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Apostila de Geografia 1º ano EF [Plano de aula com sequência didática] 2º Bimestre [E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] Cláudia Rodrigues Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 1 PLANEJAMENTO ANUAL DE GEOGRAFIA - SERIE 1o ANO ENSINO MÉDIO (2º Bimestre) TÓPICO HABILIDADE CONTEÚDOS EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão 10. Aqueciment o global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. • Causas e efeitos dos fenômenos El Niño e La Niña e sua relação com as mudanças climáticas globais. • Impactos do aquecimento global na dinâmica terrestre • Mecanismo da formação de ilhas de calor, da chuva ácida e do efeito estufa • Aumento de concentração na atmosfera do dióxido de carbono (CO2) proveniente da queima de combustíveis fósseis e de outros gases de efeito estufa emitidos por atividades humanas. • Problemas de natureza social, natural e econômica, do local ao global, que o envolvem a mudança climática a partir do aquecimento global; • Postura dos países que não assinaram o Protocolo de Kyoto. Conceituar : aquecimento global - Protocolo de Kyoto - El Niño e La Niña – combustíveis fósseis – mudanças climáticas – vulcanismo – furacão – chuva ácida – efeito estufa – atividade antrópica - 11. Domínios de natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. • Os domínios de natureza que compõem o território brasileiro avaliando a interferência humana nos grandes domínios florestais do país; • Os domínios da caatinga e do cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica e sua relação com as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura; • Os domínios de natureza do Brasil Meridional e o condicionante climático e geológico. CONCEITUAR- bioma brasileiro - ameaças à biodiversidade – queimadas- redução da fauna - expansão agropecuária - degradação e regeneração – cerrado - produção do espaço rural nos países centrais e periféricos - atividade extrativa- povos da floresta Conceituar: Caatinga - Cerrado – floresta – campo - indústria extrativa – extração mineral - Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 2 PLANO DE AULA 1ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Introdução tópico 10. Conceituar matriz energética. 1.Trata-se do conjunto de fontes de energia que um país prioriza de acordo com a disponibilidade de recursos e viabilidade econômica. 2. pode ter sua base em fontes de energia renováveis ou não renováveis 3. A matriz energética mundial é composta, em sua maioria, por fontes não renováveis 4. petróleo, carvão mineral e gás natural 5. Os combustíveis fosseis são a matriz energética mais utilizada em todo o mundo. 6.Possui sua base de matriz energética na produção hidrelétrica. 7(combustível obtido principalmente da cana-de-açúcar que também é uma fonte de energia renovável muito utilizada no país 8. Porque a questão ambiental é prioritária e os combustíveis fósseis são os principais responsáveis pela poluição ambiental. 9. Energias renováveis são aquelas que regeneram-se espontaneamente ou através da intervenção humana. 10. São consideradas energias limpas, pois os resíduos deixados na natureza são nulos. 11.são aquelas que se encontram na natureza em grandes quantidades, mas uma vez esgotadas, não podem mais ser regeneradas. Têm reservas finitas, pois é necessário muito tempo para sua formação na natureza. 12. porque sua utilização causa danos para o meio-ambiente. 13. Combustíveis fósseis: como o petróleo, o carvão mineral, o xisto e o gás natural; Energia Nuclear: que necessita urânio e tório para ser produzida. 14. 4,2,6,3,5,7,1 15....a. fontes de energia captar, distribuir e utilizar comerciais, industriais e residenciais b. energia origem renováveis não renováveis c. não renováveis combustíveis fósseis d. hidrelétrica usinas produção e consumo e. hidrelétrica renovável refazer Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 3 Matriz Energética é um conjunto de fontes de energia que um país prioriza de acordo com a disponibilidade de recursos e viabilidade econômica. Fazem parte da matriz energética são as fontes de energia ofertadas no país para captar, distribuir e utilizar energia nos setores comerciais, industriais e residenciais. A matriz representa a quantidade de energia disponível em um país, e a origem dessa energia pode ser de fontes renováveis ou não renováveis. A matriz energética mundial é composta, em sua maioria, por fontes não renováveis – os combustíveis fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural ainda constituem grande parte da energia utilizada em todo o mundo. Os combustíveis fosseis são as matrizes energéticas mais utilizadas em todo o mundo. A maior parte dos países ainda prioriza em suas matrizes energéticas fontes de energia não renováveis, como os combustíveis fósseis. A matriz energética brasileira, ao contrário, possui sua base na produção hidrelétrica. São mais de mil usinas hidrelétricas no país, o que responde por cerca de metade da produção e consumo brasileiros. A energia hidrelétrica é considerada uma fonte de energia renovável, ou seja, proveniente de recursos capazes de se refazer em um curto prazo. Além das hidrelétricas, o Governo brasileiro incentiva, desde a década de 1970, a produção e utilização do etanol (combustível obtido principalmente da cana-de-açúcar), que também é uma fonte de energia renovável muito utilizada no país. Na atualidade, o etanol representa 15% do total de combustíveis consumidos em motores a combustão. Em todo o mundo, tem-se discutido a respeito da necessidade de substituição da matriz energética baseada em combustíveis fósseis e fontes de energia não renováveis. A questão ambiental é prioritárianesse debate e os combustíveis fósseis são os principais responsáveis pela poluição ambiental, contudo, a dependência do petróleo como fonte de energia também é uma das causas dessa preocupação. Energias renováveis são aquelas que regeneram-se espontaneamente ou através da intervenção humana. São consideradas energias limpas, pois os resíduos deixados na natureza são nulos. Hidrelétrica - oriunda pela força da água dos rios; Solar - obtida pelo calor e luz do sol; Eólica - derivada da força dos ventos, Geotérmica - provém do calor do interior da terra; Biomassa - procedente de matérias orgânicas; Mares e Oceanos - natural da força das ondas; Hidrogênio - provém da reação entre hidrogênio e oxigênio que libera energia. Energias não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em grandes quantidades, mas uma vez esgotadas, não podem mais ser regeneradas. Têm reservas finitas, pois é necessário muito tempo para sua formação na natureza. São consideradas energias poluentes, porque sua utilização causa danos para o meio-ambiente. São exemplos de fontes de energia não renováveis: Combustíveis fósseis: como o petróleo, o carvão mineral, o xisto e o gás natural; Energia Nuclear: que necessita urânio e tório para ser produzida. 1. O que é Matriz Energética? 2. Quais podem ser as bases da matriz energética de um país? 3. Como é a composição energética mundial? 4. Quais são os combustíveis fósseis? 5. Qual é são as matrizes energéticas mais utilizadas no mundo? 6. Qual é a matriz energética brasileira? 7. O que é o etanol? 8. Por que existe a discussão sobre a necessidade de substituição da matriz energética baseada em combustíveis fósseis e fontes de energia não renováveis? 9. O que são energias renováveis? 10. Por que as energias renováveis são consideradas energias limpas? 11. O que são fontes de energias não renováveis? 12. Por que as fontes de energias não renováveis são consideradas energias poluentes? 13. Que fontes de energias não renováveis são citadas no texto? 14. Enumere 1. Hidrelétrica 2. Solar 3. Eólica 4. Geotérmica 5. Biomassa 6. Mares 7. Hidrogênio ( ) calor do interior da terra ( ) calor e luz do sol ( ) força das ondas ( ) força dos ventos ( ) matérias orgânicas (folhas, galhos) ( ) reação entre hidrogênio e oxigênio que libera energia. ( ) força da água dos rios 15. Complete. a. Fazem parte da matriz energética as _________ _____ ___________ofertadas no país para ______________, _____________ e ___________energia nos setores _______________, _______________ e ________________. b. A matriz representa a quantidade de ______________disponível em um país, e a ______________ dessa energia pode ser de fontes ________________ou ____________. c. A maior parte dos países ainda prioriza em suas matrizes energéticas fontes de energia_______________________, como os _____________________. d. O Brasil possui sua base de matriz energética na produção ____________. São mais de mil____________ hidrelétricas no país, o que responde por cerca de metade da ___________ ___________ brasileiros. e. A energia _____________é considerada uma fonte de energia _________, ou seja, proveniente de recursos capazes de se _________em um curto prazo. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-nao-renovaveis-energia.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-nao-renovaveis-energia.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/petroleo.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/carvao-mineral.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-gas-natural.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-gas-natural.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-hidreletrica.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-renovaveis-energia.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/etanol.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/combustiveis-fosseis.htm Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 4 PLANO DE AULA 2ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 1. Para grande parte dos cientistas, a temperatura média do planeta está aumentando porque as atividades humanas estão emitindo para a atmosfera grande quantidade de gases de efeito estufa (GEE). 2. Gases do efeito estufa 3. Os GEE são importantes para o equilíbrio climático do planeta, pois são compostos gasosos que aprisionam calor na atmosfera, o que é fundamental para a vida por aqui. 4. Se não existissem esses gases na atmosfera a temperatura do planeta seria tão baixa que impediria a existência de boa parte dos seres vivos que conhecemos atualmente. 5. De acordo com os cientistas, o problema é que estamos emitindo gases de efeito estufa (GEE) num ritmo muito acelerado, causando grande desequilíbrio e assim promovendo um aquecimento acentuado num período curto de tempo. 6. Esse fenômeno teve início na Revolução Industrial, quando a humanidade passou a utilizar mais intensamente os combustíveis fósseis para movimentar suas máquinas. 7. As emissões de GEE têm aumentado cada vez mais, elevando a temperatura média do planeta. 8. Os combustíveis fósseis são o carvão mineral, os derivados de petróleo (como a gasolina e o óleo diesel) e o gás natural. 9. Os principais GEE emitidos na queima desses combustíveis são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e o vapor de água (H2O). O CO2, também chamado de gás carbônico, é o GEE mais relevante. 10. CO2 – dióxido de Carbono 11. é o carvão mineral. 12. A energia vem, principalmente, da queima de gasolina e óleo diesel. 13. Na indústria, utiliza-se muito o gás natural e outros derivados de petróleo como o óleo combustível, além do carvão mineral. . 14. emite grande quantidade de GEE para a atmosfera. 15. No Brasil, a principal atividade responsável pelas emissões de GEE é a agropecuária, devido ao desmatamento, ao uso de fertilizantes e à emissão de gases que vem da digestão dos bois. 16. A solução passa pela substituição dos combustíveis fósseis por fontes energéticas não emissoras de GEE e tecnologias que possam minimizar essas emissões na atmosfera. 17. O grande desafio é o fato de nossa sociedade ser muito dependente de energia. Usamos em tudo: na nossa casa, nas escolas, nos escritórios, nos carros, ônibus, aviões 18. Estão buscando formas alternativas de energia que não contribuam para o aquecimento global. Nós também podemos fazer a nossa parte, repensando nossos hábitos culturais e de consumo. 19. No Brasil, a maior parte da energia elétrica que consumimos é gerada em usinas hidrelétricas, que é uma fonte de energia renovável e com baixas emissõesde GEE. Isso faz com que nossa matriz elétrica emita pouco GEE comparada com a de outros países. 20. Porém, como as hidrelétricas dependem de chuva para que os rios tenham água suficiente para movimentar as turbinas, em períodos de pouca chuva. 21. No Brasil, é necessário acionar termelétricas movidas a combustíveis fósseis para não faltar energia, quando as hidrelétricas estão com baixa capacidade. 22. O acionamento de termelétricas encarece as contas de luz e aumenta as emissões de gases de estufa 23. Podemos ajudar o planeta buscando mudar nossos hábitos e nossa rotina, por exemplo: Usando menos energia no nosso dia a dia! Usando mais bicicleta do que carros! Plantando árvores*! 24. descobriram que em cidades com mais árvores a temperatura é menor. 25. Outra corrente de cientistas não acredita na relação entre aquecimento global e as atividades humanas (antropogênico). Eles acreditam que as mudanças no clima da Terra são decorrentes de causas naturais. 26. Porque é importante promover a redução da poluição do ar nas grandes cidades e na atmosfera. 27. Aumentou, aumentar, aumento, fosseis, agricultura, transporte, indústria, poluição, poluentes 28. A produção de tudo que consumimos produz GEE Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 5 [E por que a temperatura da Terra está aumentando?] [O que energia tem a ver com aquecimento global?] [E o que precisamos fazer para combater o aquecimento global?] A temperatura do planeta aumentou em torno de 0,5°C nos últimos 100 anos e cientistas estimam que deva aumentar em 4°C até o final desse século. Mas o que isso quer dizer? Com o aumento da temperatura do planeta, muitas mudanças podem acontecer impactando negativamente a vida na Terra: Para grande parte dos cientistas, a temperatura média do planeta está aumentando porque as atividades humanas estão emitindo para a atmosfera grande quantidade de gases de efeito estufa (GEE). Os GEE são importantes para o equilíbrio climático do planeta, pois são compostos gasosos que aprisionam calor na atmosfera, o que é fundamental para a vida por aqui. Se não existissem esses gases na atmosfera a temperatura do planeta seria tão baixa que impediria a existência de boa parte dos seres vivos que conhecemos atualmente. De acordo com os cientistas, o problema é que estamos emitindo gases de efeito estufa (GEE) num ritmo muito acelerado, causando grande desequilíbrio e assim promovendo um aquecimento acentuado num período curto de tempo. Esse fenômeno teve início na Revolução Industrial, quando a humanidade passou a utilizar mais intensamente os combustíveis fósseis para movimentar suas máquinas e desde então, as emissões de GEE têm aumentado cada vez mais, elevando a temperatura média do planeta. Os combustíveis fósseis são o carvão mineral, os derivados de petróleo (como a gasolina e o óleo diesel) e o gás natural. Os principais GEE emitidos na queima desses combustíveis são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e o vapor de água (H2O). O CO2, também chamado de gás carbônico, é o GEE mais relevante. Muitas das atividades humanas atuais utilizam energia e a maior parte dessa energia provém da queima de combustíveis fósseis. No mundo, a principal fonte de geração de energia elétrica é o carvão mineral. No transporte, a energia para movimentar os veículos vem, principalmente, da queima de gasolina e óleo diesel. Na indústria, utiliza-se muito o gás natural e outros derivados de petróleo como o óleo combustível, além do carvão mineral. Toda essa queima de combustíveis fósseis emite grande quantidade de GEE para a atmosfera. No Brasil, a principal atividade responsável pelas emissões de GEE é a agropecuária, devido ao desmatamento, ao uso de fertilizantes e à emissão de gases que vem da digestão dos bois. O transporte é o segundo colocado seguido pelas atividades industriais. E o aquecimento global só aumenta - A solução passa pela substituição dos combustíveis fósseis por fontes energéticas não emissoras de GEE e tecnologias que possam minimizar essas emissões na atmosfera. O grande desafio é o fato de nossa sociedade ser muito dependente de energia. Usamos em tudo: na nossa casa, nas escolas, nos escritórios, nos carros, ônibus, aviões Diante disso, representantes eleitos pela sociedade, empresas e universidades estão buscando formas alternativas de energia que não contribuam para o aquecimento global. Nós também podemos fazer a nossa parte, repensando nossos hábitos culturais e de consumo. O consumidor acostumou-se a usar a energia sem ao menos pensar em como ela é gerada, seus impactos ambientais e, muito menos, levando em conta que ela precisa ser economizada. Baseado nos seus hábitos diários de consumo (alimentação, transporte e consumo de energia em casa), você pode calcular suas emissões de GEE em sites na internet (pegada de carbono). No Brasil, a maior parte da energia elétrica que consumimos é gerada em usinas hidrelétricas, que é uma fonte de energia renovável e com baixas emissões de GEE. Isso faz com que nossa matriz elétrica emita pouco GEE comparada com a de outros países. Porém, como as hidrelétricas dependem de chuva para que os rios tenham água suficiente para movimentar as turbinas, em períodos de pouca chuva, é necessário acionar termelétricas movidas a combustíveis fósseis para não faltar energia. O acionamento de termelétricas encarece nossas contas de luz e aumenta nossas emissões de gases de estufa (como você viu em Fontes de Energia: Hídrica). Podemos ajudar o planeta buscando mudar nossos hábitos e nossa rotina, por exemplo: Usando menos energia no nosso dia a dia! Usando mais bicicleta do que carros! Plantando árvores*! * Cientistas da Universidade de Michigan (Estados Unidos) descobriram que em cidades com mais árvores a temperatura é menor. Outra visão sobre as mudanças climáticas... Outra corrente de cientistas não acredita na relação entre aquecimento global e as atividades humanas (antropogênico). Eles acreditam que as mudanças no clima da Terra são decorrentes de causas naturais. Independente de qual corrente de cientistas esteja correta, evitar emissões de GEE traz outros benefícios como, por exemplo, a redução da poluição do ar nas grandes cidades e na atmosfera. Você sabia que em Pequim, na China, é comum o uso de máscaras para que as pessoas possam se proteger da poluição do ar? A China utiliza, predominantemente, o carvão mineral para a geração de energia acarretando altos níveis de poluentes atmosféricos. http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/energia-e-aquecimento-global#TEMPERATURA http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/energia-e-aquecimento-global#TEMPERATURA http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/energia-e-aquecimento-global#AQUECIMENTO http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/energia-e-aquecimento-global#AQUECIMENTO http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/energia-e-aquecimento-global#COMBATER http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/energia-e-aquecimento-global#COMBATER http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/fontes-de-energia http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/o-que-sao-combustiveis http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/fontes-de-energia http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/fontes-de-energia Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 6 1. Por que a temperatura da Terra está aumentando? 2. O que significa GEE? 3. Por que os GEE são importantes? 4. O que aconteceria se não existissem os GEE? 5. Se os GEE são necessários, por que estão relacionados às mudanças climáticas? 6. Quando teve início a intensificação do GEE no ambiente e por quê? 7. Qual a consequência da intensificação do GEE? 8. Quais são os combustíveis fósseis? 9. Quais são os principaisGEE emitidos na queima dos combustíveis fósseis? 10. Qual é o GEE que mais aumenta a temperatura do planeta? 11. No mundo, qual é a principal fonte de geração de energia elétrica? 12. No transporte, qual é a principal fonte de energia usada para movimentar os veículos? 13. Na indústria, qual é a principal fonte de energia usada para movimentar as máquinas? 14. Qual é a consequência da queima de combustíveis fósseis 15. No Brasil, qual é a principal atividade responsável pelas emissões de GEE? Por quê? 16. E o que preciso fazer para combater o aquecimento global? 17. Qual é o grande desafio para se diminuir a emissão de GEE? 18. Qual é a ação de representantes eleitos pela sociedade, empresas e universidades para se diminuir a emissão de GEE? 19. Qual é a principal fonte de energia usada no Brasil? Qual é a vantagem do uso desta fonte de energia? 20. Qual é a desvantagem do uso de hidrelétricas como fonte de energia. 21. No Brasil, qual é a alternativa ao uso de hidrelétricas quando elas estão operando com capacidade mínima? 22. Qual é a consequência do acionamento de termelétricas no Brasil? 23. Segundo o texto, como podemos ajudar o planeta? 24. Que descoberta referente ás árvores, foi feita pelos Cientistas da Universidade de Michigan? 25. Que outra visão sobre as mudanças climáticas é apresentada no texto? 26. Independente de qual corrente de cientistas, em relação ao aquecimento global, esteja correta, por que é importante se evitar emissões de GEE? 27. De acordo com o texto, complete. 1. Segundo os cientistas a temperatura do planeta ___________ em torno de 0,5°C nos últimos 100 anos. 2. Os cientistas estimam que a temperatura do planeta deva ___________em 4°C até o final desse século. 3. Com o _________________da temperatura do planeta, muitas mudanças climáticas podem acontecer impactando negativamente a vida na Terra. 4. Muitas das atividades humanas atuais utilizam energia e a maior parte dessa energia provém da queima de combustíveis __________________. 5. No Brasil, a _______________é a principal atividade responsável pelas emissões de GEE, o __________________é o segundo colocado seguido pelas atividades_________________. 6. Em Pequim, na China, é comum o uso de máscaras para que as pessoas possam se proteger da _______________________ do ar. 7. A China utiliza, predominantemente, o carvão mineral para a geração de energia acarretando altos níveis de ______________atmosféricos. 