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QUESTÕES COMENTADAS DE HISTÓRIA PARA O ENEM SOBRE A BAIXA IDADE MÉDIA - RENASCENTISMO COMERCIAL E URBANO

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LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS DE HISTÓRIA PARA O ENEM 
ASSUNTO: BAIXA IDADE MÉDIA - RENASCIMENTO COMERCIAL E 
URBANO 
 
Fonte das questões: 
FOCO NO ENEM. Disponível em: <https://foconoenem.com/wp-
content/uploads/2020/09/Baixa-Idade-Media-Renascimento-Comercial-e-
Urbano.pdf>. 
 
1. (UFG) Leia o fragmento a seguir. A cidade contemporânea, apesar de grandes 
transformações, está mais próxima da cidade medieval do que esta última da 
cidade antiga. 
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: 
Editora Unesp,1998. p. 25. 
Nessa passagem, o historiador Jacques Le Goff compara a cidade medieval com 
a contemporânea, estabelecendo uma aproximação entre ambas. A 
característica da cidade medieval que permite tal relação é a 
a.exaltação da vida cívica, associada aos jogos e aos espetáculos promovidos 
por seus governantes. 
b.laicização da cultura, expressa na arquitetura dos edifícios públicos em 
contraste com o domínio religioso. 
c.valorização das atividades de produção e de trocas comerciais, alimentadas 
por uma economia monetária. 
d.afirmação da autonomia política, revelada pela oposição dos citadinos ao 
poder dos senhores feudais. 
e.segregação social, manifestada na criação de bairros periféricos pobres e 
violentos. 
COMENTÁRIO: 
Na passagem de Jacques Le Goff, o historiador estabelece uma relação 
entre a cidade contemporânea e a cidade medieval. Segundo ele, apesar 
das transformações ocorridas, a cidade contemporânea está mais próxima 
da cidade medieval do que esta última da cidade antiga. Isto significa que 
há características da cidade medieval que se mantêm presentes na cidade 
contemporânea. 
A opção c, representa a característica da cidade medieval que permite esta 
relação estabelecida por Le Goff. Durante a Idade Média, houve uma 
evolução da economia feudal para uma economia monetária, o que levou à 
valorização das atividades de produção e de trocas comerciais. Estas 
atividades eram alimentadas pela circulação de moeda, o que possibilitou 
o crescimento das cidades e a transformação do espaço urbano. Esta 
valorização das atividades econômicas é uma característica que se 
mantém presente na cidade contemporânea, onde as atividades 
econômicas ainda são fundamentais para o seu desenvolvimento e 
funcionamento. 
RESPOSTA: c. 
 
 
2. (ENEM) No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro de 
um comércio internacional onde tudo era negociado – sal, escravos, marfim etc. 
Havia também um grande comércio de livros de história, medicina, astronomia e 
matemática, além de grande concentração de estudantes. A importância cultural 
de Tombuctu pode ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem do 
norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria 
vêm de Tombuctu”. 
ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: 
MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. 
Porto Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado). 
Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua importância histórica no 
período mencionado era o(a) 
a.isolamento geográfico do Saara ocidental. 
b.exploração intensiva de recursos naturais. 
c.posição relativa nas redes de circulação. 
d.tráfico transatlântico de mão de obra servil. 
e.competição econômica dos reinos da região. 
COMENTÁRIO: 
A cidade de Tombuctu estava localizada em uma posição privilegiada em 
relação às redes de circulação comercial que ligavam a África às regiões 
árabes e européias, tornando-a um ponto importante de trocas 
econômicas, políticas e culturais. Esse dinamismo permitiu que Tombuctu 
se tornasse um centro de comércio de diferentes bens, incluindo sal, 
escravos, marfim e conhecimento. Além disso, a grande quantidade de 
estudantes que frequentavam a cidade e a presença de bibliotecas com um 
amplo acervo de livros em diversas áreas do conhecimento, reforçam a 
importância cultural de Tombuctu. 
O provérbio mencionado na passagem aponta para a percepção da 
sociedade sobre a importância de Tombuctu como centro de sabedoria e 
conhecimento, e destaca a posição privilegiada da cidade nas redes de 
circulação de informação e cultura. 
RESPOSTA: c. 
 
