ANATOMIA INTERNA E ACESSO CORONÁRIO DE DENTES MOLARES

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EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
ANATOMIA INTERNA E ACESSO CORONÁRIO DE DENTES MOLARES 
 
CAVIDADE PULPAR 
 SEMELHANTE À ANATOMIA EXTERNA DO DENTE 
 MODIFICAÇÕES EM SUA MORFOLOGIA 
 CAVIDADE PULPAR DIVIDA EM: 
♡ CÂMARA PULPAR 
 TETO DA CÂMARA PULPAR 
 PAREDES DA CÂMARA PULPAR 
 ASSOALHO 
 CORNOS PULPARES 
♡ CANAIS RADICULARES 
 ENTRADA DOS CANAIS RADICULARES 
 CANAIS RADICULARES 
 COZA CRPITICA APICAL 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE VERTUCCI (1984)  
 
 
 
 
 
 
♡ RAMIFICAÇÕES DO CANAL PRINCIPAL 
 A PRESENÇA DE CANAIS LATERAIS CONTAMINADOS E NÃO PREENCHIDO PELA OBTURAÇÃO PODE 
OCASIONAR E PERPETUAR UMA LESÃO PERIODONTAL. 
 
 
 
Endodontia de Molares 
ODONTOLOGIA 
♡ ANATOMIA DO FORAME APICAL 
 
 
 
 
Variações anatômicas 
 ALTERAÇÕES COM A IDADE 
 PRESENÇA DE LESÕES CARIOSAS
 TRAUMATISMO 
 CALCIFICAÇÕES E REABSORÇÕES RADICULARES
 
♡ DILACERAÇÃO 
♡ MORFOLOGIA DOS CANAIS EM “C” 
 FALHAS NA UNIÃO DFA BAINHA EPITELIAL DE HERTWIG À SUPERFÍCIE EXTERNA DA RAIZ PODEM 
DAR ORIGEM A CANAIS RADICULARES COM FORMATO EM C
 
 
 
 
 
 
EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
 CANAL DENTINÁRIO – CD 
 CANAL CEMENTÁRIO – CC 
 JUNÇÃO CANAL / DENTINA / CEMENTO – CDC
 FORAME APICAL – FA 
 DISTÂNCIA CONSTRIÇÃO-FORAME DE 0,5 A 1 mm
PRESENÇA DE LESÕES CARIOSAS 
CALCIFICAÇÕES E REABSORÇÕES RADICULARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAINHA EPITELIAL DE HERTWIG À SUPERFÍCIE EXTERNA DA RAIZ PODEM 
DAR ORIGEM A CANAIS RADICULARES COM FORMATO EM C 
♡ VARIAÇÃO NO NÚMERO DE CANAL
CDC 
ME DE 0,5 A 1 mm 
BAINHA EPITELIAL DE HERTWIG À SUPERFÍCIE EXTERNA DA RAIZ PODEM 
VARIAÇÃO NO NÚMERO DE CANAL 
EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
♡ RADIX ENTOMOLARIS 
 RAIZ SUPRANUMERÁRIA LOCALIZADA NA POSIÇÃO DISTOLINGUAL DOS MOLARES INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
♡ RADIX PARAMOLARIS 
 RAIZ SUPRANUMERÁRIA LOCALIZADA NA POSIÇÃO MESIOVESTIBULAR DOS MOLARES INFERIORES. 
 
