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MAPA_EM_3 Ano_Ciencias Humanas_PF

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MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
VOLUME 1
Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
3º Ano
Ensino Médio
3º Ano
SUMÁRIO
GEOGRAFIA ............................................................................................. pág 01
Planejamento 1: Turismo Rural .......................................................... pág 01
Planejamento 2: Agricultura Familiar no Brasil ................................. pág 03
HISTÓRIA ................................................................................................ pág 06
Planejamento 1: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira 
entre o Império e a Primeira República - Parte I ................................ pág 06
Planejamento 2: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira 
entre o Império e a Primeira República - Parte II ................................ pág 10
Planejamento 3: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira 
entre o Império e a Primeira República - Parte III ............................... pág 14
Planejamento 4: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira 
entre o Império e a Primeira República - Parte IV .............................. pág 18
Planejamento 5: Conflitos no Mundo Contemporâneo - Parte I ......... pág 22
Planejamento 6: Conflitos no Mundo Contemporâneo - Parte II ........ pág 26
FILOSOFIA .............................................................................................. pág 30 
Planejamento 1: Lógica e Vida .......................................................... pág 30
Planejamento 2: A Relação Entre a Filosofia e a Ciência ................... pág 33
Planejamento 3: Conhecimento: vida, filosofia e ciência .................. pág 36
SOCIOLOGIA ............................................................................................ pág 39
Planejamento 1: Compreendendo a discriminação racial no Brasil .... pág 39
Planejamento 2: Mobilidade e estratificação social no Brasil: 
um olhar sobre a população negra .................................................... pág 42
1
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
3º Ano3º Ano
3 o ano Ensino Médio 2022
Geografia Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
TÓPICO
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconô-
micas e culturais de poder.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Relação Campo e Cidade. Reconhecer o significado da identidade do campo e da cidade nas socie-dades dos países centrais e periféricos. 
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Turismo Rural 
DURAÇÃO: 4 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
• Exposição dialogada.
• Vídeo.
• Análise da temática. 
• Atividade em grupo. 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Boas Vindas.
• Apresentação do tema.
• Promover o intercâmbio entre o homem da cidade e do meio rural.
Compreensão do turismo como um elemento integrante da economia rural e que por isso deve ser in-
cluído no desenvolvimento das políticas rurais tanto no âmbito nacional como no regional.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: O(a) professor(a) irá apresentar para os estudantes em forma de uma aula dialogada, o que 
é o turismo rural e as suas principais características e dinâmicas, para que compreendam suas pecu-
liaridades desde o seu surgimento e desenvolvimento no mundo e no Brasil. O(a) professor(a) poderá 
utilizar como apoio o livreto sobre as orientações básicas do turismo rural disponível no site: 
BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo rural: orientações básicas. Disponível em: <https://www.gov.
br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo-/publicacoes/segmentacao-do-turismo/turismo-rural-orien-
tacoes-basicas.pdf>. 
2
2º Momento: O(a) professor(a) irá passar para os estudantes um vídeo de uma reportagem (5min.) 
“Turismo Rural - Segredo é o acolhimento!” Disponível em: <https://youtu.be/LPckLBPPn_g>. Que 
exemplifica um modelo de turismo rural no território brasileiro. Em seguida a apresentação do ví-
deo, o(a) professor(a) abre o espaço para dúvidas e questionamentos sobre o que foi apresentado. 
3º momento: O(a) professor(a) analisa, junto aos estudantes sobre a temática trabalhada nas aulas 
anteriores através de um breve questionário diagnóstico. Seria interessante se fosse realizado de 
forma individual. 
a) Qual a definição de turismo rural?
b) Qual o objetivo do turismo rural?
c) Onde ocorre o turismo rural?
d) Quais os benefícios do turismo rural?
A partir da reflexão das informações sobre a temática, divida os estudantes em trios ou quartetos. 
O(a) Professor(a) irá orientar os estudantes na confecção de um folheto informativo sobre algum 
lugar turístico. 
RECURSOS: 
Quadro; pincéis; folha A4; caixa de som; DataShow; televisão; internet; texto impresso.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação ocorre por meio de participação, criatividade e relevância do engajamento dos estu-
dantes nas atividades e discussões propostas.
ATIVIDADES
1 - Elaborar um folheto informativo sobre um lugar turístico. Escolher qual segmento de atividade 
econômica será praticada nesse espaço. 
Para construir a atividade seguir as seguintes orientações: 
a) Inserir informações sobre o lugar.
b) Inserir informações sobre as atrações turísticas.
c) Inserir dicas para prática de turismo sustentável.
Socializar a atividade com o restante da turma.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo rural: orientações básicas. / Ministério do Turismo, Secre-
taria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento 
Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. – 2.ed – Brasília: Ministério do Turismo, 2010. Dispo-
nível em: <https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo-/publicacoes/segmentacao-
-do-turismo/turismo-rural-orientacoes-basicas.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2022.
Minas Gerais. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE/MG - Currículo Referência 
de Minas Gerais 2022. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/>. Acesso 
em: 09 mar. 2022. 
SOLHA, Karina Toledo. O Universo Rural e a Oferta da Experiência de Turismo Rural no Brasil. Uni-
versidade de Caxias do Sul. Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 11(3), p. 615-633. Disponível 
em: <https://www.redalyc.org/journal/4735/473561121007/html/>. Acesso em: 13 mar. 2022. 
TURISMO RURAL. Segredo é o acolhimento! 1 Video (5 min.) - Vale Agrícola. Disponível em: <https://
youtu.be/LPckLBPPn_g>. Acesso em: 12 mar. 2022.
3
TÓPICO
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeco-
nômicas e culturais de poder.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Territorialidades no campo. Avaliar projetos agropecuários nos países centrais e periféricos. 
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Agricultura Familiar no Brasil
DURAÇÃO: 4 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Boas Vindas.
• Apresentação do tema.
• Compreender o conceito de agricultura familiar.
• Refletir sobre o papel da agricultura familiar na economia brasileira quando comparada à 
agricultura não familiar.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: Com o auxílio do texto, apresente para os estudantes o conceito, características e 
importância da agricultura familiar. 
• Agricultura familiar. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/agri-
cultura-familiar.htm>. Acesso em: 14 mar. 2022.
2º Momento: Apresentar para os estudantes um vídeo de um documentário apresentado pelo pro-
grama Globo Rural (Rede Globo), que narra a história de uma propriedade rural de Campo Magro/PR 
que produz leite,iogurte, pão e frutas em uma pequena propriedade. 
• Agricultores familiares diversificam a produção para garantir lucro no PR. Disponível em: 
<http://migre.me/m9FAD>. Acesso em: 14 mar. 2022.
Solicite que os estudantes prestem muita atenção na reportagem e façam as anotações. Em segui-
da, o(a) professor(a) faz a mediação de uma roda de conversa sobre as informações narradas. Bus-
que ressaltar alguns aspectos mais relevantes do vídeo, com destaque para as diversas atividades 
diárias que são desenvolvidas nesta propriedade familiar.
3º Momento: Apresente algumas questões-problema (realizado em casa ou na escola). Ressalte 
que podem consultar livros, revistas e computadores conectados à internet. 
a) Como se caracteriza os agricultores familiares nos dias atuais? 
b) Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, qual é a participação da agricultura fami-
liar na produção de alimentos que entram no prato do brasileiro?
c) De acordo com a reportagem, o que se entende por agricultura orgânica?
d) O sítio da família Escher pode ser considerado exemplo de produção monocultura ou poli-
cultura? Explique.
e) Explique por que a família Escher, residente no município de Campo Magro/PR, é considera-
da exemplo de agricultura familiar.
4
4° Momento: Solicitar que os estudantes socializem as respostas das questões-problema em for-
mato de seminário. Na apresentação devem expor suas reflexões sobre as questões. 
Aproveite a relevância dessa temática e realize um trabalho em conjunto com professores de ou-
tras áreas. Sugira aos professores que planejem um projeto interdisciplinar para trabalharem de 
forma integrada, a fim de que os estudantes entendam os conceitos estudados e suas aplicações 
no cotidiano. Em Português, os estudantes podem trabalhar com produção e interpretação de 
textos sobre a temática; com História e Sociologia pode-se fazer um estudo sobre como os dife-
rentes países se apropriam do espaço rural e modificam a paisagem a partir do uso de técnicas 
agrícolas modernas; em Biologia podem-se fazer estudos sobre as os problemas socioambien-
tais decorrentes das práticas agrícolas modernas; em Artes, podem confeccionar painéis temá-
ticos; em Matemática, tabular dados quantitativos e construir gráficos, tabelas, dentre outras 
inúmeras possibilidades.
RECURSOS:
Quadro; pincéis; folha A4; caixa de som; DataShow; televisão; internet. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação ocorre por meio de participação, criatividade e relevância do engajamento dos estu-
dantes nas atividades e discussões propostas. Deve acontecer durante todo o processo, e consi-
derar, entre outros, o envolvimento e a participação propositiva em todas as atividades, além do 
desempenho e a colaboração dos estudantes em todas as etapas propostas. 
ATIVIDADES
1 - Quais são as principais características de uma agricultura familiar, em relação a mão de obra e renda?
2 - Qual é a finalidade de formação de cooperativas agrícolas?
3 - O que se entende por agricultura orgânica?
