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Agonistas adrenérgicos diretos FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Clonidina (Atensina) agonista alfa-2 adrenérgico; anti-hipertensivo atua centralmente nos receptores alfa-2 pré-sinápticos; produz inibição dos centros vasomotores simpáticos; diminui estimulação simpática para a periferia. Todos os mecanismos reduzem a resistência periférica total e diminuem a pressão arterial receptores alfa-2 pré-sinápticos - usada primariamente no tratamento da hipertensão que não responde adequadamente ao tratamento com dois ou mais fármacos - Também é útil no tratamento da hipertensão complicada por doença renal - Adjuvante pré-anestésico. - : pacientes com hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de clonidina - pacientes com bradiarritmia grave secundária à disfunção do nódulo sinusal ou bloqueio AV de 2º ou 3º grau - condições hereditárias raras de intolerância à galactose. - diminui liberação de insulina - letargia, sedação, constipação, xerostomia, boca seca, tontura - potencialização do efeito com uso de outros anti-hipertensivos, como diuréticos, betabloqueadores e vasodilatadores, mas não de bloqueadores alfa-1 como prazosina - redução do efeito com AINEs (elevam a PA e retém sódio e água) - abolição dos efeitos de forma dose-dependente por bloqueadores alfa-2 como fentolamina e tolazolina - antidepressivos tricíclicos (amitriptilina) e neurolépticos (clorpromazina) alfa-bloqueadores podem abolir o efeito da clonidina; a clonidina pode potencializar efeitos de substâncias depressoras centrais e álcool. - um betabloqueador concomitante potencializa doenças vasculares periféricas Metildopa (Aldomet) agonista alfa-2 adrenérgico; anti-hipertensivo; simpatomimético de ação central. estimula os receptores α2-adrenérgicos centrais, resultando em diminuição do estímulo simpático do sistema nervoso central (SNC) para o coração, rins e vasos periféricos. Podem também contribuir para seu efeito a redução da resistência periférica e nos níveis plasmáticos da atividade da renina. receptores α2-adrenérgicos centrais - tratamento da hipertensão na gravidez - hipertensão. empregada quando as medidas não medicamentosas ou as drogas de primeira linha (diuréticos, β-bloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores α 1) não se mostraram eficazes. Doença hepática em atividade; Disfunção hepática associada ao uso prévio da metildopa; Pacientes em uso de inibidores da mono-amino-oxidase (IMAO). diminui liberação da insulina; sedação e sonolência - mais eficaz associada a diuréticos - antidepressivos tricíclicos: inibem o efeito anti-hipertensivo da metildopa - β-bloqueadores: exacerbação, pelos β-bloqueadores não cardiosseletivos, da hipertensão de rebote decorrente da suspensão da metildopa. - ferro: inibe efeito anti-hipertensivo da metildopa - lítio: toxicidade pelo lítio, não necessariamente relacionada com elevadas concentrações da droga Isoprenalina agonista beta adrenérgico direto; simpatomimético sintético. estimula os receptores beta 1 e beta 2 adrenérgicos, produzindo intensa estimulação cardíaca, com aumento do débito, contração e frequência. Além disso, dilata as arteríolas dos músculos esqueléticos diminuindo a resistência periférica; também é broncodilatador potente e pode ajudar no bloqueio atrioventricular. Obs: apesar de aumentar a pressão sistólica, ela reduz muito a pressão arterial média e diastólica. receptores beta 1 e beta 2; atuação em alfa insignificante Arritmia cardíaca (tratamento); ressuscitação cardiopulmonar (tratamento); choque; broncoespasmo (tratamento). - Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao medicamento ou a outro componente da formulação - pacientes com arritmia cardíaca pré-existente (particularmente arritmias ventriculares que requerem inotrópicos e taquiarritmias) - pacientes com angina pectoris agitação; nervosismo; insônia; ansiedade; tensão; medo; excitação; visão borrada. - pode ter aumento da toxicidade cardíaca e efeitos aditivos com (não utilizar): epinefrina; broncodilatadores simpatomiméticos; isoproterenol; aminofilina. - Pode propiciar arritmias com: anestésicos gerais; diuréticos depletores de potássio - . Pode ter seus efeitos antagonizados por: propranolol. Dobutamina (Dobutrex) agonista beta adrenérgico direto, sendo que estimula a dobutamina age principalmente nos receptores beta 1 adrenérgicos, aumentando AMPc intracelular, ativando a proteinocinase receptores betas adrenérgicos, principalmente aumenta o débito na insuficiência cardíaca aguda; apoio inotrópico - Estenose subaórtica hipertrófica idiopática (cardiomiopatia hipertrófica Aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e - aumento dos efeitos pressores com vasoconstritores (epinefrina, ergotamina, oxitocina); Agonistas adrenérgicos diretos mais os betas 1. que fosforila canais de cálcio lentos, propiciando entrada de cálcio nas células miocárdicas e contraindo-as. Assim, a dobutamina aumenta frequência e débito cardíacos com poucos efeitos vasculares, sem elevar muito a demanda por O2; ela também aumenta a condução AV. beta 1 pós cirurgia cardíaca. obstrutiva), pois a obstrução pode aumentar - Feocromocitoma, pois pode ocorrer hipertensão grave - Taquiarritmias ou fibrilação ventricular, pois pode ocorrer exacerbação da arritmia atividade ectópica ventricular; Hipertensão, hipotensão intensificação da isquemia, taquicardia, palpitações. - aumento do risco de arritmias e HAS grave com antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) - Sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com cocaína - Aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram. - aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos (ex.: digoxina). Salbutamol (Aerojet) agonista beta 2 adrenérgico. o salbutamol age nos receptores beta-2 adrenérgicos da musculatura brônquica, promovendo broncodilatação de curta duração (4-6h). Também atua nos receptores beta-2 adrenérgicos do útero promovendo relaxamento uterino em doses terapêuticas. receptores beta 2 adrenérgicos dos brônquios e útero, com quase nenhuma ação nos beta 1 cardíacos -tratamento e alívio dos sintomas agudos (broncoespasmo) da asma, bronquite crônica e enfisema. -Os broncodilatadores não devem ser o único nem o principal tratamento em pacientes com asma grave ou instável. - contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade a algum dos componentes da fórmula. - Não deve ser usado na ameaça de aborto no primeiro ou segundo semestre de gravidez. -arritmias e taquicardia (quando por via oral pois ativam receptores beta 1, principalmente em pacientes com doenças cardíacas subjacentes), -tremores, intranquilidade, apreensão e ansiedade. - o uso simultâneo com inibidores da MAO aumenta o risco de eventos cardiovasculares - O salbutamol e as drogas beta-bloqueadoras não seletivas, como o propranolol, não devem ser prescritos para uso concomitante. Fenoterol (Berotec) agonista beta 2 adrenérgico direto de curta duração sendo um agente simpaticomimético de ação direta, o fenoterol estimula os receptores beta 2 adrenérgicos (e em dose mais alta também os beta 1), promove relaxamento da musculatura lisa brônquica e vascular e previne contra estímulos broncoconstritores tais como, histamina, metacolina, ar frio e exposição à alérgenos (fase precoce). receptores beta 2 adrenérgicos e beta 1 em doses mais altas. - indicado para o tratamento sintomático da crise aguda de asma e outras enfermidades com constrição reversível das vias aéreas, por exemplo, bronquite obstrutiva crônica. - Também é indicado para a profilaxia da asma induzida por exercício. Bromidrato de Fenoterol é contraindicado para pacientes portadores de cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, taquiarritmia, hipersensibilidade ao Bromidrato de Fenoterol e/ou a quaisquer outros componentes da fórmula. arritmias, tremores, tosse, agitação - Sinergismo: beta adrenérgicos; anticolinérgicos; derivados da xantina - Redução da broncodilataçãocom beta bloqueadores simultâneos - Administração cautelosa em pacientes que usam inibidores da MAO ou antidepressivos tricíclicos. -Aumento de efeitos cardiovasculares com inalação de anestésicos halogenados. Salmeterol (Serevent) agonista beta 2 adrenérgico direto de longa duração (12h) o salmeterol atua nos receptores beta 2 adrenérgicos do pulmão, promovendo broncodilatação e proteção mais efetiva contra a broncoconstrição induzida por histamina receptores beta 2 adrenérgicos pulmonares -asma noturna em pacientes sintomáticos que usam outra medicação contra asma. -Deve ser utilizado somente como adjuvante de corticosteroides no controle da asma. -Utilizado para promover broncodilatação prolongada na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC, que inclui bronquite crônica e enfisema pulmonar). O Salmeterol é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. tremor e cefaleia, palpitações, cãibras, arritmias -Drogas β-bloqueadoras, sejam seletivas ou não-seletivas, devem ser evitadas em pacientes com obstrução reversível das vias aéreas, a menos que haja real necessidade para seu uso. -A coadministração de cetoconazol com Salmeterol resultou em aumento significativo da concentração plasmática do salmeterol Formoterol Agonista beta 2 pleno de longa duração Proporciona broncodilatação 1-3 minutos por pelo menos 12 horas. Receptores adrenérgicos beta 2 -Asma noturna em pacientes sintomáticos que usam outra medicação contra asma. -DPOC -Não deve ser usado para alívio rápido de um ataque de asma aguda; -A monoterapia é contraindicada, devendo ser utilizado se combinado com corticosteróide. -Apresenta aumento do risco de morte associada à asma -Administração com colírios (bloqueadores beta-adrenérgicos). -Taquicardia -arritmias, -vasodilatação periférica -Tremores -Aumento da glicose periférica -Não deve ser administrado em pacientes tratados com quinidina, disopiramida, procainamida, fenotiazínicos, anti histamínicos, macrolídeos, inibidores de monoamino oxidases e antidepressivos tricíclicos ou qualquer outro fármaco que prolongue o intervalo QTc, pois a ação dos agonistas adrenérgicos no sistema cardiovascular pode ser potencializada por estes agentes. Os fármacos que são conhecidos por prolongar o intervalo QTc tem um risco aumentado de arritmia ventricular. SINERGISMO -agentes simpatomiméticos -xantínicos, esteróides e diuréticos: efeito hipopotassêmico→ arritmias Terbutalina Agonista beta 2 de duração curta Causa broncodilatação com efeito máximo em 30 minutos e a duração da ação é de 3-5 horas Receptores adrenérgicos Beta 2 -Asma -Prevenção de partos imaturos: miorrelaxante -bronquite crônica -enfisema -pneumopatias que apresentam broncoespasmo -Infecções intrauterinas, pré-eclâmpsia grave, hemorragia pré-parto e qualquer outra situação que contraindique o prolongamento da gravidez. - -Tremor -cefaléia -Taquicardia -palpitações -hipocalemia Risco de arritmias cardíacas: +anestesia por halotano; Hipocalemia: pode ser intensificada se administrar diuréticos, metilxantinas e corticosteróides. Antagonista beta-adrenérgico + terbutalina= broncoespasmo severo com diminuição da eficácia da terbutalina Aumento do risco de efeitos adversos cardiovasculares: Terbutalina+Inibidor da MAO Aumento do bloqueio neuromuscular da succinilcolina; terbutalina+succinilcolina Redução dos níveis de