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Qual a relação entre a Síndrome Metabólica com a obesidade e o Diabetes Mellitus

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Qual a relação entre a Síndrome Metabólica com a obesidade e o Diabetes Mellitus?
A Síndrome Metabólica é descrita como um distúrbio complexo associado a várias alterações metabólicas e risco aumentado para diabetesmelito tipo 2 e doenças cardiovasculares. Pode ser considerada a associação da obesidade, resistência a insulina/diabetes melitos, HAS e dislipidemia. Os fatores de risco para essa síndrome incluem o sedentarismo e dieta rica em gorduras e carboidratos, além da ausência de atividade física, o que contribui para as duas características principais dessa situação: obesidade central e resistência a insulina. A síndrome metabólica, típica de indivíduos obesos, é considerada um conjunto de fatores de risco que predispõe ao desenvolvimento de resistência à insulina e hipertensão arterial, podendo levar a quadros endócrinos, como diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Sendo assim, nas últimas décadas ocorreu um aumento no número de pessoas com SM em todo o mundo, o que colaborou para uma epidemia global de obesidade e DM2. Paralelamente, e com a incidência cada vez maior, a SM é considerada um fator de risco tão importante quanto o tabagismo no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando a mortalidade em até 6x.
Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a SM está presente em indivíduos com aumento da circunferência abdominal e alteração em dois ou mais elementos: PA, glicemia em jejum, colesterol HDL etriacilglicerol.
Convém destacar ainda que, a relação da síndrome metabólica com o diabetes mellitus, está relacionada com o excesso de tecido adiposo visceral, juntamente com a diminuição do tecido adiposo subcutâneo, logo, culmina em um excesso de citocinas inflamatórias (TNF e IL-6) e ácidos graxos liberados na corrente sanguínea, o que irá resultar na inflamação deste tecido.
Logo,este processo progride de forma sistêmica e associado a condição clinicas como obesidade ,resistência a insulina,estresse oxidativo e eventos ateroscleróticos,contribui consequentemente para o desenvolvimento de comorbidades,como a diabetes Mellitus.
Tudo isso porque,a resistênca insulínica surge aparentemente pela inibição dos receptores de insulina nas células da glicose,acarretando a longo prazo o surgimento de Diabetes Melitus do tipo 2 principalmente .
REFERÊNCIAS:
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10ªedição). Grupo GEN, 2021. See More
OLIVEIRA, Laís Vanessa Assunção et al. Prevalência da Síndrome Metabólica e seus componentes na população adulta brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4269-4280, 2020.
RIBEIRO, Danilo Lopes; DA SILVA, Camille Moreira Baptista; BARROSO,Marcio Garcia. Impactos Da Síndrome Metabólica Na Adolescência E Na Puberdade: Revisão Da Literatura. Revista Ciência e Estudos Acadêmicos deMedicina, n. 14, 2021.
ABESO – Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica [online] . São Paulo, Brasil; 2009. [acesso: 06 ago. 2022]. Disponível em: http://www.abeso.org.br/lenoticia/394/ sm:-estudo-de-prevalencia.shtml.

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