28. Interprete a imagem abaixo. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 7 PLANO DE AULA 3ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. Estudo de texto. 2ª aula – Atividades de interpretação de texto e gráfico. 1.A fumaça das chaminés deverá ultrapassar o desmatamento da Amazônia como nossa maior fonte poluidora. 2. usina termelétrica 3. A peculiaridade dessa usina é que ela queima a carvão mineral, uma das fontes mais poluidoras de energia. 4. Carvão mineral. Emissão de gás carbônico, o principal responsável pelas mudanças climáticas. 5. Pecém II usa tecnologias para reduzir a descarga de fuligem preta e enxofre nas imediações. Mas não diminui a emissão de gás carbônico, o principal responsável pelas mudanças climáticas. 6. inaugurar uma usina a carvão sendo o Brasil, um país rico em outras fontes de energia. 7. gás ou óleo combustível 8. há um preço ambiental. Agora, as chaminés das termelétricas já rivalizam com a fumaça das queimadas como nossa maior contribuição para o aquecimento global. 9. as queimadas 10. “Seguindo as tendências atuais, nos próximos dois anos as emissões da produção de energia devem superar o total de desmatamento, que historicamente foram nossa preocupação” 11. é uma fonte de energia limpa (não polui o meio ambiente). 12. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 1998 mais de 88% da capacidade instalada brasileira era hidrelétrica. Ela caiu para 73% em 2012. As termelétricas passaram de 12% para 27% nesse mesmo período. 13. eólica e solar, hidrelétricas. 14.. 1termelétrica /industrial/ Ceará/ iluminar 2emissões /desmatamento/ hidrelétricas 3energia limpa indústria 4redução/ energia/ eólica/ solar /hidrelétricas 15. As fontes limpas de energia diminuíram e as fontes poluidoras ganharam espaço. 16. As duas mostram que as fontes limpas de energia diminuíram e as fontes poluidoras ganharam espaço. http://epoca.globo.com/?s=brasil Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 8 ALEXANDRE MANSUR, COM FELIPE GERMANO - Revista Época A fumaça das chaminés deverá ultrapassar o desmatamento da Amazônia como nossa maior fonte poluidora Uma nova usina termelétrica entrou em operação em outubro do ano passado. Batizada de Pecém II, funciona num complexo industrial e portuário de mesmo nome, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Sua capacidade, de 365 megawatts, permite iluminar 140 mil residências. A peculiaridade dessa usina é que ela queima a carvão mineral, uma das fontes mais poluidoras de energia. O carvão vem de navio da Colômbia. Segundo a Eneva (antiga MPX, de Eike Batista), dona da usina, Pecém II usa tecnologias para reduzir a descarga de fuligem preta e enxofre nas imediações. Mas não diminui a emissão de gás carbônico, o principal responsável pelas mudanças climáticas. O fato de o Brasil, um país rico em outras fontes de energia, inaugurar uma usina a carvão mostra como apostamos nas termelétricas para gerar eletricidade. Acionar essas usinas, que queimam também gás ou óleo combustível, é caro. Obrigou o governo a gastar R$ 47 bilhões em dois anos para salvar as distribuidoras de energia. E há um preço ambiental. Agora, as chaminés das termelétricas já rivalizam com a fumaça das queimadas como nossa maior contribuição para o aquecimento global. Em 1995, as queimadas respondiam por 77% de nossas emissões. Caíram para 32% em 2012. No mesmo período, a fumaça das usinas foi de 8% a 30% das emissões brasileiras. O dado é do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases do Efeito Estufa, organizado pelo Observatório do Clima, uma coalizão de ONGs e centros de pesquisas. “Seguindo as tendências atuais, nos próximos dois anos as emissões da produção de energia devem superar o total de desmatamento, que historicamente foram nossa preocupação”, afirma Tasso Azevedo, coordenador do sistema. A mudança de perfil das emissões brasileiras é resultado em parte de uma boa notícia. O desmatamento da Amazônia é o mais baixo em décadas. Mas também reflete a redução da participação das hidrelétricas em nossa matriz de geração. Segundo a Empresa de PesquisaEnergética (EPE), em 1998 mais de 88% da capacidade instalada brasileira era hidrelétrica. Ela caiu para 73% em 2012. As termelétricas passaram de 12% para 27% nesse mesmo período. O Brasil, que ostentava uma economia baseada em energia limpa (não polui o meio ambiente), provavelmente começará a se preocupar com quanto polui para alimentar a indústria e o comércio. A partir de agora, se o Brasil assumir metas ambiciosas de redução das emissões em tratados internacionais para o clima, terá de usar energia de forma mais eficiente. E também investir mais em energia limpa, como eólica e solar, além de novas hidrelétricas. A poluição das termelétricas alcançou as emissões do desmatamento como maior contribuição do Brasil ás mudanças climáticas em milhões de toneladas de carbono por ano. As fontes limpas de energia diminuíram e as fontes poluidoras ganharam espaço. 1. Que advertência é feita pela revista época, na reportagem acima? 2. O que é a Pecém II? 3. O que a reportagem chama de peculiaridade da Pecém II? 4. Que matriz energética é usada para o funcionamento das termelétricas? Qual é a consequência do uso deste combustível fóssil? 5. O que a empresa dona da termelétrica de Pecém II, Faz para tentar diminuir os impactos ambientais do uso do de combustíveis fósseis? 6. O que deixa evidente a preferência de empresas brasileiras pelo uso de termelétricas para gerar eletricidade? 7. Que outros combustíveis fósseis são usados nas termelétricas? 8. Além do gasto financeiro com as termelétricas, que outro problema é denunciado pela reportagem? 9. Que problema ambiental era a maior preocupação como emissor de gases do eleito estufa antes das termelétricas no Brasil? 10. Que tendência a aumento de problema ambiental é denunciado pela revista época? 11. Qual é a vantagem do uso das hidrelétricas? 12. Que dados foram oferecidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), á reportagem da Revista época? 13. Que fontes de energia limpa são citadas no texto? 15. Complete: 1. A usina _______________- Pecém II, funciona num complexo __________ e portuário de mesmo nome, em São Gonçalo do Amarante, no____________. Sua capacidade, de 365 megawatts, permite 140 _____________mil residências. 2. A mudança de perfil das ___________ de GEE brasileiras é resultado em parte de uma boa notícia. O ____________________da Amazônia é o mais baixo em décadas. Mas também reflete a redução da participação das ___________________ em nossa matriz de geração. 3. O Brasil, que ostentava uma economia baseada em ___________ ____________(não polui o meio ambiente), provavelmente começará a se preocupar com quanto polui para alimentar a _____________e o comércio. 4. Se o Brasil assumir metas ambiciosas de _____________ das emissões GEE em tratados internacionais para o clima, terá de usar ______________________de forma mais eficiente. E também investir mais em energia limpa, como ____________ e _________, além de novas __________. 15. Interprete o gráfico acima. 16. O que os dois gráficos têm em comum? https://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/04/principais-bemissoes-de-poluentesb-agora-vem-das-usinas-termeletricas.html http://epoca.globo.com/?s=eike%20batista http://epoca.globo.com/?s=brasil Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 9 PLANO DE AULA 4ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Estudo de texto. 2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 1. é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. 2. Isto se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). 3. O Efeito estufa é um fenômeno natural fundamental para manutenção da vida na Terra, corresponde a uma camada de gases que cobre a superfície da terra, essa camada composta principalmente por gás carbônico (CO²), metano (CH4), N²O (óxido nitroso) e vapor d’água. 4. sem ela o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies. 5. Normalmente parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna diretamente para o espaço, outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre e uma parte é retida por esta camada de gases que causa o chamado efeito estufa. 6. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa (GEEs), esta camada tem ficado cada vez mais espessa, retendo mais calor na Terra, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos e ocasionando o aquecimento global. 7. Os cientistas já observam que o aumento da temperatura média do planeta tem elevado o nível do mar devido ao derretimento das calotas polares, podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades litorâneas densamente povoadas. E há previsão de uma frequência maior de eventos extremos climáticos (tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, nevascas, furacões, tornados e tsunamis) com graves consequências para populações e ecossistemas naturais, podendo ocasionar a extinção de espécies de animais e de plantas. 8. As mudanças climáticas podem ter causas naturais como alterações na radiação solar e dos movimentos orbitais da Terra ou podem ser consequência das atividades humanas. 9. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas. 10. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do homem. 11. A partir da Revolução Industrial o homem passou a emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa (GEE), em especial o dióxido de carbono. Neste período, a concentração original de 280 ppm4 deste gás cresceu até os atuais 400 ppm5 , intensificando significativamente o efeito estufa. Assim, as atividades humanas passaram a ter influência importante nas mudanças climáticas. 12. a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa. 13. No Brasil, as mudanças do uso do solo e o desmatamento são responsáveis pela maior parte das nossas emissões de GEE. 14. Porque as áreas de florestas e os ecossistemas naturais são grandes reservatórios e sumidouros decarbono por sua capacidade de absorver e estocar CO². Mas quando acontece um incêndio florestal ou uma área é desmatada, esse carbono é liberado para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global. 15. agropecuária e geração de energia vêm aumentando consideravelmente ao longo dos anos. 16. são o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso. 17. CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global, pois representa mais de 70% das emissões de GEE e o seu tempo de permanência é de no mínimo cem anos, resultando em impactos no clima ao longo de séculos. 18. A quantidade de metano (CH4), óxido nitroso e dos clorofluorcarbonos (CFCs) emitidas para a atmosfera é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é superior ao do CO2. 19. Historicamente, por conta do desenvolvimento industrial os países desenvolvidos têm sido responsáveis pela maior parte das emissões de GEE, mas os países em desenvolvimento vêm aumentando consideravelmente suas emissões. Atualmente, a China ocupa o primeiro lugar do ranking, seguido por Estados Unidos, União Europeia e pelo Brasil. 20. Diminuir o desmatamento, investir no reflorestamento e na conservação de áreas naturais, incentivar o uso de energias renováveis não convencionais (solar, eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas), preferir utilizar biocombustíveis (etanol, biodiesel) a combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel), investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética, reduzir, reaproveitar e reciclar materiais, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar o transporte público com baixa emissão de GEE, são algumas das possibilidades. 21. (solar, eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas) 22. etanol, biodiesel 23. gasolina, óleo diesel 24. E estas medidas podem ser estabelecidas através de políticas nacionais e internacionais de clima. 25. é uma base de cooperação internacional em que os seus países membros buscam estabelecer políticas para reduzir e estabilizar as emissões de gases de efeito estufa em um nível na qual as atividades humanas não interfiram seriamente nos processos climáticos. 26. A primeira reunião aconteceu em 1992 durante a Eco 92, Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, o texto da convenção foi assinado e ratificado por 175 países, reconhecendo a necessidade de um esforço global para o enfrentamento das questões climáticas. 27. países passaram a se reunir anualmente para discutir a implementação de medidas para diminuir a emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta 28. O Protocolo de Quioto assinado é um tratado internacional que estipulou as metas de reduções obrigatórias dos principais gases de efeito estufa para o período de 2008 a 2012. 29. Os países desenvolvidos e industrializados por serem responsáveis históricos das emissões e por terem mais condições econômicas para arcar com os custos. 30. Foi observado o não atingimento das metas por diversos países e o protocolo foi prorrogado até 2020. 31. Em 2020, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade, espera-se que os países busquem um novo acordo com metas para todos os países, incluindo os países em desenvolvimento. Essa será a principal discussão da COP de 2015, em Paris. 32. O é um instrumento que integra o Protocolo de Quioto e permite que os países desenvolvidos invistam em projetos para redução de emissões em países em desenvolvimento. 33. são contabilizadas e geram créditos de carbono que podem ser comercializadas no comércio de emissões. 34. países que já tenham atingido a sua meta de redução de GEE. 35. este mecanismo foi criado para incentivar que as florestas sejam preservadas para evitar o desmatamento e consequentemente as emissões de gases de efeito estufa. 36. É O REED mais a inclusão no seu conceito atividades de conservação, manejo sustentável das florestas em países em desenvolvimento 37. O REDD é uma importante ferramenta para os países com florestas nativas para contribuir para a conservação, redução do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 10 Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Isto se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). O Efeito estufa corresponde a uma camada de gases que cobre a superfície da terra, essa camada composta principalmente por gás carbônico (CO²), metano (CH4), N²O (óxido nitroso) e vapor d água, é um fenômeno natural fundamental para manutenção da vida na Terra, pois sem ela o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies. Normalmente parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna diretamente para o espaço, outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre e uma parte é retida por esta camada de gases que causa o chamado efeito estufa. O problema não é o fenômeno natural, mas o agravamento dele. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa (GEEs), esta camada tem ficado cada vez mais espessa, retendo mais calor na Terra, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos e ocasionando o aquecimento global. São várias as consequências do aquecimento global e algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta. Os cientistas já observam que o aumento da temperatura média do planeta tem elevado o nível do mar devido ao derretimento das calotas polares, podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades litorâneas densamente povoadas. E há previsão de uma frequência maior de eventos extremos climáticos (tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, nevascas, furacões, tornados e tsunamis) com graves consequências para populações e ecossistemas naturais, podendo ocasionar a extinção de espécies de animais e de plantas. As mudanças climáticas podem ter causas naturais como alterações na radiação solar e dos movimentos orbitais da Terra ou podem ser consequência das atividades humanas. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do homem. A partir da Revolução Industrial o homem passou a emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa (GEE), em especial o dióxido de carbono. Neste período, a concentração original de 280 ppm4 deste gás cresceu até os atuais 400 ppm5 , intensificando significativamente o efeito estufa. Assim, as atividades humanas passaram a ter influência importante nas mudanças climáticas. Entre as principais atividades humanas que causam o aquecimento global e consequentemente as mudanças climáticas, a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa. No Brasil, as mudanças do uso do solo e o desmatamento são responsáveis pela maior parte das nossas emissões e faz o país ser um dos líderes mundiais em emissões de gases de efeito estufa. Isto porque as áreas de florestas e os ecossistemas naturais são grandes reservatórios e sumidouros de carbono por sua capacidade de absorver e estocar CO². Mas quando acontece um incêndio florestal ou uma área é desmatada, esse carbono é liberado para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimentoglobal. Mas as emissões de GEE por outras atividades como agropecuária e geração de energia vem aumentando consideravelmente ao longo dos anos. Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso. O CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global, pois representa mais de 70% das emissões de GEE e o seu tempo de permanência é de no mínimo cem anos, resultando em impactos no clima ao longo de séculos. A quantidade de metano (CH4) emitida para a atmosfera é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é vinte vezes superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e dos clorofluorcarbonos (CFCs), suas concentrações na atmosfera são menores, mas o seu poder de reter calor é de 310 a 7.100 vezes maior do que do que o CO2. Historicamente, por conta do desenvolvimento industrial os países desenvolvidos têm sido responsáveis pela maior parte das emissões de GEE, mas os países em desenvolvimento vêm aumentando consideravelmente suas emissões. Atualmente, a China ocupa o primeiro lugar do ranking, seguido por Estados Unidos, União Europeia e pelo Brasil. Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa e os efeitos no aquecimento global. Diminuir o desmatamento, investir no reflorestamento e na conservação de áreas naturais, incentivar o uso de energias renováveis não convencionais (solar, eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas), preferir utilizar biocombustíveis (etanol, biodiesel) a combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel), investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética, reduzir, reaproveitar e reciclar materiais, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar o transporte público com baixa emissão de GEE, são algumas das possibilidades. E estas medidas podem ser estabelecidas através de políticas nacionais e internacionais de clima. A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, em inglês) é uma base de cooperação internacional em que os seus países membros buscam estabelecer políticas para reduzir e estabilizar as emissões de gases de efeito estufa em um nível na qual as atividades humanas não interfiram seriamente nos processos climáticos. A primeira reunião aconteceu em 1992 durante a Eco 92, Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, o texto da convenção foi assinado e ratificado por 175 países, reconhecendo a necessidade de um esforço global para o enfrentamento das questões climáticas. Com a entrada em vigor da Convenção do Clima, os representantes dos diferentes países passaram a se reunir anualmente para discutir a implementação de medidas para diminuir a emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta, estas reuniões são chamadas de Conferências das Partes (COPs). O Protocolo de Quioto assinado é um tratado internacional que estipulou as metas de reduções obrigatórias dos principais gases de efeito estufa para o período de 2008 a 2012. Apesar da resistência por parte de alguns países desenvolvidos foi acordado o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada. Assim, os países desenvolvidos e industrializados por serem responsáveis históricos das emissões e por terem mais condições econômicas para arcar com os custos seriam os primeiros a assumir as metas de redução até 2012. Em 2012, durante a COP 18 em Doha, quando estava previsto a finalização do Protocolo de Quioto, foi observado o não atingimento das metas por diversos países e o protocolo foi prorrogado até 2020. Em 2020, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade, espera-se que os países busquem um novo acordo com metas para todos os países, incluindo os países em desenvolvimento. Essa será a principal discussão da COP de 2015, em Paris. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um instrumento que integra o Protocolo de Quioto e permite que os países desenvolvidos invistam em projetos para redução de emissões em países em desenvolvimento. As emissões reduzidas são contabilizadas e geram créditos de carbono que podem ser comercializadas no comércio de emissões. Este instrumento de mercado possibilita que os países que tenham obrigatoriedade de reduzir suas emissões possam comprar créditos de carbono de um país que já tenha atingido a sua meta, e, portanto, tem créditos excedentes para vender. REDD é uma sigla que significa Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, este mecanismo foi criado para incentivar que as florestas sejam preservadas para evitar o desmatamento e consequentemente as emissões de gases de efeito estufa. Este mecanismo surgiu em 2013, durante a Conferência das Partes em Bali na Indonésia, posteriormente incluíram no seu conceito atividades de conservação, manejo sustentável das florestas em países em desenvolvimento, denominado REED+ (REED plus, em inglês). Embora a Política Internacional de REDD ainda esteja em construção, já existe uma série de iniciativas no mundo que estão aplicando este mecanismo. No Brasil o WWF em parceria com o governo do Acre vem apoiando a construção do REDD no âmbito do programa de pagamentos por serviços ambientais. O REDD é uma importante ferramenta para os países com florestas nativas para contribuir para a conservação, redução do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 11 1. O que é Aquecimento global? 2. Segundo o texto, qual é a causa do aquecimento global? 3. O que é efeito estufa e quais gases compõe este fenômeno natural? 4. O que aconteceria se não existisse o efeito estufa? 5. Como se forma o efeito estufa? 