3. (ESPM) A antiga Flandres situava-se no nordeste da França, ocupando 
também uma parte da Bélgica e constituía-se num ponto central e de fácil acesso 
no Ocidente da Europa. 
(Raymundo Campos. História Geral) 
Sobre a importância da Flandres na Baixa Idade Média é correto assinalar que: 
a.era uma região sob domínio dos muçulmanos, desde quando estes invadiram 
a Europa no século VIII; 
b.era uma região banhada pelo Mar Báltico e importante centro de produtos 
como mel, peixe salgado, cereais, madeiras; 
 
 
c.foi o berço de uma gigantesca associação de comerciantes denominada Liga 
Hanseática, conhecida ainda como Hansa Teotônica; 
d.era uma região em que se realizavam feiras, que após o século XIII tornaram-
se as mais procuradas do continente, famosas por seus tecidos de lã de carneiro; 
e.era uma região cortada pelos varegues, comerciantes nórdicos, conhecidos 
pelo controle sobre o comércio de produtos orientais. 
COMENTÁRIO: 
A Flandres, na Baixa Idade Média, era uma região localizada no nordeste 
da França, que também ocupava uma parte da Bélgica. Essa região tinha 
um papel importante na Europa Ocidental devido a sua posição central e 
fácil acesso. Durante esse período, a Flandres era conhecida por suas 
feiras, que após o século XIII tornaram-se as mais procuradas do 
continente. Essas feiras eram famosas por seus tecidos de lã de carneiro, 
o que demonstra a importância da indústria têxtil nessa região. 
A produção têxtil flamenga foi impulsada pelo fornecimento de lã de alta 
qualidade proveniente de ovelhas pastoreadas nas regiões circundantes. 
Além disso, a localização geográfica da Flandres ajudou a torná-la um 
centro comercial importante, uma vez que ela se encontrava próxima aos 
principais centros de produção de matérias-primas, como as fazendas de 
lã, bem como aos importantes portos marítimos da costa norte da França 
e da Bélgica. 
Com o tempo, o comércio de tecidos flamengos se expandiu para outras 
regiões da Europa, o que contribuiu para o desenvolvimento da economia 
flamenga. Além disso, o dinamismo econômico da Flandres também atraiu 
comerciantes de outras partes da Europa, o que ajudou a consolidar sua 
posição como um centro comercial importante. 
RESPOSTA: d. 
 
4. (FUVEST) Se o Ocidente procurava, através de suas invasões sucessivas, 
conter o impulso do Islã, o resultado foi exatamente o inverso. Amin Maalouf, As 
Cruzadas vistas pelos árabes. 
São Paulo: Brasiliense, p.241, 2007. 
Um exemplo do “resultado inverso” das Cruzadas foi a 
a) difusão do islamismo no interior dos Reinos Francos e a rápida derrocada do 
Império fundado por Carlos Magno. 
b) maior organização militar dos muçulmanos e seu avanço, nos séculos XV e 
XVI, sobre o Império Romano do Oriente. 
c) imediata reação terrorista islâmica, que colocou em risco o Império britânico 
na Ásia. 
d) resistência ininterrupta que os cruzados enfrentaram nos territórios que 
passaram a controlar no Irã e Iraque. 
e) forte influência árabe que o Ocidente sofreu desde então, expressa na 
gastronomia, na joalheria e no vestuário. 
 
 
COMENTÁRIO: 
As Cruzadas foram uma série de expedições militares cristãs realizadas na 
Europa medieval com o objetivo de libertar o Santo Sepulcro em Jerusalém, 
controlado pelos muçulmanos, e proteger os peregrinos cristãos que 
visitavam a Terra Santa. No entanto, ao invadir regiões muçulmanas, as 
Cruzadas não conseguiram conter o impulso do Islã, mas ao contrário, 
acabaram por fortalecê-lo. 
A invasão das Cruzadas resultou em uma unificação e fortalecimento dos 
grupos muçulmanos. Antes das Cruzadas, o mundo islâmico estava 
dividido em vários grupos tribais e dinastias independentes. No entanto, a 
ameaça cristã uniu esses grupos e os fez trabalhar juntos para resistir aos 
invasores. Isso levou a uma maior organizaçãomilitar dos muçulmanos e 
ao seu avanço, especialmente no Império Romano do Oriente, na década 
de 1400 e 1500. 
Além disso, as Cruzadas também introduziram o Ocidente ao mundo 
islâmico e a sua cultura, liderança, ciência e tecnologia. Isso levou a uma 
transferência de conhecimento e influência entre as duas culturas, 
incluindo a influência árabe na gastronomia, joalheria e vestuário 
ocidental. 
RESPOSTA: b. 
 
