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DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS - SLIDES - 2022

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DIREITOS
 
DIFUSOS 
E 
COLETIVOS
EVOLUÇÃO HISTÓRICO-METODOLÓGICA
GERAÇÕES/DIMENSÕES DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
Daremos uma rápida rememorada no seguinte:
Direitos de 1ª Dimensão (liberdade);
2) Direitos de 2ª dimensão (igualdade);
3) Direitos de 3ª Dimensão (fraternidade ou solidariedade);
4) Direitos de 4ª Geração.
Direitos de 1ª Dimensão (liberdade)
O fator histórico que originou a primeira dimensão foram as Revoluções Liberais (francesa e americana), no Século XVIII. É nesse momento que surge a ideia de controle do Estado Absolutista. Surge o movimento do Liberalismo (Estado Liberal)
a) Os direitos de 1ª geração são os direitos civis e políticos. 
b) Liberdades negativas
c) São os direitos de defesa do cidadão em face do Estado, exigindo uma abstenção por parte deste.
d) São direitos conhecidos como liberdades negativas, pois impõem ao Estado um “não fazer”.
e) Pela teoria das quatro status, tratam-se dos ‘DIREITOS DE DEFESA’ (status 
negativus ou status libertatis).
f) São essencialmente individuais.
Exemplo: Direito de propriedade, herança, livre iniciativa, habeas corpus etc.
O Estado se absteve completamente das relações privadas. Essa ausência estatal 
começou a gerar graves distorções, uma eclosão de desigualdade social. Surge, então, a nova geração.
Direitos de 2ª dimensão (igualdade) 
Não se trata de igualdade FORMAL (tratamento igualitário da lei para com todos), que já havia sido consagrada nas revoluções liberais. A igualdade aqui é a material, ou seja, atuação do Estado para igualar os cidadãos, dada a crescente desigualdade social existente à época. O Estado liberal passa a ser social, dada a necessidade de intervenção nas relações particulares e sociais.
Marco histórico: Revolução industrial (Século XIX).
1) Direitos sociais, econômicos e culturais.
2) Liberdades positivas
3) São direitos prestacionais (DIREITOS DE PRESTAÇÃO – status positivus ou status civitatis), ou seja, exigem prestações do Estado. Tanto prestações jurídicas quanto prestações materiais. Caráter positivo. Exigem atuação estatal.
4) São essencialmente direitos coletivos. Também são garantias institucionais.
OBS: Garantias institucionais: Garantias dadas a determinadas instituições importantes para a sociedade, como família, funcionalismo público, imprensa livre etc. Essas garantias surgiram com os direitos de 2ª geração.
Exemplo: limitações ao capital, direitos à assistência social, à saúde, à educação, ao 
trabalho, ao lazer etc.
Livro Masson: Surgimento dos chamados corpos intermediários, que consistiam em grupos, classes ou categorias de pessoas, que se organizavam para lutar pelo reconhecimento dos interesses que tinham em comum. O exemplo mais típico é o movimento sindical. 
Obs.: O primeiro direito social a ser reconhecido em uma constituição foi o do trabalho (francesa); posteriormente, os direitos sociais e econômicos chegaram à constituição do México (1917) e à Constituição Alemã (de Weimar – 1919); a CF de 1934 foi a primeira a contemplar. 
Mesmo com essas duas gerações, percebeu-se que não havia suficiente proteção do homem. Isso porque se constatou que existiam direitos que não são individuais, mas são de grupos, e que igualmente reclamavam proteção, uma vez que a ofensa a eles acabaria por inviabilizar o exercício dos direitos individuais já garantidos anteriormente.
Surge a nova dimensão
Direitos de 3ª Dimensão (fraternidade ou solidariedade)
Direitos da coletividade; direitos METAINDIVIDUAIS, de titularidade difusa ou coletiva. 
Tutelam-se, aqui, os bens jurídicos que não podem ser individualmente considerados. Surgem a partir do século XX.
Tem-se, como exemplo, o direito à paz, à autodeterminação dos povos, ao 
desenvolvimento, à qualidade do meio ambiente, à conservação do patrimônio histórico e cultural; à moralidade administrativa.
Conclusão que chegaram: Não adianta cada indivíduo ter seus direitos protegidos, pois existem direitos coletivos que se forem violados acarretam na inviabilização de todos os demais direitos. 
