizados com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o estudo de história e cultura afro-brasileira e africana, de informações e subsídios que lhes permitam formular concepções não baseadas em preconceitos e construir ações respeitosas;
	ao diálogo, via fundamental para entendimento entre diferentes, com a finalidade de negociações, tendo em vista objetivos comuns, visando a uma sociedade justa. (BRASIL, 2004, p. 19)
Esses princípios deveram ter trabalhos pedagógicos que criem conexão entre estratégias e atividades, que vinculem as experiências vividas pelos alunos e professores e apresentando a importância das relações dos negros, indígenas, brancos na sociedade
	a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças, assim como as vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da sociedade (BRASIL, 2004, p.19)
O aluno deve ter a possibilidade de pensar, agir e refletir sobre as diferenças e os contrates encontrados nas relações no interior da escola.
	condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem, assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais positivas, enfrentando e superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das diferenças (BRASIL, 2004, p.20)
Os projetos pedagógicos devem valorizar a dança, culinária e história da cultura afro, aprendendo a preservá-lo e difundir para toda a sociedade.
	valorização da oralidade, da corporeidade e da arte, por exemplo, como a dança, marcas da cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da leitura (BRASIL, 2004, p. 20)
O professor deve apresentar importância dos negros na constituição do Brasil, suas histórias e relatos oferecendo outro olhar frente aos acontecimentos históricos do Brasil.
Como podemos observar existem políticas públicas que garante a erradicação da discriminação e valorização e reconhecimento da cultura afro na constituição da nossa sociedade, é também papel da escola promover estratégias pedagógicas para se promover esse debate e reflexão no ambiente escolar.
No entanto nos questionamos “Será que os professores estão aptos para desenvolver práticas pedagógicas, voltadas para a valorização da cultura afro?”
A formação inicial do professor deve constituir de conhecimentos necessários para atuação e reflexão dessas diversidades culturais, por isso a importância da preparação dos professores, para que ele esteja apto a desenvolver futuros cidadãos que irão contribuir e mudar a sociedade promovendo reconhecimento, respeito e valorização das diferenças culturais.
O Brasil e um país multicultural, constituído de diferentes culturas, e cabem a todos as instituições que compõem o país sejam os cidadãos, políticos, educadores e gestores se comprometerem por meio do conhecimento, reconhecer a importância cultural dos diferentes povos e respeito garantido na constituição brasileira, afinal trata-se de uma responsabilidade de todos a promoção da igualdade.

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