5
REFERÊNCIAS
GLOBO RURAL. Agricultores familiares diversificam a produção para garantir lucro no PR. Dispo-
nível em: <https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/10/agricultores-familiares-
-diversificam-producao-para-garantir-lucro-no-pr.html>. Acesso em: 14 mar. 2022. 
IBGE - Censo Agro 2017 - Disponível em: <https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/2012-agencia-de-
-noticias/noticias/25786-em-11-anos-agricultura-familiar-perde-9-5-dos-estabelecimentos-e-
-2-2-milhoes-de-postos-de-trabalho.html>. Acesso em: 14 mar. 2022. 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE/MG - Currículo Referência 
de Minas Gerais 2022. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/>. Acesso 
em: 09 mar. 2022. 
POLINIZAÇÃO - importância das abelhas. Terra Sul. 1 Vídeo (5min). Disponível em: <https://youtu.
be/UyFJzfRSbVA>. Acesso em: 14 mar. 2022. 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
3º Ano3º Ano
6
3 o ano Ensino Médio 2022
Geografia Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
TÓPICO
O Brasil no quadro do capitalismo ocidental no início do século XX.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Crise econômica nos primei-
ros tempos de República.
O desenvolvimento indus-
trial no início da República.
Modernização nas cidades/
urbanização.
Identificar e analisar por meio de dados quantitativos (dados censitá-
rios na forma de gráficos e tabelas) os impactos do processo de indus-
trialização/urbanização, imigração sobre a organização do trabalho e 
práticas sociais e políticas.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira entre o Império e a Primeira República 
- Parte I
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade descrita no cabeçalho. Aula 
expositiva e participativa por meio da leitura de textos, imagens e tabela. Trabalho com tipologias di-
versas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual e discus-
são sobre os temas abordados. O desenvolvimento metodológico da aula buscará o diálogo entre os 
agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos estudantes por meio de 
leitura, registro e composição de textos. Diferentes gêneros textuais serão utilizados para que os es-
tudantes compreendam que a história não se caracteriza por uma única versão. O livro didático será 
um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das aulas, servindo como fonte de 
consulta, texto base e execução de atividades diversas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Estratégia: Sala de aula invertida. Leitura Prévia de trechos do Livro Paradidático: História do 
Brasil. Autor: Boris Fausto. Páginas (243-319) ou assistir ao vídeo da TV Escola (República Velha). 
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_ac-
tion=&co_obra=20458>. Acesso em: 08 mar. 2022.
7
O objetivo desse plano é analisar os primeiros anos da República no Brasil, a partir do aspecto 
econômico, destacando o impacto e os desdobramentos da crise econômica gerada pela reforma 
instituída por Rui Barbosa, até então Ministro da Fazenda do Governo Provisório (1889-1891). A pro-
posta objetiva o desenvolvimento industrial e o aumento de recursos financeiros circulantes para 
solucionar a baixa quantidade de dinheiro em um período em que a mão de obra passou a ser as-
salariada. Apesar do fracasso da reforma, a indústria ampliou o seu espaço na economia brasileira 
nesse período. Como consequência do desenvolvimento industrial podemos citar o processo de 
modernização nas cidades e a formação do movimento operário no Brasil. A luta por melhores con-
dições de trabalho e por uma reestruturação do modo de produção foi conduzida, em grande parte, 
por imigrantes que chegavam ao país influenciados pelas ideias políticas e sociais que desafiavam 
a ordem capitalista. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento
A sala será dividida em grupos (quatro integrantes cada). Em seguida, cada grupo receberá para 
análise, uma cópia do texto “Inflação e emissão de moeda ” e da charge produzida por Ângelo Agos-
tini em 1890.
• Texto: INFLAÇÃO E EMISSÃO DE MOEDA: Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1m3LCwodC9z-7EaHdLftP-QkD7TcD586D/view?usp=sharing>. Acesso em: 07 mar. 2022.
• Charge: ENCILHAMENTO: Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1t4pLtg4mEYs-
DUXbaHsNGgkMNSLHovgZr/view?usp=sharing>. Acesso em: 07 mar. 2022.
Os estudantes serão orientados a responderem o seguinte questionamento: Qual a relação entre o 
texto e a charge considerando as informações apreendidas no trecho do livro ou vídeo do autor Boris 
Fausto? Além disso, podemos afirmar que estamos vivendo no Brasil, um período preocupante em 
termos de inflação? Dois grupos serão selecionados para socializarsuas respostas e hipóteses. 
Para finalizar essa etapa, os grupos serão orientados a elaborarem o roteiro de um podcast com 
o tema da inflação. Espera-se que os estudantes percebam as mudanças e permanências em re-
lação ao processo inflacionário no Brasil, considerando o contexto da Primeira República até os 
dias atuais. 
2º Momento
Serão apresentados aos estudantes o texto, a imagem e a tabela destacados abaixo. Os documen-
tos fazem referência ao processo de industrialização e as consequências desencadeadas por ele, 
tais como a modernização dos centros urbanos e a formação do movimento operário no Brasil.
• Texto: Extraído Da Revista Careta. Autor: Lima Barreto, 1921. 
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1UB7HfHVN9-sxmkrn49DdHgMMHC59q-
2fz/view?usp=sharing>. Acesso em 07 mar. 2022.
• Música: Saudosa Maloca. Autor: Adoniran Barbosa. 
Letra: Disponível em: <https://www.letras.mus.br/adoniran-barbosa/43969>. Acesso em: 
07 mar. 2022. 
Vídeo: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=801MQjNJvrg>. Acesso em: 07 
mar. 2022.
8
Tabela: Avanço da Industrialização no Brasil – Primeira República
Tabela – Produção da Indústria têxtil algodoeira no Brasil 
(1853-1932)
Ano Número de fábricas Operários
1853 8 424
1866 9 795
1855 48 3.172
1905 110 39.159
1915 240 82,257
1921 242 108.960
1925 257 114.561
1929 359 123.470
1932 355 115.550
Fonte: Stanley Stein. The Brazilian cotton manufacture. Cambridge, Mass, Harvard University Press, 1957, p.191, (apud Baer 2009)
• Imagem - A GREVE GERAL DE 1917. OPERÁRIOS POSANDO PARA A FOTOGRAFIA.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1oGLhY5puhzVBILQ3xVz1XuXbduS7Qqdz/
view?usp=sharing>. Acesso em: 07 mar. 2022.
Sistematização: Após análise dos documentos, os estudantes serão orientados a produzirem um 
texto dissertativo argumentativo relacionando o processo de industrialização na Primeira Repúbli-
ca no Brasil à Modernização nas cidades, considerando as mudanças e permanências em relação 
aos dias atuais. Espera-se que os estudantes percebam a permanência em relação ao avanço da 
industrialização no Brasil e reflitam sobre as questões sociais considerando a perspectiva da ex-
clusão e da organização dos movimentos sociais. Com base em suas vivências os estudantes po-
derão citar episódios associados ao assunto abordado. 
RECURSOS: 
Cópias impressas dos textos e imagens; folhas em branco; DataShow se possível, mas não é obri-
gatório, podendo ser utilizado o quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação terá um caráter processual, onde os estudantes serão avaliados a partir da sua partici-
pação oral e escritos nas atividades propostas ao longo da aula.
ATIVIDADES
1 - (ENEM/2020) - No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfacelar do barro, havia um longo 
gemido. Era o gemido soturno e lamentoso do Passado, do Atraso, do Opróbrio. A cidade colonial, 
imunda, retrógrada, emperrada nas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apo-
drecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse projeto impotente. 
Com que alegria cantavam elas — as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam 
compreendiam o que elas diziam, no clamor incessante e rítmico, celebrando a vitória da higiene, 
do bom gosto e da arte.
BILAC, O. Crônica (1904). Apud SEVCENKO, N. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 
São Paulo: Brasiliense, 1995.
9
De acordo com o texto, a “picareta regeneradora” do alvorecer do século XX significava a:
a) erradicação dos símbolos monárquicos.
b) restauração das edificações seculares.
c) interrupção da especulação imobiliária.
d) reconstrução das moradias populares.
e) reestruturação do espaço urbano.
2 - (UEFS) - A greve geral de 1917 foi uma convulsão operária sem precedentes. Suas raízes estavam 
no trabalho fatigante, insalubre e perigoso das fábricas, mas a principal reclamação dos grevistas 
era o custo de vida. Na falta do pão, “remediavam com o saque dos depósitos de farinhas”, justi-
ficou o anarquista italiano Gigi Damiani. Enquanto isso, exportadores armazenavam gêneros de 
primeira necessidade à espera da alta dos preços no mercado internacional. (SILVA, 2005, p. 52).
Os trabalhadores que se insurgiram na greve de 1917, em São Paulo, e que formavam o embrião do 
operariado brasileiro originavam-se de
a) Retirantes nordestinos, tangidos do sertão pela violência das secas.
b) Imigrantes europeus, sobretudo italianos, espanhóis e portugueses.
c) Descendentes de ex-escravizados, libertados com a lei da abolição de 1888.
d) Membros das classes médias urbanas, empobrecidas pelo golpe do Encilhamento.
e) Trabalhadores desempregados pela decadência da exploração da borracha na Amazônia.