Perceba que cada geração corresponde a um dos lemas da Revolução Francesa = 
LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
Direitos de 4ª Geração
Direitos da globalização. Direitos informáticos, Pluralismo etc.
Livro Masson: Direitos humanos de quarta dimensão: Não há consenso. Bobbio, por exemplo, aposta que ela é composta pelo direito à integridade do patrimônio genético perante as ameaças do desenvolvimento da biotecnologia. Bonavides, por sua vez, entende ser, principalmente, o direito à democracia, somado aos direitos à informação e ao pluralismo. 
Direitos humanos de quinta dimensão: Bonavides defende que o direito à paz deveria ser deslocado da terceira para uma quinta dimensão. 
FASES METODOLÓGICAS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
A doutrina também enxerga três momentos do processo civil.
1ª momento: Sincretismo, civilismo ou privatismo;
2) 2º momento: Autonomismo (de 1868 até hoje);
3) 3º momento: Instrumentalismo.
1ª momento: Sincretismo, civilismo ou privatismo. 
Essa fase começou a ser percebida no Direito Romano, durando até meados de 1868. 
Nessa fase, o processo não era considerado uma ciência autônoma. Havia uma confusão metodológica entre direito material e direito processual. As regras processuais eram previstas nos códigos de direito material (exemplo: CC/16).
Nessa época, o direito de ação se confundia com o direito material. O direito de ação decorria diretamente da violação do direito material. A cada direito material violado corresponderia, diretamente, uma ação dele decorrente e apta para resguardá-lo. Não provada a 
violação, inexistia o direito de ação.
Savigny: O processo civil era o Direito (material) armado para a Guerra.
2º momento: Autonomismo ou conceitual 
(de 1868 até hoje)
Quem começou com essa fase foi Oskar Von Bülow, foi quem primeiro separou as relações materiais (entre dois indivíduos - bilaterais) das processuais (indivíduo - Estado -indivíduo - relação trilateral). 
O direito de ação passou a ser autônomo em relação ao direito 
material. 
No Brasil, o autonomismo só teve destaque com Liebman, em meados do século XX.
Crítica: abandonou o direito material, dando mais atenção ao processo do que ao direito efetivamente violado.
3º momento: Instrumentalismo. 
Com a novel autonomia do direito processual, houve um abuso desse direito. 
Houve, por parte dos estudiosos, um exagerado apego a necessidade de se conceituar e sistematizar todos os possíveis e imagináveis institutos e princípios, o que levou a um exagerado culto à forma em detrimento do objetivo maior do processo, afastando-se exageradamente do direito material e de sua função de efetivar as pretensões dos jurisdicionados.
Surge, então, um novo momento, com a finalidade de reaproximar direito material e direito processual, sem acabar com a autonomia do processo. Tem origem em 1950. Essa teoria tem como objetivo ver o processo como meio de acesso à justiça; um instrumento de serviço ao direito material. 
Parte-se da premissa de que não basta um processo eminentemente técnico e com primor cientifico, plenamente apto a agradar seus operadores e estudiosos: roga-se por um processo eficaz e célere, apto a solucionar as crises do direito material e benévolo aos que dele necessitam diuturnamente como seus destinatários (os jurisdicionados).
Didier afirma que o processo e o direito material estão em uma relação circular, ou seja, o direito material serve ao processo, assim como o processo serve ao direito material.
Essa fase começou com a obra denominada ‘Acesso à Justiça’ de autoria de Brian Garth e Mauro Cappelletti. Segundo os referidos autores, para possibilitar essa efetividade do processo e viabilizar o acesso à justiça, os ordenamentos jurídicos deveriam observar três ondas renovatórias:
1) Possibilitar a justiça aos pobres. Exemplo brasileiro: Defensoria Pública, Lei de Assistência Judiciária.
2) Efetividade do processo: O processo deve ser de resultados. Menos técnico e mais efetivo. Ainda está em andamento.
3) Coletivização(molecularização) do processo: A coletivização do processo é uma onda renovatória e necessária diante de três situações extremas.
1) Existem bens e interesses de titularidade indeterminada, que acabam ficando sem proteção com o sistema individualista de processo. É o exemplo da defesa do meio-ambiente e do patrimônio público, da probidade administrativa. 