teofilina: terbutalina teofilina O uso de terbutalina concomitantemente com iobenguano I 123 pode resultar em falso negativo em exames de imagem. COMPETIÇÃO -betabloqueadores não seletivos (colírios): inibem parcialmente ou totalmente. Indacaterol Agonista beta 2 de ultralonga duração Início de efeito em 5 minutos após a inalação e duração de 24 hrs. Nos receptores beta-2 gera estímulo da adenilciclase intracelular, que catalisa a conversão de ATP para 3,5-monofosfato cíclico de adenosina (AMP cíclico). Tem atividade agonista nos receptores beta2 24 Receptores adrenérgicos beta-2 DPOC -Asma --Este medicamento pertence à categoria C de risco na gravidez, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica -Nasofaringite -infecção do trato respiratório superior -tosse -dor de cabeça -espasmos musculares -hipocalemia Mesma situação que o formoterol para com medicamentos que prolongam o intervalo QTc. Hipocalemia: pode ser intensificada se administrar diuréticos, metilxantinas e corticosteróides. SINERGISMO -Agentes simpatomiméticos COMPETIÇÃO vezes maior que nos receptores beta1 e 20 vezes maior que nos receptores beta3. Este perfil seletivo é similar ao do formoterol. -betabloqueadores não seletivos (colírios): inibe parcialmente ou totalmente. Ritodrina Agonista beta 2 A ação inicia-se em cerca de 30-60 minutos após administração dos comprimidos e em 5 minutos com a solução parenteral. Relaxamento da musculatura uterina. Seu uso diminui tanto a intensidade como a freqüência das contrações Receptores adrenérgicos beta 2 Prevenção de partos imaturos: miorrelaxante., inibe contrações tanto espontâneas quanto causadas pela ocitocina -gestantes semanas>= 20 -Risco B na gestação -Corioamnionite -diminuição do volume de sangue; -Doença cardiovascular da mãe (arritmias) -Eclâmpsia -Feocromocitoma -hipertensão pulmonar -Acidose lática -alterações na FC e PA na criança e mãe -alterações no ECG -Ansiedade, arrepios -Aumento da glicose no sangue da mãe ou RN Aumento de reações adversas: + atropina, corticosteróide de longa duração, sulfato de magnésio, diazóxido, meperidina Aumento de risco de edema pulmonar na mãe: +adrenocorticóides, glicocorticóides COMPETIÇÃO -betabloqueador ADIÇÃO (cardiovascular) -simpaticomimético -agonista beta-adrenérgico -anestésicos gerais potentes ou diazóxido parenteral: arritmia, hipotensão . FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES AGONISTAS ADRENÉRGICOS INDIRETOS - Lucas Cavalcanti Efedrina ou Efedrin - Simpatomimético - Agonista Adrenérgico Indireto - Hipertensor Arterial - Broncodilatador Ação direta (simpatomimética) e Indireta pela liberação endógena de NE. - Aumento da frequência e força de contração cardíaca por ativar receptores β1 adrenérgicos - Vasoconstrição e aumento do retorno venoso por ativar receptores α adrenérgicos. - Inibe a recaptação de NE - Receptores α e β adrenérgicos (ação direta) - Inibe o TNE - Hipotensão associada a anestesia espinhal e geral - Choque - Broncoespasmos - Hipersensibilidade - Glaucoma de ângulo estreito - Taquiarritmias e fibrilação ventricular - Anestesia com ciclopropano e halotano - Contraindicação para vasopressores - Idosos com PA a partir de 130/80 - Tireotoxicose, Feocromocitoma, Diabetes, Hipertensão e desordens cardiovasculares. - Risco de Gravidez A - Hipertensão - Palpitação - taquicardia - náuseas e vômitos - tremor COMPETIÇÃO - Bloqueadores α adrenérgicos (menos) - Bloqueadores β adrenérgicos (bloqueio) - Guanetidina (bloqueador de neurônio adrenérgico) - Psicodepressores e antipsicóticos antagonizam sua função vasopressora - Diuréticos diminuem resposta arterial - Metildopa e reserpina SINERGISMO - Simpatomiméticos - IMAOs (efeito vasopressor -- Inibidores da da Protease e Transcriptase reversa aumentam seu efeito hipertensivo - Atropina (acentua vasopressão) - Teofilinas (mais reações adversas) - Glicosídeos cardíacos sensibilizam o coração para efeito dos simpatomiméticos - Clonidina aumenta resposta vasopressora - Propoxifeno (convulsões pós-intoxicação) - Canabinóides (taquicardia) - Cocaína (efeito cardiovascular) - Donopram (efeito vasopressor) - Ergotamina (vasoconstrição periférica) - Ergonovina e Metisergida (vasoconstrição) OUTROS - Anestésicos ciclopropano e halotano (arritmia) - Antiácidos, acidificantes e alcalinizantes urinários aumentam sua meia vida Metilfenidato (Ritalina) Psicoestimulante - Estimulante do SNC, com efeitos mais evidentes sobre as funções mentais que motoras. - Mecanismo não completamente elucidado- Inibição da recaptação de dopamina no estriado sem aumentar a liberação dela. Inibição do TNE para NE e DOP - TDAH - Narcolepsia (única indicação) - Hipersensibilidade - Ansiedade, tensão - Agitação - Hipertireoidismo - Glaucoma - Feocromocitoma - Diagnóstico ou história familiar de Síndrome de Tourette (tiques nervosos) - Distúrbios cardiovasculares congênitos e/ou graves - Anormalidades pré-existentes no SNC - Pacientes psiquiátricos com tendência suicida aguda, psicose aguda, mania aguda Comportamento agressivo - Tendência suicida - Psicose - Tiques COMPETIÇÃO - Anti-hipertensivos - Dopaminérgicos (diretos e indiretos como DOPA e antidepressivos tricíclicos) SINERGIA - hipertensivos - inibidores da MAO - Anestésicos em cirurgias - Serotoninérgicos (síndrome serotoninérgica) - Álcool - Agonistas α2 do SNC (Clonidina) FARMACOCINÉTICA aumento da função de: - anticoagulantes cumarínicos - anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona) - Risco de Gravidez C - fenilbutazona - antidepressivos tricíclicos Imipramina - Antidepressivo tricíclico - Inibidor da recaptação de NE e SER - Inibição mista da recaptação de NE e SER Inibição do TNE para NE e SER - Depressão