3 - (FUVEST/2015) - Observe a tabela:
Os dados apresentados na tabela se explicam, dentre outros fatores, 
a) pela industrialização significativa em estados do Nordeste do Brasil, sobretudo aquela liga-
da a bens de consumo.
b) pela forte demanda por força de trabalho criada pela expansão cafeeira nos estados do Su-
deste do Brasil. 
c) pela democracia racial brasileira, a favorecer a convivência pacífica entre culturas que, nos 
seus continentes de origem, poderiam até mesmo ser rivais. 
d) pelos expurgos em massa promovidos em países que viviam sob regimes fascistas, como 
Itália, Alemanha e Japão. 
e) pela supervalorização do trabalho assalariado nas cidades, já que no campo prevalecia a 
mão de obra de origem escrava, mais barata.
REFERÊNCIAS
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 1995. P. 243-319.
BARRETO, LIMA. Careta, 15 de janeiro de 1921 apud GONÇALVES, Renata de Sá; FERRO, Lígia (orgs.). 
Cidades em mudança: processos participativos em Portugal e no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X, 
2018, p. 87.
10
TÓPICO
O Brasil no quadro do capitalismo ocidental no início do século XX.
As bases do poder local: Coronelismo, clientelismo e política dos governadores.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
A importância da cafei-
cultura na economia bra-
sileira. 
Identificar e analisar por meio de dados quantitativos (dados cen-
sitários na forma de gráficos e tabelas) os impactos do processo de 
industrialização/ urbanização, imigração sobre a organização do tra-
balho e práticas sociais e políticas.
Compreender as transformações e permanências na organização 
econômica brasileira: A economia agroexportadora, e a diversifica-
ção econômica entre o Império e a República. (Período cafeicultor).
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira entre o Império e a Primeira Re-
pública - Parte II
DURAÇÃO: 1 aula de 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com as habilidades descritas no cabeça-
lho. Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos, imagens e tabela. Trabalho com 
tipologias diversas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou in-
dividual e discussão sobre os temas abordados. O desenvolvimento metodológico da aula buscará 
o diálogo entre os agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos es-
tudantes por meio de leitura, registro e composição de textos. Diferentes gêneros textuais serão 
utilizados para que os estudantes compreendam que a história não se caracteriza por uma única 
versão. O livro didático será um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das 
aulas, servindo como fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Estratégia: Sala de aula invertida. Leitura Prévia de trechos do Livro Paradidático: História 
do Brasil. Autor: Boris Fausto. Páginas (243-319) ou assista ao vídeo da TV Escola (Repúbli-
ca Velha) – Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=20458>. Acesso em: 08 mar. 2022.
O objetivo desse plano é o de analisar os primeiros anos da República no Brasil,a partir do aspecto 
econômico, com destaque para a importância do café que no contexto se mantinha como princi-
pal produto de exportação. Dados do período revelam que o café foi responsável por mais de 50% 
das exportações brasileiras durante toda a República Oligárquica, excluindo o período da Primeira 
Guerra Mundial, cenário de compreensível retração do consumo externo de um produto que não era 
essencial nas mesas europeias e estadunidenses.
11
B) DESENVOLVIMENTO:
A sala será dividida em grupos (quatro integrantes cada). Em seguida serão compartilhados com 
eles os seguintes documentos:
• TABELA: Principais produtos de exportação, 1889-1929.
• CHARGE: O Convênio de Taubaté (1906).
• TRECHO: Livro - História do Brasil. Autor: Boris Fausto. 
Principais produtos da exportação, 1889-1929
Períodos Café Açúcar Cacau Mate Fumo Algodão Borracha Couro Outros
1889/1897 67,6 6,5 1,5 1,1 1,2 2,9 11,8 2,4 4,8
1898/1910 52,7 1,9 2,7 2,7 2,8 2,1 25,7 4,2 5,2
1911/1913 61,7 0,3 2,3 3,1 1,9 2,1 20,0 4,2 4,4
1914/1918 47,4 3,9 4,2 3,4 2,8 1,4 12,0 7,5 17,4
1919/1923 58,8 4,7 3,3 2,4 2,6 3,4 3,0 5,3 16,5
1924/1929 72,5 0,4 3,3 2,9 2,0 1,9 2,8 4,5 9,7
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2 ed. São Paulo: edusp, 1995. P. 252.
CHARGE: O Convênio de Taubaté (1906)
Disponível em: <https://conhecimentocientifico.com/o-que-foi-o-convenio-de-taubate-e-porque-ele-nao-deu-certo/>. 
Acesso em: 07 mar. 2022
TRECHO: Livro - História do Brasil. Autor: Boris Fausto 
[...] Campos Sales concebeu um arranjo conhecido como política dos governadores. Seus objeti-
vos podem ser assim resumidos: reduzir ao máximo as disputas políticas no âmbito de cada Es-
tado, prestigiando os grupos mais fortes; chegar a um acordo básico entre a União [o Brasil] e os 
Estados; pôr fim à hostilidade existente entre Executivo e Legislativo, domesticando a escolha 
dos deputados. O governo central sustentaria assim os grupos dominantes nos Estados, enquanto 
estes, em troca, apoiariam a política do presidente da República. [...]
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2 ed. São Paulo: edusp, 1995. P. 258-259
Os estudantes serão estimulados a observarem os documentos. Em seguida serão orientados a 
responderem os seguintes questionamentos:
1) O que se pode observar quanto às exportações de café entre 1891 e 1910?
2) Relacionar os dados sobre a exportação de café ao Convênio de Taubaté, de 1906.
Para encerrar esta etapa, dois grupos serão selecionados para socializar suas respostas e hipóteses.
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Sistematização: Os estudantes serão orientados a elaborarem uma pergunta e a respectiva res-
posta utilizando as informações consolidadas a partir da análise dos documentos. Espera-se dos 
estudantes compreenderem os aspectos ligados à economia do início do período republicano, 
os ciclos da história republicana e a importância da produção, da exportação e da valorização do 
café para o entendimento da história local e regional. 
RECURSOS: 
Cópias impressas dos textos, imagens e tabela; folhas em branco; DataShow se possível, mas não 
é obrigatório, podendo ser utilizado o quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação terá um caráter processual, onde os estudantes serão avaliados a partir da sua partici-
pação oral e escritos nas atividades propostas ao longo da aula.
ATIVIDADES
1 - (IFPE/2020) 
HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL
O símbolo máximo que ficará desta fortuna fácil e ainda mais facilmente dissipada é o Teatro Muni-
cipal de Manaus. É claro que, desfeito o castelo de cartas em que se fundava toda esta prosperida-
de fictícia e superficial, nada sobraria dela. Em poucos anos, a riqueza amazonense se desfará em 
fumaça. Sobrarão apenas ruínas.
PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 240-241 (adaptado). 
A obra de Caio Prado Jr., como o próprio título já adianta, trata da história econômica do Brasil. 
Com base no fragmento apresentado no texto, a qual importante produto de exportação brasileiro, 
durante a República Oligárquica (1895-1930), o autor está se referindo?
a) Algodão.
b) Café.
c) Açúcar.
d) Borracha. 
e) Cacau. 
2 - (ENEM/2016)
Uma scena franco-brazileira: “franco” – pelo local e os persona-
gens, o local que é Paris e os personagens que são pessoas do 
povo da grande capital; “brazileira” pelo que ahi se está bebendo: 
café do Brazil. O Lettreiro diz a verdade apregoando que esse é o 
melhor de todos os cafés. 
A Illustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909 (adaptado).
13
A página do periódico do início do séc XX documenta um importante elemento da cultura francesa, 
que é revelador do papel do Brasil na economia mundial, indicado no seguinte aspecto:
a) Prestador de serviços gerais.
b) Exportador de bens industriais.
c) Importador de padrões estéticos.
d) Fornecedor de produtos agrícolas.
e) Formador de padrões de consumo.
3 - (UEFS/BA)
Não foi o café que degradou a natureza no Sudeste brasileiro. Foi o espírito mercantil imediatista, 
em busca de lucro e riqueza a qualquer custo, que importou essa planta, originária da Ásia, as má-
quinas e os homens, para fazer deles dinheiro. (MARTINEZ, 2010, p. 29).
O “espírito mercantil imediatista”, referido no texto, levou às crises de superprodução e à queda dos 
preços do café. Como medida para amenizar os prejuízos que atingiram a economia brasileira, no 
início do século XX, foi adotada a 
a) diversificação dos produtos de exportação, beneficiando antigas regiões produtoras do 
Nordeste.
b) prática de queima de cafezais e de estoques prontos para a exportação, como forma de de-
sencorajar novos plantadores.
c) política de valorização do café, que registrou a primeira intervenção do Estado para a pro-
teção do produto.
d) proibição de investimentos estrangeiros na economia cafeeira, visando à reserva do merca-
do para o comércio nacional.
e) política de dinamização dos transportes rodoviários, como contribuição para a maior rapi-
dez no escoamento do produto.
REFERÊNCIAS
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 1995. P. 243-319.
14
TÓPICO
A Primeira República e as oligarquias: novas questões sobre a cidadania.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Primeira Constituição Republicana. 
Governo Constitucional de Deodoro 
da Fonseca. 
Governo de Floriano Peixoto. 
Movimentos rurais, urbanos e operá-
rios. 
República das Oligarquias.
Analisar a estrutura política da Primeira República, suas 
articulações e bases de poder.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira entre o Império e a Primeira Re-
pública - Parte III
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade descrita no cabeçalho. 
Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos e imagens. Trabalho com tipologias 
diversas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual e 
discussão sobre os temas abordados. O desenvolvimento metodológico da aula buscará o diálogo 
entre os agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos estudantes 
por meio de leitura, registro e composição de textos. Diferentes gêneros textuais serão utiliza-
dos para que os estudantes compreendam que a história não se caracteriza por uma única versão. 
O livro didático será um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das aulas, 
servindo como fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Estratégia: Sala de aula invertida. 
• Leitura Prévia de trechos do Livro Paradidático: História do Brasil. Autor: Boris Faus-
to. Páginas (243-319) ou assistir ao vídeo da TV Escola (República Velha). Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_
obra=20458>. Acesso em: 07 mar. 2022.
• Assistir ao filme: Policarpo Quaresma, herói do Brasil (1998). Disponível em: <https://drive.
google.com/file/d/1DOtPfY2dh08X46BUye0GjiGj0g6xRY06/view?usp=sharing>.Acesso em: 
08 mar. 2022.
O objetivo desse plano é analisar os primeiros anos da República no Brasil, a partir do aspecto polí-
tico, compreendendo como muitas vezes, o significado profundo do termo república (“coisa públi-
ca” - cuja ideia principal se concentra no princípio de que os escolhidos para o controle do Estado 
seriam responsáveis por atender aos anseios de uma sociedade que enxerga o governante como 
administrador daquilo que pertence a todos), foi esquecido por indivíduos e grupos que dominaram 
a política ao longo do tempo. Não obstante, o regime republicano pode ser considerado um passo 
importante rumo a uma possível democratização da sociedade. Durante o percurso aqui apresen-
tado, os estudantes serão convidados a identificarem os avanços e retrocessos da República Bra-
15
sileira em direção a uma sociedade mais justa e democrática, bem como as estratégias utilizadas 
pelos grupos dominantes, no intuito de construir e consolidar o imaginário da República. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento
Será projetado o slide ou inserido no quadro a definição dos termos república e republicanismo. 
Os estudantes serão orientados a responderem com base no texto, o que é um regime republicano 
e quais seriam as suas principais características. Espera-se que os estudantes entendam que uma 
república é diferente de uma monarquia, pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo 
geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da 
população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os es-
tudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, será destacado os pontos do 
texto apresentado e eles serão questionados se conseguem identificar nestes trechos as caracte-
rísticas de uma república.
TEXTO: República/republicanismo 
[...] pode-se dizer que república é uma forma de governo que se distingue da forma monárquica. 
Tal distinção deve-se ao fato de que o fundamento do poder nas repúblicas não está associado a 
governo unipessoal e à sucessão dinástica, tal como nas monarquias, invariavelmente governadas 
por casas reais. [...] de modo geral a ideia contemporânea de república aproxima-se da de demo-
cracia, posto que está associada à soberania popular, exercida por meio da participação em elei-
ções regulares, livres, competitivas e extensivas a todos os postos politicamente relevantes. A tais 
traços devem ser acrescentadas a distinção e a separação entre teologia e política. 
LESSA, Renato. Confira o significado do termo República segundo o Dicionário de Políticas Públicas. São Paulo: 
Editora Unesp, 2016.
Os estudantes serão distribuídos em grupos (4 integrantes cada). Em seguida serão orientados a 
realizarem a seguinte atividade: A Constituição de 1891 foi a segunda Carta Magna do Brasil, sendo 
a primeira com características republicanas. Considerando o texto legislativo, elabore um quadro 
comparativo indicando as principais transformações que ocorreram em relação ao Período Impe-
rial, no que tange aos seguintes aspectos: relação Estado e Igreja, sistema de governo e participa-
ção popular. 
Para finalizar, dois grupos serão selecionados para socializar suas respostas e hipóteses. 
2º Momento 
Será apresentado aos estudantes a seguinte problematização: Por que os militares assumiram o 
poder com a República? Quais setores se uniram para dar o golpe? Em seguida, será realizada junto 
com os estudantes a leitura e análise do texto e da pintura indicada no link abaixo:
[...] Assim como o Império, a República precisou inventar símbolos pátrios para construir um novo 
imaginário e se legitimar no controle do Estado brasileiro. Novamente, percebemos como o pro-
cesso acomodava ruptura e continuidade: Se o verde-amarelo heráldico dos Bragança e o esque-
ma geométrico da bandeira nacional foram preservados – a exemplo da melodia do Hino Nacional 
-, um lema positivista foi estampado no céu azul de estrelas que tomou o lugar do brasão imperial. 
Na verdade, se o verde e amarelo lembram (ainda) as cores das duas casas imperiais extintas, já 
as posições das constelações na bandeira da República correspondem ao novo regime. Do motto 
original “Amor, ordem e Progresso” só ficaram os dois últimos termos, interpretados segundo uma 
ótica positivista, conservadora e militarista. A República nasceu fardada. O Exército abriu mão do 
poder executivo somente em 1895, depois de diversas sublevações civis, militares e populares.[...]
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Caderno de Atividades - Brasil: uma biografia. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2015.
16
Pintura: A Pátria (1919). Autor: Pedro Bruno, Museu da República.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1xB8_dyBqQMxaKv5FJUpgxmIRy_Q_Xb4A/vie-
w?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
O quadro Pátria, pintado e assinado por Pedro Bruno em 1919, 30 anos após a Proclamação da Re-
pública, faz parte do acervo do Museu da República. No imaginário social popular este quadro tem 
um lugar de destaque; sua imagem já esteve reproduzida em cédulas, selos, cartazes, quebra-ca-
beças, capas e páginas de livros didáticos e muitos outros livros. A cena doméstica e familiar que 
se desenrola ao redor da bandeira republicana, com seu expressivo conjunto de cores tão presente 
na memória afetiva do brasileiro, suscita diversas interpretações.
Sistematização: Após a leitura e análise dos documentos, os estudantes serão orientados a pro-
duzirem um texto dissertativo argumentativo com o tema: O paradoxo da nossa experiência repu-
blicana. As produções deverão ser socializadas com toda a turma. Espera-se que os estudantes 
percebam que a República recém-inaugurada apresenta contradições explícitas principalmente 
no que diz respeito às questões político-sociais.
RECURSOS: 
Cópias impressas dos textos e imagens; folhas em branco; DataShow se possível, mas não é obri-
gatório, podendo ser utilizado o quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação terá um caráter processual, onde os estudantes serão avaliados a partir da sua partici-
pação oral e escritos nas atividades propostas ao longo da aula.
ATIVIDADES
A luta em torno do mito de origem da República mostrou a dificuldade de construir um herói para 
o novo regime. Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações, pontos de 
referência, fulcros de identificação coletiva. São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a 
cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos. Não há regime 
que não promova o culto de seus heróis e não possua seu panteão cívico. Em alguns, os heróis 
surgiram quase espontaneamente das lutas que precederam a nova ordem das coisas. Em ou-
tros, de menor profundidade popular, foi necessário maior esforço na escolha e na promoção 
da figura do herói. É exatamente nesses últimos casos que o herói é mais importante. A falta de 
envolvimento real do povo na implantação do regime leva à tentativa de compensação, por meio 
da mobilização simbólica. Mas, como a criação de símbolos não é arbitrária, não se faz no vazio 
social, é aí também que se colocam as maiores dificuldades na construção do panteão cívico. 
Herói que se preze tem de ter, de algum modo, a cara da nação. Tem de responder a alguma ne-
cessidade ou aspiração coletiva, refletir algum tipo de personalidade ou de comportamento que 
corresponda a um modelo coletivamente valorizado. 
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da república no Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1990. p. 58
1 - De acordo com o Historiador José Murilo de Carvalho a:
a) aprovação da figura de Tiradentes como herói nacional e republicano foi unânime. 
b) consolidação do regime republicano ocorreu devido a intensa participação popular.
c) população recusou de maneira consciente os símbolos e heróis forjados pelas elites.
d) criação de um herói nacional visava suprir a ausência do povo na mudança de regime.
e) seleção dos heróis da República foram estabelecidospela própria população brasileira.
17
2 - (FAMERP/2020) Entre a Proclamação da República, em 1891, e a eleição de Prudente de Morais, 
o primeiro presidente civil, três correntes políticas disputaram o poder no Brasil, procurando im-
por seu modelo de nação e de Estado. Cite quais são essas correntes e explique seus respectivos 
modelos de nação e de Estado.
3 - (UFRRJ)
Não julgava possível a República enquanto vivesse o imperador; e daí a minha surpresa. Se de 
mim tivesse dependido a sua permanência como chefe da nação, afirmo que não teria sido de-
posto. A República teve contra si o haver sido feita por um pronunciamento militar, representa-
do pela quinta parte do exército. A nação foi estranha a esse acontecimento, que aceitou como 
fato consumado.
Apud CASTRO, Celso. Os militares e a República: um estudo sobre cultura e ação política. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
O texto anterior é um trecho de uma carta do Visconde de Pelotas ao Visconde de Ouro Preto, datada 
de 10 de setembro de 1890. Ela caracteriza a Proclamação da República como um pronunciamento 
de uma parcela do Exército – organizada em torno de um grupo de jovens militares positivistas. 
a) Explique a frase sublinhada, destacando uma particularidade do modelo republicano im-
plantado em 1889 no Brasil.
b) Cite duas propostas do projeto republicano defendido por essa parcela do exército. 