6. Explique a frase: “O problema não é o fenômeno natural (efeito estufa), mas o agravamento dele”. 7. São várias as consequências do aquecimento global e algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta. Quais são citadas no texto? 8. Segundo o texto, quais podem ser as causas das mudanças climáticas? 9. O que é o IPCC? 10. Que informação é dada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), referente á mudança climática? 11. A partir de quando as atividades humanas passaram a ter influência importante nas mudanças climáticas? Qual a consequência disso? 12. Quais são as principais atividades humanas que causam o aquecimento global e consequentemente as mudanças climáticas? Qual é a consequência dessas atividades para o meio ambiente? 13. Segundo o texto, o que faz o Brasil ser um dos líderes mundiais em emissões de gases de efeito estufa? 14. Por que o desmatamento é considerado uma das principais causas do aquecimento global? 15. Segundo o texto, que atividades vêm aumentando sua contribuição nas emissões de GEE no Brasil? 16. Quais são os principais gases de efeito estufa? 17. Qual a consequência do CO2 no ambiente e por que ele é o GEE que mais polui? 18. Por que o metano, óxido nitroso e dos clorofluorcarbonos (CFCs) não são os principais GEE, mesmo tendo potencial de aquecimento muitas vezes superior ao CO2? 19. Que tipo de países são os principais responsáveis pelas emissões de GEE? Que países são esses? 20. Segundo o texto, quais são as maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa e os efeitos no aquecimento global? 21. Quais são as energias renováveis não convencionais? 22. Quais biocombustíveis são citados no texto? 23. Que derivados de combustíveis fósseis são citados no texto? 24. Como as medidas para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa podem ser estabelecidas? 25. O que é a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, em inglês)? 26. Onde aconteceu a primeira Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o que ficou constatado nesta reunião? 27. Com a entrada em vigor da Convenção do Clima, começaram a acontecer as Conferências das Partes (COPs). O que acontece nessas reuniões? 28. O que foio protocolo de Quioto? 29. De acordo com o protocolo de Quioto, que tipo de países seriam os primeiros a assumir as metas de redução de GEE até 2012 e por quê? 30. O que aconteceu em 2012, durante a COP 18 em Doha, quando estava previsto a finalização do Protocolo de Quioto? 31. Qual é a expectativa do protocolo de Quioto para 2020? 32. O que é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)? 33. O que pode acontecer com as emissões de GEE reduzidas? 34.Que tipo de países têm créditos de carbono excedentes para vender? 35. REDD é uma sigla que significa Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Para que foi criado este mecanismo? 36. O que é o REED+? 37. Por que o REED é importante para países com florestas nativas? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 12 PLANO DE AULA 5ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. • Causas e efeitos dos fenômenos El Niño e La Niña e sua relação com as mudanças climáticas globais.. 2ª aula- Atividades de compreensão de texto e esquemas. 1. São eventos climáticos do Pacífico, correspondem ao aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico, ocasionando efeitos em várias partes do mundo. 2.Temperatura, pressão, massas de ar, regime de chuvas, latitude, altitude, vegetação, relevo e muitos outros fenômenos e fatores estão interligados entre si, influenciando-se mutualmente. 3. Porque representam alterações no sistema atmosférico e provocam mudanças em várias partes do planeta. As duas principais anomalias climáticas são o El Niño e a La Niña. 4. O termo El Niño é de origem espanhola, o nome foi dado por pescadores da costa do Peru, pois na época do Natal a região costuma receber uma corrente marítima de águas quentes. Por aparecer no período natalino, El Niño (O Menino) Jesus foi homenageado, pelos pescadores, com o nome do fenômeno climático. O termo popular foi adotado também pelos climatologistas. 5. é o resfriamento (2 a 3° C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do Oceano Pacífico 6. instrumentos que registram o fluxo das marés) 7. vvvvvvv 8.....ventos quentes peixes seca chuvas tempestades Secas inverno secas quentes 9..chuvas/ Temperaturas/ frio/ chuvas/ frio/ seco/ frio/ Frio e chuvas/ temperaturas temperaturas Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 13 El Niño e La Niña, eventos climáticos do Pacífico, correspondem ao aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico, ocasionando efeitos em várias partes do mundo. El Niño e La Niña representam duas anomalias climáticas do Oceano Pacífico. O clima é influenciado por uma gama muito ampla e variada de elementos, sendo sensível a alterações de cada um deles. Temperatura, pressão, massas de ar, regime de chuvas, latitude, altitude, vegetação, relevo e muitos outros fenômenos e fatores estão interligados entre si, influenciando-se mutualmente. No entanto, alguns acontecimentos climáticos são classificados como anomalias, representando alterações no sistema atmosférico e provocando mudanças em várias partes do planeta.As duas principais anomalias climáticas são o El Niño e a La Niña. Esquema explicativo do funcionamento do El Niño O El Niño é um fenômeno climático, de caráter atmosférico- oceânico, em que ocorre o aquecimento fora do normal das águas superficiais e subsuperficiais do Oceano Pacífico Equatorial. As causas deste fenômeno ainda não são bem conhecidas pelos especialistas em clima. O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos). Efeitos do El Niño - Os ventos sopram com menos força na região central do Oceano Pacífico; - Acúmulo de águas mais quentes do que o normal na costa oeste da América do Sul; - Diminuição na quantidade de peixes na região central e sul do Oceano Pacífico e na costa oeste dos Canadá e Estados Unidos; - Intensificação da seca no nordeste brasileiro; - Aumento do índice de chuvas na costa oeste da Am. do Sul; - Aumento das tempestades tropicais na região central do Oceano Pacífico; - Secas na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália; - Muitos climatologistas acreditam que o El Niño está relacionado com o inverno mais quente no centro dos Estados Unidos, secas na África e verões mais quentes na Europa. Curiosidades: O termo El Niño é de origem espanhola, o nome foi dado por pescadores da costa do Peru, pois na época do Natal a região costuma receber uma corrente marítima de águas quentes. Por aparecer no período natalino, El Niño (O Menino) Jesus foi homenageado, pelos pescadores, com o nome do fenômeno climático. O termo popular foi adotado também pelos climatologistas. Esquema explicativo do funcionamento do La Niña O La Niña é um fenômeno exatamente inverso do El niño que ocorre nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica fenômeno é o resfriamento (2 a 3° C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do Oceano Pacífico. O fenômeno La Niña não ocorre todos os anos e da mesma forma. Sua frequência é de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses (há casos que pode durar até 2 anos). O La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta. Efeitos do La Niña no clima - Entre os meses de Dezembro a Fevereiro: - Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil; - Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil; - Aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos; - Aumento das chuvas na costa leste da Ásia; - Aumento do frio no Japão. Entre os meses de Junho a Agosto: - Inverno seco na região sul e sudeste do Brasil; - Aumento do frio na costa oeste da América do Sul; - Frio e chuvas na região do Caribe (América Central); - Aumento das temperaturas médias na região leste da Austrália; - Aumento das temperaturas e chuvas na região leste da Ásia. Curiosidade O acompanhamento científico deste fenômeno climático é feito pela Organização Meteorológica Mundial. É feito o monitoramento do Oceano Pacífico tropical, através de boias amarradas, marégrafos (instrumentos que registram o fluxo das marés) e satélites. As informações são captadas e analisadas com o objetivo de fazer a previsão do comportamento futuro da La Niña. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/la-nina.htm Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 14 1. O que são os fenômenos El Niño e La Niña? 2. O clima é influenciado por uma gama muitoampla e variada de elementos, sendo sensível a alterações de cada um deles. Quais são esses elementos? 3. Por que alguns acontecimentos climáticos são classificados como anomalias? Quais são as duas principais anomalias climáticas? 4. Qual é a origem do nome El Niño? 5. Qual é a principal característica fenômeno La Niña? 6. O que é marégrafos? 7. Coloque V ou F ( ) El Niño e La Niña representam duas anomalias climáticas do Oceano Pacífico ( ) O El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias. ( ) O El Niño produz algumas massas de ar quentes e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades. ( ) O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos). ( ) O La Niña é um fenômeno exatamente inverso ao El Niño. ( ) O fenômeno La Niña não ocorre todos os anos e da mesma forma. ( ) O La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta. 8. Sobre os Efeitos do El Niño, complete: - Os ______________sopram com menos força na região central do Oceano Pacífico; - Acúmulo de águas mais __________do que o normal na costa oeste da América do Sul; - Diminuição na quantidade de ____________na região central e sul do Oceano Pacífico e na costa oeste dos Canadá e Estados Unidos; - Intensificação da ___________no nordeste brasileiro; - Aumento do índice de ____________ na costa oeste da América do Sul; - Aumento das _________________tropicais na região central do Oceano Pacífico; - ____________ na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália; - Muitos climatologistas acreditam que o El Niño possa estar relacionado com o ______________mais quente na região central dos Estados Unidos, __________na África e verões mais __________ na Europa. 9. Sobre os Efeitos do La Niña no clima, complete: Entre os meses de dezembro a fevereiro: - Aumento das ___________na região nordeste do Brasil; - ________________ _abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil; - Aumento do ___________na costa oeste dos Estados Unidos; - Aumento das ________________na costa leste da Ásia; - Aumento do ___________no Japão. Entre os meses de junho a agosto: - Inverno _____________na região sul e sudeste do Brasil; - Aumento do ____________na costa oeste da América do Sul; - _________________na região do Caribe (América Central); - Aumento das _________________ médias na região leste da Austrália; - Aumento das __________________e chuvas na região leste da Ásia. 10. Observe a imagem e responda a pergunta da charge. O problema é o El Niño ou o himem? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 15 PLANO DE AULA 6ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - • Impactos do aquecimento global na dinâmica terrestre • Mecanismo da formação de ilhas de calor, da chuva ácida e do efeito estufa. 2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 1. é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. 2. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas. 3. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas. Outros fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em São Paulo são: pouca quantidade de verde (árvores e plantas) e alto índice de poluição atmosférica, que favorece a elevação da temperatura. 4. Porque favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global. 5....- Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e preservação de áreas verdes. - Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias. 6. - São Paulo (Brasil)- Rio de Janeiro (Brasil)- Nova Iorque (Estados Unidos) - Cidade do México (México)- Pequim (China)- Nova Deli (Índia) 7. Chuva ácida é um fenômeno atmosférico causado em escala local ou regional, pela precipitação de chuva carregada com grande quantidade de ácidos, resultante do lançamento de poluentes produzidos pelas atividades humanas. 8. Mesmo em ambientes não poluídos, as chuvas são sempre ácidas. A combinação de gás carbônico e água presentes na atmosfera produzem ácido carbônico que, embora em pequena quantidade, já torna as chuvas normalmente ácidas. 9. são o trióxido de enxofre, resultante da combinação do dióxido de enxofre com o oxigênio, e o dióxido de nitrogênio lançado na atmosfera, ao se combinarem com água em suspensão, se transformam em ácido sulfúrico, ácido nítrico e nitroso respectivamente. Esses ácidos têm elevada capacidade de corrosão. 10. é resultado da ampliação do uso de combustíveis fósseis nos transportes, nas termelétricas e nas indústrias. 11. A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. Em 1872, já se constatava grande concentração de ácido sulfúrico no ar londrino, como resultado da queima do carvão. 12. Os países que mais emitem gases poluentes são os industrializados do hemisfério norte. 13. Na natureza a chuva ácida provoca grande impacto a centenas de quilômetros das fontes poluidoras. Além da destruição da fauna e da flora o solo fica exposto à erosão. A chuva ácida altera também o equilíbrio ecológico dos rios e lagos que se tornam acidificados, com Ph menor que 2,3, matando espécies e desequilibrando completamente o ecossistema aquático. Outro impacto causado pelas chuvas ácidas é a corrosão nos metais, nas pinturas e nos monumentos históricos dos grandes centros poluidores. 14. Efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra, essencial para manter a temperatura do planeta em condições ideais para a sobrevivência dos seres vivos. 15. Sem o efeito estufa natural, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies. 16. Os raios solares, ao serem emitidos sobre a Terra, têm dois destinos: parte é absorvido pelo planeta e transformado em calor, para manter a atmosfera quente; enquanto a outra é refletida e direcionada ao espaço, na forma de radiação ultravioleta. 17. Com a intensificação de muitos gases poluidores, como o monóxido de carbono e outros que provocam o efeito estufa, mais da metade da radiação acaba por ficar retida na superfície do planeta, devido a ação refletora dessa camada de gases. 18. O excesso dos gases estufa, que agem comoisolantes por absorver a energia irradiada, formam uma espécie de "cobertor térmico" em torno do planeta, impedindo que o calor volte para o espaço. 19. No caso de Vênus, por exemplo, a temperatura é superior a 470ºC devido ao acúmulo de anidrido carbônico contido na sua atmosfera. 20.A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, 21. Esse excesso de camada está fazendo que parte desses raios não consiga voltar para o espaço, provocando uma elevação na temperatura de todo o planeta, o aquecimento global. 22. Em 1997, visando diminuir as emissões dos gases, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou vários países para assinarem um tratado chamado de Protocolo de Kyoto 23, que determina que os países industrializados diminuam suas emissões de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990. 24. a maior parte por conta dos desmatamentos. 25. acontece ocorre devido as emissões excessivas de gases estufa na atmosfera terrestre. 26. Estes gases destroem a camada de ozônio, deixando o planeta Terra mais vulnerável aos raios ultravioletas do Sol. 27. O efeito estufa é intensificado pelo excesso de CO2 (gás carbônico) e outros gases (como o metano) na atmosfera terrestre. 28. A camada desses gases ficou mais espessa a partir da Revolução Industrial, quando notou-se que a temperatura começou a subir significativamente. 29. As altas temperaturas provocadas pelos gases do efeito estufa desequilibram o sistema climático da Terra. Algumas das consequências são: elevação do nível médio dos oceanos, aumento da frequência das tempestades, ondas de calor, alteração do sistema de chuvas e etc. 30. As principais causas da formação das ilhas de calor é a poluição atmosférica causada sobretudo, pela intensa urbanização seja por meio de inúmeras construções (edificações de concreto) e pavimentação (de asfalto), que barram a circulação dos ventos; falta de cobertura vegetal, excesso de veículos e fábricas (emissão de gases poluentes), elevada densidade demográfica, dentre outras. 31...1.Co2, principal responsável pela intensificação do efeito estufa, 2 o gado produz metano, 3 Os gases do efeito estufa são.............4. As industrias produzem CO2, 5. Os aerozois produze, cfc Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 16 Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas. Para entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas. Outros fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em São Paulo são: pouca quantidade de verde (árvores e plantas) e alto índice de poluição atmosférica, que favorece a elevação da temperatura. A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global. Medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas: - Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e preservação de áreas verdes. - Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias. Exemplos de cidades que são ilhas de calor: - São Paulo (Brasil)- Rio de Janeiro (Brasil)- Nova Iorque (Estados Unidos) - Cidade do México (México)- Pequim (China)- Nova Deli (Índia) As principais causas da formação das ilhas de calor é a poluição atmosférica causada sobretudo, pela intensa urbanização seja por meio de inúmeras construções (edificações de concreto) e pavimentação (de asfalto), que barram a circulação dos ventos; falta de cobertura vegetal, excesso de veículos e fábricas (emissão de gases poluentes), elevada densidade demográfica, dentre outras. Chuva ácida é um fenômeno atmosférico causado em escala local ou regional, pela precipitação de chuva carregada com grande quantidade de ácidos, resultante do lançamento de poluentes produzidos pelas atividades humanas. Mesmo em ambientes não poluídos, as chuvas são sempre ácidas. A combinação de gás carbônico e água presentes na atmosfera produzem ácido carbônico que, embora em pequena quantidade, já torna as chuvas normalmente ácidas. Os principais responsáveis pela precipitação de chuvas com elevados níveis de acidez da atmosfera são o trióxido de enxofre, resultante da combinação do dióxido de enxofre com o oxigênio, e o dióxido de nitrogênio lançado na atmosfera, ao se combinarem com água em suspensão, se transformam em ácido sulfúrico, ácido nítrico e nitroso respectivamente. Esses ácidos têm elevada capacidade de corrosão. A concentração de trióxido de enxofre em grande quantidade na atmosfera é resultado da ampliação do uso de combustíveis fósseis nos transportes, nas termelétricas e nas indústrias. Cerca de 90% desse gás é emitido pela queima do carvão mineral e do petróleo. Já o dióxido de nitrogênio é emitido em grande parte pelos veículos automotores. A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. Em 1872, já se constatava grande concentração de ácido sulfúrico no ar londrino, como resultado da queima do carvão. Os países que mais emitem gases poluentes são os industrializados do hemisfério norte. Na natureza a chuva ácida provoca grande impacto a centenas de quilômetros das fontes poluidoras. Além da destruição da fauna e da flora o solo fica exposto à erosão. A chuva ácida altera também o equilíbrio ecológico dos rios e lagos que se tornam acidificados, com Ph menor que 2,3, matando espécies e desequilibrando completamente o ecossistema aquático. Outro impacto causado pelas chuvas ácidas é a corrosão nos metais, nas pinturas e nos monumentos históricos dos grandes centros poluidores. Efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra, essencial para manter a temperatura do planeta em condições ideais para a sobrevivência dos seres vivos. Sem o efeito estufa natural, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies. No entanto, através de ações irresponsáveis dos seres humanos, o efeito estufa está se tornando cada vez mais intenso, o que passa a ser bastante prejudicial para a vida na Terra. Os raios solares, ao serem emitidos sobre a Terra, têm dois destinos: parte é absorvido pelo planeta e transformado em calor, para manter a atmosfera quente; enquanto a outra é refletida e direcionada ao espaço, na forma de radiação ultravioleta. Com a intensificação de muitos gases poluidores, como o monóxido de carbono e outros que provocam o efeito estufa, mais da metade da radiação acaba por ficar retida na superfície do planeta, devido a ação refletora dessa camada de gases. O excesso dos gases estufa, que agem como isolantes por absorver a energia irradiada, formam uma espécie de "cobertor térmico" em torno do planeta, impedindo que o calor volte para o espaço. O fenômeno do efeito estufa também acontece em outros planetas. No caso de Vênus, por exemplo, a temperatura é superior a 470ºC devido ao acúmulo de anidrido carbônico contido na sua atmosfera. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, são alguns exemplos que auxiliam o aumento da poluição do ar. Esse excesso de camada está fazendo que parte desses raios não consiga voltar para o espaço, provocando uma elevação na temperatura de todo o planeta, o aquecimento global. Em 1997, visando diminuir as emissões dosgases, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou vários países para assinarem um tratado chamado de Protocolo de Kyoto, que determina que os países industrializados diminuam suas emissões de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990. O Brasil está em 6º lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera, a maior parte por conta dos desmatamentos. Efeito estufa e aquecimento global - Apesar de alguns cientistas acreditarem que o aquecimento global acontece por causas naturais, a grande maioria afirma que ocorre devido as emissões excessivas de gases estufa na atmosfera terrestre. Estes gases destroem a camada de ozônio, deixando o planeta Terra mais vulnerável aos raios ultravioletas do Sol. O efeito estufa é intensificado pelo excesso de CO2 (gás carbônico) e outros gases (como o metano) na atmosfera terrestre. A camada desses gases ficou mais espessa a partir da Revolução Industrial, sendo que a temperatura começou a subir significativamente. As altas temperaturas provocadas pelos gases do efeito estufa desequilibram o sistema climático da Terra. Algumas das consequências são: elevação do nível médio dos oceanos, aumento da frequência das tempestades, ondas de calor, alteração do sistema de chuvas e etc. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 17 1. O que são Ilhas de calor? 2. Por que algumas regiões urbanizadas recebem o nome de ilhas de calor? 3. Por que a cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor? 4. Por que a formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente? 5. Quais são as medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas? 6. Que exemplos de cidades que são ilhas de calor são citados no texto? 7. O que é chuva ácida? 8. No texto, que característica é dada à água da chuva? Por quê? 9. Quais são os principais responsáveis pela precipitação de chuvas com elevados níveis de acidez da atmosfera? Qual o resultado da combinação desses gases com a água em suspensão? 10. Qual é a causa da concentração de trióxido de enxofre em grande quantidade na atmosfera? 11. Copie do texto e trecho que diz que existe relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera desde o início da Industrialização. 12. Que tipo de países mais emitem gases poluentes na atmosfera? 13. Quais são as consequências da chuva ácida? 14. O que é efeito estufa? 15. O que aconteceria se não existisse o efeito estufa? 16. Qual é a ação normal dos raios solares, ao serem emitidos sobre a Terra? 17. O que acontece com os raios solares depois da intensificação do efeito estufa? 18. Qual é a consequência da intensificação do efeito estufa para o planeta? 19. O fenômeno do efeito estufa também acontece em outros planetas. Copie do texto o trecho que revela isto. 20. Quais são as principais ações do homem que auxiliam o aumento da poluição do ar? 21. Qual é a principal consequência do excesso de GEE na atmosfera? 22. O que a Organização das Nações Unidas fez visando diminuir as emissões dos gases? 23. Qual era o objetivo do protocolo de Kyoto? 24. O Brasil está em 6º lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera. Qual é a causa disso? 25. Segundo a maioria dos cientistas, qual é a causa do aquecimento global? 26. Qual a consequência do aumento dos GEE na atmosfera? 27. O que intensifica o efeito estufa? 28. Quando a camada de gases da atmosfera passou a ficar mais espessa? O que se notou para esta constatação? 29. Quais são as consequências do aumento da temperatura para o planeta? 30. Quais são as principais causas da formação de ilhas de calor? 31. Retire 5 informações do esquema acima. 32. Que consequencias da chuva ácida são apresentadas na imagem? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 18 PLANO DE AULA 7ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - • Problemas de natureza social, natural e econômica, do local ao global, que o envolvem a mudança climática a partir do aquecimento global; • Postura dos países que não assinaram o Protocolo de Kyoto. Estudo de texto e debate sobre atitude dos países desenvolvidos. 2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 1. catástrofes ao redor do mundo como furacões, ciclones, tufões, tsunamis, ondas de calor, tempestades, enchentes, famílias desabrigadas, casas destruídas, mortes, doenças, mudanças drásticas no clima, entre outros. 2. Grande parte disso é resultado do aquecimento global e da intensificação do efeito estufa, que em grande parte são causados por ações humanas. 3. O uso de combustíveis fósseis e de outras substâncias prejudiciais desde a era pré-industrial, acabaram liberando gases poluentes para a atmosfera e colocando em risco não só as gerações futuras, como também a natureza e os animais. 4. É preciso que haja mudança nos hábitos dos indivíduos. E, as indústrias, empresas e governos são os responsáveis por tomarem medidas para a redução e troca de combustíveis fósseis por novas tecnologias energéticas, fiscalizar, conscientizar, criar projetos, etc. É preciso se mobilizar para o bem comum! 5. O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que tem como objetivo fazer com que os países desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, para aliviar os impactos causados pelo aquecimento global. Além disso, são realizadas discussões para estabelecer metas e criar formas de desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao Planeta. 6. no Japão, em 1997. 7. alertar a população sobre o aquecimento global. 8. ficou decidido que os países eram responsáveis pela conservação do clima independentemente do tamanho da nação em questão. 9. aceitá-lo seria ruim para a economia americana. 10. A falta de vontade dos países mais ricos e poluidores é um grande empecilho para que algo seja feito efetivamente contra o aquecimento global. 11. Os países desenvolvidos têm uma responsabilidade maior no cumprimento do tratado, pois contribuíram com mais de 150 anos de atividade industrial para a elevação de gases do efeito estufa na atmosfera, foi proposto que os mais desenvolvidos, assumissem a obrigação de reduzir a emissão dos gases do efeito estufa, diminuindo pelo menos 5,2% no período entre 2008 a 2012, em relação aos níveis de 1990. 12. Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercados que sejam inapropriados; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; 13. elesteriam que diminuir de forma drástica as emissões, o que prejudicaria o crescimento econômico continuado, considerado a única forma de atingir a abundância de bens e serviços. 14. Porque as florestas são fontes importantíssimas de absorção de gás carbônico, evitar o desmatamento através de queimadas, pois são um dos principais fatores de emissão em países em desenvolvimento. 15. é um mecanismo em que os países que já reduziram a emissão de gases além de sua meta, podem comercializar o excedente de suas emissões para países que não atingiram a meta; 16.- incentiva a criação de projetos que reduzam a emissão dos gases estufa. Quando dois ou mais países desenvolvidos criam projetos para redução de gases podem fazer uma posterior comercialização; 17. auxilia na redução dos gases estufa. Ele consiste na implementação de projetos para o desenvolvimento sustentável que auxiliam na redução ou captura de gases poluentes. Com isso, os países recebem um certificado chamado 'Reduções Certificadas de Emissões', emitidos pelo Conselho Executivo do MDL e podendo ser comercializados no mercado internacional. 18. vvvvv 19. Comércio de Emissões ou Comércio Internacional de Emissões (CIE) - é um mecanismo em que os países desenvolvidos que já reduziram a emissão de gases além de sua meta, podem comercializar o excedente de suas emissões para países que não atingiram a meta e os países que comprar podem emitir mais poluentes para a atmosfera; 20. O presidente dos EUA não se comprometeu com o Protocolo de Kyoto 21. O desmatamento é uma das principais causas das mudanças climáticas Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 19 É comum vermos catástrofes ao redor do mundo como furacões, ciclones, tufões, tsunamis, ondas de calor, tempestades, enchentes, famílias desabrigadas, casas destruídas, mortes, doenças, mudanças drásticas no clima, entre outros. Mas o que essas mudanças climáticas podem afetar o Planeta Terra? Grande parte disso é resultado do aquecimento global e da intensificação do efeito estufa, que em grande parte são causados por ações humanas. O uso de combustíveis fósseis e de outras substâncias prejudiciais desde a era pré-industrial, acabaram liberando gases poluentes para a atmosfera e colocando em risco não só as gerações futuras, como também a natureza e os animais. É preciso que haja mudança nos hábitos dos indivíduos. E, as indústrias, empresas e governos são os responsáveis por tomarem medidas para a redução e troca de combustíveis fósseis por novas tecnologias energéticas, fiscalizar, conscientizar, criar projetos, etc. É preciso se mobilizar para o bem comum! O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que tem como objetivo fazer com que os países desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, para aliviar os impactos causados pelo aquecimento global. Além disso, são realizadas discussões para estabelecer metas e criar formas de desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao Planeta. A ideia começou em 1988 na “Toronto Conference on the Changing Atmosphere” no Canadá, desde então houve várias outras conferências sobre o Meio Ambiente e clima, até que foi discutido e negociado a criação do Protocolo de Kyoto, no Japão, em 1997. Em 1990 foi criado o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática com o objetivo de alertar a população sobre o aquecimento global. Em 1992 foi a vez da Eco 92 onde ficou decidido que os países eram responsáveis pela conservação do clima independentemente do tamanho da nação em questão. O protocolo entrou em vigor em 2005 e evidenciou o interesse de países em utilizar o carbono como moeda. Os EUA, o segundo país mais emissor de carbono do mundo, negou-se a ratificar o protocolo com a alegação de que aceitá-lo seria ruim para a economia americana. A falta de vontade dos países mais ricos e poluidores é um grande empecilho para que algo seja feito efetivamente contra o aquecimento global. Em 2012 o protocolo teve sua validade prorrogada até 2020 após a Conferência das Partes (COP18). Os países-membros do acordo, foram organizados em dois grupos, sendo que cada um tinha uma obrigação diferente a cumprir: Os países desenvolvidos têm uma responsabilidade maior no cumprimento do tratado, pois contribuíram com mais de 150 anos de atividade industrial para a elevação de gases do efeito estufa na atmosfera. No tratado foi proposto que os países-membros, principalmente os mais desenvolvidos, assumissem a obrigação de reduzir a emissão dos gases do efeito estufa, diminuindo pelo menos 5,2% no período entre 2008 a 2012, em relação aos níveis de 1990. As metas do Protocolo de Kyoto não foram iguais para todos, eram níveis diferentes para os países do Anexo I. Mas para que ocorresse essa redução, várias atividades econômicas teriam (e ainda tem) que ser modificadas através de algumas ações: Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercados que sejam inapropriados; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; No mínimo, para ser aceito, o documento deveria ser ratificado por 55 países, que juntos produziam 55% dos gases prejudiciais ao Planeta Terra. O Protocolo de Kyoto foi aberto para as assinaturas dos representantes na sede das Nações Unidas, em Nova York, no dia 16 de março de 1988 até 15 de março de 1999. O acordo entrou em vigor em 2005, no dia 16 de fevereiro. Ratificar - processo em que um documento passa a ter efeito de lei. Para que os países desenvolvidos cumprissem o que foi imposto no Protocolo, eles teriam que diminuir de forma drástica as emissões, o que prejudicaria o crescimento econômico continuado, considerado a única forma de atingir a abundância de bens e serviços. Nesse pensamento, os EUA, um dos maiores emissores de gases causadores do efeito estufa, assinaram o acordo, mas não o ratificaram em 2001, pois de acordo com George W. Bush, presidente na época, esse compromisso iria interferir na economia norte-americana, além de acharem injusto, países em desenvolvimento não serem obrigados a cumprir as metas, sendo que muitos deles emitem grandes quantidades de gases estufa. Os países em desenvolvimento como Brasil, Argentina, México e Índia, que fazem parte do não Anexo I, não receberam metas obrigatórias, mesmo assim deveriam realizar ações sustentáveis por meio de projetos destacados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Várias conferências foram realizadas para resolver as questões ambientais, pois os EUA não assinaram o acordo, além disso os países não estavam conseguindo cumprir a meta de acordo com o nível e o ano proposto e nem evitar a queima de combustíveis fósseis, em locais cuja matriz energética depende disso. O Protocolo de Kyoto representou o primeiro passo para redução das emissões. Em 2012 ele expira, mas a ONU e alguns governos já assumiram o compromisso de fazer novas reuniões e um novo acordo ou uma emenda do Protocolo de Kyoto com novas metas a serem cumpridas, apesar de haver países que querem extingui-lo. Um dos principais assuntos discutidos sobre o segundo período de vigoração do Protocolo (2013 a 2017) foi a possível implementação do “desmatamento evitado”, uma medida de redução de emissões de CO2, pois as florestas são fontes importantíssimas de absorção de gás carbônico, evitar o desmatamento através de queimadas, pois são um dos principais fatores de emissão em países em desenvolvimento. Mecanismos de Flexibilização do Protocolo de Kyoto Implementação Conjunta (CI) - mecanismo que incentiva a criação de projetos que reduzam a emissão dos gases estufa. Quando dois ou mais países desenvolvidos criam projetos para redução de gases podem fazer uma posterior comercialização;Comércio de Emissões ou Comércio Internacional de Emissões (CIE) - é um mecanismo em que os países desenvolvidos que já reduziram a emissão de gases além de sua meta, podem comercializar o excedente de suas emissões para países que não atingiram a meta e os países que comprar podem emitir mais poluentes para a atmosfera; Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - mecanismo que auxilia na redução dos gases estufa. Ele consiste na implementação de projetos para o desenvolvimento sustentável que auxiliam na redução ou captura de gases poluentes. Com isso, os países recebem um certificado chamado 'Reduções Certificadas de Emissões', emitidos pelo Conselho Executivo do MDL e podendo ser comercializados no mercado internacional. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 20 1. Quais consequências das mudanças climáticas são citadas no texto? 2. Quais são as causas das mudanças climáticas? 3. Quais são as consequências do uso de combustíveis fósseis? 4. O que se pode fazer para diminuir nosso impacto ambiental e consequentemente as mudanças climáticas? 5. O que é protocolo de Kyoto, qual seu objetivo? 6. Onde foi discutido e negociado a criação do Protocolo de Kyoto? 7. Qual foi o objetivo da criação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática? 8. Em 1992 aconteceu a Eco 92. O que ficou decidido nesta conferência? 9. Os EUA, o segundo país mais emissor de carbono do mundo, negou-se a ratificar o protocolo de Kyoto. Qual foi a sua alegação? 10. O que é considerado um empecilho para que algo seja feito efetivamente contra o aquecimento global? 11. Durante a Conferência das Partes (COP18), os países-membros do acordo de Kyoto, foram organizados em dois grupos, sendo que cada um tinha uma obrigação diferente a cumprir: Nessa organização quais seriam as obrigações dos países desenvolvidos? 12. As metas do Protocolo de Kyoto não foram iguais para todos. Mas para que ocorresse a redução de GEE, várias atividades econômicas teriam (e ainda têm) que ser modificadas através de algumas ações: Quais? 13. O que deveria ser feito para que os países desenvolvidos cumprissem o que foi imposto no Protocolo de Kyoto? Qual seria a consequência disso? 14. Por que o “desmatamento evitado” é tema do Protocolo de Kyoto como uma das medidas de redução de emissões de CO2? 15. O Comércio de Emissões ou Comércio Internacional de Emissões (CIE) é um Mecanismos de Flexibilização do Protocolo de Kyoto. Qual é a sua ação? 16. A Implementação Conjunta (CI) é um Mecanismos de Flexibilização do Protocolo de Kyoto. Qual é a sua ação? 17. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um Mecanismos de Flexibilização do Protocolo de Kyoto. Qual é a sua ação? 18. Sobre o texto, Coloque V ou F ( ) O protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005 e evidenciou o interesse de países em utilizar o carbono como moeda. ( ) Em 2012 o protocolo de Kyoto teve sua validade prorrogada até 2020 após a Conferência das Partes (COP18). ( ) Ratificar é o processo em que um documento passa a ter efeito de lei. ( ) Os EUA, um dos maiores emissores de gases causadores do efeito estufa, assinaram o acordo, mas não o ratificaram em 2001, pois de acordo com George W. Bush, presidente na época, esse compromisso iria interferir na economia norte-americana ( ) Os EUA acharam injusto, países em desenvolvimento não serem obrigados a cumprir as metas de redução de GEE, sendo que muitos deles emitem grandes quantidades de gases estufa. ( ) Os países em desenvolvimento como Brasil, Argentina, México e Índia, não receberam metas obrigatórias, mesmo assim deveriam realizar ações sustentáveis por meio de projetos destacados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). ( ) Os países desenvolvidos não conseguem cumprir a meta do Protocolo de Kyoto de acordo com o nível e o ano proposto e nem evitar a queima de combustíveis fósseis, em locais cuja matriz energética depende disso. ( ) O Protocolo de Kyoto representou o primeiro passo para redução das emissões. 19. Copie do texto, o trecho que explica a imagem acima. 20. Copie do texto o trecho que explica aimagem acima. 21. Inteprete a imagem acima Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 21 PLANO DE AULA 8ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Introdução do tópico 11. Domínios da natureza no Brasil. 2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 1. Domínio Amazônico, Domínios da Caatinga, Domínio dos Mares de Morros, Faixa de Transição (Pantanal), Domínio das Pradarias, Domínios das Araucárias 2....1. Regionalizado/ naturais/ Região /natural/ natural/ 2.Continental/ vegetações e climas/ morfoclimáticos/ relevo, clima e vegetação 3..........2, 7, 1, 3, 4, 1, 7, 5, 3, 1, 6, 1, 4, 6, 3, 2, 7, 1, 3, 5, 2, 3, 6, 7 4. Amazonica//// subtropical 5. campos Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 22 O território brasileiro pode ser regionalizado a partir dos elementos naturais, denominado de Região natural, que corresponde a extensas áreas no qual há concentração de um específico elemento natural. O Brasil, por possuir um território de extensão continental, favorece a formação de distintas formas de vegetações e climas, denominado pelo Geógrafo Aziz Ab’Saber de domínios morfoclimáticos, nesses estão inseridos aspectos do relevo, clima e vegetação, apresentados em diversas paisagens espalhadas pelo Brasil. Segundo Ab’Saber, o Brasil apresenta os seguintes domínios: Domínio Amazônico Apresenta-se nas regiões de floresta Amazônica, essa é composta por matas fechadas e densas, formadas por árvores de grande, médio e pequeno porte, classificado em mata de várzea, mata de terra firme e igapó. A diversidade da vegetação é proveniente do clima quente e úmido e elevados índices pluviométricos que ocorrem de forma regular durante grande parte do ano. O relevo apresentado se restringe basicamente à planície e depressões. Domínios da Caatinga Ocorre no oeste do Nordeste e norte de Minas Gerais, a cobertura vegetal é composta por espécies da flora resistentes à falta de água. O clima é semiárido, possui como principal característica a longa estiagem e chuvas irregulares no decorrer do ano. As altitudes variam de 200 a800 metros acima do nível do mar, compostos por duas unidades de relevo: depressões e planaltos. Domínios do Cerrado Predomina no centro-oeste do Brasil no qual encontra os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a vegetação é composta por árvores tortuosas de pequeno porte, raízes profundas, cascas e folhas grossas, apesar disso, o cerrado demonstra outras variações ou classificações denominadas de subsistemas (cerrado comum, cerradão, campo limpo, campo sujo, subsistema de matas, de veredas e ambientes alagadiços). O clima é o tropical sub-úmido com duas estações bem definidas, uma seca e uma chuvosa. O relevo desse domínio é composto por planaltos e chapadas. Domínio dos Mares de Morros A paisagem é formada por relevo acidentado, ou seja, há uma grande incidência de planaltos, serras e morros que sofreram desgastes erosivos, esse relevo abrange a floresta tropical (Floresta Atlântica), essa, em seu estágio natural, se apresentava desde o Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, quanto ao clima é o tropical úmido, as chuvas são regulares e bem distribuídas no decorrer do ano. Faixa de Transição (Pantanal) Apresenta características variadas, desde aspecto da caatinga até a floresta amazônica, o relevo que predomina são as planícies que se alagam nos períodos chuvosos. O clima desse domínio é o tropical com um período de seca e outro chuvoso Domínio das Pradarias É formado por vegetações (herbáceas) rasteiras e gramíneas, relevo relativamente plano, suavemente ondulado. O clima é o mesmo do Domínio das Araucárias. Domínios das Araucárias Restringe-se aos estados da Região Sul do Brasil, essa vegetação é encontrada principalmente em planaltos mais elevados. A cobertura vegetal é formada por pinheiro-do-paraná, além da erva-mate e o cedro. O clima predominante é o subtropical, ou seja, uma transição entre o clima tropical e o temperado, com verões quentes e invernos rigorosos, apresenta as menores temperaturas do país e, em determinadas localidades, ocorre precipitação de neve. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 23 1. Segundo Ab’Saber, o Brasil apresenta quais domínios morfoclimáticos? R:________________________________________________________________________ 2. Sobre o texto, complete: 1. O território brasileiro pode ser __________________a partir dos elementos________________, denominado de __________________, que corresponde a extensas áreas no qual há concentração de um específico elemento_______________. 2. O Brasil, por possuir um território de extensão_________________, favorece a formação de distintas formas de ______________________e _______________, denominado pelo Geógrafo Aziz Ab’Saber de domínios_____________________, nesses estão inseridos aspectos do _______________, ________________e ______________________, apresentados em diversas paisagens espalhadas pelo Brasil. 