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ARTIGO JOSE AILTON

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FACULDADE FAVENI PÓS GRADUAÇÃO 
JOSE AILTON DE MORAES 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS NO AMBIENTE ESCOLAR E NAS PRÁTICA 
DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS MS 
2022 
 
 
FACULDADE FAVENI PÓS GRADUAÇÃO 
JOSE AILTON DE MORAES 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS NO AMBIENTE ESCOLAR E NAS PRÁTICA 
DE ENSINO 
 
 
 
 
 
Artigo Científico Apresentado Faculdade Faveni, como requisito 
parcial para a obtenção do título de Pós-graduação em 
Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Deficiência 
Intelectual e Múltipla 
 
 
 
 
DOURADOS MS 
2022 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS NO AMBIENTE ESCOLAR E NAS PRÁTICA DE ENSINO 
Jose Ailton de Moraes1 
2022 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi 
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, 
e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. 
(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
Resumo 
Este artigo discute às dificuldades encontradas em um ambiente escolar de educação inclusiva e os 
diferentes problemas enfrentados em tal ambiente, considerando a diferença entre integração e 
inclusão, de modo a estabelecer uma separação clara entre às duas, de modo a alcançar a qualidade 
de todos os envolvidos: alunos com deficiência e suas famílias, professores e funcionários da escola e 
a comunidade, em geral. Portanto, é necessária uma mudança, na prática. A incorporação de alunos 
com deficiência no sistema escolar formal é um grande desafio, não apenas os inserindo na sala de 
aula, mas dando-lhes oportunidades de se desenvolverem de acordo com suas necessidades e 
personalidades. Alguns impactos, como planejamento, prática docente e organização educacional, 
também são discutidos. 
Palavras-chave: Escola, Inclusão Escolar, Planejamento. 
Abstract 
This article discusses the difficulties encountered in a school environment of inclusive education and the 
different problems faced in such an environment, considering the difference between integration and 
inclusion, in order to establish a clear separation between the two, in order to achieve the quality of all 
involved: students with disabilities and their families, teachers and school staff and the community in 
general. Therefore, a change is needed, in practice. The incorporation of students with disabilities into 
the formal school system is a major challenge, not only inserting them into the classroom, but giving 
them opportunities to develop according to their needs and personalities. Some impacts, such as 
planning, teaching practice and educational organization, are also discussed. 
 
1 FAVENI – Faculdade – AILTONMORAIS2010@HOTMAIL.COM 
 
Keywords: School, School Inclusion, Planning 
 Introdução 
Demonstrar que as dificuldades encontradas na inclusão vão desde a falta de 
estruturas escolares adequadas e preparo dos professores até a falta de amor, apoio 
e amor familiar para com essas crianças. Educação Inclusiva: Desafios no ambiente 
escolar e nas práticas de ensino, como deve se dar a aprendizagem dos alunos e suas 
relações, famílias, escolas e sociedade? 
Analisa também os desafios enfrentados pela educação inclusiva, onde as 
crianças com deficiência encontram barreiras que as impedem de crescer com outras 
crianças devidas à falta de informação, preconceito e exclusão dos próprios 
professores e familiares. Há muitos obstáculos e muitos desafios a serem superados. 
Não é apenas a deficiência que causa dificuldades de aprendizagem, mas, mais 
importante, as atitudes da sociedade em relação às dificuldades. Nesse sentido, diante 
de todos esses preconceitos, as crianças sofrem, as famílias sofrem e muitas vezes 
as famílias não recebem muito apoio em suas instituições. 
Nas rotinas escolares, a criatividade e o do professor são uma das principais 
armas para o ensino e aprendizagem de crianças com necessidades especiais, por 
isso é necessária alguma ação instrucional ao longo do caminho. 
Portanto, o objetivo deste trabalho é compreender a importância atual da 
inclusão de alunos especiais no ensino regular e o papel do professor nas estruturas 
escolares para alcançar a homogeneidade e não a diversidade. Este artigo discute o 
deficit do nosso sistema educacional no desenvolvimento humano geral, discutimos o 
fracasso acadêmico, o TDAH e os problema que se concentram na incompetência do 
aluno. Essa é a cultura da escola, as pessoas não pensam em como acontece esse 
processo de ensino e qual o papel do professor nesse processo. 
 