REFERÊNCIAS
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1990. 
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1989. 
FERREIRA, Jorge. O tempo do liberalismo excludente: da Proclamação da República à Revolução 
de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 1995. P. 243-319.
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Caderno de Atividades - Brasil: uma biografia. São Pau-
lo: Companhia das Letras, 2015.
18
TÓPICO
As bases do poder local: Coronelismo, clientelismo e política dos governadores.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
República do café com Leite. 
Definição dos poderes locais: 
Coronelismo, Clientelismo e a 
Política dos Governadores. 
A Semana de Arte Moderna
Analisar criticamente as relações entre o poder central e os po-
deres locais, sobre o princípio federativo e suas múltiplas faces 
na prática política republicana, até o tempo presente. 
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Trabalho e Produção na Sociedade Brasileira entre o Império e a Primeira Re-
pública - Parte IV 
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade descrita no cabeçalho. 
Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos e imagens. Trabalho com tipologias 
diversas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual e 
discussão sobre os temas abordados. O desenvolvimento metodológico da aula buscará o diálogo 
entre os agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos estudantes 
por meio de leitura, registro e composição de textos. Diferentes gêneros textuais serão utiliza-
dos para que os estudantes compreendam que a história não se caracteriza por uma única versão. 
O livro didático será um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das aulas, 
servindo como fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Estratégia: Sala de aula invertida. Leitura Prévia de trechos do Livro Paradidático: História 
do Brasil. Autor: Boris Fausto. Páginas (243-319) ou assistir ao vídeo da TV Escola (República 
Velha) - Link de acesso: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=20458>. Acesso em: 14 mar. 2022.
• Assistir ao filme: Tristeza do Jeca (1961) – Link de acesso: <https://www.youtube.com/wat-
ch?v=O07_cmzLvok>. Acesso em: 14 mar. 2022.
O objetivo desse plano é o de analisar os primeiros anos da República no Brasil, a partir dos aspec-
tos político, social e cultural, compreendendo como muitas vezes, o significado profundo do termo 
república (“coisa pública” - cuja ideia principal se concentra no princípio de que os escolhidos para 
o controle do Estado seriam responsáveis por atender aos anseios de uma sociedade que enxerga 
o governante como administrador daquilo que pertence a todos), foi esquecido por indivíduos e 
grupos que dominaram a política ao longo do tempo. Não obstante, o regime republicano pode ser 
considerado um passo importante rumo a uma possível democratização da sociedade. Durante o 
percurso aqui apresentado, os estudantes serão convidados a identificarem os avanços e retro-
cessos da República Brasileira em direção a uma sociedade mais justa e democrática. 
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B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento 
Os estudantes serão divididos em grupos (4 integrantes cada) e em seguida eles serão orientados 
a escolherem três entre as muitas revoltas, greves, conflitos e “perturbações da ordem” ocorridos 
durante a Primeira República no Brasil. Para cada uma, eles deverão analisar quem foram os ar-
ticuladores, o que pleiteavam e em que medida essas reivindicações relacionavam-se à luta por 
direitos, pela extensão da cidadania e pela inclusão.
Dois grupos serão selecionados para socializar suas respostas e hipóteses. Após as apresentações 
e reflexões, os estudantes efetuarão a leitura do texto extraído do Progresso (1899), um dos jornais 
da imprensa negra e em seguida, concluirão esse primeiro momento respondendo às seguintes 
questões: segundo o texto, qual era a expectativa dos negros em relação à Proclamação da Repú-
blica? E o que de fato ocorreu?
[...] Surgiu a aurora de 13 maio, data de imorredoura glória de muitos pretos que foram os arautos 
da abolição como Luiz Gama, José do Patrocínio, Quintino de Lacerda, Rebouças e tantos outros.
Proclamou-se a República, o governo da igualdade, da fraternidade e quejandas liberdades. [...]
Esperávamos nós, os negros, que, finalmente, ia desaparecer para sempre de nossa pátria o es-
túpido preconceito e que os brancos, empunhando a bandeira da igualdade e fraternidade, en-
trassem em franco convívio com os pretos [...].
Qual não foi, porém, a nossa decepção ao vermos que o idiota preconceito em vez de diminuir, 
cresce; que os filhos dos pretos, que antigamente eram recebidos nas escolas, são hoje recusa-
dos nos grupos escolares; e que os soldados pretos [...] são postos oficialmente abaixo do nível 
de seus camaradas; que para os salões e reuniões de certa importância, muito de propósito não é 
convidado um só negro, por maiores que sejam seus merecimentos; que os poderes públicos [...] 
atiram-nos à margem, como coisa imprestável?
Glossário: 
Quejandas: Que tem a mesma natureza de outrem; semelhante. Disponível em:< https://www.dicio.com.br/quejando/>. 
Acesso: 16 mar. 2022.
O Progresso, n. 1, p.3, 1899. Citado por: Ana Flávia Magalhães Pinto. De pele escura e tinta preta: a imprensa negra 
no século XIX (1833-1899). 2006.
2º Momento
Serão apresentados aos estudantes os textos, a imagem e a música. Esses documentos fazem 
referência às contradições existentes nos espaços urbano e rural, demonstrando a complexidade 
do universo político brasileiro nos primeiros anos do século XX. A perpetuação de uma elite rural 
no controle da máquina pública convivia com uma classe média urbana emergente e desejosa de 
mudanças políticas e sociais fruto da sensibilidade em relação às transformações do mundo ao 
redor. Assim, a República Oligárquica, maior porção do período da história política brasileira, que 
ficou conhecido como República Velha (1891-1930), se inicia com a hegemonia dos coronéis e seus 
latifúndios, mas se encerra com uma nova perspectiva urbana construída por uma nova elite sedu-
zida pelas novidades da cidade.
• Texto 1: Extraído Do Livro – O Tempo do Liberalismo Excludente:Da Proclamação da Re-
pública à Revolução de 1930. Autor: Jorge Ferreira.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1MYl-nSSS4rJb12siq4mOGgygor475uTe/
view?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
• Texto 2: Extraído do livro – Modernismos (1922/2022). Org: Gênese Andrade.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1PYy0xkqerco8OLMHMI4IteyBoEId2H1L/
view?usp=sharing>. Acesso em: 07 mar. 2022.
20
• Música: Camaleão (1902). Autor: Xisto Bahia 
Letra e música: Disponível em: <https://www.quemfoiqueinventouobrasil.com/post/2-ca-
male%C3%A3o>. Acesso em: 07 mar. 2022.
• Charge: Extraída do livro – Uma História do Brasil Através Da Caricatura (1840-2006). Org: 
Renato Lemos.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/143L67xevpx4N5KbeTaDo3T9hqeDGN-ol/
view?usp=sharing>. Acesso em: 07 de mar. 2022. 
Sistematização: Após análise dos documentos, os estudantes serão orientados a produzirem uma 
releitura das produções artísticas do contexto do modernismo. Espera-se que os estudantes per-
cebam as mudanças e permanências associadas aos aspectos político, social e cultural no que se 
refere aos primeiros anos da República até os dias atuais. 
As produções deverão ser socializadas e apresentadas pelos estudantes através de uma exposição 
na escola.
RECURSOS: 
Cópias impressas dos textos e imagens; folhas em branco; DataShow se possível, mas não é obri-
gatório, podendo ser utilizado o quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação terá um caráter processual, onde os estudantes serão avaliados a partir da sua partici-
pação oral e escritos nas atividades propostas ao longo da aula.
ATIVIDADES
1 - (CFTMG/2020) (Adaptada)
Com a chegada do fim da década de 1920, a Primeira República ia se esgotando e seu legado pare-
cia, mesmo em seu contexto, ambivalente. De um lado, ficaria na lembrança como o momento do 
boom da urbanização, da industrialização e da entrada de imigrantes. De outro, como um período 
de repressão, de todo tipo de falcatruas políticas, da aplicação de medidas racistas e da expulsão 
da pobreza para as laterais das cidades. 
SCHWARCZ, Lília M.; STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. S.P.: Cia das Letras, 2015. p. 349.
A Primeira República, no Brasil, foi marcada por um processo de
c) desenvolvimento econômico modernizante e socialmente excludente. 
d) reversão do crescimento econômico e controle sobre as classes populares. 
e) prevalência da atividade industrial e alargamento da participação política. 
f) inversão do modelo agroexportador e manutenção dos privilégios das elites. 
g) democratização dos espaços a partir da implementação da reforma agrária.
2 - (FAMERP/2020)
21
Divulgada durante a Primeira República brasileira, a charge faz referência a uma
a) ação corrupta que permitia o desvio de verbas públicas. 
b) prática política que facilitava a continuidade do domínio oligárquico. 
c) proposição constitucional que determinava a obrigatoriedade do voto. 
d) experiência política que favorecia a soberania do voto popular. 
e) lei eleitoral que visava garantir a fidelidade do eleitor. 
3 - (ENEM/2016)
O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o gover-
no, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa 
concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o 
governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia 
até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte. Editora UFMG, 1998 (adaptado).
No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na
a) coação das milícias locais.
b) estagnação da dinâmica urbana.
c) valorização do proselitismo partidário.
d) disseminação de práticas clientelistas.
e) centralização de decisões administrativas.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1989. 