3. Relacione o domínio da natureza à sua característica 1. Domínio Amazônico 2. Domínios da Caatinga 3. Domínios de cerrado 4. Domínio dos Mares de Morros 5. Faixa de Transição (Pantanal) 6. Domínio das Pradarias 7. Domínios das Araucárias ( ) A cobertura vegetal é composta por espécies da flora resistentes à falta de água. ( ) A cobertura vegetal é formada por pinheiro-do-paraná, além da erva-mate e o cedro. ( ) A diversidade da vegetação é proveniente do clima quente e úmido e elevados índices pluviométricos que ocorrem de forma regular durante grande parte do ano. ( ) A vegetação é composta por árvores tortuosas de pequeno porte, raízes profundas, cascas e folhas grossas. ( ) Abrange a floresta tropical (Floresta Atlântica), essa, em seu estágio natural, se apresentava desde o Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. ( ) Acontece principalmente na região Norte. ( ) Apresenta as menores temperaturas do Brasil e, em determinadas localidades, ocorre precipitação de neve. ( ) Apresenta características variadas, desde aspecto da caatinga até a floresta amazônica. ( ) Demonstra variações ou classificações denominadas de subsistemas (cerrado comum, cerradão, campo limpo, campo sujo, subsistema de matas, de veredas e ambientes alagadiços). ( ) É composta por matas fechadas e densas. ( ) É formado por vegetações (herbáceas) rasteiras e gramíneas. ( ) formadas por árvores de grande, médio e pequeno porte, classificado em mata de várzea, mata de terra firme e igapó. ( ) Incidência de planaltos, serras e morros que sofreram desgastes erosivos. ( ) O clima é o mesmo do Domínio das Araucárias. ( ) O clima é o tropical sub-úmido com duas estações bem definidas, uma seca e uma chuvosa. ( ) O clima é semiárido, possui como principal característica a longa estiagem e chuvas irregulares no decorrer do ano. ( ) O clima predominante é o subtropical, ou seja, uma transição entre o clima tropical e o temperado, com verões quentes e invernos rigorosos. ( ) O relevo apresentado se restringe basicamente à planície e depressões. ( ) O relevo desse domínio é composto por planaltos e chapadas. ( ) O relevo que predomina são as planícies que se alagam nos períodos chuvosos. ( ) Ocorre no oeste do Nordeste e norte de Minas Gerais. ( ) Predomina no centro-oeste do Brasil no qual encontra os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. ( ) relevo relativamente plano, suavemente ondulado. ( ) Restringe-se aos estados da Região Sul do Brasil. 4. Observe o mapa e responda: a. Qual é a vegetação predominante no Brasil? b. Que vegetação é chamada de subtropical? 5. A imagem acima se refere a que vegetação? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 24 PLANO DE AULA 9ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. Estudo de texto – 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 2ª aula - Atividades. 1.Os biomas brasileiros têm em comum as crescentes ameaças que provocam sua degradação, colocam em risco a sobrevivência das espécies e aceleram o processo de mudanças ambientais. 2. osbiomas Amazônia (49,29%), Cerrado (23,92%), Mata Atlântica (13,04%), Caatinga (9,92%), Pampa (2,07%) e Pantanal (1,76%). 3. 1) Desmatamento, 2agropecuária, 3mineração, 4desertificação) 5Caça ilegal e pesca predatória6) Megaprojetos de infraestrutura7) Queimadas8) Poucas áreas de conservação9) Mudanças climáticas. 4. O desmatamento acontece geralmente para atender a diferentes objetivos ligados à expansão econômica. 5. Dentre suas graves consequências, estão: perda da biodiversidade, aumento do risco de extinção de animais silvestres e redução dos serviços ecológicos prestados pela floresta, como a manutenção do clima e do ciclo hidrológico. 6. Segundo Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado em 2016, o Brasil registrou, no período de 1990 a 2015, uma redução de quase 55 mil hectares no tamanho de suas florestas. 7. O bioma mais ameaçado pelo desmatamento é a Amazônia. 8. quando há a remoção completa da floresta. 9. em torno de 6.307 Km2 10. aumento das áreas para exploração agropecuária, extração ilegal de madeira e garimpos. 11. que favorecem os grandes produtores e seu perverso modelo econômico, em detrimento da conservação da floresta e da distribuição dos benefícios da biodiversidade à população local. 12. que cerca de 80% da madeira retirada na floresta amazônica, destinada ao mercado nacional e internacional, é proveniente de fontes ilegais e predatórias. 13. Em muitos casos, as empresas extraem parte dessa madeira de áreas indígenas, unidades de conservação ou ainda de áreas públicas. 14. Na contenção do processo de aquecimento global. A floresta brasileira estoca cerca de 90 bilhões de toneladas de carbono, correspondendo a 35% do carbono presente nas florestas tropicais no mundo. 15. Porque o bioma Cerrado, nova fronteira agrícola do País, no período de apenas 30 anos, perdeu aproximadamente 60% da sua área original, segundo a Conservação Internacional. O bioma Caatinga, por sua vez, concentra mais de 60% das áreas susceptíveis à desertificação no País, tendo o desmatamento como um dos principais vetores da erosão do solo e do processo de degradação. 16. estão associadas à extração de mata nativa para a produção de lenha e carvão vegetal, destinados às fábricas gesseiras e às siderurgias. 17. Ações de monitoramento por satélite são fortes estratégias para evitar o avanço da degradação dos ecossistemas no Brasil, a exemplo do que vem sendo feito para o bioma Caatinga, pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), e para o bioma Amazônia, pelo Inpe. 18. Estima-se que 30% da matriz energética do Nordeste origina-se da lenha. Segundo estimativa da Associação Plantas do Nordeste (APNE), apenas 1% da demanda por lenha na Caatinga é atendida por desmate autorizado, colocando em evidência um dado alarmante de que quase 50% da lenha utilizada origina-se de desmate ilegal. 19. A produção sustentável de madeira, mediante a prática de manejo florestal 20. O desmatamento cresce à medida que aumentam as demandas por produtos agrícolas e pecuários, sendo necessário converter vegetação natural em áreas de lavouras e pastagens. Entre 1985 e 2006, a área de lavouras e pastagens cultivadas no Brasil passou de 126 milhões de hectares para 161 milhões (IBGE, 2011). 21. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), até 2030, o Brasil será responsável pela maior expansão de produção agrícola. 22. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento projeta um crescimento na produção das lavouras equivalente a uma área de 9,6 milhões de hectares, em 10 anos. Essa é a área que deve ser desmatada para o aumento da produção. 23. principalmente dos biomas Cerrado e Amazônia. 24. A expansão da agricultura e da pecuária, relacionado principalmente à monocultura intensiva de grãos e à pecuária extensiva de baixa tecnologia. 25. o esgotamento dos recursos locais. 26. Contaminação do solo e a água, atingindo ainda as comunidades do entorno. 27. uns dos maiores emissores de gases de efeito estufa são a agricultura e a pecuária 28. a emissão de metano pelo gado responde por cerca de 35%. Além disso a falta de práticas de manejo adequado do gado, das pastagens e do solo resulta em sobre pastoreio e no aumento de processos erosivos. 29. a superlotação de animais em pastejo tem levado à degradação da sua vegetação original, sobretudo pela característica de pecuária extensiva, apesar do potencial para exploração sustentável pelas comunidades tradicionais. Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2010, mostram que o bioma já perdeu quase 54% da vegetação original. 30. Que acabe o desmatamento. 31. desmatamento do cerrado 32. uso predatório do cerrado e seus efeitos............ Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 25 O Brasil é um dos países mais biodiversos do mundo, formado por um amplo conjunto de ecossistemas, que abrigam verdadeiras “maravilhas naturais”. Esses biomas têm em comum as crescentes ameaças que provocam sua degradação, colocam em risco a sobrevivência das espécies e aceleram o processo de mudanças ambientais. Os mais de 8 milhões de quilômetros quadrados de área do País abrigam os biomas Amazônia (49,29%), Cerrado (23,92%), Mata Atlântica (13,04%), Caatinga (9,92%), Pampa (2,07%) e Pantanal (1,76%). Mas você sabe quais são os principais riscos a ameaçarem os biomas brasileiros? 1) Desmatamento Desmatamento no bioma Amazônia O desmatamento é uma das ameaças que atinge praticamente todos os biomas brasileiros, geralmente para atender a diferentes objetivos ligados à expansão econômica. Dentre suas graves consequências, estão: perda da biodiversidade, aumento do risco de extinção de animais silvestres e redução dos serviços ecológicos prestados pela floresta, como a manutenção do clima e do ciclo hidrológico. Segundo Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado em 2016, o Brasil registrou, no período de 1990 a 2015, uma redução de quase 55 mil hectares no tamanho de suas florestas. O bioma mais ameaçado pelo desmatamento é a Amazônia. Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a taxa de desmatamento na Amazônia Legal, por corte raso, para o período de agosto de 2016 a julho de 2017 foi de 6.624 km2/ano. Em relação à taxa do período anterior (2015-2016), quando foram mensurados 7.893 km2 de desmatamento, em 2017, houve uma redução relativa de 12% na taxa de desmatamento anual na Amazônia. A série histórica de registros do Prodes indica uma taxa média anual do desmatamento na Amazônia em torno de 6.307 Km2, tendo sido reduzida significativamente em relação ao pico de 27.772 km2, observado em 2004. Apesar da diminuição, a taxa de desmatamento ainda é considerada alarmante, pois no período de 1988-2010, a taxa acumulada de supressão da floresta da Amazônia correspondeu a cerca de 18%. É importante destacar que o problema do desmatamento na Amazônia é bem mais grave e complexo, embora os números do Prodes demonstrem redução na taxa de devastação da floresta. Vale lembrar que o monitoramento realizado pelo Inpe refere-se apenas ao "corte raso", ou seja, quando há a remoção completa da floresta. No entanto, estão em curso outros processos de destruição da floresta amazônica. O desmatamento da maior floresta tropical úmida do mundo ocorre por vários motivos, tais como: aumento das áreas para exploração agropecuária, extração ilegal de madeira e garimpos. Assim, quando se considera a combinação do "corte raso" com outras formas de degradação, incluindo os incêndios florestais para abrir fronteira para a agropecuária, o problema torna-se bem mais grave e em processo mais acelerado do que os dados do Prodes costumam demonstrar. O setordo agronegócio, por meio dos seus representantes políticos da bancada ruralista no Congresso, tem alcançado mudanças na legislação ambiental que favorecem os grandes produtores e seu perverso modelo econômico, em detrimento da conservação da floresta e da distribuição dos benefícios da biodiversidade à população local. O governo brasileiro estima que cerca de 80% da madeira retirada na floresta amazônica, destinada ao mercado nacional e internacional, é proveniente de fontes ilegais e predatórias. Em muitos casos, as empresas extraem parte dessa madeira de áreas indígenas, unidades de conservação ou ainda de áreas públicas. Diante disso, dado o papel de destaque exercido pela Amazônia na contenção do processo de aquecimento global, especialistas apontam que as perdas de carbono, causada pelo desmatamento da floresta, representam até 40%. A floresta brasileira estoca cerca de 90 bilhões de toneladas de carbono, correspondendo a 35% do carbono presente nas florestas tropicais no mundo. O desmatamento está longe de ser um problema apenas da Amazônia. O bioma Cerrado, nova fronteira agrícola do País, no período de apenas 30 anos, perdeu aproximadamente 60% da sua área original, segundo a Conservação Internacional. O bioma Caatinga, por sua vez, concentra mais de 60% das áreas susceptíveis à desertificação no País, tendo o desmatamento como um dos principais vetores da erosão do solo e do processo de degradação. Atualmente, as principais causas de desmatamento na Caatinga estão associadas à extração de mata nativa para a produção de lenha e carvão vegetal, destinados às fábricas gesseiras e às siderurgias. Ações de monitoramento por satélite são fortes estratégias para evitar o avanço da degradação dos ecossistemas no Brasil, a exemplo do que vem sendo feito para o bioma Caatinga, pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), e para o bioma Amazônia, pelo Inpe. Estima-se que 30% da matriz energética do Nordeste origina-se da lenha. Segundo estimativa da Associação Plantas do Nordeste (APNE), apenas 1% da demanda por lenha na Caatinga é atendida por desmate autorizado, colocando em evidência um dado alarmante de que quase 50% da lenha utilizada origina-se de desmate ilegal. A produção sustentável de madeira, mediante a prática de manejo florestal, é o caminho para reduzir o desmatamento e a retirada ilegal de madeira do mercado. 2) Agropecuária - Desmatamento no bioma Cerrado A expansão da agropecuária tem sido o motor central da devastação dos ecossistemas dos biomas brasileiros. O desmatamento cresce à medida que aumentam as demandas por produtos agrícolas e pecuários, sendo necessário converter vegetação natural em áreas de lavouras e pastagens. A área de lavouras e pastagens cultivadas no Brasil passou de 126 milhões de hectares para 161 milhões (IBGE). Desse incremento de 35 milhões de hectares, 30,3 milhões ocorreram nos nove estados da Amazônia Legal, enquanto, no restante do País, a área agrícola cresceu apenas 4,3 milhões de hectares (IBGE). De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), até 2030, o Brasil será responsável pela maior expansão de produção agrícola. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) projeta um crescimento na produção das lavouras equivalente a uma área de 9,6 milhões de hectares, em 10 anos. As projeções apontam que a produção de carne crescerá. Essa é a área que deve ser desmatada para o aumento da produção. Essa expressiva expansão agrícola terá impactos sobre os ecossistemas naturais, principalmente dos biomas Cerrado e Amazônia. A dimensão total da demanda por terras é influenciada pela forma como o aumento da produção de carne será atendido pela expansão das pastagens ou pela otimização da produtividade. Nos últimos anos, a expansão da agricultura e da pecuária representa o maior fator de risco para o bioma Cerrado, relacionado principalmente à monocultura intensiva de grãos e à pecuária extensiva de baixa tecnologia. Cerca de 60% da área total do bioma Cerrado é destinada à pecuária e 6% à produção de grãos, sobretudo soja. O uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos tem provocado, há anos, o esgotamento dos recursos locais. A utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes tem contaminado também o solo e a água, atingindo ainda as comunidades do entorno. No bioma Pantanal, segundo indicam as pesquisas, um dos principais emissores de gases de efeito estufa são a agricultura e a pecuária, sendo que a emissão de metano pelo gado responde por cerca de 35%. As áreas de pastagem para pecuária ocupavam 43% do planalto. Além das condições naturais adversas, no bioma Pantanal, a falta de práticas de manejo adequado do gado, das pastagens e do solo resulta em sobre pastoreio e no aumento de processos erosivos. Já no bioma Pampa, a superlotação de animais em pastejo tem levado à degradação da sua vegetação original, sobretudo pela característica de pecuária extensiva, apesar do potencial para exploração sustentável pelas comunidades tradicionais. Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2010, mostram que o bioma já perdeu quase 54% da vegetação original. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 26 3) Mineração - O caminho da lama: do distrito de Mariana (MG) até a cidade de Linhares (ES) A atividade mineradora também trouxe graves consequências ambientais, como a contaminação dos solos e das águas. No bioma Cerrado, um dos impactos ambientais mais graves foi causado por garimpos, que contaminaram os rios com mercúrio, provocaram a erosão dos solos e o assoreamento dos cursos de água. Segundo o PNUMA, existem diversos casos de contaminações do ambiente provocadas por atividades mineradoras e extrativistas, como os vazamentos de petróleo em Loreto e o despejo de resíduos nocivos em córregos na Amazônia. A Agência da Organização das Nações Unidas citou o rompimento abrupto da barragem de rejeitos Fundão, operada pela empresa Samarco, contratada pela Vale e BHP, em Mariana (MG), em novembro de 2015, como exemplo de perigo associado à mineração para os habitats naturais brasileiros. Desde então, o Brasil enfrenta efeitos “devastadores” da liberação de substâncias tóxicas, provocada pela ruptura da barragem. A lama de rejeitos da Samarco já percorreu 850 km, deslocando-se de Minas Gerais até o Espírito Santo, conforme demonstrado no mapa acima, impactando cerca de 680 km de corpos hídricos da bacia hidrográfica do rio Doce. O rompimento da estrutura acarretou imensos prejuízos sociais, econômicos e ambientais, afetando a vida das comunidades e habitats naturais de 39 municípios dos dois estados. Recentemente, em 25 de janeiro de 2019, o Brasil e o mundo ficaram chocados com a notícia de que mais uma barragem de rejeito de minério de ferro entrou em colapso, desta vez, na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A dona da barragem é a mineradora Vale, novamente envolvida em um desastre de grandes proporções. Os números chocantes de mortos e desaparecidos apontam que o rompimento em Brumadinho resultou em um dos piores desastres da indústria da mineração na história do Brasil. Na quinta-feira, dia 07 de fevereiro, as equipes de resgate, em uma operação bastante arriscada para localizar as vítimas do desastre, contabilizaram 157 mortos e continuam as buscas pelos 182 desaparecidos. Os impactos ambientais sobre o rio Paraopeba, provocados pelo rompimento de 12 milhões de m3 de lama tóxica, da barragem que ruiu em Brumadinho, ainda estão em curso, e não foram contabilizados. Há possibilidade de a poluição atingir o rio São Francisco, do qual o Paraopeba é afluente. 4) Desertificação No Brasil, a desertificação ameaça principalmente a Caatinga, um dos biomas mais degradados do País. Segundo o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos daSeca (Pan-Brasil), o bioma corresponde a uma das maiores áreas do mundo susceptível ao processo de desertificação, em razão de fatores naturais (alterações e variabilidade climáticas) e antrópicos (degradação ambiental provocada por ações socioeconômicas). Dentre os problemas a tornarem mais grave a situação do bioma Caatinga, estão: a ausência de práticas adequadas de manejo do solo, associada à monocultura e à pecuária extensiva; queimadas para formação de pastos e plantações; extração da mata nativa para a produção de lenha e carvão vegetal, destinados às fábricas gesseiras e à produção siderúrgica. Além disso, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) demonstrou que o bioma Caatinga é um dos mais vulneráveis aos impactos negativos de qualquer variabilidade e mudanças climáticas presentes e futuras. As projeções indicam que, ainda neste século, haverá redução substancial em pelo menos 40% das chuvas na região, agravando o processo de desertificação e tornando esse bioma semiárido, exclusivo do Brasil, ainda mais vulnerável. Esse assunto foi amplamente discutido no livro "Um século de secas". A extração da vegetação nativa, associada ao uso intensivo do solo para fins agropecuários, favorece o processo de erosão e diminui a produtividade, culminando na grave degradação ambiental dos solos e no processo de desertificação. 5) Caça ilegal e pesca predatória Segundo Relatório da United Nations Environment Programme (Unep), publicado em maio de 2016, a extinção de espécies é um dos principais desafios ambientais enfrentados pela América Latina e Caribe. Apesar de o endemismo das espécies na região ser considerado alto, ela contém a maior proporção de espécies ameaçadas, criticamente ameaçadas e/ou vulneráveis, em comparação com outras áreas do Planeta. A caça ilegal e a pesca predatória são ações propulsoras para a perda da diversidade genética da fauna nos diversos biomas, provocando a extinção das espécies e desorganizando a cadeia alimentar dos ecossistemas. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 27 6) Megaprojetos de infraestrutura O desenvolvimento de grandes obras de infraestrutura provoca sérios impactos ambientais nos diferentes biomas brasileiros. A construção de hidrelétricas, bem como de barragens, usinas de grande porte e abertura de rodovias, afetam os principais rios brasileiros e degradam a vegetação nativa dos biomas. Na Amazônia, megaprojetos para a geração de energia elétrica levam a uma emissão significativa de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), devido à decomposição bacteriana de matéria orgânica, acelerando o processo de mudanças climáticas. As energias sustentáveis (solar, eólica, biomassa etc.) se constituem em potenciais fontes limpas a reduzirem os impactos ambientais provocados pelos grandes projetos hidrelétricos. 7) Queimadas As queimadas são provocadas por fatores naturais e, em sua maior parte, antrópicos, sendo um dos principais pilares da degradação dos biomas. Em geral, a prática da queima está associada ao desmatamento, constituindo-se em grave vetor de devastação dos biomas. Dentre as consequências dos incêndios florestais para os biomas, estão: emissão de grande volume de CO2 por florestas primárias, potencializadas em anos de secas extremas, aumentando o risco de mudanças climáticas; a queima da cobertura vegetal, além de retirar os nutrientes do solo, deixam-nos expostos aos agentes erosivos, principalmente os hídricos e eólicos, acelerando o processo de desertificação em biomas como a Caatinga. Além disso, a ação predatória das queimadas coloca em risco a biodiversidade dos biomas, o esgotamento de nascentes e a salinização das águas. No bioma Pantanal, a queima é usada para limpeza de pasto e para a colheita da cana de açúcar, liberando gases de efeito estufa considerados nocivos ao ambiente. No bioma Caatinga, o corte e a queima sustentam a agricultura tradicional, cujos impactos são sentidos na fertilidade do solo e na extinção de espécies da fauna e flora. Na Amazônia, favorecem a expansão agropecuária e aumenta a cada ano a área desmatada. Já o Cerrado é o bioma mais adaptado às queimadas naturais, porém, elas ocorrem em baixa escala. As queimadas provocadas pelo ser humano continuam sendo a base para a expansão econômica, sob práticas agrícolas insustentáveis, nesse bioma liberando gases de efeito estufa considerados nocivos ao ambiente. 