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Um dos principais espaços de convivência do ser humano é a escola. É nela 
que é construída a consciência de cidadania e direitos. A escola inclusiva é aquela 
que respeita as especificidades de seu aluno, suas necessidades e potencialidades, 
que acolhe a diversidade, equiparando oportunidades, buscando um 
desenvolvimento que ofereça qualidade (BRASIL, 2004). 
Conforme Stainback etal (1999). Se realmente desejamos uma sociedade justa 
e igualitária, em que todas as pessoas tenham valor igual e direitos iguais, precisamos 
 
reavaliar a maneira que operamos em nossas escolas, para proporcionar aos alunos 
com deficiência as oportunidades e as habilidades de participar da nova sociedade 
que está surgindo. (STAINBACK etal, 1999, p. 29). 
Para ter um sistema de educação inclusiva de qualidade são necessárias 
algumas transformações nos saberes e nas práticas de todos os sujeitos envolvidos 
no âmbito educacional. 
Nessa perspectiva, o Ministério da Educação, juntamente com a secretaria de 
Educação especial, elaborou um material sobre “Educação Inclusiva - A 
Fundamentação Filosófica” (2004), que chama atenção para alguns pontos 
fundamentais para conseguir efetivar com qualidade, a inclusão escolar dos alunos 
com necessidades educacionais específicas. Alguns pontos fundamentais são 
descritos nesse material, tais como: 
1. Os professores devem pensar e discutir suas tarefas com o objetivo de 
ressignificar os conceitos, teorias, construindo coletivamente propostas 
para efetivar a adequação ou inadequação; 
2. É imprescindível o trabalho interdisciplinar para decidir sobre as 
estratégias para a aprendizagem; 
3. Escola deve estar organizada com políticas educacionais que 
contemplem a atuação interdisciplinar, rompendo com a exclusão, com a 
fragmentação dos saberes; 
4. O professor especialista em educação especial deve ser um facilitador da 
proposta de educação inclusiva tendo como papel fundamental articular a 
prática educativa dos professores nas escolas. Este especialista e o 
conjunto de professores do ensino regular, após a análise de cada 
situação, deverão propor metodologias para o trabalho pedagógico. 
Assim, um trabalho cooperativo entre ambos só vem somar na busca de 
um ensino de qualidade para todos os alunos. 
Conforme Carvalho (2005), a inclusão escolar exige a reflexão acerca de fatores 
como: a individualidade-que significa não perder no todo a satisfação das 
necessidades e interesses de cada um; a identidade – o que significa reconhecer-se, 
aceitando suas próprias características distintas das demais pessoas. E, no caso de 
pessoas com deficiência, significa não negá-las ou mascará-las, possibilitando o 
desenvolvimento da personalidade dos alunos, conferindo-lhes autonomia e 
autoestima positiva; os ideais democráticos – o que significaa busca de equidade, isto 
é, da equiparação de oportunidades, oferecendo-se de direito e de fato o que todos e 
cada um necessita para o exercício da cidadania; a remoção de barreiras para a 
aprendizagem e para a participação de todos - o que significa pensar nas barreiras 
 
