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RESUMOS R1 CIRURGIA Abdome agudo vascular e hemorrágico Abdome perfurativo Apendicite aguda Atendimento inicial ao politraumatizado ATLS - Choque ATLS - Queimados ATLS - TCE ATLS - Trauma abdominal ATLS - Trauma torácico ATLS - Via aérea Colelitíase Doença ulcerosa péptica Hemorragia digestiva alta Hemorragia digestiva baixa Hérnias Obstrução intestinal Pancreatite Pólipos intestinais e poliposes Pré-operatório 03 04 05 06 07 08 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Conheça os preparatórios que já aprovaram + de 10 mil alunos Clique no curso de acordo com o seu momento na carreira médica EXTENSIVO R1 ideal para 6º ano e formados DURAÇÃO: 01 ANO INÍCIO: 24/01/2023 PROGRAMADO R1 ideal para 5º ano DURAÇÃO: 02 ANOS INÍCIO: 24/01/2023 DO INTERNATO AO R1 ideal para 4º ano DURAÇÃO: 03 ANOS INÍCIO: 24/01/2023 PLATAFORMA COMPLETA: videoaulas - apostilas - simulados - provas na íntegra - revisões inteligentes cronograma adaptável - professores especialistas https://residencia.sanarmed.com/extensivo-r1-sanar https://residencia.sanarmed.com/programado-r1 https://residencia.sanarmed.com/do-internato-ao-r1 Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Embolia arterial cardiopata e fibrilação atrial. CAUSAS Trombose arterial idoso, tabagista e ateroma. Trombose venosa mulher jovem, hipercoagulação e doença auto imune. Vasoespasmo abuso de drogas e doença reumatológica. Abdome agudo dor abdominal intensa Dissociação dor abdominal intensa VS exame abdominal inocente. Outros dados perfil de risco. (Ex: idoso cardiopata), diarreia mucossanguinolenta. Complicação sepse, peritonite/ perfuração. QUADRO CLÍNICO Laboratório leucocitose, acidose e lactato. Angiotomografia de escolha, vaso obstruído e alças espessadas. Arteriografia = padrão ouro. Intraoperatório casos já complicados, exploração cirúrgica e alças isquêmicas. DIAGNÓSTICO Trombose / embolia arterial exploração cirúrgica, ressecção das áreas inviáveis, tromboembolectomia = exceção. Trombose venosa mesentérica anticoagulação plena e cirurgia S/N. Vasoespasmo anticoagulação plena, controle glicêmico e cirurgia S/N. CONDUTA Dor abdominal e hemorragia → palidez, taquicardia e hipotensão, aumento do T.E.C, queda da hemoglobina e choque hemorrágico. QUADRO CLÍNICO Gastrointestinais, ginecológicas, vasculares, urológica, hematológica e outras. Principais aneurisma roto, cisto ovariano hemorrágico e gravidez tubária rota. ETIOLOGIAS Clínica dor mesogástrica súbita e intensa, hemorragia e massa abdominal pulsátil. Dx clínica, USG e agioTC. Clínica→ Instável + Dx prévio. USG→ Instável + dúvida. AngioTC→ estável (padrão outro) ANEURISMA ROTO Clínica inespecífica, menor sangramento. Dx USG / transvaginal pélvico (1º exame na suspeita) e achado intraoperatório. CISTO OVARIANO HEMORRÁGICO Dor em abdome inferior hemorragia (taquicardia + hipotensão) + ATRASO MENSTRUAL. Dx clínica, intraoperatório e USG pélvico/TV. GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA Qualquer abdome agudo hemorrágico = CIRURGIA DE URGÊNCIA!! Exploração cirúrgica e correção da fonte do sangramento. TRATAMENTO ABDOME AGUDO ISQUÊMICO → ISQUEMIA MESENTÉRICA ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO Sangramento intra-abdominal Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Estômago Doença ulcerosa péptica é a etiologia + comum Dor abdominal súbita e intensa + Peritonite + sepse, + pneumoperitônio. Fatores de risco: Tabagismo e AINES QUADRO CLÍNICO Exame físico + Rx de abdome = suficiente para indicar cirurgia Achado intraoperatório Não atrasar a conduta realizando exames (tomografia ou endoscopia) DIAGNÓSTICO Compensação clínica inicial CONDUTA Homem de meia idade, tabagismo, AINES e H.pylori. DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA Delgado Cólon Doença ulcerosa péptica Tumor perfurado Corpo estranho Doenças Infecciosas Crohn Apendicite perfurada Diverticulite perfurada Tumor perfurado PNEUMOPERITÔNIO ETIOLOGIA TTO cirúrgico na URGÊNCIA! Laparotomia exploradora Rafia + epiploplastia = omentoplastia (gástrica ou duodenal) Jejum, hidratação, correção de distúrbios eletrolíticos, antibioticoterapia, sonda nasogástrica. Laparotomia exploratória→ Identificação e correção do problema Gastrectomia (exceção) F o n te : c lin ic a lc a s e s .b lo g s p o t. c o m /2 0 0 4 /0 3 /b lo o d y -a s c it e s -a n d -g a s -u n d e r- d ia p h ra g m .h tm l Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Dor abdominal Visceral e progressiva → Dor parietal + Peritonite + Constitucionais Náuseas, febre e hiporexia ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO Quadro típico: Clínico Exames Complementares Quadros atípicos, dúvida diagnóstica, e Dx diferenciais. < 3 apendicite IMPROVÁVEL → alta hospital > 7 apendicite PROVÁVEL → Operar 4,5 e 6 → EXAME DE IMAGEM DIAGNÓSTICO Apendicectomia! Apendicectomia de intervalo apendicite tardia, perfuração bloqueada e abscesso local. → Drena + faz ATB e opera depois (num contexto melhor, fora da urgência). TRATAMENTO DX DIFERENCIAL Sinal Características Blumberg DBD fossa ilíaca direita Rovsing Dor em fossa ilíaca direita