FERREIRA, Jorge. O tempo do liberalismo excludente: da Proclamação da República à Revolução 
de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado, 1995. P. 243-319.
22
TÓPICO
A Primeira Guerra Mundial.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
A Primeira Guerra Mundial.
Antecedentes, causas, desen-
volvimento e consequências da 
Primeira Grande Guerra.
Contextualizar a eclosão do conflito. Identificar e analisar os 
países e blocos envolvidos. 
Associar o conflito com a política imperialista.
Analisar os desdobramentos do conflito no mundo.
Analisar criticamente as justificativas ideológicas apresenta-
das pelas grandes potências para interferir nas várias regiões 
do planeta (sistemas modernos de colonização, imperialismo, 
conflitos atuais).
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Conflitos no Mundo Contemporâneo - Parte I
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com as habilidades descritas no cabeça-
lho. Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos e imagens. Trabalho com tipologias 
diversas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual e 
discussão sobre os temas abordados. O desenvolvimento metodológico da aula buscará o diálogo 
entre os agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos estudantes 
por meio de leitura, registro e composição de textos escritos. Diferentes gêneros textuais serão 
utilizados para que os estudantes compreendam que a história não se caracteriza por uma única 
versão. O livro didático será um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das 
aulas, servindo como fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Estratégia: Sala de aula invertida. 
• Leitura Prévia de trecho do livro: História contemporânea através de textos. ORG: Adhemar 
Marques Martins. (p. 103-122). Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/193p_C5nm-
vHzrBkIq5p5SSQCKC87SR3pz/view?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
O objetivo desse plano é o de analisar a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), considerando que o 
século XXI herdou muitos benefícios e malefícios do século anterior. Vivemos em um mundo que 
se transforma rapidamente. O que é, hoje, o último conceito em tecnologia, amanhã já estará ul-
trapassado. A televisão, a internet, os jornais e as revistas eletrônicas transformaram definitiva-
mente a Terra em uma “aldeia global”. Não podemos mais viver restritos a informações locais ou 
superficiais, pois a todo o momento somos chamados a opinar e mesmo a decidir, porque, se não 
o fizermos, outros o farão por nós. Diante disso, conhecer os fatos, as propostas, as conquistas, 
os formadores de opiniões, os avanços tecnológicos e científicos, os que lutaram e lutam por uma 
causa é de muita importância para podermos compreender o espírito do século XX, que se reflete 
no momento histórico em que vivemos. Partindo desse pressuposto, estudar a Primeira Guerra 
Mundial (1914/1918), que é considerada a última das guerras “à antiga” e, ao mesmo tempo, a primei-
23
ra das guerras modernas significa compreender como terminou o século XIX e se iniciou o século 
XX, que herdou profundas cicatrizes deixadas por aquele conflito. 
B) DESENVOLVIMENTO:
Estratégia: Rotação por estações: É uma técnica de ensino híbrido baseado em criar diferentes 
ambientes dentro da sala de aula e formar uma espécie de circuito, permitindo que os estudantes 
abordem determinado conteúdo de diferentes maneiras. Partindo desse pressuposto, os estudan-
tes serão distribuídos em 4 estações. Cada uma delas com temas e reflexões distintas. O objetivo 
é fazer com que todos os estudantes possam vivenciar e construir as atividades associadas aos 
diversostemas. 
1. Os antecedentes e as causas da guerra: Material de apoio e atividade.
100 ANOS – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: O CONFLITO QUE MUDOU O MUNDO.
Disponível em: <https://infograficos.estadao.com.br/especiais/100-anos-primeira-guerra-mun-
dial/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
Atividade: Quais foram as principais causas da Primeira Guerra Mundial? Como esse conflito mudou 
o mundo?
2. A corrida armamentista e a Paz Armada
100 ANOS – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: O CONFLITO QUE MUDOU O MUNDO.
Disponível em: <https://infograficos.estadao.com.br/especiais/100-anos-primeira-guerra-mun-
dial/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
DILILI EM PARIS - FILME 2020 - TRAILER DUBLADO. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=ty_H6MB5at0>. Acesso em: 08 mar. 2022.
Atividade: Explique a seguinte afirmação de Hobsbawm: “A Europa não foi a guerra devido à cor-
rida armamentista como tal, mas devido à situação internacional que lançou as nações nessa 
competição”.
3. A Política das Alianças e o estopim da Guerra
100 ANOS – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: O CONFLITO QUE MUDOU O MUNDO.
Disponível em: <https://infograficos.estadao.com.br/especiais/100-anos-primeira-guerra-mun-
dial/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
CRISE INTERNACIONAL E FORMAÇÃO DAS ALIANÇAS
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1HOCbvGkuKiFKSx2wa_Yvk9QQDCVq-v9H/vie-
w?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
A CRISE INTERNACIONAL E FORMAÇÃO DAS ALIANÇAS.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1xG6V1FfKu9Y4Qx9boLDbYoITZWCg4TMV/vie-
w?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (QUEM CONTRA QUEM?).
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=x5m6RAajIdM>. Acesso em: 08 mar. 2022.
Atividade: A política de alianças teve início antes da guerra, como ela se reconfigurou após o con-
flito e quais foram os interesses de cada nação envolvida?
4. O desenvolvimento e o desfecho da Guerra
100 ANOS – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: O CONFLITO QUE MUDOU O MUNDO.
Disponível em: <https://infograficos.estadao.com.br/especiais/100-anos-primeira-guerra-mun-
dial/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
AS 15 IMAGENS QUE RESUMEM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/11/album/1541942101_349984.html#foto_
gal_1>. Acesso em: 08 mar. 2022.
TRATADO DE VERSALHES - Disponível em: <https://jornal.usp.br/cultura/tratado-de-versalhes-
-marcou-nova-fase-do-capitalismo-diz-professor/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
24
Atividade: Qual seria o significado da guerra para os soldados e oficiais que descreveram as críti-
cas condições de vida nas trincheiras e no “front” de uma maneira geral? Em relação ao Tratado de 
Versalhes, você acha que essa foi a melhor solução para encerrar o conflito?
Sistematização: Após análise dos documentos, os estudantes serão orientados a produzirem uma 
História em Quadrinhos (HQ) acerca da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Espera-se que os estu-
dantes percebam as mudanças e permanências associadas aos aspectos políticos, econômicos, 
sociais e culturais no que se refere a esse conflito. As produções deverão ser socializadas e apre-
sentadas pelos estudantes. 
RECURSOS: 
Cópias impressas dos textos e imagens; folhas em branco; DataShow se possível, mas não é obri-
gatório, podendo ser utilizado o quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação terá um caráter processual, onde os estudantes serão avaliados a partir da sua partici-
pação oral e escritos nas atividades propostas ao longo da aula.
ATIVIDADES
1 - (ENEM/2020)
A década que se segue ao fim da guerra constitui praticamente uma continuação desta com a aco-
modação difícil de seus resultados. A ruptura do sistema internacional com a Revolução Soviética, 
a ascensão dos Estados Unidos, o recuo da Europa e o início da contestação anticolonial marcam 
uma década que para muitos foi de pessimismo e para alguns de ilusão, que bruscamente se en-
cerra com a quebra da Bolsa de Nova Iorque. Com a crise de 1929 terá início a preparação de uma 
nova guerra mundial.
VIZENTINI, P. G. F. Primeira Guerra Mundial. Porto Alegre: UFRGS, 2006 (adaptado).
Os eventos mencionados no texto contribuíram fortemente para a ascensão de regimes propensos 
a um novo conflito armado, pois
a) perturbaram a dinâmica de equilíbrio demográfico.
b) dificultaram a adesão a ideologias de viés socialista.
c) favoreceram a ascensão de grupos anarquistas ao poder.
d) corroeram a crença na legitimidade das democracias liberais.
e) deterioraram a confiança no salvacionismo dos exércitos nacionais.
2 - (ENEM/2014)
Três décadas – de 1884 a 1914 – separam o século XIX – que terminou com a corrida dos países eu-
ropeus para a África e com o surgimento dos movimentos de unificação nacional na Europa – do 
século XX, que começou com a Primeira Guerra Mundial. É o período do Imperialismo, da quietude 
estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na Ásia e na África.
ARENDT. H. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da Primeira Grande Guerra na medida em que
a) difundiu as teorias socialistas.
b) acirrou as disputas territoriais.
c) superou as crises econômicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.
e) conteve os sentimentos xenófobos.
25
3 - Qual é a importância da Primeira Guerra Mundial para a atualidade?
[...] ESTADOS UNIDOS> O novo centro do capitalismo Grande vencedor, país passou de devedor a 
credor dos europeus.
A entrada dos EUA na Guerra foi tardia, mas com consequências imensas. Suas tropas só viram 
ação em outubro de 1917 e passaram de 1 milhão de soldados apenas no ano seguinte. No entanto, 
ao declarar guerra à Alemanha, em 6 de abril de 1917, o país quebrava uma tradição de distancia-
mento em assuntos europeus que vinha desde sua independência. Foi uma intervenção para, nas 
palavras do então presidente Woodrow Wilson, “tornar o mundo seguro para a democracia”. Ainda 
hoje, a política externa americana é, em boa parte, guiada por essas palavras. Além disso, a guerra 
mudou o centro financeiro mundial.