 
 
 
 
 
ACESSO CORONÁRIO 
♡ OBJETIVOS DA ABERTURA CORONÁRIA 
1. TREPANAR A CÂMARA PULPAR E LOCALIZAR AS ENTRADAS DOS CANAIS RADICULARES 
2. ALCANÇAR DIRETA E CORRETAMENTE O ACESSO AO FORMATO APICAL OU À CURVATURA INICIAL 
DO CANAL 
3. CONSERVAÇÃO DA ESTRUTURA DENTINÁRIA 
 
 
 
 
 
EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
ETAPAS OPERATÓRIAS 
PONTOS OU ÁREA DE ELEIÇÃO 
 
 
 
 
 INCLINAÇÃO E POSICIONAMENTO DO DENTE NO ARCO DENTAL 
 RELAÇÃO COROA/RAIZ 
 ESPESSURA DO TETO DA CÂMARA PULPAR 
 
 
 
 
♡ LOCALIZAÇÃO E DEMARCAÇÃO DOS PONTOS 
 FACE LINGUAL / PALATINA DOS DENTES ANTERIORES 
 FACES OCLUSAL DOS DENTES POSTERIORES 
 ESTABELECER O LIMITE DA ABERTURA CORONÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
FORMA DE CONTORNO 
 FACILITAR PENETRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS 
 EVITAR A PERMANÊNCIA DE MICRORGANISMOS E RESTOS NECRÓTICOS 
 
FORMA DE CONVENIÊNCIA 
 SONDAGEM DOS ORIFÍCIOS DOS CANAIS 
 ANÁLISE DA NECESSIDADE DE PEQUENOS DESGASTES 
 
 
 
 
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DESGASTE COMPENSATÓRIO 
 
 
 TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO ANTI-CURVATURA 
 A PREPARAÇÃO DIRECIONADA E CONTROLADA DAS ZONAS 
VOLUMOSAS (DE DENTINA) OU ZONAS DE SEGURANÇA, REPUDIANDO 
AS PORÇÕES DELGADAS (DE DENTINA) OU ZONAS DE PERIGO DA 
ESTRUTURA DA RAIZ ONDE PODEM OCORRER PERFURAÇÕES OU 
ADELGAÇAMENTOS LATERAIS POR DESGASTE DAS PAREDES DO 
CANAL 
 
 
INSTRUMENTAL NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DA ABERTURA CORONÁRIA 
 ALTA ROTAÇÃO / BAIXA ROTAÇÃO 
 SONDAS EXPLORADORAS 
 CURETAS ENDODÔNTICAS 
CIRURGIA DE ACESSO 
 BROCAS ESFÉRICAS DIAMANTADAS (1011 – 1016 / 1011HL – 1016HL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARO DA EMBOCADURA 
♡ GATES - GLIDDEN 
 PREPARO DO TERÇO CERVICAL E MÉDIO 
 REMOÇÃO DE MATERIAL OBTURADOR 
 PONTA INATIVA 
 FORMA DE PÊRA 
 Nº 1 A 6 
 COMP. 28 E 32mm 
 CINEMÁTICA: PENETRAÇÃO E RETROCESSO 
 500 A 800 RPM 
EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
♡ PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS A SEREM OBSERVADOS DURANTE A ABERTURA CORONÁRIA 
1. PLANEJAMENTO PRÉVIO E CUIDADO, APOIADO NA RADIOGRAFIA INICIAL DE DIAGNÓSTICO 
2. A DIMENSÃO DA ABERTURA DEVERÁ SER A MAIS RESTRITA POSSÍVEL 
3. AS ABERTURAS DEVERÃO SER REALIZADAS PELAS FACES OCLUSAIS DOS POSTERIORES 
4. ELIMINAÇÃO DE TODO O TETO DA CÂMERA PULPAR 
5. NÃO PROVOCAR DESGASTE NO ASSOALHO DA CÂMARA PULPAR DOS DENTES BI OU 
MULTIRRADICULAR 
6. A EXECUÇÃO DAS ABERTURAS CORONÁRIASDE SER FEITA SOB ISOLAMENTO ABSOLUTO 
DESDE O INÍCIO (LOGOAPÓS ANESTESIA) 
7. DESGASTE COMPENSATÓRIOS APROPRIADOS. 
 