ao se palpar a fossa ilíaca esquerda Dunphy Dor em fossa ilíaca direita ao tossir Obturador Dor abdominal à rotação interna da coxa Psoas Dor abdominal à hiperextensão da coxa Dor abdominal inespecífica + Náuseas, vômitos +hiporexia, febre e leucocitose Dor → fossa ilíaca direita Peritonite ao exame físico N ES T A O R D EM SINAIS DE PERITONITE ESCORE DE ALVARADO Escore de ALVARADO Pontos Sintomas Migração da dor 1 Anorexia 1 Náuseas ou vômitos 1 Sinais Defesa no QID 2 Dor à descompressão brusca 1 Febre 1 Laboratório Leucocitose 2 Desvio à esquerda 1 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA dilatação, espessamento, borramento de gordura, líquido LIVRE e fecalito. ULTRASSONOGRAFIA Se (+) confirma Se (-) prosseguir Colecistite aguda Dor abdominal epigástrio/ Hipocôndrio e duração > 6h (diferente da cólica biliar). + Murphy Diverticulite aguda Dor abdominal hipogástrio → (migra) fossa ilíaca esquerda + alteração do hábito intestinal. + Peritonite em FIE Gestação Ectópica Dor abdominal hipogástrio → (migra) fossa ilíaca D/E + atraso menstrual. Peritonite em FI D/E. Pancreatite aguda Dor abdominal Andar superior do abdome, dorso, muita náusea + vômitos! Mimetiza peritonite. Doença Inflamatória Pélvica Aguda Dor abdominal hipogástrio → (migra) fossa ilíaca D/E + corrimento vaginal Peritonite em FI D/E e dor à mobilização do colo uterino. Escore de Alvarado < 3 apendicite IMPROVÁVEL→ alta hospital > 7 apendicite PROVÁVEL → Operar 4,5 e 6 → EXAME DE IMAGEM M ay sa M ism ett i Choque, hemorragia. Estado hemodinâmico FC, PA, perfusão, pulso e perfusão periférica. (hipotenso e FC normal ou bradi = choque neurogênico). Se CHOQUE → Buscar a FONTE de sangramento e PARAR o sangramento → REPOR o volume perdido. Fontes de sangramento → tórax, abdome, pelve e retroperitônio, ossos longos e “Chão”:meio externo (LEMBRAR: só o TCE isolado não entra, somente se sangramento externo). Exames→ FAST, LPD ou TC, toque retal e vaginal (espículas ósseas), SVD e SNG (contraindicação absoluta = SUSPEITA DE FRATURA DE BASE DE CRÂNIO)→ SINAIS = olhos de guaxinim ou sinal de Battle, otorragia/otorreia, nasorragia/nasorreia) . “Todo pacientes vítima de trauma dedos e sondas em todos os orifícios)”. Ventilação e respiração. Inspeção, palpação, percussão e ausculta. DX fatais → pneumotórax hipertensivo, tórax instável c/ contusão, hemotórax maciço e pneumotórax aberto. V. Jugular e posição da traqueia → pneumotórax hipertensivo. Via aérea e coluna cervical (colar). Prioridade SEMPRE! Não confunda, nesse momento, devemos proteger a coluna cervical, não avaliar! C - CIRCULATION B - BREATHING A – AIRWAYS SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO - ABCDE D - DISABILITY Avaliação neurológica → Escala de coma de Glasgow (3-15), melhor resposta verbal, motora e abertura ocular. Pupilas tamanho e reatividade (miose, midríase e anisocoria). Sinaisde lateralização→ déficits motores, parestesias ou plegias. Exposição do doente e prevenção de hipotermia. Despir o paciente e examinar da cabeça aos pés + manta térmica e/ou aquecer a sala). Rotação em MONOBLOCO sempre com proteção da cervical. Radiografias na sala de trauma → Rx tórax AP e pelve. E - EXPOSURE OCULAR 4 ESPONTÂNEA 3 ESTÍMULO VERBAL 2 ESTÍMULO DOLOROSO 1 AUSENTE MOTOR 6 OBEDECE COMANDO 5 LOCALIZA A DOR 4 RETIRADA INESPECÍFICA 3 DECORTICAÇÃO (FLEXÃO) 2 DESCEREBRAÇÃO (EXTENSÃO) 1 AUSENTE VERBAL 5 ORIENTADO 4 CONFUSO 3 PALAVRAS INAPROPRIADAS 2 SONS INCOMPREENSÍVEIS 1 AUSENTE ESCALA DE COMA DE GLASGOW Tratamento Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Choque Hemorrágico Hemorragia Causa + comum de choque no paciente vítima de trauma Paciente NÃO tem acesso periférico Punção intraóssea (crianças, tíbia, úmero proximal e esterno, pode infundir tudo) Dissecção de safena (superior e medial ao maléolo medial) Acesso central. Transfusão→ Choque hemorrágico graus III e IV (protocolo de transfusão maciça). Cogitar no grau II. Reavaliação→ Diurese adulto >0,5ml/kg/h e criança 1ml/kg/h. Reposição Volêmica Classificação de Choque – ATLS 9ª edição Fo n te : A TL S 9ª e 1 0ª e d iç ão . Classificação de Choque – ATLS 10ª edição Hipotensão permissiva PA um pouco abaixo dos limites normais. Nunca deixar no TCE!! Tórax, Abdome, Pelve e retroperitônio, ossos longos e Chão: meio externo. Fonte de Sangramento TCE é o único que não causa choque hemorrágico isolado! TTO droga vasoativa Choque Neurogênico Choque Obstrutivo Hipotensão Bradicardia Extremidades Quentes Pneumotórax hipertensivo Tamponamento cardíaco 2 acessos venosos periféricos Cristaloide aquecido → Infundir 1L direto (depois se precisar fazer +) Hipotensão TaquicardiaExtremidades Frias Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Sempre verificar primeiro a segurança da cena! Prioridades são as mesmas do ATLS A Via aérea. Se queima por fora pode queimar por dentro! Avaliar rouquidão, estridor e nível de consciência. B Complicações respiratórias. C Acesso e reanimação volêmica. D Disfunção neurológica E Exposição. ATLS 1 Choque na queimadura causa ↑ da permeabilidade vascular (evitar administrar coloides nas 1ªs 24h). 2 Risco de infecções de foco pulmonar e cutâneo. 