em geral - Distúrbio de personalidade - Alcoolismo crônico - Enurese noturna (xixi na cama) - Transtorno do pânico - Dores crônicas - Pavor noturno - Hipersensibilidade - Inibidores da MAO - Inibidor seletivo da MAO-a (moclobemida) - Infarto do miocárdio recente - Risco de Gravidez C - Pânico paradoxal - Aumento do risco de fratura óssea em maiores de 50 anos - Tremor - Taquicardia sinusal - Vômito e Náusea - Distúrbios da micção SINERGISMO - Inibidores da MAO (crises hiperpiréticas, convulsões e morte) - ISRS (fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram e fluvoxamina) - Antiarrítmicos - Serotoninérgicos (síndrome serotoninérgica) - Anticolinérgicos (fenotiazina, antiparkinsonianos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) - Depressores do SNC (álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos ou anestésicos gerais) Amitriptilina - Depressão em geral - Enurese noturna - Piora de tendências suicidas - Piora de transtorno bipolar - Piora de quadros cardiovasculares - Nervosismo - Tontura - alteração no paladar - xerostomia - ganho de peso - aumento do apetite cefaléia SINERGISMO - Álcool - barbitúricos - topiramato - quinidina e cimetidina (inibidores do citocromo P450 - Serotoninérgicos COMPETIÇÃO - Guanetidina - Anticolinérgicos - Dissulfiram (delírios) - Tramadol (anestésico tontura) FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Fenelzina - Antidepressivo de segunda linha - IMAO - Inibição não seletivo e irreversível da MAO Inibe a enzima MAO (monoamina oxidase) - Transtorno Depressivo Maior (TDM) - Depressão bipolar - transtorno do pânico - bulimia - TEPT (estresse pós traumático) - TOC - Hipersensibilidade - Histórico de doença vascular cerebral, cardiovascular, lesão hepática, dor de cabeça recorrente ou frequente, HAS, discrasias sanguíneas (alterações nos elementos sanguíneos) - Feocromocitoma - Interações medicamentosas - pacientes diabéticos tratados com insulina e hipoglicemiantes orais - pacientes epiléticos - Insônia - Tontura - palpitação - fraqueza - xerostomia - Inibidores da MAO (furazolidona, isocarboxazida, nialamida, pargilina, fenelzina) - Derivados dibenzazepínicos (amitriptilina, desipramina, imipramina, nortriptilina e carbamazepina) risco de crises hipertensivas ou convulsões graves - Simpaticomiméticos (anfetaminas, efedrina, metildopa, dopamina a levodopa e triptofano por potencialização de HAS, cefaléia grave, hiperpirexia, hemorragia cerebral. - ISRSs ou ISRNs - Alimentos com alto teor de tiramina risco de HAS grave ANTAGONISMO Tranilcipromina - Antidepressivo - IMAO (inibe degradação) - Inibição da MAO causando rápida elevação da concentração de epinefrina (adrenalina), norepinefrina e serotonina nos sítios de armazenamento no SNC Inibe a enzima MAO (monoamina oxidase) - Depressão em geral (não para problemas ocasionais e transitórios) - Adjuvantes na doença de Parkinson - antes de cirurgias - comprometimento renal - com hipertireoidismo - Risco de gravidez D - Guanetidina HIPERREATIVIDADE - Reserpina SINERGIA - Hipotensores POTENCIALIZAÇÃO E PROLONGAMENTO - barbitúricos - antiparkinsonianos Selegilina - Antidepressivo - IMAO (inibe degradação) - Adjuvante antiparkinsoniano - Inibição seletiva da MAO-b Inibe a enzima MAO (monoamina oxidase) Adjuvante antiparkinsoniano - Hipersensibilidade - Psicose grave ou demência profunda - Úlcera péptica ativa - Doenças extrapiramidais como tremor essencial (hereditário), POTENCIALIZAÇÃO - levodopa - meperidina e outros opiáceos - TIRAMINA discinesia tardia e coréia de Huntington - Risco de Gravidez X Antagonistas Adrenérgicos diretos FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Fentolamina -Antagonista alfa não seletivo -Bloqueador competitivo -mais seletiva que a fenoxibenzamina Se liga por competição a receptores α1 e α2 que dura cerca de 4 horas após injeção única. Em alfa 1: o bloqueio leva a queda da PA e percepção pelos barorreceptores culminando em taquicardia reflexa. Receptores adrenérgicos alfa: 1,2 -Raramente usado, mas: Feocromocitoma: no tratamento de curta duração -Localmente: prevenir -Pacientes com doença arterial coronariana -Pacientes com histórico de úlcera péptica (induz a secreção ácida gástrica) e gastrite -é contraindicado para o uso em -Hipotensão postural -taquicardia reflexa -congestão nasal -náuseas -impotência -Angina SINERGISMO -anti hipertensivos -antipsicóticos: podem aumentar o efeito hipotensivo de bloqueadores alfa adrenérgicos. -álcool Principal interação medicamentosa: Tizanidina Em alfa 2: bloqueio dos receptores α2 dos nervos simpáticos cardíacos levando a estimulação cardíaca e taquicardia. Provoca reversão da epinefrina. necrose dermal após extravasamento de norepinefrina. -Crise hipertensiva devido a retirada abrupta de clonidina e ingestão de alimentos contendo tiramina em pacientes sob tratamento com inibidores de IMAOs. pacientes que usam substâncias à base de nitratos. - é contraindicado em pacientes para os quais não é aconselhável a prática do ato sexual. -arritmias -exacerbação de úlcera péptica Fenoxibenzami na -Antagonista alfa não seletivo -Bloqueador não competitivo-irreversíve l Se liga por ligação covalente aos receptores α 1 e α2 de maneira não competitiva irreversível (duração de 24 horas, só podendo ser bloqueado por maior síntese de adrenoceptores demorando cerca de 1 dia.) Receptores adrenérgicos alfa: 1,2 -Feocromocitoma: tumor de células derivadas da suprarrenal secretor de catecolamina. Útil : -Contraindicado durante a gravidez e amamentação -Insuficiência renal -Doença cardíaca isquêmica -Doença cerebrovascular -Hipotensão postural -taquicardia reflexa -congestão nasal -impotência -vertigem SINERGISMO