Ao final de 1917, os Estados Unidos haviam emprestado quase US$ 3 bilhões aos governos francês 
e britânico para a guerra. Passaram de devedores dos europeus a credores do resto do mundo. 
”Como os vencedores europeus estavam profundamente endividados com os EUA, a capital mun-
dial das finanças mudou de Londres para Wall Street”, escreve a historiadora Sally Marks.
Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/07/i-guerra-mundial-o-legado.html. 
Acesso em: 01 mar. 2018. (Adaptada) 
Analisando a notícia, constata-se que a Primeira Guerra Mundial, 
a) estabeleceu o fim das disputas coloniais no contexto da contemporaneidade.
b) promoveu alterações no cenário mundial que permanecem até os dias de hoje.
c) favoreceu a tomada do poder político e econômico pela Europa em todo planeta.
d) comprometeu a ascensão dos Estados Unidos devido às perdas materiais sofridas.
e) interrompeu o desenvolvimento econômico das nações que participaram do conflito.
REFERÊNCIAS
MARQUES, Ademar. BERUTTI Flávio. FARIA Ricardo (Orgs). História Contemporânea através de 
textos. São Paulo: Contexto. 2005.
SONDHAUS, LAWRENCE. A Primeira Guerra Mundial: história completa. São Paulo: Contexto, 2013.
26
UNIDADE TEMÁTICA
A revolução socialista na Rússia em 1917.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
A Revolução Russa de 1917. 
Ensaio Geral de 1905 como episódio 
determinante para a eclosão da Re-
volução Russa. 
Revolução de Fevereiro e de Outubro. 
A Guerra Civil e a adoção da NEP. 
O Partido Comunista e os novos ru-
mos da revolução. O totalitarismo 
soviético com Stalin no poder.
Caracterizar a Revolução Russa de 1917. Analisar os ante-
cedentes da Revolução. 
Identificar as principais consequências da revolução.
Estabelecer relações entre a Primeira Guerra Mundial e a 
Revolução Russa.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Conflitos no Mundo Contemporâneo - Parte II
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Serão abordados aspectos que fazem partedo trabalho com as habilidades descritas no cabeça-
lho. Aula expositiva e participativa por meio da leitura de textos e imagens. Trabalho com tipologias 
diversas de fontes históricas, exercícios escritos, pesquisa orientada em grupo e/ou individual e 
discussão sobre os temas abordados. O desenvolvimento metodológico da aula buscará o diálogo 
entre os agentes da ação educativa, destacando a produção do conhecimento pelos estudantes 
por meio de leitura, registro e composição de textos escritos. Diferentes gêneros textuais serão 
utilizados para que os estudantes compreendam que a história não se caracteriza por uma única 
versão. O livro didático será um recurso importante, embora não único, para o desenvolvimento das 
aulas, servindo como fonte de consulta, texto base e execução de atividades diversas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
• Estratégia: Sala de aula invertida. 
• Leitura do trecho do livro: História contemporânea através de textos. ORG: Adhemar Mar-
ques Martins. (p. 103-122). Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1CAWEm8eKIo-
jttNaCyWcikt87O20xKyLK/view?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
• Assistir ao filme: A Revolução dos Bichos George Orwell Dublado 1999. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=2ygQBkmMfqY&t=32s>. Acesso em: 08 mar. 2022.
O objetivo desse plano é o de analisar a vitória de uma revolução de caráter socialista em um país de 
estrutura fundiária tradicional e com uma população camponesa que, poucas décadas antes, viu 
serem quebrados os laços de servidão. Além disso, compreender o significado e os elementos que 
cercam a definição do conceito de revolução, com base na análise da experiência histórica de um 
dos maiores eventos revolucionários do século XX, a Revolução Russa de 1917, que rompeu com o 
modelo czarista, caracterizado pela extrema desigualdade política, social e econômica e instituiu 
um novo regime (comunista) na Rússia.
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B) DESENVOLVIMENTO:
Estratégia: Rotação por estações: É uma técnica de ensino híbrido baseado em criar diferentes 
ambientes dentro da sala de aula e formar uma espécie de circuito, permitindo que os estudantes 
abordem determinado conteúdo de diferentes maneiras. Partindo desse pressuposto, os estudan-
tes serão distribuídos em 4 estações. Cada uma delas com temas e reflexões distintas. O objetivo 
é fazer com que todos os estudantes possam vivenciar e construir as atividades associadas aos 
diversos temas. 
1 . A Rússia no final do século XIX.
HÁ 100 ANOS, REVOLUÇÃO MUDOU RÚSSIA E TEVE IMPACTO MUNDIAL.
Disponível em: <https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/10/ha-100-anos-revolucao-mudou-
-russia-e-teve-impacto-mundial.html>. Acesso em: 08 mar. 2022.
REVOLUÇÃO – CONCEITO. 
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1CLKCrAFlh7TAYgIqGFW9FA4aF9K1ZCVI/vie-
w?usp=sharing->. Acesso em: 08 mar. 2022.
Atividade: Quais elementos definem a Revolução Russa como uma Revolução?
2. O ensaio geral (Revolução de 1905)
HÁ 100 ANOS, REVOLUÇÃO MUDOU RÚSSIA E TEVE IMPACTO MUNDIAL
Disponível em: <https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/10/ha-100-anos-revolucao-mudou-
-russia-e-teve-impacto-mundial.html>. Acesso em: 08 mar. 2022.
Atividade: Durante o processo revolucionário russo, a população do campo e da cidade sofria com 
a escassez de alimentos. Ainda hoje, mais de 100 anos depois, a fome atinge grande parte da po-
pulação mundial. Em sua opinião, o que a sociedade e os governos podem fazer para reduzir esse 
problema mundial?
3. A Primeira Guerra e a Revolução de Fevereiro de 1917
HÁ 100 ANOS, REVOLUÇÃO MUDOU RÚSSIA E TEVE IMPACTO MUNDIAL.
Disponível em: <https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/10/ha-100-anos-revolucao-mudou-
-russia-e-teve-impacto-mundial.html>. Acesso em: 08 mar. 2022.
IMAGEM – SAÍDA DA RÚSSIA DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Delegações que participaram das negociações que resultaram na ratificação do Tratado de Brest-
-Litovsk em 1918.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/guerras/tratado-brest-litovsk.htm>. Acesso em: 
08 mar. 2022.
BOLCHEVIQUES E MENCHEVIQUES.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1wjZifQLE32maKeklInsUThtNH9lbPBuZ/view?us-
p=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
Atividade: Quais eram as diferenças entre as propostas mencheviques e bolchevique.
4. A Revolução de Outubro de 1917 e o Stalinismo (1924-1953)
HÁ 100 ANOS, REVOLUÇÃO MUDOU RÚSSIA E TEVE IMPACTO MUNDIAL.
Disponível em: <https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/10/ha-100-anos-revolucao-mudou-
-russia-e-teve-impacto-mundial.html>. Acesso em: 08 mar. 2022.
CARTAZ DIVULGADO DURANTE O GOVERNO DE STÁLIN.
Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/138907969736547619/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
AS TESES DE ABRIL.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1bxIuCvTS2b_ZwPS6lg78JxHkPuPkNcVZ/vie-
w?usp=sharing>. Acesso em: 08 mar. 2022.
28
Atividade: Estabeleça diferenças e semelhanças entre o cartaz e a charge. Com base nas informa-
ções sobre os diferentes movimentos da arte russa, siga o estilo gráfico e produza um cartaz apre-
sentando um dos seguintes direitos dos trabalhadores de acordo com a atual legislação brasileira:
• Direito à licença-maternidade.
• Direito a 30 dias de férias por ano.
• Descanso semanal remunerado.
• Jornada máxima de trabalho de 44 horas semanais.
Sistematização: Após análise dos documentos, os estudantes serão orientados a produzirem uma 
História em Quadrinhos (HQ) acerca da Revolução Russa (1917). Espera-se que os estudantes perce-
bam os desdobramentos políticos, econômicos, sociais e culturais no que se refere a esse conflito. 
As produções deverão ser socializadas e apresentadas pelos estudantes à turma.
RECURSOS: 
Cópias impressas dos textos e imagens; folhas em branco; DataShow se possível, mas não é obri-
gatório, podendo ser utilizado o quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação terá um caráter processual, onde os estudantes serão avaliados a partir da sua partici-
pação oral e escritos nas atividades propostas ao longo da aula.
ATIVIDADES
1 - (FGV) Lenin tinha como única fonte de informação os jornais estrangeiros, mas, lendo as en-
trelinhas de suas matérias imprecisas e tendenciosas, pôde apreender os dados fundamentais. 
[...] O Soviete era o porta-voz do povo, que queria paz, pão, liberdade e terra. O Governo Provisório 
[...] representava uma burguesia cujas tendências liberais se limitavam à intenção de livrar-se dos 
Romanov.
Edmund Wilson. Rumo à estação Finlândia, 2013.
O excerto refere-se à análise feita por Lenin, líder do Partido Bolchevista, do movimento social que 
derrubou o czar Nicolau II, em março de 1917. No seu entender, havia
a) uma possibilidade de restauração da monarquia e o Governo Provisório deveria ser apoiado 
pela população.
b) uma revolução camponesa em marcha no país e a classe operária estaria ausente das agi-
tações sociais.
c) uma iminente intervenção militar dos países imperialistas e os movimentos populares pre-
cisariam sustentar o exército russo.
d) uma revolução fortemente nacionalista e os partidos revolucionários encabeçariam esse 
movimento transformador.
e) uma dualidade de poder em disputa e o Governo Provisório manteria a Rússia na Guerra 
Mundial.
