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Aula 1 - Estrutura Física e Funcionamento do CC

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Carla Bertelli – 5° Período 
Estrutura Física do Centro Cirúrgico e 
Funcionamento 
Estrutura Física do Centro Cirúrgico e 
Funcionamento 
 – Componente do ambiente cirúrgico 
onde se consuma o ato operatório (onde literalmente 
acontece a cirurgia) 
 – Unidade hospitalar onde são 
realizados os procedimentos cirúrgicos: área onde se 
concentra equipamentos e materiais, demanda grande 
planejamento hospitalar 
O ambiente cirúrgico ocupa aproximadamente 5% da 
área total; andares elevados (protegido de poluição aérea 
e trafego hospitalar); acesso fácil a outras áreas do 
hospital. 
Geralmente 1 sala cirúrgica para cada 50 leitos do Hospital 
Geral 
 
é
Números de Leitos Cirúrgicos do Hospital (depende se é 
um hospital essencialmente cirúrgico ou clínico) 
• Número de especialidades 
• Número de Cirurgias/dia 
• Número de equipes cirúrgicas atuantes 
• Duração Média das cirurgias 
• Instrumental disponível 
• Organização e rigor dos horários cirúrgicos 
 
ú
Dividido em 3 zonas: 
 – Zonas que tem 
contato com o meio externo (vestiários, recepção dos 
pacientes) O paciente troca de maca ao entrar no centro 
cirúrgico 
 – Salas de Cirurgia e Salas de 
Esterilização. Sala totalmente estéril, livre de bactérias 
 – Demais ambientes 
 
 
 
Zonas de Proteção possuem: 
• Vestiários 
• Sala de Recepção dos pacientes (troca de maca e 
roupa) 
• Corredores (o certo é ter preferencialmente 2, um 
limpo e um contaminado) mínimo de 2,5m largura 
• Lavabos 
 
Zona Asséptica 
• Mesa de operação, instrumental, anestesia, aparelhos 
de anestesia 
• Sala de Esterilização 
• Sala de Equipamentos 
 
Detalhes e Planejamento do 
CC 
 – Ilumine bem e não aqueça o 
campo operatório, luz específica, proteção contra 
quedas de energia, sala com arestas arredondadas, 
eliminação de sombras e redução de reflexos 
 – Fornecimento adequado de ar, remoção 
de acúmulo de gases anestésicos, controle da 
temperatura e umidade 
Com à – Importante para evitar 
infecção Operatória – Geralmente existem 2 filtros o ar 
entra por um lado e sai pelo outro (circulação constante 
de ar unidirecional, entrando e saindo) – passa por 2 
filtros onde se filtra as micropartículas levando as 
partículas contaminadas e gases anestésicos – 
Corrente aérea constante e sem turbulência, 
promovendo constantemente a renovação completa de 
ar nas salas cirúrgicas 
Contraindicado AR CONDICIONADO convencional 
 – Prevenir hipotermia do 
paciente e conforto da equipe 
 
Carla Bertelli – 5° Período 
 – Material resistente e não 
poroso, fácil visualização de sujeiras e livre de ralos e 
frestas 
 – Superfície lisa e uniforme, cantos 
arredondados, favorecer a iluminação e não criar áreas 
de reflexos 
 
Assepsia e Antissepsia 
çã – Tipo de associação entre homem 
e microrganismo, onde o homem é o hospedeiro 
 – Capacidade dos microrganismos em 
causar malefícios ao homem 
 
Via Direta de Contaminação – Transmissão via contato 
direto com o receptor. Ex: face, pele, vias respiratórias, 
gastrointestinal, feridas. 
Via Indireta de Contaminação – Tem que ter um terceiro 
elemento – Portador – Terceiro Elemento – Receptor 
(contaminação do campo, por exemplo). Tem um 
terceiro elemento envolvido, indireta. (ar, poeira) 
 
Assepsia – Tentativa de manter o máximo possível 
o ambiente, a equipe e o doente livre de microrganismos 
potencialmente contaminantes, higienização preventiva. 
Prevenção de não contaminar o que não está 
contaminado, o que já está asséptico 
Antissepsia – Desinfecção de um local 
potencialmente contaminado, visando a máxima redução 
possível de germes e bactérias 
 
Lavação das mãos é uma Antissepsia 
 
Quando já estou com luvas, lavados, paramentos eu 
estou asséptico 
 
São substâncias utilizadas para fazer a antissepsia – 
usamos para lavagem de mãos, paciente, etc. 
Sabões: compostos mais utilizados: sais de sódio ou 
potássio 
Atividade bacteriana e bacteriostática, principalmente 
contra germes GRM negativos. 
Álcool etílico 70 a 90% OU isopropílico 
Gluconato de Clorexidina 
NUNCA SE UTILIZA SUBSTÂNCIA ALCOOLICA EM 
MUCOSAS 
 
O ciclo de esterilização deve ser iniciado com o menor 
número possível de microrganismos do material. 
É importante ter certeza que todas as partes do 
instrumento devem estar expostas ao agente 
esterilizante 
O empacotamento após a esterilização é mantido intacto 
até o uso da reesterilização porque tem uma data de 
validade dependendo do tipo de Autoclave 
 – Os instrumentos são lavados com 
água e detergente, escovando cada um deles sobre 
água corrente com uso de substância isoenzimática 
(substância capaz de ter um poder semelhante a 
enzimas que vão degradas os produtos do nosso próprio 
corpo) 
 – Imersão dos instrumentos em 
taque de água com alta frequência + detergentes, sendo 
imersos em um outro taque aquecido a 76° 
çã – Fornos, estudas, 
infravermelho 
çã Ú – Fervura e vapor sob 
pressão, autoclaves

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