3 Hipercatabolismo resposta metabólica ao trauma. Fisiopatologia 1º Grau Queimadura de sol! Muito superficiais, limitadas à epiderme: eritema, dor moderada e epiderme (sem bolhas). TTO limpeza, analgesia e hidratação oral Classificação Fórmula de Parkland (SCQ – superfície corpórea queimada) 2ml x SCQ x Peso Se queimadura elétrica 4ml devido risco de rabdomiólise! Infundir em 24h→ Ringer lactato 50% em 8h e 50% nas demais 16h. Incluir volume pré- hospitalar. Melhor maneira de avaliar resposta da reposição é a DIURESE. Ideal > 0,5 ml/kg/h (se queimadura elétrica > 1ml/kg/h) se criança > 1 ml/kg/h. Regra dos 9 ou método de Wallace Centro de queimados 2º grau > 10%, 3º grau , queimaduras diferentes (elétrica, química), lesão por inalação, áreas nobres: olhos, ouvidos, face, mãos, pés ou períneo. Grande queimado área grande, local especial, queimadura especial e paciente com comorbidades. Grande Queimado e Transferência Cena água corrente, apagar o fogo, remover roupas, anéis... Queimadura analgesia, SF 0,9% aquecido, limpeza, debridamento, curativo vaselinado e Profilaxia para tétano! X NÃO DAR ATB SISTÊMICO PROFILÁTICO! → resistência bacteriana X Antibiótico tópico SIM para o grande queimado → sulfadiazina de prata (RAM neutropenia) ou mafenide (RAM acidose metabólica). Tratamento INFECÇÃO Pneumonia, ITU, cutânea → sem profilaxia, somente sulfa tópica. IRA desidratação, queimadura elétrica → Rabdomiólise →Mioglobinúria→ necrose tubular aguda. TTO hidratação (fórmula de Parkland) e verificar débito urinário. Complicações Garantir a via aérea precocemente em casos de lesão por inalação → IOT Decidir se necessita de atendimento em Centro Especializado em Tratamento de Queimados (CETQs) e definir grande queimado. Queimaduras de 1º grau NÃO são contabilizadas das fórmulas de SCQ! 2º Grau Presença de Bolhas! Pode ser subdividida: SUPERFICIAL da epiderme até porções superficiais da derme (camada papilar). Muito dolorosas. Bons resultados estéticos. Cicatrização 3 sem. PROFUNDA epiderme e derme profunda (até a camada reticular). A pele fica seca, + pálida e mosqueada. Pior resultado estético com risco de cicatrização hipertrófica. TTO enxertia cirúrgica. 3º Grau Queimadura de espessura total da pele (epiderme, derme e parte do tec celular subcutêneo), pode acometer musculatura e ossos. Aparência de couro nacarado. Endurecidas e indolores. A escarotomia está indicada nas queimaduras circunferências de tronco ou membros. Síndrome compartimental → somente se circunferencial e de 3º grau. → Insuficiência respiratória, compressão mecânica. TTO escarotomia. Não confundir com fasciotomia (hiper-hidratação/edema) Pré-Operatório M ay sa M ism ett i A queimadura de 4º grau (queimadura que ultrapassa todo o tecido cutâneo e subcutâneo e acomete a musculatura e parte óssea) NÃO é consenso entre os autores. Lesões Difusas Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Leve > 13 Moderado 9 – 12 Grave < 8 → IOT Escala de Coma de Glasgow Fo n te : h tt p s: // p t. w ik ip e d ia .o rg /w ik i/ H e m at o m a_ su b d u ra l/ m e d ia /F ile :T ra u m a_ su b d u ra l_ ar ro w .j p g Fo n te : C as e c o u rt e sy o f D r Ia n B ic kl e , R ad io p ae d ia .o rg , rI D : 3 0 0 3 6 C . I ac ca ri n o et a l. B ra in co n tu si o n s: r ad io lo gi ca l an d cl in ic al ev o lu ti o n . N eu ro su rg 2 0 1 4 Hematoma Extradural (epidural) Trauma direto em região temporal c/ fratura óssea e intervalo lúcido Lesão da artéria meníngea média Tríade de Cushing Hipertensão arterial, bradicardia e bradipneia Hipertensão intracraniana grave! Desvio da linha média (> 5mm) e herniação do úncus (anisocoria). PPC = PAM - PIC Piora neurológica Sd de Cushing Risco herniação de uncus TTO Av. neurocirurgia urgente! Hipertensão Intracraniana Lesões Focais Lesões Intracranianas IOT sempre! Manter o cérebro perfundido e oxigenado. PAS > 100 ou 110 mmHg e sat O² > 98%. Cabeceira elevada e centrada (30º- 45º), sedação (propofol, midazolam e opioides – agitação ↑ PIC, acompanhar com “RASS”), manitol, solução salina, anticonvulsivantes (seletiva) e profilaxia de úlcera de estresse. Hiperventilação profilática não dever ser utilizada! TCE Grave Lente biconvexa Hematoma Subdural + Comum Sangue venoso, idosos, etilistas e anticoagulantes. Veias Ponte Lua Crescente Contusões e hematomas intraparenquimatosos + Comum nos lobos frontais e temporais: lesão de golpe e contragolpe. Doentes conscientes geralmente não são cirúrgicos. Contusões cerebrais Concussão Cerebral Lesão de contragolpe + perda temporária da consciência < 6h e amnésia. TC costuma ser normal e não há tratamento específico. Lesão Axional Difusa (LAD) Perda de consciência > 6h associada ao TCE, sem distúrbio metabólico ou lesão expansiva visível na TC que justifique. TC normal ou pontos hemorrágicos (petéquias em corpo caoloso→ contusão de cisalhamento ou “gliding contusions”). Decorrente da aceleração rotacional da cabeça. Desfecho variável. TTO suporte, sem indicação cirúrgica. Morte Encefálica 2 exames clínicos por 2 médicos diferentes. Teste de apneia (1 vez) e 1 exame complementar (angiografia / EEG) FAF – Arma de Fogo (mortalidade 90%) Cavitação