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DIREITO PENAL II
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SEMANA 7. AULA 12.
DIREITO PENAL II.
MEDIDA DE SEGURANÇA.
 
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 OBJETIVOS AULA
►Compreender a Medida de Segurança como espécie de sanção penal distinta da pena a partir da análise da periculosidade e não da culpabilidade do autor da conduta típica e ilícita. 
► Identificar, nos casos concretos apresentados, a aplicação da Pena ou da Medida de Segurança mediante a análise da culpabilidade ou periculosidade do agente quando da prática da infração penal ou no curso do cumprimento de pena.
►Analisar, no curso da execução da medida de segurança, a cessação da periculosidade do agente, tanto para a segurança da sociedade em que vive, quanto para a sua própria segurança.
►Reconhecer as espécies de medidas de segurança e sua extinção.
 
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 CONTEÚDO
 
 1. Conceito. Natureza Jurídica. Funções.
 2. Pressupostos para aplicação.
 3. Distinção entre Pena e Medida de Segurança.
 4. Espécies.
5. Procedimento para a Execução da Medida de Segurança.
6. Prazo de cumprimento da medida de segurança.
7. Exame de Cessação de Periculosidade.
 
 
 
 
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1.Conceito. Natureza Jurídica. Funções.
 Espécie de sanção penal aplicada nos casos de ausência de culpabilidade, para fins de prevenção especial a partir do juízo de periculosidade criminal do agente - inimputável ou semi-imputável.
2. Pressupostos para aplicação.
 - Prática de Infração Penal.
 - Periculosidade Criminal
 
 
 
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 Compreende-se por Periculosidade “a potencialidade para praticar ações lesivas”. (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 14 ed. pp.466).
 
 Periculosidade - Presumida 
 - Real
3. Distinção entre Pena e Medida de Segurança.
 Com a reforma do Código Penal em 1984 foi adotado o Sistema Vicariante, segundo o qual, é inadmissível a aplicação cumulativa de pena e medida de segurança para os inimputáveis ou semi-imputáveis.
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 Aplicam-se à medida de segurança os princípios da legalidade e anterioridade.
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4. Espécies
 4.1. Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (art.96, I, CP).
 Também denominada medida detentiva, aplica-se aos crimes apenados com reclusão e é obrigatória (art.97, CP).
 Art. 96. As medidas de segurança são: 
 I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;
 Art. 97. Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.
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4.2. Tratamento ambulatorial (art.96, I e II, CP).
 Aplica-se aos crimes apenados com detenção e o tratamento ambulatorial é facultativo, dependendo, no caso concreto, da avaliação da periculosidade do agente (art.97, CP).
 Art.97,§4º, CP. Desinternação ou liberação condicional.
 