5. (FGV) Chegam a Jerusalém a 7 de junho de 1099. Jejuam e fazem procissões 
em redor da cidade, esperando que as suas orações deitem abaixo as muralhas, 
do mesmo que as trombetas de Josué tinham derrubado as de Jericó. A chegada 
a Jafa de navios genoveses, pisanos e venezianos é para eles de um grande 
auxílio [...] A cidade tão cobiçada é tomada a 15 de julho de 1099. Assistimos, 
então, à pilhagem e ao massacre sistemático de toda a população. Depois do 
regresso dos cruzados ao Ocidente, a posse de Jerusalém torna-se precária. 
Tate, G. Dois séculos de confronto entre o Oriente e o 
Ocidente. In Arneville, M.-B. D’ e outros, As Cruzadas. 
Trad., Cascais: Pergaminho, 2001, p. 22. 
O texto acima refere-se à 
a) terceira Cruzada e revela os interesses bizantinos nessa expedição. 
b) Reconquista Ibérica e apresenta as motivações religiosas dessa empreitada. 
c) sétima Cruzada e demonstra a forte presença da monarquia francesa. 
d) primeira Cruzada e revela a forte religiosidade da peregrinação armada. 
e) quarta Cruzada e revela a participação exclusiva dos fiéis franceses. 
COMENTÁRIO: 
A primeira Cruzada foi uma peregrinação armada convocada pelo Papa 
Urbano II com o objetivo de recapturar Jerusalém e os Santos Lugares do 
Oriente, que haviam sido invadidos pelos turcos seljúcidas. A expedição, 
que ocorreu entre 1096 e 1099, reuniu uma grande quantidade de cavaleiros 
e peregrinos cristãos da Europa Ocidental, que partiram para o Oriente com 
 
 
o propósito de libertar os lugares sagrados e proteger os peregrinos 
cristãos que visitavam essas áreas. 
O texto acima descreve a chegada dos cruzados a Jerusalém, que ocorreu 
a 7 de junho de 1099, e a sua posterior conquista, a 15 de julho daquele 
ano. É possível ver a forte religiosidade dos cruzados, já que eles 
esperavam que as orações deitassem abaixo as muralhas da cidade e 
faziam procissões em redor dela. A menção à presença de navios 
genoveses, pisanos e venezianos também sugere que a expedição contou 
com o apoio de diferentes grupos mercantes europeus, o que reforça a 
ideia de que a Cruzada foi uma empreitada complexa, com motivações 
tanto religiosas quanto econômicas. 
No entanto, o texto também destaca o resultado cruel da conquista de 
Jerusalém, que foi marcada por uma pilhagem e massacre sistemático da 
população. Esses eventos foram considerados uma atrocidade pelos 
muçulmanos e pelos bizantinos, e têm sido vistos como uma das principais 
fontes de tensão entre o Ocidente e o Oriente na época. Além disso, o texto 
menciona que a posse de Jerusalém tornou-se precária após o regresso 
dos cruzados ao Ocidente, o que indica que a Cruzada não atingiu o seu 
objetivo final de estabelecer uma presença permanente cristã no Oriente. 
RESPOSTA: d. 
 
6. (FGV) A partir do século X, mas principalmente do XI, é o grande período de 
urbanização – prefiro utilizar esse termo mais do que o de renascimento urbano, 
já que penso que, salvo exceção, não há continuidade entre a Idade Média e a 
Antiguidade. 
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. Conversações 
com Jean Lebrun. São Paulo: Unesp, 1998, p. 16. 
A respeito das cidades medievais, após o ano mil, é CORRETO afirmar: 
a) Tornaram-se centros econômicos e financeiros e vinculados às rotas 
mercantis e à produção agrária das áreas rurais próximas. 
b) Eram fundamentalmente sedes episcopais e centros administrativos do Sacro 
Império Romano Germânico. 
c) Tornaram-se núcleos da produção industrial que começou a desenvolver-se 
sobretudo no norte da Itália, a partir do século XI. 
d) Tornaram-se os principais entrepostos do comércio de escravos africanos 
desde o início das Cruzadas. 
e) Apresentaram-se como legado das póleis gregas e das cidades romanas da 
Antiguidade. 
COMENTÁRIO: 
As cidades medievais desempenharam um papel fundamental no 
desenvolvimento econômico e social da Europa durante a Idade Média. A 
partir do século XI, as cidades tornaram-se centros econômicos e 
financeiros e vinculadas às rotas mercantis e à produção agrária das áreas 
rurais próximas. 
 