8) Poucas áreas de conservação - As Unidades de Conservação e/ou Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade são fundamentais para manter a saúde ambiental dos ecossistemas e biomas, pois podem resultar em áreas efetivamente monitoradas e preservadas. Atualmente, as áreas protegidas por Unidades de Conservação estão representadas na tabela a seguir, de acordo com cada bioma: Os dados acima demonstram que as áreas de conservação, especialmente as chamadas de proteção integral nos biomas brasileiros, estão muito aquém das necessidades de uma política sustentável para manutenção da integridade dos ecossistemas. O Pantanal é o bioma com índice mais crítico de áreas de conservação, enquanto o bioma Amazônia é onde se localiza o maior número de Unidades de Conservação. Contudo, para a dimensão do bioma Amazônia, o percentual apresentado na tabela acima ainda é considerado bastante reduzido. Em se tratando de Área de Proteção Integral, o Pampa e a Caatinga são os biomas a apresentarem os piores indicadores de conservação. É necessário instituir e fortalecer redes de unidades de conservação de proteção integral em todos os biomas brasileiros, incentivando a ampliação de áreas de reservas privadas, bem como gerenciadas por organizações civis. Essa estratégia é fundamental para garantir uma boa política de conservação dos biomas, pois diante do ritmo de degradação, uma rica biodiversidade está se perdendo, antes mesmo de algumas espécies serem conhecidas pela ciência. 9) Mudanças climáticas As mudanças climáticas também podem representar sérias ameaças aos biomas brasileiros. Projeções indicam que, ainda neste século, as alterações ambientais irão provocar a ocorrência de eventos extremos, como secas mais intensas e frequentes, tempestades, bem como aumentar as temperaturas. No bioma Amazônia, haverá uma maior emissão de gases de efeito estufa, aumentando o aquecimento global. Especialistas já demonstraram diversas evidências de que a floresta primária amazônica funciona como um reservatório e sumidouro de carbono e poderia, em parte, auxiliar na diminuição do dióxido de carbono, de origem antropogênica, na atmosfera. Assim, não havendo ações para a conservação da floresta, serão registradas perdas nos estoques de carbono e diminuição da absorção de CO2 na atmosfera. A Caatinga pode ser o bioma mais afetado pelas mudanças climáticas, podendo sofrer uma redução de cerca de 40% das chuvas no século XXI. No bioma Cerrado, há a probabilidade de redução de chuvas maior que 50% no período da seca, ainda neste século. Outra consequência das mudanças climáticas será um aumento considerável na ocorrência de incêndios em áreas de Cerrado, devido a uma biomassa aérea mais seca ao longo do ano. Segundo o IPCC, esse cenário poderá acarretar um grande impacto na produção agropecuária da região, devido à redução de chuvas e variação da temperatura. Várias commodities agrícolas, bem como a produção de carne bovina que hoje representa um importante pilar na economia brasileira, poderão sofrer uma queda expressiva de produtividade. Algumas pesquisas já indicam uma tendência de alteração na temperatura, nos regimes de chuvas e no próprio equilíbrio biogeoquímico na região de transição entre o bioma Cerrado e o bioma Amazônia. O relatório do IPCC (2007) prevê um aumento na temperatura de aproximadamente 3 graus Celsius na Amazônia, seguido por uma redução na precipitação em torno de 20% na região de fronteiraentre a Amazônia e o Cerrado. Nas áreas de transição entre ambos os ecossistemas, o aumento da seca pode causar o processo de “savanização” da floresta amazônica. Conclusão Os biomas brasileiros estão ambientalmente vulneráveis e submetidos a vários tipos de ameaças. Por essa razão, governos, instituições, empresas, sociedade civil e cidadãos devem fazer sua parte na conservação dos biomas brasileiros, visando garantir a manutenção da integridade dos ecossistemas e uma vida sustentável para o Planeta. A adoção de práticas sustentáveis, o incentivo a comportamentos mais sustentáveis, a formulação de políticas governamentais, empresariais e do Terceiro Setor voltadas à conservação, são fundamentais para salvar a rica biodiversidade dos biomas brasileiros. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 28 1. O que o texto diz que os biomas brasileiros têm em comum? 2. Quais são os Biomas do Brasil? 3. Quais são os principais riscos a ameaçarem os biomas brasileiros? 4. O desmatamento é uma das ameaças que atinge praticamente todos os biomas brasileiros. Com que objetivo acontecem? 5. Quais são as consequências do desmatamento? 6. Qual foi o relatório apresentado pelo PNMA em 2016 sobre o desmatamento no Brasil? 7. Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), qual é o Bioma mais ameaçado pelo desmatamento no Brasil? 8. O que é corte raso? 9. Segundo os registros do Prodes, qual é a taxa média anual do desmatamento na Amazônia? 10. Quais os motivos do desmatamento da maior floresta tropical úmida do mundo? 11. O setor do agronegócio, por meio dos seus representantes políticos da bancada ruralista no Congresso tem alcançado mudanças na legislação ambiental. O que o texto diz sobre estas mudanças? 12. Qual a estimativa do governo brasileiro em relação à madeira retirada na floresta amazônica? 13. De onde é retirada a madeira ilegal do Brasil? 14. Segundo o estudo, que papel de destaque é exercido pela Amazônia? 15. Por que o texto diz que o desmatamento está longe de ser um problema apenas da Amazônia? 16. Quais são as principais causas de desmatamento na Caatinga? 17. Que estratégia é usada para se evitar o avanço da degradação dos ecossistemas do Brasil? 18. Qual é a matriz energética do Nordeste e como é conseguida? 19. Segundo o texto, qual é o caminho para reduzir o desmatamento e a retirada ilegal de madeira do mercado? 20. Explique a frase: A expansão da agropecuária tem sido o motor central da devastação dos ecossistemas dos biomas brasileiros. 21. Qual a previsão das Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação para o Brasil? 22. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento projeta um crescimento na produção das lavouras. Qual é a consequência disso? 23. A expansão agrícola terá impacto, principalmente sobre quais ecossistemas naturais 24. Atualmente, o que representa o maior fator de risco para o bioma Cerrado e a que está relacionada? 25. Cerca de 60% da área total do bioma Cerrado é destinada à pecuária e 6% à produção de grãos, sobretudo soja. Que consequência o uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos tem provocado? 26. Qual é a consequência da utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes? 27. Que situação é citada no texto como uma das principais causas da emissão de gases de efeito estufa? 28. Segundo indicam as pesquisas, quais são os maiores problemas ambientais do bioma Pantanal? 29. Segundo o texto, o que tem levado à degradação da vegetação original do bioma Pampa? Qual é a situação deste bioma? 30. O que Chico Bento quis dizer quando respondeu “Di isperança”? 31. Que problema está evidenciado na imagem acima? Interprete a tirinha ao lado. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 29 PLANO DE AULA 10ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Estudo de texto – Atividades. 2ª aula- atividades 1. graves consequências ambientais, como a contaminação dos solos e das águas. 2. foi causado por garimpos, que contaminaram os rios com mercúrio, provocaram a erosão dos solos e o assoreamento dos cursos de água. 3. vazamentos de petróleo em Loreto e o despejo de resíduos nocivos em córregos na Amazônia, o rompimento abrupto da barragem de rejeitos Fundão 4. o Brasil enfrenta efeitos “devastadores” da liberação de substâncias tóxicas, provocada pela ruptura da barragem. A lama de rejeitos da Samarco já percorreu 850 km, deslocando-se de Minas Gerais até o Espírito Santo. impactando cerca de 680 km de 5. O rompimento da estrutura acarretou imensos prejuízos sociais, econômicos e ambientais, afetando a vida das comunidades e habitats naturais de 39 municípios dos dois estados. 6. Os números chocantes de mortos e desaparecidos apontam que o rompimento em Brumadinho resultou em um dos piores desastres da indústria da mineração na história do Brasil. Na quinta-feira, dia 07 de fevereiro, as equipes de resgate, em uma operação bastante arriscada para localizar as vítimas do desastre, contabilizaram 157 mortos e continuam as buscas pelos 182 desaparecidos. 7. As três mostram que para os capitalistas O lucro é mais importante que a vida das pessoas 8. Mineração - O caminho da lama: do distrito de Mariana (MG) até a cidade de Linhares (ES) 9. A dona da barragem é a mineradora Vale, novamente envolvida em um desastre de grandes proporções. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 30 1. Quais as consequências da atividade mineradora? 2. O que causou os impactos ambientais mais graves no bioma Cerrado? Quais impactos ambientais foram esses? 3. Segundo o PNUMA, existem diversos casos de contaminações do ambiente provocadas por atividades mineradoras e extrativistas. Quais casos são citados no texto? 4. Por que a Agência da Organização das Nações Unidas citou o rompimento abrupto da barragem de rejeitos Fundão, operada pela empresa Samarco, como exemplo de perigo associado à mineração para os habitats naturais brasileiros? 5. Que efeitos “devastadores” foram citados no texto acima,sobre a lama de rejeitos da Samarco em Mariana? 6. Copie do texto, o trecho que mostra os dados alarmantes sobre o desastre de Brumadinho. 7. O que as charges abaixo têm em comum? 8. Que frase do texto, pode legendar a imagem abaixo? 9. Que frase do texto pode legendar as duas charges abaixo? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 31 PLANO DE AULA 11ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula -11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. Estudo de texto e debate. 1ª aula - Atividades 1. No Brasil, a desertificação ameaça principalmente a Caatinga, um dos biomas mais degradados do País. 2. resultado é que o bioma de caatinga corresponde a uma das maiores áreas do mundo susceptível ao processo de desertificação 3. fatores naturais (alterações e variabilidade climáticas) e antrópicos (degradação ambiental provocada por ações socioeconômicas). 4. estão: a ausência de práticas adequadas de manejo do solo, associada à monocultura e à pecuária extensiva; queimadas para formação de pastos e plantações; extração da mata nativa para a produção de lenha e carvão vegetal, destinados às fábricas gesseiras e à produção siderúrgica. 5. Que é um dos mais vulneráveis aos impactos negativos de qualquer variabilidade e mudanças climáticas presentes e futuras. As projeções indicam que, ainda neste século, haverá redução substancial em pelo menos 40% das chuvas na região, agravando o processo de desertificação e tornando esse bioma semiárido, exclusivo do Brasil, ainda mais vulnerável. 6. A extração da vegetação nativa, associada ao uso intensivo do solo para fins agropecuários, favorece o processo de erosão e diminui a produtividade, culminando na grave degradação ambiental dos solos e no processo de desertificação. 7. Segundo Relatório da publicado em maio de 2016, a extinção de espécies é um dos principais desafios ambientais enfrentados pela América Latina e Caribe. Apesar de o endemismo das espécies na região ser considerado alto, ela contém a maior proporção de espécies ameaçadas, criticamente ameaçadas e/ou vulneráveis, em comparação com outras áreas do Planeta. 8. A caça ilegal e a pesca predatória são ações propulsoras para a perda da diversidade genética da fauna nos diversos biomas, provocando a extinção das espécies e desorganizando a cadeia alimentar dos ecossistemas. 9. O desenvolvimento de grandes obras de infraestrutura provoca sérios impactos ambientais nos diferentes biomas brasileiros. A construção de hidrelétricas, bem como de barragens, usinas de grande porte e abertura de rodovias, afetam os principais rios brasileiros e degradam a vegetação nativa dos biomas. 10. Na Amazônia, megaprojetos para a geração de energia elétrica levam a uma emissão significativa de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), devido à decomposição bacteriana de matéria orgânica, acelerando o processo de mudanças climáticas. 11. As energias sustentáveis (solar, eólica, biomassa etc.) se constituem em potenciais fontes limpas a reduzirem os impactos ambientais provocados pelos grandes projetos hidrelétricos. 12. As queimadas são provocadas por fatores naturais e, em sua maior parte, antrópicos, sendo um dos principais pilares da degradação dos biomas. Em geral, a prática da queima está associada ao desmatamento, constituindo-se em grave vetor de devastação dos biomas. 13. Dentre as consequências dos incêndios florestais para os biomas, estão: emissão de grande volume de CO2 por florestas primárias, potencializadas em anos de secas extremas, aumentando o risco de mudanças climáticas; a queima da cobertura vegetal, além de retirar os nutrientes do solo, deixam-nos expostos aos agentes erosivos, principalmente os hídricos e eólicos, acelerando o processo de desertificação em biomas como a Caatinga. Além disso, a ação predatória das queimadas coloca em risco a biodiversidade dos biomas, o esgotamento de nascentes e a salinização das águas. BIOMA PANTANAL CAATINGA AMAZÔNIA CERRADO USO queima é usada para limpeza de pasto e para a colheita da cana de açúcar o corte e a queima sustentam a agricultura tradicional , favorecem a expansão agropecuária. é o bioma mais adaptado às queimadas naturais, porém, elas ocorrem em baixa escala. As queimadas provocadas pelo ser humano continuam sendo a base para a expansão econômica, sob práticas agrícolas insustentáveis, nesse bioma. CONSEQUÊNCIA , liberando gases de efeito estufa considerados nocivos ao ambiente. cujos impactos são sentidos na fertilidade do solo e na extinção de espécies da fauna e flora. aumenta a cada ano a área desmatada. 15. As Unidades de Conservação e/ou Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade são fundamentais para manter a saúde ambiental dos ecossistemas e biomas, pois podem resultar em áreas efetivamente monitoradas e preservadas. 16. Amazonia. 17. Os dados demonstram que as áreas de conservação, especialmente as chamadas de proteção integral nos biomas brasileiros, estão muito aquém das necessidades de uma política sustentável para manutenção da integridade dos ecossistemas. 18. porque o bioma da Amazônia tem grande dimensão. 19. Essa estratégia é fundamental para garantir uma boa política de conservação dos biomas, pois diante do ritmo de degradação uma rica biodiversidade está se perdendo, antes mesmo de algumas espécies serem conhecidas pela ciência. 20. Projeções indicam que, ainda neste século, as alterações ambientais irão provocar a ocorrência de eventos extremos, como secas mais intensas e frequentes, tempestade, bem como aumentar as temperaturas. 21. aumentará o aquecimento global. 22. Especialistas já demonstraram diversas evidências de que a floresta primária amazônica funciona como um reservatório e sumidouro de carbono e poderia, em parte, auxiliar na diminuição do dióxido de carbono, de origem antropogênica, na atmosfera. 23. A Caatinga pode ser o bioma mais afetado pelas mudanças climáticas, podendo sofrer uma redução de cerca de 40% das chuvas no século XXI. No bioma Cerrado, há a probabilidade de redução de chuvas maior que 50% no período da seca, ainda neste século. 24. aumento considerável na ocorrência de incêndios em áreas de Cerrado, devido a uma biomassa aéreamais seca ao longo do ano. 25. Segundo o IPCC, esse cenário poderá acarretar um grande impacto na produção agropecuária da região, devido à redução de chuvas e variação da temperatura. Várias commodities agrícolas, bem como a produção de carne bovina que hoje representa um importante pilar na economia brasileira, poderão sofrer uma queda expressiva de produtividade. 26. O relatório do IPCC (2007) prevê um aumento na temperatura de aproximadamente 3 graus Celsius na Amazônia, seguido por uma redução na precipitação em torno de 20% na região de fronteira entre a Amazônia e o Cerrado. Nas áreas de transição entre ambos os ecossistemas, o aumento da seca pode causar o processo de “savanização” da floresta amazônica. 27. devem fazer sua parte na conservação dos biomas brasileiros, visando garantir a manutenção da integridade dos ecossistemas e uma vida sustentável para o Planeta. A adoção de práticas sustentáveis, o incentivo a comportamentos mais sustentáveis, a formulação de políticas governamentais, empresariais e do Terceiro Setor voltadas à conservação, são fundamentais para salvar a rica biodiversidade dos biomas brasileiros. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 32 1. Que lugar mais sofre com a desertificação no Brasil? 2. Qual é o resultado do estudo do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Pan-Brasil) sobre a desertificação no Brasil? 3. Quais são as causas do processo de desertificação no Brasil? 4. Quais são os problemas que tornam mais grave a situação do bioma Caatinga? 5. Qual é o alerta do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre o bioma Caatinga? Quais são as projeções para este Bioma? 6. Quais são as consequências da extração da vegetação nativa, associada ao uso intensivo do solo para fins agropecuários na caatinga? 7.Qual é o resultado do estudo feito pela United Nations Environment Programme (Unep), sobre Caça ilegal e pesca predatória na América Latina? 8. Qual são as consequências da pesca e da caça ilegal? 9. Quais são os problemas do desenvolvimento de Megaprojetos de infraestrutura como hidrelétricas e abertura de rodovias? 10. Qual é a principal consequência dos megaprojetos para geração de energia na Amazônia? 11. Quais são as fontes de energia sustentáveis e qual a importância do uso? 12. Segundo o texto, quais são as causas das queimadas? Em relação à destruição do meio ambiente, com qual outra causadora de degradação dos biomas, as queimadas, estão associadas? 13. Quais são as principais consequências das queimadas para os biomas? 14. Qual é o uso da queimada e a consequência desse em cada bioma BIOMA PANTANAL CAATINGA AMAZÔNIA CERRADO USO CONSEQUÊNCIAS 15. Qual é a importância das áreas de conservação para os Biomas? 16. Que bioma mais apresenta áreas de proteção? 17. O que se pode concluir sobre a quantidade de áreas de conservação dos biomas? 18. O bioma Amazônia é onde se localiza o maior número de Unidades de Conservação. Contudo o percentual ainda é considerado bastante reduzido, por quê? 19. Por que é necessário instituir e fortalecer redes de unidades de conservação de proteção integral em todos os biomas brasileiros, incentivando a ampliação de áreas de reservas privadas, bem como gerenciadas por organizações civis? 20. Quais são as consequências das mudanças climáticas para biomas brasileiros? 21. Qual a principal consequência das mudanças climáticas, já que haverá uma maior emissão de gases de efeito estufa por causa das queimadas no Bioma Amazônico? 22. Qual é a vantagem de a Floresta Amazônica ser um sumidouro de carbono? 23. Quais serão as consequências das mudanças climáticas para a Caatinga? 24. Qual a principal consequência das mudanças climáticas para o Cerrado? 25. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), qual são as consequências das mudanças climáticas para a agricultura? 26. O que indica o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) de 2007? 27. Os biomas brasileiros estão ambientalmente vulneráveis e submetidos a vários tipos de ameaças. Por essa razão, qual deve ser a ação de governos, instituições, empresas, sociedade civil e cidadãos? Produza um texto explicativo sobre a imagem. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 33 PLANO DE AULA 12ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 2ª aula – Atividades. 1. A Caatinga é um bioma localizado na região Nordeste do Brasil, sendo o único tipo de formação vegetal exclusivamente brasileiro. 2. integrando os estados do Ceará, Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e uma pequena porção do norte de Minas Gerais. 3. os aspectos gerais envolvendo clima, solo, fauna, flora e vegetação. 4. é marcado pela presença do semiárido e pelas formas de relevo organizadas em depressões, por se tratar de uma área geologicamente antiga. 5. é caracterizado pelo baixo índice médio de chuvas, geralmente mal distribuídas ao longo do ano, com médias que não costumam ultrapassar os 800 mm anuais. Em alguns períodos, a fase de estiagem pode durar um ou mais anos, em função das variações climáticas provocadas por anomalias atmosféricas como o El Niño. 6. Os solos costumam ser pouco profundos em função dessa escassez de chuvas. Por isso, há uma forte presença de intemperismos físicos (desgaste mecânico dos solos), uma vez que o intemperismo químico necessita de uma quantidade maior de volume d'água. Apesar da grande quantidade de sais, os solos apresentam uma boa quantidade de minerais utilizados para a sobrevivência e manutenção das plantas. PERÍODOS CHUVOSOS ÉPOCAS DE ESTIAGEM Em períodos chuvosos, as árvores são preenchidas por folhas e flores, com o forramento dos solos por plantas de pequeno porte, tornando a composição fitogeográfica mais densa e volumosa. Isso propicia também um aumento periódico no número de espécies, que passam a encontrar maior quantidade de alimento e água. Nas épocas de estiagem, as árvores perdem as suas folhas, tornando a paisagem mais próxima daquela típica imagem da caatinga. Essa perda de folhas é uma estratégiabiológica para a retenção de água, o que é fundamental para a perpetuação das espécies. 8. É aquele tipo de vegetação que se adapta à escassez de água, tais como xiquexique, o mandacaru e outros tipos de cactáceas. Outros exemplos de espécies vegetais são o juazeiro, a aroeira, a baraúna, a maniçoba e muitas outras composições. 9. são os répteis e as aves. Juntos, eles compõem mais da metade dos mais de 800 tipos de espécies, sendo que 327 delas são endêmicas (exclusivas da região). Dentre os exemplos de animais, podemos citar os vários tipos de cobras e lagartos, além da asa-branca, sapo-cururu, preá, gambá e muitos outros. É na caatinga que se encontra a espécie que mais está ameaçada de extinção no Brasil, a ararinha-azul. 10. onde a umidade é maior. Nessas zonas, o regime de chuvas costuma ser mais elevado, propiciando uma maior presença de água e solos mais férteis, altamente propícios para a agricultura. 11. são as depressões, situadas em zonas interplanálticas. 