 Art. 96. As medidas de segurança são: 
 II - sujeição a tratamento ambulatorial.
 Art. 97.
 § 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.
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 4.3. Medida de Segurança substitutiva.
 Ocorre nos casos de semi-imputabilidade (art.26, parágrafo único, CP) e de superveniência de doença mental (art.41, CP e art. 183, LEP).
 Art. 26, Parágrafo único, CP . Redução de pena. 
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Superveniência de doença mental
Art. 41. O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhido a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento adequado.
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 No caso de semi-imputável ou o juiz reduz a pena de 1/3 a 2/3, ou a substitui por medida de segurança – prazo mínimo de 1 a 3 anos.
Art.98, CP. Substituição da pena por medida de segurança para o semi-imputável.
Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do artigo anterior e respectivos §§ 1º a 4º. 
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 QUESTÃO CONTROVERTIDA: Considerado o semi-imputável condenado e substituída a pena por medida de segurança, está será aplicada por tempo indeterminado ou deverá ser respeitado o prazo fixado para a condenação do agente? 
 Acerca do tema já proferiu decisão, em sede de habeas corpus, pelo Superior Tribunal de Justiça, HC 12957/SP – decisão citada pelo prof. Guilherme de Souza Nucci. (NUCCI, Guilherme de Souza, Manual de Direito Penal. 6 ed. Pp.566).
 “(...) para os inimputáveis a lei prevê que a medida de segurança terá tempo indeterminado, durando enquanto perdurar a periculosidade do réu. Ao passo que a medida
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de segurança substitutiva é aplicada a quem foi julgado como imputável e no decorrer da execução da pena foi acometido por doença mental, estando, portanto, adstrita ao restante do tempo de cumprimento de pena”. (grifo nosso)
 No mesmo sentido preceitua Rogério Greco ao afirmar que “embora a lei determine, da mesma forma que o inimputável, que a internação ou o tratamento ambulatorial seja por prazo indeterminado, pois o art.98 nos remete ao art.97 e seus §§1º a 4º, entendemos que nesse caso especificamente, o tempo da medida de segurança jamais poderá ser superior ao tempo da condenação do agente. ” (grifo nosso). (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 12.ed. pp 647)
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 Caso, no decorrer do cumprimento de medida de segurança substitutiva, o sentenciado apresentar melhora no seu quadro de saúde mental, poderá ocorrer a denominada “reconversão”, ou seja, poderá retomar o cumprimento de sua pena. Para tanto, será utilizado o instituto da “detração penal”, para fins de cômputo do tempo de internação ou tratamento ambulatorial à pena a ser cumprida pelo agente.
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5. Procedimento para a Execução da medida de segurança.
(CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 14 ed. Pp.470)
 ► Transitada em julgado a sentença, expede-se guia de internamento ou de tratamento ambulatorial, conforme a medida de segurança seja detentiva ou restritiva;
 ► Ciência obrigatória ao MP.
 ► Com antecedência de até um mês ao término do prazo mínimo fixado, deverá o diretor do estabelecimento, encaminhar ao juiz da VEP relatório, instruído com o laudo psquiátrico, acerca da revogação ou permanência da medida;
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► Vista ao defensor e ao MP do sentenciado para fins de manifestação no prazo de 03 dias – sucessivamente ;
► Decisão do juiz pela revogação ou manutenção da medida de segurança – prazo de 05 dias. A decisão será passível de agravo, com efeito suspensivo (art.179, LEP).
6. Prazo de cumprimento da medida de segurança. 
 Duração. - Prazo mínimo: 1 a 3 anos;
 - Prazo máximo: indeterminado
 enquanto perdurar a periculosidade do
 agente (art.97,§1º,CP).
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 Art.97, CP. 
Prazo
§ 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos.
 Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução 
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 “ A medida de segurança deve perdurar enquanto não haja cessado a periculosidade do agente, limitada, contudo, ao período máximo de trinta anos. A melhora do quadro psiquiátrico do paciente autoriza o juízo de execução a determinar procedimento de desinternação progressiva , em regime de semi-internação” (STF, HC 97621, Rel. Min. Cézar Peluso).
 
Art.97. Desinternação ou liberação condicional
§ 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.
 
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 Desinternação progressiva? 
 Uma vez comprovada a melhora do doente, mediante a realização de perícia médica – exame de cessação de periculosidade, pode o doente sujeito a tratamento realizado em regime de internação ser submetido a regime em tratamento ambulatorial. 
 Ainda, caso seja constatado pelo referido exame que o paciente não necessita mais, sequer do tratamento ambulatorial, poderá o juiz da VEP determinar sua liberação, desde que, preenchidas determinadas condições, previstas no art. 178, da Lei n.7210/1984.
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 ► Acerca do tema, salienta Guilherme de Souza Nucci que, consoante o disposto no art.178, LEP, “devem ser impostas ao apenado as condições obrigatórias e facultativas do livramento condicional (art.132 e 133, LEP)”. (NUCCI, Guilherme de Souza, Manual de Direito Penal. 6 ed. pp.569) .
 
