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Profa. Dra. Vânia Lamônica UNIDADE II Educação Alimentar e Nutricional Inciso VII, do artigo 3º, da Lei 8234/91 atividades privativas do nutricionista: A “Assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas, e em consultórios de nutrição e dietética”. Marco de Referência da Educação Alimentar e Nutricional para Saúde Pública (BRASIL, 2012) EAN pode ser desenvolvida por vários profissionais (Assistente Social, Enfermeiros, Pedagogos) desde que não envolvam indivíduos ou grupos com alguma doença. A Resolução 600/2018 do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) define as áreas de atuação do Nutricionista e considera o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas como referencial. 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas A qualificação profissional do nutricionista e seu aprimoramento constante é fator imprescindível para dar subsídios para o profissional intervir nos aspectos de alimentação e nutrição das políticas públicas de saúde. Tenha comprometimento com a visão ampliada de sua ação e com o domínio de habilidades e técnicas específicas que, somadas à sua expertise, permitirão a adoção de abordagens e recursos educacionais problematizadores e ativos, que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar (CFN, 2013). 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://www.cfn.org.br/ Rubem Alves – Conversas com quem gosta de ensinar: “Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores, há aos milhares. Mas o professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.” 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://pixabay.com/pt/images O Conselho Federal de Nutrição (CFN): função é de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Alimentação Coletiva Nutrição Clínica Nutrição no Esporte Saúde Coletiva Cadeia de produção, indústria e comércio de alimentos Ensino, Pesquisa e Extensão Resolução CFN nº 600/2018 Áreas de atuação do Nutricionista O Nutricionista deve estar preparado para pautar sua ação nas diretrizes das políticas públicas de saúde e suas múltiplas interfaces com a alimentação e nutrição: Como profissional de saúde integra o Sistema Único de Saúde Parte importante do conjunto de propostas que buscam garantir o exercício do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) – Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Consolida-se, assim, o seu papel na equipe de saúde e amplia-se a abrangência de sua ação, preservando sua identidade profissional e o exercício de suas atribuições privativas (CFN, 2013). 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://pixabay.com/pt/images Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição Políticas Públicas são a totalidade de ações, metas e planos que os governos (Nacionais, Estaduais ou Municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público (LOPES et al., 2008). 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Política Alimentar Informação e comunicação Políticas públicas Cultura Relações sociais Meio ambiente Nutrição e saúde Educação Consumo Trabalho Cadeia de abastecimento Ética e justiça social Comércio Ciência e tecnologia Fonte: Livro-texto Exemplos de atuação em políticas públicas: A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária (BRASIL, 2017). 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://pixabay.com/pt/images Papel do Nutricionista na Atenção Primária Níveis de intervenção: gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional propriamente dito (englobando ações de diagnóstico, promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento/cuidado/assistência); Sujeito das ações: enquanto indivíduo, família e comunidade; Caráter das ações: universais, tais como aquelas ações que visam à garantia da SAN e à promoção de alimentação saudável (aplicáveis a quaisquer fases do curso da vida) e específicas, aplicáveis a uma determinada fase do curso da vida, ou seja, ações destinadas a gestantes, crianças, escolares, adolescentes, adultos e idosos (CFN, 2015). 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://pixabay.com/pt/images Atuação do nutricionista no Programa Nacional de Alimentação do Escolar PNAE Resolução/CD/FNDE nº 26/2013 Art. 3º O PNAE tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo. Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n. 9394/1996 Inclusão da EAN como tema transversal no currículo escolar. 