12 porque os planaltos circundantes (o da Borborema e a Chapada Diamantina) impedem a passagem de parte das massas de ar úmido. 13. são morros residuais, aqueles que restaram do processo de erosão das formações rochosas antigas, sendo por isso também chamados de “morros testemunhos”. 14. A ação do homem foi responsável por dizimar mais da metade de sua formação original, o que vem contribuindo para elevar os índices de desertificação na região. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 34 A Caatinga é uma das expressões mais latentes de partes da região Nordeste, com clima semiárido e vegetação xerófila. A Caatinga é um bioma localizado na região Nordeste do Brasil, sendo o único tipo de formação vegetal exclusivamente brasileiro. Possui uma área de 844.453 km², abrangendo cerca de 10% do território nacional e integrando os estados do Ceará, Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e uma pequena porção do norte de Minas Gerais. O Domínio Morfoclimático da Caatinga, ou seja, os aspectos gerais envolvendo clima, solo, fauna, flora e vegetação, é marcado pela presença do semiárido e pelas formas de relevo organizadas em depressões, por se tratar de uma área geologicamente antiga. O clima semiárido é caracterizado pelo baixo índice médio de chuvas, geralmente mal distribuídas ao longo do ano, com médias que não costumam ultrapassar os 800 mm anuais. Em alguns períodos, a fase de estiagem pode durar um ou mais anos, em função das variações climáticas provocadas por anomalias atmosféricas como o El Niño. Os solos costumam ser pouco profundos em função dessa escassez de chuvas. Por isso, há uma forte presença de intemperismos físicos (desgaste mecânico dos solos), uma vez que o intemperismo químico necessita de uma quantidade maior de volume d'água. A falta de chuvas também faz com que os processos erosivos causados pela lixiviação (lavagem da cobertura superficial pelas enxurradas) não sejam muito recorrentes. Apesar da grande quantidade de sais, os solos apresentam uma boa quantidade de minerais utilizados para a sobrevivência e manutenção das plantas. A vegetação da Caatinga apresenta mudanças em sua paisagem conforme as oscilações no tempo e no clima. Em períodos chuvosos, as árvores são preenchidas por folhas e flores, com o forramento dos solos por plantas de pequeno porte, tornando a composição fitogeográfica mais densa e volumosa. Isso propicia também um aumento periódico no número de espécies, que passam a encontrar maior quantidade de alimento e água. Nas épocas de estiagem, as árvores perdem as suas folhas, tornando a paisagem mais próxima daquela típica imagem da caatinga. Essa perda de folhas é uma estratégia biológica para a retenção de água, o que é fundamental para a perpetuação das espécies. Por isso, diz-se que o bioma Caatinga possui plantas xerófilas, isto é, aquele tipo de vegetação que se adapta à escassez de água, tais como xiquexique, o mandacaru e outros tipos de cactáceas. Outros exemplos de espécies vegetais são o juazeiro, a aroeira, a baraúna, a maniçoba e muitas outras composições. O tipo de fauna predominante no domínio morfoclimático da Caatinga são os répteis e as aves. Juntos, eles compõem mais da metade dos mais de 800 tipos de espécies, sendo que 327 delas são endêmicas (exclusivas da região). Dentre os exemplos de animais, podemos citar os vários tipos de cobras e lagartos, além da asa-branca, sapo-cururu, preá, gambá e muitos outros. É na caatinga que se encontra a espécie que mais está ameaçada de extinção no Brasil, a ararinha-azul. Apesar da aridez do terreno, há nesse ambiente algumas regiões localizadas, geralmente próximas a serras, chamadas de brejos, onde a umidade é maior. Nessas zonas, o regime de chuvas costuma ser mais elevado, propiciando uma maior presença de água e solos mais férteis, altamente propícios para a agricultura. O tipo de relevo predominante nas áreas da caatinga, como já mencionamos, são as depressões, situadas em zonas interplanálticas, o que é um dos fatores que colaboram para ausência de chuvas, pois os planaltos circundantes (o da Borborema e a Chapada Diamantina) impedem a passagem de parte das massas de ar úmido. Há também a presença de alguns tipos de morros e também as formações em inselbergs, que são morros residuais, aqueles que restaram do processo de erosão das formações rochosas antigas, sendo por isso também chamados de “morros testemunhos”. A caatinga, assim como outros biomas brasileiros, já sofreu muito com a ação antrópica, que foi responsável por dizimar mais da metade de sua formação original, o que vem contribuindo para elevar os índices de desertificação na região. 1. O que é a Caatinga? 2. Em que lugares do Brasil é encontrada a vegetação de Caatinga? 3. O que é Domínio Morfoclimático? 4. Quais são as características do Domínio Morfoclimático da Caatinga? 5. Quais são as características do clima semiárido? 6. Quais são as características do solo semiárido? 7. A vegetação da Caatinga apresenta mudanças em sua paisagem conforme as oscilações no tempo e no clima. Descreva. PERÍODOS CHUVOSOS ÉPOCAS DE ESTIAGEM 8. O que são plantas xerófilas? Dê exemplo. 9. Qual é o tipo de fauna predominante no domínio morfoclimático da Caatinga? Dê exemplo. 10. Como são os brejos próximos às caatingas? 11. Qual é o tipo de relevo predominante nas áreas da caatinga? 12. Por que a forma de relevo da Caatinga estar situada em zonas interplanálticas é um dos fatores que colaboram para ausência de chuvas na região? 13. O que são inselbergs? 14. A caatinga, assim como outros biomas brasileiros, já sofreu muito com a ação antrópica, Explique. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 35 PLANO DE AULA 13ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 2ª aula- Atividades 1. Porque constituindo-se o local de origem das grandes regiões hidrográficas brasileiras e do continente sul-americano, fenômeno apelidado de "efeito guarda-chuva". 2. As águas do Cerrado vertem para oito das doze regiões hidrográficas brasileiras. Os dados apresentados corroboram os ditos de que o Cerrado é "o pai das águas do Brasil", "o berço das águas do Brasil" ou a "grande caixa d'água do Brasil". 3. matriz de geração de energia elétrica brasileira é basicamente de origem hídrica (mais de 80%), com forte participação de bacias que possuem suas nascentes no bioma de Cerrado, como as bacias do Paraná, do São Francisco e do Tocantins, reforçando o caráter estratégico da região para o desenvolvimento do país. 4. Essa distribuição segue a lógica do clima dos biomas que circundam a área contínua do Cerrado, ou seja, mais próximo da Amazônia, chove mais, enquanto mais próximo da Caatinga, chove menos. 5. É a distribuição temporal das chuvas, com um período chuvoso concentrado de setembro/outubro até abril/março do ano seguinte, e um período seco no restante do ano, onde praticamente não chove. 6. A prática da agricultura irrigada é aquela que mais demanda recursos hídricos. 7. No Brasil, estima-se que a irrigação responde por 69% do consumo efetivo de recursos hídricos, o abastecimento urbano representa 11%, o uso para a produção animal 11%, o industrial 7% e o abastecimento rural 2%. Assim sendo, aproximadamente 80% da água utilizada no país se destina à produção de alimentos. 8. 60% da soja, 59% do café, 45% do feijão, 44% do milho, 81% do sorgo são produzidos em áreas desse bioma. 9. Culturas como a do girassol, a da cevada, a do trigo, a da seringueira e a dos hortifrutigranjeiros, bem como a prática da avicultura, desenvolvem-se rapidamente na região. Além desses cultivos, seguindo a atual tendência mundial de procura por combustíveis renováveis, o plantio de cana-de-açúcar é outra atividade em plena expansão no Cerrado. 10. favoreceria a otimização do uso da água e a redução da pressão sobre os recursos hídricos. 11. é possível determinar o momento de se irrigar e o quanto aplicar de água nas áreas cultivadas. 12. água/ irrigação /saneamento /qualidade/ cidades / sazonal/ agrícola/ elétrico/ hidroviário/ elétrico/ reservatórios /solução /vida /Gestão 13. Porque a PERSPECTIVAS é que haja crescimento da população e, consequentemente, da demanda de água para o seu consumo direto e para a produção de alimentos, bens e serviços. 14. É importante a existência de sistemas eficientes de gestão territorial e dos recursos hídricos, descentralizados e com a participação da sociedade e, fundamentalmente, baseados em dados e informações que subsidiem as decisões e as ações a serem adotadas para o adequado aproveitamento dos recursos ambientais disponíveis nas bacias hidrográficas. 15. 1leis estaduais 2gestão dos recursos hídricos 3comitês de bacia 4saneamento 5monitoramento hidrológico 6práticas poupadoras 7conhecimento hidrológicos impactos 16.(práticas conservacionistas, redução de perdas em sistemas de abastecimento, reuso da água, hidrometração individualizada, manejo da irrigação.) 17. Porque o bioma ocupa a parte mais alta de suas grandes regiões hidrográficas Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 36 O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro em extensão, ocupando aproximadamente 24% do território nacional. Sua maior parte está localizada no Planalto Central Brasileiro. O espaço geográfico ocupado pelo bioma Cerrado desempenha papel fundamental no processo de distribuição dos recursos hídricos pelo país, constituindo-se o local de origem das grandes regiões hidrográficas brasileiras e do continente sul-americano, fenômeno apelidado de "efeito guarda-chuva". As águas do Cerrado vertem para oito das doze regiões hidrográficas brasileiras. Os dados apresentados corroboram os ditos de que o Cerrado é "o pai das águas do Brasil", "o berço das águas do Brasil" ou a "grande caixa d'água do Brasil". Assim sendo, os recursos hídricos do Cerrado possuem uma importância que extrapola em muito as dimensões do bioma. Considerando apenas questões como as de abastecimento, indústria, irrigação, navegação, recreação e turismo, já poderiam ser gerados diversos índices e números que mostram o quanto as águas do Cerrado representam para o Brasil. Somando-se a isso, destaca-se o fato de a matriz de geração de energia elétrica brasileira ser basicamente de origem hídrica (mais de 80%), com forte participação de bacias que possuem suas nascentes nesse bioma, como as bacias do Paraná, do São Francisco e do Tocantins, reforçando o caráter estratégico da região para o desenvolvimento do país. A produção hídrica nas diferentes áreas do Cerrado apresenta grande variabilidade, o que, de certa forma, reflete a distribuição espacial das chuvas no Cerrado. Essa distribuição segue a lógica do clima dos biomas que circundam a área contínua do Cerrado, ou seja, mais próximo da Amazônia, chove mais, enquanto mais próximo da Caatinga, chove menos. Outro fato importante sobre as chuvas no Cerrado é a forte sazonalidade observada em sua distribuição temporal, com um período chuvoso concentrado de setembro/outubro até abril/março do ano seguinte, e um período seco no restante do ano, onde praticamente não chove. Essas deficiências hídricas tornam a irrigação uma prática importante para garantir a estabilidade da produção agrícola na região, o que tem relação direta com a necessidade de gestão dos recursos hídricos. Dentre todos os usos, a prática da agricultura irrigada é aquela que mais demanda recursos hídricos. No Brasil, estima-se que a irrigação responde por 69% do consumo efetivo de recursos hídricos, o abastecimento urbano representa 11%, o uso para a produção animal 11%, o industrial 7% e o abastecimento rural 2%. Assim sendo, aproximadamente 80% da água utilizada no país se destina à produção de alimentos. Com menos de 50 anos de uma ocupação mais efetiva, o Cerrado se destaca no cenário agrícola nacional e mundial. Esse bioma já conta com 61 milhões de hectares de pastagens cultivadas, 14 milhões de hectares de culturas anuais e 3,5 milhões de hectares de culturas perenes e florestais. Em relação à contribuição do Cerrado para a produção agrícola nacional, tem-se que 60% da soja, 59% do café, 45% do feijão, 44% do milho, 81% do sorgo são produzidos em áreas desse bioma. A região ainda responde por 55% da produção nacional de carne bovina. E a expansão agrícola do Cerrado continua. Culturas como a do girassol, a da cevada, a do trigo, a da seringueira e a dos hortifrutigranjeiros, bem como a prática da avicultura, desenvolvem-se rapidamente na região. Além desses cultivos, seguindo a atual tendência mundial de procura por combustíveis renováveis, o plantio de cana-de-açúcar é outra atividade em plena expansão no Cerrado. Outro importante fator que potencializa os conflitos pelo uso da água em áreas com a agricultura irrigada mais difundida trata-se da não utilização das técnicas existentes para se efetuar o manejo adequado da irrigação, o que favoreceria a otimização do uso da água e a redução da pressão sobre os recursos hídricos. No caso, pelo monitoramento do clima, da umidade do solo ou do potencial da água nas folhas, é possíveldeterminar o momento de se irrigar e o quanto aplicar de água nas áreas cultivadas. Sobre os conflitos pelo uso da água no Cerrado, além daqueles ocasionados pela irrigação, destacam-se os que decorrem dos baixos índices relacionados à área de saneamento na região, que deterioram a qualidade das águas dos rios que atravessam ou que recebem os efluentes das cidades. No Cerrado, em geral, conflitos ocorrem de forma localizada, em canais, pequenas bacias e entre vizinhos, e de forma sazonal. Contudo, também há conflitos em escala de grandes bacias, como entre os setores agrícola e elétrico na bacia do rio São Francisco; os setores hidroviário e elétrico, nas bacias dos rios São Francisco, Tocantins/Araguaia e Paraná; os órgãos ambientais e a construção e operação de reservatórios nas grandes bacias; como exemplos. Destaca-se que a solução ou a mitigação de conflitos pelo uso da água, garantindo melhor qualidade ambiental e de vida das pessoas, constitui objetivo principal do Sistema Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos. PERSPECTIVAS Com o crescimento da população e, consequentemente, da demanda de água para o seu consumo direto e para a produção de alimentos, bens e serviços, a tendência é que aumente o número de regiões com problemas relativos à escassez e à poluição hídrica. Com o intuito de evitar, minimizar ou solucionar situações dessa natureza, é importante a existência de sistemas eficientes de gestão territorial e dos recursos hídricos, descentralizados e com a participação da sociedade e, fundamentalmente, baseados em dados e informações que subsidiem as decisões e as ações a serem adotadas para o adequado aproveitamento dos recursos ambientais disponíveis nas bacias hidrográficas. Diante dos fatos, vários desafios devem ser superados em prol da adequada gestão dos recursos hídricos no Cerrado, dentre os quais: a compatibilização das leis estaduais de recursos hídricos; a compatibilização e o avanço dos sistemas estaduais de gestão dos recursos hídricos; a estruturação e a consolidação dos comitês de bacia (colegiados que preconizam a participação da sociedade local nas ações e decisões relacionadas aos recursos hídricos); a ampliação de investimentos na área de saneamento (abastecimento de água e tratamento de esgoto); a implantação de redes de monitoramento hidrológico adequadas às necessidades locais; a criação de mecanismos de incentivo ao uso de práticas poupadoras de água (práticas conservacionistas, redução de perdas em sistemas de abastecimento, reuso da água, hidrometração individualizada, manejo da irrigação e outras); a evolução no conhecimento sobre a forma de ocorrência dos processos hidrológicos em áreas de Cerrado e dos impactos das ações antrópicas sobre os recursos hídricos (monitoramento, modelagem hidrológica e regionalização de dados). No caso das áreas agrícolas, da mesma forma, também é fundamental que o estabelecimento de novas áreas irrigadas considere a capacidade de suporte das bacias hidrográficas. O adequado manejo de irrigação, tanto em novas áreas quanto em áreas de conflito já existentes, é outra medida que deve ser incentivada. As técnicas e tecnologias de manejo de irrigação já são, há muito, conhecidas, porém, pouco utilizadas. Em um futuro próximo, espera-se que a cobrança pelo uso da água, que aos poucos vem sendo implantada no território nacional, cumpra seu papel de motivador do uso racional da água por todos, o que inclui os produtores rurais. CONSIDERAÇÕES FINAIS De uma forma geral, a situação dos recursos hídricos do Cerrado pode ser classificada como boa, contudo, principalmente no entorno de cidades e em áreas de grande ocupação agrícola, conflitos pelo uso da água já se fazem presentes. O uso adequado dos recursos hídricos do Cerrado, conforme apresentado, é fundamental, não apenas para a população e o meio ambiente da região, mas para grande parte do país, em termos sociais, econômicos e ambientais, uma vez que o bioma ocupa a parte mais alta de suas grandes regiões hidrográficas. Muitos desafios ainda devem ser superados para o atendimento das condições necessárias para a adequada gestão dos recursos hídricos do Cerrado, o que tem sido uma preocupação frequente de toda a sociedade brasileira. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 37 1. Por que o espaço geográfico ocupado pelo bioma Cerrado desempenha papel fundamental no processo de distribuição dos recursos hídricos pelo país? Os recursos hídricos do Cerrado possuem uma importância que extrapola em muito as dimensões do bioma. 2. Copie do texto o trecho com as expressões que mostram a importância no Cerrado na questão hídrica. 3. Qual é a principal matriz de geração de energia elétrica brasileira e por que o Cerrado se destaca nesta questão? 4. A produção hídrica nas diferentes áreas do Cerrado apresenta grande variabilidade refletindo a distribuição espacial das chuvas no Cerrado. Copie do texto o trecho que explica isso. 5. O que é a sazonalidade observada nas chuvas no Cerrado? 6. Qual prática demanda maior uso de recursos hídricos? 7. Quais são os principais usos dos recursos hídricos do Brasil? 8. Qual é a contribuição do uso do Cerrado para a produção agrícola nacional? 9. Que produtos fazem parte da nova expansão agrícola do Cerrado? 10. Qual é a importância de se efetuar o manejo adequado da irrigação? 11. Sobre a irrigação, desenvolveu-se tecnologias de monitoramento do clima, da umidade do solo ou do potencial da água nas folhas. Qual a importância dessa tecnologia? 12. Complete: Sobre os conflitos pelo uso da _____________ no Cerrado, além daqueles ocasionados pela _______________, destacam-se os que decorrem dos baixos índices relacionados à área de _________________na região, que deterioram a _____________________das águas dos rios que atravessam ou que recebem os efluentes das_________________. No Cerrado, em geral, conflitos ocorrem de forma localizada, em canais, pequenas bacias e entre vizinhos, e de forma_________________(temporária). Contudo, também há conflitos em escala de grandes bacias, como entre os setores _____________e ______________ na bacia do rio São Francisco; os setores __________________ e ________________, nas bacias dos rios São Francisco, Tocantins/Araguaia e Paraná; os órgãos ambientais e a construção e operação de ______________________nas grandes bacias; como exemplos. Destaca-se que a _______________de conflitos pelo uso da água, garantindo melhor qualidade ambiental e de __________das pessoas, constitui objetivo principal do Sistema Nacional de _______________dos Recursos Hídricos. 13. Por que a tendência é que aumente o número de regiões com problemas relativos à escassez e à poluição hídrica? 14. O que é necessário para se evitar, minimizar ou solucionar situações relativas à escassez e poluição hídrica? 15. Vários desafios devem ser superados em prol da adequada gestão dos recursos hídricos no Cerrado, quais? Sobre isso, complete. 1. Compatibilização das ________________ ___________de recursos hídricos; 2. Compatibilização e o avanço dos sistemas estaduais de ____________ dos ______________ ____________; 3. Estruturação e a consolidação dos ________________de ____________(colegiados que preconizam a participação da sociedade local nas ações e decisões relacionadas aos recursos hídricos); 4. Ampliação de investimentos na área de ____________(abastecimento de água e tratamento de esgoto); 5. Implantação de redes de ___________________ _____________adequadas às necessidades locais; 6. Criação de mecanismos de incentivo ao uso de ________________ _________________de água (práticas conservacionistas, redução de perdas em sistemas de abastecimento, reuso da água, hidrometração individualizada, manejo da irrigação e outras); 7. Evolução no __________sobre a forma de ocorrência dos processos _______em áreas de Cerrado e dos ________das ações antrópicas sobre os recursos hídricos (monitoramento, modelagem hidrológica e regionalização de dados). 16. Que práticas poupadoras dos recursos hídricos são citadas no texto? 17. Por que o uso adequado dos recursos hídricos do Cerrado é fundamental, não apenas para a população e o meio ambiente da região, mas para grande parte do país, em termos sociais, econômicos e ambientais? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 38 . PLANO DE AULA 14ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula -11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. 2ª aula - Atividades 1. foi motivado essencialmente pela exportação de commodities, entre eles, os minerais. 2. Houve rápida expansão até 2011, sendo o minério de ferro o principal mineral exportado em virtude do consumo atrelado à atividade da indústria siderúrgica, fornecendo insumos para a construção civil e produção automobilística. 3. 2011 4. As principais reservas de minério de ferro estão em Minas Gerais, Pará, Bahia e Mato Grosso do Sul. 5. Este tipo de atividade consiste em obter da natureza os produtos que serão usados para comercialização direta ou indireta pelo homem. 6. animal, o mineral e o vegetal 7. alteração drástica do ambiente onde é promovido. 8. Ele é direto quando, como no caso da água mineral, o produto mineral extraído é utilizado em sua forma natural. É considerado indireto, que é o caso da maioria dos minerais, quando o produto extraído é destinado a indústrias para passar por transformações que darão origens a produtos com maior valor agregado. 