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Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade.  
CURSO DE DIREITO
AULA 6
Caso concreto da aula:
Caso 1 – Autonomia pública: a solidariedade e o bem comum
1.A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de consenso? Justifique sua resposta.
2. Com base em que argumentos este pensador reconstrói o sentido de racionalidade para dar conta  do problema da universalidade? Justifique sua resposta.
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Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. 
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Caso 2 – Habermas: ética discursiva
Leia a citação abaixo de Olinto Pegoraro sobre Habermas e responda à pergunta: como podemos caracterizar a ética discursiva de Jürgen Habermas?
 
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Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade.  
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Deve-se observar em Habermas  a teoria do agir comunicativo. Este autor construiu o conceito de razão ético-comunicativa que integra o mundo objetivo, a intersubjetividade dos sujeitos, organizando os conteúdos do mundo vivido para a possibilidade de uma fundamentação última dos princípios universais. 
Vamos conhecê-lo?
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Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. 
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Obras:
Mudança estrutural na esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa (1962)
A crise de legitimação no capitalismo tardio (1973)
Consciência moral e agir comunicativo (1983)
Discurso filosófico da modernidade (1985)
Pensamento pós-metafísico (1988)
Direito e democracia. Entre a facticidade e validade (1992) 
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Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade.
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Habermas nos oferece uma nova teoria crítica da sociedade, uma teoria da sociedade moderna (PINZANI, 2009, p.98)
1. Uma teoria da racionalidade (racionalidade comunicativa);
2. Um conceito de sociedade que reúna a teoria da ação e teoria sistêmica.
“Habermas pretende desenvolver sua teoria da sociedade servindo-se de um conceito de racionalidade comunicativa que traga à tona o conteúdo normativo de qualquer comunicação orientada pela compreensão” (PINZANI, 2009, p. 98).
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Por quê?
Para este pensador, na sociedade contemporânea, o mundo da vida corre o risco de ser colonizado pelos sistemas da economia e da administração, como consequência de processos de racionalização ligados à modernização capitalista ( PINZANI, 2009, p.98).
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Como?
Habermas analisa o processo comunicativo e observa que temos três níveis:
1º – relação do sujeito com o mundo de eventos ou fatos;
2º – relação do sujeito prático, que age e está envolvido em interações com outros;
3º – a relação do sujeito com a sua própria natureza, com a sua subjetividade e a subjetividade do outro.
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Como pensou o seu conceito de racionalidade?
Para Habermas, o tema central da filosofia deve ser a razão, porque com a modernidade a filosofia perdeu a sua capacidade totalizante de falar do conjunto do mundo. 
Acredita que uma filosofia pós-metafísica não assume mais essa tarefa totalizante, mas assume o compromisso de ser uma teoria da racionalidade que busca oferecer uma explicação formal das condições da racionalidade ( PINZANI, 2009, p. 100).
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Como distinguiu racionalidade comunicativa e racionalidade instrumental?
Essa distinção forma a base da sua teoria e observa duas formas diferentes de agir: o agir comunicativo, orientado pelo entendimento; o agir instrumental que se afigura na manipulação instrumental ( PINZANI, 2009, p. 100).
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Agir comunicativo:
Neste tipo de racionalidade encontramos sujeitos que agem de maneira comunicativa e desejam entender-se sobre alguma coisa. Neste caso é a linguagem o meio para o entendimento. Se há imposição de ideias e opiniões no sentido da manipulação do outro, há um agir instrumental(PINZANI, 2009, p. 100).
A linguagem ocupa lugar central na sua teoria!!!
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Qual o papel da linguagem?
Segundo Pinzani (2009, p. 100), a linguagem é o elemento fundamental para definir a racionalidade. Por meio dela os seres humanos formam seu mundo comum, sua identidade, verificam as pretensões de validade quanto às afirmações, normas e formas da subjetividade. Através da linguagem os sujeitos compartilham critérios para avaliar as suas ações.
“A racionalidade tem a ver com o oferecimento de razões para o agir que são criticáveis e suscetíveis de justificação e com sua avaliação” (PINZANI, 2009, p. 100)
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Assim, Habermas define a racionalidade como a disposição dos sujeitos capazes de linguagem e de ação e tais manifestações são passíveis de exame crítico (PINZANI, 2009, p. 100).
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Como Habermas diferenciou as dimensões da realidade e pensou as três diferentes pretensões de validade como formas de justificação e argumentação?
Se baseando no pensamento de Stephen Toulmin, Karl Popper, Habermas observa três diferentes dimensões da realidade, suas pretensões de validade correspondentes, bem como formas de justificação e argumentação, a saber:
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1º - Mundo objetivo: mundo dos objetos em que há pretensões de verdade justificadas em discursos teoréticos. Nesta caso, os sujeitos formam opiniões com base em percepções e desenvolvem intenções. Podemos encontrar um agir teleológico ou estratégico.