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://www.gov.br/mec/pt-br Atuação do nutricionista no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) PAT Lei 6321/1976 O empregador que aderir ao programa fornece alimentação aos seus colaboradores de acordo com regras estabelecidas em legislações, e em contrapartida, pode usufruir de isenções de encargos trabalhistas, previdenciários e deduções fiscais. Decreto nº 5 de 1991 estabeleceu critérios nutricionais específicos (valor calórico, porcentagens de macronutrientes e quantidade mínima de frutas, legumes e verduras por refeição) Nutricionista Responsável Técnico pelo programa nas empresas assegurando, entre outras atividades, o direcionamento de EAN para os trabalhadores atendidos pelo PAT. 5. Educação alimentar e nutricional nos diversos campos de atuação do nutricionista nas políticas públicas Fonte: https://pixabay.com/pt/images A atuação do Nutricionista nas políticas públicas tem por principal objetivo: a) Participar efetivamente das propostas que buscam garantir o exercício do Direito Humano à Alimentação adequada. b) Exercer atividades que garantam que somente o Nutricionista exerça em plenitude as ações de EAN. c) Garantir que a Atenção Básica seja uma atividade privativa do Nutricionista. d) Garantir que os princípios do Marco de Referência de EAN sejam exercidos, exclusivamente, por graduados em Nutrição. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Interatividade A atuação do Nutricionista nas políticas públicas tem por principal objetivo: a) Participar efetivamente das propostas que buscam garantir o exercício do Direito Humano à Alimentação adequada. b) Exercer atividades que garantam que somente o Nutricionista exerçaem plenitude as ações de EAN. c) Garantir que a Atenção Básica seja uma atividade privativa do Nutricionista. d) Garantir que os princípios do Marco de Referência de EAN sejam exercidos, exclusivamente, por graduados em Nutrição. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Resposta O planejamento é um processo organizado que contempla: Diagnóstico Identificação de prioridades Elaboração de objetivos e estratégias para alcançá-los Desenvolvimento de instrumentos de ação Previsão de custos e recursos necessários Detalhamento de plano de trabalho Definição de responsabilidades e parcerias Definição de indicadores de processo e resultados Plano de ação 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Planejamento Por que realizar? Com quem realizar? Onde? Sobre o que realizar? Como? Quando? Como avaliar? 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Fonte: Livro-texto – SESAN (2018) Identificação das problemáticas, prioridades e objetivos Características do público, dados, percepção, atitudes e valores Definição de parceiros e colaboradores Espaço e recursos (equipamentos e materiais) Conteúdos e abordagens, interesses e princípios Periodicidade, cronograma, conexões em médio e longo prazos Ouvir opiniões: “diálogos enriquecem?” reflexão sobre resultados POR QUÊ? COM QUEM? ONDE? COMO AVALIAR? QUANDO? COMO? SOBRE O QUÊ? Metodologias participativas, dinâmicas educativas, recursos atrativos e estratégias de comunicação Estratégias de diagnóstico para programa educativo em EAN Diagnóstico (início – deve ser definido com o indivíduo ou grupo) Determinação de objetivos Planejamento Cronograma 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Estratégias de diagnóstico para um programa educativo em EAN Diagnóstico Deve ter a premissa de fazer com indivíduo ou grupo Deve contemplar a realidade social Deve ter um roteiro adequado para fornecer subsídios para o planejamento 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Sugestão de roteiro: Identificação das características gerais do público; Informações sobre o ambiente, disponibilidade, condições de higiene, preparo e armazenamento dos alimentos; Informações subjetivas como relato de experiências, vivências, opiniões, percepção de atitudes e valores morais, necessidades, demandas, expectativas, dúvidas e temas de interesses do público; Informações de saúde (estado nutricional; risco para DCNT; histórico de saúde). 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Projeto Fonte: https://pixabay.com/pt/images Sugestão de roteiro (continuação): Informações sobre o consumo alimentar e o comportamento alimentar, preferências alimentares, comensalidade, habilidade de escolher alimentos e prepará-los, alergias e intolerâncias. O comportamento alimentar tem três componentes que devem ser levados em consideração na investigação: Componente cognitivo Componente afetivo Componente situacional Recursos disponíveis para o programa (institucionais, financeiros, humanos e materiais) 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Projeto Fonte: https://pixabay.com/pt/images Galisa (2014) metodologia para levantamento de dados varia de acordo com a população alvo: Individual anamnese alimentar Grupo entrevistas, discussões em grupo, aplicação de formulários, questionários 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Os dados levantados devem ser analisados para esquematizar o diagnóstico final; Identificação dos componentes Identificação das situações Identificação dos comportamentos relacionados à alimentação Fonte: https://pixabay.com/pt/images Passo 3 - O educador pergunta ao grupo: “Quais são as consequências deste problema?” As consequências são escritas nos galhos da árvore. 