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Geoprocessamento Graduação em Geografia – 4º ano, 1º Semestre, 2020 Profa. Dra. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe (Departamento de Cartografia) fernanda.watanabe@unesp.br mailto:fernanda.Watanabe@unesp.br APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO • 2005 – 2009: Graduação em Engenharia Ambiental – FCT/UNESP – PIBIC/CNPq (3) • 2010 – 2012: Mestrado em Ciências Cartográficas – FCT/UNESP, CNPq • 2012 – 2016: Doutorado em Ciências Cartográficas – FCT/UNESP, CAPES Doutorado Sanduíche no Exterior – SWE/CNPq – UGA, EUA • 2016 – 2017: Pós-Doutorado em Sensoriamento Remoto – FCT/UNESP, FAPESP • 2017 – 2017: Professora Assistente Doutora – ICT/UNESP, São J. Campos • 2017 – Atual: Professora Assistente Doutora – FCT/UNESP, P. Prudente PERÍODO LETIVO DATAS IMPORTANTES 08/05/2020 – Prova 1 19/06/2020 – Apresentação de Trabalho Prático 26/06/2020 – Prova 2 05/07/2020 – Exame Final PROGRAMA DE ENSINO OBJETIVOS Ao final da disciplina, o aluno deve Compreender e ser capaz de aplicar conceitos básicos de geoprocessamento bem como desenvolver atividades práticas que permitam criar e utilizar bancos de dados espaciais e realizar análise espacial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao Geoprocessamento Conceitos e definições Fontes de aquisição de dados geográficos Aplicações de geoprocessamento 2. Tipos de dados geográficos 3. Representações de Dados Geográficas 4. Sistemas de Referência de Coordenadas Datum e Projeções Georreferenciamento CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5. Dados vetoriais Vetorização Análise topológica 6. Modelo Numérico de Terreno Grades regulares e triangulares Representação de superfície 7. Extração de informações de imagens orbitais Introdução ao sensoriamento remoto e interpretação de imagens Classificação de imagem 8. Álgebra de mapas 9. Inferência espacial BIBLIOGRAFIA BÁSICA LONGLEY, P, MAGUIRE, D.J., GOODCHILD, M.F., RHIND, D. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3ed, Porto Alegre: Bookman, 2013, 540p. CÂMARA, G., MONTEIRO, A. M. E DAVIS, C. Geoprocessamento: teoria e aplicações. S. J. Campos: INPE, 2001. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/ CASANOVA, M., CÂMARA, G, DAVIS, C, VINHAS, L., RIBEIRO, G. (eds), Bancos de Dados Geográficos. São José dos Campos, MundoGEO, 2005. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/livros/bdados/ DRUCK, S.; CARVALHO, M.S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.V.M. (eds) Análise espacial de dados geográficos. Brasília: Embrapa, 2004, Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/ BIBLIOGRAFIA BÁSICA LONGLEY, P, MAGUIRE, D.J., GOODCHILD, M.F., RHIND, D. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3ed, Porto Alegre: Bookman, 2013, 540p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos. 2008. GASPAR, J. A. Cartas e projeções cartográficas. Lisboa: Lidel. 3a. ed., 2005. IBGE. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. 44 p. LOCH, R. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. Florianópolis: UFSC, 2006. MOURA, A. C. M. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. Belo Horizonte: Ed. da autora, 2003, 294p. SILVA, J. X. DA; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e análise ambiental: aplicações. R. Janeiro: Bertrand Brasil. 2007. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Da avaliação A avaliação do desempenho do aluno será feita por meio de Provas (P) e Trabalhos Práticos (TP). Serão aplicadas: - 2 provas com pesos iguais, cuja média aritmética (MP = Média das Provas) terá peso 8,0. - 1 trabalho prático obrigatório (MT), que terá peso 2,0. O aluno que obtiver Média da Disciplina (MD = MP*0,80 + MT*0,20) ≥ 5,0 (cinco) será considerado aprovado. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Da recuperação Os alunos serão acompanhados durante as atividades presenciais e será observada sua participação efetiva nas aulas teóricas e práticas, bem como notas obtidas nos trabalhos práticos e provas parciais. Àqueles que apresentarem deficiências na assimilação do conteúdo, caracterizado por rendimento insuficiente e não por faltas sem justificativa, serão notificados. Ao aluno interessado, será oferecida a oportunidade de realizar atividades extraclasse, na forma de leituras direcionadas e exercícios, na expectativa de promover a assimilação do conteúdo e atingir rendimento satisfatório. Deficiências exógenas serão encaminhadas à coordenação de curso que tomará as providências necessárias. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Do exame final O Exame Final, previsto no artigo 81 do Regimento Geral da Unesp, será oferecido a todos os alunos que durante o período regular obtiveram frequência igual ou maior a 70% e nota < 5,0. Conforme estabelece o parágrafo único do artigo 11 da Resolução Unesp nº 106/2012, alterada pela Resolução Unesp nº 75/2016. A Nota Final do aluno será dada pela média aritmética simples entre a média do período regular e a nota do exame. INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO AULA 1 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao Geoprocessamento Fenômenos Geográficos Informação Geográfica 2. Aplicações do Geoprocessamento 3. Sistemas de Informações Geográficas “SE ONDE É IMPORTANTE PARA O SEU NEGÓCIO, ENTÃO GEOPROCESSAMENTO É SUA FERRAMENTA DE TRABALHO” (CÂMARA et al. 2004) FENÔMENOS GEOGRÁFICOS 1. Discretos Qualquer coisa que existe e é distinguível individualmente Tem começo e fim bem definidos Não existe entre as observações FENÔMENOS GEOGRÁFICOS 2. Contínuos O que existe e não é distinguível individualmente Não tem começo e fim bem distinguíveis Existe entre as observações FENÔMENOS GEOGRÁFICOS http://meioambiente.cptec.inpe.br http://enos.cptec.inpe.br/ FENÔMENOS GEOGRÁFICOS Imagem de radar mostrando a evolução da tempestade representado por super células que produziu um tornado F5, em Oklahoma City, em 1999 (LONGLEY, 2011) O QUE É GEOPROCESSAMENTO? Geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transporte, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional (Câmara et al. 2004). APLICAÇÕES ANÁLISE ESPACIAL E GEOPROCESSAMENTO Mapa de Londres com óbitos por cólera identificados por meio de pontos e poços de água representados por cruzes (DRUCK et al. 2004) Exemplo de análise espacial intuitiva, realizada no século XIX, pelo médico John Snow. MONITORAMENTO DE DESASTRES https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/ 13/politica/1510603193_288893.html INUNDAÇÕES http://www.ceped.ufsc.br/2015-cheia-no-acre/ Inundação e alagamentos devido a cheia do Rio Acre, 2015. http://www.tribunadojurua.com.br/geral/seis-cidades- continuam-alagadas-no-ac-e-ha-alerta-para-risco-de- doencas/ INUNDAÇÃO DE MOVIMENTOS DE MASSA Áreas sujeitas a inundação e movimentos de massa na Bacia do Rio Buquira, próximas ao Bairro Alto de Ponte e adjacências. Câmara et al. (2001) RISCO GEO-HIDROLÓGICO EPIDEMIAS Centro de Ciências e Engenharia de Sistemas da Universidade de Johns Hopkins (EUA) EPIDEMIAS Centro de Ciências e Engenharia de Sistemas da Universidade de Johns Hopkins (EUA) SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA COMO REPRESENTAR A REALIDADE? Mundo real Modelo matricial Modelo vetorial GOMARASCA (2009) DE DADOS A SABEDORIA Dados Informação Evidência Conhecimento Sabedoria Dados geográficos brutos Conteúdo de um banco de dados construído a partir de dados brutos Resultado de análises de SIG de vários conjuntos de dados e cenários Conhecimento pessoal sobre os lugares e seus problemas Políticas desenvolvidas e aceitas pelo interessados Longley et al. (2009) FERRAMENTA COMPUTACIONAL DO GEOPROCESSAMENTO As ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) Permitem realizar análises complexas, ao integrar dadosde diversas fontes e ao criar banco de dados georreferenciados (Câmara et al. 