“O sucesso da ação depende também de outros atores, cada um dos quais se orienta pelo próprio sucesso e se comporta de forma cooperativa na medida em que isso corresponde ao seu cálculo egocêntrico de utilidade” (PINZANI, 2009, p. 101).
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2º - Mundo das interações sociais reguladas por normas: as pretensões de legitimidade são justificadas em discursos práticos. Qual seria a perspectiva neste caso? É a dos membros de um grupo social que orientam o agir por valores e normas comuns. Estamos ao mesmo tempo no mundo objetivo e no mundo social.
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2º - Mundo das interações sociais reguladas por normas: (continuação).
Este é o agir normativo em que há a obediência às normas, pois para todos vigem as mesmas normas reconhecidas como válidas ou justificadas pelos destinatários.
O mundo social é o lugar constituído por um contexto normativo que estabelece as relações legítimas ou justificadas, a partir de valores compartilhados.
“Normas com validade social resultam de tais valores e por meio delas estes últimos se tornam vinculantes para os membros de um mundo social” (PINZANI, 2009, p. 101).
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3º - O mundo do agir dramatúrgico: caracteriza-se
pelo agir espontâneo, mas com estilização dirigido a um público e que desvela pretensões de veracidade. As questões que surgem são: os atores expressam no momento adequado suas vivências? Eles pensam no que estão dizendo? Estão simulando?
Os três modelos representam três atividades da razão que foram estudadas por Kant. Habermas também pensou na unidade da razão, mas de forma comunicativa (PINZANI, 2009, p. 103).
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O conceito de razão comunicativa faz jus às diferentes pretensões de validade dos três modelos estudados: verdade, legitimidade e veracidade.
O agir comunicativo, segundo Habermas, se refere à interação de dois sujeitos capazes de falar e agir e que buscam o entendimento para coordenar, de comum acordo, seus planos de ação. A linguagem ocupa lugar central (PINZANI, 2009, p.103).
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Neste caso, a linguagem poderá motivar alguém a agir, efeito performativo, estabelecer relações inter-humanas e expressar vivências.
Somente o modelo do agir comunicativo considera todas as funções da linguagem. Importa esclarecer que o agir comunicativo difere da práxis comunicativa cotidiana (PINZANI, 2009, p. 104)
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Habermas nos propõe a superação do paradigma da relação sujeito-objeto na direção do paradigma da relação comunicativa que toma como ponto de partida as interações entre os sujeitos, linguisticamente mediatizados. 
Com essa teoria Habermas propõe uma nova caracterização da racionalidade – uma racionalidade  ético-comunicativa.
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É importante pontuar a crítica de Habermas ao modelo técnico-científico do pensamento ocidental e de uma racionalidade instrumental que determinou o saber voltado para técnica e a dominação da natureza e dos homens. 
A linguagem ocupa o lugar de mediadora no mundo da vida, porque através dela os sujeitos se entendem sobre o mundo e podem alcançar o consenso intersubjetivo sobre princípios verdadeiros, válidos para todos.
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Para Habermas, o mundo da vida é constituído por valores e convicções básicas que formam o horizonte de cada ação. Os seres humanos se movimentam sempre dentro do horizonte do seu mundo da vida, não podem sair dele. É o lugar transcendental (Kant) porque nele encontramos uma relação interna entre estruturas do mundo da vida e cosmovisão linguística de determinado grupo social (PINZANI, 2009, p. 109).
Como Habermas definiu mundo da vida?
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Quais são os elementos estruturais do mundo da vida?
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Assim, buscou uma racionalidade que parte de uma contextualização do cotidiano em que o sujeito está situado linguistica e intersubjetivamente num locus em que deve se configurar um equilíbrio entre a moralidade pessoal e a ética pública. 
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O que podemos destacar é que a racionalidade ético-comunicativa formulada por Habermas vai além da filosofia da consciência porque pretende reunir sujeitos solidários. 
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Nesse novo modelo de razão os sujeitos assumem um processo de comunicação linguístico. O acordo comunicativo que pretende não negar a existência de uma racionalidade instrumental, mas propõe uma fundamentação última que transcende a projeção baseada apenas na auto realização do indivíduo em si. 
O termo consenso assume os sentidos de acordo, acordo intersubjetivo, entendimento ou entendimento mútuo.
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Ética do Discurso:
A ética do discurso de Habermas visa redimensionar a discussão em torno da ética da interação e da responsabilidade conduzindo à argumentação moral, a previsão das consequências e a efetiva interação de todos.
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Cabe lembrar, que o ponto de partida para fundamentação da ética do discurso de Habermas, encontra-se na escola de Frankfurt e na Teoria Crítica que oferecem, dentre outras possibilidades, o referencial teórico e a metodologia reconstrutivista.
Ética deontológica, cognitivista, formalista e universalista.
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A ética de Habermas apresenta como procedimento o discurso em que há a função de se alcançar o entendimento, o consenso.
O discurso ideal seria aquele em que todos os concernidos podem participar, com regras específicas, que são as regras do discurso, com o objetivo de alcançar o consenso (PINZANI, 2009, p. 125)
Habermas retomou a questão da universalização apresentada por Kant: a universalização das máximas do agir.