ANATOMIA 
1º MOLAR SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
♡ COMPRIMENTO MÉDIO: 
 21,30 mm 
 21,50 mm 
♡ INCLINAÇÃO DO DENTE 
 VESTIBULAR – PALATINO: 15º COM A VERTICAL 
 MESIODISTAL: PARALELO COM O PLANO SARGITAL 
♡ NÚMERO DE RAÍZES: 
 3 RAIZES 
 95 – 100% - RAIZES SEPARADAS 
 5% - RAIZES FUSIONADAS 
♡ NÚMERO DE CANAIS: 
 30% - 3 CANAIS 
 70% - 4 CANAIS 
 
 
EDUARDA VIANA 
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CÚSPIDE DA RAIZ MESIO-VESTIBULAR APRESENTA 
MAIOR VOLUME 
 
 
 
 
2º MOLAR SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
♡ COMPRIMENTO MÉDIO: 
 21,70 mm 
 21,00 mm 
♡ INCLINAÇÃO DO DENTE 
 VESTIBULAR – PALATINO: 11º COM A VERTICAL 
 MESIODISTAL: PARALELO COM O PLANO SARGITAL 
♡ CÂMARA PULPAR 
 MAIOR ACHATAMENTO NO SENTIDO MESIODISTAL 
 SULCO EM FOPRMA DE Y 
♡ NÚMERO DE RAÍZES: 
 3 RAIZES 
 53 – 55% - RAIZES SEPARADAS 
 46,3% - RAIZES FUSIONADAS 
♡ NÚMERO DE CANAIS: 
 50% - 3 CANAIS 
 50% - 4 CANAIS 
 
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ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
♡ FORMATO DOS CANAIS: 
 MÉSIO-VESTIBULAR: ACHATADO NO SENTIDO MÉSIO-DISTAL 
 DISTO-VESTIBULAR: OVAL OU LIGEIRAMENTE ACHATADO 
 PALATINA: ACHATADO VESTIBULO-PALATINO, TENDENDO A CIRCULAR 
 
ABERTURA CORONÁRIA DE MOLARES SUPERIORES 
♡ CANAL PALATINO – CÚSOIDE MÉSIO-PALATINO 
♡ CANAL MÉSIO VESTIBULAR – CÚSPIDE MÉSIO-VESTIBULAR 
♡ CANAL DISTO VESTIBULAR – SULCO VESTÍBULO-OCLUSAL 
♡ PONTO DE ELEIÇÃO 
 SUPERFÍCIE OCLUSAL, NO CENTRO DA FOSSA MESIAL 
♡ DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: 
 VERTICAL, PARALELA AO LONGO EIXO DO DENTE 
♡ FORMA DE CONTORNO 
 CONFIGURAÇÕES TRIANGULAR, COM BASE VOLTADA PARA VESTIBULAR 
 REMOÇÃO DO TETO DA CÂMARA PULPAR 
 
 
 
 
 
 
 
♡ FORMA FINAL (FORMA DE CONVENIÊNCIA) 
 CONDUTO MV: ABAIXO DA CÚSPIDE MV 
 CONDUTO DV: PRÓXIMO AO CENTRO DO SULCO OCLUSO-VESTIBULAR 
 CONDUTO P: ABAIXO DA CÚSPIDE MP 
 
 
 
 
 
 
EDUARDA VIANA 
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1º MOLAR INFERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
♡ COMPRIMENTO MÉDIO: 
 21 mm 
 21,6 mm 
♡ INCLINAÇÃO DO DENTE 
 VESTIBULAR – LINGUAL: 13º COM A VERTICAL 
 MESIODISTAL: 10° COM O PLANO SARGITAL 
♡ NÚMERO DE RAÍZES: 
 2 OU 3 RAIZES 
 2 - RAIZES SEPARADAS 
 2 - RAIZES FUSIONADAS 
♡ CARACTERÍSTICAS: 
 DENTE PENTA-CUSPIDADO 
 CONVEXIDADE DAS PAREDES MESIAIS 
 ASSOALHO COM FORMATO TRIANGULAR 
 CANAIS MESIAIS COM DUPLA-CURVATURA 
 CANAL CAVO-INTERRADICULAR 
 