 
A localização das cidades nas rotas mercantis era importante porque 
permitia a troca de mercadorias e o comércio de diversos bens entre as 
diferentes regiões da Europa. Além disso, a vinculação das cidades com as 
áreas rurais próximas permitia que elas obtivessem suprimentos agrícolas 
e produtos para comercializar. Com o crescimento do comércio, as cidades 
se tornaram centros financeiros, com o surgimento de bancos e 
instituições financeiras que garantiam a circulação de moeda e apoiavam 
as atividades comerciais. 
Além de centros econômicos, as cidades medievais também eram 
importantes sedes episcopais e centros administrativos. As igrejas eram 
centros de poder e influência, e as catedrais eram símbolos da riqueza e da 
importância das cidades. Além disso, as cidades eram importantes centros 
administrativos, com a presença de autoridades como governadores, 
prefeitos e conselhos de cidade. 
RESPOSTA: a. 
 
7. (UFRN) Leia com atenção a definição abaixo: Capitalismo: sistema econômico 
e social predominante na maioria dos países industrializados ou em 
industrialização. Neles, a economia baseia-se na separação entre trabalhadores 
juridicamente livres, que dispõem apenas da força de trabalho e a vendem em 
troca de salário, e capitalistas, os quais são proprietários dos meios de produção 
e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias (bens dirigidos para o 
mercado) visando à obtenção de lucro. 
SANDRONI, Paulo (Org. e sup.). Dicionário de economia. 
São Paulo: Círculo do Livro, 1992. p. 40. 
Considerando as características apresentadas acima, o modelo socioeconômico 
do feudalismo europeu na Idade Média se diferencia do modelo capitalista, pois, 
entre outros elementos, 
a) as demandas do comércio internacional por produtos agrícolas possibilitaram 
aos camponeses grandes lucros com a venda de excedentes da produção. 
b) as revoltas camponesas do século XV aboliram as taxações feudais e 
favoreceram a adoção do sistema de colonato no regime feudal. 
c) a maioria da mão de obra era empregada no campo, dedicando-se a uma 
produção de subsistência e ligando-se por laços servis à classe aristocrática. 
d) a burguesia urbana enriquecida comprava títulos de nobreza e agravava a 
exploração da classe camponesa, submetida à servidão. 
COMENTÁRIO: 
O feudalismo foi um sistema socioeconômico dominante na Europa 
Ocidental durante a Idade Média. Nesse sistema, a sociedade era 
estruturada em torno de uma classe dominante de nobres e uma classe 
submissa de camponeses. A maioria da mão de obra era empregada no 
campo, dedicando-se a uma produção de subsistência e ligando-se por 
laços servis à classe aristocrática. O feudalismo foi marcado por uma série 
de relações sociais e econômicas baseadas em obrigações recíprocas, 
 
 
como o direito de proteção, de usufruto da terra e de prestação de serviços 
entre o senhor feudal e o servo. 
Por outro lado, o capitalismo é um sistema econômico e social 
predominante na maioria dos países industrializados ou em 
industrialização. Nesse sistema, a economia baseia-se na separação entre 
trabalhadores juridicamente livres, que dispõem apenas da força de 
trabalho e a vendem em troca de salário, e capitalistas, que são 
proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para 
produzir mercadorias visando à obtenção de lucro. 
Diante dessas características, é possível perceber que há uma grande 
diferença entre o modelo socioeconômico do feudalismo europeu e o 
modelo capitalista.Enquanto o feudalismo baseava-se em relações sociais 
e econômicas de proteção e obrigações recíprocas, o capitalismo se baseia 
em relações de mercado, nas quais trabalhadores e capitalistas são vistos 
como partes independentes em busca de seus interesses econômicos. 
Além disso, a maioria da mão de obra no feudalismo era empregada no 
campo, enquanto no capitalismo a mão de obra é empregada 
principalmente na indústria. 
Por fim, é importante ressaltar que as alternativas "a" e "b" apresentadas 
na questão são incorretas, pois o modelo feudal não favoreceu a obtenção 
de lucros pelos camponeses e não foi abolido por revoltas camponesas. Já 
a alternativa "d" não é correta, pois a burguesia urbana não agravou a 
exploração da classe camponesa no feudalismo, mas sim no período 
posterior, com o surgimento do capitalismo. A alternativa "c", por sua vez, 
é correta e reflete uma das principais diferenças entre o feudalismo e o 
capitalismo. 
RESPOSTA: c. 
 
