Atividades Integradora II Serviço Social

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ATIVIDADE INTEGRADORA
NOME: Rayane Duarte
Linha do tempo destacando trajetórias e pontos históricos do Serviço Social do seu surgimento até os dias atuais.
· 1920 e 1930 Surgimento do Serviço Social no Brasil- A emergência institucionalizada do serviço social como especialização do trabalho sob influência católica europeia com ênfase nas ideias de Mary Richmond e nos fundamentos do serviço social na eventualidade dessa técnica estar a serviço da doutrina social da igreja.
· 1940 e 1950 Serviço social brasileiro recebe influência Americana- O serviço social brasileiro recebeu uma influência americana, marcada pelo tecnicismo, pautada na psicanálise e na sociologia com base funcionalista positiva e sistêmica, sua ênfase é colocada na ideia de adaptação e assistência psicossocial. desenvolvimento, além do desenvolvimento de peculiaridades, abordagens individuais e grupais, com grande ênfase na ciência, desenvolvimento profissional por meio de serviço social de caso, trabalho social de grupo, trabalho social comunitário.
· 1960 e 1970 Movimento de renovação da profissão- Surge o movimento de renovação da profissão, que se manifesta tanto na atualização do tradicionalismo profissional quanto no esforço de romper com o conservadorismo. O Serviço Social e passa a incluir segmentos de setores subalternos da sociedade em suas fileiras, estabelece diálogo com as ciências sociais e aproxima-se dos movimentos de esquerda, especialmente o militante e o sindicalismo de classe, que é revivido neste contexto.
· 1980 Expandindo suas atividades no Serviço Social no Brasil - especialistas estão expandindo suas atividades para os campos de pesquisa, administração, planejamento, monitoramento e avaliação de programas sociais, além de atividades relacionadas à implementação e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares, a perspectiva burocrática está sendo cada vez mais questionada e pode ser considerada instrumento de dominação de classe sobre os serviços de interesse capitalista com os ventos democráticos, lança-se um debate sobre a ética do serviço social, que tenta romper com a ética da neutralidade e com os tradicionalismos filosóficos baseados na ética neotomista em humanismo. A ideia de compromisso com a classe trabalhadora está claramente assumida no código de ética profissional aprovado em 1986, o código traz mais avanços, rompendo com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da divulgação, inclusive aquela formulada pelo usuário. No quadro da formação profissional, pretende-se superar o tradicionalismo teórico, metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982, supera-se a metodologia tripartida na formação e difunde-se a ideia de conjugar tecnologia e política. A constante democratização das entidades da categoria com a superação da lógica fatorial fixada pelo CFESS/CRESS que vem ganhando destaque no processo de consolidação do projeto ético-político do Serviço Social.
· 1990 Casos de negociações do Serviço Social- com o impacto do neoliberalismo, a flexibilização da economia e a reestruturação do mundo do trabalho, o cerceamento do Estado e a retirada dos direitos sociais, o serviço social amplia os casos de negociações, passa a atuar na sociedade denominado terceiro setor em conselhos jurídicos e exerce funções consultivas, entre outras coisas, discute sua trajetória profissional, redefine o uso de ferramentas técnicas operacionais e cria novas ferramentas como medidas para atingir metas na direção da competência ética, política e teórica associada ao a defesa de valores sociocêntricos emancipatórios partindo do pressuposto da necessidade de uma posterior aplicação no serviço social procura superar a prática técnica supostamente neutra e autista ou voluntária.
· 2000 Crescimento do Serviço Social do Brasil- a situação gerou novas polêmicas em torno da questão social e do papel a ser desempenhado pela política social. O crescimento exponencial da capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos diminui com esses novos desafios, a luta pela consolidação dos direitos da população usuária e dos serviços prestados pela assistência social, esses elementos apontam para a necessidade de fortalecer o projeto político ético profissional que essa categoria vem construindo há mais de três décadas, e entendemos que essa luta só é possível com o aperfeiçoamento intelectual e com a organização coletiva dos assistentes sociais em suas entidades e com a classe trabalhadora como um todo.
· 2004 criado o ministério do desenvolvimento social e combate à fome MDS- É fortalecido o processo de construção do suas é editada a política nacional de assistência social (PNAS).
· Em 2005 o CNAS aprova a norma operacional básica- NOB/SUAS e em 2006 aprova a norma operacional básica de recursos humanos do sistema único de assistência social NOB-RH/SUAS. Hoje a profissão depara-se com desafios que permanecem havendo outros despoletam tornando-se é por isso exigível uma resposta profissional reforçada numa ação coletiva sobre uma prática que não se encontra autodeterminada e que obriga como chama a atenção Netto a um "debate coletivo a troca de conhecimentos e embate de ideias (só assim se)pode viabilizar um projeto (sério, comprometido e profissional)".
Bibliografia:
 SLIDESHARE. Linha do Tempo com Introdução ao Serviço Social. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/taynaz/linha-do-tempo-com-introduo-ao-servio-social/0>. Acessado em: 20 de jan. de 2023.
GESUAS. A História da Assistência Social no Brasil. Disponível em: < https://blog.gesuas.com.br/historia-da-assistencia-social/ >. Acessado em: 23 de jan. de 2023.