2º MOLAR INFERIOR 
 
 
 
 
 
 
EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
♡ COMPRIMENTO MÉDIO: 
 22,40 mm 
 21,7 mm 
♡ INCLINAÇÃO DO DENTE 
 VESTIBULAR – LINGUAL: 12º COM A VERTICAL 
 MESIODISTAL: 15° COM O PLANO SARGITAL 
♡ NÚMERO DE RAÍZES: 
 2 RAIZES 
 DISTAL – RETA E ACHATADA NO SENTIDO MD 
 MESIAL – ACHATADA NO SENTIDO MD, COM CURVATURA NO SENTIDO APICAL 
♡ NÚMERO DE CANAIS: 
 16,2% - 2 CANAIS 
 72,5% - 3 CANAIS 
 11,3% - 4 CANAIS 
 
ABERTURA CORONÁRIA DE MOLARES INFERIORES 
♡ PONTO DE ELEIÇÃO 
 ÁREA CENTRAL DA SUPERFÍCIE OCLUSAL JUNTO À FOSSA CENTRAL 
♡ DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: 
 VERTICAL, PARALELA À LINHA DO LONGO EIXO DO DENTE 
♡ FORMA DE CONTORNO 
 CONFIGURAÇÕES TRIANGULAR, IRREGULAR OU TRAPEZOIDAL 
 BROCA OPERANDO PARALELAMENTE AO LONGO EIXO DO DENTE 
 REMOÇÃO DO TETO DA CÂMARA PULPAR 
 PENETRAÇÃO INICIAL DEVE SER DIRIGIDA AO CANAL DISTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUARDA VIANA 
ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS 
 
♡ FORMA FINAL (FORMA DE CONVENIÊNCIA) 
 EXPLORAÇÃO DA ENTRADA DOS CANAIS 
 DESGASTE COMPENSATÓRIO, PRINCIPALMENTE DA PAREDE MESIAL DA CÂMARA PULPAR 
 CONDUTOMV: ABAIXO DA CÚSPIDE MV 
 CONDUTO ML: ABAIXO DA CÚSPIDE ML 
 CONDUTO D: PARTINDO DA FOSSA CENTRAL, 2mm PARA DISTAL 
 
ENDOTIPS 
♡ LEIS DA CENTRALIDADEE CONCENTRICIDADE 
 ASSOALHO PULPAR SEMPRE LOCALIZADO NO CENTRO DO DENTE 
 AS PAREDES DA CÂMARA SÃO SEMPRE CONCÊNTRICAS EM RELAÇÃO À SUPERFÍCIE EXTERNA DO 
DENTE 
 A DISTÂNCIA DA SUPERFÍCIE EXTERNA DA COROA À PAREDE DA CÂMARA É A MESMA EM TODA A 
CIRCUNFERÊNCIA DO DENTE. 
♡ LEIS DA SIMETRIA DOS ORIFÍCIOS DOS CANAIS 
 ESTÃO EQUIDISTANTES DE UMA LINHA MÉDIAIMAGINÁRIA QUE ATRAVESSA O DENTE NO SENTIDO 
MÉSIO-DISTAL / ESTÃO ALINHADOS A UMA RETA IMAGINÁRIA QUE PASSA PERPENDICULARMENTE A 
ESTA LINHA MÉDIA MÉSIO-DISTAL 
♡ LEI DA MUDANÇA DE COR 
 A COR DO ASSOALHO PULPAR É SEMPRE MAIS ESCURA QUE AS DAS PAREDES COM O ASSOALHO 
PULPAR, NOS ÂNGULOS DA JUNÇÃO ENTRE O ASSOALHO E AS PAREDES DA CÂMARA PULPAR, E 
NO TÉRMINO DAS LINHAS DE FUSÃO DE DESENVOLVIMENTO RADICULAR