SIMPATICOLÍTICO -Metildopa: incontinência urinária SINERGISMO -Anti-hipertensivos: aumenta efeito hipotensor -IMAOs COMPETIÇÃO -Metilfenidato -ioimbina -algumas ervas -inibidor da recaptação -não é específica para os receptores α, pois também antagoniza as ações da acetilcolina. Ao bloquear alfa1: impede a ligação de catecolaminas endógenas resultando na queda da pressão e taquicardia reflexa. Ao bloquear alfa2: aumento do débito cardíaco Provoca reversão da epinefrina. -na prevenção de crise hipertensiva antes da remoção cirúrgica do tumor -manejo crônico de tumores não operáveis -algumas vezes: no tratamento da doença de Raynaud -arritmias produzidas por pelos anestésicos gerais obs.: deve ser usado com cautela em pacientes grávidas, com doença cerebrovascular ou cardiovascular -náuseas -êmese Prazosina -Antagonista alfa 1 -Bloqueador competitivo seletivo α1 Diminuição da resistência periférica e PA levando ao relaxamento dos músculos lisos arteriais e venosos. Receptores adrenérgicos alfa 1 -Hiperplasia prostáticabenigna (HBP) -Tratamento de -os antagonistas α1 não são utilizados em monoterapia no tratamento da hipertensão -Hipotensão ortostática exagerada na primeira dose SINERGISMO: -diurético -anti-hipertensivo Hipertensão -menores de 12 anos - -taquicardia -congestão nasal -cefaleia -sonolência -tontura -adinamia -astenia FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Terazosina -Antagonista alfa 1 -Bloqueador competitivo seletivo α1 Bloqueia os receptores α1A e α1B na próstata, causando. respectivamente: -α1A: relaxamento do músculo liso prostático, o que melhora o fluxo da urina. - α1B: diminuição da resistência vascular periférica e a pressão arterial Receptores adrenérgicos α1A (presente na próstata) e α1B (vasos) Hiperplasia prostática benigna -Hipotensão, -taquicardia -congestão nasal -cefaleia -tontura -falta de energia Doxazosina -Antagonista alfa 1 -Bloqueador competitivo seletivo α1 Bloqueia os receptores α1A e α1B na próstata, causando. respectivamente: -α1A: relaxamento do músculo liso prostático, o que melhora o fluxo da urina. - α1B: diminuição da resistência vascular periférica e a pressão arterial Receptores adrenérgicos alfa α1A (presente na próstata) e α1B ( próstata e vasos) Hiperplasia prostática benigna -Hipotensão, -taquicardia -congestão nasal -cefaleia -tontura -falta de energia Alfuzosina -Antagonista alfa 1 -Bloqueador competitivo seletivo α1 Bloqueia os receptores α1A e α1B na próstata, causando. respectivamente: -α1A: relaxamento do músculo liso prostático, o que melhora o fluxo da urina. - α1B: diminuição da resistência vascular periférica e a pressão arterial Receptores adrenérgicos α1A (presente na próstata) e α1B (próstata e vasos) Hiperplasia prostática benigna -Hipotensão, -taquicardia -congestão nasa -cefaleia -tontura -falta de energial Tansulosina -Antagonista alfa 1 -Bloqueador competitivo seletivo α1 Bloqueia os receptores α1A e α1B na próstata, causando. respectivamente: -α1A: relaxamento do músculo liso prostático, o que melhora o fluxo da urina. Tem menos efeito na PA pois tem seletividade maior por α1A: Mais seletiva para receptores adrenérgicos alfa α1A (presente na próstata) Hiperplasia prostática benigna -Hipotensão, -taquicardia -congestão nasal -Tontura -Ortostasia Atenolol Antagonista beta 1 seletivo Antagonista beta 1 adrenérgico cardiosseletivo, inibição simpática sobre o coração e rins, reduzindo o débito cardíaco e a secreção de renina e, assim, a PA. Receptores adrenérgicos diretos beta 1 Hipertensão; Angina; Infarto do miocárdio. Asma brônquica, DPOC, BAV de segundo e terceiro graus, insuficiência cardíaca descompensada Bradicardia, piora das doenças vasculares periféricas, fadiga, distúrbios do sono, depressão, confunde a consciência de hipoglicemia, inibição da broncodilatação em asmáticos mediada por beta 2 Diminui o efeito dos agonistas 2; efeitos aditivos com bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidropteridinas Metoprolol Antagonista beta 1 seletivo Bloqueia os receptores adrenérgicos beta 1 (que estão localizados principalmente no coração) em doses menores do que as necessárias para o bloqueio de receptores beta 2, localizados principalmente nos brônquios e vasos periféricos. O metoprolol não apresenta efeito estabilizador de membrana nem atividade agonista parcial. Receptores adrenérgicos diretos beta 1 Hipertensão; Angina; Infarto do miocárdio. Insuficiência cardíaca descompensada, hipotensão, asma brônquica grave ou história de broncoespasmos grave, feocromocitoma não tratado Bradicardia, piora das doenças vasculares periféricas, fadiga, distúrbios do sono, depressão, confunde a consciência de hipoglicemia, inibição da broncodilatação em asmáticos mediada por beta 2 Diminui o efeito dos agonistas 2; efeitos aditivos com bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidropteridinas Nebivolol Antagonista beta 1 seletivo Beta bloqueador, combinando um bloqueio seletivo de receptor beta 1 adrenérgico com uma propriedade vasodilatadora, mediada pela L-argina e óxido nítrico Receptores adrenérgicos diretos beta 1 Hipertensão Pressão arterial baixa, batimento cardíaco muito lento, bronquite asmática ou asma, feocromocitoma não tratado, doença hepática, doença Dor de cabeça, vertigem, cansaço, coceira, diarréia, constipação, náusea, dificuldade Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras dessa enzima (paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina), podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado a um risco acrescido de bradicardia excessiva e efeitos adversos. metabólica, choque cardiogênico respiratória, mãos e pés inchados Acebutolol Antagonista com ação