enfrentadas pelos alunos e naquelas experimentadas pelos educadores e pelas 
famílias, interferindo no processo de construção dos conhecimentos pelos alunos. 
(CARVALHO, 2005, p.155). 
Para a construção de uma escola inclusiva a interação de uma equipe 
interdisciplinar é essencial. Assim, o professor do ensino comum e especialista em 
educação especial, com o auxílio de outros profissionais da área da saúde se 
complementam entre si tanto nas políticas de atendimento, quanto na originalidade 
dos saberes (BRASIL, SEESP/MEC, 2004). 
Essa interação que o MEC descreve é o início para se conseguir a efetivação 
da inclusão educacional que todos almejam, mas, para isso, é necessário destacar, 
além dos pontos já discutidos, outros aspectos para propiciar o acesso ao 
conhecimento, dentre eles, destacam-se: 
Disponibilidade de professor ou instrutor de língua de sinais, para ensino de 
alunos surdos; 
Disponibilidade de professor de braile para favorecer o ensino de alunos cegos; 
Disponibilidade de equipamentos e materiais especiais para o ensino de alunos 
cegos (reglete, sorobã), livro didático em braile, máquina de datilografia em braile, 
computador, softwares especializados para a deficiência visual, tais como leitores de 
tela. 
Disponibilidade de equipamentos e materiais especiais para o ensino de alunos 
com baixa visão (lupas, livros didáticos com letras ampliadas, etc.). 
Disponibilidade de equipamentos de informática e de ‘softwares’ educacionais, 
para o ensino de alunos com dificuldade de comunicação oral. 
Disponibilidade de outros recursos didáticos para o ensino de alunos com 
dificuldades de comunicação oral (dicionários de língua brasileira de sinais - LIBRAS 
e outros). 
Disponibilidade de mobiliário adaptado para alunos com dificuldades motoras. 
Destaca-se também o suporte técnico-científico que o professor necessita na 
prática diária. O suporte para professores do ensino regular que recebem alunos com 
necessidades educacionais específicas, em sua sala de aula, deve ser ministrado pela 
coordenação Pedagógica (ou equipe técnica, quando contar com uma), a qual deve 
ter conhecimento dos conteúdos curriculares, dos métodos de ensino, dos recursos 
didático-pedagógicos e estimular a criatividade do professor. 
Para isso, a coordenação pedagógica precisa ser ativa e participativa no 
cotidiano da sala de aula, da escola e das relações com a comunidade. 
 
Assim, é através do conhecimento e do seguimento dos quesitos necessários 
para uma prática inclusiva, que a escola conseguirá desenvolver um trabalho que dê 
uma significação a escolarização e aprendizagem de sujeitos que possuem alguma 
limitação. (BRASIL, SEESP/MEC, 2004). 
Conforme Schaffner e Buswell (1999, p. 69 in STAINBACK et al, 1999) “boas 
escolas são boas escolas para todos os alunos”. E é isso que buscamos! Escolas que 
propiciem a qualidade de ensino a todo seu alunado. Ainda, segundo os autores acima 
citados, alguns elementos são característica de uma escola inclusiva, e estes, 
contribuem para o sucesso dos alunos, são eles: o estabelecimento de uma filosofia 
escolar baseada nos princípios da inclusão; uma direção forte que defenda as políticas 
de inclusão; tornar a escola uma comunidade acolhedora; buscar instituir uma cultura 
de inclusão na comunidade escolar; desenvolver uma rede de apoio que auxilie os 
professores e estimulem os alunos; formação de um grupo de profissionais que atuem 
na assistência técnica aos professores, buscando implementar práticas educativas no 
âmbito escolar; manter a flexibilidade para lidar com as dificuldades encontradas em 
sala de aula; reavaliar as práticas de ensino, adotando práticas mais efetivas; aprender 
com os desafios e comemorar os sucessos; estar atento ao processo de mudança, 
não deixando que este estacione. 
Acreditando no educando, na sua capacidade de aprender, descobrir, criar 
soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e assumir as consequências de sua 
escolha. Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizando com 
desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros para copiarem, 
com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, com métodos que 
não levam em conta a lógica de quem aprende“ (FUCK, p. 14 e 15, 1994). 
A educação inclusiva qualifica a escola como um ambiente de todos, no qual os 
alunos constroem o conhecimento de acordo com suas capacidades, manifestam suas 
ideias sem limitações, participam de forma ativa das tarefas de ensino e se 
desenvolvem como cidadãos, nas suas desigualdades. Nas escolas inclusivas, 
nenhuma pessoa é acordante a padrões que a redefinição e a aplicação de alternativas 
e práticas pedagógicas e educacionais compatíveis com a inclusão. 
A inclusão escolar impõe uma escola onde todos os alunos têm acesso à 
escola sem quaisquer condições, dependendo de suas habilidades, podem limitar 
seu direito de participar ativamente do processo escolar e ninguém se torna uma 
pessoa diferenciada que será excluída Razão de serem provenientes de sua classe. 
Essa situação nos faz pensar que é necessário compreender o processo de inclusão 
escolar como resultado das lutas expressas pelas minorias sociais excluídas contra o 
processo de exclusão. 
 
