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Sistema Cardiovascular, inotrópicos e anti-hipertensivos Choque: desequilíbrio entre oferta e demanda Pré carga o O quanto de sangue o paciente vai receber (volume) o Se o problema do meu paciente estiver relacionado com a pré carga, eu vou tratar o volume sanguíneo dele com fluidoterapia ou transfusão dependendo do caso. o Comprimento da fibra miocárdica (retorno venoso) o Enchimento ventricular o VDF – volume diastólico final Um coração normal eu aumentar a pré carga não tem problema, o coração vai esticar e depois vai voltar ao tamanho normal; PORÉM, em pacientes cardiomiopatas eu aumentar a pré carga pode desencadear ascite, edema pulmonar, porque ele não tem condições de esticar e contrair na intensidade que precisa. Pós carga o Força contrária a ejeção o Resistência que o músculo cardíaco precisa vencer em função da pressão na aorta durante a diástole o Agonistas alfa 2 aumentam a pós carga Aorta dilatada= mais fácil do sangue sair= MENOR pós carga Aorta contraída= mais difícil do sangue sair= MAIOR pós carga **Insuficiência da valva mitral: um pouco de sangue que vai pro VE volta pro AE, e com o aumento da pós carga (direta ou indiretamente) vai fazer com que essa insuficiência piore MUITO. Coração grande= as fibras se adaptam àquele tamanho do músculo Autorregulação heterométrica (Lei de Frank- Starling) O quanto o coração responde à pré carga; um coração doente não suporta aumento de pré carga Problema na contratibilidade: usamos a dobutamina Excesso de sangue nas veias do: Lado direito: provoca congestão e acúmulo de líquidos em outras partes do corpo, como nas pernas e no fígado. Lado esquerdo: O acúmulo de sangue que entra no lado esquerdo do coração provoca congestão pulmonar e dificuldade respiratória Inotropismo o Positivo (aumento da força de contração do coração) o Negativo (diminuição da força de contração) Débito cardíaco o Volume de sangue ejetado/ bombeado por minuto o Varia em: Pré carga Pós carga Inotropismo 1- Doença cardíaca Não impede sua função de bomba, mecanismos compensatórios 2- Insuficiência cardíaca Mecanismos compensatórios insuficientes – progressão da doença Acúmulo progressivo de sangue no sistema venoso – reservatório 3- Insuficiência cardíaca congestiva Mais retrógado da pressão venosa, maior pressão capilar, extravasamento de líquido (extravascular) ** A tosse tem motivo, desde os mais simples até coração aumentado ou edema pulmonar Os diuréticos são usados como tratamento para IC e ICC associados a outras classes para fazer com que a pré carga nunca esteja acima do ideal, paciente com IC tem acúmulo de sangue, acúmulo de volume, o diurético age tirando um pouco desse líquido e enviando pro rim pra fazer a diurese, consequentemente, o paciente vai urinar mais. Pré carga ok (reduzir o volume) Pós carga (melhorar ejeção) Débito cardíaco (melhorar a quantidade de sangue que é bombeada por minuto) Inotropismo Aumento de PA vasoconstrição retenção de água e sódio congestão O cardiopata tem o SN Simpático todo alterado Cães Degeneração mixomatosa crônica da valva mitral Cardiomiopatias Gatos Cardiomiopatias Extraídos das plantas Digitalis Purpurea e Digitalis Ianata (formato de dedais) Digoxina: indicado para disfunção miocárdica sistólica ou taquiarritmias supraventriculares. Baixa margem de segurança Farmacocinética – lipossolubilidade x polaridade Antigamente eram indicados para auxiliar na contratibilidade miocárdica Atualmente para manejo de arritmias supraventriculares o Fibrilação atrial o Combinação com outros anti- arrítmicos (beta bloqueador) Ação inibitória da enzima Na K ATPase: redução da troca de NA por K, aumento do influxo de Ca para o interior da célula MUITO utilizado Inotrópico Usado em infusão contínua Agonista beta 1 Inotropismo positivo – aumenta e melhora a força de contração Pode gerar alteração na sensibilidade dos receptores (uso crônico) Resposta reduz 50% após 1 ou 2 dias de estimulação constante MUITO utilizado Propriedades desejáveis para o manejo clinico da IC secundária a CDM (cardiomiopatia dilatada) e DVC (doença valvar crônica) Tratamento padrão