agonista parcial (bloqueio beta com ASI) A ativação de receptores beta 1 pela adrenalina aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, e o coração consome mais oxigênio. O Acebutolol bloqueia esses receptores, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial. Beta- bloqueadores Hipertensão, Tratamento da doença coronária, Alterações do ritmo cardíaco. Choque cardiogênico, acidose, hipotensão, bradicardia, infarto agudo do miocárdio, síndrome do nódulo sinusal Vertigens com antiarrítmicos (os efeitos são potencializados); com insulinas (podem potenciar da insulina e dos antidiabéticos orais); com AINEs Esmolol Antagonista com ação agonista parcial (bloqueio beta com ASI) diminui a força e a frequência das contrações cardíacas ao bloquear os receptores beta-adrenérgicos do sistema nervoso simpático Beta- bloqueadores Hipertensão Angina Infarto do miocárdio taquicardia supraventricular na presença de agentes que são vasoconstritores e inotrópicos, tais como dopamina, epinefrina e norepinefrina devido ao risco de bloqueio da contratilidade Tonturas, sonolência, confusão, cefaleia, agitação O uso concomitante de esmolol com outros medicamentos que podem diminuir a pressão arterial, reduzir a contratilidade do miocárdio ou interferir com a função do nódulo sinusal ou a propagação do impulso elétrico no miocárdio, podem potencializar os efeitos do esmolol cardíaca quando a resistência vascular sistêmica é alta. Carvedilol Antagonista beta e alfa 1 bloqueador não seletivo dos receptores alfa1, beta1 e beta2 adrenégicos. Devido ao bloqueio dos receptores alfa1 adrenérgicos produz vasodilatação periférica, redução da resistência vascular periférica e hipotensão arterial. Pela atividade beta-bloqueadora, diminui a pressão arterial possivelmente por diminuir o débito cardíaco e pela inibição da liberação de renina pelos rins antagonista do adrenoceptor β não seletivo que também bloqueia adrenoceptores α Hipertensão, Insuficiência cardíaca asma brônquica ou condições relacionadas com broncoespasmo, insuficiência hepática severa, insuficiência cardíaca descompensada Hipotensão ortostática, bradicardia, vertigem, dor de cabeça, fadiga, distúrbios gastrointestinais, redução da circulação periférica, olhos secos, angina, bloqueio AV, claudicação intermitente, reações cutâneas, edema Agentes depletores de catecolaminas: Observar quanto a sinais de hipotensão e/ou bradicardia severa. Clonidina: Pode haver potencialização dos efeitos sobre a pressão arterial e frequência cardíaca. Insulina e hipoglicemiantes orais: Agentes beta-bloqueadores podem aumentar o efeito da insulina e hipoglicemiantes orais, portanto, em pacientes que utilizam insulina ou hipoglicemiantes orais, é recomendado monitorização regular da glicose sangüínea. periférico, alergia, hipovolemia, sonolência, visão anormal, artralgias, aumento de peso Labetalol Antagonista beta e alfa 1 -bloqueadores com ações α1-bloqueadoras concomitantes que produzem vasodilatação periférica, reduzindo a pressão arterial. antagonista do adrenoceptor β não seletivo que também bloqueia adrenoceptores α hipertensão gestacional e em emergências hipertensivas. hipersensibilidade aos componentes da fórmula, bloqueio atrio-ventricular,choque cardiogênico, e estados ligados à bradicardia e hipotensão. náuseas, dor na parte superior do estômago, comichão, perda de apetite, urina escura, fezes barrentas, icterícia, dificuldade em ter um orgasmo Inibidores de prostaglandinas podem diminuir o efeito hipotensivo dos betabloqueadores ANTAGONISTA ADRENÉRGICOS INDIRETOS FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Carbidopa Afeta a síntese de NE Inibe a dopa descarboxilase periférica Descarboxilase periférica Antiparkinsoniano associado a L-DOPA. -Pacientes com glaucoma e com lesões suspeitas de melanoma. -Gestantes -Lactentes -Depressão -Agitação -Ansiedade -Insônia, alucinações -Delírios -Episódios psicóticos -Arritmia -Pode ocorrer pressão baixa quando este medicamento for administrado a pacientes sob tratamento com alguns anti-hipertensivos. -Uso ao mesmo tempo de antidepressivos tricíclicos e este medicamento. α-metil-tisosina Sem uso clínico Reserpina Afeta o armazenamento das monoaminas Inibe a captação/promove degradação da COMT. COMT (enzima extraneuronal) Anti-hipertensivo (em associação com a Clortalidona (diurético tiazídico). -Grávidas -Lactantes -Vertigens -Depressão profunda -Nervosismo -Pesadelos -Cansaço -Impotência -Diarréia -Boca seca -Aumento da secreção ácida gástrica -Aumento na secreção de saliva. -Redução da libido -Reserpina com outros anti-hipertensivos (ex., guanetidina, metildopa, beta-bloqueadores, vasodilatadores, antagonistas do cálcio e inibidores da enzima conversora de angiotensina), potencializa o efeito anti-hipertensivo. -O uso de reserpina em combinação com antiarrítmicos e digitálicos pode levar a bradicardia sinusal. -A reserpina potencializa a ação depressora central do álcool, dos anestésicos gerais, de alguns anti-histamínicos, dos barbituratos e dos antidepressivos tricíclicos. -A reserpina diminui o efeito da levodopa Metildopa Afeta a liberação da NE Ativa α 2 - agonista direto Receptores adrenérgicos α 2 Anti-hipertensivo - uso na gravidez -Hepatite aguda e cirrose ativa -Tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO). -Crianças -Diminui a liberação de insulina -Cefaleia -Tontura -Congestão nasal -Impotência -Náusea -Vômitos -Quando a Metildopa e o lítio são administrados concomitantemente, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado quanto a sintomas de toxicidade por lítio. -Redução da biodisponibilidade da Metildopa quando esta é ingerida com sulfato ferroso ou gluconato