Assim, como educadores, precisamos contribuir para que a escola seja um 
espaço de aprendizagem para todos os alunos, questionando o currículo escolar, o 
processo de avaliação, os momentos de formação, o planejamento, as relações 
construídas no dia a dia, o apoio que precisamos para todos os alunos, parcerias e 
políticas públicas necessárias para garantir o acesso, a duração e a qualidade da 
educação a todos os alunos identificam os alunos como especiais, normais e comuns. 
Todos se tornam igual pelas suas dessemelhanças! 
A adesão das novas práticas não é fácil e nem imediata, uma vez que ela 
depende de mudanças que vão acima da escola e da sala de aula. Para que essa 
escola possa se consolidar é explícito à necessidade de modernização e avanços de 
novos conceitos, assim como 
Com isso, ao invés de tentar culpar os educadores pela transformação 
educacional, pensamos que para as instituições de políticas públicas em educação, 
precisamos reconhecer as contribuições daqueles que vivenciam os problemas que 
os alunos trazem diariamente. Onde os educadores são fundo. Por isso, precisamos 
nos sentir engajados e desconfortáveis com o processo de isolamento e exclusão dos 
alunos do ambiente e da vida escolar. As reflexões sobre as escolas emancipatórias, 
no sentido proposto por Paul Freire, não excluem ou hierarquizam as disciplinas, mas 
buscam incluí-las na medida em que todos são oprimidos em uma sociedade de 
classes e todos superam as resultantes Contradições injustas lutam pela liberdade por 
meio da produção e distribuição desiguais de bens materiais e simbólicos. 
A transição da escola da diferença para a escola da diferença requer 
conhecimento, determinação e tomada de decisão. As propostas de mudança variam 
e dependerão das disposições, discussões, pesquisas, coleta de dados e advocacia 
compartilhada por seus membros, em suma, da governança democrática das escolas 
que apoiam tais mudanças. São muitas as decisões que as escolas precisam tomar 
ao preparar seus programas de políticas de ensino, das quais destacamos algumas 
que estão diretamente relacionadas às mudanças que atendem ao propósito da 
inclusão: fazer da aprendizagem o eixo da escola, garantir que tenham o tempo 
necessário para aprender; repetir o fracasso; Proporcionar aos professores, gestores, 
funcionários e alunos um espaço aberto à colaboração, ao diálogo, à solidariedade,à 
criatividade e ao pensamento crítico, pois estas são as competências mínimas 
necessárias para o exercício da verdadeira cidadania; continuamente valorizar e 
formar o professor para que ele possa renovar-se e proporcionar educação de 
qualidade. 
 