8. (MACKENZIE) “Ao lado dos sinos dos conventos e das igrejas, destinados a 
soar e a impor as horas canônicas dos ofícios religiosos, aparecem os sinos 
laicos, sobretudo utilizados para a proclamação do tempo do trabalho (início, 
interrupções e fim). Nas cidades do nordeste da Europa, importante região têxtil, 
os novos sinos opõem à autoridade dos campanários da igreja a altivez das 
torres que os desafiam. Em face do tempo da Igreja, afirma-se o tempo do 
mercador, senhor do processo de trabalho”. 
Dicionário temático do Ocidente Medieval, v.II, p.163 
O texto aponta 
a) os erros de certas análises historiográficas a respeito das concepções 
medievais de tempo e de trabalho. De forma precipitada, tais análises tendem a 
considerar a Igreja detentora absoluta de tais concepções, durante toda a Idade 
Média, demonstrando a falta de análises históricas empíricas. 
b) que as estruturas e as mentalidades medievais não sofreram transformações 
substanciais. De fato, como apontado no texto, as ideias acerca do trabalho e do 
tempo continuaram as mesmas durante o período, demonstrando que 
mentalidades não se alteram rapidamente. 
 
 
c) para as transformações processadas na Idade Média acerca do papel 
regulador da Igreja e do mercador. Aquela atenta à nova realidade, adaptando-
se cada vez mais; este, senhor do comércio e das mercadorias, demonstra o seu 
poder ao impor o domínio sobre os sinos e os campanários medievais. 
d) para as transformações processadas no final da Idade Média em relação ao 
tempo e ao trabalho. De fato, se antes tais conceitos eram regidos e dominados 
pela Igreja, a partir daquele momento as concepções valorativas acerca deles 
passam a predominar na transição feudo-capitalista, sobretudo nos ambientes 
laicos. 
e) que as concepções de tempo e de trabalho se alteraram ao longo do tempo, 
exceto na Idade Média. De fato, analisado empiricamente, o período é rico em 
representações a respeito desses conceitos, sempre demonstrando a fragilidade 
eclesiástica em impor seus conceitos para a população em geral. 
COMENTÁRIO: 
O texto aponta para as transformações processadas no final da Idade 
Média em relação ao tempo e ao trabalho. De acordo com o texto, antes os 
conceitos de tempo e trabalho eram regidos e dominados pela Igreja, mas 
a partir de certo momento isso mudou. O texto aponta que as torres laicas 
desafiam a autoridade dos campanários da igreja, e que a afirmação do 
tempo do mercador se sobrepõe ao tempo da Igreja. Isso sugere que as 
concepções valorativas acerca do tempo e do trabalho começaram a ser 
dominadas pelo mercador, sobretudo nos ambientes laicos. 
Além disso, o texto menciona a transição feudo-capitalista, sugerindo que 
essas mudanças ocorreram no contexto das mudanças econômicas e 
sociais do final da Idade Média. Portanto, a resposta correta é a letra D, pois 
o texto aponta para as transformações processadas no final da Idade Média 
em relação ao tempo e ao trabalho. 
RESPOSTA: d. 
 
9. (FGV/2012) Leia o texto. 
Entre 1315 e 1317 sucedem-se pesadas chuvas por todo o norte da Europa 
Ocidental, de forma tão intensa e ininterrupta que os campos são devastados e 
as colheitas perdidas, gerando uma situação de calamidade para o mundo 
camponês e que se soma aos vários anos bons que haviam levado o preço dos 
cereais a níveis bastante baixos. Sem colheitas e sem poupança, o mau tempo 
inaugura o grande movimento de crise do século XIV. 
(Francisco C. Teixeira da Silva, Sociedade feudal: 
guerreiros, sacerdotes e trabalhadores) 
Pode-se apontar, entre outros elementos, como parte da chamada Crise do 
Século XIV, 
a) o progressivo processo de enfraquecimento das monarquias nacionais, em 
especial da França, diante da forte resistência liderada pela fração da nobreza 
voltada aos negócios financeiros. 
 