ferroso. -Quando a Metildopa é usada em combinação com outros anti-hipertensivos, pode ocorrer potencialização da ação anti-hipertensiva https://consultaremedios.com.br/sistema-nervoso-central/antidepressivos/c https://consultaremedios.com.br/infectologia/hepatite/c https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/cirrose/c https://consultaremedios.com.br/sulfato-ferroso/bula Antagonistas parassimpáticos diretos/ parassimpatolíticos/ antagonistas colinérgicos. Antimuscarínicos FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Atropina (Atropion®) - Escopolamina (Buscopan®) Homatropina (+ simeticona) (Tropinal®) Tropicamida Midriático (dilatar pupila), cicloplégico (paralisar a acomodação da pupila) Bloqueia as respostas do músculo esfíncter da Íris e do músculo ciliar à estimulação colinérgica, dilatando a pupila (midríase) e paralisando sua acomodação (cicloplegia). Bloqueia receptores muscarínicos (acetilcolina). -Procedimentos diagnósticos como midriático (dilatar pupila) e cicloplégico (paralisar a acomodação da pupila). - Pessoas com sensibilidade a componentes da fórmula; - Pacientes com glaucoma primário ou propensão ao glaucoma. Distúrbios do SN: -Tontura e Cefaleia. Distúrbios oculares: -Visão borrada, sensibilidade à luz, vermelhidão e irritação ocular. Distúrbios vasculares: -Desmaio e queda de pressão arterial. Distúrbios gastrointestinais: -Náusea. Doença de pele: Inflamação da pele. Interferir na ação de anti-hipertensivos como: - Carbopol; - Pilocarpina; - Outros inibidores da colinesterase oftálmicos. Darifenacina Antimuscarínico Bloqueia receptores muscarínicos na bexiga, reduzindo a pressão intravesical, aumentando a capacidade da bexiga e diminuindo a frequência de suas contrações. Receptores muscarínicos do M. detrusor da bexiga bexiga. - Bexiga hiperativa; - incontinência urinária. - Pacientes alérgicos; - Pacientes com dificuldade de urinar devido obstrução da bexiga; - Em caso de esvaziamento gástrico lento; - Pressão alta ocular com perda gradual da visão. - Erupções cutâneas; - Prurido; - Urticária; - Tontura; - Dificuldade de respirar ou engolir; - Angioedema. - Antibiótico (troleandomicina); - Antifúngico (cetoconazol, itraconazol, miconazol); - Antivirais (ritonavir); - Antipsicótico (tioridazina) - Antidepressivo (imipramina, nefazodona); - Problemas no coração (flecainida e digoxina); - Outros antimuscarínicos (tolterodina, oxibutinina). Glicopirrolato Antagonista dos receptores muscarínicos (anticolinérgicos) Antagonista do receptor muscarínico de longa duração. Funciona através do bloqueio da ação broncoconstritora da ACH nas células do M. liso das vias aéreas, promovendo a dilatação das vias aéreas. Receptor muscarínico M1-M3. - Pré-anestésico (reduzir secreções); - Hiperidrose primária; - Tratamento broncodilatador de pulmão (em casos de DPOC). - Hipersensibilidade; - Episódios agudos de broncoespasmo; - Angioedema. - Boca seca; - Náusea, vômito, diarreia e dor abdominal; - Dificuldade para dormir; - Dor musculoesquelética. Nenhum estudo formal de interação medicamentosa foi realizado. Biperideno Antiparkinsoniano Bloqueia a transmissão dos impulsos colinérgicos centrais pela reversão da ligação aos receptores de ACH, modificando o estado parkinsoniano do paciente. Bloqueia preferencialmente o receptor muscarínico M1 da ACH. - SEP (antipsicótico): - Distonia (contrações sustentadas dos músculos levando a posturas distorcidas); - Acatisia (síndrome das pernas inquietas). - Síndrome Parkinsoniana - Hipersensibilidade; - Pacientes com glaucoma; - Pacientes com estreitamento ou obstrução mecânica do TGI; - Megacólon. Raro: - Taquicardia; - Boca seca; - Náuseas; Muito raro: - Constipação; - Bradicardia; - Midríase. Síndrome anticolinérgica (efeito potencializado) - Quando é administrado com outra droga anticolinérgica: a) Analgésico narcótico (meperidina e fenotiazinas); b) Antiarrítmicos: Sais de quinidina. c) Antihistamínicos; d) Antipsicótico; e) Antidepressivo tricíclico. Triexifenidil Anticolinérgico adjuvante de todas as formas de Parkinsonismo. Ação central. Alivia a contração involuntária do músculo por meio de um efeito de inibição direto sobre o SN Parassimpático e também possui efeito relaxante direto sobre a musculatura lisa. Inibe diretamente o SN parassimpático - SEP (antipsicótico): - Distonia (contrações sustentadas dos músculos levando a posturas distorcidas); - Acatisia (síndrome das pernas inquietas). - Síndrome Parkinsoniana. Usado em terapia adjuvante de parkinsonismo com Levodopa. - Hipersensibilidade; - Pacientes com glaucoma. - Xerostomia; - Visão turva; - Vertigem; - Náuseas leve; - Nervosismo. Efeitos aditivos: - Canabinóides, barbitúricos, opiáceos e álcool. Efeitos sedativos: - Álcool ou outro depressor SNC. Intensificar efeito anticolinérgico - Inibidor da monoaminoxidase e antidepressivos tricíclicos. Antagonista função gastrointestinal - Metoclopramida; - Domperidona. Redução da absorção - Levodopa. Antagonizar - Efeitos das drogas parassimpatomiméticas. Benzatropina Anticolinérgico de ação central. Esse fármaco é um antagonista muscarínico M1 seletivo do receptor de ACH. Sendo assim, bloqueia parcialmente a atividade colinérgica do SNC e aumenta a disponibilidade de dopamina, bloqueando a recaptação e armazenamento em locais centrais. -> Aumenta atividade dopaminérgica. Antagonista muscarínico M1 seletivo do receptor de ACH. - SEP (antipsicótico): - Distonia (contraçõessustentadas dos músculos levando a posturas distorcidas); - Acatisia (síndrome das pernas inquietas). - Síndrome Parkinsoniana - Boca seca; - Visão turva; - Alteração cognitiva; - Taquicardia; - Retenção urinária. - Sonolência; - Tontura; - Constipação; - Náusea; - Nervosismo. Não