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constância e ilusões

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- As informações luminosas que chegam até um observador sofrem variações substanciais e contínuas à medida que se altera a orientação espacial do objeto em relação ao observador.
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 Isso pode ser causado tanto pelo deslocamento espacial do objeto quanto pelo movimento do observador.
 Acompanhando essas mudanças espaciais, há também as variações de distribuição da luz que atinge as retinas do observador.
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 Apesar destas mudanças de estimulação, normalmente se consegue perceber as qualidades permanentes do objeto. 
 Nosso sistema perceptual desenvolveu a habilidade para que vejamos as coisas mais ou menos do jeito que elas são.
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Constância Perceptiva
Estabilidade da percepção na presença da variação da estimulação física.
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A constância perceptiva é automática e atuante todo o tempo.
 Geralmente não nos conscientizamos desta função adaptativa que ela exerce em nossas interações com o ambiente visual.
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 Sem a constância da percepção, as variações de momento a momento na estimulação simplesmente nos pareceriam ser uma série de sensações visuais caóticas.
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 O observador deve de alguma maneira avaliar e interpretar as informações dos estímulos que lhe chegam, levando em conta todo o conjunto de circunstância em que essa entrada de informações se processa.
Vários tipos de informações que chegam
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 A luminosidade de um objeto ou superfície permanece constante, embora a iluminação do local varie. 
 Como luminosidade, entende-se o grau de claro ou escuro de um objeto.
 Iluminação se refere à quantidade de luz incidente no ambiente. 
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Exemplo
 Uma folha de papel em um ambiente pouco iluminado e outra em um local onde a iluminação é intensa. 
 Certamente, se nos questionassem a respeito da cor da folha, não hesitaríamos em atribuir a mesma cor a ambas. 
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Sendo distintas as intensidades de luz refletidas pelas folhas, por que lhes imputamos a mesma cor? 
- O cérebro tem um mecanismo de compensação, no qual leva em conta as variações de iluminação geral do ambiente. 
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Tendência que os objetos têm de parecerem ser de um tamanho relativo constante, a despeito das variações de tamanho ocorridas nas imagens formadas nas retinas, quando vistos a diferentes distâncias.
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Se fotografarmos duas pessoas em um corredor comprido, uma no início do corredor (e, portanto, próximo de quem bate a foto) e a outra no fim do corredor (distante do fotógrafo), certamente não atribuiremos maior estatura à pessoa mais próxima, embora esta forme uma imagem consideravelmente maior na retina, se comparada à pessoa que está no fim do corredor.
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Explicação
 Capacidade que possuímos de associar a imagem na retina às informações referentes à distância.
 Se o objeto está mais próximo de nós, naturalmente formará uma imagem maior na nossa retina, apesar de nem sempre possuir maior tamanho em relação a um que se encontra mais distante.
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Quem é o maior monstro? O que está perseguindo ou o que está sendo perseguido?
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Os dois são iguais. Essas duas retas são iguais e tem exatamente o mesmo tamanho dos monstros.
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A sala na verdade está adulterada. Embora as janelas estejam em paralelo com o teto e com o chão, o teto da sala não está em paralelo com o chão.
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Trata-se de uma sala trapezional e não quadrada, como estamos acostumados a ver. 
 No entanto, nós inferimos que a sala é quadrada, daí a diferença de tamanho entre as duas meninas.
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Por que a Lua fica tão grande quando está próxima do horizonte, e parece diminuir tanto quando se encontra alta no céu?
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 Uma das explicações mais aceitas no momento é conhecida como “teoria da distância aparente”. 
 Ao ter pontos de referência no horizonte a mente seria compelida a indicar que a Lua está muito distante. 
O nosso cérebro tentaria escapar então de um paradoxo: um mesmo objeto situado longe e perto não poderia produzir imagens do mesmo tamanho, e portanto inconscientemente imaginamos a Lua no horizonte como um objeto maior.
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 O tamanho percebido de um objeto se baseia no tamanho da sua imagem na retina e na sua distância aparente.
 O tamanho que se percebe de uma pós imagem é diretamente proporcional à distância entre a superfície de projeção e o olho.
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 Um objeto simples estímulo apresentado na P2 de superfície é fixada em cerca de 30 a 40 segundos para formar uma imagem posterior. 
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 Imediatamente depois, a fixação cai sobre uma superfície localizada mais próximo (P1) ou pai (P3).
A imagem posterior irá, portanto, parecem ser projetada sobre uma superfície fixada, e o seu tamanho percebido será diretamente proporcional à distância da superfície de fixação do olho.
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 A forma de um objeto é vista como constante, embora o observemos por diferentes ângulos e formemos diferentes imagens na retina. 
 Podemos ver cubos em diversas posições, mas continuaremos afirmando que são cubos.
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 Um objeto nunca forma a mesma imagem retiniana: a luz é diferente, a incidência e o ângulo do olhar também, a distância muda constantemente, etc...
 Ainda assim, percecionamos sempre a roda de um automóvel como redonda, mesmo que o ângulo de visão lhe dê uma forma elíptica. 
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É a situação em que a imagem vista por um olho é diferente daquela vista pelo outro olho.
 Além das diferenças de tamanho também ocorrem diferenças de nitidez entre os olhos.
 Quando há uma correção com óculos ou lentes de contato, a diferença de nitidez desaparece, mas a disparidade de tamanho se mantém. 
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 Consiste em apresentar ao sujeito linhas verticais com linhas horizontais nas extremidades em diferentes ângulos.
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 O ângulo das flechas nas extremidades pode afetar a percepção de comprimento da linha central
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 Os aspectos de perspectiva fornecidas pelas setas das figuras, ainda que sutis, são capazes de proporcional falsas informações de distância.
 Tendemos a ampliar características que indiquem distância do observador e reduzir características que indiquem proximidade.
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 As flechas viradas para dentro (esquerda) parecem representar objetos que se distanciam do observador.
 As flechas viradas para fora (direita) parecem representar objetos que se aproximam. 
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Existe um sapo ou um cavalo na imagem?
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 É impossível verificar as duas imagens simultaneamente, esse é 
um mecanismo de nosso cérebro, quando nos concentramos em 
contornos o restante passa a ser o plano de fundo, dessa forma que separamos e reconhecemos formas e imagens. 
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  A nossa mente considera que um objeto colocado na parte mais estreita do espaço delimitado por linhas convergentes parece maior do que um outro colocado na parte mais larga, embora tenham ambos o mesmo comprimento.
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 A mente humana avalia a dimensão dos objetos baseada no seu fundo. Por outro lado, isto faz de nós, humanos, seres que podem usar a visão em uma perspectiva para lidar com muitas distâncias.
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O que está acima da mulher?
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Em um estudo realizado por Gregory & Gombrich (1973), observou-se que todas as pessoas do Leste Africano pensaram que era uma lata e que a família estava sentada debaixo de uma árvore. Pessoas do mundo ocidental perceberam que se tratava também de uma família mas sentada dentro de uma casa, com a mulher sentada em baixo de uma janela. 
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