Indicações de Laparo instab. Hemod. Peritonite e evisceração. Situações especiais Flanco TC Toraco-ABD Laparoscopia ou toracoscopia Pré-Operatório M ay sa M ism ett i FECHADO 80% das lesões ABD na Emergênia ¾ Colisão Automobilística e Atropelamento EpidemiologiaPrincipais Mecanismos de Lesão ABD no trauma COMPRESSÃO E CISALHAMENTO Avaliação Inicial Trauma abdominal Entra no C História Detalhamento da Cena e Info. Do Resgate Fratura Costela / PelveApresentação Espectro Clínico Estável Assintomático Choque ↓ de NC Lesão Intra-Abdominal Sinais no EF Mecanismo de Trauma → Alto grau de suspeição Quando Suspeitar Fechado Sinal do cinto de segurança Distensão ABD Defesa ABD Descompressão Brusca + Hipotensão Cuidado! Ausência de Sinais NÃO exclui lesões!!! Lesão Distratora, Hipotensão Trauma SNC (↓ NC) RX, USG e TC Inicialmente Estabiliszação Hemodinâmica, Proteção da Coluna, Agitação/ Sedação Exames de Imagem RX Tórax e Pelve (ABD é pouco confiável!) hérnia diafragmática Pneumoperitônio USG indicação Trauma ABD Fechado Instável F.A.S.T. 4 quadrantes pericárdio, janela hepática, J. esplênica e J. pélvica (Bexiga) Objetivo Líquido livre TC Sensibilidade/ especificidade > 95% Indicação Estabilidade Hemodinâmica + Suspeita de Lesão ABD Parâmetro + importante para o MANEJO Status hemodinâmico Estável Instável MaioriaTTO NÃO operatório FAST/LPD + LE FAST Av. Seriada - Pensar Lesão extra-ABD ou estabilizar p/ TC Não operatório Laparotomia Arteriografia TC + Laparotomia Indicações Alta supeita de lesão ABD + hipotensão, peritonite, pneumoperitônio e rotura diafragmática. Lavagem Peritoneal Diagnóstica Não faz mais ? Ainda no ATLS, mas em desuso Indicação = F.A.S.T. Critérios de + Sangue > 10ml aspirado Análise Leuco > 500/mm³, Hemácias > 100.000/mm³ e Conteúdo entérico/vegetal Penetrante FAB – Arma Branca Indicações de Laparo instabilidade hemodinâmica, peritonite, empalamento, evisceração, sangramento SNG/ retal Zonas Anatômicas toraco-abd→ diafragma Ant, costas e flanco → Retroperitônio Anterior Penetrou peritônio? Exploração local sedação/anestesia, técnica estéril e Xexploração digitalX Flanco/ Costas Penetrou peritônio? Retroperitônio? TC triplo contraste Toracoabdominal Desafio Dx diafragma Cuidado pericárdio Laparoscopia ou toracoscopia Manejo - Trajeto Orifício Entrada x Saída Rx 2 incidências projétil TC Lesões associadas RUPTURA TRAUMÁTICA DE AORTA Mec de trauma → desaceleração brusca Quadro clínico assintomático→ Pode ter dor torácica, hipotensão mantida, taquicardia e dispneia. Dx RX de tórax → alargamento de mediastino Exame padrão ouro = TC helicoidal de tórax com contraste TTO Maioria = morte na cena, os que sobrevivem tem uma ruptura parcial. Chegam estáveis hemodinamicamente → ABCDE Cuidado!! Não fazer toracotomia de reanimação! Única indicação = PCR em AESP em pacientes com ferimentos torácicos penetrantes. Pré-Operatório M ay sa M ism ett i PNEUMTÓRAX SIMPLES PNEUMTÓRAX ABERTO HEMOTÓRAX CONTUSÃO PULMONAR X TÓRAX INSTÁVEL PNEUMTÓRAX HIPERTENSIVO TAMPONAMENTO CARDÍACO Quadro clínico MV reduzidos + hipertimpanismo Dx Rx de tórax TTO Drenagem torácica em selo d’água CUIDADO! Se não tratado pode evoluir para hipertensivo. Quando o pneumotórax é volumoso e desvia o mediastino, impedindo o refluxo venoso cardíaco →↓DC Quadro clínico MV reduzidos + hipertimpanismo + hipotensão + turgência jugular Dx é clínico, NUNCA PEDIR RX!! O paciente morre (não dá tempo) TTO 1º Punção torácica (toracocentese de alívio no 2º espaço intercostal, linha hemiclavicular) → Drenagem torácica em selo d’água (4-5º EIC na linha axilar média ou anterior) MUDANÇA na 10ª edição do ATLS a toracocentese de alívio PODE ser feita no mesmo local da drenagem torácica. Quadro clínico MV reduzidos + macicez + jugular colabada Dx Rx de tórax velado TTO Drenagem torácica em selo d’água HEMOTÓRAX MACIÇO >1500 ml/24h OU > 200ml/h nas 1as horas Toracotomia de emergência. CUIDADO→ 1500ml de sangue na drenagem inicial OU saída de 200ml/h por 2- 4h após o trauma. SEMPRE AVALIAR ESTABILIDADE HEMODINÂMICA LESÃO DO PARÊNQUIMA PULMONAR X LESÃO DA CAIXA TORÁCICA Fratura de costela = pensar em contusão pulmonar Quadro clínico Insuficiência respiratória, saturação inadequada e mec. de trauma. Tórax instável = fratura > 2 costelas consecutivas, em 2 ou + lugares. Rx inespecífico TTO analgesia potente (opioide ou bloqueio local) + fisioterapia respiratória intensiva + restrição volêmica. IOT em casos mto graves, quando a analgesia não é eficaz ou mantém dessaturação. Exceção cças podem ter contusão pulmonar SEM fratura de costelas. Trauma penetrante de tórax → FAB ou FAF na zona de Ziedler. Quadro clínico mecanismo de trauma + dor torácica + taquicardia + hipotensão Tríade de Beck = hipotensão + abafamento de bulhas + distensão jugular (no Pnmtx hipertensivo temos MV abolidos!) Exame Dx = FAST com líquido em espaço pericárdico TTO = punção de Marfan Lesão na parede torácica > 2/3 da luz traqueal Quadro clínico MV reduzidos/ abolidos + hipertimpanismo TTO Curativo de 3 pontas seguido de drenagem torácica em selo d’água (nunca drenar pelo mesmo orifício!!) Fo n te s: B la u se n .c o m s ta ff ( 2 0 1 4 ). " M ed ic al g al le