2004) SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA - SIG O Sistema de Informações Geográficas – SIG é um sistema baseado no computador, o qual fornece as seguintes capacidades para a manipulação de dados georreferenciados: • Aquisição e preparação dos dados; • Gerenciamento, armazenamento e manutenção • Manipulação e análise; • Apresentação SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA - SIG Mapa de risco de deslizamento Análise espacial SIG PARA DIFERENTES USUÁRIOS O público A definição de SIG Público geral Repositório de mapas em meio digital Tomadores de decisão, grupos sociais, planejadores Uma ferramenta computadorizada para resolver problemas geográficos Gestores de serviços públicos, técnicos de transporte, gestores de recursos Um inventário mecanizado da distribuição geográfica de feições e infraestrutura Administradores, pesquisadores em gestão operacional Um sistema de apoio à decisão espacial Cientistas, pesquisadores Uma ferramenta para mostrar que, de outra forma, é invisível na informação geográfica Gestores de recursos, planejadores Uma ferramenta para realizar operações sobre dados geográficos muito trabalhosas, caras ou sujeitas a erros se feitas manualmente Período Acontecimento Início da década de 1960 1º SIG desenvolvido no Canadá: sistema de mensuração de mapas (produtor de informação tabular) 1967 DIME/GBF – estrutura de dados para suportar o censo demográfico 1969 Formação do ESRI e Intergraph Corporation 1972 Lançamento do Landsat-1 1981 Lançamento do ArcInfo 1985 GPS operacional 1994 ISO/TC211 e OGC – padronização da informação geográfica 1996 Migração do SIG à internet 1999 Nova geração de sensores da Terra de alta resolução 2000 SIG atinge 1 milhão de usuários 2002 Nascimento do QuantumGIS 2004 Surgimento do OpenStreetView ARQUITETURA DO SIG Interface do Usuário Lógica do Aplicativo Armazenamento de dados Navegador GUI (Graphical User Interface) do SIG Geo servidor Aplicação desktop Arquivos do SIG Sistema gerenciador do banco de dados \ SGBD Espacial SOFTWARES SIG SIG desktop SIG Móvel SIG Distribuído Bibliotecas e Extensões do SIG Software SIG Quantum GIS OpenJUMP uDIG gvSIG Mapnik ILWIS ArcGIS MapInfo ... QGIS Mobile gvSIG Android Arc Pad ... MapServer GeoServer QGIS Server GeoNode CARTO MapBox ArcGIS Server ... PostgreSQL SpatiaLite MySQL Oracle 12c ... PostGIS TerraLib GDAL/OGR GeoTools OpenLayers API MapFish GeoBase ... QUAL SIG UTILIZAR? Não existe SIG ruim. A escolha do SIG dependerá de algumas questões: Necessidade do usuário Custo Muitos SIGs são extensíveis (QuantumGIS com C++, Python) WebSIG TRABALHO PRÁTICO O objetivo do Trabalho Prático é colocar o aluno em contato direto com as ferramentas do Geoprocessamento e criar um mapa que ilustre uma área com algum fenômeno geograficamente relevante. ATIVIDADE EM DUPLA. Cada dupla deverá selecionar uma área geográfica, no qual algum desastre ambiental que seja visualmente identificável tenha ocorrido (desmatamento, queimada, deslizamento de terra, inundação, entre outros) ou que venha sofrendo alguma problema social. Utilize dados vetoriais e/ou imagens para confeccionar um mapa da área de interesse, ilustrando o fenômeno analisado. TRABALHO PRÁTICO O trabalho completo deverá ser apresentado na forma de seminário, no dia 19 de junho. Cada apresentação terá duração de 15 min. No dia do seminário deverá ser entregue um resumo do trabalho (1 página), explicando quais foram os dados usados e metodologia usada. Enfatizar: qual o desastre ambiental analisado; qual a relevância de estuda-lo; como a Cartografia pode auxiliar no estudo do fenômeno analisado; como foi feito e quais dados foram usados para confecção do mapa; características do mapa. ATIVIDADE EXTRA-CLASSE Leitura do Capítulo 1 do Livro: LONGLEY, P, MAGUIRE, D.J., GOODCHILD, M.F., RHIND, D. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3ed, Porto Alegre: Bookman, 2013, 540p.
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