Basicamente, a ideia é de que se são de todos também não são de ninguém. Desta forma, o sistema precisa criar mecanismos para mitigar/diminuir o “efeito carona”, nomeando porta-voz da coletividade. Ou seja, elege-se um grupo de legitimados que, embora não sejam os titulares do direito, irão atuar na sua proteção. 
Para a maioria da doutrina, são os direitos difusos e coletivos
2) Existem bens cuja tutela individual é inviável do ponto de vista econômico, sendo necessário, no caso, que se permita a determinados entes ou órgãos tutelar esses direitos (legitimação extraordinária). 
São os casos em que, por exemplo, o indivíduo é prejudicado pela quantidade a menos na embalagem, pela cobrança de centavos. Para evitar o sentimento social de que a lei não funciona, esses direitos, de pequena monta, precisam ser tutelados. Por isso, elege-se os legitimados.
3) Existem bens ou direitos cuja tutela coletiva seja recomendável do ponto de vista da facilidade do sistema (veja que esta não está preocupada com o jurisdicionado e sim com o judiciário). Potencializa a solução do problema. 
São os casos de ações repetitivas. 
Por exemplo, cobrança de assinatura mensal de planos de telefonia. 
Há, aqui, inúmeras vantagens, tais como: economia processual (uma sentença irá atingir várias pessoas) e uniformidade de entendimentos
Na Europa, as ações coletivas tutelas os direitos de titularidade indeterminada (direitos difusos), não abarcando as demais hipóteses. O direito americano, ao contrário, preocupa-se, nas questões coletivas, com direitos economicamente desinteressantes no plano individual e com a tutela coletiva recomendável do ponto de vista da facilidade, caracterizando os direitos individuais homogêneos. 
No Brasil, há adoção do sistema europeu e do sistema norte-americano. 
Kazuo Watanabe: trata-se da molecularização do processo. Fomos ensinados a ver o 
processo como átomo. Devemos ver o processo como moléculas, é a generalização das soluções. 
Até então, o processo civil clássico era incapaz de tutelar essas três situações. 
A criação do processo coletivo se fazia necessária em virtude da inadequação do 
processo civil individual para a proteção das situações acima, em primeiro lugar no que diz respeito à legitimidade. 
Exemplo: Quem defenderia o meio-ambiente se só existisse a legitimidade ordinária? Ou melhor, quem seria o legitimado ordinário? 
Por isso, cria-se a legitimação extraordinária para a defesa de direitos que interessam toda uma coletividade ou grupo.
Em segundo lugar, as regras de coisa julgada individual são incompatíveis com o processo coletivo. Ex.: Art. 506 CPC/2015. 
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
O processo coletivo, pela sua essência é altruísta, pois objetiva a beneficiar mais de um indivíduo. Em antagonismo ao processo individual, que é egoísta, na medida em que só atinge as partes nele presentes. 
Aqui citamos a incompatibilidade no que diz respeito à legitimidade e coisa julgada, entretanto, existem outras.
OBJETO DOS DIREITOS COLETIVOS
Artigo 81, parágrafo único, do CDC :
DIFUSOS
COLETIVOS ESTRITO SENSO
INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS(acidentalmente coletivos)
Direito vs. interesse. Mas qual a diferenciação? Interesse é o bem da vida, é a pretensão buscada por alguém. Direito é o interesse reconhecido pelo ordenamento jurídico. Direito é o interesse juridicamente protegido.
Kazuo Watanabe: os termos “interesses” e “direitos” no art. 81 do CDC foram utilizados como sinônimos.
Superação da Summa Divisio Direito Público vs. Direito Privado: o reconhecimento enormatização de interesses/direitos coletivos criou a tutela de Direito Coletivo, de estrutura metaindividual.
OBJETO DOS DIREITOS COLETIVOS
Elementos diferenciadores:
(in) divisibilidade
Fator de agregação (relação jurídica ou situação de fato)
(im)possibilidade de identificar titulares
	Difusos 
	Coletivos estrito senso	Individuais homogêneos
	Transindividualidade real 
	Transindividualidade real	Transindividualidade 
artificial (formal)
	Objeto indivisível 
	Objeto indivisível 	Objeto divisível
	Titulares unidos por circunstancias 
de fato
	Titulares unidos por 
relação jurídica base	Titulares unidos por 
situação comum (de fato 
ou de direito)
	Indeterminabilidade absoluta
	Indeterminabilidade 
relativa	Determinabilidade dos 
titulares
NATUREZA DOS DIREITOS METAINDIVIDUAIS
Sempre se disse que Direito se divide em Direito Público e Privado. Esses direitos 
metaindividuais (transcendem o indivíduo) pertencem ao DIREITO PRIVADO ou DIREITO PÚBLICO?
