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APG 17 - sensopercepção DEFINIÇÃO DOS TERMOS DE SENSOPERCEPÇÃO SENSAÇÃO PERCEPÇÃO Fenômeno elementar ge- rado por estímulos físicos, químicos ou biológicos va- riados, originados fora ou dentro do organismo, que alteram os órgãos recep- tores, estimulando-os. Di- mensão neuronal. FENO- MENO PASSIVO Tomada de consciência, pelo indivíduo, do estí- mulo sensorial. Dimensão neuropsicológica e psico- lógica. É a transformação de estímulos sensoriais em fenômenos percepti- vos conscientes. FENO- MENO ATIVO NEUROANATOMIA DO SISTEMA VISUAL SEMIOTÉCNICA DA SESOPERCEPÇÃO - ALUCINAÇÕES ELEMENTO BÁSICO: Imagem perceptiva real (imagem sensoperceptiva) NITIDEZ CORPOREIDADE ESTABILIDADE EXTROJEÇÃO ININFLUENCIABILIDADE VOLUNTÁRIA COMPLETUDE A imagem é ní- tida, seus contor- nos são precisos A imagem é viva, cor- pórea, tem luz, brilho e cores vivas A imagem percebida é estável; enquanto estiver presente o objeto esti- mulador, a imagem não muda de um momento para outro A imagem, provinda do espaço exterior, também é percebida nesse espaço O indivíduo não conse- gue alterar voluntaria- mente a imagem per- cebida Imagem apre- senta desenho completo e deter- minado, c/ todos os detalhes diante do observador ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO QUANTITATIVAS QUALITATIVAS H IPERESTESIA As percepções encon- tram-se anormalmente aumentadas em intensi- dade/ duração. Sons ouvidos: amplifica- dos. Visão: imagem e cores vi- vas e intensas. Intoxicações por alucinó- genos H IPERPATIA Quando uma sensa- ção desagradável (geralmente de quei- mação dolorosa) é produzida por um leve estímulo da pele. Síndrome talâmica. H IPOESTESIA Observada em pcts com depressão grave, o mundo é percebido como mais escuro; as cores mais pá- lidas e sem brilho; os ali- mentos não têm mais sa- bor; e os odores perdem sua intensidade. I LUSÃO Percepção deformada de um objeto real e presente. Estados: - De rebaixamento do nível de consc - De fadiga grave/ inten- ção marcante - Afetivos TIPOS: Visuais, auditivas Causas: altera humor e afetividade, delirium ALUCINAÇÃO Percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença de obj estimulante real. Tipos: auditivas (simples e complexas) - esquizofrenia, musicais, visuais (S e C) – alucinógenos, táteis – esquizo., olfativas (fantosmias) e gustativas (fantageusias) – epilepsia do lobo temp, cenestésicas (somáticas) e cinestésicas, funcionais ou reflexas, extracampinas, autoscópica, hi- ponagógicas e hipnocâmpicas, ALUCINOSE Fenômeno pelo qual o paciente percebe a experi- ência alucinatória como estranha a sua pessoa. Ocorre em quadros psico-orgânicos H IPOESTESIAS TÁTEIS Alterações em territórios cutâneos de inervação anatomicamente deter- minada, compondo as síndromes sensitivas. Causas: lesões da medula, das raízes medulares dos nervos e dos neurônios periféricos ANESTESIAS TÁTEIS Perda da sensação tá- til em determinada área da pele. Causas: transtornos histéricos, alto grau de sugestionabilidade e quadros depressivos e psicóticos graves. PARESTESIAS Sensa. táteis desagradá- veis, espontâneas: formi- gamento, adormeci- mento, picadas. DISESTESIAS TÁTEIS Sensa. anômalas, doloro- sas, desencadeadas por estímulos externos. Ao es- timular a pele do pct com calor, este refere sensação de frio. Neuropatia diabética ETIOLOGIA DAS ALUCINAÇÕES Ps icose: alteração do senso natural de si mesmo; Conflitos inconscientes: projeção de desejos, temores e conflitos realçados; Lesões irritativas ou disfuncionais em áreas corticais relaci. à percepção complexa; Déficits sensoriais: ocorre liberação neuronal associado à deaferentação (redução das aferên- cias, de estímulos que chegam ao cérebro), por privação de estímulos sensoriais; Al terações globais e amplas do funcionamento cerebral produziriam a perda das inibições mais desenvolvidas e complexas do ponto de vista funcional, permitindo a eclosão de circuitos em geral inibidos; Substâncias alucinógenas: agonistas de serotonina, dopaminérgicas, anticolinérgicas. Transtorno da linguagem interna: pensamentos verbais do próprio paciente, que falsamente os percebe como de origem externa, como se fossem vozes de terceiros. PRIMEIRA VIA NEURONAL (NOVA) • Via retino-genículo-estriatal • Retina - Núcleo geniculado lateral do tálamo - Córtex estriado occipital • Visão não consciente SEGUNDA VIA NEURONAL (ANTIGA) • Via retino-tecto-pulvinar-extraestriado • Retina - Núcleo geniculado lateral do tálamo - Córtex estriado occipital • Visão consciente Alta predisposição e vulnerabilidade p/ psicose Estresse, ansiedade, sono ruim Alucinações AUDITIVAS VISUAIS OLFATIVAS E GUSTATIVAS TÁATEIS E CENESTÉSICAS C INESTÉSICAS Perguntas iniciais: Tem observado coi- sas que não consegue explicar? Perguntas posteriores: Entende o que dizem as vozes? Perguntas iniciais: Tem visto algo estra- nho, que lhe chamou atenção? Perguntas posteriores: Essas visões se mexiam ou eram fixas? Perguntas iniciais: Tem notado sabor ou cheiro diferente nos alimentos? Perguntas posteriores: De onde você acredita que vêm esses cheiros ou o gosto ruim? Perguntas iniciais: Sente algo estranho em seu corpo? Perguntas posteriores: Sente como se lhe to- cassem o corpo, beliscassem, batessem ou beijassem? Perguntas iniciais: Sente movimentos no corpo, como se levasse um empurrão? Perguntas posteriores: Tem feito movimentos contra sua vontade? Figura 1. Esquema da relação entre estresses e alucinações. Anderson Soares 5ºP IESVAP REFERÊNCIA: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed Editora, 2019.
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