É importante destacar que uma educação inclusiva de qualidade está 
fundamentada, no direito de todos os alunos receberem uma educação de qualidade 
que satisfaça suas necessidades básicas de aprendizagem e enriqueça suas vidas, 
pontua Fávero ETAL (2009). 
“Um dos princípios fundamentais da escola com práticas inclusivas e o de que 
“todas as crianças devem aprender” juntas, sempre que possível, independentemente 
de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter (UNESCO, 1994.p, 4) ”, 
atualmente um dos grandes desafios encontrados para a realização das práticas 
inclusivas nas escolas de ensino regular, está diretamente ligado com as concepções 
dos professores que ali atuam. 
A proposta de educação inclusiva não se limita a oferecer aos alunos com 
necessidades educativas especiais um lugar nas salas comuns das escolas como 
espectadores, mas uma proposta que visa dar resposta aos alunos com respeito e 
responsabilidade. 
Por tudo isso a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, 
pois, não se limita aos alunos com deficiência e aos que apresentam 
dificuldades de aprender, mas a os demais, para que obtenham sucesso na 
corrente educativa geral. (MANTOAN, 2003, p.24) 
Devemos enfrentar os desafios trazidos pela educação inclusiva com 
ferramentas eficazes e refinadas. Devemos dialogar na escola, aprender a construir 
juntos para criar o que Boaventura (2007) chama de subjetividades rebeldes, ou seja, 
uma atitude que nos leva a intensificar nosso desejo de lutar contra tudo que deve 
segregar, exclusão, invisibilidade e rejeição da vida social daquilo que não se reflete 
como belo, perfeito e no espelho social da nossa sociedade capitalista. 
Para servir a todos e melhor servi-los, as escolas agora precisam mudarem, e 
a missão de mudar as escolas exigem um esforço multifacetado. Cada escola 
encontrará sua própria solução para o problema. As mudanças necessárias não 
acontecem por acaso ou por decreto, mas fazem parte da vontade política coletiva da 
escola, explicitada em seu Projeto de Política de Ensino - PPP, e vivem pelo 
gerenciamento escolar democrático. Os professores, como organizadores da sala de 
aula, orientam as atividades dos alunos no processo de aprendizagem para adquirir 
conhecimentos e habilidades. O programa de ensino da escola orienta as ações dos 
professores, que devem assumir o compromisso com a diversidade e a igualdade de 
oportunidades e valorizar a colaboração e colaboração. 
 
Na perspectiva da promoção da Educação Inclusiva existem novos recursos e 
novos olhares sobre os recursos existentes, que é necessário desenvolver. Mas, por 
certo que o professor com todo o conjunto de competências e experiências que tem é 
certamente o principal recurso em que a Educação Inclusiva se pode apoiar 
(FERREIRA, 2006, p.139). 
Muitas vezes a questão de promover a Educação Inclusiva não é encontrar mais 
pessoas ou pessoas com diferentes formações profissionais, talvez não encontrar 
novos ou diferentes recursos, mas sobretudo revisitar as práticas e recursos 
pedagógicos da escola. Como diz Ainscow (op.cit.), escolas e professores sabem mais 
do que pensam. Aqui, como sempre, é importante conceituar a finalidade da educação. 
Por isso, precisamos de um professor que, para além das habituais áreas de 
conteúdos formativas, possa compreender e desenvolver um conjunto de práticas que 
permitam aos alunos ter sucesso, ou seja, no limite superior das suas capacidades. 
Como se vê, a resposta ao desafio da Educação Inclusiva parece ser algo que 
deve ser divulgado, incorporado em todas as disciplinas formativas. É possível 
ensinar Psicologia Educacional sem referenciar e estudar diferentes alunos devido à 
sua precocidade, agilidade ou dificuldade em seu processo de aprendizagem? É 
possível ensinar métodos de intervenção sem mencionar como ensinar crianças com 
problemas de linguagem? O desenvolvimento curricular pode ser ensinado sem 
ampla referência a métodos que tornariam o currículo mais flexível e flexível? Parece 
difícil responder afirmativamente a essas perguntas. 
A formação inicial de professores relacionada à inclusão deve levar em conta 
os conteúdos (da formação) que podem levar ao desempenho inclusivo em cada 
disciplina. O argumento que mais atrapalha esse modelo é bem conhecido: nem os 
formadores sabem como ensinar isso na sua área de estudo. O problema é: se eles 
não sabem, vamos enfrentar a situação e deixá-los aprender, já que isso é 
responsabilidade do formador, pode causar sérios problemas para o sucesso do 
formador. Não podemos considerar treinadores “completos”. ”, mas como um 
profissional de aprendizagem. 
Os professores desempenham um papel vital na realização de um programa de 
educação verdadeiramente inclusivo. Suas ações, seja no planejamento do trabalho 
ou na sala de aula, dependem de sua visão do mundo da leitura, de seu compromisso 
com a sociedade, a educação, ele mesmo como cidadão e seus alunos. Essa nova 
forma de educação apresenta ao professor o desafio de disseminar conhecimentos 
voltados à construção de uma melhor qualidade de vida, desencadeando 
satisfatoriamente seu papel de agente de mudança educacional. 
 