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Habermas afirmou que questões morais são aquelas que podem ser resolvidas a partir de razões universalmente válidas, ou seja, oferecer razões com as quais todos poderiam estar de acordo. 
Uma norma moralmente válida seria aquela cuja vigência poderá ser aceita por todos (PINZANI, 2009, p. 125/6).
A ética do discurso pretende reconstruir o ponto de vista moral sem se referir a questões da vida boa.
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No horizonte kantiano, Habermas afirma que precisamos de um princípio para a justificação da pretensão de legitimidade dos enunciados morais e que possibilite distinguir razões válidas das não válidas. 
Assim, utiliza o critério de universalização que denominou de princípio de universalização (PINZANI, 2009, p. 128).
O princípio “U” afirma que só devem ser consideradas como válidas as normas que possam ser aceitas por todos os envolvidos. Assim, todos assumem as consequências e os efeitos colaterais (PINZANI, 2009, p. 128).
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Qual a importância do princípio “U”?
Para Habermas, tal princípio impossibilita que a moral se fundamente no paradigma monológico e viabiliza a regra da argumentação entre participantes. Para ele, as normas não podem ser fundamentadas monologicamente, mas deve resultar da cooperação.(PINZANI, 2009, p. 128).
A argumentação moral representa um tipo de agir comunicativo, o agir reflexivo!
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A ética do discurso, portanto, configura a tentativa de estruturar uma teoria da racionalidade amparada na razão comunicativa. Para tanto, desenvolve os conceitos de  sujeito comunicativo. 
Esse novo conceito de racionalidade  pode ser definido da seguinte maneira: 
são racionais as proposições que foram validadas num processo argumentativo em que o consenso foi alcançado efetivamente, sem violência, sem falsa consciência,
mas a partir da força do melhor argumento.
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Vale comparar Kant e Habermas quando Kant entende o mundo ético regido pela razão, pois parte da existência de normas válidas universalmente. 
E Habermas, de outro modo,  introduz uma dinâmica que ultrapassa a lógica da consciência e viabiliza o entendimento mútuo, sem negar o mundo vivido com suas sensações, paixões, historicidade e subjetividade. 
O mundo vivido é o pano de fundo da teoria do agir comunicativo e da Ética do Discurso.
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Concluindo Habermas:
Na fase do Agir Comunicativo este autor inseriu o Direito em um papel negativo de colonizador do mundo da vida. 
Na fase do Direito e Democracia reelabora o seu papel, pois percebe que numa política secularizada, não se pode manter um Estado de Direito sem uma democracia radical. 
Neste ponto, rompeu com a tradição de Frankfurt e a tese segundo a qual as ideologias são importantes na legitimação do Direito.
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Assim, através do nexo que estabelece entre soberania popular e direitos humanos, o autor resgata o Direito porque participantes de uma comunidade jurídica precisam compreender-se a si mesmos como sujeitos emancipados, responsáveis pela auto organização democrática. 
E como fica o Direito?
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O Direito passa a exercer um papel integrativo porque sua legitimidade não decorre da submissão à moral, mas porque os agentes se reconhecem como coautores das normas. 
Por isso, o mundo da vida não se afigura mais como o plano estabilizador das normas. 
O Direito o substitui e encontra a sua legitimidade a partir de uma política deliberativa.
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Habermas percebeu na sua teoria discursiva que a linguagem, por si só, não teria força suficiente para integração social, numa sociedade complexa. O Direito criado por meio de uma política deliberativa, é o medium da integração social.
Observou o duplo aspecto da validade do direito ( leis da liberdade e leis da coerção) inspirado em Kant para pensar na cooriginalidade entre Direito e Democracia.
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Referências
CURSO DE DIREITO
AULA 6
HABERMAS, Jürgen. A crise de legitimação no capitalismo tardio. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1980.
______. Mudança estrutural na esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.
______. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
______.Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
______. Discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990.
______. Direito e democracia. Entre a facticidade e validade. . Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. v. I.
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Referências
CURSO DE DIREITO
AULA 6
ARAGÃO, Lucia Maria de C. Razão comunicativa e teoria social crítica em Jürgen Habermas. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1992.
BARBOSA, Ricardo Corrêa. Habermas e Adorno. Dialética da reconciliação. Rio de Janeiro: UAPÊ, 1996.
CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. Habermas e o direito brasileiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
MAIA, Antonio Cavalcanti. Jürgen Habermas: filósofo do direito. Rio de Janeiro: 2008.
PINZANI, Alessandro. Habermas. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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Referências
CURSO DE DIREITO
AULA 6
PIZZI, Jovino. Ética do Discurso. A racionalidade ético-comunicativa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
REESE-SCHÄFER, Walter. Compreender Habermas. Petrópolis/RJ: Vozes, 2008.
SIEBENEICHLER, Flávio B. Jürgen Habermas: razão comunicativa e emancipação. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1989.
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