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Fonte: Livro-texto Passo 1 - O educador coloca o desenho de uma árvore no centro da mesa ou da sala. Junto com os participantes, relembra os problemas levantados no diagnóstico e escolhe o problema que o grupo considera ser mais significativo para ser priorizado no planejamento participativo. Passo 2 - O educador gera a discussão: “Por que acontece este problema?” Todas as respostas dadas pelo grupo são escritas nas raízes da árvore. Essas são as causas do problema central. O educador discute sobre as relações entre as causas identificadas. EFEITOS OU CONSEQUÊNCIAS DO PROBLEMA CENTRAL PROBLEMA CENTRAL CAUSAS, RAZÕES OU FATORES GERADORES DO PROBLEMA CENTRAL Determinação dos objetivos do programa educativo: Segundo Galisa (2009), a elaboração de objetivos deve ser clara, simples e precisa, para não gerar dúvidas de interpretação. 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional O b je ti v o g e ra l O b je ti v o s e s p e c íf ic o s Ex.: Orientar nutrizes a adotarem práticas alimentares saudáveis e motivar para a prática de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade do filho. Ex.: As Nutrizes deverão: 1 - Após a 1ª palestra, citar três vantagens do aleitamento materno exclusivo (cognitivo); 2 - Elaborar cartazes indicando a posição correta para amamentar (situacional); 3 - Após o término do curso, indicar de que o aleitamento materno é a melhor opção para seu filho, e demonstrar a vontade de amamentar seu filho exclusivamente com leite materno, por livre demanda até o 6º mês de vida (afetivo). Planejamento e cronograma de atividades É importante definir a periodicidade das ações, se serão pontuais, periódicas ou permanentes, tomando-se o cuidado de conectar as atividades de médio e longo prazo entre si, para manter uma linha de pensamento e desenvolvimento. 6. Planejamento de projeto de Educação Alimentar e Nutricional Fonte: Livro-texto Público-alvo Nº de participantes Local: Duração geral: Parceiros, profissionais envolvidos: Problemática/questão principal: Data Objetivos Tema/ Conteúdos Atividades/ Estratégias/ Dinâmicas Recursos Necessários Tempo Responsável Avaliação: Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas (BRASIL, 2012) propõe: Escuta ativa e próxima; Reconhecimento das diferentes formas de saberes e de práticas; Construção partilhada de saberes, de práticas e de soluções; Valorização do conhecimento, da cultura e do patrimônio alimentar; Comunicação realizada para atender às necessidades dos indivíduos e grupos; Formação de vínculo entre os diferentes sujeitos que integram o processo; Busca de soluções contextualizadas; Relações horizontais; Monitoramento permanente dos resultados; Formação de rede para profissionais e setores envolvidos, visando a trocas de experiências e discussões. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Quais são as etapas fundamentais de um projeto educativo em Educação Alimentar e Nutricional? a) Decisão; Planejamento; Cronograma de atividades. b) Plano de ação; Avaliação; Cronograma de atividades. c) Diagnóstico; Avaliação; Determinação de objetivo. d) Estratégia; Avaliação; Planejamento. e) Diagnóstico; Determinação de objetivos; Planejamento; Cronograma de atividades. Interatividade Quais são as etapas fundamentais de um projeto educativo em Educação Alimentar e Nutricional? a) Decisão; Planejamento; Cronograma de atividades. b) Plano de ação; Avaliação; Cronograma de atividades. c) Diagnóstico; Avaliação; Determinação de objetivo. d) Estratégia; Avaliação; Planejamento. e) Diagnóstico; Determinação de objetivos; Planejamento; Cronograma de atividades. Resposta Metodologiaspara atividades educativas em EAN Método expositivo Método de laboratório: Demonstração Estudo de caso Dramatização Oficina 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Tão importante quanto o conteúdo a ser transmitido é a forma como ele será transmitido. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Projeto 1- Intervenção com palestra de uma hora falando sobre a importância das vitaminas para os pais, mostrando detalhadamente as funções das vitaminas A, C, K e do Complexo B, as consequências das hipovitaminoses, e as fontes alimentares de cada uma. Ao final, abertura para dúvidas. Fonte: https://pixabay.com/pt/images Projeto 2 - Intervenção com palestra de 10 minutos sobre as vitaminas em geral, sem detalhar tecnicamente cada uma, mas com um conteúdo resumido e ilustrado. Após a palestra, realização de oficina culinária de pratos saudáveis, em que poderão combinar os diferentes alimentos para ingerir as vitaminas que conheceram. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Tão importante quanto o conteúdo a ser transmitido é a forma como ele será transmitido. Fonte: https://pixabay.com/pt/images Algumas estratégias e dinâmicas educativas dentro do método laboratorial 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Roda de conversa ampliada ou em pequenos grupos; Entrevistas com especialistas em determinado assunto; Demonstração de procedimentos (higienização de alimentos, lavagem das mãos, plantio de mudas etc.); Mostras e oficinas culinárias para a vivência na prática, acompanhadas de degustação; Dramatização de situações do cotidiano com análise do papel de cada “personagem” e possíveis mudanças; Visitas a feiras e a mercados para conhecimento dos alimentos e rótulos; Visitas em locais de produção de alimentos para diálogos com produtores e trabalhadores; Troca de receitas tradicionais da família ou região; Criação de hortas domésticas, comunitárias, escolares; Debates sobre os assuntos de interesse. Estratégias de facilitação da comunicação: Manter contato visual; Usar de linguagem clara e acessível ao público-alvo; Promover interação constante com os participantes; Ter um tom de voz audível e não linear; Evitar falas e textos longos; Fomentar o diálogo horizontal e a participação de todos; Estimular a comunicação empática e não violenta. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Desenvolvimento do conteúdo programático Identificar quais os componentes que realmente devem ser mudados; Relacione as informações técnicas consideradas indispensáveis para as mudanças comportamentais pretendidas; Defina o conteúdo com finalidade predominantemente motivacional e relevante; Distribua os temas selecionados por unidades, de acordo com a natureza do tema, grau de complexidade e tempo disponível; Defina a estratégia motivacional a partir das características da população-alvo e vocabulário adequado; Desenvolva o conteúdo programático, de modo a possibilitar a transformação da situação. Programe exercícios e atividades práticas para fixar a aprendizagem do conteúdo. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional A Rede Ideias na Mesa https://www.ideiasnamesa.unb.br/ conta com um ambiente virtual de informações, materiais, metodologias ativas e experiências exitosas desenvolvidas em todo o Brasil. Movimento “Comer Pra Quê?” http://www.comerpraque.com.br/ que dispõe ampla gama de informações, notícias, imagens e, principalmente, acervo de material em vídeos, filmes, spots de rádios feitos com o intuito de ser aplicado em atividades de EAN, em especial com o público jovem. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes Guia alimentar para a população brasileira 1 – Princípios – norteadores para uma alimentação adequada e saudável 2 – A escolha dos alimentos – composição para uma alimentação nutricional balanceada, saborosa e culturalmente apropriada 3 – Dos alimentos à refeição – combinação de alimentos 4 – O ato de comer e a comensalidade – recomendações sobre o ato de comer 5 – A compreensão e a superação dos obstáculos – como superar os 6 obstáculos para uma alimentação adequada: Tempo Publicidade Custo Oferta Habilidades culinárias Informação 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Capítulos Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes Os 10 passos para uma alimentação saudável Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; Limitar o consumo de alimentos processados; Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; Comer com regularidade e atenção em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia; 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Os 10 passos para uma alimentação saudável Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados; Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias; Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece; Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora; Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos (BRASIL, 2019): 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Princípio 1 – A saúde da criança é prioridade absoluta e responsabilidade de todos; Princípio 2 – O ambiente familiar é espaço para a promoção da saúde; Princípio 3 – Os primeiros anos de vida são importantes para a formação dos hábitos alimentares; Princípio 4 – O acesso a alimentos adequados e saudáveis e à informação de qualidade fortalece a autonomia das famílias; Princípio 5 – A alimentação é uma prática social e cultural; Princípio 6 – Adotar uma alimentação adequada e saudável para a criança é uma forma de fortalecer sistemas alimentares saudáveis; Princípio 7 – O estímulo à autonomia da criança contribui para o desenvolvimento de uma relação saudável com a alimentação. Amamentar até os dois anos ou mais – aleitamento exclusivo até os 6 meses; Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, a partir dos 6 meses; Oferecer à criança água própria para o consumo em vez de sucos e refrigerante; Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros; Não oferecer açúcar ou produtos que contenham açúcar à criança até 2 anos de idade; Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança; 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional 12 passos para uma alimentação saudável para menores de 2 anos Fonte: https://pixabay.com/pt/images Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família; Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família; Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição; Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família; Oferecer à criança alimentação segura fora de casa; Proteger a criança da publicidade de alimentos. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional 12 passos para uma alimentação saudávelpara menores de 2 anos Fonte: https://pixabay.com/pt/images O Brasil é dos poucos países do mundo a contar com ferramentas facilitadoras para orientação e Educação Alimentar e Nutricional, assinale qual alternativa apresenta estas ferramentas: a) Guia alimentar para a população brasileira. b) Os 10 Passos para uma alimentação saudável. c) O Guia alimentar para crianças até 2 anos. d) Os 12 passos para uma alimentação saudável para crianças até 2 anos. e) Todas as anteriores são ferramentas brasileiras de EAN. Interatividade O Brasil é dos poucos países do mundo a contar com ferramentas facilitadoras para orientação e Educação Alimentar e Nutricional, assinale qual alternativa apresenta estas ferramentas: a) Guia alimentar para a população brasileira. b) Os 10 Passos para uma alimentação saudável. c) O Guia alimentar para crianças até 2 anos. d) Os 12 passos para uma alimentação saudável para crianças até 2 anos. e) Todas as anteriores são ferramentas brasileiras de EAN. Resposta Recursos audiovisuais São meios que permitem uma boa comunicação entre os atores das ações de EAN. São usados para motivar o interesse, favorecer a capacidade de observação, ilustrar experiências e informações mais abstratas para o público leigo, oferecer informações e dados (com o uso de gráficos, por exemplo), favorecer a desinibição, motivar e sensibilizar os educandos auxiliando no processo educativo. Não tecnológicos Tecnológicos 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Recursos audiovisuais não tecnológicos Cartilhas, apostilas, cartazes, folhetos com informações escritas e imagens. Podem ser utilizados os materiais previamente desenvolvidos e disponibilizados pelo Ministério da Saúde e outras entidades de renome e reconhecimento científico. Matérias de jornais e revistas, receitas, poesias e contos também podem ser úteis nas ações. Fantoches e jogos (quebra-cabeça, dominó, memória, de percurso) desenvolvidos com sucatas e materiais reutilizáveis são recomendados nas ações com crianças. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Dicas importantes para um bom visual Coloque um título Faça legendas Escreva com letras legíveis Crie frases curtas e poucas linhas Use cores e ilustrações Separe ideias diferentes Retire o que for desnecessário Adeque à faixa etária 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: https://pixabay.com/pt/images Recursos audiovisuais tecnológicos Reprodutores móveis e pessoais de som, de imagem (computadores, smartphones, tablets). Todos esses meios de comunicação que fazem parte do nosso cotidiano podem funcionar como ferramentas de educação e recursos didáticos. Mídias sociais, sites, blogs, aplicativos. 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Fonte: www.plickers.com Fonte: www.socrative.com Fonte: Kahoot!.com Fonte: Expedições. play.google.com https://www.plickers.com/login Programas de Educação Alimentar e Nutricional para diferentes populações nos ciclos da vida 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Crianças Até 2 anos – Sensório-motor De 2 a 7 anos – Brincando e entendendo o mundo Observe as crianças brincando para conhecê-las melhor Ofereça jogos cooperativos direcionados para o aprendizado, usando o alimento como base e ferramenta pedagógica: jogos de percurso, por exemplo Participe dos jogos sempre que possível para criar uma relação de aproximação Crie situações-problema desafiadoras Verifique através das atividades lúdicas o aprendizado adquirido Sempre ressalte o aprendizado presente na brincadeira Fonte: https://pixabay.com/pt/images 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Programas de Educação Alimentar e Nutricional para diferentes populações nos ciclos da vida Informações confiáveis sobre alimentação saudável Custo de uma alimentação saudável Alimentos (in natura, processados e ultraprocessados) Habilidades culinárias Gestão de tempo Publicidade de alimentos Rotulagem de alimentos A importância da comensalidade Comer com atenção plena Informações sobre agrotóxicos Adolescentes, Jovens e Adultos Fonte: https://pixabay.com/pt/images 7. Desenvolvimento de programas de educação alimentar e nutricional Programas de Educação Alimentar e Nutricional para diferentes populações nos ciclos da vida Idosos Direito à informação; debate crítico sobre saúde, prevenção e controle de doenças no processo de envelhecimento; Sentido de humanidade, autoestima e reconhecimento e valorização de sua história; Sentido da autonomia e o papel de sujeito político na construção da dignidade do envelhecer. Fonte: https://pixabay.com/pt/images Instrumentos Critérios 8. Avaliação de projetos de educação alimentar e nutricional Identificação de instrumentos e critérios de avaliação São os recursos utilizados para a coleta e o registro dos dados. São os formulários, questionários, fichas de observação que se usam para coletar a opinião dos participantes da ação educativa Podem ser critérios numéricos como quantificação de pessoas ou critérios não numéricos, como a opinião das pessoas Os instrumentos e critérios de avaliação devem ser preestabelecidos com base nas características da população-alvo e nos objetivos do programa Fonte: https://pixabay.com/pt/images Avaliação diagnóstica É feita no início do programa e fornece subsídios para a elaboração de tudo. Determina a situação problema, os componentes do comportamento alimentar (cognitivo, afetivo, situacional) e as características da população. 