ry o f B la u se n M ed ic al 2 0 1 4 ". BÁSICO Aspiração orofarígea com sonda rígida + retirada de corpo estranho. Fornecer oxigênio em alto fluxo (12-15L/min 100% de O2) com máscara não reinalante. Elevação do mento e tração da mandíbula ou cânula orofaríngea – Guedel Pré-Operatório M ay sa M ism ett i INDICAÇÕES→ fraturas maxilofaciais graves, risco de obstrução (hematoma cervical), lesão de traqueia ou laringe, estridor, risco de aspiração (sangramento e vômitos), apneia e inconsciência (TCE grave). Fraturas maxilofaciais graves, impossível intubar ou aspiração ineficaz Cricotiroidostomia → Por punção (tempo limite 30 - 45 min) ou cirúrgica (definitiva com cuff). Sempre fazer a mais fácil. CONTRAINDICAÇÕES CRICO. CIRÚRGICA Crianças <12 anos (algumas literaturas < 8 anos) ou insucesso de intubação no trauma de laringe (tentativa de intubação com alguém experiente). VIA AÉREA + COLAR CERVICAL → PRIORIDADE NO ATENDIMENTO DO PACIENTE TRAUMATIZADO Tubo na traqueia com o cuff insuflado abaixo das cordas vocais, fixado, conectado a alguma forma de ventilação assistida, enriquecida com oxigênio. Intubação (Glasgow < 8) traqueal ou nasotraqueal (contraindicação absoluta = Pt. em apneia ou fratura de base de crânio – sinal do guaxinim ou Battle) e Traqueostomia VIA AÉREA DEFINITIVA BÁSICO OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA Respiração ruidosa, rouquidão e estridor, taquidispneia, uso de musculatura acessória, tiragem intercostal, hipoxemia, cianose, agitação, torpor, trauma maxilofacial extenso e trauma cervical. VIA AÉREA AVANÇADA As sem cuff→Máscara laríngea cricotireoidostomia por punção Cças <12 anos ou trauma de laringe Se não conseguir intubar! MALLAMPATI I II III IV Classe I palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis; Classe II palato mole, fauce, úvula visíveis; Classe III palato mole e base da úvula visíveis; Classe IV palato mole totalmente não visível. Assintomática ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO (clínica, lab e USG) Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Moderado risco qualquer alteração intermediária. TTO Investigar com Colangiografia intraop ou colangioRM pré-op Alto risco bilirrubina > 4 (OU >1,8 + colédoco dilatado no USG) TTO CPRE direto Câncer no resultado anatomopatológico T1A – lâmina própria → acompanhar T1B – muscular→ ampliar cirurgia (Hepatectomia do leito + linfadenectomia hilar) Clínica dor biliar (HCD, alimentos gordurosos e dura < 6h) Dx Clínica + USG (cálculos móveis (hiperecogênico e sombra acústica) + vesícula não espessada e c/ paredes finas). TTO colecistectomia videolaparoscópica eletiva Colecistolitíase sintomática Clínica dor abdominal (HCD, contínua e intensa, dura > 6h), febre, náuseas e vômitos, hiporexia e Sinal de Murphy Dx Clínica + leucocitose + USG (cálculo impactado + vesícula espessada e líquido livre) Confirmação DX → Exame padrão ouro colecintigrafia com DISIDA TTO colecistectomiavideolaparoscópica precoce (tem até 72h) Colecistite Aguda Clínica icterícia, colúria, acolia fecal e dor abdominal inespecífica Suspeitar→ clínica + lab (TGO, TGP, FA, GGT e bilirrubinas) + USG Dx USG, colangioRM, Colangiografia intraop, ecoendoscopia (+ sensível) → cálculo no colédoco TTO CPRE (papilotomia e extração dos cálculos) → cirurgia (retirada da vesícula) Coledocolitíase Clínica Tríade de Charcot (Sd colestática, dor abdominal e febre) + alteração mental e hipotensão → Pêntade de Reynolds Dx Clínico (Charcot ou Reynolds), Lab (leucocitose e colestase) e USG (colecistolitíase→ reforça o Dx se dilatação das vias biliares ou coledocolitíase TTO descompressão de urgência → CPRE!! Colangite Perguntar→ Achado? Sintomático? Tamanho? Cálculo? Sintomáticos dor biliar → Operar (deve ser cálculo) Pólipos de Vesícula Biliar Dx cálculos no USG Indicações de cirurgia pacientes que formam cálculos com frequência (Dças hemolíticas), risco de maglinidade (pólipos, vesícula em porcelana ou cálculos > 3cm). Colecistolitíase assintomática Colecistite Aguda Grave Paciente gravíssimo = sem condições cirúrgicas TTO colecistostomia percutânea → colecistectomia após compensado Colecistite Alitiásica Paciente grave por outra razão →má perfusão da vesícula biliar → infecção → sepse de foco biliar (independente de cálculos). Dx USG ou colecintigrafia com disida TTO colecistectomia percutânea ou colecistostomia se gravíssimo Síndrome de Mirizzi Cálculo grande na vesícula → comprometimento do colédoco (acotovelamento e destruição). Clínica dor biliar + sintomas colestáticos + inflamação crônica Dx Colangiografia intraop ou colangioRM pré-op Pólipos assintomáticos Sem cálculos < 1cm observar > 1cm OPERAR Risco de CA Baixo risco tudo normal (somente os cálculos). TTO colecistectomia simples Assintomáticos Sem cálculos (imagem depende do tamanho) Com cálculos → operar (risco de CA) Sd. Alça aferente B2 Estase alimentar na alça aferente Dor pós prandial e Alívio com vômitos Velocidade Trânsito gastrojejunal Carboidratos Qualquer técnica Gastrectomia parcial Classificações Ulcerorrafia Epiplonplastia Biópsia M ay sa M ism ett i Úlcera gástrica ou duodenal SUPRESSÃO ÁCIDA IBP 4-8 semanas *Bloqueador H2 