 
b) a enorme disparidade entre a frágil produção de alimentos e o crescimento da 
população europeia, este resultado da ausência de conflitos bélicos e de revoltas 
populares importantes. 
c) o efeito positivo das revoltas camponesas para a maioria dos trabalhadores 
dos campos e das cidades, especialmente na Europa Oriental, pois houve para 
estes consideráveis aumentos salariais e a concessão do direito à 
sindicalização. 
d) o descompasso entre uma produção de mercadorias sempre menor do que a 
entrada de metais amoedáveis na Europa, provocando um inédito processo de 
hiperinflação, que paralisou a atividade produtiva no final do século. 
e) a conversão da prestação do trabalho gratuito – a corveia - ao senhor, pelo 
pagamento em produto ou em dinheiro por parte do servo, que representou um 
dos passos em direção à dissolução dos laços servis. 
COMENTÁRIO: 
A crise do século XIV foi um período de instabilidade econômica, política e 
social na Europa, que afetou vários aspectos da sociedade feudal. Durante 
esse período, houve uma mudança na forma de pagamento dos servos aos 
seus senhores, o que representou um passo na direção da dissolução dos 
laços servis. Antes, os servos prestavam trabalho gratuito, como corveia, 
ao seu senhor, mas com a crise, começaram a pagar seus senhores em 
produtos ou dinheiro. 
Esse processo de conversão do trabalho gratuito ao pagamento foi uma 
das mudanças sociais e econômicas mais significativas na Europa durante 
a crise do século XIV, e contribuiu para a dissolução da sociedade feudal e 
para o desenvolvimento de uma economia de mercado mais sofisticada. 
Por essas razões, a letra E é considerada a resposta correta. 
RESPOSTA: e. 
 
10. (FGV/2012) Leia o documento. 
Deus criador do universo fixou duas grandes luminárias no firmamento do céu: 
a luminária maior para dirigir o dia e a luminária menor para dirigir a noite. Da 
mesma maneira, para o firmamento da Igreja universal, como se se tratasse do 
Céu, nomeou duas grandes dignidades; a maior para tomar a direção das almas, 
como se estas fossem dias, a menor para tomar a direção dos corpos, como se 
estes fossem as noites. Estas dignidades são a autoridade pontifícia e o poder 
real. Assim como a Lua deriva a sua luz da do Sol e na verdade é inferior ao Sol 
tanto em quantidade como em qualidade, em posição como em efeito, da mesma 
maneira o poder real deriva o esplendor da sua dignidade da autoridade 
pontifícia: e quanto mais intimamente se lhe unir, tanto maior será a luz com que 
é adornado; quanto mais prolongar [essa união], mais crescerá em esplendor. 
(Apud Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e 
processos) 
No documento – escrito pelo papa Inocêncio III, em 1198 – é correto identificar 
a) a recuperação de um preceito dos primeiros tempos do cristianismo, que 
defendia a pureza da alma e a pecaminosidade do corpo. 
 
 
b) uma associação entre a estrutura moral dos monarcas e a aprovação dos seus 
governos pelas autoridades religiosas. 
c) a condenação de todas as teorias que adotavam a cosmologia divina sobre a 
constituição do poder dos líderes da Igreja Católica. 
d) uma determinada visão sobre as relações hierárquicasentre o poder espiritual 
e o poder temporal no mundo medieval europeu. 
e) os resquícios de uma concepção da Antiguidade Oriental que reconhecia a 
supremacia das religiões monoteístas sobre o paganismo. 
COMENTÁRIO: 
No documento escrito pelo papa Inocêncio III, ele estabelece uma 
comparação entre o universo e a Igreja Universal, sendo que para ambos 
ele nomeou duas grandes dignidades. A luminária maior, comparada à 
autoridade pontifícia, tem a função de dirigir as almas, enquanto que a 
luminária menor, comparada ao poder real, tem a função de dirigir os 
corpos. Além disso, o papa afirma que o poder real deriva o seu esplendor 
da autoridade pontifícia, e quanto mais próximos estiverem, mais luz 
haverá. 
Com base nessas informações, podemos concluir que a resposta correta é 
a letra D, uma determinada visão sobre as relações hierárquicas entre o 
poder espiritual e o poder temporal no mundo medieval europeu. Isso 
porque o papa estabelece uma relação de hierarquia e dependência entre 
as duas dignidades, sendo que a autoridade pontifícia é vista como 
superior ao poder real. Essa visão reflete a concepção medieval de que o 
poder espiritual é mais importante e influente do que o poder temporal, o 
que era comum na Europa na época. 
RESPOSTA: d. 
 
