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Kamilla Galiza / 6º P Introdução • Líder da equipe deve reconhecer a AESP ou assistolia e implementar as intervenções apropriadas; • Os membros da equipe de alto desempenho demonstrarão uma RCP de alta qualidade; • Correção de causas adjacentes identificadas; • O líder deve VERBALIZAR os possíveis diagnósticos diferenciais enquanto conduz a equipe; Atividade elétrica sem pulso • Qualquer ritmo organizado sem pulso é AESP: Ritmo sinusal, Fibrilação Atrial, Flutter Atrial, Bloqueios de ramos e ritmos de escape idioventricular; • O coração não está bombeando sangue o suficiente para sustentar a perfusão cardíaca; • Principal ação terapêutica para reverter o ritmo; identificar e tratar a causa subjacente! Figura 1. AESP Assistolia • Ritmo de PCR associado a nenhuma atividade elétrica discernível no ECG; • Também chamado de linha plana; • É necessário confirmar se realmente a linha plana é assistolia verdadeira; • Confirmar se não é: → Algum outro ritmo, p. ex. FV fina; → Algum artefato por eletrodo desconectado (cabos); → Configuração de um eletrodo incorreta; • Frequentemente, representa um ritmo final; • Casos inicias de FV ou TVSP; • A função cardíaca reduz até cessar totalmente; • Esforços prolongados são desnecessários e inúteis; → Exceção: hipotermia e overdose de drogas; • Considere interromper RCP: → ETCO2 <10mmhg após 20 min de RCP; → Todas as causas reversíveis da PCR tiverem sido resolvidas e o pct continuar em assistolia; Assistolia persistente • Isquemia e danos miocárdicos extensos; • Período prolongado de perfusão coronariana inadequada; • Indica prognóstico ruim (neurológico e cardíaco); Causas reversíveis de PCR • Paciente vitima de trauma com consequente choque hipovolêmico deve-se fazer volume para tentar restaurar a perfusão desse paciente • Paciente com TTO de pneumonia e evolução do quadro respiratório e insuficiência respiratória evoluindo para PCR a principal causa é Hipoxia. • Paciente com edema agudo de pulmão, com dispneia intensa, congestão pulmonar (ambos os campos pulmonares), desaturando e evolução para PCR a principal causa é Hipoxia Correção de hipoxia Ventilação com via aérea definitiva / intubação • Paciente renal crônico e dialítico há muito tempo sem dialisar as principais causas de PCR são acidose e hipercalemia Correção de acidose Faz-se bicarbonato de sódio 1 mL / kg – não podendo exceder 100 mL → DEVE-SE FAZER TTO AGRESSIVO Correção de hipocalemia aula teorica PCR – Ritmos AESP e Assistolia suporte avançado de vida Kamilla Galiza / 6º P Normal: > 5,5 Grave: potássio < 3 Reposição de cloreto de potássio: Acesso periférico: 3 ampolas em 500 mL de soro (não se deve fazer altas dose pois o potássio causa necrose na pele do paciente – dose máxima 40 mEq Acesso central: 3 ampolas em 250 mL de soro – dose máxima 20 mEq Correção de hipercalemia Usa-se Gluconato de cálcio a 10%. Pode-se fazer 20 mL Hipotermia Conduta é aquecimento TEP Conduta é trombólise e reposição volêmica Trauma Faz-se principalmente uma punção no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular do lado afetado – medida de emergência. Depois da descompressão faz-se o dreno de tórax. Intoxicação Por bzo: Flumazenil (0,1 mg / kg) Por opioide: naloxone Por carbamato / chumbinho: tropina Tamponamento cardíaco (trauma / derrame pericárdico) Faz-se pericardiocentese (guiada por USG) RCP de Alta Qualidade • Frequência mínima de 100-120/min. • Relação de 30:2 • Travar os membros superiores retos e comprimir o tórax para baixo, deprimindo 5-6cm, no mínimo, e permitindo o retorno total do gradil costal. • Minimizar a interrupção das compressões torácicas, tentando limitá-las a menos de 10seg. • Evitar excesso de ventilações; Medicamentos Medicamentos AESP e Assistolia: • Epinefrina 1 mg IV/IO a cada 3 a 5 min; • Outras medicações, dependendo da causa da PCR; LEMBRAR SEMPRE! • Administre um vasopressor (Epinefrina) assim que acesso venoso/intraósseo for obtido; • Todos os membros da equipe de alto desempenho devem buscar causas de PCR, enquanto desempenham suas funções; • Epinefrina 1mg IV/IO, repetindo a cada 4 minutos: a cada 2 verificações de ritmo; • Não cessar a RCP para administrar medicamentos; • Priorizar o acesso IV/IO em relação à obtenção de via aérea avançada; * *A menos que a ventilação bolsa-mascara seja ineficaz ou hipoxia tenha causado a PCR Kamilla Galiza / 6º P Encerramentos dos esforços RCP • Se a equipe não identificar uma causa reversível e não houver resposta às intervenções de SBV e SAVC; • Considerar encerrar os esforços de reanimação; • Decisão que cabe ao médico responsável pela PCR e se baseia em inúmeros fatores: → Tempo do colapso ao inicio da RCP; → Tempo do colapso à primeira tentativa de desfibrilação; → Doença comórbida grave; → Estado pré-parada; → Ritmo de parada inicial; → Resposta às medidas de reanimação; → ETC02 <10mmhg após 20 min de RCP; • Intervalo de tempo: não devemos nos ater somente a isso, para determinar quando manter a RCP; • Se houver um RCE: considerar estender o esforço de reanimação; • Causas a serem consideradas para RCP prolongada: overdose por drogas e hipotermia;
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