Tratamento Clínico À ingesta GÁSTRICA 2H após ingesta DUODENAL Epigastralgia em queimação Pior à noite Quadro Clínico Relação com alimentação AINES Fatores de risco Tabagismo Etilismo H. pylori Endoscopia digestiva alta Diagnótico Localização Pesquisa de H. pylori Biópsia Úlcera gástrica CLASSIFICAÇÃO DE BORMANN Lesão polipóide1 Úlcera – bordos elevados2 Úlcera – bordos deprimidos3 Lesão difusa4 Ativa MelHorando Sicatrizando CLASSIFICAÇÃO DE SAKITA A H S Active Healing Scar CLASSIFICAÇÃO DE JOHNSON I Incisura Angularis II Corpo + duodeno III Pré pilórica IV Alta V Múltiplas “ACIDEZ” Normo/hipo Normo/hipo Hipercloridria Hipercloridria Tumor neuroendócrino Gastrina Doença Ulcerosa Péptica Múltipla, Refratária e difícil controle Zoolinger Ellison Erradicar H.PYLORI INTRATABILIDA DE CLÍNICA Recidivante Refratária “Incontrolável” Tratamento Cirúrgico COMPLICAÇÕES Perfuração HDA Estenose Doença ulcerosa péptica perfurada é a etiologia + frequente no abdome agudo perfurativo TTO Cirurgia de emergência Doença ulcerosa péptica sangrante TTO Dupla terapia endoscópica (adrenalina + outro método) + IBP MODALIDADES Ulcerorrafia Vagotomia Antrectomia Gastrectomia OBJETIVO Reduzir acidez +/- Ressecar a úlcera Úlceras duodenais podem ser preservadas URGÊNCIA CIRURGIAS ELETIVAS Gastrectomia (sub) total Antrectomia + Vagotomia Vagotomia + Piloroplastia Antrectomia + Vagotomia Antrectomia Interfere na produção de GASTRINA SD. Pós Gastrectomia Dumping Carências nutricionais Gastrite alcalina Estagnação gástrica Antro retido Sd. Alça aferente Precoce 20 min, cafaleia, taquicardia, náuseas/cólicas e diarreia Tardio 2h, hipoglicemia Resposta hiperinsulínica (Re)fluxo de bile no estômago Sintomas dispépticos Não respondem a IBP B1 ou B2 Déficits Nutricionais pós Gastrectomias Vitaminas do Complexo B (B12), Ferro e Cálcio Quando suspeitar? “A pior DUP” + DIARREIA Dx EDA (vê a úlcera) e TC (Tumor) Lab Gastrina e teste da Secretina TTO Ressecável Operar Irressecável Octreotide Maior acidez Gastrina Parietais Desequilíbrio ácido x Proteção Menor proteção Muco Prostaglandinas Turnover celular Controle fatores de risco Tabagismo Etilismo e AINES Normo/hipo Claritromicina Amoxicili Omeprazol “CAÔ” Claritromicina Metronidazol Omeprazol “C’Mom” 14 dias Úlceras gástricas devem ser biopsiadas devido Dx diferencial de CA CAUSAS Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Endoscopia → esofágicas (ligadura elástica), fundo gástrico (escleroterapia com cianoacrilato). VARIZES Acima do TREITZ CLÍNICA Compensação clínica Reanimação volêmica, suporte avançado, omeprazol, laboratório ou transfusão. TRATAMENTO INICIAL ENDOSCOPIA → 24h, paciente estável, terapia específica. DIAGNÓSTICO X TRATAMENTO GÁSTRICA OU DUODENAL. DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA Hemorragia Queda da hemoglobina, palidez, taquicardia e hipotensão. Hematêmese, melena e enterorragia. Exteriorização CLASSIFICAÇÃO DE FORREST Sangramento FOREST 1. Ativo 1a. Arterial Alto Risco Dupla Terapia1b. Babação 2. Recente 2a. Vaso 2b. Coágulo Moderado ?? 2c. Hematina Baixo Risco Terapia Endoscópica3. Ausente 3. Base Clara Varizes esofágicas Hepatopatia Úlcera péptica AINES Mallory Weiss (muitos vômitos, lacera o esôfago e sangra) Vômitos repetidos Fístula aortoduodenal Aneurisma HDA varicosa refratária à terapia endoscópica e clínica → TIPS (Shunt portossistêmico intra- hepático via transjugular), se não funcionar → SHUNTS portossistêmicos cirúrgicos. Medicamentos→ Terlipressina, Outros: norfloxacino (evitar peritonite bacteriana espontânea) e depois de 48h – 5 dias beta bloqueador (evitar ressangramento). ENDOSCOPIA → FORREST (? Lava o coágulo, reestratifica/ Baixo risco só observa) – estratificação. TTO endoscópico TTO clínico omeprazol, cessar fator de risco e erradicar H. pylori. Dupla terapia endoscópica (Adrenalina + outro método). 2ª REFRATARIEDADE (2 tentativas endoscópicas, mas mantém sagrando) Quando operar a HDA péptica? Instabilidade clínica/ hemodinâmica Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Delgado, cólon e ânus (diagnóstico diferencial) ABAIXO DO TREITZ Exteriorização enterorragia, hematoquezia Repercussão hemorrágica QUADRO CLÍNICO COMPENSAÇÃO (hidratação hemotransfusão corrigir coagulopatia...) ABORDAGEM INICIAL Exame específico, principais causas, terapia. Realizar depois de afastar HDA maciça, 24h após preparo e estável. COLONOSCOPIA Principal causa HDB → principalmente os divertículos do lado direito dos cólons Dx Divertículos + sangramento Doença Diverticular Segunda causa → Idoso e CECO Dx colonoscopia. Angiodisplasia HDB → 1ª apresentação → Lado direito Dx toque retal, colonoscopia + TC (estadiamento) Tumores Colorretais HDA? Cólon? Delgado? Repetir EDA e colono ORIGEM OBSCURA Cólon Doença Diverticular Angiodisplasia Ceco Tumores Delgado Angiodisplasia Tumores Meckel Outras DII Isquemia Orificiais C R O H N CAUSAS D IV ER T ÍC U LO P Ó LI P O T U M O R INVESTIGAÇÃO Angio TC e cintilografia (avaliar se extravasa), são não terapêuticos. TERAPÊUTICOS arteriografia e enteroscopia. Endoscopia digestiva alta (afastar HDA grave). EXAME PROCTOLÓGICO TTO conservador ou cirúrgico (ressecção eletiva