foram realizados estudos de interação medicamentosa em seres humanos. (Usado em terapia adjuvante de parkinsonismo com) Agonistas parassimpáticos diretos / parassimpatomiméticos/ colinomiméticos / agonistas colinérgicos FÁRMACO CLASSE MECANISMO DE AÇÃO LOCAL DE AÇÃO INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS INTERAÇÕES Carbacol (Opthos®) Parassimpatomimético diminui a pressão intraocular no glaucoma. E também miótico (diminui o diâmetro da pupila). depende do composto pode ser receptores Nm ou Nn é destinado à redução da pressão intraocular em cirurgias oftálmicas, em ambiente hospitalar. Glaucoma (tratamento) hipersensibilidade conhecida ao medicamento ou qualquer componente de sua formulação. Dor de cabeça, visão borrada, sensação de queimação nos olhos, irritação ocular, cegueira noturna. O Cloreto de Carbacol interage com àlcalis, iodo e sais de prata. Pilocarpina (Allergan®) Parassimpatomimético Após administração tópicaoftálmica, o Cloridrato de Pilocarpina provoca a contração da pupila, com aumento de tensão no esporão escleral e abertura dos espaços da malha trabecular. Ocorre assim, diminuição da resistência ao efluxo do humor aquoso e o ação colinérgica direta sobre os receptores neuro-muscarínico s e musculatura lisa da íris e Cloridrato de Pilocarpina é indicada como miótico, no controle da pressão intraocular elevada (glaucoma). Cloridrato de Pilocarpina não deve ser aplicada durante o uso de lentes de contato gelatinosas ou hidrofílicas, pois o cloreto de benzalcônio presente na fórmula pode ser absorvido pelas lentes. Foram relatados casos de espasmo ciliar, irritação ocular, congestão vascular Não são conhecidas interações com outros medicamentos. https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/dor-de-cabeca-e-enxaqueca/c https://consultaremedios.com.br/iodo/pa https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-glaucoma-sintomas-tratamento-causas-e-mais/ Agonistas parassimpáticos diretos / parassimpatomiméticos/ colinomiméticos / agonistas colinérgicos consequente abaixamento da pressão intraocular. glândulas de secreção. Por este motivo, os pacientes devem ser instruídos a retirar as lentes antes da aplicação do colírio e aguardar pelo menos 15 minutos para recolocá-las após a administração de Cloridrato de Pilocarpina. Não é recomendada a utilização de Cloridrato de Pilocarpina em casos de inflamação do olho (por exemplo, irite), glaucoma secundário (por exemplo, glaucoma primário congênito e glaucoma secundário à disgenesia do segmento anterior ou uveítes) e doenças da retina pré existentes (por exemplo, risco de descolamento da retina). conjuntival, cefaléia temporal ou supraorbitária, dor ocular, hiperemia ocular, hipersensibilidade (incluindo dermatite alérgica), redução da acuidade visual sob iluminação deficiente e indução de miopia, principalmente em pacientes jovens, que iniciaram recentemente a administração. O uso prolongado pode causar opacificação do cristalino. Assim como todos os mióticos, raros casos de deslocamento da retina foram relatados quando usado em indivíduos susceptíveis. Betanecol (Betanecol®) Parassimpatomimético Aumenta o tônus do músculo detrusor urinário, produzindo uma contração suficientemente forte para iniciar a micção e esvaziar a bexiga. Estimula também a motilidade gástrica e intestinal e aumenta a pressão no esfincter esofágico inferior. receptores colinérgicos das células efetoras autônomas no músculo liso da bexiga urinária e do trato gastrointestinal. No tratamento da retenção urinária (funcional) aguda pós-operatória e pós-parto e, da retenção urinária causada pela atonia neurogênica da bexiga. Hipersensibilidade ao Betanecol, ou aos componentes da fórmula, no hipertireoidismo, úlcera péptica latente, ou ativa, asma bronquial, bradicardia pronunciada ou hipotensão, instabilidade vasomotora, coronariopatias, epilepsia e parkinsonismo. As reações adversas após a administração oral são raras, mas são comuns após a administração subcutânea. As reações adversas O uso simultâneo de Betanecol com: -Outros colinérgicos especialmente os inibidores da colinesterase, pode aumentar os efeitos destes medicamentos ou do betanecol, e aumentar o potencial de toxicidade. -Bloqueadores ganglionares, tais como https://consultaremedios.com.br/doencas-dos-olhos/lubrificante-ocular/c https://consultaremedios.com.br/pele-e-mucosa/dermatites/c https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-miopia-sintomas-tratamento-cirurgia-tem-cura/ Agonistas parassimpáticos diretos / parassimpatomiméticos/ colinomiméticos / agonistas colinérgicos ocorrem com maior freqüência quando a dosagem é aumentada. Foram observadas as seguintes reações adversas: Digestivas - contrações ou desconforto abdominal, cólicas dolorosas, náuseas e aerofagia, diarréia, borbosismos e salivação. Renais - Urgência urinária. Sistema Nervoso - Cefaléia. Cardiovasculares - hipotensão com taquicardia reflexa, resposta vasomotora. Dermatológicas - rubor produzindo uma sensação de aquecimento, sensação de calor nas faces e sudorese. Respiratórias - broncoconstrição, ataque asmático. Órgãos dos Sentidos - lacrimação, miose. mecamilamina, pentolínio e trimetafan, pode produzir uma queda crítica da pressão arterial, habitualmente precedida por sintomas abdominais severos. -Procainamida ou Quinidina, podem antagonizar os efeitos colinérgico do betanecol. Agonistas parassimpáticos diretos / parassimpatomiméticos/ colinomiméticos / agonistas colinérgicos Outras reações foram relatadas sem que se demonstre a relação com o tratamento com o produto: hipotermia e tremores.
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