8. Avaliação de projetos de educação alimentar e nutricional Avaliação em curso ou formativa É a análise de validade, da eficiência e da efetividade das atividades e dos resultados, feita durante o desenvolvimento do projeto. Essa avaliação identifica dificuldades operacionais e ajuda a fazer os ajustes que forem necessários nos objetivos, conteúdo pragmático, estratégias ou em qualquer aspecto, para concretizar com sucesso os objetivos propostos no planejamento. Tipos de avaliação Fonte: https://pixabay.com/pt/images Avaliação terminal ou somativa Ocorre na conclusão do programa, ou um pouco antes do seu término. Apresentam resultados propriamente ditos das ações realizadas, além de proporcionar subsídios para planejar ações futuras. Pode se dar através de instrumentos (questionário estruturado) ou através de atividades. 8. Avaliação de projetos de educação alimentar e nutricional Avaliação a posteriori A avaliação a posteriori deve ocorrer após um tempo decorrido da finalização do programa definido no projeto educativo. Visa analisar o impacto das ações sobre a população a longo prazo, se de fato alterou a prática alimentar diária do participante ou da população. Tipos de avaliação Fonte: https://pixabay.com/pt/images Avaliação de custo-efetividade Irá avaliar os investimentos realizados para efetuar o programa (humanos, materiais, tempo), tendo em conta o efeito sobre a população-alvo. 8. Avaliação de projetos de educação alimentar e nutricional Autoavaliação A autoavaliação é uma importante reflexão do profissional sobre sua prática, para diagnosticar pontos fortes e fracos, e o alcance dos objetivos e expectativas. Tipos de avaliação Fonte: https://pixabay.com/pt/images Entre as afirmativas abaixo, qual delas apresenta dicas para produção de um material didático adequado para EAN? I – O material deve estar de acordo para a faixa etária a que se destina. II – Grande quantidade de texto garante a fixação do conteúdo. III – A inclusão de cores e ilustração favorece a atenção do educando. IV – Nem sempre há necessidade de títulosou legendas. Estão corretas as afirmativas: a) Somente as afirmativas I e II. b) Somente as afirmativas II e III. c) Somente as afirmativas III e IV. d) Somente as afirmativas I e III. e) Somente as afirmativas II e IV. Interatividade Entre as afirmativas abaixo, qual delas apresenta dicas para produção de um material didático adequado para EAN? I – O material deve estar de acordo para a faixa etária a que se destina. II – Grande quantidade de texto garante a fixação do conteúdo. III – A inclusão de cores e ilustração favorece a atenção do educando. IV – Nem sempre há necessidade de títulos ou legendas. Estão corretas as afirmativas: a) Somente as afirmativas I e II. b) Somente as afirmativas II e III. c) Somente as afirmativas III e IV. d) Somente as afirmativas I e III. e) Somente as afirmativas II e IV. Resposta ALVARENGA, M. S.; PHILIPPI, S. T. Estrutura, padrão, consumo e atitude alimentar – conceitos e aplicações nos transtornos alimentares. In: ALVARENGA, M. S.; SCAGLIUSI, F. B.; PHILIPPI, S. T. (orgs.). Nutrição e transtornos alimentares: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2011. p. 17-36. ALVARENGA, M. S. et al. Nutrição Comportamental. Barueri: Manole, 2019. ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Coleção polêmicas do nosso tempo. São Paulo: Cortez, 1980. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social – MDS Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN. Princípios e Práticas para Educação Alimentar e Nutricional. Brasília/DF, 2018. Referências BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. CFN. Conselho Federal de Nutricionistas. O nutricionista e as políticas públicas: Contribuição do Conselho Federal de Nutricionistas para a discussão sobre a atuação do nutricionistas em políticas públicas. RASBRAN - Revista da Associação Brasileira de Nutrição. São Paulo, Ano 5, n. 1, p. 86-88, Jan-Jun. 2013. CFN. Conselho Federal de Nutricionistas. O papel do nutricionista na atenção primária à saúde. Conselho Federal de Nutricionistas. 3. ed. Brasília, DF, 2015. Referências CFN. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN nº 600, de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Disponível em: www.cfn.org.br/wp- content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm. Acesso em: 28 abr. 2020. GALISA, M. S. Educação Alimentar e Nutricional: da teoria a prática. São Paulo: Roca, 2014. LOPES, B. et al. Políticas Públicas: conceitos e práticas. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais-Sebrae/MG, 2008. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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