9. O Extrativismo Mineral no Brasil é uma importante fonte de recursos para a economia do país, já que o Brasil é um dos grandes exportadores de minérios no mundo. Por possuir um território amplo, o Brasil desfruta de ampla variedade de recursos naturais para utilização interna e comércio externo, entretanto o país não é autossuficiente em tudo e, em alguns casos, precisa também adquirir tais tipos de produtos. 10. Uma das críticas feitas ao Extrativismo Mineral no Brasil é de que vendemos o minério para comprar o produto que é com ele fabricado, perdendo assim a possibilidade de utilizar o recurso mineral em território nacional para vendê-lo com maior valor agregado. 11. Um deles é o Ferro, cuja reserva brasileira representa a sexta maior do mundo e com elevada qualidade. Minas Gerais é o grande estado produtor do minério na região do Quadrilátero Ferrífero. 12. por conta do extrativismo ilegal. 13. Tal mineral é muito aplicado nas indústrias aeronáutica, naval, espacial e automobilística por ser utilizado em ligas metálicas que oferecem resistência e leveza. 14. Esse minério é importante para a indústria da informática e também eletroeletrônica. 15. Localizado na porção centro-sul do estado de Minas Gerais e com extensão territorial de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, o Quadrilátero Ferrífero é uma área vizinha a Belo Horizonte formada pelas cidades de Sabará, Rio Piracicaba, Congonhas, Casa Branca, Itaúna, Itabira, Nova Lima, Santa Bárbara, Mariana, Ouro Preto, entre outras. 16. O Quadrilátero Ferrífero continua sendo a região de maior concentração urbana de Minas Gerais, além de ser uma área de fundamental importância para o desenvolvimento econômico estadual, impulsionando, inclusive, o setor industrial, sobretudo o segmento siderúrgico. 17. vvvvvvvvvv 18. Brasil/// Que a Vale atua em todos os continentes. É uma multinacional da mineração 19. Serra do Navio, carajás, maciço de urucum 20. Brumadinho, mateus leme e Nova Lima 21. MG, mineração, desgaste do solo, erosão Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 39 Na década passada, o crescimento da economia brasileira foi motivado essencialmente pela exportação de commodities, entre eles, os minerais. Houve rápida expansão até 2011, sendo o minério de ferro o principal mineral exportado em virtude do consumo atrelado à atividade da indústria siderúrgica, fornecendo insumos para a construção civil e produção automobilística. As principais reservas de minério de ferro estão em Minas Gerais, Pará, Bahia e Mato Grosso do Sul. O teor de Ferro no minério Brasileiro, de acordo com U.S. Geological Survey e a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), é superior ao Chinês. Por isso, mesmo com produção inferior, o potencial siderúrgico é maior. Ainda que a produção Chinesa esteja crescendo, as exportações mantêm potencial. As principais reservas estão em Minas Gerais, Pará, Bahia e Mato Grosso do Sul. O Extrativismo Mineral no Brasil é importante elemento na balança comercial do país. Desde o descobrimento do Brasil, nosso país esteve atrelado a atividades que envolviam o extrativismo. Este tipo de atividade consiste em obter da natureza (sem que o homem tenha plantado ou produzido) os produtos que serão usados para comercialização direta ou indireta pelo homem. Ocorrem então três tipos possíveis de extrativismo, o animal, o mineral e o vegetal. O Extrativismo Mineral tem por característica e alteração drástica do ambiente onde é promovido. Tal tipo de extrativismo tem por fim o uso direto ou indireto. Ele é direto quando, como no caso da água mineral, o produto mineral extraído é utilizado em sua forma natural. É considerado indireto, que é o caso da maioria dos minerais, quando o produto extraído é destinado a indústrias para passar por transformações que darão origens a produtos com maior valor agregado. A tecnologia de extração também pode variar entre simples e mais complexa. O Extrativismo Mineral no Brasil é uma importante fonte de recursos para a economia do país, já que o Brasil é um dos grandes exportadores de minérios no mundo. Por possuir um território amplo, o Brasil desfruta de ampla variedade de recursos naturais para utilização interna e comércio externo, entretanto o país não é autossuficiente em tudo e, em alguns casos, precisa também adquirir tais tipos de produtos. Uma das críticas feitas ao Extrativismo Mineral no Brasil é de que vendemos o minério para comprar o produto que é com ele fabricado, perdendo assim a possibilidade de utilizar o recurso mineral em território nacional para vendê-lo com maior valor agregado. Considerando a oferta de recursos minerais que oBrasil possui, são vários os produtos com importante representatividade para o país. Um deles é o Ferro, cuja reserva brasileira representa a sexta maior do mundo e com elevada qualidade. Minas Gerais é o grande estado produtor do minério na região do Quadrilátero Ferrífero. Apesar de possuir apenas 1% das reservas mundiais, o Manganês é um produto que tem crescido na pauta de exportação nacional e é muito utilizado nas siderúrgicas para produção de aço. O Brasil está em terceiro lugar na produção mundial de Alumínio e possui um elevado índice de reciclagem do produto. Nos estados de Amazonas e Rondônia estão as principais áreas de produção de Estanho, minério também utilizado na composição do aço nas indústrias. Bahia e Pará concentram a produção de Cobre no país, a qual necessita de importação por não dispor suficientemente do recurso natural. Já o Ouro, que no Brasil é encontrado em jazidas e na forma de aluvião, atende ao mercado interno e externo. É certo que a quantidade de tal minério produzido no Brasil é bem maior do que se tem registrado por conta do extrativismo ilegal. MG, Amazonas e Goiás são detentoras da produção de Nióbio no Brasil. Tal mineral é muito aplicado nas indústrias aeronáutica, naval, espacial e automobilística por ser utilizado em ligas metálicas que oferecem resistência e leveza. O Brasil possui quase a totalidade mundial de Quartzo em estado natural. Esse minério é importante para a indústria da informática e também eletroeletrônica. Por possuir um litoral muito extenso, o Brasil desfruta de ampla produção de Sal Marinho, sendo que o estado do Rio Grande do Norte é o maior produtor. Além de todos esses recursos naturais disponíveis para exportação, o Extrativismo Mineral no Brasil ainda conta com o merecido destaque para Cimento, Caulim, Diamante, Enxofre, Magnesita, Níquel e Tungstênio. Localizado na porção centro- sul do estado de Minas Gerais e com extensão territorial de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, o Quadrilátero Ferrífero é uma área vizinha a BH formada pelas cidades de Sabará, Rio Piracicaba, Congonhas, Casa Branca, Itaúna, Itabira, Nova Lima, Santa Bárbara, Mariana, Ouro Preto, entre outras. A descoberta de ouro nessa área ocorreu no final do século XVII, proporcionando a criação de importantes cidades mineiras, tais como Ouro Preto e Mariana. O Quadrilátero Ferrífero continua sendo a região de maior concentração urbana de MGs, além de ser uma área de fundamental importância para o desenvolvimento econômico estadual, impulsionando, inclusive, o setor industrial, sobretudo o segmento siderúrgico. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 40 1. Segundo o texto, o que motivou o crescimento da economia brasileira década passada? 2. Com a expansão econômica, que minério foi o principal nas exportações e por quê? 3. Segundo o gráfico, que ano as exportações de minérios foram maiores no Brasil? 4. Em que lugares do Brasil estão as principais reservas de minério de ferro. 5. O que é extrativismo? 6. Quais são os três tipos possíveis de extrativismo? 7. Qual a consequência do Extrativismo Mineral? 8. O extrativismo mineral tem por fim o uso direto ou indireto. Explique. 9. Qual é a situação do extrativismo mineral no Brasil? O que facilita o Brasil ser um dos maiores exportadores de minério do mundo? 10. Que crítica é feita relacionada ao Extrativismo Mineral no Brasil? 11. Considerando a oferta de recursos minerais no Brasil, são vários os produtos de importante representatividade. Qual é citado no texto e em que estado do Brasil é mais extraído? 12. Por que a quantidade de ouro produzido no Brasil pode ser bem maior do que se tem registrado? 13. MG, Amazonas e Goiás são detentores da produção de Nióbio no Brasil. Qual é a importância deste minério? 14. O Brasil possui quase a totalidade mundial de Quartzo em estado natural. Qual é a importância deste minério? 15. Em qual estado brasileiro fica o quadrilátero ferrífero. Cite algumas cidades que fazem parte desta zona de mineração? 16. Qual é a importância atual da região do quadrilátero ferrífero? 17. Sobre o texto, coloque V ou F ( ) O teor de Ferro no minério Brasileiro é superior ao Chinês. ( ) Por causa da quantidade de minério de ferro, o Brasil tem grande potencial siderúrgico. ( ) Desde o descobrimento do Brasil, nosso país esteve atrelado a atividades que envolviam o extrativismo. ( ) Manganês é um produto que tem crescido nas exportação nacional e é muito utilizado nas siderúrgicas para produção de aço. ( ) O Brasil está em 3º lugar na produção mundial de Alumínio e possui elevado índice de reciclagem do produto. ( ) Nos estados de Amazonas e Rondônia estão as principais áreas de produção de Estanho, minério também utilizado na composição do aço nas indústrias. ( ) Bahia e Pará concentram a produção de Cobre no país, a qual necessita de importação por não dispor suficientemente do recurso natural. ( ) O Ouro, que no Brasil é encontrado em jazidas e na forma de aluvião, atende ao mercado interno e externo. ( ) A quantidade de ouro produzido no Brasil é bem maior do que se tem registrado por conta do extrativismo ilegal. ( ) O Brasil possui quase a totalidade mundial de Quartzo em estado natural. ( ) Por possuir um litoral muito extenso, o Brasil desfruta de ampla produção de Sal Marinho, sendo que o estado do Rio Grande do Norte é o maior produtor. ( ) Além de todos esses recursos naturais disponíveis para exportação, o Extrativismo Mineral no Brasil ainda conta com o merecido destaque para Cimento, Caulim, Diamante, Enxofre, Magnesita, Níquel e Tungstênio. ( ) A descoberta do quadrilátero ferrífero contribuiu para a ocupação do interior do Brasil, visto que nesse período a população se concentrava nas áreas litorâneas. 18. Observe o mapa e responda: 1. Onde é a sede da Mineradora Vale? 2. O que pode se concluir sobre o mapa apresentado? 19. Além do quadrilátero ferrífero, que outras regiões mineradoras têm destaque no Brasil? 20. Que cidades têm destaque na mineração de Ferro? 21. Observando as imagens abaixo, diga a localização do quadrilatero ferrifero, qual seu campo de atuação e a consequencia desta ação? Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 41 PLANO DE AULA 15ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: GEOGRAFIA DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO III - Mutações no mundo natural Tema 3 - A Relação Sociedade e Natureza em Questão TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( )Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - Avaliação Bimestral 2ª aula – Correção e intervenção nas questões mais erradas. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 42 - SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO _________________________ E.E.” ______________________________________________” AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE GEOGRAFIA 1. (FGV-SP) De todo o potencial hidrelétrico brasileiro (258 mil MW de potência), 30% já foram aproveitados. O maior potencial disponível está na Bacia Amazônica (100 mil MW), do qual menos de 1% foi aproveitado. A exploração de boa parte do potencial da bacia tem como fator restritivo: a) a grande variação do volume de águas nos leitos dos principais rios durante os meses de primavera e verão. b) a presença de unidades de conservação e de terras indígenas em vários pontos da bacia hidrográfica. c) a pouca profundidade dos leitos fluviais, o que impede a instalação de turbinas e demais equipamentos. d) o relevo formado por baixos planaltos geologicamente instáveis que dificultam a construção de barragens. 2. (UPE) Leia a manchete a seguir: Brasil precisa de investimento em energia limpa. 16/02/2011 - Jornal Folha de São Paulo. Sobre o assunto tratado, é CORRETO afirmar que: a) a biomassa, uma energia renovável, é um tipo de energia limpa, desenvolvida por meio de plantações energéticas. No entanto, mesmo quando é produzida de maneira sustentável, emite grande quantidade de carbono à atmosfera. b) energia limpa é aquela que não emite grande quantidade de poluentes à atmosfera e é produzida com o uso de recursos renováveis, a exemplo de biocombustíveis, como a cana-de- açúcar e as plantas oleaginosas, fontes de energia originadas de produtos vegetais. c) a Bacia de Campos, no Brasil, possui as maiores reservas de xisto betuminoso, que é considerado uma fonte de energia limpa renovável, inesgotável e que pode ser aproveitada indefinidamente sem causar grandes danos ecológicos. d) lenha, energia eólica e energia solar, apesar de constituírem-se fontes de energia não renováveis, são consideradas energias limpas e destacam-se por suprirem a maior parte das necessidades brasileiras de eletricidade e por apresentarem uma série de vantagens ambientais. 3. A respeito das matrizes energéticas mundial e brasileira, assinale V para as proposições verdadeiras e F para as proposições falsas. Em seguida, escolha a alternativa correta: I. ( ) A matriz energética mundial é caracterizada pelo intenso uso de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão mineral. II. ( ) As fontes renováveis de energia representam, a menor participação da matriz energética mundial (somadas as energias eólica, solar, geotérmica, hidráulica e biomassa). III. ( ) A energia solar é a fonte renovável mais utilizada no Brasil, seguida pela energia hidráulica. IV. ( ) Cerca de 24% da produção de energia no Brasil é proveniente de fontes renováveis de energia. ALUNO (A) DATA: NÚMERO: PROFESSOR (A): Série: 1 NOTA: TURMA: Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 43 Leia as informações e responda. A temperatura do planeta aumentou em torno de 0,5°C nos últimos 100 anos e cientistas estimam que deva aumentar em 4°C até o final desse século. Mas o que isso quer dizer? Com o aumento da temperatura do planeta, muitas mudanças podem acontecer impactando negativamente a vida na Terra: 4. O tema principal do texto está correto na alternativa... a. Mudanças climáticas e aquecimento global b. Seca e intensificação das chuvas c. Derretimento das geleiras e aumento da temperatura. d. Impactos ambientais e desertificação 5. Qual o assunto apresentado na imagem ao lado? a. Poluição ambiental b. Problemas que a industrialização causa na saúde dos trabalhadores. c. Consequência da industrialização para o aquecimento global. d. Segurança no trabalho e industrialização. 6. Observe os gráficos e responda 6.1. Interprete o gráfico acima. 6.2. O que os dois gráficos têm em comum? R:___________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ 7. Leia os textos e responda: TEXTO 1- O Efeito estufa corresponde a uma camada de gases que cobre a superfície da terra, essa camada composta principalmente por gás carbônico (CO²), metano (CH4), N²O (óxido nitroso) e vapor d água, é um fenômeno natural fundamental para manutenção da vida na Terra, pois sem ela o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies. Normalmente parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna diretamente para o espaço, outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre e uma parte é retida por esta camada de gases que causa o chamado efeito estufa. O problema não é o fenômeno natural, mas o agravamento dele. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa (GEEs), esta camada tem ficado cada vez mais espessa, retendo mais calor na Terra, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos e ocasionando o aquecimento global. 7.1. Explique a frase: “O problema não é o fenômeno natural (efeito estufa), mas o agravamento dele”. R:____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ TEXTO 2 - Processo natural de aquecimento e manutenção das temperaturas da Terra e que pode ser intensificado pelas atividades humanas. Sua dinâmica realiza-se por reflexão e absorção dos raios solares, como em um sistema semifechado, propiciando um fenômeno que, sem o qual, as temperaturas do planeta seriam muito baixas. 7.2. A descrição acima se refere: a) ao Aquecimento Global b) à Camada de Ozônio c) ao Efeito Estufa d) às Ilhas de Calor Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 44 8. Sobre os fenômenos climáticos, responda 8. 1. A respeito do fenômeno climático conhecido como El Niño, assinale a alternativa que apresenta a sua definição correta: a) El Niño é um fenômeno climático caracterizado por reter o calor irradiado pela superfície terrestre, contribuindo para o equilíbrio térmico do planeta. b) El Niño é um fenômeno climático resultante da ocorrência de elevadas temperaturas em áreas urbanas. c) El Niño é um fenômeno climático que provoca o aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico. d) El Niño é um fenômeno climático que provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico. 8. 2. Tanto o El Niño quanto o La Niña são fenômenos atmosféricos que representam uma série de alterações no sistema formado pelos oceanos e pelo clima, envolvendo principalmente o Oceano Pacífico nas proximidades do oeste da América do Sul. Ambos produzem alterações no clima de todo o planeta. A principal diferença entre o El Niño e o La Niña é: a) O El Niño promove secas em todos os continentes, e o La Niña é responsável pelo aumento das chuvas. b) O El Niño surge do aquecimento das águas oceânicas, enquanto o La Niña surge de seu resfriamento anômalo. São inverso.c) O El Niño atua no hemisfério sul, ao passo em que o La Niña atua no hemisfério norte. d) O El Niño provoca uma onde de umidade excessiva em todos os lugares, enquanto o La Niña é responsável pela seca extrema. 9. (UDESC 2010) Segundo a classificação do professor Aziz N. Ab’Saber, existem no Brasil seis principais paisagens Naturais e, entre elas, inúmeras faixas de transição. Analise as proposições sobre os domínios morfoclimáticos brasileiros. I – O Domínio Amazônico contém em sua maior extensão terras baixas. A Floresta Amazônica equatorial é o elemento que mais marca a paisagem. II – O Domínio da Caatinga é marcado por solos pouco profundos devido às poucas chuvas e ao predomínio do intemperismo físico (desgaste do solo). III – O Domínio do Cerrado possui vegetação semelhante às savanas africanas. Os solos do Cerrado são pobres e ácidos. IV – O Domínio das Pradarias é formado por vegetações (herbáceas) rasteiras e gramíneas, relevo relativamente plano. V – O Domínio da Faixa de Transição apresenta características variadas, desde a caatinga até a floresta amazônica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e V são verdadeiras. d) Todas as afirmativas são verdadeiras. “Nesse domínio predominam os planaltos antigos, intensamente desgastados e aplainados por processos erosivos, que o caracterizam como um dos domínios brasileiros de formação mais antiga, tanto do ponto de vista geomorfológico quanto biológico. Nele predominam os solos bem desenvolvidos com grau elevado de acidez, que exigem a adoção de métodos corretivos como a calagem para viabilizar a produção agrícola […]”. (Adaptado de: JOIA, A. L., GOETTEMS, A A. Geografia: leituras e interação. Volume 01. 1º ed. São Paulo: Leya, 2013. p.223). 10. O domínio morfoclimático brasileiro descrito pelo trecho acima é o: a) Cerrado b) Amazônico c) Pradarias d) Caatinga 11. Observe as tirinhas e responda 11.1. Que problema está evidenciado na imagem acima? 11.2. A que vegetação a tirinha se refere, qual é a consequência do mau uso? 12. Assinale a alternativa que apresenta a correta localização do quadrilátero ferrífero áreas de extração de minério de ferro. 13. A que se refere a charge acima? Quais as consequencias deste acontecimento? a) 2 b) 1 c) 3 d) 5 Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar. 45 PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP SRE: VARGINHA Município: Escola Estadual Diretora Especialista Analistas/ Equipe Regional A ti vi d ad e G ab ar it o MATRIZ DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO 2° Bimestre 1° ano/INTERNA Tópico Habilidade 1 b 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos.. 2 b 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 3 vvff 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. 4 a 10. Aquecimento global 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. 5 c 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 6 6.1. As fontes limpas de energia diminuíram e as fontes poluidoras ganharam espaço. 6.2. As duas mostram que as fontes limpas de energia diminuíram e as fontes poluidoras ganharam espaço. 10. Aquecimento global 10.1. Explicar os desdobramentos da matriz energética da sociedade industrial, considerando seus impactos sobre o aquecimento global. 7 7. 1. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa (GEEs), esta camada tem ficado cada vez mais espessa, retendo mais calor na Terra, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos e ocasionando o aquecimento global. 7. 2 c 10. Aquecimento global 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. 8 8.1C, 8.2b 10. Aquecimento global 10.1.1. Avaliar as mudanças climáticas a partir do aquecimento global. 9 d 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1. Reconhecer os domínios de natureza que compõem o território brasileiro, avaliando a interferência humana na exploração de seus recursos. 10 a 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 11 11.1. desmatamento e uso predatório do cerrado e seus efeitos. 11.2. Cerrado. seca 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1.1. Avaliar os domínios da Caatinga e do Cerrado sob a ótica da originalidade climática, hidrológica e pedológica, relacionando as possibilidades e os limites de seu uso pela agricultura. 12 d 11. Domínios da natureza no Brasil 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e tabelas que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, reservas e contribuição no PIB. 13 Rompimento da barragem de brumadinho. Mortes e destruição ambiental 11.1.2. Interpretar textos, mapas, gráficos e charges que tratam da indústria extrativa mineral brasileira, segundo sua localização, empresas, consequências.