29
2 - (PUCPR/2017) A Revolução Russa de 1917 foi uma série de conflitos que derrubou o regime cza-
rista russo e levou ao poder o Partido Bolchevique, grupo liderado por Lênin, que logo após chegar 
ao poder em outubro de 1917 implementou uma série de mudanças como: 
a) A tomada das propriedades privadas da Igreja Ortodoxa e da nobreza com o pagamento de 
indenizações. 
b) A estatização das grandes indústrias e latifúndios, mantendo bancos e transportes sob ini-
ciativa privada. 
c) O pedido de paz e saída da Primeira Guerra Mundial, concretizado através do Tratado de 
Brest-Litovski. 
d) O fim do regime de servidão que perdurara mesmo após as promessas do czar Nicolau II de 
sua extinção. 
e) A ocupação das terras a oeste da Rússia, antes consideradas colônias, como a Lituânia e 
a Letônia.
3 - (USF/2016)
A Revolução Russamarcou uma nova fase na história da Rússia. O czarismo entrou em colapso e 
com isso a revolução tornou-se iminente. Analisando a imagem dentro do contexto histórico em 
que se desenvolveu a Revolução Russa, é possível concluir que ela faz referência 
a) às Teses de Abril propostas por Lenin durante o governo menchevique, que era liderado por 
Kerenski. 
b) ao Domingo Sangrento, por meio do qual a população russa saiu às ruas para reivindicar 
seus direitos. 
c) à Revolta do Encouraçado Potemkin, quando os tripulantes saíram às ruas, apoiados pela 
população, demonstrando insatisfação contra a situação social vigente. 
d) à Guerra Civil após a derrubada do czarismo, na qual os sovietes reivindicavam melhorias na 
legislação trabalhista. 
e) à Revolução Branca, que ocorreu após a aliança entre bolcheviques e mencheviques, na ten-
tativa de criticar o czarismo.
REFERÊNCIAS
MARQUES, Ademar. BERUTTI Flávio. FARIA Ricardo (Orgs). História Contemporânea através de tex-
tos. São Paulo: Contexto. 2005.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
3º Ano3º Ano
30
3 o ano Ensino Médio 2022
Filosofia Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
TEMA
Verdade e validade.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
O que é Lógica.
Lógica e argumentação.
Dedução e Indução.
Verdade e Validade.
3.1.1 Clarificar noções de lógica, proposição/juízo e raciocínio/argumento, 
a partir da distinção validade/verdade. 
3.1.2 Distinguir argumentos dedutivos e indutivos.
3.1.3 Identificar modos de inferência válida.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Lógica e Vida
DURAÇÃO: 4 horas-aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Tendo em vista a complexidade da sociedade humana, sua organização e estrutura, o uso da lógica 
faz-se presente na solução de problemas particulares e comunitários. Com isso, podemos dizer que 
a lógica relaciona-se diretamente com o nosso dia-a-dia, desde as situações mais ordinárias até as 
mais excepcionais, além de ser um instrumento para as ciências, como definiu Aristóteles ao realizar a 
classificação geral dos conhecimentos. Pensando na forma algorítmica que, devido à virtualização do 
real, cada dia mais, reorganiza a dinâmica de funcionamento do mundo, inferimos uma radicalização 
do uso da lógica, sobretudo a matemática/de programação, sem a qual, certamente, a globalização 
dar-se-ia em um ritmo muito menos acelerado. Por tais motivos, a sensibilização dos estudantes para 
esse campo, tão fundamental para a filosofia, é importante e urgente. Aqui, você encontrará uma se-
quência didática que lhe auxiliará nesta tarefa. 
B) DESENVOLVIMENTO:
ETAPA 1: O professor apresentará ao estudante a pergunta-problema “Como e quando a lógica se aplica 
à minha vida?”. Caso haja recursos para tanto, sugerimos que ela seja projetada a partir de um aplicativo 
de brainstorming, possibilitando aos educandos que respondam à questão com os seus celulares. Caso 
não seja possível, a pergunta poderá ser anotada no quadro e, em pares, responderão manualmente. 
As respostas deverão ser curtas, a fim de que todos que se dispuserem tenham a possibilidade de par-
ticipar. Em seguida, o professor deverá articular as colocações apresentadas pelos estudantes com os 
conceitos inerentes ao tema, de maneira dialogada. 
31
ETAPA 2: Tendo como referência importantes discursos da história humana, por meio de textos, 
recortes de filmes e/ou documentários, como for possível, apresente exemplos para os estudantes, 
evidenciando sempre o processo de construção dos argumentos das falas apresentadas. Explicite 
as premissas e conclusões, sua verdade ou falsidade. Distinga os argumentos entre dedutivos e in-
dutivos, caso seja necessário, e discuta sua validade ou invalidade. Enfatize a força social e política 
que um discurso bem construído pode ter.
ETAPA 3: Simule um júri entre os estudantes ou as turmas. Duas pessoas serão acusadas por um 
suposto crime. O acusado A, sendo o culpado, construirá argumentos válidos, apesar de apresen-
tar premissas falsas. Ele deverá ser muito eloquente, assertivo e se valer de recursos emocionais 
em seu discurso. O acusado B, sendo inocente, apresentará premissas verdadeiras, mas de tal ma-
neira que a estrutura do seu argumento seja inválida. Falará em tom tímido e desconexo. Não sa-
bendo quem é o verdadeiro culpado, o júri deverá decidir a sentença dos acusados. Provavelmente, 
o acusado A será inocentado. O professor deverá explicar as razões de tal fenômeno para os parti-
cipantes da ação. 
SUGESTÕES FÍLMICAS COMPLEMENTARES: 
O Discurso do Rei (2010): O Príncipe Albert da Inglaterra deve ascender ao trono como Rei George 
VI, mas ele tem um problema de fala. Sabendo que o país precisa que seu marido seja capaz de se 
comunicar perfeitamente, Elizabeth contrata Lionel Logue, um ator australiano e fonoaudiólogo, 
para ajudar o Príncipe a superar a gagueira. Uma extraordinária amizade desenvolve-se entre os 
dois homens, e Logue usa meios não convencionais para ensinar o monarca a falar com segurança.
O Mentiroso (1997): O inescrupuloso advogado de Los Angeles Fletcher Reede ama o filho Max, mas 
a sua incapacidade de manter promessas, e as mentiras compulsivas que conta, causam proble-
mas entre os dois e a ex-mulher, Audrey. Cansado das mentiras do pai, Max faz um desejo antes de 
soprar as velinhas do seu bolo de aniversário: ele quer que o pai só diga a verdade nas próximas 24 
horas. Quando o pedido de Max se torna realidade, o mundo de Fletcher começa a se transformar 
em um caos.
RECURSOS:
Conexão com a internet.
Aplicativo de brainstorming ou chuva de ideias/palavras.
Projetor e/ou quadro e pincéis.
Recortes textuais ou fílmicos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O professor poderá realizar uma avaliação processual, levando em consideração cada etapa do de-
senvolvimento proposto. Interesse, participação e engajamento nas atividades devem ser levados 
em conta.
ATIVIDADES
A) Identifique as premissas, os pressupostos e as conclusões nos seguintes raciocínios. Logo após, 
diga se você concorda ou discorda das conclusões, deixando clara sua posição quanto às premissas:
1) Posso dizer que sou amigo de Cláudia, porque temos os mesmos gostos.
2) Visto que esta afirmação se baseia em regras universais, ela é científica.
3) Este político é corrupto; aquele também; aquele outro também; portanto, todo político é 
corrupto.
4) Posso duvidar de tudo, mas se duvido é porque penso; e, se penso, eu existo.
5) A dipirona baixou a febre da minha vizinha, então ela também deve abaixar a minha febre.
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6)Texto do filósofo Baruch Espinosa:
Se a natureza humana estivesse feita de tal modo que aquilo que os seres humanos mais desejas-
sem fosse aquilo que é mais útil, não seria preciso nenhuma arte para a concórdia e a lealdade. Mas, 
porque a natureza humana é, manifestamente, constituída de modo bem diferente, o Estado tem ne-
cessariamente de ser instituído de tal maneira que todos, tanto os que governam como os que são 
governados, queiram ou não, façam aquilo que interessa à salvação comum, isto é, que todos sejam 
levados, espontaneamente ou à força ou por necessidade, a viver segundo o que prescreve a razão. 
ESPINOSA, B. Tratado político. Tradução Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 48.
B) Analise os seguintes raciocínios dedutivos e diga se são válidos ou inválidos, aponte a causa da 
invalidade. Explicite as premissas pressupostas.
1) Toda injustiça é proibida. Então, o assassinato é proibido.
2) Alguns cidadãos são homens; alguns homens são covardes. Portanto, alguns cidadãos são 
covardes.
3) Se você tivesse lido o livro, teria aprendido. Como você não aprendeu, é porque não leu o 
livro.
4) Se você tivesse lido o livro, teria aprendido. Como você não leu o livro, não aprendeu.
5) Todas as pessoas alegres são seres que riem. Todas as hienas são seres que riem. Então,

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