Educar significa instituir a integração dos educandos como agentes 
designados num conjunto social, do qual nem eles, nem seus educadores 
controles. Significa assegurar ao mesmo tempo, a promoção desses mesmo 
e, de seus educadores, em atores de sua própria história individual história 
coletiva em curso (NÓVOA, 1997, p.109). 
 
Quando se assume que todas as pessoas são diferentes umas das outras e 
podem conviver em harmonia com essa diversidade, cada aluno recebe um 
atendimento diferenciado, levando em consideração sua especificidade, sem 
desencadear um processo de marginalização. Essa convivência não deve ser 
interpretada como uma concessão de um grupo a outro, mas como um direito 
socialmente reconhecido para todos, sem qualquer discriminação. As perguntas são 
muitas, e é importante se preparar para a diversidade na formação de professores, já 
que as políticas de inclusão garantem oportunidade e perseverança para todos os 
alunos da sala regular. 
Compete ao professor, não se preocupar com os rótulos e organizar práticas 
educativas que concedam aos alunos se auxiliarem nas soluções das dificuldades 
encontradas. Os métodos de avaliação devem ser flexíveis, para que contribua no 
aprimoramento do sistema educacional, melhorando o acesso à educação das 
pessoas com necessidades educativas especiais. 
A regra de caráter geral é o da igualdade de direitos, a questão da educação 
especial necessita ser revista como uma série de serviços e de recursos de apoio, 
direcionados para a educação regular, para o benefício de todos os iniciantes. 
A inclusão educacional exige que os professores confessam que os desafios 
escolares que enfrentam não devem focar no aluno como culpado, mas sim considerar 
o sistema educacional e as limitações que existem na escola. Este trabalho relaciona-
se com uma nova visão das necessidades educacionais especiais das escolas 
professores e todos os recursos humanos que nelas trabalham. 
O professor deve buscar e atualizar-se sobre as necessidades educacionais de 
seus alunos, a ponto de poder ministrar suas aulas e desenvolver práticas 
pedagógicas verdadeiramente inclusivas, para atender a todos e a todos, em valorizar 
a diversidade o trabalho entendido como recurso e não como um obstáculo. 
As práticas avaliativas não devem ter o objetivo de rotular os alunos, 
estigmatizando-os ou segregando-os, mas necessariamente devem ter o objetivo de 
sinalizar as mudanças que precisam ocorrer para que o processo deensino-
aprendizagem seja efetivamente concretizado. 
Os programas escolares devem ser adaptados para atender às necessidades 
de todos os alunos, oferecendo oportunidades adequadas para uma variedade de 
habilidades. 
 
O sucesso das escolas inclusivas depende muito do empenho de todas as 
pessoas envolvidas neste processo, em particular dos professores, que 
desempenham um papel diretamente com os alunos. 
Desta forma, pode-se ver que a inclusão não é apenas uma meta a ser 
alcançada, mas uma jornada com uma meta. Durante esta jornada, os professores 
desenvolverão e desenvolverão suas habilidades nas experiências que já possuem 
em um esforço para alcançar todas as crianças e suas necessidades de 
aprendizagem. 
No entanto, eles têm o direito de esperar apoio de oportunidades para seu 
desenvolvimento profissional ao longo deste caminho, assim como pais e mães têm 
a direito de esperar que seus filhos sejam educados por professores cuja formação 
os preparou para ensinar tudo. 
Esta tarefa pode não ser tão difícil como é porque a maioria dos professores já 
possui muito do conhecimento e habilidades que eles precisam para ensinar de forma 
inclusiva. O que eles geralmente não têm confiança em seus próprios. 
 
