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Dispositivos de Segurança Norma Regulamentadora nº 12 - NR12 12.1 Princípios Gerais / Medidas de proteção 12.1.8 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: a) medidas de proteção coletiva; b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e c) medidas de proteção individual. As “medidas de proteção coletiva” podem ser entendidas como sendo, entre outras, a utilização de dispositivos como: as cortinas de luz de segurança; os monitores de área a laser (scanners); outros sensores/dispositivos de segurança. 12.5 Sistemas de segurança 12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que resguardem proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. 12.5.2 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: a) ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista nas normas técnicas oficiais; b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado; c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados; d) instalação de modo que dificulte a sua burla; e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, se indicado pela apreciação de risco, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho. “... ...“ ... ... Dispositivos de Segurança Comandos elétricos ou interfaces de segurança: Dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento que verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança; Uma cortina de luz estabelece um plano de monitoração a partir da emissão de feixes de luz, que não são visíveis, isso para que se tenha uma maior imunidade a interferência, numa frequência não visível onde tudo que é luz do ambiente não vai estar interferindo. A cortina de luz vai ter a sua imunidade, mas se for afetada por uma frequência que ela consegue entender, vamos ter uma parada de máquina e não a perda da função de segurança. Neste exemplo ao lado temos as interfaces de segurança e CLPs sendo utilizadas como soluções de segurança onde podemos acompanhar vários dispositivos devidamente monitorados em uma linha com carro sem condutor que, a apreciação de risco exigiu que a confiabilidade do sistema seja em um nível de performance d, e ou categoria 3, 4 resultando assim na necessidade de monitoramento. Monitoramento feito por interfaces e CLPs. AOPD (Active Opto-electronic Protective Device): Dispositivo com função de detectar interrupção da emissão óptica por um objeto opaco presente na zona de detecção especificada, como cortina de luz, detector de presença laser múltiplos feixes, monitor de área a laser, fotocélulas de segurança para controle de acesso. Sua função é realizada por elementos sensores e receptores optoeletrônicos. Dispositivos de Segurança Como primeiro exemplo, temos aí uma cortina de luz, com um transmissor e um receptor mostrado numa célula robotizada, onde a operação de uma pessoa na área em volta de uma mesa rotativa é a de colocar e retirar itens. Essa interação precisa ser segura devido a própria rotação da mesa. Para isso temos a cortina de luz fazendo a monitoração pontual da entrada da área e no espaço entre a entrada e a mesa, usando para isso uma configuração especial em cascata em formato “L” estando uma cortina na vertical e outra na horizontal, transmissor e receptor. Outro exemplo de uma pequena prensa onde, a região de acesso, está toda monitorada por uma cortina de luz, sendo que qualquer que seja o ponto de acesso a zona perigosa ela vai estar sendo monitorada por uma cortina de luz, um plano de monitoração. Neste outro exemplo temos a utilização conjunta de uma cortina de luz com feixes mais espaçados devido a distância que as mesmas estão da zona de perigo, pela alimentação de um robô, e, mais próxima ao solo monitorando esta área entre a cortina e a zona de perigo temos um monitor de área a laser ou scanner. Portanto temos uma conjunção de cortina de luz e monitor de área laser, scanner. Esta cortina de luz de segurança tem um transmissor e um receptor de feixes de luz com isso se estabelece um plano de monitoração, a qual vai ser utilizada para soluções de segurança para se ter um nível de performance mais alta, uma categoria 3, 4 ou 2, se tratando assim de produto com características específicas. Para o uso de cortinas de luz para a automação as exigências são menores.
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