ou de urgência). TTO conservador, colonoscopia terapêutica ou cirurgia de urgência. Começa com um não terapêutico e se necessário tenta um terapêutico (+ invasivo). TTO Expectante, terapia colonoscópica e cirurgia de urgência. Fo n te : A u to r. Urgências no Geral I Infância Conduto peritônio vaginal Indireta Anel IIguinal interno dilatadoposterior preservada Adulto jovem III A Direta B Indireta C Femoral IV A Direta B Indireta C Femoral D Mista Hérnias inguinais Hernioplastia inguinal técnica livre de tensão, uso de tela → Lichtenstein Exceção Observar a hérnia inguinal → Homens idosos com hérnias pequenas e assintomáticas + acesso fácil ao sistema de saúde. Videocirurgia hérnias bilaterais ou recidivadas → Técnicas TAPP / TEP Urgências inguinotomia→ Conteúdo viável? Se possível preservar, se não ressecar → Próximo passo Lichtenstein. Exceção = laparotomia (casos catastróficos) Pré-Operatório M ay sa M ism ett i + Frequente → Inguinal, Indireta e Direta Geral ♂ Umbilical ♂ -♀ Femoral > ♀ Abaulamento, protrusão, força/valsalva e nodulação redutível Clínica Assintomáticas, dor, desconforto e peso. INCISIONAL FEMORAL UMBILICAL EPIGÁSTRICA SPIEGEL INGUINAL LOMBARES Mesmo princípio da hérnia inguinal Encarceramento x Estrangulamento Exploração local, avaliar o conteúdo e realizar hernioplastia. Explorar a cavidade→ somente se comprometida, contaminação fecal Diretas→ TRÍGONO DE HESSELBACH, fáscia transversalis→medial – vv. Epig. Inferiores Hesselbach→ Limites = B. Lateral do m Reto do abdome – Lig. Inguinal – Vv. Epigástricos inferiores Indiretas Lateral – vv. epig. Inferiores, anel inguinal interno→ dilatação do anel + fraqueza da parede posterior / persistência do conduto peritônio vaginal Urgência Encarceramento→ não redutível Estrangulamento→ não redutível + isquemia suspeitar em uma hérnia encarcerada, quando: dor intensa + sinais flogísticos + piora laboratorial DEMAIS HÉRNIAS Hernioplastia + tela Hérnias em geral Classificação de NYHUS Indireta Anel inguinal interno normal Infância Conduto peritônio vaginal Indireta Anel inguinal interno dilatado posterior preservada Adulto jovem Defeito da parede posterior A Direta B Indireta C Femoral Recidiva A Direta B Indireta C Femoral D Mista Epidemiologia Tratamento Hérnia incisional Abaulamento + cicatriz cirúrgica Fatores de risco obesidade, peso/ valsalva, esforço miccional/ evacuatório, tosse, desnutrição (cicatrização) e infecção SC. TTO controlar fatores de risco + hernioplastia incisional→ tela na posição pré-aponeurótica (Onlay) Pré-Operatório M ay sa M ism ett i 2º tipo + comum de abdome agudo Íleo adinâmico Obstrução mecânica bridas, tumor, hérnia, volvo íleo biliar, outras. ETIOLOGIA Pontos de obstrução→ alta ou baixa, referência é a válvula ileocecal. Cuidado! Para hemorragia digestiva a referência é o ângulo de Treitz. Quanto à apresentação clínica → simples ou complicada → isquemia, peritonite e iminência de ruptura. Quanto a causa → funcional (íleo adinâmico) ou mecânica → brida, tumor, hérnia e volvo. Funcionamento da válvula íleocecal→ incompetente ou competente (é pior, porque a alça fechada – 2 pontos de obstrução). CLASSIFICAÇÃO Dor em cólica, períodos de melhora, náuseas e vômitos, parada de gases e fezes. ALTA primeiro vômitos e alcalose metabólica (eliminação de ácido clorídrico). BAIXA primeiro parada de gases e fezes, vômitos fecalóides. QUADRO CLÍNICO Distensão abdominal, ruídos hidroaéreos (aumentados – metálico/”em luta” ou ausentes) e hipertimpanismo. EXAME FÍSICO Rx de tórax PA, Rx de abdome em pé e Rx de abdome deitado. Gasometria, eletrólitos, hemograma/ Leucograma. Em situações + complicadas tomografia com contraste. Padrões de imagem do RX → nível hidroaéreo, empilhamento de moedas (válvulas coniventes). Haustrações e edema de parede de alça. EXAMES COMPLEMENTARES Clínico + Imagem Identificar a causa de base e definição de conduta. DIAGNÓSTICO CAUSA SNG Tratar causa de base SNG/ Suporte MECÂNICA BRIDA Identificar origem Clínico Cirúrgico Cirúrgico Hérnia/ Tumor/ Volvo Não Complicada Complicada/ Refratária FUNCIONAL Haustrações Edema de parede de alça Nível Hidroaéreo Empilhamento de moedas Válvulas coniventes Tratamento Fo n te: Jackso n , Th o m p so n . COMPENSAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO Jejum, hidratação, controle de sintomas, suporte avançado de vida. MANEJO INICIAL Microcálculos → alteração de canaliculares ALCÓOLICA IDIOPÁTICA OUTRAS Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Dor abdominal (comumente epigástrica, em faixa com irradiação para dorso) + náuseas e vômitos, + queda do estado geral, SIRS → Disfunções orgânicas. QUADRO CLÍNICO ETIOLOGIAS GRAVIDADE Pancreatite leve Bom estado geral, sem peritonite e com Cr e Ht normais. Moderada Disfunção orgânica (alt. Ht, Cr e PCR aumentados e/ou complicações locais no exame de imagem). COMPLICAÇÕES LOCAISSUPORTE Balanço hídrico e terapia nutricional (+ tardiamente) MANEJO Cenários 3 dias sem melhora, piora após 7 dias, piora após 10-14 dias e eventos tardios. COLEÇÃO E NECROSE Suspeitar 3 dias sem melhora, piora após 7 dias. Dx tomografia. TTO conservador a princípio, suporte e vigiar infecção. INFECÇÃO DE NECROSE PANCREÁTICA Piora após 10-14 dias Dx TC Bolhas (metabolismo anaeróbio), se ainda suspeita → PAF + cultura. TTO conservador, antibiótico MEROPENEM e suporte. Se não evoluir bem → Drenagem endoscópica transgástrica ou percutânea (a depender da janela de acesso). Abordagem cirúrgica em último caso. Quando solicitar TOMOGRAFIA no paciente com pancreatite aguda? 