11. (ENEM) Mas era sobretudo a lã que os compradores, vindos da Flandres ou 
da Itália, procuravam por toda a parte. Para satisfazê-los, as raças foram 
melhoradas através do aumento progressivo das suas dimensões. Esse 
crescimento prosseguiu durante todo o século XIII, as abadias da Ordem de 
Cister, onde eram utilizados os métodos mais racionais de criação de gado, 
desempenharam certamente um papel determinante nesse aperfeiçoamento. 
DUBY. G. Economia rural e vida no campo no Ocidente 
medieval. Lisboa: Estampa, 1987 (adaptado). 
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da atividade pastoril e 
avanço técnico na Europa ocidental feudal, que resultou do(a) 
a.crescimento do trabalho escravo. 
b.desenvolvimento da vida urbana. 
c.padronização dos impostos locais. 
d.uniformização do processo produtivo. 
e.desconcentração da estrutura fundiária. 
 
 
 
COMENTÁRIO: 
O texto destaca que a procura por lã por parte dos compradores vindos da 
Flandres ou da Itália foi um dos motivos para o aperfeiçoamento da 
atividade pastoril na Europa ocidental feudal. Além disso, o texto menciona 
o papel determinante das abadias da Ordem de Cister no aperfeiçoamento, 
o que sugere que o desenvolvimento técnico também teve um papel 
importante na melhoria da atividade. 
Entretanto, não há nenhuma referência no texto ao crescimento do trabalho 
escravo (a), à padronização dos impostos locais (c), à uniformização do 
processo produtivo (d) ou à desconcentração da estrutura fundiária (e). 
Por outro lado, o texto fala sobre os compradores vindos da Flandres e da 
Itália, que são cidades, o que sugere que o desenvolvimento da vida urbana 
(b) teve um papel importante na procura por lã e, consequentemente, no 
aperfeiçoamento da atividade pastoril. Portanto, a resposta correta é a letra 
B. 
RESPOSTA: b. 
 
12. (UFSJ) A partir do século XI, os povoados denominados burgos começaram 
a crescer pelo desenvolvimento do comércio. Artigos manufaturados, como 
tecidos, eram produzidos, fazendo com que novas cidades surgissem e as mais 
antigas se desenvolvessem. Esses artesãos começaram a se organizar em 
Corporações de Ofício estruturadas em associações de 
a.artesãos que reuniam todos aqueles que se dedicavam ao mesmo ofício. 
b.associações de artesãos dos mais diversos ofícios que se uniam com o 
objetivo de atuar no livre mercado. 
c.artesãos de diversos ofícios e trabalhadores assalariados que se uniam com o 
objetivo de atuar no livre mercado. 
d.camponeses que se reuniam para reivindicar maior participação política nas 
cidades. 
COMENTÁRIO: 
De acordo com o texto, as Corporações de Ofício surgiram com o 
desenvolvimento do comércio e produção de artigos manufaturados. Estes 
artesãos começaram a se organizar em associações, que reuniam pessoas 
que se dedicavam ao mesmo ofício. A opção B está correta, pois afirma que 
as Corporações de Ofício eram formadas por "associações de artesãos dos 
mais diversos ofícios que se uniam com o objetivo de atuar no livre 
mercado". Isso indica que as associações reuniam artesãos de diferentes 
ofícios, o que está de acordo com o que é descrito no texto. As outras 
opções, por sua vez, não estão corretas, já que a A e a C incluem categorias 
além dos artesãos (trabalhadores assalariados, por exemplo), e a D se 
concentra apenas nos camponeses, que não são mencionados no texto 
como participantes das Corporações de Ofício. 
RESPOSTA: b. 
 
 
 