Isso acontece, em parte, ao mito existente há muito tempo acerca da 
especialização das necessidades especiais que os fazem acreditarem que a 
capacitação especializada e um requisito para a inclusão. Além disso, poucos 
professores tiveram a oportunidade de ensinar todas as crianças na sua 
comunidade local, porque alguns alunos foram enviados para escolas 
especiais ou para escolas independentes (MITTER, 2003, p.184) 
De acordo com Mittler (2003), esta atitude não justifica a falta de oportunidades 
de capacitação que a grande maioria dos professores vem vivenciando, mas 
representa uma base para futuras oportunidades de desenvolvimento profissional 
sobre os fundamentos que já existem. 
 
Conclusão 
O princípio que fundamenta a educação inclusiva é a valorização das diferenças 
humanas em todos seus aspectos. Para entender, é preciso romper com os 
preconceitos criados pelas sociedades, trabalhar com o objetivo de ter uma sociedade 
onde os professores não tenham medo da corrente, que sejam formados adequados 
para que sejam seguros e para que possam fornecer conteúdo de qualidade. Para 
melhorar o pensamento das crianças em relação aos seus, ensinando-lhes a respeitá-
los, pois muitos chegam às escolas cheias de preconceitos, a sociedade deve passar 
por reformas na sua forma de ver os outros, há ainda um longo caminho a percorrer 
para que as novas gerações aprendam a conviver com as diferenças, na mente das 
crianças de hoje, serão cidadãos amanhã. A família deve fazer parte desse processo, 
 
a compreensão da família, são essenciais para o desenvolvimento escolar e social, é 
necessário primeiro que as famílias seus filhos, rompendo com o preconceito segundo 
de quem dependem para tudo, por outro lado, muitos pais superprotegem as crianças 
não as levam para a escola para não as fazer sofrer. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
FERREIRA, Maria Cecília Carareto. Os movimentos possíveis e necessários para que 
uma escola faça a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. In: 
JESUS, Denise Meyrelles de; BAPTISTA, Claudio Roberto; VICTOR, Sonia Lopes 
(Org.). Pesquisa e educação especial: mapeando produções. Vitória: EDUFES, 2006. 
p.139-154. 
 
FÁVERO, O; FERREIRA, T. I, BARREIRAS, D. Tornar a educação inclusiva. Brasília: 
UNESCO,2009. 
 
MITTLER, P. Da exclusão à inclusão. In: PETER MITTLER. Educação Inclusiva: 
Contextos 
Sociais; Trad.Windyz Brazao Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar. O que é? Por quê? Como fazer? 
São Paulo: Moderna, 2003. 
 
OLIVEIRA, F.M.G.S. As salas de recurso como apoio pedagógico especializado à 
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programa de pós-graduação em Educação. Universidade Federal do Mato Grosso do 
SUL. Campo Grande. 
 
SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar à emancipação 
social. São Paulo: Bomtempo, 2007. São Paulo: Editora Record, 2005. 
 
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas 
especiais. Brasília: Corde, 1994 
 
https://psicologado. Com/ atuação / psicologia-escolar/ educação-inclusiva-desafio-
no-ambiente-escolar-e-na- pratica-pedagogica©Psicologado.com 
 
https://www.passeidireto.com/lista/99038248-mari/arquivo/45223554-tcc-educacao-
inclusiva Acesso em: 08/06/2022 
 
BRASIL, SEESP/MEC. Educação Inclusiva: v.1: a fundamentação 
filosófica/organização Maria Salete Fábio Aranha. 
 
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004. 
 
BRASIL, SEESP/MEC. Educação inclusiva: v. 3: a escola / coordenação geral 
SEESP/MEC; organização Maria Salete Fábio Aranha. – Brasília: Ministério da 
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CARVALHO. Rosita Edler.: Educação Inclusiva com os pingos no “is”. Porto 
Alegre. Mediação, 2005 
 
CARVALHO. R. E. A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997. 
 
FUCK, I.T. Alfabetização de Adultos: Relato de uma experiência construtivista. 
2. ed. Petrópolis: Vozes 1994 
 
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https://www.passeidireto.com/arquivo/89199063/fundamentos-da-educacao-inclusiva 
acesso em: 12/06/2022 
 
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