de pacientes com ICC Pode ser associado a diurético e inibidores da ECA Mecanismos de ação do Pimobendan: Inotrópico positivo Sensibilização do Ca intracelular: aumento da integração entre Ca e troponina C “seguro” Atividade inibidora da fosfodiesterase III: aumentar a concentração do Ca intracelular e aumentar o consumo de oxigênio pelo miocárdio Vasodilatação Inibição da fosfodiesterase III (mm lisa vascular) vasodilatação equilibrada (arterial e venosa), reduzindo pré e pós carga Vasodilatação na veia= MENOR pré carga porque tem MENOR retorno venoso, pois a veia dilatada diminui a pressão e consequentemente o sangue que volta é menor. Vasodilatação na artéria= MENOR pós carga porque fica mais fácil do coração ejetar quando a artéria está mais dilatada, isso diminui a força usada pra ejeção do sangue. Pode inibir a fosfodiesterase V (mm lisa das artérias pulmonares) – hipertensão pulmonar Vasodilatadores Venodilatador (age diretamente nas veias) de ação direta Edema agudo de pulmão Pode ser utilizado por via transdérmica (adesivo) Uso contínuo pode causar tolerância o 24h com medicação e 24h sem medicação MUITO utilizado Edema pulmonar cardiogênico o Efeito venodilatador o Vasodilatador arteriolar IV Meia vida curta (infusão) Sempre avaliar a PA pra observar se há hipotensão Efeitos colaterais: hipotensão (brusca), taquicardia, náusea, êmese, intoxicação por cianeto (administração crônica) Reduz pré e pós carga Vasodilatador coronariano VO Biotransformação hepática Metabólitos mais ativos que o original IC grave refratária Ação arteriolar direta sobre a musculatura lisa vascular Regurgitação de mitral grave e refratária a terapia convencional Edema pulmonar cardiogênico onde não tem nitroprussiato (NÃO ASSOCIAR) Redução da pós carga age na circulação arterial Oral monitorar PA 1-2h o Início de ação 30 min o Pico de ação 3h o Término de ação 12h MUITO utilizado Bloqueador dos canais de cálcio o Inibe o influxo de Ca, reduz Ca intracelular, diminui inotropismo e causa dilatação Classificado também como antiarrítmico classe IV Maior efeito vasodilatação periférica Tratamento de gatos hipertensivos, cães com ICC, associados com nitratos VO Pico de ação 4 a 7 dias até 14 dias Meia vida 30 horas Antagonista alfa 1 adrenérgico Vasodilatação arteriolar e venosa Pouco utilizada Utilizada mais pra gatos obstruídos, reduz a resistência uretral em felinos. Viagra Inibidor competitivo da fosfodiesterase V o Presente nos pulmões o Tecido erétil peniano Vasodilatação o Redução da hipertensão pulmonar Inibidores da ECA Vasodilatadores com propriedades adicionais Inibidores da enzima conversora de angiotensina Inibe a enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II Redução da angiotensina II circulante O que a angiotensina II faz? o Potente vasopressor o Estimula a liberação de aldosterona pela adrenal o Estmula a liberação de vasopressina ADH o Facilita os efeitos centrais e periféricos do SNS o Preserva a filtração glomerular (constrição da arteríola eferente) o Estimula a hipertrofia (remodelamento da ICC) SRAA Renina: liberada no aparelho justaglomerular em resposta a redução a estimulação simpática e fluxo reduzido de sódio na mácula densa. No plasma age sobre o angiotensinogênio para formar a angiotensina I. A ECA formaa angiotensina II, conversão ocorre principalmente no pulmão. Aumento da síntese e secreção de aldosterona, retenção de sódio e água. Redução da vasoconstrição Redução da atividade de SNS Reduz a síntese de aldosterona menor retenção de sódio e água Inibidores da ECA Ligam-se na ECA no mesmo sítio de ação da angiotensina I, impedindo sua ação Os IECA que se ligam mais firmemente são mais potentes e tendem a apresentar efeitos de maior duração Inalapril Benazepril Lisinopril – único que não é um pró fármaco Ramipril Os outros 3 são pró fármacos e precisam ser transformados/ metabolizados para poder fazer seu efeito Telmisartana Bloqueiam um tipo de receptor da angiotensina II (AT1) Utilizado no tratamento de doenças renais – medicamento que atua mais na parte renal do que cardio o Proteinúria
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