Não se pode negar a carga de interesse social que permeia esses direitos, exatamente por serem direitos de titularidade de várias pessoas. Nesse ponto, os direitos metaindividuais se aproximam do Direito Público. Entretanto, esses direitos não são necessariamente afetos/relacionados ao poder público. 
Exemplo: Uma entidade particular ingressa com ação pleiteando que uma indústria pare de poluir o meio-ambiente.
Conclusão: Não se pode classificar nem como Direito Público e Direito Privado. Assim, a ‘summa diviso’ agora será entre direito público, direitos metaindividuais e direito privado.
No entanto, alguns autores (Hugo, Assagra, Mancuso, Nery) têm proposto uma nova 
‘summa diviso’ (divisão de ramos): Direito Individual (público/privado) e Direito Coletivo ou Metaindividual.
A natureza dos direitos coletivos ou metaindividuais, portanto é própria. 
Devemos ver o processo coletivo como um processo de INTERESSE público. Lembrar a divisão: interesse público primário que é o bem geral, da coletividade, o interesse público secundário é o do estado. 
O processo coletivo é de interesse público primário, isto é confirmado pelo fato de que a maioria dos processos coletivos tem como sujeito passivo o Estado.
Masson: - Interesse público primário (propriamente dito): interesse geral da sociedade, o bem comum da coletividade. Sinônimo de interesse geral, de interesse social. 
A principal característica do interesse público é certa unanimidade social (= consenso coletivo), uma conflituosidade mínima. Em outras palavras, o insigne jurista observa que, no plano supraindividual (coletivo), não se verifica, manifestações contrárias aos valores e bens ligados ao interesse público, o que exclui a possibilidade de que, no plano individual, até mesmo judicialmente, alguém se insurja contra uma aplicação concreta daquele interesse. 
Interesse público secundário: interesse concretamente manifestado pelo Estado-Administração, como pessoa jurídica.
O interesse público secundário não deve chocar-se com o interesse público primário, devendo atuar como instrumento para sua consecução. 
- Também se denomina interesse público aquele que limita a disponibilidade de certos interesses que, de forma direta, dizem respeito a particulares, mas que, indiretamente, interessa à sociedade proteger, de modo que o direito objetivo acaba por restringir, como, por exemplo, em diversas normas de proteção do 
incapaz. 
ESPÉCIES DE DIREITOS COLETIVOS LATO SENSU
DIFUSOS: 
compreendem interesses que não encontram apoio em uma relação base bem definida, reduzindo-se o vínculo entre as pessoas a fatores conjunturais ou extremamente genéricos, a dados de fato frequentemente acidentais ou mutáveis: habitar a mesma região, consumir o mesmo produto, viver sob determinadas condições sócioeconômicas, sujeitar-se a determinados empreendimentos.
São direitos transindividuais, indivisíveis (a tutela será uniforme entre todos os interessados), titularizados por pessoas indeterminadas ligadas por circunstância de fato.
Exemplos: dano ambiental, propaganda abusiva, lesão ao erárioCOLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO :
São interesses e direitos transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular, grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica base.
Exemplos: relação-base se forma entre associados de uma determinada associação, os acionistas de uma sociedade, ou ainda os advogados, enquanto membros de uma classe,
quando unidos entre si ( ...); ou pelo vínculo jurídico que os liga a parte contrária, e.g., contribuintes de um mesmo tributo, estudantes de uma mesma escola (…).
INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS :
Acidentalmente coletivos. Vínculo de origem comum (fática ou jurídica) 
Escolha legislativa: defesa de direitos coletivos vs. defesa coletiva de direitos individuais (Teori Zavaski) 
Nos direitos individuais homogêneos o grupo é formado após a lesão, diferenciando dos direitos coletivos estrito senso que tem sua conformação surgida de maneira pretérita, a partir da relação jurídica base

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