1. Dúvida diagnóstica 2. Não melhora em 72h 3. Piora após 7 a 14 dias 2 de 3 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO Enzimas > 3x (amilase, lipase) Dor abdominal Tomografia alterada (realizada quando dúvida diagnóstica) LEVE sem disfunções orgânicas MODERADA 1 disfunção orgânica < 48h (complicações locais) GRAVE 1 disfunção orgânica > 48h (2 ou + disfunções) SIRS – Disfunções USG História de grande ingesta alcóolica Exclusão NÃO DAR antibiótico profilático Coleções Necrose BILIAR Infecção Eco-Eda com visão lateral Padrão ouro Apresentam maior risco de CA colorretal (colono 2/2 anos) e de outros órgãos (pâncreas – USG anual ou 2/2, mama, ovário e útero – mamografia periódica/ USG gineco anual a partir de 21 anos, estômago e delgado – EDA 2/2) Conduta Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Baixo risco sem displasia, adenoma/serrilhado < 10mm, 1-2 adenomas → colono em 5 anosHiperplásico→ colono em 10 anos Hamartomatosos→ depende da síndrome. Peutz-Jeghers→ colono a cada 2anos Adenomatosos e serrilhados→ risco de malignização Outros achados Hiperpigmentação da retina, Tu desmoides, pólipos gástricos e adenomas periampulares (+ chance malignização→ EDA a cada 1-3 anos). PÓLIPOS HEREDITÁRIOS (1% dos casos de CA colorretal) Definição crescimento anormal da mucosa do TGI. Pedunculados ou sésseis. Esporádicos ou hereditários 50%, pólipo não neoplásico + comum, pequenos, sem displasia. BENIGNO. Não necessita TTO. Hiperplásicos Incidência relacionada com a idade, neoplásico + comum, assintomáticos. PRÉ MALIGNO → adenocarcinoma. Classificação: tubular, viloso (+ comum) e tubuloviloso (+ chance de CA). Adenomatosos Serrilhados Mistos (tecido hiperplásico e adenomatoso) RISCO DE MALIGNIZAÇÃO Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) Pólipo no cólon = remoção + envio p/ patologia Hamartomatoso (pólipos “juvenis”) Pesquisa laboratorial para mutação no gene APC (no paciente) Mutação (-) Pólipos Harmatomatosos avermelhados, vascularizados (sangramento) e grandes (intussuscepção)) + Manchas melanocíticas Síndrome de Peutz-Jeghers Colonoscopi a de rastreio para todos os familiares > 10 – 12 anos, atpe os 35 anos Mutação (+) Pesquisa laboratorial para mutação no gene APC em todos os familiares de 1º grau Mutação (-) Mutação (+) Não há necessidade de seguimento Colonoscopia de rastreio para todos os familiares > 10 – 12 anos, atpe os 35 anos Tu SNC (meduloblastoma e glioblastoma) Alto risco > 3 adenomas, adenomas grandes (> 10mm), adenoma viloso ou pólipo serrilhado → colono em 3 anos VARIANTES osteoma (DENTES), Tu de partes moles (lipoma, fibroma, principalmente desmoide)Sd de Gardner SdTurcot Autossômica dominante, milhares de pólipos adenomatosos, gene APC → evolução p/ CA inevitável Dx colonoscopia > 100 pólipos TTO protocolectomia total com bolsa ileal (qualidade de vida) + avaliação genética (pesquisa de mutação APC). Pré-Operatório JEJUM Sólidos/líquidos com resíduo 6-8h Líquidos s/ resíduo (chá/ água) 2H AJUSTE MEDICAMENTOSO B-bloqueador manter/ introduzir em coronariopatas (cardioprotetora) Estatinas e anti-hipertensivos manter em todos Antidiabéticos orais interromper e usar insulina de resgate Corticóide sistêmico manter no pré-op. Durante a CX + 48h de pós-op. Dose extra! Insulina reduzir a dose (usar 2/3 da dose) AAS manter ou suspender 7 dias Clopidogrel suspender 5 dias AAS + clopidogrel Sempre suspende! M ay sa M ism ett i TERAPIA NUTRICIONAL AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL Perda ponderal: 10% em 6 meses / 5% em 1 mês Albumina <3,5 Reabilitação nutricional em 7 dias ASA 1 Pt normal/ saudável 2 Portador de dça sistêmica leve 3 Portador de dça sistêmica grave 4 Portador de dça sistêmica grave limitante e incapacitante 5 Moribundo 6 Morte encefálica EMERGÊNCIA = *E Exame: Clínica /esforços / dispnéia * ASA 1 < 40 anos + Cirurgia de pequeno ou de médio porte = SEM EXAMES * ASA 2 >40 anos = lab, ECG e RX de tórax Ecocardiograma alteração clínica (ausculta), dispnéia , ECG alterado TRANSFUNDIR HB < 7 / HB <9 SE CORONARIOPATA RISCO CV METS (≥4) Tolerância Metabólica Subir 1-2 lances de escada Correr – curto Trabalho braçal Esporte Atividade sexual Se conseguir ele tolera 4 METS ALTO RISCO CV Teste de estresse e teste de esforço Se alterado = CATE CIR Publi Cirurgia ABDOME AGUDO VASCULAR E HEMORRÁGICO ABDOME PERFURATIVO Apendicite aguda ATLS - Atendimento inicial ao politraumatizado ATLS - Choque ATLS - QUEIMADOS ATLS - TCE ATLS - Trauma Abdominal ATLS - TRAUMA TORÁCICO ATLS - VIA AÉREA Colelitiase doença ulcerosa péptica Hemorragia Digestiva Alta HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA HÉRNIAS OBSTRUÇÃO INTESTINAL Pancreatite PÓLIPOS INTESTINAIS E POLIPOSES pre-operatorio_resumo
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