13. (FUVEST) As cidades medievais: 
a.não diferiam das cidades greco-romanas, uma vez que ambas eram, em 
primeiro lugar, centros político-administrativos e local de residência das classes 
proprietárias rurais e, secundariamente, também centro de comércio e 
manufatura. 
b.não diferiam das cidades da época moderna, uma vez que ambas, além de 
serem cercadas por grossas muralhas, eram, ao mesmo tempo, centros de 
comércio e manufatura e de poder, isto é, politicamente autônomas. 
c.diferiam das cidades de todas as épocas e lugares, pois o que se definia era, 
precisamente, o fato de serem espaços fortificados, construídos para abrigarem 
a população rural durante as guerras feudais. 
d.diferentemente de suas antecessoras greco-romanas eram principalmente 
centro de comércio e manufatura e, diferentemente de suas sucessoras 
modernas, eram independentes politicamente, dominando um entorno rural que 
lhes garantia o abastecimento. 
e.eram separadas da economia feudal, pois sendo esta incapaz de gerar 
qualquer excedente de produção, obrigava-as a importar alimentos e a exportar 
manufaturas fora do mundo feudal, daí a importância estratégica do comércio na 
Idade Média. 
COMENTÁRIO: 
As cidades medievais eram centros de comércio e manufatura, o que era 
diferente das cidades greco-romanas, que eram principalmente centros 
político-administrativos e residência das classes proprietárias rurais. Já as 
cidades medievais diferiam das cidades modernas porque eram 
independentes politicamente e dominavam um entorno rural que lhes 
garantia o abastecimento, diferentemente das cidades modernas, que eram 
cercadas por grossas muralhas e eram tanto centros de comércio e 
manufatura quanto de poder. 
As cidades medievais eram, portanto, uma combinação de elementos dos 
modelos antigos e modernos, mas ao mesmo tempo tinham suas próprias 
características distintas, o que as tornava únicas. 
RESPOSTA: d. 
 
14. (UNESP) As feiras foram muito difundidas pela Europa a partir do século XI. 
Entre os motivos que provocaram tal fenômeno, podemos citar 
a.a unificação da moeda europeia, que facilitou a atividade dos banqueiros e a 
aquisição de mercadorias. 
b.o aumento da produção agrícola, provocado pelos desmatamentos, que 
ampliavam a quantidade de terras cultiváveis. 
c.a eliminação das práticas feudais, que prendiam os camponeses a terra e 
reduziam a monetarização da economia. 
d.o crescimento urbano, provocado pelas doenças e epidemias que grassavam 
nas áreas rurais e provocavam êxodo em direção as cidades. 
 
 
e.a regionalização das economias, que limitou significativamente a obtenção de 
mercadorias provenientes de terras distantes. 
COMENTÁRIO: 
A época medieval foi marcada pelo crescimento da população e da 
economia, o que levou a uma necessidade de espaços comerciais para a 
venda e o intercâmbio de produtos. O desmatamento de florestas, para 
ampliar as áreas de cultivo, contribuiu para aumentar a produção agrícola, 
o que por sua vez aumentou a quantidade de alimentos disponíveis para 
comercialização. Isso criou uma necessidade de mercados para a venda 
desses produtos, e as feiras se tornaram um lugar ideal para isso. 
As feiras eram eventos regulares, realizados em períodos específicos do 
ano, queatraíam comerciantes, artesãos, camponeses e outros grupos da 
sociedade para vender e comprar produtos. Além da agricultura, as feiras 
também eram um local importante para o comércio de mercadorias, como 
tecidos, metais e animais, e para o desenvolvimento da economia local. 
Em resumo, o aumento da produção agrícola, como resultado dos 
desmatamentos, foi fundamental para o surgimento e a expansão das feiras 
na Europa Medieval, e por isso a letra B é a resposta correta. 
RESPOSTA: b. 
 
15. (ENEM) Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval 
nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no 
mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das 
características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha. 
DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. 
História da vida privada da Europa Feudal à Renascença. 
São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). 
As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da 
Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou 
pórticos. Este processo está diretamente relacionado com 
a.o crescimento das atividades comerciais e urbanas. 
b.a migração de camponeses e artesãos. 
c.a expansão dos parques industriais e fabris. 
d.o aumento do número de castelos e feudos. 
e.a contenção das epidemias e doenças. 
COMENTÁRIO: 
Durante o final da Idade Média, a economia europeia começou a mudar e a 
se desenvolver. Com o crescimento das atividades comerciais e urbanas, 
houve uma necessidade de regularizar e controlar o comércio que entrava 
e saía das cidades. Para atender a essa necessidade, as muralhas foram 
modificadas para se tornarem pontos de passagem ou pórticos. Esses 
pórticos controlavam o tráfego de mercadorias, permitindo a entrada e 
 
 
saída de comerciantes e viajantes, e também cobrando taxas sobre o 
comércio que entrava e saía da cidade. 
Dessa forma, o processo de mudança das muralhas em pontos de 
passagem ou pórticos está diretamente relacionado com o crescimento 
das atividades comerciais e urbanas. A adaptação das muralhas a essa 
nova realidade permitiu que a economia da época se desenvolvesse e se 
expandisse, ajudando a impulsionar o desenvolvimento econômico da 
Europa medieval. 
RESPOSTA: a.

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