 Art. 178. Nas hipóteses de desinternação ou de liberação (artigo 97, § 3º, do Código Penal), aplicar-se-á o disposto nos artigos 132 e 133 desta Lei.
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7. Exame de Cessação de Periculosidade. 
 Deve ser realizado ao término do período mínimo inicialmente fixado e, posteriormente, anualmente ou a qualquer tempo, por meio de determinação do juiz da VEP. Porém, antes do término do período mínimo, MP ou interessado poderão solicitar a realização de perícia médica (art.97,§2º, CP e art.176, LEP).
Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução.
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 CASOS CONCRETOS
1) Haroldo Neves, denunciado como incurso na prática do delito previsto no art. 121, § 2º, IV, na forma do art. 14, II, ambos do Código Penal, tendo sido absolvido e imposta, consectária imposta medida de segurança de internação pelo prazo mínimo de 01 (um) ano. Três meses após a decisão, a defesa pugna, face ao Juízo de Execuções Penais pela substituição da medida internativa pelo tratamento ambulatorial sob o argumento de que Haroldo já estava submetido a este em Centro Psicossocial da comarca da capital. O Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido, o que foi acolhido pelo Juízo das Execuções. Da Decisão, Haroldo Neves, impetrou habeas corpus pugnando pela referida substituição. 
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Com base nos estudos realizados sobre o tema, responda, fundamentadamente, se a ordem deverá ser concedida.
 Acerca do tema já se manifestou o Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “a medida de segurança deve ajustar-se, em espécie à natureza do tratamento de que necessita o agente inimputável ou semi-imputável do fato do crime” (STJ, REsp. 32409/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgado em 16/12/2003.
  Ainda, já decidiu o TJRJ, em sede de habeas corpus acerca do tema, a saber:
 HABEAS CORPUS. PACIENTE ABSOLVIDO PELA PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ART. 121, PARÁG. 2º, IV, C/C ART. 14, II, AMBOS DO C. PENAL. 
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APLICAÇÃO DE MEDIDA DE SEGURANÇA DE INTERNAÇÃO PELO PRAZO MÍNIMO DE 01 (UM) ANO. PRETENDE O IMPETRANTE QUE O PACIENTE CUMPRA A MEDIDA NA MODALIDADE DE TRATAMENTO AMBULATORIAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INEXISTENTE. A REGRA É A APLICAÇÃO DA MEDIDA DE SEGURANÇA DE INTERNAÇÃO, EXCETO NOS CRIMES APENADOS COM DETENÇÃO, QUE NÃO É A HIPÓTESE DOS AUTOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 97 DO C. PENAL. A MEDIDA DE SEGURANÇA APLICADA PELO JUÍZO A QUO SE MOSTRA ADEQUADA. ADEMAIS, NÃO SE VISLUMBRA QUALQUER MODIFICAÇÃO FÁTICA CAPAZ DE JUSTIFICAR O PEDIDO DE TRATAMENTO AMBULATORIAL. ORDEM DENEGADA. (TJRJ, HC n. 0018472-98.2010.8.19.0000., Oitava Câmara Criminal, Rel. Des. Eunice Ferreira Caldas, julgado em 10/06/2010).
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2) Marcos foi condenado à pena privativa de liberdade de 5 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, e pagamento de 10 dias-multa, pela prática do crime de roubo, com a causa especial de aumento pelo emprego de arma de arma de fogo. Durante a execução da pena, o sentenciado foi acometido de doença mental, razão pela qual a pena privativa de liberdade foi convertida em medida de segurança, na modalidade de internação. Ante o exposto, responda, com base nos estudos realizados sobre o tema: a medida de segurança perdurará até a cessação da periculosidade do agente, averiguada independentemente do tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade imposta na sentença penal? (CESPE/TRF/5ª Região – Juiz Federal Substituto/2007 – MODIFICADA).
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Segundo entendimento dominante, na doutrina e jurisprudência, no caso de superveniência de doença mental e, conseqüente, adoção de medida de segurança substitutiva, esta deverá ter parâmetros para o prazo de cumprimento, os estabelecidos à pena privativa de liberdade, ou seja, o período residual desta. Neste sentido, vide Informativo n. 259, do Superior Tribunal de Justiça.
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Crime e doença psiquiátrica − perfil da população de um hospital de custódia no Rio de Janeiro
 Juliana Garbayo, Marcos Jose Relvas Argolo
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v57n4/a04v57n4.pdf
artigo original
RESUMO. Objetivos: Estudar a populacao internada em um hospital de custodia no Rio de Janeiro quanto a aspectos demograficos, diagnosticos e criminais. Métodos: Todos os internos cumprindo medida de seguranca detentiva no Hospital de Custodia e Tratamento Psiquiatrico Heitor Carrilho, em dezembro de 2007, (n = 177) foram avaliados pelo censo sociodemografico aplicado por psiquiatras da
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instituicao e tiveram seus prontuarios analisados quanto a diagnostico, tratamento psiquiatrico previo e tipo de crime. Foi avaliada a relação entre vitima e perpetrador nos homicidios. Resultados: A populacao e preferencialmente masculina (80%), solteira (72%), com 30 a 39 anos de idade (34%), baixa escolaridade (69%) e inativa (56%). Os diagnosticos mais prevalentes foram transtornos psicoticos (67%), seguidos por retardo mental (15,2%), transtornos em virtude de uso de substancias psicoativas (7,3%), de personalidade (4,5%) e outos (6,2%). A maioria (71%) ja havia recebido tratamento psiquiatrico previo. O homicidio foi o crime mais comum (44%), seguido por crimes contra o patrimonio (26%), crimes sexuais (11%), crimes relacionados a entorpecentes (11%) e outros. 
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O homicidio intrafamiliar predominou entre os psicoticos e os portadores de retardo mental. Os ultimos cometeram proporcionalmente mais crimes sexuais do que os primeiros.
Conclusão: O perfil da populacao foi compativel com o descrito para outras populações de internos em hospitais de custodia nopais.
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